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MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

Promotoria de Justiça de Guarapari


EXTRAJUDICIAIS >> Procedimento Administrativo de
acompanhamento de Políticas Públicas
MPES - Nº 2022.0025.3298-86

!20220025329886!

Data de Autuação: quarta-feira, 19 de abril de 2023


Cargo: 2º Promotor de Justiça Cível
Representante(s): Representação de Ofício
Representados(s): A apurar
Terceiro(s): Indefinido
Descrição: Empreendimento no Morro da Guaibura

Certifico que procedi a devida autuação do presente


procedimento. Eu, Stefânya Pires Lima, secretário-escrevente,
assino.

Guarapari, quinta-feira, 13 de julho de 2023

Stefânya Pires Lima

Volume 1
17/11/2022 13:55 Audiência pública discute licença para empreendimento no Morro da Guaibura - Século Diário

Quinta, 17 Novembro 2022 Contato Anuncie

Audiência pública discute licença para empreendimento no


Morro da Guaibura
Integrante da Enseada Azul, praia abriga comunidade pesqueira que protege fauna, flora e um
pequeno manguezal

FERNANDA COUZEMENCO
16/11/2022 19:21 | Atualizado 16/11/2022 19:56
  

A proteção dos ambientes naturais e da comunidade pesqueira que vive no Pontal da Guaibura, diante de um empreendimento
imobiliário de 76 unidades, será discutida na audiência pública que a Prefeitura de Guarapari realiza no próximo dia 25, às 18h.

O comunicado oficial sobre o evento, emitido pela Secretaria Municipal de Análise e Aprovação de Projetos de Guarapari, parece
dar o fato como consumado, ao convidar a população para debater o Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) referente ao pedido
de licenciamento do Condomínio Residencial Guaibura, "a ser implantado' em um terreno na Rua Lúcio Rocha de Almeida,
Guaibura, Nova Guarapari, através do processo administrativo nº 25.269/2022".

A fala dos moradores e amigos do lugar ouvidos por Século Diário, por outro lado, tem tom bem diferente. "Já conseguimos
embargar uma vez, tendo em vista que a legislação contemplava o Pontal de Guaibura como APP [Área de Preservação
Permanente]. Com o passar dos anos, não entendemos por que a legislação regrediu, a ponto de estarem confiantes de que vão
construir um empreendimento daquele tamanho lá", relata a jovem artesã Thaís de Almeida Santos, moradora da Guaiuba.

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Flavio de Almeida Santos

Da história do lugar, que se conhece de seus antepassados, a ocupação do local teve início da década de 1930, por pescadores
artesanais, que mantiveram sua cultura de convivência com a natureza e de uso comunitário e não intensivo do ambiente. 
"Naquele morro havia uma roça comunitária. Era de onde a gente tirava o nosso sustento. Também sempre teve os poços, onde
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17/11/2022 13:55 Audiência pública discute licença para empreendimento no Morro da Guaibura - Século Diário

até lavava a roupa. É o Poço da Piquira", conta.

As espécies que vivem no pequeno hábitat, que ganha volume significativo nas temporadas de chuvas, tão conhecidas dos
moradores, no entanto, não constam nos levantamentos oficiais feitos sobre a biodiversidade local. "É onde ficam as
pererequinhas e rãs, mas elas não foram listadas pelo Iphan [Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional]. Também
não fala do manguezal, do pica-pau (...) A gente nunca habitou lá por isso", explica, com naturalidade.

Os mais velhos, recita, sempre dizem: "Quer subir no morro, suba, mas não suje, não mate os animais, não desmate". O
desmatamento e explosão de rochas são previstos para levar a cabo as 76 residências, caso o empreendimento seja licenciado. "A
gente pode perder espécies de plantas e bichos que podem não existir em outro lugar", alerta.

O manguezal, descreve a artesã, se formou a partir da água dos poços da Piquira que se encontram com o mar, após percorrerem
a extensão de pedra do Morro da Guaibura. "Mesmo na ausência da chuva, o poço consegue manter umidade propícia para os
goiamuns e para alimentar os pássaros", testemunha, citando espécies como maçaricos, pirupiru, garça branca e pato-do-mar
(pato preto).

Primo de Thaís e antigo morador da Guaibura, o jornalista Flavio de Almeida Santos destaca trechos do EIV para salientar o
impacto demográfico do projeto imobiliário. O pedido de licença feito à prefeitura, diz, é para a construção de um conjunto de 76
residências, distribuídas em seis torres com dois a três pavimentos cada, o que envolve cerca de 530 pessoas, entre proprietários
e trabalhadores, o que mais que triplicaria a população atual, estimada hoje em 150 moradores fixos. "Está explícito no
documento [EIV] que haverá supressão de vegetação e, caso seja necessário, a explosão de rochas", acrescenta.

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Patrimônio natural tombado

A Associação de Moradores da Enseada Azul (Ameazul) – a Guaibura integra a Enseada do Suá junto com Piracanga e Bacutia –
tem uma reunião já agendada no próximo sábado (19) para discutir o assunto e construir como a entidade irá se posicionar
durante a audiência do dia 25. "Estamos analisando a documentação e vamos nos reunir com a comunidade e tomar as medidas",
conta o presidente da Ameazul, Sérvulo Clermont.

O objetivo, afirma, é "resolver os equívocos" que resultaram, por exemplo, na mudança da classificação da região no Plano
Diretor Municipal (PDM). Em 2007, tratava-se de uma Zona Especial, ou seja, com restrições de ocupação em decorrência da
proteção ambiental. Em 2016, passou a ser "Zona de Uso Turístico, que permite construções de residências multifamiliares até
dois pavimentos", cita Sérvulo.

Outro equívoco foi a retirada do Conselho Estadual de Cultura (CEC) da lista de órgãos que obrigatoriamente devem ser
consultados em licenciamentos ambientais de empreendimentos que queiram se instalar em áreas prioritárias de conservação
dentro da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, como é o caso do morro da Guaibura. "A gente está acompanhando com tristeza
o que acontece nas Três Praias com o Alphaville", contextualiza.

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Flavio de Almeida Santos

APP

A defesa feita pelos moradores e amigos da Guaibura tem respaldo no parecer técnico emitido pelo Instituto Estadual de Meio
Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) em 2007, que afirmou: "o Pontal da Guaibura possui alto valor paisagístico, bem como
importantíssimo para a reprodução de aves migratórias (constituindo-se em uma Área de Preservação Permanente – APP),
sendo incompatível a utilização desta área para fins residenciais e comerciais".

O parecer segue afirmando que, "devido à sua relevância local, sugerimos encaminhamento deste à Prefeitura Municipal de
Guarapari para que a mesma faça proposição e execução de medidas que garantam uma maior proteção desta APP, sendo estas
inclusive estabelecidas no seu Plano Diretor Municipal". Medidas, sublinham, que "devem ser comunicadas e elaboradas junto à
Gerência Regional do Patrimônio da União (GRPU), por se tratar, parcialmente, de área da União".

Devastação ambiental do Alphaville continua, denunciam moradores


Obras nas Três Praias seguem sem anuência do CEC e empreendedor não pediu perícia sobre incêndio,
suspeito de ser criminoso

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TÓPICOS:
Meio Ambiente / Guarapari / Enseada Azul / Guaibura / Patrimônio Natural / Especulação Imobiliária

Casagrande participa de painel com Barragem do Rio Bonito em nível de Câmara de Santa Maria convida
equipe ambiental de transição do alerta, mostram agricultores em Santa presidente da Agerh para tratar de
governo Lula Maria barragem

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Após ocupação da ferrovia, Imetame Indígenas e quilombolas capixabas 'Espírito Santo precisa de uma Secretaria
retoma estudo pendente em defendem ‘energia limpa e dialogada Estadual da Agricultura Familiar'
licenciamento com os povos’

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Quinta, 17 Novembro 2022

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17/11/2022 às 13:56:37.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/ informando o


identificador 1H6AYS3F.

Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/1H6AYS3F


Ministério Público do Estado do Espírito Santo
Promotoria de Justiça de Guarapari
2º Promotor de Justiça Cível

GAMPES: 2022.0025.3298-86
DESPACHO

CONSIDERANDO notícia de audiência pública que discutirá licença para empreendimento no Morro da
Guaibura, integrante da Enseada Azul, nesta cidade (https://www.seculodiario.com.br/meio-
ambiente/audiencia-publica-discute-licenca-para-empreendimento-no-morro-da-guaibura);

AUTUE-SE como Notícia de Fato, nos termos do arts. 1º e 2º, da Resolução 006/2014, do e. Colégio de
Procuradores de Justiça do Ministério Público do Estado do Espírito Santo, com cuidados de praxe.

OFICIE-SE à Municipalidade, encaminhando-se cópia da reportagem id. 03686147, para que preste

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/B639K47J


informações acerca do empreendimento, devendo encaminhar planta baixa indicando a quantidade de
unidades, área ocupada, posicionamento em relação aos marcos naturais, etc. Informe, ainda, se houve
avaliação das repercussões e impactos paisagísticas do empreendimento e eventuais medidas adotadas
para mitigação do impacto. Solicite-se também que informe o tipo de vegetação do local, fauna, a fauna
de migração transeunte bem como esclareça se não se trata de Área de Preservação Permanente. Tudo no
prazo de 05 (cinco) dias.

Guarapari/ES, 17 de novembro de 2022.

OTÁVIO GUIMARÃES DE FREITAS GAZIR


PROMOTOR DE JUSTIÇA

Documento assinado eletronicamente por OTAVIO GUIMARAES DE FREITAS


GAZIR, em 17/11/2022 às 13:57:05.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/


informando o identificador B639K47J.
Ministério Público do Estado do Espírito Santo
Promotoria de Justiça de Guarapari
Cartório

OF/CART/2ª PCGU/Nº 3687500/2022

Referência: NF 2022.0025.3298-86

A Sua Excelência o Prefeito Municipal de Guarapari,


Senhor Edson Figueiredo Magalhães
E-mail: gabinete@guarapari.es.gov.br

Exmo. Sr. Prefeito,

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/Q9K9Q06O


CONSIDERANDO a instauração do procedimento em epígrafe, oriundo a partir da notícia de audiência
pública que discutirá licença para empreendimento no Morro da Guaibura, integrante da Enseada Azul,
nesta cidade (https://www.seculodiario.com.br/meio-ambiente/audiencia-publica-discute-licenca-para-
empreendimento-no-morro-da-guaibura);

ENCAMINHO cópia da reportagem id. 03686147, para que V. Exª preste informações, prazo de 05
(cinco) dias. acerca do empreendimento, devendo encaminhar planta baixa indicando a quantidade de
unidades, área ocupada, posicionamento em relação aos marcos naturais, etc. Informe, ainda, se houve
avaliação das repercussões e impactos paisagísticas do empreendimento e eventuais medidas adotadas
para mitigação do impacto.

SOLCIITO, também em igual prazo, que informe o tipo de vegetação do local, fauna, a fauna de
migração transeunte bem como esclareça se não se trata de Área de Preservação Permanente.

Sem mais para o momento, elevo protestos de estima e consideração.

Atenciosamente,

OTÁVIO GUIMARÃES DE FREITAS GAZIR


PROMOTOR DE JUSTIÇA
<Guarapari, datado e assinado digitalmente>
Documento assinado eletronicamente por OTAVIO GUIMARAES DE FREITAS
GAZIR, em 17/11/2022 às 15:31:40.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/
informando o identificador Q9K9Q06O.

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/Q9K9Q06O


Angela Cristina Barbosa Izidoro

De: Cartório da Promotoria de Guarapari


Enviado em: quinta-feira, 17 de novembro de 2022 15:51
Para: gabinete@guarapari.es.gov.br; Procuradoria Guarapari
Assunto: OF/CART/2ª PCGU/Nº 3687500/2022 Referência: NF 2022.0025.3298-86
Anexos: anexo3686147.pdf; 3687500.pdf

Prioridade: Alta

A Sua Excelência o Prefeito Municipal de Guarapari,


Senhor Edson Figueiredo Magalhães

De ordem do (a) Exmo (a). Promotor (a) de Justiça da 2ªPCGU, encaminho o expediente em epígrafe, para
conhecimento.

Oportunamente, informo que o e-mail do CARTÓRIO se destina ao encaminhamento EXCLUSIVO de


respostas a ofícios expedidos/autos em trâmite, devendo qualquer nova demanda ser encaminhada ao e-
mail <guarapari@mpes.mp.br>.

Solicitamos, por gentileza, que sejam observadas as regras de protocolização de mídias digitais do
Ministério Público do Estado do Espírito Santo, quais sejam:

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/NJQZ0K7V


1. ser gravado no formato PDF;
2. permitir a realização de pesquisas em seu conteúdo textual;
3. conteúdo textual preferencialmente nas cores preto e branco;
4. possuir resolução máxima de 200 dpi (dots per inch);
5. possuir tamanho máximo de 30MB por arquivo;
6. arquivos de áudio e vídeo devem ter tamanho máximo de 10MB;
7. Documentos via nuvem/OneDrive liberados para acesso.

Imprescindível a confirmação de recebimento deste.

Atenciosamente,

Angela Cristina Barbosa Izidoro


Auxiliar Operacional

1
Angela Cristina Barbosa Izidoro

De: Mail Delivery System <MAILER-DAEMON@email-pmg.guarapari.es.gov.br>


Para: gabinete@guarapari.es.gov.br
Enviado em: quinta-feira, 17 de novembro de 2022 15:49
Assunto: Expandido: OF/CART/2ª PCGU/Nº 3687500/2022 Referência: NF
2022.0025.3298-86

This is the mail system at host email-pmg.guarapari.es.gov.br.

Your message was successfully delivered to the destination(s)


listed below. If the message was delivered to mailbox you will
receive no further notifications. Otherwise you may still receive
notifications of mail delivery errors from other systems.

The mail system

<gabinete@guarapari.es.gov.br>: alias expanded

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/NJQZ0K7V

2
Angela Cristina Barbosa Izidoro

De: Microsoft Outlook


Para: Procuradoria Guarapari
Enviado em: quinta-feira, 17 de novembro de 2022 15:51
Assunto: Retransmitidas: OF/CART/2ª PCGU/Nº 3687500/2022 Referência: NF
2022.0025.3298-86

A entrega para estes destinatários ou grupos foi concluída, mas o servidor de destino não
enviou uma notificação de entrega:

Procuradoria Guarapari (pgm.guarapari.es@gmail.com)

Assunto: OF/CART/2ª PCGU/Nº 3687500/2022 Referência: NF 2022.0025.3298-86

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3
Documento assinado eletronicamente por ANGELA CRISTINA BARBOSA IZIDORO, em
17/11/2022 às 15:53:11.

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identificador NJQZ0K7V.

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Documento autenticado eletronicamente por PATRICK PEREIRA SCHEIDEGGER DE ALMEIDA,
em 17/11/2022 às 16:00:25.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/ informando o


identificador IN8FP2HE.

Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/8UESPVCX


https://validador.mpes.mp.br/IN8FP2HE
Ministério Público do Estado do Espírito Santo
Promotoria de Justiça de Guarapari
Secretaria

GAMPES: 2022.0025.3843-43
Certidão de Informação

Certifico para os devidos fins que pesquisando por assunto "PEDIDO DE PROVIDÊNCIA EM CARÁTER DE URGÊNCIA
EM RELAÇÃO AO PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 25.269/2022" não foram encontrados os autos extrajudiciais no
sistema GAMPES e que estão/estiveram em trâmite nesta Promotoria de Justiça de Guarapari.

Certifico que referida pesquisa foi realizada hoje, 17/11/2022, às 16:01h. com por assunto Pedido de Providência
em Caráter de Urgência em Relação ao Processo Administrativo nº 25.269/2022 no campo "Ementa".

Documento autenticado eletronicamente por PATRICK PEREIRA SCHEIDEGGER


DE ALMEIDA, em 17/11/2022 às 16:02:03.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/


informando o identificador IQYT7RB9.

Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/8UESPVCX


https://validador.mpes.mp.br/IQYT7RB9
Ministério Público do Estado do Espírito Santo
Promotoria de Justiça de Guarapari
2º Promotor de Justiça Cível

GAMPES: 2022.0025.3843-43
DESPACHO

Considerando que os fatos tratados neste Procedimento de Gestão Administrativa são os mesmos da
Notícia de Fato nº 2022.0025.3298-86, anexe-se o presente na referida Notícia de Fato.

Documento assinado eletronicamente por OTAVIO GUIMARAES DE FREITAS


GAZIR, em 17/11/2022 às 16:58:44.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/


informando o identificador H9QF0BXY.

assinado eletronicamente.
Documento autenticado Para
eletronicamente. verificar
verificar
Para acesse
a assinatura
a assinatura https://validador.mpes.mp.br/8UESPVCX
https://validador.mpes.mp.br/H9QF0BXY
acesse
Documento autenticado eletronicamente por LORENA CARLA MACEDO DA SILVA, em
17/11/2022 às 17:19:48.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/ informando o


identificador 8UESPVCX.

Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/8UESPVCX


Ministério Público do Estado do Espírito Santo
Promotoria de Justiça de Guarapari
Cartório

GAMPES: 2022.0025.3298-86
CERTIDÃO

Certifico, a anexação dos autos do PGA 2022.0025.3843-43 em atenção a despacho exarado naqueles autos.

Guarapari, 17 de novembro de 2022.

Respeitosamente,

Lorena Macedo
Agente de Apoio Administrativo
Matrícula 0436

Documento assinado eletronicamente por LORENA CARLA MACEDO DA SILVA, em

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/H8N96EZP


17/11/2022 às 17:22:41.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/


informando o identificador H8N96EZP.
Ministério Público do Estado do Espírito Santo
Promotoria de Justiça de Guarapari
Cartório

GAMPES: 2022.0025.3298-86

CERTIDÃO

Certifico o transcurso do prazo para resposta ao ofício Id 3687500, sem que houvesse qualquer
manifestação por parte do destinatário (Prefeitura), razão pela qual faço os autos conclusos ao gabinete.

Guarapari, 25 de novembro de 2022.

Respeitosamente,

Lorena Macedo

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/012RUAGP


Agente de Apoio Administrativo
Matrícula 0436

Documento assinado eletronicamente por LORENA CARLA MACEDO DA SILVA, em


25/11/2022 às 13:40:37.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/


informando o identificador 012RUAGP.
Ministério Público do Estado do Espírito Santo
Promotoria de Justiça de Guarapari
2º Promotor de Justiça Cível

GAMPES: 2022.0025.3298-86
DESPACHO

Face ausência de resposta, reitere-se os termos do ofício anteriormente enviado e não respondido no
prazo de 72 (setenta e duas) horas, e assim sucessivamente caso não haja resposta no prazo de 48
(quarenta e oito) horas e 24 (vinte e quatro) horas.

Guarapari, 25 de novembro de 2022.

OTÁVIO GUIMARÃES DE FREITAS GAZIR


PROMOTOR DE JUSTIÇA

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/X56GUWXF


Documento assinado eletronicamente por OTAVIO GUIMARAES DE FREITAS
GAZIR, em 25/11/2022 às 13:47:53.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/


informando o identificador X56GUWXF.
Ministério Público do Estado do Espírito Santo
Promotoria de Justiça de Guarapari
Cartório

OF/CART/2ª PCGU/Nº 3730026/2022

Referência: NF 2022.0025.3298-86

A Sua Excelência o Prefeito Municipal de Guarapari,


Senhor Edson Figueiredo Magalhães
E-mail: gabinete@guarapari.es.gov.br

Exmo. Sr. Prefeito,

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/MEDDO88P


CONSIDERANDO a instauração do procedimento em epígrafe, oriundo a partir da notícia de audiência
pública que discutirá licença para empreendimento no Morro da Guaibura, integrante da Enseada Azul,
nesta cidade (https://www.seculodiario.com.br/meio-ambiente/audiencia-publica-discute-licenca-para-
empreendimento-no-morro-da-guaibura);

CONSIDERANDO a ausência de resposta ao OF/CART/2 ªPCGU/Nº 3687500/2022, até a presente data,


qual solicitou informações acerca do empreendimento, com encaminhamento de planta baixa indicando a
quantidade de unidades, área ocupada, posicionamento em relação aos marcos naturais, etc. Solicitou,
ainda, se houve avaliação das repercussões e impactos paisagísticas do empreendimento e eventuais
medidas adotadas para mitigação do impacto, bem como, que informasse o tipo de vegetação do local,
fauna, a fauna de migração transeunte e esclarecimentos se não se trata de Área de Preservação
Permanente.

REITERO os termos do ofício supra 3687500/2022 para que, no prazo de 72 (setenta e duas) horas, V.
Exa. apresente resposta ao questionamento desta Promotoria de Justiça.

Sem mais para o momento, elevo protestos de estima e consideração.

Atenciosamente,

OTÁVIO GUIMARÃES DE FREITAS GAZIR


PROMOTOR DE JUSTIÇA
<Guarapari, datado e assinado digitalmente>
Documento assinado eletronicamente por OTAVIO GUIMARAES DE FREITAS
GAZIR, em 25/11/2022 às 14:54:00.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/


informando o identificador MEDDO88P.

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/MEDDO88P


25/11/2022 15:08 Email – Cartório da Promotoria de Guarapari – Outlook

Retransmitidas: REITERA--OF/CART/2ª PCGU/Nº 3730026/2022 Referência: NF


2022.0025.3298-86
Microsoft Outlook
<MicrosoftExchange329e71ec88ae4615bbc36ab6ce41109e@timpes.onmicrosoft.com>
Sex, 25/11/2022 15:08
Para: Procuradoria Guarapari <pgm.guarapari.es@gmail.com>

1 anexos (40 KB)


REITERA--OF/CART/2ª PCGU/Nº 3730026/2022 Referência: NF 2022.0025.3298-86;

A entrega para estes destinatários ou grupos foi concluída, mas o servidor de destino
não enviou uma notificação de entrega:
Procuradoria Guarapari (pgm.guarapari.es@gmail.com)

Assunto: REITERA--OF/CART/2ª PCGU/Nº 3730026/2022 Referência: NF 2022.0025.3298-86

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/KU0BT5IZ

https://outlook.office.com/mail/cartorio.pjguarapari@mpes.mp.br/inbox/id/AAMkADgwOTU3Y2NjLWJhNzktNGZkMy1iN2ZmLTM0OGIzMmVmMD… 1/1
25/11/2022 15:09 Email – Cartório da Promotoria de Guarapari – Outlook

Expandido: REITERA--OF/CART/2ª PCGU/Nº 3730026/2022 Referência: NF


2022.0025.3298-86
Mail Delivery System <MAILER-DAEMON@email-pmg.guarapari.es.gov.br>
Sex, 25/11/2022 15:08
Para: gabinete@guarapari.es.gov.br <gabinete@guarapari.es.gov.br>
This is the mail system at host email-pmg.guarapari.es.gov.br.

Your message was successfully delivered to the destination(s)


listed below. If the message was delivered to mailbox you will
receive no further notifications. Otherwise you may still receive
notifications of mail delivery errors from other systems.

The mail system

<gabinete@guarapari.es.gov.br>: alias expanded

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/KU0BT5IZ

https://outlook.office.com/mail/cartorio.pjguarapari@mpes.mp.br/inbox/id/AAMkADgwOTU3Y2NjLWJhNzktNGZkMy1iN2ZmLTM0OGIzMmVmMD… 1/1
Documento assinado eletronicamente por MARIANGELA CANAL, em 25/11/2022 às 15:11:29.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/ informando o


identificador KU0BT5IZ.

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/KU0BT5IZ


MUNICÍPIO DE GUARAPARI
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO
OFÍCIO/GUARAPARI/PGM Nº 360/2022
P.A. 27406/2022

Guarapari/ES, 29 de novembro de 2022.

ÃO EXMO DR. OTÁVIO GUIMARÃES DE FREITAS


GAZIR
PROMOTOR DE JUSTIÇA
22 PROMOTORIA DE JUSTIÇA CÍVEL DE GUARAPARI
Alameda Francisco Vieira Simões, s/n, Muquiçaba,
Guarapari/ES
CEP: 29214-110.

REFERÊNCIA: NF Nº 2022.0025.3298-86

ASSUNTO: Resposta ao ofício OF/CART/2ºPCGU/Nº 3730026/2022, que reitera o ofício


3687500/2022.

Exmo. Sr. Promotor de Justiça;

Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/OO7ERZ9C


O Município de Guarapari, considerando o procedimento em epígrafe, cujo o objet
o
consiste em apurar “notícia de audiência
pública que discutirá licença para empreend
imento no
Morro da Guaibura, integrante da Enseada
Azul, nesta cidade”, vem respeitosamente
à presença
de Vossa Excelência, encaminhar manifestaç
ão da Secretaria Municipal de Meio Ambi
ente e
Agricultura — SEMAG, apresentada pelo MEM
O SEMAG nº 876/2022 e anexos, cujas cópia
s seguem
em anexo.

Nesse sentido, informamos ainda que reiteramos


o MEMORANDO PGM nº 890/2022,
solicitando manifestação da Secretaria Munic
ipal de Análise e Aprovação de Projetos
— SEMAP, e
tão logo haja manifestação comunicaremos
seu conteúdo a essa Promotoria de Justiça.

No mais, aproveito a oportunidade para cumpr


imentá-lo cordialmente.

AMÉRICO SOARES MIGNONE


Procurador do Município
OAB/ES nº 12.360

Rua Alencar Moraes de Rezende, nº 100 - Jardim


Boa Vista - Guarapari - ES - CEP; 29,217-900
TEL: 3061-8200. E-mail: pemfêguarapari.es.go
v.br
254. 90
LuviahaBchunk
Apoia procuradoria
ESTADO DO ESPIRITO SANTO matrícula 14911-2
PREFEITURA MUNICIPAL DE GUARAPARI
SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE E AGRICULTURA

MEMO SEMAG N.º 876/2022


PARA: PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO DE GUARAPARI
REFERÊNCIA: 2022.0025.3298-86 - Guaibura
P.A: 27406/2022
OF. CART, 22PCGU. Nº 3687500/2022

Guarapari/ES, 25 de Novembro de 2022.

(a Ao Doutor Procurador-Geral.

Vimos respeitosamente perante V.Sa. em atendimento ao procedimento em


epígrafe, expor o que segue:

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Considerando o procedimento supramencionado, referente as questões
ambientais
questionadas, informamos que:
A) Referente a questão de Vegetação, foi emitido Laudo de Vistoria Florestal nº
19789/2022 (doc em anexo 1, que classificou a vegetação como área 1 - transição de macega
para estágio inicial de regeneração.
“19 Área 2 - Espécies Ruderais, tipo gramíneas e presença de Acácias;
Área 3 - Ecossitema de Restinga, que deverá ser preservados, conforme Lei Federal

nº 12.651/2012.

B) No tocante ao item de Fauna, foi apresentado Plano de Controle Ambiental e


Gerenciamento de Resíduos Sólidos, (doc em anexo 2) que não prevê de acordo com o
estudo a
existência de Fauna no local.

C) Acerca das App's - o estudo traz como premissa: O imóvel não está inserido em
área de preservação permanente-APP, unidade de conservação ou entorno. A área, inclusive,
não
se caracterizacomoAPP de restinga por não se trator de vegetação fixadora de dunas. Para
O a - , . R = a E
supressãodevegetação na área, deverá ser requerido ao IDAF Autorização de Supressão.
(página
PRsb “5,E) segundo paragrafo. Uma vez que, de acordo com o projeto, o empreendimento está
Eos MS
a SS
So É dinbérido em ZUT. Desta forma, segundo o estudo técnico não haverá intervenção em áreas de
q Ma SN

Se SO
«*” preservação permanente - APP.
3,

Rua Benedito Rosa, n.º 1133, casa, CEP 29.210-080, Quadra 69, Lote 07, Itapebussú - Guarapari/ES
- Tel.: 3361-7708
(reco
GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
SECRETARIA
DE ESTADO DA AGRICULTURA, ABASTECIMENTO, AQUICULTURA E PESCA
INSTITUTO DE DEFESA AGROPECUÁRIA E FLORESTAL
DO ESPÍRITO SANTO
Gerência Local de Guarapari

LAUDO DE VISTORIA FLORESTAL


EVEL Re Nº DE REGISTRO DO PROCESSO DATA DA VISTORIA VÁUDO ATÉ
19789/2022 5869/2018 12/08/2022 02/09/2024
1. ATIVIDADE SOLICITADA
|Exploração Florestal —
2. OBJETIVO
Analisar em todos os aspectos a vegetação que o requere
nte deseja suprimir, emitindo parecer técnico conclusi
fulcro na legislação florestal vigente, opinando vo com
sobre a possibilidade de se autorizar, ou não, a exploraç
ão florestal solicitada.
3. ANTERESSADO
NOME /RAZÃO SOCIAL
Jan Siepierski Filho CPF/CRIPS
VÍNCULO COM A PROPRIEDADE 049.094.377-20
MERLCÍPIO - UF
Proprietário |
Guarapari - ES
4. EMPREENDIMENTO
ZONA DE LOCALIZAÇÃO SEGMENTO Nº DO CAR [SICAR)
Urbana Propriedade Urbana — ,
cóDico RAZÃO SOCIAL / DENOMINAÇÃO / PROPRIEDADE / IMOVEL
594527
. emp:
| Propriedade Urbana do Sr. Jan Siepierski Filho
cep -
LOGRADQURO/RODOVIA
24.206-260 Rua Lucio Rocha de Almeida
BAIRRO /GLEBA/COMUNIDADE
DISTRITO/LOCALIDADE MÁLINACÍPIO - UF
Guaibura
sede Guarapari - ES
COMPLEMENTO/ROTEIRO PARA LOCALIZAÇÃO
Propriedade situado em Guaibura, Guarapari ES

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“LOCAL DE COLETA DÁTUR FUSO NORTHING (UTM)
Sede EASTING [UTM
SIRGAS2000 24K 7707157 341623
5.
ANÁLISE DE ITENS DE PROCESSO
: , “ TEM
| Procuração RESULTADO DA ANÁLISE

ad it
Aprovado

arts
Cópia de Comprovante da Titularidade
do imóvel Dispensado - Não se aplica.
Cópia do documento de identidade - CI ou
RG.

RA
Cópia da Escritura Publica Registrada Dispensado- Não se aplica

Comprovante de Pagamento da Taxa de Aprovado


Vistoria Técnica Aprovado
Requerimento Padrão
Cópia CPF do Procurador Aprovado
Dispensado - NAO SE APLICA
Cadastro Ambiental Rural- CAR
E)

Dispensado - NAO SE APLICA


Croqui da atividade (conforme Anexo 5
Certidão atualizada do imóvei e/ou Decla Aprovado
ração do proprietário Dispensado - Posse a justo titulo,
Cópia do documento de identidade
- Ct-ou RG do Procurador.
Cópia do CPF do produtor Aprovado
Aprovado
Cópia do CNP?
Certificado de Regularidade no Cadastro Dispensado - NAO SE APLICA
Técnico Federal - CTF/APP Dispensado - NÃO SE APLICA
Cópia do ato constitutivo da empresa comple
to e atualizado Dispensado - NAQ SE APLICA
Cópia do Certificado de Cadastro de imóvel
Rural - CCIR - Dispensado - NAO SE APLICA
Dominialidade
Aprovado para importação
6. RESPONSABILIDADE TÉCNICA
|
Não possui responsável técnico
|
7. SITUAÇÃO FLORESTAL DO EMPREENDIMENTO
ÁREA TOTAL DO EMPREENDIMENTO
ÁREA TOTAL DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE
| ÁREA TOTALDE RESERVA LEGAL
. 1,9773 ha
-- ha
RESERVA LEGAL PRESERVADA, - | RESERVA LEGAL EM RECUPERAÇÃO - ha
RESERVA LEGAL EM USO
. -— ha
APP COM VEGETAÇÃO NATIVA -— ha -— ha
+ APPSEM VEGETAÇÃO NATHA
APP EM RECUPERAÇÃO
— ha — ha -- ha
SIiáR | Av. Pedro Ramos, Nº S/Nº "Centro. GuarapaniEs, CER:
28.200-700, Página 1 de 10
Fona: (27) 3381-3858

Maiziss $43.1M
GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO ”
EN
K
ii ,
SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA, ABASTECIMENTO, AQUICUUTURA E PESCA f oO 1 Fis 4 q
INSTITUTO DE DEFESA AGROPECUÁRIA E FLORESTAL DO ESPÍRITO SANTO & De
. Gerência Local de Guarapari or A fe
VEGETAÇÃO NATIVA EM ESTÁGIO INICIAL VEGETAÇÃO NATIVA EM ESTÁGIO MÉDIO 7 . AR
0,5101ha | — ha NM y |À A
VEGETAÇÃO NATIVA EM ESTÁGIO AVANÇADO VEGETAÇÃO NATIVA EM ESTÁGIO NÃO CARACTERIZADO ae ÉA me
-— ha = ha
ÁREA TOTAL DE VEGETAÇÃO NATIVA ÁREA TOTAL DE FLORESTA PLANTADA
0,5101 ha — ha
8. DADOS DA ATIVIDADE
[ cóDiso ExPLORAÇÃO: UASOO1 | TIPO DE EXPLORAÇÃO: UAS. Uso Altemativo do Solo | DATA CADASTRO: 18/08/2022 |
1 | FINALIDADE a DA | ÁREA / Nº DE ÁRVORES | ÁREA / 1º DE ÁRVORES
z
ip GEO EXPLORAÇÃO REQUERIDAS AUTORIZADAS CLASSIFICAÇÃO VEGETAL ER
PAREC
01 Loteamento 0,1715 ha 0,1215 ha | Floresta Nativa - Estágio inicial Favorável
PRODUTO ESPÉCIE QUANTIDADE DESTINAÇÃO DE MATERIAL
Lenha (st) — Lenha para uso dentro da
6,00 propriedade

é FINALIDADE DA, | ÁREA / Nº DE ÁRVORES | ÁREA / Nº DE ARVORES =


ID GEO EXPLORAÇÃO REQUERIDAS AUTORIZADAS CLASSIFICAÇÃO . im
VEGETAL PARECER -
02 Loteamento 1,:314 ha 1,1314 ha | Outra Favorável E
PRODUTO ESPÉCIE QUANTIDADE DESTINAÇÃO DE MATERIAL
Lenha (st) mem . Lenha para uso dentro da E
4,00 propriedade .

DG =
D GEO
| FINALIDADE 3 DA | ÁREA / Nº DE ARVORES | ÁREA) E DE ÁRVORES :
EXPLORAÇÃO REQUERIDAS AUTORIZADAS ra
CLASSIFICAÇÃO VEGETAL PARECER
03 Loteamento 0,3387 ha -— ha) Restinga - Estágio inicial Não Favorável
PRODUTO | | ESPÉCIE QUANTIDADE DESTINAÇÃO DE MATERIAL
— (=) — An

9. CONSIDERAÇÕES

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Considerando a Lei Federai nº 12.657, da 25 de maio de 2012, que institui o Novo
Código Florestal Brasileiro.
Considerando a Lei Federal nº 11.428, de 22 de dezembro de 2006, que dispõe
sobre a utilização e proteção da vegetação
nativa do Bioma Mata Atlântica.
Considerando a Lei Estadual nº 5.361, de 30 de dezembro de 1596,
que dispõe sobre a política florestal do Estado do
Espírito Santo.
Considerando ó Decreto Estadual nº 4.124-N, de 12 de junho de 1997, que
aprova o regulamento sobre a política florestal
do Estado do Espírito do Santo. |
Considerando a Resolução Conama nº 303, de 26 de março de 2002,
que estabelece parâmetros, definições e limites
referentes às Áreas de Preservação Permanente.
Considerando a Instrução de Serviço nº 004-N, de 08 de fevereiro de
2007, que rege, dentre outros, que a AEF só será
expedida após apresentação da LI pelo empreendedor.

a
Considerando a Lei Complementar Nº 30, de 11 de novembro de 2016, que

PR
institui o Plano diretor municipal (PDM) de
Guarapari.
19. PARECER TÉCNICO FAVORÁVEL: UASDOL (02, 02)
O requerimento trata-se de solicitação supressão de vegetação nativa,
para implementação de Condomínio ou conjuntos
habitacionais verticais, no local denominado como Península de Guaibura,
localizada na rua tucio Rocha de Almeida s/n,
Nova Guarapari, município de Guarapari.
Por meio da análise dos documentos presentes no bojo do processo nº 5869/2018
e da vistoria técnica realizada no
imóvel rural situado no referido lugar foi passível constatar que:
.
O imóvel é constituído da uma única matricula de nº 760 (Cartório do 1º Ofício
- Registro de Imóveis - Guarapari/ES), cuja
área é de 20.532,00 m?. No entanto, no croqui técnica apresentado
ao IDAF refere-se à área alodia! do imóvel que é de
19,772,81 m?, . :
O empreendimento está inserido em Zona de Uso Turístico conforme Plano
Diretor Municipal.
Foi considerado o crogui da área alodiaí para avaliação da possibilidade
de atorização de exploração florestal, sendo este
dividido em 3 polígonos identificados como 01, 02, 03.

Área 01:

A exploração florestal pretendida refere-se a supressão uma área em transição


de macega para estágio inicial de
regeneração que apresenta como espécie predominante a “Moquiniastrum
polymorphum", espécie vulgarmente conhecida
na região como camará, pioneira tipica desta fisiologia sucessória da vegetação
da Mata Atiôntica. Apresentando estrato
herbáceo predominante, ausência de epífitas e trepadeiras, ausência de serapilheir
a, ausência de sub-bosque e menor
diversidade em relação à vegetação original.

Av. Pedra Ramos, Nº S/Nº - Ceniro, GuaraparvES. CEP: 29200-700.


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Fone: (27) 3361-3858

Ozaapes Bata
. GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA, ABASTECIMENTO, AQUICULTURA E PESCA
INSTITUTO DE DEFESA AGROPECUÁRIA E FLORESTAL DO ESPÍRITO SANTO
Gerência Local de Guarapari 7
“Não foram encontradas espécies citadas na Portaria MMA nº 148/2022, que contém a Lista Oficial de Espécies da
Brasileira Ameaçadas de Extinção.

Área 02:

À exploração florestal pretendida refere-se a supressão de vegetação em área alterada, composta predominantemente
por espécies ruderais, ou seja, plantas consideradas pioneiras evolutivamente desenvolvidas para ocupação de áreas onde
a
vegetação original foi profundamente alterada. As de maior ocorrência no local são do tipo gramíneas, representadas
principalmente pela espécie “Panicum maximum Jacq”, popularmente conhecido como capim colonião e por espécies
do
gênero Brachiaria, Observou-se também indivíduos de espécies herbáceas, rasteiras, ocupando juntamente
com as espécies
ruderais o ambiente, Foram identificadas espécies arbóreas exóticas vulgarmente conhecidas como
Acácias, “Acacia
mangium” e com a presença de algumas espécies nativas isoladas.
Não foram encontradas espécies citadas na Portaria MMA nº 148/2022, que contém a Lista Oficial de Espécies
da Flora
Brasileira Ameaçadas de Extinção.
Foi apresentada, junto a solicitação uma licença ambiental prévia, em nome da empresa Guaibura
Participações Eireli,
porém não há contrato social ou documento que vincule ao solicitante no processo,

Conforme Instrução de Serviço nº 004-N, de 08 de fevereiro de 2007:


“Artigo 3º - A emissão de Autorização para Exploração Florestal (A.E.F)., em áreas destinadas à instalação de “
empreendimentos e atividades potencialmente ou efetivamente poluidoras ou degradadoras ao meio ambiente,
listadas nas
legislações vigentes, somente poderá ser expedida após apresentação, pelo empreendedor, da Licença
de Instalação emitida
pelo órgão competente."
Portanto, este laudo não autoriza a supressão da vegetação, a autorização poderá ser
emitida apenas após 3 apresentação =
dá Licença de instalação do empreendimento, que deve ser no nome do solicitante (Pessoa Fisica) ou que apresente É
documentos que vincule a empresa Guaibura Participações Eireli ao referido empreendimento.
11. PARECER TÉCNICO DESFAVORÁVEL: UASDOS (03)
Área 03: .

De acordo com a vistoria no local a ârea está inserida no ecossistema restinga,


que está conceituado na Lei nº

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12.651/2012 como sendo "depósito arenoso paralelo à linha da costa, de forma
geralmente alongada, produzido por
processos de sedimentação, onde se encontram diferentes comunidades que recebem
influência marinha, com cobertura
vegetal em mosaico, encontrada em praias, cordões arenosos, dunas
e depressões, apresentando, de acordo com à estágio
sucessional, estrato herbáceo, arbustivo é arbóreo, este último mais
interiorizado”.
De acordo com tevantamento realizado com aparelho GPS tipo
navegação e dados obtidos por ferramentas de
geoprocessamento, a altitude do imóvel é de até 03 metros em relação ao nível
do mar, característica da formação de
cordões arenosos depositados pelo mar hã cerca de 5 mil anos, no atual período holoceno
do período geológico quaternário,
que formou as chamadas "restingas holocênicas".
O releva do local é plano. O solo é arenoso, característica de ambiente de restinga,
pobre em nutrientes, classificado como
espodossoto ou neossolo quartzarênico. Apesar das características descritas,
o local não possui características de dunas.
Em relação aos recursos hídricos, não há curso d'água como córrego
ou rio no imóvel e tampouco nascente.
O local não possui nenhuma edificação e está situado inteiramente em faixa
aproximada de 80 m da linha da preamar.
No âmbito federal, encontra-se em vigência a Lei Federal nº12.651/2012 intitulada
como o Código Horesta! Brasileiro. Ela
estabelece normas gerais sobre a proteção da vegetação, áreas de Preservação Permanente
e as áreas de Reserva Legal; a
exploração florestal, o suprimento de matéria-prima florestal, o controle da origem
dos produtos florestais e o controle e
prevenção dos incêndios florestais, e prevê instrumentos econômicos e financeiros Éà
para o alcance de seus objetivos.
Em seu artigo 3º, são apresentados alguns conceitos, dentre elas o de restinga, a Ç
saber: depósito arenoso parafeto à linha val
da costa,
de forma geralmente alongada, produzido por processos de sedimentação, onde se encontram diferentes
comunidades que recebem influência marinha, com cobertura vegetal em mosaico, encontrada em praias, cordões
arenosos, dunas e depressões, apresentando, de acordo com o estágio sucessional,
estrato herbáceo, arbustivo e arbóreo,
este último mais interiorizado.
Possui também um capítuio destinado ao assunto "Áreas de Preservação Permanente"
, 6 II. Em seu artigo 4º, "consitlera-se
Área de Preservação Permanente, em zonas rurais ou urbanas, para os efeitos
desta Lei", dentre outros, são citadas no
Inciso VI, as restingas, "como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de
mangues”.
Além do Código Florestal, têm-se em vigência a Resolução do Conama nº 303/2002
que estabelece parâmetros, definições
& limites referentes às "Áreas de Preservação Permanente". Da mesma forma que a
Lei citada, a Resolução possui em seu
artigo 2º uma série de definições, sendo a de restinga expressa no inciso Vill, semelhante
ao conceito da Lei, com a seguinte
redação: “Depósito arenoso paralelo à tinha da costa, de forma geralmente alongada,
produzido por processos de
sedimentação, onde se encontram diferentes comunidades que recebem influência marinha, também consideradas
comunidades edáficas por dependerem mais da natureza do substrato do que do clima.
A cobertura vegetal nas restingas
otorrem mosaico, e encontra-se em praias, cordões arenosos, dunas e depressões,
apresentando, de acordo com o estágio
sucessional, estrato herbáceo, arbustivos e arbóreo, este último mais interiorizado”.
Em seu artigo 3º ocorre o detalhamento
das áreas que constituem "Área de Preservação Permanente”, dentre elas, observa-se
duas alíneas "aº e "bº no inciso IX que
trata exclusivamente de restingas: a) em faixa mínima de trezentos metros, medidos
a partir da linha de preamar máxima; b)

Simas Ay, Pedro Ramos, Nº SANº - Centro, Guaraçaniês, CEP: 29 200.700.


Página 3 de 10
Fone: (27) 2361-3858

Omaanza 85314
GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA, ABASTECIMENTO,
AQUICULTURA E PESCA
, INSTITUTO DE DEFESA AGROPECUÁRIA E FLORESTAL DO ESPÍRITO
SANTO
Gerência Local de Guarapari 1
em qualquer localização ou extensão, quando recoberta por vegetação
com função fixadora de dunas ou estabilizadora de
mangues.
já o Decreto Estadual nº 4124-N/1997, que regulamenta a Lei Estadual
5.361/1996, deixa explícito no artigo 8º, da Seção |,
que trata de Florestas e Áreas de Preservação Ambiental, as restingas,
em faixa minima de 300 (trezentos) metros a contar
de linha de preamar máxima, conforme descrito na alínea "g”,
Também é citado no mesmo artigo, mas no 8 2º, que formas
de vegetação primitiva representada por diversas fisionomias,
dentre elas a restinga, também é considerada área de
preservação permanente,
Diante do exposto, visando elucidar os fatos constatados pela
equipe, concluímos que:
- À área 03 pertence ao ecossistema restinga, associado
ao Bioma Mata Atlântica:
- À área de restinga está situada em faixa aproximada 80
m da linha da preamar, portanto dentro de faixa de 300
linha da preamar e por esse motivo é considerado Área m da
de Preservação Permanente nos termos da alinea “a”
Resclução Conama nº 303/2002, do artigo 8º, alínea do artigo 3º da
“g" do Decreto Estadual 4.124-N/1997 e dos artigos
Complementar nº 26/2012, 5º e 28 da Lei

12. CONCLUSÃO
Face ao exposto anteriormente souímos) de parecer
PARCIALMENTE FAVORÁVEL pela atividade de Explora
termos especificados neste documento. ção Floresta! nos
.

Guarapari - ES, 02/09/2022

Fernando Parreiras da Silva


Tobias Baruc Moreira Pinon
Fiscal Estadual Agropecuário
Fiscal Estadual Agropecuário

Leand| ro Mureffi de Souza


Gilson Pinel de Mendonça
Fiscal Estadual Agropecuário

Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/OO7ERZ9C


Gerente Regional

Fabiano Campos Grazziotti


Diretorta) Técnico(a)

DO
ESBETLE ts ESSO
pas
spam
nas
CNMP

cenerams gemermem ren


simianfos :
2w. Pedro Ramos, Nº SINO Centro
em , GuaraparvES, CEP: 28.200-700.
Fone: (273 3361-3258 Página 4 de 10

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| GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA, ABASTECIMENTO, AQUICULTURA E PES
INSTITUTO DE DEFESA AGROPECUÁRIA E FLORESTAL DO ESPÍRITO SANTO
Gerência Local de Guarapari

Anexo | - LVFL Nº 19789/2022


CONDICIONANTES
informamos a Vossa Senhoria que durante a vigência desta Laudo de Vistoria Florestal
de nº. 19789/2022
requerida no processo registrado sob nº: 5869/2018 deverá cumprir com as exigências abaixo relacionadas:

4, Para emissão a emissão de Autorização para Exploração Florestal deverá ser apresentada
pelo empreendedor a
Licença de instalação emitida pelo órgão competente.

Solicitamos sua especial atenção para o fato de que o não atendimento das
condições consignadas neste
expediente levará ao enquadramento automático do empreendimento nas normas penais
da Legisiação Ambiental em vigor.

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GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA, ABASTECIMENTO, AQUICULTU
RA E PESCA
INSTITUTO DE DEFESA AGROPECUÁRIA E FLORESTAL DO ESPÍRITO SANTO
Gerência Locai de Guarapari

Anexo à LVFL Nº 19789/2022

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E - DOCUMENTO
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Av, Pedro Ramos. Nº Ne - Centro, Guaranan/ES, CEP: 28.209


-700. Página 8 de 10
Fone: (27) 3361-3858

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GOVERNO DO ESTADO DO
ESPÍRITO SANTO
SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA, ABASTECIMENTO, AQUICULTURA E PESGAT:o?
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INSTITUTO DE DEFESA AGROPECUÁRIA E FLORESTAL DO ESPÍRITO SANTO
Gerência Local de Guarapari

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Ausência de serrapilheira (Área 01).
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Área alterada (Área 02).

Av, Pedro Raros, Nº S/N - Centro


º , CuaraparEs, CEP. 28.200-700.
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02iG2022 8:43:14
GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA, ABASTECIMENTO, AQUICULTURA E PESCA
INSTITUTO DE DEFESA AGROPECUÁRIA E FLORESTAL DO ESPÍRITO SANTO
Gerência Local de Guarapari

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Presença de gramínea exótica


(Área 02).

Av. Perros Ramos, Nº S/NPL Centr


o, GuarapariES. CEP 25.200-705
Fone: (27) 3381-3858 Fágina 8 de 10

029/2022 8:43 14
“GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
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SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA, ABASTECIMENTO, AQUICUL
TURA E PESCA
INSTITUTO DE DEFESA AGROPECUÁRIA E FLORESTAL DO ESPÍRITO
SANTO
Gerência Local de Guarapari

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Vegetação de restinga (Área 03).

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Vegetação de restinga (Área 03).

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SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA, ABASTECIMENTO, AQUICULTURA E
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INSTITUTO DE DEFESA AGROPECUÁRIA E FLORESTAL DO ESPÍRITO SANTO
2
Gerência Local de Guarapari

Vegetação de restinga (Área 03).

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Av. Pedro Ramos. Nº S/Nº


S 7 Centr
3 o , Guaranan
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29, 0-7 Do.
Fone: (27) 3361-3853 Pg ÁGI 1
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GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
SECRETARIA DE ESTADO DA ASRICULTURA, ABASTECIMENTO, AQUICULTURA E

Croqui da Atividade
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p E
a = Dados da afividade
, Atividade: - Legenda
em — E
| Exploração Florestal Área da atividade =” “sÁrea de matricula/posse
Área de vegetação nativa E Rocha &
|
| | Área alterada a
bm | Área total da propriedade &
[Nível de precisão:- mama pData: ——
Fotointespretação . li 18/08/2022
: : |
Municipio: ? : pues =
Guarapari fe |
tema
Sistema de coordenadas:
——ppÊscata:.
| Datum: SIRGASZ000- UTM- Fuso 24 “|
Sul 1:3000'

plredo Cheies

“ areia RR
tono £ a
É *
Ds
E Pirai. ED
O pomo empreendimento : .. Limite de município
Obs.: Este croqui não exibe informações
de confrontantes.
Avenida Jerônimo Moriteiro, nº
1,000, Ed. Trade Center, loja 01
- Centro Vitória/ES CEP:
28.088-070 . 1448

O2ímaGa gaia
GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA, ABASTECIMENTO, AQUICUL
TURA E PESCA

Croqui com imagem


341515 341682
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qe mm Dados da atividade
o)

e
| Atividade: Legenda
—— Área da atividade
Exploração Florestal 7. Área de matriculaiposse
| Área de vegetação nativa EE] Rocha
| Área alterada
' 4
Area total da propriedade
pNivei de precisão: o eme, Data cera mereça
| Fotointerpretação
Pumama am memeen aquoso pura DD e ei ia
i 18/08/2022 |
Municipio:
arm ram mad eres rim srta res

Í Guarapari
a UF:
tum qe ] | ES
Sistema de coordenadas:
Lo
Datum: SIRGAS2000 - UTM - Fuso 24 Sul
L mr bt am É demanda remar
end

frame rs Localização mm
alfredo Chaves ) qé
g ; *, Guarapan *

Anchieta NR O

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. . .
o Ponto empreendimento ! | Limite de município Obs.: Este eroqui não exibe informações de
confrontantes.
Avenida Jerônimo Monteiro, nº 1.000,
Ed. Trade Center, loja 01 - Centro Vitári
a/ES CEP: 216
29.066-070

UZIZ022 83:16
o 2
GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SAN
SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA, TO
ABASTECIMENTO, AQUICULTURAE PESCA

Quadros de medidas da atividade


Informações por Matricuta/Posse

Nome “Tipo - Quantidade de PATIV (unid) | Comprimen


760 . Matricuta
de LATIN
to(m) |. Área de AATIV (m')
5 - Área de AATIV (m3).
Total - = E 18.415,78 -
1648)
2
ti€:

“PATIV - Pontos da Atividade e suas relações


- Nenhum registro encontrado.
TENFEREÇE
im
Tantas

LATIN - Linhas da Atividade e suas relações


ETUSO

- Nenhum registro ericontrado.


“MPR
im

AATIV - Áreas da Atividade e suas relações


CD

|" matricuiaiPosse — Area(m) fm Sobreposição com coor denada Interna da


AATIV
Rocha | Massa d'água | Sobreposição com AATIV
AVN AA AES | RPPN ARL APP. | Declividado .
1.715,27 - - Inicial
[FLORESTA]
11.313,78 - - Em Uso .
+ JOUTRO]
3.386,73 - - Inicial
IRESTINGA]

AIATIV - Áreas de Influência da Atividade e suas


relações
- Nenhum registro encontrado.

Avenida Jerônimo Monteiro, nº 1.000, Ed.


Trade Center, loja 01 - Centro Vitória/ES CEP: 29.066-070

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GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA, ABASTECIMENTO, AQUICULTURA E PESCA

Lista de Coordenadas das Atividades (SIRGAS 2000 / UTM zone 248)

“ AÁTI
de Códig
WV o.01
Coordirada Vo Norte. e Este “Azimute A Distância (m)
ti TIOTATOAS 341.607,24 - -
2) 770747346] 34160290 2352608" 5.270
3) rrorAris) sarso819] aus area 5,259
4) T7O7AGGAT| . 341.593,18 2514616" 5,275
5| 7.707.168,55) 341.58790 259º56'53" 5,271
6] T70716838) 34158273 268º08'56" 5,263
T| 770716820] 34155873 2724047" 24,017
8| T707.170,33] 341.552,36 2791821 6,454
9) TIOTITZOS| 34154615] 285"44M7º 6,452
10) 7.707.167,32 341.547,51 183º59'39º 4,902
11] 7.707.162,51 341.548,22 17041u8 4,912
2) Tro7ASTRO| 34154827 179º24'60" 4,910
13] 270715273) 341.547,84 1872246" 4,911
14] 770714800) 341.546,36 1950832” 4,900

asa:
15] 770714348] 341.544,45 202º54'26" 4.907
16) 770713826] 34154194 210º44:37* 4,910
f7| 270713542] 341.538,88

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218º3302" 4,910
18] Tor ias] 341.595,32 226º20'09" 4.909
19) TroTADBiT] aat531,34 23412116" 4,907
20) T70713578| 341.548,24 6e3g'18" 48,147
21] 7.707.441,12] 34156187 eeº36:20" 14,639
22/ 770714092] 341.571,80 91º0944" 9,932
23] 770713761 341.588,57 1010955" 17,094
24] TIOTASBIZ] 34159836 8153" 7,869
25] TI0TATESS| 341.607,24 160508" 39,267

A ——. AMdeTI
CódigVo 02 |
Coortenda | Norte | Este | Azimute Distância (m).
t| Trorioda) 34161353 - -
2] 770710908] 34163243 76º17'32" 19,454
3| 770711439] 34164349 84º08'38" 12,290
4| TI0O7AB4T| 341.651,94 34º5802" 14,742
5| 7.707.130,61 341.660,24 63º20r25" 9,275
B| 770714424) 34165162 05"46'59" 13:700
T| vrorArRB?| 34167455 24188" 31,414
8| 7I07A7B6O] 34166804 S1tarar 8,673
9) 770718680] 34166764] as7400%0" 8,400
10] 7707.186,58] 34167204 a1º25'56" 4,401
31] 770710139] asteross! aagrizam 4.999
*2) 7.707.196,33 341.669,97 35149116" 4,991
13] Z707201,83) 341.669,91 3591845" 5,000
14] 770720620) 341.870,50 064701" 4,995
15) FZror2riaa] 3467174 14º23'58" 4,987
Avenida Jerônimo Monteiro, nº 1.000, Ed.
Trade Center, loja 01 - Centro Vitória/ES
29.066-070 CEP:

Oaforeoaa 8:43:14

== nn
, “. AATIV de Código 02 E
Godrdemada Nose | Este o Azimute "| Distância (m).
16; 7.707.215,76 341.673,80 21ºs0'38" 4,999
47) 770721851 341.874,92 25º38'28" 3,050
18] 7.707.224,49 341.672,38 336º59'12º 8,497
19] 7.707.230,74 341.670,59 3440706" 6,501
20 7.707.241,37 341.668,24 347º32'02" 10,887
21] 7.707.244,36 341.655,00 2824332 13,573
22! 7.707.251,15 341.629,98 294º 19'34º 16,483
23; 770722401 341.616,09 22121217" 38,157
24! 7.707.219,28 341.618,42 153º46'30" 5,273
25] 7.707.214,27 341.620,05 161º5840' 5,268
26] 7.707.209,08 341.620,95 170º0944" 5,287 te
27! 770720382 341.821,11 1781528" 5,262 x
28] 7.707.198,58] 341.620,52 1862527") 5273 s
29) 7.707.193,49 341.619,19 194º38'38º 5,261 5
30) 7.707.188,63 341.617,15 2024613” 5,271 e
31] 770718411 341.014,44 210º56:42" 5,270 E
32] 7.707.480,02 341.614,11 219º0907" 5,274 =
33) 770717645] 341.607,24 2274833" 5,265
34! 7.707.138,72 341,596,36 1960508" 39,207
35! 7.707.137,61 341.588,57 261º53'26" 7,869
36) 7.707.140,92 341.571,80 281º09'55" 17,094

Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/OO7ERZ9C


37] 7.707.141,12 341.561,87 27109714" 9,932
38) 7.707.135,78 341.548,24 248º36'20" 14,639
39] 7.707.129,17 341.531,34 2483818" 18,147
40) 7.707.126,87 341.527,01 242º01'26º 4,903
41) 7.707.107,20 341.528,17 1822643" 19,688
42) 707.098,82 341.519,95 218º35/04" 10,438
43) 7.707.085,39 341.528,07 148º5032" 15,694
44] 7.707.080,85 341.529,63 1610242" 4,801
45) 7.707.084,84 341.532,84 38º4901º 5,121
46) 7.707.088,33 341.536,58 4esgag” 5,115
47) 7.707.091,28 341.540,77 54º51'08" 5,124
48) 7.707.093,61 341.545,33 62º56'04" 5,121
49! 7.707.095,28 341.550,17 70º57'48" 5,120
50! 7.707.096,26 341.555,20 78ºse30" 5,125
51) 770700653] 341.560,31 B6º58'32" 5.117
52|- 7.707.096,09 341.565,42 94º55147" 5,129
53] 7.707.094,94 341.570,41 102º5840" 5.121
54] 7.707.093,11 341.575,19 110º56557" 5,118
55/ 7.707.080,62 341.578,67 1190356" 5,125
56 7.707.087,54 341.583,76 128º58'54" 5,120
57| 7.707.083,92 341.587,37 1350445" 5.112
58! 7.707.079,83 341.590,45 143º0 706" 5,120
59) 7.707.079,62 341.598,87 91º25'43" 8,423
. 60 7.707.082,28 341.605,54 68º15'28" 71481
61] 7.707.104,42 341.613,53 19º50'38" 23,538

a Avenida Jerônimo Monteiro, nº 1.000, Ed. Trade Center,


Sinta [73 loja 01 - Centro Vitória/ES CEP:
29.066-070 5/6
D2BRNL2 gua: 14
SOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
o SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA, ABASTECIMENT
O, AQUICULTURA E PESCA

Do AR
-de Código
T 63 - RA
Coordenara Norte : Este Í - Azimute Distância (m). |
1] 7.707.109,98 341.654,12 - -
21 770711926 341.653,33 3550808” 9,314
SI. 7.707.126,47) 341.651,94 349º0517" 7,343
a) 7707.1414,39 341.643,49 214º58'22" 14,742
5) T.707.109.08 341.832,43 244º08/98" 12,290
6) 7707.104,42 341.613,53 2564732" 19.454
7) 7.707.082,28 341.605,54 199º50'38" 23,538
8! 7.70708140 341.608,18 442º58124º 1.088
9) 770706797 341.607,76 1734725" 13.523
10] 7.707.064,81 341,611,9% 428º5942" 5,340
11) 7.707.069,35 341.610,84

i
48º07'32º 6,839
12)
ul
7.707.068,59 341.619,81 132º5404" 4,054
13] 7.707.062,83 341.820,40 1710458" 3,806
)

rs
14| 770706283] 34161744 270º00'00” 2,980 ga
15] 770705632] 34161744 1800000” 8,510
16] 770705237] 341.820,79 139041155" 5.179
17] TI0O7OMTA3 341.818,62 203º42'52º 5,396
18) 7.707.040,32 341.618,42 1813641" 7,113
19) 770703738] 341618.84 208º05'32º 3,355
20! 770702978] 341.598,43

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2473747" 19,909
21] 7.707.027,47 341.603,17 qBºs049" 5,411
22] 770702308) 34160755 126º03'58" 5,419
23) 7.707.020,26 341.611,49 133º2148" 5,419
24] 7.707.029,86 341.630,37 63º3756" 21,091
25] 770703268] 341.648,10 771330" 18,180
26] 770705295] 341655,51 20"04'50" 21,582

si END
27! 7.707.058,86 341.656,03 16º0405º 5,130
28) 7707.082,95 341.657,66 081136" 5,122

OE
29) 770706908 341.657,68 00º13'24º 5,130

- Enlh
30! 7.707.080,26 341.656,95 356415'51" 11.204

o VV,
31 7.707.081,15 341.645,62 ata eso” 11,365
32) 770708530] 341.846,22 08º13:36" ag
4,193
83] 7.707094,02 341.649,38
EQex
28º55'06" 6,535
34] 770709774] 34164938 00º00'00" 6.720
35] 7.707.103,86]. 34165078 19º0718” 6,079
36] 7.707.10998] 34185412] 275950" 7,158

Avenida Jerônimo Monteiro, nº 1.000, Ed.


Trade Center, loja Dt - Centro Vitória/ES
CEP:
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ASSINATURAS (4)
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ari 10] 8 3 por” 777 fas
FERNANDO PARREIRAS DA SILVA TOBIAS BARUC MOREIRA PINON
FISCAL ESTADUAL AGROPECUARIO FISCAL ESTADUAL AGROPECUARIO
GLGUAR - IDAF - GOVES
GLITAP - IDAF - GOVES
assinado em 02/09/2022 08:53:50 -03:00
assinado em 05/09/2022 08:37:25 -03:00

GILSON PINEL DE MENDONÇA FABIANO CAMPOS GRAZZIOTT!


GERENTE REGIONAL
DIRETOR TECNICO
GERCA - IDAF - GOVES
assinado em 02/09/2022 14:51:09 -03:00 DITEC.- IDAF - GOVES
assinado em 05/09/2022 14:02:99 -D3:00

“E INFORMAÇÕES DO DOCUMENTO .
R Documento capturado em 05/09/2022 14:02:09 (HORÁRIO DE BRASÍLIA - UTC-3)
dm E por FERNANDO PARREIRAS DA SILVA (FISCAL ESTADUAL AGROPECUARIO
* E Valor Legal: ORIGINAL | Natureza: DOCUMENTO NATO-DIGITAL - GLGUAR - IDAF.- GOVES)
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GUAIBURA PARTICIPAÇÕES
PLANO DE CONTROLE

Guarapari - 2021
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PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL

GUAIBURA PARTICIPAÇÕES EIRELI

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Condomínio residencial multifamiliar
Guaibura

Guarapari - 2021
ÍNDICE

1. INFORMAÇÕES SOBRE O EMPREENDEDOR E EMPREENDIMENTO................ 5


2. INFORMAÇÕES SOBRE A PRESTADORA DE SERVIÇOS E RESPONSÁVEIS
TÉCNICOS................................................................................................................................6
3. APRESENTAÇÃO............................................................................................................... 7
4. INTRODUÇÃO..................................................................................................................... 8
5. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA........................................................................................ 9
5.1. VEGETAÇÃO E DIRETRIZES FLORESTAIS.......................................................13
5.2. TOPOGRAFIA E RELEVO....................................................................................... 18
5.3. RECURSOS HÍDRICOS........................................................................................... 19
5.4. ZONEAMENTO QUANTO AO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO........................ 20
5.5. MANIFESTAÇÃO DA SECRETARIA DE PATRIMÔNIO DA UNIÃO................ 21
5.6. ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA............................................................................ 22
6. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO.......................................................... 23

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6.1. MÉTODO CONSTRUTIVO.......................................................................................24
6.2. INFRAESTRUTURA DE CONSTRUÇÃO..............................................................25
6.3. DISPONIBILIDADE DE SANEAMENTO BÁSICO................................................26
6.3.1. Água e Esgoto.....................................................................................................26
6.3.2. Drenagem............................................................................................................ 27
6.3.3. Fornecimento de Energia Elétrica....................................................................27
6.4. MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS............................................................................ 28
6.5. COLABORADORES E PERÍODO DE FUNCIONAMENTO................................28
7. PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO...................................................................................30
7.1. SUPRESSÃO VEGETAL.......................................................................................... 30
7.2. TERRAPLANAGEM...................................................................................................31
7.2.1. Estabilização do Terreno...................................................................................31
7.3. OBRAS DE INFRAESTRUTURA............................................................................ 31
7.2.1. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO............................................................. 32
8. GERAÇÃO DE POLUIÇÃO E ASPECTOS AMBIENTAIS......................................... 34
8.1. PROPAGAÇÃO SONORA........................................................................................35
8.2. POLUIÇÃO HÍDRICA................................................................................................ 35
8.3. POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA....................................................................................36
8.4. RESÍDUOS SÓLIDOS...............................................................................................36
9. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS......................................37

3
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Fone: (27) 3362-2540 - Email: contato@p2ambiental.com
9.1. ÁREA DE ABRANGÊNCIA.......................................................................................37
9.2. IMPACTOS GERADOS............................................................................................ 39
9.3. TIPOLOGIAS DE RESÍDUOS GERADOS............................................................ 39
9.4. ESTRATÉGIAS DE MINIMIZAÇÃO DE RESÍDUOS........................................... 40
9.4.1. Redução na Fonte Geradora............................................................................ 41
9.4.2. Seleção de Equipamentos................................................................................ 41
9.4.3. Treinamento de Pessoal....................................................................................42
9.4.4. Segregação dos Resíduos................................................................................ 42
9.5. TRATAMENTO DOS RESÍDUOS........................................................................... 49
9.6. ACONDICIONAMENTO DOS RESÍDUOS............................................................ 49
9.6.1. Tipos de Acondicionadores de Resíduos....................................................... 51
9.6.2. Acondicionamento de Resíduos Perigosos....................................................51
9.6.3. Acondicionamento de Resíduos Não Perigosos........................................... 52
9.6.4. Identificação dos Resíduos............................................................................... 52
9.7. COLETA INTERNA DOS RESÍDUOS.................................................................... 54
9.8. ESTOCAGEM TEMPORÁRIA DOS RESÍDUOS..................................................54

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9.9. COLETA EXTERNA DOS RESÍDUOS...................................................................56
9.10. DESTINAÇÃO FINAL..............................................................................................56
9.11. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DO PGRS...............................................57
9.12. GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS NA FASE DE OPERAÇÃO................ 57
9.12.1 Resíduos Domésticos..................................................................................... 58
9.12.2 Redução na Fonte Geradora......................................................................... 58
9.12.3 Segregação dos Resíduos.............................................................................58
9.12.4 Resíduos Perigosos........................................................................................ 58
9.12.5 Resíduos Não Perigosos................................................................................59
9.12.6 Acondicionamento dos Resíduos..................................................................59
9.12.6.1 Tipos de Acondicionadores de Resíduos...........................................60
9.12.6.2 Acondicionamento de Resíduos Não Perigosos...............................61
9.12.6.3 Identificação dos Acondicionadores de Resíduos............................ 61
9.12.7 Coleta Externa dos Resíduos........................................................................ 61
9.12.8 Destinação Final.............................................................................................. 62
10. BIBLIOGRAFIAS PESQUISADAS E REGULAMENTAÇÕES APLICADAS......... 63
ANEXOS

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1.INFORMAÇÕES SOBRE O EMPREENDEDOR E EMPREENDIMENTO

Empreendedor: GUAIBURA PARTICIPAÇÕES EIRELI

Atividade: Condomínio Vertical Residencial

Empreendimento: Condomínio Residencial Multifamiliar Guaibura

CNPJ: 29.553.844/0001-41

Telefone: 27 3376-5880

E-mail: carla@sallesramos.com.br

Endereço da Sede: Rua Orcalindo Rodrigues Bermudes, nº 67

Bairro: Novo

Município/UF: Serra/ES

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CEP: 29.182-571

Local do Empreendimento: Rua Lúcio Rocha de Almeida, Nova Guarapari

Município / UF: Guarapari/ES

CEP: 29.260-270

Coordenadas: UTM 24K (WGS 84) 341625 m E 7707154 m S

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2.INFORMAÇÕES SOBRE A PRESTADORA DE SERVIÇOS E
RESPONSÁVEIS TÉCNICOS

Razão Social: PASSOS & PAVESI SERVIÇOS AMBIENTAIS LTDA.

Nome Fantasia: P2 AMBIENTAL

C.N.P.J.: 19.219.066/0001-03

C.R.E.A.: 13472/ES

CRBio-02: 2209

Endereço: Rua Santana do Iapó, 423, Sala 4.

Município / UF: Guarapari / Espírito Santo.

C.E.P.: 29.215-020

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Telefone: (27) 3362-2540.

E-mail: adm@p2ambiental.com

Coordenadas (UTM): 343590.00 m E - 7714750.00 m S

Responsável Técnico 01: Adriano Pavesi

Habilitação: Biólogo - CRBio 55.351/02

Responsável Técnico 02: Leandro Ribeiro Passos

Habilitação: Engenheiro Ambiental - CREA-ES 21.320/D

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3. APRESENTAÇÃO

O presente plano é de autoria da empresa PASSOS & PAVESI SERVIÇOS


AMBIENTAIS LTDA e foi realizado com base nas informações coletadas na empresa,
através de documentos, plantas e projetos existentes e análise in loco, assim como
informações fornecidas pelo empreendedor.

Fundamentado na legislação vigente, o presente estudo tem por meta a instrução do


processo de licenciamento ambiental para a Implantação do Condomínio Horizontal
Residencial Multifamiliar denominado “Residencial Guaibura”.

Neste contexto, o Plano de Controle Ambiental – PCA, é o instrumento balizador do


procedimento de licenciamento, contemplando o processo de implantação, suas
etapas, método executivo, contextualizados em uma ótica de geração e ocorrência de

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potenciais danos ou riscos ao meio ambiente, contemplando respectivas formas de
controle e gerenciamento de processos, matérias-primas e resultantes ambientais
decorrentes do exercício da atividade da empresa.

O presente estudo se refere à obtenção da Licença Ambiental, contemplando o


levantamento das características da área proposta para as intervenções e as medidas
de controle e/ou mitigação dos impactos porventura decorrentes da atividade.

O Licenciamento Ambiental das atividades potencial ou efetivamente poluidoras de


conhecido impacto local, instaladas ou a se instalar no Município de Guarapari, é
instituído pela Lei Municipal 3372/2012 e regulametada pelo Decreto Municipal
461/2019.

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4. INTRODUÇÃO

Em local de beleza exuberante e localização estratégica, o condomínio foi concebido


pela empresa GUAIBURA PARTICIPAÇÕES EIRELI, com o intuito de oferecer ao
mercado imobiliário opções de áreas residenciais, de forma ordenada, próximo ao mar
e das praias de Guaibura, Peracanga e Bacutia, na região da Enseada Azul, sendo
um dos pontos mais atrativos e visitados de Guarapari, o principal balneário do Espírito
Santo.

A concepção urbanística do empreendimento tem como objetivo a busca de um


parcelamento adequado à sua finalidade imediata e harmônico com a topografia do
terreno, mas também marcante em termos de mobilidade urbana, conforto ambiental e
estético, contendo espaços e percursos agradáveis, bem como áreas arborizadas.
Além do cuidado com os aspectos construtivos, que permeiam conceitos de
urbanização e de construção em etapas, mantendo-se, sempre, a sensação de obra

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equilibrada e finalizada a cada intervenção.

A área pretendida à implantação do Condomínio Residencial denominado “Residencial


Guaibura”, compreende área útil de 19.728,65 m² (dezenove mil setecentos e vinte e
oito vírgula sessenta e cinco metros quadrados).

A proposta em pauta é o licenciamento da atividade considerando suas obras de


terraplanagem, drenagem, rede de abastecimento de água, rede coletora de esgoto,
pavimentação, meio fio, iluminação pública, urbanização e outras.

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5. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA

A área onde se pretende a implantação do Residencial Guaibura, está situada na


localidade de Enseada Azul, no município de Guarapari, no final da praia de
Guaibura, tendo como principal acesso a Rua Lúcio Rocha de Almeida, tendo como
principais confrontantes ao norte: Área de Marinha; ao sul: Área de Marinha; a oeste:
Área Residencial; e a leste: Área de Marinha, como disposto na imagem abaixo:

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Imagem 01 – Localização do Empreendimento.


Software: QGIS 3.14 - Imagem: Google Earth 2020.

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A atual situação da área é ilustrada pelas imagens que seguem:

Imagem 02 – Vista da entrada do empreendimento no final da Praia de Guaibura.


Fonte: P2 Ambiental. Data: 03/08/2021

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Imagem 03 – Vista interna da área do Empreendimento.


Fonte: P2 Ambiental. Data: 03/08/2021

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Imagem 04 – Vista interna da área do Empreendimento.
Fonte: P2 Ambiental. Data: 03/08/2021

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Imagem 05 – Vista interna da área do Empreendimento.


Fonte: P2 Ambiental. Data: 03/08/2021

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Imagem 06 – Vista interna da área do Empreendimento.
Fonte: P2 Ambiental. Data: 03/08/2021

A área destinada ao empreendimento está situada na península do Pontal de Guaibura,

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cujo entorno se apresenta com moderada densidade ocupacional, como visto na
Imagem 06:

Imagem 07 – Situação do Empreendimento.


Software: QGIS 3.14 - Imagem: Google Earth 2020.

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5.1. VEGETAÇÃO E DIRETRIZES FLORESTAIS

Sua topografia é suave ondulada, com declividade predominantemente inferior 15% e


declividade máxima inferior a 30%, apresentando cobertura vegetal variando entre
áreas alteradas, remanescentes florestais de Mata Atlântica e espécies exóticas.

Por meio do processo 5869/2018, o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal –


IDAF, emitiu o Laudo de Constatação nº 2844/2019, descrevendo as características
gerais da área no que se refere às questões de cunho florestal (Anexo I).

Segundo o Laudo, a vegetação nativa presente na área é caracterizada como em


estágio inicial de regeneração, contando com a presença de diversos exemplares de
espécies exóticas. O imóvel não está inserido em área de preservação permanente -
APP, unidade de conservação ou entorno. A área, inclusive, não se caracteriza como
APP de restinga por não se tratar de vegetação fixadora de dunas. Para supressão de

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vegetação na área, deverá ser requerido ao IDAF Autorização de Supressão.

Nas extremidades da área do empreendimento, onde existe afloramento rochoso, são


encontrados indivíduos esparsos de espécies rupícolas, especialmente de
representantes de Cactaceae (Coleocephalocereus fluminensis; Selenicereus
setaceus), além de Spartina ciliata (Poaceae), Manihot tripartita (Euphorbiaceae),
Quesnelia quesneliana (Bromeliaceae), dentre outras. Neste ponto também são
observados vários exemplares de piteira (Agave sisalana)

Nas franjas limítrofes ao afloramento rochoso, em função da deposição de solo,


mesmo que seja em camada rasa, ocorre um adensamento de vegetação herbáceo-
arbustiva, com altura máxima de 2 metros. Nesta tipologia são encontradas espécies
nativas como Stenotaphrum secundatum (Poaceae), aroeira (Schinus terebinthifolia -
Anacardiaceae), guriri (Allagoptera arenaria – Arecaceae), capororoca (Myrsine
umbelata - Primulaceae), Clusia hilariana (Clusiaceae), Croton triqueter
(Euphorbiaceae), além de elementos ruderais, como braquiária (Urochloa sp -
Poaceae), araçá (Psidium guineense - Myrtaceae) e erva-baleeira (Cordia verbenacea
- Boraginaceae).

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Na porção mais central da área de estudo a vegetação apresenta maior porte (altura
de 3-4m), em função provavelmente de possuir camada de solo mais profunda e estar
mais protegida da ação dos ventos. Neste trecho o dossel é contínuo, sem emergentes
e com pouca estratificação, embora ocorra deposição de serapilheira. São frequentes
indivíduos lenhosos (diâmetro de caule de 5-10cm) principalmente de Myrsine
guianensis, além outras espécies arbustivas como Psidium guineense, murici
(Byrsonima sericea - Malpighiaceae), almescla (Protium heptaphyllum – Burseraceae),
ingá-mirim (Inga laurina – Fabaceae), feijão-de-porco (Cynophala flexuosa –
Capparaceae) e Maytenus obtusifolia.

As imagens a seguir apresentam a vegetação existente na área onde o


empreendimento será instalado.

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Imagem 08 – Vegetação na entrada do empreendimento.


Fonte: P2 Ambiental. Data: 03/08/2021

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Imagem 09 – Vegetação na entrada do empreendimento.
Fonte: P2 Ambiental. Data: 03/08/2021

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Imagem 10 – Vegetação no interior da área do empreendimento.


Fonte: P2 Ambiental. Data: 03/08/2021

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Imagem 11 – Vegetação no interior da área do empreendimento.
Fonte: P2 Ambiental. Data: 03/08/2021

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Imagem 12 – Vegetação no interior da área do empreendimento.


Fonte: P2 Ambiental. Data: 03/08/2021

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Imagem 13 – Vegetação no interior da área do empreendimento.
Fonte: P2 Ambiental. Data: 03/08/2021

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Imagem 14 – Vegetação no interior da área do empreendimento.


Fonte: P2 Ambiental. Data: 03/08/2021

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5.2. TOPOGRAFIA E RELEVO

A área na qual se pretende implantar o Condomínio Residencial Multifamiliar Guaibura


se encontra localizada integralmente em uma região junto à linha de costa conhecida
pela sua forte atividade turística.

Esta região engloba, segundo classificação adotada pelo Projeto Radambrasil


(Ministério das Minas e Energia, 1983) e Mapa Geomorlógico do Estado do Espírito
Santo – Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e Instituto Jones dos Santos
Neves (IJSN), Escala 1:400.000, 2012, apenas um domínio morfoestrutural, tanto para
a área do empreendimento, quanto a do seu entorno, considerando um raio de até
100m, representado pela Faixa de Dobramentos Remobilizados, no qual se tem a
unidade geomorfológica das Colinas e Maciços Costeiros. Cabe observar que o
mapeamento geomorfológico que resultou nesta subdivisão foi elaborado em escala
1:1.000.000, considerada muito pequena para permitir uma subdivisão mais detalhada

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da compartimentação do relevo local.

No entanto, com os levantamentos de campo, visando à elaboração do presente


diagnóstico para a área de estudo, foi possível identificar um segundo domínio
morfoestrutural ao norte e a noroeste da península, fora da área de implantação do
empreendimento, representado pelos Depósitos Litorâneos, no qual se tem a unidade
geomorfológica denominada como Planície Marinha.

Sendo assim, a caracterização da geomorfologia da área em estudo se encontra


voltada para as unidades geomorfológicas Colinas e Maciços Costeiros, com cotas
variando entre 2,0 e 12,0m na área do empreendimento e seu entorno imediato e
Planícies Marinhas, com cotas variando de 0,0 a 2,0m, caracterizando as praias da
Guaibura, Peracanga e da Bacutia

As Colinas e Maciços Costeiros representam a unidade geomorfológica do Domínio


Morfoestrutural da Faixa de Dobramentos Remobilizados presente na área de estudo.
Este Domínio apresenta outras 16 unidades geomorfológicas distribuídas ao longo de

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sua área de ocorrência, referentes aos estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Rio
de Janeiro e São Paulo.

A unidade das Colinas e Maciços Costeiros distribui-se ao longo da costa em todo o


estado do Espírito Santo, chegando em alguns locais a atingir à linha de costa, a
exemplo da cidade de Vitória e Vila Velha, além da região de Setiba, localizada poucos
quilômetros para norte do empreendimento proposto.

Na área de estudo, a unidade geomorfológica das Colinas e Maciços Costeiros ocupa


toda a área do terreno previsto para implantação do empreendimento. Esta unidade
apresenta continuidade para oeste, além da área de estudo, atingindo os pontos de
maior altimetria da região. Cabe ressaltar que a ocorrência desta unidade na região do
empreendimento não se faz por meio de suas características morfológicas típicas, as
quais apresentam altimetrias superiores a 200 metros.

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As baixas altimetrias para esta unidade apresentadas na área de estudo se justificam
pela sua proximidade do mar e pela intensa dissecação pela qual passou, promovendo
um rebaixamento da mesma. Sua manutenção como unidade individualizada das
Planícies Marinhas (PM) se deve, além das diferenças morfológicas, também pelas
diferentes características litológicas entre as duas unidades.

A principal e mais marcante feição morfológica nesta unidade refere-se a uma linha de
crista, semelhante a uma paleofalésia, no sopé da qual se tem o contato entre esta
unidade e a unidade da Planície Marinha. Neste local observa-se uma quebra abrupta
de relevo, representando, do ponto de vista cênico o melhor ponto para visualização
do litoral e das praias da Bacutia, Peracanga e da Guaibura.

5.3. RECURSOS HÍDRICOS

No que se refere à hidrologia da área, através da análise de informações extraídas do


Laudo de Constatação do IDAF, análise da nova base hidrográfica disponibilizada pelo
IEMA (2012-2014) e visita in loco, não foi constatada a presença de corpos hídricos
dentro dos limites do empreendimento. Contudo o mesmo está localizado na Bacia

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Hidrográfica do rio Benevente, Sub-bacia do rio Meaípe, no município de Guarapari.

5.4. ZONEAMENTO QUANTO AO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

De acordo com a Lei Municipal Complementar nº. 090/2016 (Plano Diretor Municipal -
PDM), o empreendimento está inserido em dois zoneamentos, sendo que parte
apresenta-se em em Zona de Uso Turístico 01 (ZUT 01) e todo o entorno da área
configura-se como Zona de Proteção Ambiental 02 (ZPA 02), como se depreende na
imagem a seguir:

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Imagem 15 – Zoneamento da área de acordo com o PDM


Software: QGIS 3.16 - Imagem: Anexo 3.1 da Lei Complementar nº 090/2016.

Segundo o PDM, em seu artigo nº 69, as Zonas de Proteção Ambiental (ZPA) são, in
verbis, “aquelas definidas a partir da Macrozona de Proteção Natural, configurando as
áreas específicas de interesse ambiental onde se deseja instituir a preservação ou
conservação de recursos naturais e paisagísticos, do patrimônio ambiental, histórico e
cultural, bem como o desenvolvimento de atividades sustentáveis, segundo diferentes
graus de proteção, conforme as características naturais, culturais e paisagísticas de

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cada local e a ocorrência de elementos de interesse para proteção e ou manejo
ambiental para comportar usos e formas de ocupação do solo adequada.”

O PDM define ainda, em seu artigo nº 77, as Zonas de Uso Turísticas (ZUT) como
“compostas pelas áreas situadas próximas aos elementos naturais que funcionam
como atrativos turísticos, especialmente as praias, sendo definidas onde se busca
incentivar o incremento de equipamentos e serviços de apoio ao desenvolvimento do
turismo, em detrimento da atividade exclusivamente residencial, unifamiliar ou
multifamiliar.”

Os Índices Urbanísticos exigidos e utilizados para o uso e ocupação do solo na ZUT 01,
conforme Anexo 08 do Plano Diretor Municipal (PDM) de Guarapari, são apresentados
na Tabela 01 a seguir:

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ÍNDICES URBANÍSTICOS

ZUT 01 Exigido Utilizado

Coef. Aproveitamento 0,80 0,43


Taxa permeabilidade 20% 20%
Taxa de ocupação 40% 33,12%
Afastamento frontal 3,00m 3,00m
Afastamento lateral - -
Afastamento fundos - -
Gabarito permitido 2 pav. 2 pav.

Tabela 01 - Índices urbanísticos.

5.5. MANIFESTAÇÃO DA SECRETARIA DE PATRIMÔNIO DA UNIÃO

Conforme documento que segue no Anexo II, a Secretaria de Patrimônio da União já


concedeu anuência no que tange a construção do condomínio, certificando que a
área em tela não interfere em terreno da Marinha, não havendo óbice quanto a
alterações e registros de matrículas do imóvel, bem como seu uso.

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5.6. ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA

Para efeitos de Área de Influência Direta – AID, foi indicado um raio de 1,0 km (um
quilômetro), onde se destacam o Oceano Atlântico, Lagoas, as Praias de Guaibura,
Peracanga e Bacutia, rodovia, casas e edifícios, estabelecimentos comerciais e/ou de
serviços, conforme se depreende da imagem a seguir:

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Imagem 16 – Área de Influência Direta - Raio de 1 km.


Software: QGIS 3.16 - Imagem: Google Earth 2021.

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6. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

O Residencial Guaibura deverá ser implantado em uma área útil de 19.728,65 m²


(dezenove mil setecentos e vinte e oito vírgula sessenta e cinco metros quadrados),
contando com 6 (seis) torres, classificadas como tipo A, B, duas tipo C e duas tipo D,
caracterizadas como segue:

 A torre tipo “A” será composta por 3 (três) pavimentos (subsolo, térreo e 2º
pavimento), totalizando 14 apartamentos;
 A torre tipo “B” será composta por 2 (dois) pavimentos (Térreo e 2º
pavimento), totalizando 16 apartamentos;
 As torres tipo “C” serão compostas por 3 (três) pavimentos cada (subsolo,
térreo e 2º pavimento), com 8 apartamentos, totalizando 16 apartamentos; e
 As torres tipo “D” serão compostas por 3 (três) pavimentos cada (subsolo,

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térreo e 2º pavimento), com 16 apartamentos, totalizando 32 apartamentos.

Será destinada uma área de 4.106,40 m² para implantação das Áreas Verdes,
correspondentes a um percentual de cerca de 20% da área total.

Também será destinada uma área de 413.45 m² para implantação das “Áreas de
Equipamentos”, correspondentes a um percentual de cerca de 2% do total da área
construída do empreendimento. A Área de Equipamentos será divida entre área de
lazer (396,43 m²) e guarita (17,02 m²).

Já as Áreas Condominiais, terão 8.352,02 m² correspondentes a um percentual de


40% do total, atendendo as diretrizes urbanísticas, previstas na legislação municipal
vigente. Será composta por 3 (três) áreas distintas: Calçadas (3.066,30m²), Vias
(3.288,17m²) e Estacionamento (1.997,55m²).

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A distribuição do condomínio se dará conforme disposto no Projeto de Implantação
(Anexo III), parte integrante do presente estudo e distribuídos de acordo com a
imagem abaixo:

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Imagem 17 – Implantação do Empreendimento.
Software: QGIS 3.14 - Imagem: Google Earth 2020.

A distribuição do condomínio e detalhamento dos respectivos lotes estão dispostos no


Projeto de Urbanização, parte integrante do presente plano (Anexo III).

A infraestrutura do condomínio deverá compreender: terraplanagem, drenagem, rede


de água, rede de esgoto, pavimentação, meio fio e iluminação.

6.1. MÉTODO CONSTRUTIVO

O método construtivo deverá ser o tradicional, onde serão utilizadas estruturas de


concreto simples e armado (pré moldados e moldados no local), pisos, alvenaria,
tubulações em concreto e em PVC, massa asfáltica ou “pavs”, entre outros.

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A etapa de instalação contempla os procedimentos construtivos pertinentes à
implantação de toda infraestrutura, conforme Projetos e Memoriais Descritivos que
deverão ser previamente aprovados. Sua duração será detalhada no cronograma de
execução das obras, parte integrante deste estudo.

6.2. INFRAESTRUTURA DE CONSTRUÇÃO

Para sua implantação, o empreendedor deverá disponibilizar canteiro de obras a ser


implantado em concordância com a NR-18 do Ministério do Trabalho e Emprego,
contendo no mínimo os seguintes elementos:

 Área de Armazenamento de Agregados;


 Depósito de Materiais Diversos;
 Central de Armazenamento de Resíduos;

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 Vestiário e Sanitários;
 Refeitório; e
 Escritório.

Dada a atual indisponibilidade de sistema de coleta de efluentes domésticos no local, o


canteiro de obras deverá receber banheiros hidráulicos/químicos ou Sistema de
Tratamento de Efluentes Domésticos – S.T.E.D., a ser dimensionado e construído de
acordo com a legislação vigente.

Não está prevista a manutenção das máquinas e caminhões na área do


empreendimento durante sua implantação, no entanto o abastecimento de máquinas
(principalmente escavadeiras), poderá ocorrer dentro do canteiro de obras com auxílio
de caminhão “melosa”.

Deverá ser providenciado junto à CESAN um ponto de água tratada para atender a
demanda do canteiro de obras, visto que a região já possui disponibilidade de
fornecimento pela concessionária.

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6.3. DISPONIBILIDADE DE SANEAMENTO BÁSICO

6.3.1. Água e Esgoto

A problemática da água está inserida na perda da eficiência de seu ciclo hidrológico e


o ambiente urbano sofre pressões pela crescente demanda por água causada pelo
adensamento populacional. Isso ocorre, sobretudo, no mau uso da mesma nas
atividades humanas e consequente contaminação dos aquíferos.

Para a fase de instalação, deverá ser solicitada interligação de água à Companhia


Espírito Santense de Saneamento – CESAN, cuja estimativa de consumo está na
ordem de 80 m³/mês, com exceção da água a ser utilizada na umectação do solo,
utilizando caminhão pipa, a qual deverá captada no corpo hídrico mais próximo, e cuja
estimativa é de até 30 m³/dia.

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Para o presente estudo, cumpre-nos destacar que a gestão do uso da água deve
considerar o aspecto meso, quais sejam - os sistemas públicos urbanos de
abastecimento de água e coleta de esgoto sanitário, pois na fase de operação, o uso
da água e a geração de esgoto deverá ter características domésticas.

Para a fase de operação foi solicitada viabilidade de água e esgoto para atender o
empreendimento, onde deverão ser atendidos todos os critérios para elaboração dos
projetos construtivos dos referidos sistemas, estando em tramitação conforme espelho
de processo no anexo IV.

A interligação de água deverá ocorrer em local a ser indicado pela CESAN e de acordo
com Projeto de Sistema de Distribuição de Água a ser elaborado mediante diretrizes
indicadas no documento de viabilidade, a ser emitido pela Cesan, conforme protocolo
contido no anexo IV.

O empreendimento implantará todas as estruturas internas necessárias à coleta dos


efluentes para futura destinação à rede publica que atenderá a região.

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Os projetos de distribuição de água e coleta de esgoto deverão ser finalizados
mediante definição do layout final do condomínio, com a aprovação do projeto
urbanístico pela municipalidade.

6.3.2. Drenagem

Da mesma forma que a Água e Esgoto, o Projeto de Drenagem a ser elaborado,


deverá contemplar a instalação de rede de captação interna e direcionamento das
águas pluviais ao oceano, com todos os devidos equipamentos de controle para evitar
o carreamento de sedimentos ao mesmo.

Vale destacar que será de responsabilidade do empreendedor o ônus com projetos e


implantação do sistema de drenagem pluvial, ressaltando a necessidade de haver
prévia aprovação da municipalidade, para o acompanhamento e certificação da
obediência aos padrões e dimensionamentos técnicos e urbanísticos que deverão ser

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utilizados.

O projeto de drenagem deverá ser finalizado mediante definição do layout final do


condomínio, com a aprovação do projeto urbanístico pela municipalidade.

6.3.3. Fornecimento de Energia Elétrica

A matriz energética a ser utilizada nas fases de implantação e operação do


empreendimento será a energia elétrica, fornecida pela concessionária Energias de
Portugal - EDP, sendo os projetos submetidos em conformidade com as normas
vigentes.

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6.4. MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Na obras de implantação do loteamento e das atividades que vierem a ser instaladas


no mesmo, dentre as ferramentas e equipamentos tipicamente utilizados, poderão ser
empregados durante toda obra ou esporadicamente:

 Andaimes;
 Martelos;
 Pás;
 Enxadas;
 Betoneira;
 Furadeiras;
 Parafusadeiras;
 Nível a laser;
 Carro de mão;
 Plataforma elevatória;
 Guinchos;

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 Escadas;
 Serrafita;
 Esmerilhadeira;
 Caminhão munck;
 Caminhão caçamba;
 Caminhão pipa;
 Motoniveladora;
 Retroescavadeira;
 Escavadeira hidráulica;
 Pá carregadeira;
 Rolo compressor;
 Rolo pé de galinha;
 Trator de Pneu com grade aradora;
 EPI’s; e
 Outros.

6.5. COLABORADORES E PERÍODO DE FUNCIONAMENTO

De modo geral, na fase de implantação do condomínio serão profissionais da


construção civil, onde se estima, na construção de empreendimentos desta tipologia, a
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contratação em média de 40 (quarenta) colaboradores, dentre: engenheiros,
topógrafos, operadores de máquinas, motoristas, apontadores, almoxarifes, pedreiros
encarregados, carpinteiros, armadores, auxiliares, eletricistas, bombeiros, e afins.

As atividades de construção serão exercidas das 7:00 às 11:00 horas e 12:00 às 17:00
horas de segunda a quinta-feira, e 7:00 às 11:00 e 12:00 às 16:00 horas na sexta-feira
e aos sábados de acordo com a convenção trabalhista da categoria.

Será dada preferência na contratação de colaboradores domiciliados nos bairros


circunvizinhos como forma de minimizar os impactos sobre os equipamentos urbanos
de transporte e afins.

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7. PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO

Inicialmente será necessária a conformidade e limpeza da área, que irá se resumir na


remoção da vegetação e conformação do terreno (terraplanagem). Em seguida serão
iniciadas as obras de edificação das torres e ma sequência e/ou concomitante, as
atividades relacionadas à urbanização do empreendimento compreendendo: a
execução das redes de drenagem, água, esgoto, pavimentação, meio fio e rede
elétrica com iluminação pública.

A execução de todas as obras supracitadas deverá ser realizada de acordo com seus
devidos projetos executivos e ter acompanhamento de seus respectivos responsáveis
técnicos.

Merecem destaque as obras de terraplanagem, pois as mesmas exigem a adoção de


técnicas e procedimentos que visem minimizar seus impactos, conforme se descreve a

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seguir.

7.1. SUPRESSÃO VEGETAL

Mediante Autorização de exploração Florestal a ser emitida pelo IDAF, inicialmente


deverá ser realizada a retirada da vegetação arbustiva na área onde serão realizadas
as obras. Os trabalhos deverão ser realizados de forma manual e mecanizada, em
duas etapas distintas. A primeira etapa deverá contemplar a supressão seletiva das
árvores exóticas que possuírem rendimento lenhoso, com o uso de motosserras, cuja
lenha deverá ser destinada a unidade de fabricação de carvão vegetal devidamente
licenciada. A segunda etapa de forma mecanizada, onde deverá ser
suprimida/removida todo restante da vegetação, inclusive nativa. Todos os demais
restos vegetais de rápida decomposição (raízes, galhos e folhas), deverão ser
acomodados dentro da área e no momento oportuno, serem utilizados na implantação
paisagística, sendo rica fonte de matéria orgânica.

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7.2. TERRAPLANAGEM

As obras de terraplanagem terão como propósito conformar a topografia da área,


devendo ser realizadas de acordo com projeto a ser finalizado mediante aprovação do
projeto pela municipalidade.

Na área de intervenção, inicialmente deverá ocorrer a remoção da camada superficial,


ou seja, aproximadamente 20 cm (horizonte A do solo - camada orgânica), devendo
esta ser disposta temporariamente em pontos estratégicos da área de intervenção,
com o objetivo de ser utilizada futuramente na fase final de conformação e no projeto
urbanísitico.

A necessidade de corte e aterro para implantação do empreendimento só poderá ser


definida após definição e aprovação do projeto, bem como da necessidade de material

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de origem externa com características técnicas específicas, que deverá receber
tratamento adequado (compactação, umectação e outros), de forma viabilizar o sub
leito base.

7.2.1. Estabilização do Terreno

Tendo em vista a possibilidade de exposição de solo na implantação do


empreendimento, bem como a formação de taludes, essas áreas de solo exposto
deverão ser objeto de revegetação mediante devolução da camada orgânica retirada
no início dos trabalhos, seguida da introdução de gramíneas, de forma a evitar
carreamento de material pelas águas das chuvas e de particulado por ação eólica.

O plantio deverá ser precedido de tratos culturais, compreendendo a correção e


adubação do solo, controle de ervas daninhas e demais procedimentos necessários.

7.3. OBRAS DE INFRAESTRUTURA

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7.2.1. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO

O cronograma a seguir compreende um período de 36 meses, demonstrando as


etapas construtivas e seus respectivos períodos de execução, utilizando como
referência para início a data de emissão da Licença Ambiental, com exceção dos itens
01, 02 e 03 que deverão ocorrer antes da emissão da referida licença.

ITEM ATIVIDADE ANO 1 ANO 2 ANO 3


1 Levantamento de campo
Elaboração de Estudos e
2
Projetos
3 Análise/Aprovação da SEMAG
4 Limpeza da Área
Instalação do Canteiro de
5
Obras
Supressão Vegetal e
6
terraplanagem

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7 Edificação das torres
8 Inst. Drenagem
9 Inst. Rede de Água
10 Inst. Rede de Esgoto
11 Inst. Pavimentação
Inst. de Rede
12
Elétrica/Iluminação
13 Serviços Preliminares
Desmobilização do Canteiro de
14
Obras
Tabela 02 – Cronograma de Implantação do Empreendimento

A areia, brita, ferragens, tubos, pav’s, manilhas, meio fio e blocos a serem utilizados
nas obras serão recepcionados a granel e armazenados no pátio a céu aberto.

O cimento, materiais elétricos, hidráulicos e de acabamento serão armazenados em


local coberto – almoxarifado ou galpão.

O procedimento de construção se inicia com a determinação, via projeto, da listagem


de materiais a serem utilizados em cada etapa e requisição interna dos mesmos.

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Quando do preparo de massa de concreto e afins, a mesma deverá ser preparada pela
equipe, por meio de betoneiras acionadas por motores elétricos (quando tratar-se de
pequenas quantidades) ou deverá ser fornecida por terceiros por caminhões betoneira
(quando em maiores quantidades).

Cada etapa será realizada por profissionais previamente treinados para


construção/instalação dos materiais, sendo coordenados pelo encarregado de cada
função.

Ao fim de cada atividade, será realizada limpeza e minuciosa inspeção para que a
equipe possa corrigir quaisquer inadequações antes de ser direcionada à etapa
seguinte.

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8. GERAÇÃO DE POLUIÇÃO E ASPECTOS AMBIENTAIS

A GUAIBURA PARTICIPAÇÕES EIRELI., reconhece o potencial poluidor de seu


empreendimento ocasionado pelas atividades a serem realizadas, assim, é necessária
que a implantação de medidas preventivas e corretivas sejam utilizadas para a
minimização deste potencial.

Outra preocupação é a correta destinação dos seus resíduos sólidos, que deverão ser
transportados e destinados adequadamente por empresa licenciada e habilitada a tal
procedimento.

A implantação do empreendimento se baseia na legislação ambiental e normas


técnicas vigentes para oferecer o máximo de segurança aos seus funcionários e ao
meio ambiente.

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Os riscos ambientais, entretanto, serão decorrentes da falta de mecanismos de
controle eficiente, sendo detectados dos seguintes riscos:

POLUIÇÃO ASPECTO IMPACTO

 Emissão de particulado  Danos à saúde ocupacional;


Atmosférica
– poeira em suspensão.  Incômodo à vizinhança.
 Poluição do corpo d’água ou lençol
Hídrica  Efluente de sanitários. receptor, devido à presença de
matéria orgânica e bactérias.
 Disposição final inadequada de
Solo e Águas  Resíduos sólidos de
resíduos, causando poluição do solo e
Subterrâneas processo e embalagens.
subsolo.
 Ruído advindo das
Sonora  Danos à saúde ocupacional.
maquinas e equipamentos.
Tabela 03 – Aspectos e Impactos da Atividade

Considerando a necessidade da proposição de medidas de controle para as atividades


desenvolvidas pelo empreendedor, a primeira etapa diz respeito ao levantamento das

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mesmas e detecção das fontes de geração de poluição, as quais descrevemos a
seguir.

8.1. PROPAGAÇÃO SONORA

A poluição sonora é o impacto causado pela exposição a ruídos acima dos limites
permitidos pela legislação.

A geração de ruídos na implantação será proveniente da movimentação de máquinas


e equipamentos e deverá respeitar os devidos horários de funcionamento pré-
determinados.

A NR-15, que trata de atividades e operações insalubres, dispõe sobre os limites de


tolerância de ruídos e calor no ambiente de trabalho. Assim, no que se refere à saúde
ocupacional, deverá ser respeitada a obrigatoriedade da utilização de abafadores de

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ouvido e demais Equipamentos de Proteção Individual onde se fizer necessário.

8.2. POLUIÇÃO HÍDRICA

A poluição hídrica está diretamente ligada ao lançamento, em corpos receptores, de


efluentes em desacordo com parâmetros estipulados na legislação vigente.

Os efluentes gerados tanto na implantação quanto na operação do empreendimento


deverão possuir características domésticas relacionadas ao uso das instalações
sanitárias do canteiro de obras e das residências, cuja carga poluidora biodegradável é
constituída de matéria orgânica, sólidos e microrganismos patogênicos característicos
de despejos desta natureza.

Tendo em vista inexistir, neste momento, sistema de coleta e tratamento existente nas
adjacências, poderão ser utilizados banheiros químicos ou hidráulicos no início das
obras.

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O empreendedor considera ainda a construção de sistema de tratamento de efluentes
domésticos – S.T.E.D., para atender o canteiro de obras que deverá ser desmobilizado
ao final da obra.

8.3. POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

A poluição atmosférica é a causada pelo lançamento de substâncias nocivas no ar ou


irradiação de calor e pode causar mudanças climáticas, diminuição da qualidade do ar
e problemas de saúde.

A resolução CONAMA 382, de 26 de Dezembro de 2006 estabelece os limites


máximos de emissão de poluentes atmosféricos para fontes fixas.

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Nas atividades de construção civil, a presença de emissões se restringirá àquelas
oriundas da ação eólica sobre vias de acesso e pilhas de matéria prima (agregados),
devendo tais impactos ser minimizados com uma constante umectação das mesmos.

O uso de EPI no empreendimento deverá ser regra adotada a todo tempo.

8.4. RESÍDUOS SÓLIDOS

Gerados em todo o empreendimento – sua quantificação, geração, disposição e


destinação, estarão contempladas no Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos,
parte integrante do presente documento.

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9.PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

A geração de resíduos sólidos quando controlada não acarreta impactos ao meio


ambiente, desde que as devidas medidas de redução, reutilização, reciclagem, coleta
seletiva e destinação adequada sejam implantadas e executadas.

O presente plano abrange a fase de implantação e operação do empreendimento.

Vale ressaltar que o empreendimento será construído utilizando o sistema construtivo


tradicional, gerando basicamente os Resíduos de Construção Civil – RCC, durante
todas as suas fases de implantação.

9.1. ÁREA DE ABRANGÊNCIA

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O presente PGRS terá por abrangência a operação e toda área de implantação e
operaçãodo empreendimento, onde serão instaladas as diversas estruturas pertinentes
a fase de instalação, incluindo:

 Canteiro de obras;
 Arruamentos internos (terraplanagem);
 Sistema de Drenagem;
 Sistema de Abastecimento de Água;
 Sistema de Coleta de Esgoto;
 Pavimentação;
 Meio Fio; e
 Sistema Elétrico e Iluminação Pública.

Os riscos ambientais, entretanto, serão decorrentes da falta de mecanismos de


controle eficiente, não só na fase de obra, onde resta a preocupação sobre a gestão

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de resíduos de construção civil, mas também nas atividades de apoio necessárias aos
canteiros.

Visto que as atividades não se restringem àquelas especificas da construção civil,


foram identificadas na tabela a seguir as atividades primárias e secundárias e os
respectivos resíduos gerados.

GERAÇÃO DE GERAÇÃO DE
ATIVIDADE RESÍDUOS RESÍDUOS
COMUNS PERIGOSOS
Limpeza da Área X

Instalação do Canteiro de Obras e Estruturas de Apoio X X

Terraplanagem e Supressão Vegetal X

Armazenamento de Matérias Primas e Insumos X X

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Abastecimento de Máquinas e Equipamentos X X

Redes de Água e Esgoto X X

Rede de Drenagem Pluvial X

Pavimentação/Meio Fio X X

Rede Elétrica e Iluminação Pública X X

Tratamento de Efluentes Domésticos X

Remoção do Canteiro de Obras e Estruturas de Apoio X X

Tabela 04 – Geração de Resíduos por Atividade

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9.2. IMPACTOS GERADOS

Como consequência da incorreta gestão dos resíduos nesta atividade poderão ocorrer
os seguintes impactos:

 Alteração das propriedades físicas do solo e da água


 Contaminação química do solo e da água
 Alteração da qualidade águas superficiais
 Alteração da qualidade das águas subterrâneas
 Interferências na fauna local
 Interferências na flora local
 Alteração da dinâmica dos ecossistemas locais
 Alteração nas condições de saúde
 Alteração nas condições de segurança

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 Alteração da qualidade paisagística
 Incômodo para a comunidade
 Alteração no tráfego de vias locais
 Pressão sobre serviços urbanos
 Danos a bens edificados
 Interferência na drenagem urbana
 Aumento do volume aterros de resíduos

9.3. TIPOLOGIAS DE RESÍDUOS GERADOS

Os resíduos gerados nas atividades serão identificados de acordo com sua tipologia,
sendo os considerados de construção civil, classificados de acordo com CONAMA
307/02 (alterada pele 431/11), legislação especifica para este fim, e
complementarmente pela NBR 10.004, utilizada para os demais, de acordo com a
tabela 05 a seguir:

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CLASSE CLASSE
RESÍDUOS CONAMA NBR
307/02 10.004
A II-A

Resíduos de Construção Civil B II (A e B)


C II-A
D I
Resíduos Orgânicos - II-A
Resíduos Domésticos (Restos de Alimentos e Sanitários e Varrição) - II-A
Resíduos de S.T.E.D. / Banheiros Químicos - II-A
Tabela 05 – Classificação dos Resíduos

O presente plano se restringe ao gerenciamento dos resíduos gerados durante a etapa


de implantação do empreendimento, pertinentes à atividade de construção civil até a

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desmobilização dos canteiros e não contemplam os resíduos oriundos da posterior
ocupação residencial.

A correta segregação, coleta interna e armazenamento temporário dos resíduos


domésticos na fase de operação, não contemplada no presente plano, deverá ser
gerenciada pela administração do condomínio, devendo atender às devidas instruções
legais.

9.4. ESTRATÉGIAS DE MINIMIZAÇÃO DE RESÍDUOS

A minimização da geração de resíduos se baseia na adoção de técnicas que


possibilitem a redução quantitativa e/ou toxicológica dos resíduos e,
consequentemente, de sua carga poluidora, tendo como prioridade a prevenção da
geração de resíduos perigosos e a utilização de alternativas de disposição que não
agridam o meio ambiente.

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Na construção civil, as principais causas de perdas se originam das seguintes fontes:

a) Superprodução (Ex: argamassa produzida além da demanda);


b) Manutenção de estoque (prática que pode induzir à falta de cuidado de funcionários
em função de grandes quantidades armazenadas);
c) Transporte interno inadequado (Ex: quebra de lajotas em carrinhos e rasgos em
sacos de cimento carregados no ombro);
d) Falhas de fabricação (Ex: paredes em desconformidade com o projeto e falhas na
concretagem);
e) Armazenamento inadequado (Ex: cimento endurece sacos de cimento armazenados
recebem umidade);
f) Perdas de processo (Ex: perdas de recortes em cerâmicas e similares para
instalação de tubulações).

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9.4.1. Redução na Fonte Geradora

A redução na geração é tida como qualquer estratégia preventiva com o intuito de


minimizar sua geração, principalmente no que tange a quantidade gerada e a
contaminação de resíduos não perigosos por aqueles que não o são.

9.4.2. Seleção de Equipamentos

A utilização de equipamentos de tecnologia de ponta e intensa qualificação de pessoal


para realização de suas funções são outras maneiras de reduzir perdas eminentes no
processo produtivo, tendo em vista que, como via de regra, o grau tecnológico e
constantes treinamentos, está diretamente relacionado ao melhor qualidade de
serviços prestados e consequente redução de custos com disposição final dos
resíduos gerados.

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9.4.3. Treinamento de Pessoal

Sabedor de que os investimentos em equipamentos só são viáveis se seus operadores


souberem operá-los, o empreendedor investe em treinamento do efetivo para todas as
etapas do processo.

De acordo com o treinamento, é importante fornecer dados adequados aos


funcionários, incluindo itens como a forma de operação de equipamentos,
procedimentos de segurança e correto armazenamento de resíduos.

No programa de treinamento deverá ser inserido o tema meio ambiente, focando no


gerenciamento de resíduos de acordo com o proposto no presente estudo.

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9.4.4. Segregação dos Resíduos

A segregação é a separação física dos resíduos, a ser realizada na fonte de geração,


com base na sua correta classificação, objetivando o devido acondicionamento para
futuro e conclusivo tratamento na destinação final.

É importante garantir que durante a segregação não ocorra mistura de resíduos de


diferentes classes, principalmente com os considerados perigosos, pois, caso essa
combinação ocorra, resíduos não perigosos adquirirão características de
periculosidade. Tal situação implicará um maior esforço financeiro para
armazenamento, transporte e devida destinação final, além de maximização de
possibilidade de dano ambiental.

Com a utilização de tecnologias mais limpas, cada vez mais insumos, matérias-primas
e material de uso e consumo tornam-se passíveis de reciclagem ou reutilização.

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Todo resíduo passível de reciclagem ou reutilização, quer seja papel, plástico, madeira
ou metal, que não possa ser reutilizado pelo empreendimento, deverá ser
disponibilizado para reutilização ou reciclagem por terceiros.

A segregação dos resíduos gerados na implantação do empreendimento respeitando


sua classificação, como segue.

9.4.4.a. Resíduos Orgânicos da Limpeza da Área

Visto que a maior parte da área possui cobertura vegetal compreendendo basicamente
gramíneas, os resíduos gerados, ou seja, a camada orgânica, deverão ser
armazenados temporariamente em forma de montes e, ao final, ser utilizados como
fonte de matéria orgânica, devendo ser aplicados sobre as áreas de lotes, onde serão
realizados os trabalhos de revegetação, não devendo ser utilizada a prática de queima.

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Os resíduos lenhosos deverão ser dispostos em local próprio e acomodados em
pontos específicos dentro do empreendimento para permitir sua decomposição natural.

9.4.4.b. Resíduos de Construção Civil

De acordo com a Resolução CONAMA 307/02 os resíduos da construção civil, a serem


gerados durante a implantação, “são os provenientes de construções, reformas,
reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e
da escavação de terrenos, tais como: blocos de concreto, blocos cerâmicos, concreto
em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros,
argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação
elétrica etc., comumente chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha, e que
devem ser gerenciados de acordo com sua classe, estipulada na referida Resolução,
conforme exposto a seguir:

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Resíduos Classe A

Os Resíduos de Construção Civil integrantes da Classe A, tratados no presente


estudo como RCC, tem alto potencial de reaproveitamento, compreendendo aqueles
de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação, edificações e de
outras obras de infraestrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem;
componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.),
argamassa e concreto; e de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-
moldadas em concreto (blocos, tubos, meios-fios etc.).

Estes resíduos deverão ser gerados em todas as etapas da implantação do


empreendimento e ainda deverão ser os de maior geração, podendo ser destinados
diretamente à empresas licenciadas em caminhões caçamba ou armazenados em

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caixas estacionárias para destinação posterior à locais licenciados.

Para que sejam enquadrados como RCC e aceitos nos centros de reciclagem ou envio
a outras destinações previamente licenciadas (como áreas de bota fora) é
indispensável a devida segregação dos mesmos dos resíduos enquadrados em outras
tipologias, tais como: plásticos, papéis, metais, madeiras, resíduos perigosos, EPI’s,
etc.

Resíduos Classe B

Os resíduos Classe B são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como
plásticos, papel, papelão, metais, vidros, madeiras, embalagens vazias de tintas
imobiliárias e gesso, devendo ser segregados da seguinte forma.

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Papel e Plástico

Excetuando-se os sacos de cimento, os demais papéis e plásticos originários das


embalagens de produtos utilizados apresentam alto potencial de reciclagem.

Estes resíduos deverão ser segregados e acondicionados para reutilização ou


reciclagem externa, evitando sua contaminação por cimento ou por materiais perigosos.

Vidros

Os resíduos de vidro, originados principalmente durante a fase final da implantação do


empreendimento, deverão ser armazenados em recipientes rígidos, preferencialmente
metálicos, para posterior destinação.

Caso a empresa executora do serviço de instalação seja terceirizada e responsável

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pela destinação destes resíduos, a mesma deverá proceder sua destinação final e
deverá fornecer à contratante os devidos documentos comprobatórios referentes à
coleta e destinação dos mesmos.

Metal

As estruturas, peças e partes de metal passíveis de reutilização em obras posteriores


deverão ser removidas e transportadas ao novo canteiro ou depósito da empresa para
futuras utilizações.

Os resíduos metálicos não passíveis de utilização pela empresa deverão ser


devidamente segregados e armazenados em tambores metálicos para aguardar a
devida destinação final.

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Madeira

As escoras, pranchas e peças de madeira que não puderem ser reutilizados em outros
canteiros deverão ser armazenados em local coberto para posterior envio à empresa
licenciada.

Gesso

Os resíduos de gesso poderão ser gerados na fase final da obra e deverão ser
armazenado em recipiente metálico em local coberto para aguardar destinação por
empresa licenciada.

Caso a empresa executora do serviço de instalação seja terceirizada e responsável


pela destinação destes resíduos, a mesma deverá proceder sua destinação final e
deverá fornecer à contratante os devidos documentos comprobatórios referentes à

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coleta e destinação dos mesmos.

Embalagens vazias de tintas imobiliárias

São consideradas embalagens vazias de tintas imobiliárias, aquelas cujo recipiente


apresenta apenas filme seco de tinta em seu revestimento interno, sem acúmulo de
resíduo de tinta líquida.

As embalagens deverão ser segregadas separadamente daquelas que contiverem


resíduos líquidos de tinta e armazenadas em local coberto para aguardar destinação
final.

Resíduos Classe C

Os resíduos Classe C são aqueles para os quais não foram desenvolvidas tecnologias
ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem ou
recuperação, devendo ser segregados da seguinte forma.
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Sacos de Cimento e Argamassa

Apesar de serem fabricados de papel, os mesmos deverão ser tratados de forma


diferenciada, visto que sua contaminação com cimento e argamassa inviabiliza sua
reciclagem juntamente com demais papéis e plásticos, respetivamente.

Em vista de exigirem processo de reciclagem específico, cujo custo é mais elevado,


tais resíduos deverão ser armazenados separadamente para a devida destinação final.

Resíduos Classe D

Os resíduos desta classe são aqueles “perigosos oriundos do processo de construção,


tais como tintas, solventes, óleos e outros ou aqueles contaminados ou prejudiciais à

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saúde oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações
industriais e outros, bem como telhas e demais objetos e materiais que contenham
amianto ou outros produtos nocivos à saúde” (CONAMA 348/04).

Além da atividade de construção civil, a geração de resíduos Classe D poderá ocorrer


naquelas de apoio, como na manutenção de máquinas e equipamentos durante as
obras.

Vale ressaltar a importância da segregação dos materiais perigosos, cujo custo de


manuseio e disposição é elevado, dos resíduos não perigosos que dispensam tais
tratamentos, trazendo economia à empresa e mitigando os impactos negativos ao
meio ambiente. Desse modo, a segregação de tais resíduos deverá ocorrer conforme
disposto abaixo:

Embalagens de tintas, vernizes e correlatos

As embalagens usadas de tintas com resíduos líquidos, vernizes, óleos, graxas e


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correlatos deverão ser coletadas de acordo com sua geração, dispostas diretamente
em recipientes rígidos com tampa e armazenados em local específico para resíduos
perigosos para aguardar coleta, quando necessário.

É imprescindível que as embalagens e outros recipientes usados para armazenar


resíduos perigosos não sejam utilizados para outras finalidades.

Trapos, pincéis e outros materiais contaminados por produtos perigosos

Os materiais contaminados por produtos perigosos deverão ser segregados dos


demais, evitando o contato com outros materiais não contaminados em seu local de
origem, e deverão dispostos em tambor metálico e armazenados em local específico
para resíduos perigosos para aguardar coleta, quando necessário.

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9.4.4.c. Resíduos Domésticos (Lixo Úmido)

Também conhecido como Lixo Doméstico, Comum ou Lixo Úmido, são aqueles
resíduos não perigosos e não passíveis de reciclagem.

Na implantação do empreendimento os resíduos domésticos deverão ser gerados no


refeitório (sobras de alimentos) e sanitários, bem como dos serviços de varrição destes,
e deverão ser segregados em recipiente próprio separado dos demais resíduos, para
aguardar coleta pública, podendo, quando disponível esta opção, ser destinado à
compostagem.

9.4.4.d. Lixo Seco

Caso haja disponibilidade local de Associações de Reciclagem, os resíduos recicláveis


não perigosos poderão ser destinados apenas como Lixo Seco, sem segregação dos
subtipos, bastando serem separados do Lixo Úmido e dos resíduos perigosos.

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Poderão ser armazenados como lixo seco: papel e plásticos do setor administrativo,
embalagens de papelão, sacos plásticos, potes, garrafas, pregos, latas de alumínio,
jornais entre outros resíduos.

9.4.4.e. Resíduos de STED / Banheiros Químicos

Caso seja instalado Sistema de Tratamento de Efluente Doméstico - STED, para


atender o canteiro de obras, deverão ser obedecidos aos devidos projetos construtivos
e de manutenção, sendo que os resíduos deverão ser mantidos no próprio sistema até
sua coleta e destinação por empresa licenciada para tal atividade.

No caso de utilização de banheiro químico ou similar, deverá constar em contrato com

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o fornecedor do serviço que os resíduos gerados só poderão ter sua coleta e
destinação realizada por empresa devidamente licenciada.

9.5. TRATAMENTO DOS RESÍDUOS

O canteiro poderá contar com sistema de tratamento de efluentes domésticos para


atender a implantação do empreendimento, aqui mencionado devido à geração de
resíduos sólidos em seu funcionamento.

9.6. ACONDICIONAMENTO DOS RESÍDUOS

O correto acondicionamento dos resíduos deve estar de acordo com as características


físicas e químicas de cada tipologia, ser devidamente sinalizada por cor e rotulação
adequada e ainda estar localizado próximo ao local de geração do mesmo, assim
minimizando os riscos de contaminações indesejadas.

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É vedado o armazenamento de qualquer resíduo a céu aberto sem a devida
autorização prévia do órgão ambiental competente.

Quanto aos equipamentos para acondicionamento, principalmente no refeitório,


devemos dentro das possibilidades, escolher recipientes:

 De superfície lisa, para evitar acúmulo de resíduos e facilitar a limpeza;


 Impermeáveis, para evitar contaminação pelo resíduo ou até mesmo por agentes
externos (umidade).
 Resistente a golpes, elemento perfura cortante e intempéries;
 Dimensionados corretamente, para evitar o esvaziamento excessivo e facilitar o
transporte e manuseio;
 Com tampa, de preferência com acionamento a pedal, para evitar odores e atração
de insetos.

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Para efeitos de acondicionamento, os resíduos gerados na produção deverão ser
segregados em coletores a serem dispostos de acordo com a dinâmica de construção,
para que possam ser posteriormente direcionados à central de resíduos de acordo
com a geração. A central de resíduos deverá ser alocada no canteiro de obras, provida
de cobertura e impermeabilização.

Deverá ser buscada parceria com associação de catadores local para a


disponibilização de “bags” ou recipientes similares para utilização na central de
resíduos, no caso de recicláveis.

Já os resíduos não perigosos e não passíveis de reciclagem deverão ser


acondicionados em sacolas plásticas para aguardar coleta pública.

É estritamente proibida a prática de queima de qualquer tipo de resíduo, inclusive de


restos orgânicos (folhas, gravetos, etc.) para a qual a municipalidade dispõe de coleta
específica.

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9.6.1. Tipos de Acondicionadores de Resíduos

Os resíduos gerados deverão ser devidamente identificados de acordo com classe a


que fazem parte respeitando a legislação pertinente.

Para efeitos de acondicionamento, os resíduos produzidos pela unidade utilizarão 2


(dois) tipos:

 Os coletores, que serão os recipientes de menor porte a serem usados no dia a dia,
e que quando atingirem níveis elevados ou em função de cronograma de limpeza
adotado, deverão ser levados a recipientes de maior capacidade volumétrica para
acondicionamento temporário; e

 Os acondicionadores temporários, ou seja, os de maior porte que irão receber os


resíduos dos coletores e aguardar o envio à destinação final.

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9.6.2. Acondicionamento de Resíduos Perigosos

Os acondicionadores para resíduos perigosos deverão ser manuseados e


acondicionados de acordo com normas específicas para as substâncias de risco que
dela façam parte.

As latas de tintas ou outros produtos de composição química, trapos, embalagens e


outros materiais contaminados deverão ser acondicionados em recipientes
preferencialmente metálicos com tampa e devidamente sinalizados, permanecendo
armazenados em local coberto com piso impermeável e bacia de contenção própria,
até que alcancem quantidades suficientemente viáveis para devida coleta e destinação
final por empresas licenciadas.

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9.6.3. Acondicionamento de Resíduos Não Perigosos

Os resíduos não perigosos devem ser armazenados em local coberto com piso
impermeável, podendo ser acondicionados em baias, bags ou recipientes rígidos, no
caso dos recicláveis, e em recipientes regidos no caso de Lixo Úmido (doméstico).

9.6.4. Identificação dos Resíduos

A sinalização utilizada facilita a correta segregação de cada resíduo e por isso os


recipientes devem obedecer ao código de cores estabelecido pela CONAMA nº
275/2001 e portem o símbolo de reciclagem, quando couber, conforme demonstrado
na tabela a seguir (Tabela 06):

Na identificação dos acondicionadores, a sinalização utilizada demonstra a destinação

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de maior viabilidade para cada resíduo, neste momento, e também como forma de
evitar a mistura destes com outros resíduos recicláveis, como é o caso dos Sacos de
Cimento, onde apesar de existirem outras utilizações, deverá se averiguar a viabilidade.

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É recomendado que os recipientes obedeçam ao código de cores pela CONAMA nº
275/2001 e portem o símbolo de reciclagem, quando couber, conforme a tabela a
seguir.

Resíduos Cor da Identificação Identificação Adicional

Resíduos Perigosos Laranja

Papel e Papelão Azul

Plástico Vermelho

Vidro Verde

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Óleo Vegetal Usado Cinza

Sacos de Cimento Cinza

Resíduos domésticos Cinza

Sucata ou Metal Amarelo

RCC Não definida

Madeira Branco

Tabela 06 - Identificação dos Acondicionadores de Resíduos

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Onde couber, os resíduos deverão ser identificados como lixo seco ou lixo úmido de
acordo com a tabela abaixo:

Identificação
Tipo Resíduos
Adicional
 Papel e Papelão;
 PET (garrafas de refrigerantes, água mineral);
 Plástico (sacolas, embalagens de material de limpeza, e
utensílios);
 Latinhas (refrigerantes, cervejas, alimentos em conserva);
 Sucata (metais em geral, canos, pregos, parafusos, peças
Seco
de motores, latas de conservas);
 Papel;
 Jornal;
 Embalagens de isopor;
 Vidros de embalagens (de bebidas, de remédios, de
alimentos em conserva) limpos e sem tampas.
 Material orgânico (restos alimentares).
 Material de higiene pessoal (toalhas de papel, papel
higiênico, absorventes, cotonetes, fraldas descartáveis);
 Plásticos e papéis engordurados;

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Úmido
 Vidros planos (de janelas e espelhos);
 Copos quebrados;
 Copos e pratos descartáveis;
 Bitucas de cigarro.
Tabela 07 - Alternativa de Identificação dos Acondicionadores de Resíduos Não Perigosos

9.7. COLETA INTERNA DOS RESÍDUOS

Os coletores estarão distribuídos no empreendimento de acordo com o ponto de


geração de cada resíduo e sua coleta interna será efetuada diariamente por
funcionário, promovendo a devida estocagem temporária na central de resíduos, para
posterior destinação final, ou disposição direta para coleta pública diária, quando
couber.

9.8. ESTOCAGEM TEMPORÁRIA DOS RESÍDUOS

A NBR 11.174/1990 dispõe sobre o armazenamento adequado dos resíduos não


perigosos, ou seja, os não inertes (classe II-A) e os inertes (classe II-B) e a NBR
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12.235/1992 dispõe sobre o armazenamento adequado dos resíduos perigosos, como
forma de proteger a saúde pública e o meio ambiente.

De acordo com porte de cada obra, deverá ser construída uma central de resíduos
para receber todos os resíduos gerados para permitir estocagem passível de alienação,
de acordo com o sugerido na tabela abaixo:

RESÍDUOS QUANTIDADE
Resíduos de Construção Civil – Classe A 2 (duas) caixas estacionárias
Sacos de Cimento 1 (uma) baia com bag
Metal 1 (um) tambor metálico
Papel e Papelão 1 (uma) baia com bag
Plástico 1 (uma) baia com bag
Madeira 1 (uma) baia
Vidro 1 (um) tambor metálico

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Lixo Seco 1 (um) contêiner com tampa
Lixo Úmido 1 (um) contêiner com tampa
Resíduos Perigosos 1 (um) tambor metálico
Tabela 08 – Resíduos gerados e quantidade de acondicionadores

As capacidades de armazenamento temporário na central de resíduos, para cada


tipologia identificada na tabela 08, poderão variar de acordo com as características
especificas de cada fase/etapa de implantação do empreendimento.

A armazenagem de resíduos perigosos, só poderá ocorrer em local com bacia de


contenção, com cobertura e piso impermeabilizado.

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9.9. COLETA EXTERNA DOS RESÍDUOS

Toda movimentação de resíduos deverá ser evidenciada por documentação


comprobatória referente à sua coleta e destinação, e que somente deverá ocorrer com
empresas licenciadas contemplando sua classificação e quantidade.

Deverá ser mantido inventário de movimentação de todos os resíduos gerados no


empreendimento para ser apresentado sempre que solicitado pelo órgão fiscalizador.

O lixo úmido gerado deverá ser destinado a aterro sanitário, por meio da coleta pública.

9.10. DESTINAÇÃO FINAL

Considerando a necessidade de reduzir o crescente impacto ambiental associado à


extração, geração, beneficiamento, transporte, tratamento e destinação final de

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matérias-primas, provocando o aumento de lixões e aterros sanitários, os resíduos
sólidos gerados, principalmente os perigosos, deverão ser, preferencialmente,
reutilizados, reciclados ou tratados.

Com a corresponsabilidade do empreendedor no que se refere à destinação final dos


resíduos gerados, todas as empresas responsáveis pela remoção e destinação de
resíduos deverão estar devidamente licenciadas para todas as etapas deste processo,
e deverá ocorrer de acordo com a tabela 09 a seguir.

Resíduo Empresa

RCC Reutilização, Reciclagem ou Bota Fora

Sacos de Cimento Reciclagem ou Aterro Sanitário

Metal Reutilização, Reciclagem ou Aterro Sanitário

Papel e papelão Reutilização, Reciclagem ou Aterro Sanitário

Plástico Reutilização, Reciclagem ou Aterro Sanitário

Madeira Reutilização, Reciclagem ou Aterro Sanitário

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Vidro Reutilização, Reciclagem ou Aterro Sanitário

Resíduos Domésticos Compostagem ou Aterro Sanitário

Resíduos Perigosos Reutilização, Reciclagem ou Aterro Industrial

Resíduos de STED / B. Químicos Estação de Tratamento ou Aterro Sanitário

Tabela 09 – Destinação dos Resíduos

9.11. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DO PGRS

O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos proposto deverá ser implantado em


até 1 (um) mês, a contar da mobilização do canteiro, conforme disposto abaixo:
Atividade 1ª Quinzena 2ª Quinzena
Construção da Central de Resíduos X
Aquisição de Coletores e Acondicionadores X
Identificação dos Coletores e Acondicionadores X

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Posicionamento dos Coletores e Acondicionadores X
Treinamento de Pessoal X

Tabela 10 – Cronograma do PGRS

9.12. GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS NA FASE DE OPERAÇÃO

Os resíduos gerados na operação do empreendimento serão identificados de acordo


com a NBR 10.004, conforme demonstrado a seguir (Tabela 11):

CLASSE
RESÍDUOS
NBR 10.004

II-A
Resíduos Sanitários

Domésticos (Restos de Alimentos, Sanitários e Varrição) II-A


Orgânicos II-A
Óleo de Cozinha Usado II-A
Lâmpadas (vapor de mercúrio ou sódio) I

Tabela 11 - Tipologias dos resíduos gerados


Fonte: P2 Ambiental

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9.12.1 Resíduos Domésticos

Os resíduos domésticos provenientes do empreendimento são gerados a partir do


serviço de varrição. Estes resíduos deverão ser coletados diariamente, sendo
destinados a coleta pública municipal.

9.12.2 Redução na Fonte Geradora

A redução na geração é tida como qualquer estratégia preventiva com o intuito de


minimizar a geração de resíduos, principalmente no que tange à quantidade gerada
e à contaminação de resíduos não perigosos por aqueles que não integram tal
tipologia.

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9.12.3 Segregação dos Resíduos

A segregação é a separação física dos resíduos, a ser realizada na fonte de geração,


com base na sua correta classificação, objetivando o devido acondicionamento para
futuro e conclusivo tratamento na destinação final.

É importante garantir que durante a segregação não ocorra mistura de resíduos de


diferentes classes.

9.12.4 Resíduos Perigosos

Um dos mais importantes procedimentos neste plano é a segregação dos materiais


perigosos - cujo custo de manuseio e disposição é elevado - dos resíduos que
dispensam tais tratamentos, trazendo economia à empresa e mitigando os impactos
negativos ao meio ambiente.

Tendo em vista a ocorrência de eventuais reparos e decorrentes pinturas no


empreendimento, há de se prever o correto gerenciamento destes resíduos.
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9.12.5 Resíduos Não Perigosos

Com a utilização de tecnologias mais limpas, cada vez mais insumos, matérias-
primas e material de uso e consumo tornam-se passíveis de reciclagem ou
reutilização.

Todo resíduo passível de reciclagem ou reutilização, quer seja papel, plástico,


madeira ou metal, que não possa ser reutilizado pelo empreendimento, deverá ser
disponibilizado para reutilização ou reciclagem por terceiros, se destacam também:

Óleo de cozinha usado

O óleo de cozinha usado gerado nos apartamentos deverá ser armazenado em


recipientes com tampa para posterior envio a empresa licenciada à sua utilização

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como fonte energética ou produção de sabão/detergentes.

Resíduos comuns (lixo doméstico)

Considerando os resíduos domésticos como aqueles provenientes das cozinhas dos


apartamentos (restos de alimentos), resíduos de varrição e de sanitários, os mesmos
deverão ser coletados em recipiente próprio separados dos demais resíduos, para
aguardar coleta pública, podendo, quando couber, ser destinados à compostagem.

9.12.6 Acondicionamento dos Resíduos

O correto acondicionamento dos resíduos deve estar de acordo com as


características físicas e químicas de cada tipologia, ser devidamente sinalizada por
cor e rotulação adequada e ainda estar localizado próximo ao local de geração do
mesmo, assim minimizando os riscos de contaminações indesejadas.

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É vedado o armazenamento de qualquer resíduo a céu aberto sem a devida
autorização prévia do órgão ambiental competente.

Quanto aos equipamentos para condicionamento, deverão ser escolhidos, dentro


das possibilidades, recipientes que apresentem as seguintes características:

 De superfície lisa, evitando o acúmulo de resíduos e facilitando a limpeza;


 Impermeáveis, evitando a contaminação pelo resíduo ou até mesmo por
agentes externos (tais como a umidade).
 Resistente a golpes, elementos perfurocortantes e intempéries;
 Dimensionados corretamente, evitando o esvaziamento excessivo e
facilitando o transporte e manuseio;
 Com tampa, preferencialmente com acionamento a pedal, evitando odores e
atração de insetos.

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Para efeitos de acondicionamento, os resíduos gerados deverão ser segregados em
coletores a serem dispostos em locais e áreas para que possam ser posteriormente
direcionados à central de resíduos de acordo com a geração. A central de resíduos
deverá ser em local do condomínio que seja provido de cobertura e
impermeabilização.

A queima de qualquer tipo de resíduo é estritamente proibida, inclusive de restos


orgânicos (folhas, gravetos, etc.) para a qual a municipalidade dispõe de coleta
especifica.

9.12.6.1 Tipos de Acondicionadores de Resíduos

Os resíduos gerados deverão ser devidamente identificados de acordo com classe a


que fazem parte respeitando a legislação pertinente. Para efeitos de
acondicionamento, os resíduos produzidos na operação do empreendimento serão
dispostos acondicionadores temporários, que são recipientes de maior porte que irão
receber os resíduos dos apartamentos e aguardar o envio à destinação final.

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9.12.6.2 Acondicionamento de Resíduos Não Perigosos

Quando gerados, deverão ser acondicionados em local adequado, dotado de piso


impermeabilizado, cobertura e bacia de contenção, segregados dos resíduos não
perigosos, onde aguardarão destinação final à empresas devidamente licenciadas.

9.12.6.3 Identificação dos Acondicionadores de Resíduos

Na identificação dos acondicionadores, a sinalização utilizada demonstra a


destinação de maior viabilidade para cada resíduo e também contribui para evitar a
mistura destes com outros resíduos recicláveis - como é o caso dos sacos de
cimento, para os quais, apesar de existirem outras utilizações, deverá ser
averiguada a viabilidade.

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Recomenda-se a disponibilização coletores com tampa, em áreas comuns do
empreendimento, para posterior coleta pública (“lixo úmido”) ou da Associação de
Catadores de Material Reciclável de Guarapari (ASCAMARG) (“lixo seco”), de
acordo com o horário de coleta do bairro.

 Coletores identificados para o depósito apenas de “lixo seco”.


 Coletores identificados apenas para o depósito do “lixo úmido”.

Conforme simbologia e tipologia apresentados na Tabela 07 do presente Plano.

9.12.7 Coleta Externa dos Resíduos

Os resíduos domésticos e os orgânicos gerados deverão ser destinados a aterro


sanitário, por meio da coleta pública.

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9.12.8 Destinação Final

Considerando a necessidade de reduzir o crescente impacto ambiental - associado à


extração, geração, beneficiamento, transporte, tratamento e destinação final de
matérias-primas, provocando o aumento de lixões e aterros sanitários -, os resíduos
sólidos gerados deverão ser, preferencialmente, reutilizados, reciclados ou tratados.

Com a corresponsabilidade do empreendedor no que se refere à destinação final


dos resíduos gerados, todas as empresas responsáveis pela remoção e destinação
de resíduos deverão estar devidamente licenciadas para todas as etapas deste
processo. Desse modo, a destinação dos resíduos deverá realizar-se de acordo com
o demonstrado na Tabela 12.

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Resíduo Empresa
Metal Reutilização, Reciclagem ou Aterro Sanitário
Papel e papelão Reutilização, Reciclagem ou Aterro Sanitário
Plástico Reutilização, Reciclagem ou Aterro Sanitário
Vidro Reutilização, Reciclagem ou Aterro Sanitário
Resíduos Domésticos Compostagem ou Aterro Sanitário
Óleo Usado Reciclagem
Resíduos Perigosos Tratamento ou Aterro Industrial
Lâmpadas Reciclagem ou Aterro Industrial

Tabela 12 - Resíduos gerados e respectivas destinações


Fonte: P2 Ambiental

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10. BIBLIOGRAFIAS PESQUISADAS E REGULAMENTAÇÕES
APLICADAS

1. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10.004 - Resíduos


sólidos: Classificação. Rio de Janeiro. 2004.

2. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 11.174 -


Armazenamento de resíduos classe II – não inertes e classe III - inertes. 1990.

3. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12.235 -


Armazenamento de resíduos sólidos perigosos - 1992.

4. BRASIL. Decreto nº 7.404 de 23 de dezembro de 2010- Regulamenta a Lei no

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12.305, de 2 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos,
cria o Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Comitê
Orientador para a Implantação dos Sistemas de Logística Reversa, e dá outras
providências. Brasília, 2010.

5. BRASIL. Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010 - Institui a Política Nacional de


Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, e dá outras
providências. Brasília, 2010.

6. CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente). Resolução 275 – Estabelece o


código de cores para os diferentes tipos de resíduos. Brasília, 2001.

7. CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente). Resolução 307 – Define os


Resíduos da Construção Civil e demais provimentos afins. Brasília, 2002.

8. CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente). Resolução 362- Dispõe sobre o


recolhimento, coleta e destinação final de óleo lubrificante usado ou contaminado.
Brasília, 2005.

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9. CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente). Resolução 431- Altera o art. 3º
da Resolução nº 307, de 5 de julho de 2002, do Conselho Nacional do Meio Ambiente -
CONAMA, estabelecendo nova classificação para o gesso. Brasília, 2011.

10. ESPÍRITO SANTO. Lei nº 9.264, de 16 de julho de 2009 - Institui a Política


Estadual de Resíduos Sólidos e dá outras providências correlatas. Vitória, 2009.

11. FORMOSO, C.T. et al. Perdas na construção civil: conceitos,


classificações e indicadores de controle. São Paulo, Téchne, v. 23, p.30-33, jul/ago,
1996.

12. PREFEITURA MUNICIPAL DE GUARAPARI. Lei Complementar 090 - Plano


Diretor Municipal. Guarapari, 2016.

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13. PREFEITURA MUNICIPAL DE GUARAPARI. Lei Municipal nº. 3372/2012,
regulamentada pelo Decreto Municipal nº. 461/2019, Instrução Normativa nº
003/2019.

14. Projeto Finep 2386/04. “Levantamento do estado da arte: Energia, Projeto,


Tecnologias para construção habitacional mais sustentável”, São Paulo, 2007.

15. SILVA, M. A. et. al. Implementação do Sistema de Gestão Ambiental na


Empresa FL Brasil EIRELI. – Um estudo de caso. Anais do ENEGEP 2001 – XXI
Encontro Nacional.

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o;

ANEXO |
P2 Ambiental

IDAF - Laudo de Constatação nº 2844/2019

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& CORNO IGESTADO DOES

"Realizar vistona no Imóvel rural E edi io obras E


obedecendo Os preceitos polos nafostação aambiental em vigor

teeeiga aocim.

VNEULS TOM A PRSPRIENOE” TR


ED Proprietário
ORE
egg | LOGRNNCURORODIMA E
28206-260 st rabo
DANTRONSLER
WC OMI ADE
Guaibura
4. EMPREENDIMENTO
TORA DE ÇA Tá
- Urbana que
RIZIO aogal VEINMAMTAÇÃO F PROPRESCADE F IMOVEL AS aé
“Propnadade Urbana: do Sr. den i

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DO EUPRTENDNENTO
MEP o : LOGRADOURO RODOUIA:,
o 28,206-260
BAPRONSHLES
ODM ADE:
Guaibura
COMI GRENTNRIGHO FARA LOCALIZAÇÃO À

PLERAS he GOLETA!
; Sede
Bea DE GOniaChADa E Ra
. UTM : sTOnoE
de não E'OU PARECER TÉCNICO
[Em anais ôRdreimenav a aprendia sem visloria redizada Fes de To LC

Lo Pitol
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Parreir

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o;

ANEXO II
P2 Ambiental

Anuência - Secretaria de Patrimônio da União

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VE MINISTÉRIO DA ECONOMIA
E = Secretaria Especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados
É. “5 Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União
Es Superintendência do Patrimônio da União no Espírito Santo TOC O Qu
Ea Nucleo de Caracterização e Incorporação
eme

CERTIDÃO DE DOMINIALIDA
Certifico que a área localizada na Av. Beira Mar, Enseada Azul, Guarapari, ES, conforme memorial
descritivo a baixo, não interfere em Terreno de Marinha, bem da União, não há óbice desta SPU/ES quanto a
registros/alterações na matricula do imóvel e em seu uso.

M jal D iv

IMÓVEL: Área alodial do local denominado Ponta de Guaibura, Guarapari-ES.


ÁREA: 19.728,65m?
PERÍMETRO: $823,54m
Inicia-se a descrição deste perimetro no Pl, de coordenadas 341.526,84mE/7.707.126,47mN, próximo a servidão de
acesso a Ponta de Guaibura; deste, segue-se na linha limite dos terrenos de marinha, em alinhamento curvo de 54,04m,
com o centro do raio nas coordenadas 341.512,16mE/7.707.159,35mN e raio de 36,00m, para área de marinha, ocupada
por vegetação baixa e densa, até alcançar o P2 nas coordenadas 341.545,98mE/7.707.171,69mN; deste, segue-se na linha
limite dos terrenos de marinha, em alinhamento curvo de 12,95m, com o centro do raio nas coordenadas
341.559.93mE/7.707.204,88mN e raio de 36,00m, para área de marinha, ocupada por vegetação baixa e densa, até
alcançar o P3 nas coordenadas 341.558,56mE/7.707.168,90mN; deste, segue-se na linha limite dos terrenos de marinha,
em alinhamento reto de 24,02m, para área de marinha, ocupada por vegetação baixa e densa, indo alcançar o P4 nas
coordenadas 341.582,56mE/7.707167,99mN; deste, segue-se na linha limite dos terrenos de marinha, em alinhamento
curvo de 79,08m, com o centro do raio nas coordenadas 341.583,97mE/7.707.204,96mN e raio de 37,00m, para área de
marinha, ocupada por vegetação baixa e densa, até alcançar o P5, nas coordenadas 341.615,92mE/7.707.223,62mN;

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deste, segue-se na linha limite dos terrenos de marinha, em alinhamento reto de 36,16m, para área de marinha, ocupada
por vegetação baixa e densa, até alcançar o P6, nas coordenadas 341.639,81mE/7.707.250,76mN; deste, segue-se na linha
limite dos terrenos de marinha, em alinhamento curvo de 23,06m, com o centro do raio nas coordenadas
341.592,52mE/7.707.292,39mN e raio de 63,00m, para área de marinha, em rocha, até alcançar o P7, nas coordenadas
341.651,57mE/7.707.270,44mN; deste, segue-se na linha limite dos terrenos de marinha, em alinhamento curvo de
10,69m, com o centro do raio nas coordenadas 341678.32 Y=7.707.304,1Im e raio de 43,00m, para área de marinha, em
rocha, até alcançar o P8, nas coordenadas 341.660,68mE/7.707.264,89mN; deste, segue-se na linha limite dos terrenos de
marinha, em alinhamento reto de 2,56m, para área de marinha, em rocha, até alcançar o P9, nas coordenadas
341.663,02mE/7.707.263,84mN; deste, segue-se na linha limite dos terrenos de marinha, em alinhamento reto de 34,30m,
para área de marinha em rocha, até alcançar o P10, nas coordenadas 341.670,42mE/7.707.230,35mN; deste, segue-se na
linha limite dos terrenos de marinha, em alinhamento curvo de 13,0Im, com o centro do raio nas coordenadas
341.722,17mE/7.707.241,79mN e raio de 53,00m, para área de marinha em rocha, até alcançar o P11, nas coordenadas
341.674,75mE/7.707.218,12mN; deste, segue-se na linha limite dos terrenos de marinha, em alinhamento reto de 3,05m,
para área de marinha em rocha, até alcançar o P12, nas coordenadas 341.673,43mE/7.707.215,37mN; deste, segue-se na
linha limite dos terrenos de marinha, em alinhamento curvo de 45,0Im, com o centro do raio nas coordenadas
341.707,68mE/7.707.198,92mN e raio de 38,00m, para área de marinha em rocha, até alcançar o P13, nas
coordenadas=341.679,5mE/7.707.173,39mN; deste, segue-se na linha limite dos terrenos de marinha, em alinhamento
reto de 3,88m, para área de marinha em rocha, até alcançar o P14, nas coordenadas 341.682,14mE/7.707.170,52mN;
deste, segue-se na linha limite dos terrenos de marinha em alinhamento reto de 22,81m, para área de marinha em rocha,
até alcançar o P15, nas coordenadas 341.679,79mE/7.707.147,83mN; deste, segue-se na linha limite dos terrenos de
marinha, em alinhamento reto de 24,45m, para área de marinha em rocha, até alcançar o P16, nas coordenadas
341.667,62mE/7.707.126,63mN; deste, segue-se na linha limite dos terrenos de marinha, em alinhamento curvo de
48,69m, para área de marinha em rocha, com o centro do raio nas coordenadas 341.739,60mE/7.707.085,31mN e raio de
83,00m, para área de marinha em rocha, até alcançar o P17, nas coordenadas 341.656,78mE/7.707.079,87mN; deste,
segue-se na linha limite dos terrenos de marinha, em alinhamento reto de 11,21m, para área de marinha em rocha, até
alcançar o P18, nas coordenadas 341.657,51mE/7.707.068,69mN; deste, segue-se na linha limite dos terrenos de
marinha, em alinhamento curvo de 15,40m, para área de marinha em rocha, com o centro do raio nas coordenadas
341.620,59mE/7.707.066,26mN e raio de 37,00m, até alcançar o P19, nas coordenadas 341.655,34mE/7.707.053,56mN;
deste, segue-se na linha limite dos terrenos de marinha, em alinhamento reto de 29,72m, para área de marinha em rocha,
até alcançar o P20, nas coordenadas 341.645,13mE/7.707.025,64mN; deste, segue-se na linha limite dos terrenos de
marinha, em alinhamento curvo de 24,59m, para área de marinha em rocha, com o centro do raio nas coordenadas
341.680,82mE/7.707.012,59mN e raio de 38,00m, até alcançar o P21, nas coordenadas 341.644,48mE/7.707.001,49mN;
deste, segue-se na linha limite dos terrenos de marinha, em alinhamento reto de 4,27m, para área de marinha em rocha,
até alcançar o P22, nas coordenadas 341.641,59mE/7.706.998,35mN; deste, segue-se na linha limite dos terrenos de
marinha, em alinhamento reto de 20,33m, para área de marinha em rocha, até alcançar o P23, nas coordenadas
341.622,90mE/7.706.990,32mN; deste, segue-se na linha limite dos terrenos de marinha, em alinhamento curvo de
54,18m, para área de marinha em rocha, com o centro do raio nas coordenadas 341.579,90mE/7.706.990,5ImN e raio de
43,00m, até alcançar o P24, nas coordenadas 341.593,23mE/7.707.031,39mN; deste, segue-se na linha limite dos terrenos
de marinha, em alinhamento curvo de 24,06m, para área de marinha em rocha, com o centro do raio nas coordenadas
341.559,67mE/7.707.049,21mN e raio 38,00m, até alcançar o P25, nas coordenadas 341.597,27mE/7.707.054,70mN;
deste, segue-se na linha limite dos terrenos de marinha, em alinhamento reto de 10,59m, para área de marinha em rocha,
até alcançar o P26, nas coordenadas 341.595,74mE/7.707.065,18mN; deste, segue-se na linha limite dos terrenos de
marinha, em alinhamento curvo de 87,56m, para área de marinha em rocha e ocupada por vegetação baixa e densa, com o
centro do raio nas coordenadas 341.559,63mE/7.707.059,91mN e raio de 36,50m, até alcançar o P27, nas coordenadas
341.529,46mE/7.707.080,46mN; deste, segue-se em alinhamento reto de 4,80m, para área alodial, ocupada por terceiro,
até alcançar o P28, nas coordenadas 341.527,90mE/7.707.085,00mN; deste, segue-se em alinhamento reto de 15,69m,
para área alodial, ocupada por terceiro, até alcançar o P29, nas coordenadas 341.519,78mE/7.707.098,43mN; deste,
segue-se em alinhamento reto de 10,44m, para área alodial, ocupada por terceiro, até alcançar o P30, nas coordenadas
. 341.526,00mE/7.707.106,81ImN; e deste, segue-se em alinhamento reto de 19,68m, para área alodial, ocupada por
terceiro, até alcançar o P1, de coordenadas 341.526,84mE/7.707.126,47mN, onde se fecha descrição desta poligonal,
estando representada no sistema UTM, referenciadas ao Meridiano Central 39º Wgr, tendo como datum horizintal o
SIRGAS 2000. Todas coordenadas, distâncias e área foram calculados no plano de projeção UTM. A área alodial definida
neste memonial, tem como referência, o traçado da LPM/1831 do trecho onde está localizada, ressaltando, no entanto, que
não há procedimento demarcatório da LPM/1831 instaurado para aquela região(enseada azul). Fica ressalvado, que com a
instauração do procedimento demarcatório e sua conclusão, a área alodial definida, poderá sofrer alteração em sua
caracterização, no total ou em parte.
Esta Certidão vai assinada por mim, Daniel Fonseca e Silva, geógrafo e pelo sr. superintendente, Márcio
Passos Costa Furtado.

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Documento assinado eletronicamente
MÁRCIO PASSOS COSTA FURTADO
Superintendente do Patrimônio da União/ES

2 .
* | Documento assinado eletronicamente por Daniel Fonseca e Silva, Geógrafo(a), em 17/01/2020, às 11:35,
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ad > 7) conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, 8 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de
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2015.

aj ú - | Documento assinado eletronicamente por Márcio Passos Costa Furtado, Superintendente, em 22/01/2020, às
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14:41, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, 8 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro
eltmnónica de 201 b.

Referência: Processo nº 10154.155721/2019-74. SEI nº 6003338


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IMPLANTAÇÃO, MEMORIAL
E QUADRO DE ÁREAS
ANEXO III
P2 Ambiental

Projeto de implantação

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ANEXO IV
P2 Ambiental

Espelho do processo
Viabilidade de água e esgoto CESAN

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Matrícula n°: 0751074-8
CESAN – Companhia Espírito Santense de Saneamento
SS n°: 08/21-019064
Data: 30/08/2021
PARECER TÉCNICO
Parecer: 150/2021
Revisão de viabilidade 
Concessão de viabilidade  Aprovação de projeto  Ajuste de projeto 
Renovação de viabilidade 
mpreendedor
1 – IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
Requerente: GUAIBURA PARTICIPAÇÕES EIRELI (Sr. José Antônio Almeida Pimentel)
Nome: RESIDENCIAL GUAIBURA
Localização: Praia de Guaibura, Nova Guarapari, Guarapari, ES
Tipo: Condomínio residencial multifamiliar
Total: 19.728,65 Residencial construída: Comercial construída:
Áreas (m²):
Industrial construída: Institucional: Lazer:
Número de unidades: Residenciais: 74 unid. Comerciais: Industriais: Público:
População prevista: Fixa: 534 hab. Flutuante: Consumo mensal (m³): 3.204,00
Vazões previstas: Demanda de água (l/s): 2,52 Demanda de esgoto (l/s): 1,78 Efluentes ind. Pré-tratados:
2 - CONSIDERAÇÕES GERAIS
Este parecer não representa a solicitação de ligação de água/esgoto, portanto, deverá ser feita solicitação
específica para tais fins em Escritório de Atendimento da CESAN, apresentando cópia deste Parecer e demais
documentos necessários para ligações conforme informado em nosso site. As solicitações de ligação devem
ocorrer com no mínimo 60 (sessenta) dias de antecedência à necessidade do serviço.

Em atenção à solicitação de serviço sob a matrícula do imóvel de nº 0751074-8, referente à solicitação de


viabilidade técnica de abastecimento de água e esgotamento sanitário para o empreendimento RESIDENCIAL
GUAIBURA, temos a informar que será fornecida viabilidade técnica SEM condicionantes para o abastecimento

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de água e SEM condicionantes para o esgotamento sanitário do referido empreendimento.

Os parâmetros a serem utilizados, são de acordo com as normas da CESAN e da ABNT em vigor e os dados do
empreendimento fornecidos pelo requerente, obedecendo às seguintes condições:

Tipo do Empreendimento: condomínio residencial multifamiliar.


- Demanda de água declarada: 3.450,00 m³/mês.

Características do empreendimento consideradas na análise:


 Abastecimento de água
- Taxa per capita residencial: 200 l/hab.dia.
- Taxa de ocupação residencial: 03 quartos - 06 hab/unid. e 04 quartos - 08 hab/unid.
- Número de unidades: 29 apartamentos de 3 quartos e 45 apartamentos de 4 quartos.
- Taxa de perda: 24%.
- Coeficiente do dia de maior consumo: 1,2.
- Coeficiente da hora de maior consumo: 1,5.

 Esgotamento sanitário
- Diâmetro mínimo das tubulações: 150mm (PVC NBR 7362/2:2005).
- Distância máxima entre PV’s: 80m.
- Coeficiente de retorno: 0,80.

- Previsão do empreendedor para a implantação das obras: início em janeiro de 2022 e conclusão para janeiro de
2025.

- Necessidade de elaboração de projeto:  Sim  Não (Ver nota iii. item 3 - ABASTECIMENTO DE ÁGUA)
- Possibilidade de a CESAN elaborar projeto:  Sim  Não
- Quantidade e tipo de padrão(ões) para o empreendimento: considerando este empreendimento residencial
MULTIFAMILIAR, com condomínio/unidades independentes, poderá ser dimensionado e especificado em projeto
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Matrícula n°: 0751074-8
CESAN – Companhia Espírito Santense de Saneamento
SS n°: 08/21-019064
Data: 30/08/2021
PARECER TÉCNICO
Parecer: 150/2021
Revisão de viabilidade 
Concessão de viabilidade  Aprovação de projeto  Ajuste de projeto 
Renovação de viabilidade 
mpreendedor
01 macromedidor na entrada do empreendimento e medidores instalados individualmente para cada unidade.

3 - ABASTECIMENTO DE ÁGUA
A interligação da rede de água do empreendimento ao sistema da CESAN deverá ser executada através das
seguintes opções:

 1ª opção: rede DN75, PVC, localizada à Alameda Guaibura, em frente ao empreendimento, cuja pressão
mínima disponível é de 21,00 m.c.a. no ponto de interligação, na cota topográfica 2,80 metros, considerando
a instalação do padrão de entrada do empreendimento na Alameda Guaibura, conforme croqui anexo.

 2ª opção: rede DN100, PVC, localizada à Alameda Guaibura, a uma distância estimada em 300 metros da
entrada do empreendimento, cuja pressão média disponível é de 27,00 m.c.a. no ponto de interligação, na
cota topográfica 3,00 metros, considerando a instalação do padrão de entrada do empreendimento na
Alameda Guaibura, conforme croqui anexo.
Notas referentes à 2ª opção:
i. Esta opção possui diâmetro compatível à instalação de hidrante de coluna urbano, conforme diretrizes
apresentadas pelo Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo, em sua norma técnica NT16/2020.
ii. O procedimento para a solicitação de interligação de hidrante consta no site da CESAN, através do
caminho https://www.cesan.com.br/carta/

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iii. Apresentar projeto hidráulico de rede tronco para interligação do empreendimento ao sistema de
abastecimento de água.

Informamos ainda que:


* A reservação geral ou individual (inferior/superior) necessária do empreendimento deverá ser compatível
para suprir as deficiências e/ou paralisações em nosso sistema de abastecimento. A CESAN estabelece a
obrigatoriedade de uma reservação mínima por 24 (vinte e quatro) horas, conforme preconiza a NBR 5626:1998
- Instalação Predial de Água Fria.
* A CESAN estabelece a obrigatoriedade de construção de um reservatório inferior com capacidade mínima igual
a uma vez e meia o consumo diário estimado, quando o imóvel possuir mais de 2 pavimentos ou com
reservatórios com diferença de nível acima de 6 metros em relação à rede pública de água.
Nota: O bombeamento interno é de responsabilidade do cliente.
* Em caso de condomínio fechado, o projeto deverá contemplar na entrada do empreendimento um macro
medidor adequado à vazão necessária, em conformidade com os critérios e especificações utilizados pela CESAN.
O controle do consumo interno será de responsabilidade do condomínio.
* A construção do padrão e ligação definitiva deverão seguir as Diretrizes e Normas Internas da CESAN (prazos
anexos).

4 - ESGOTAMENTO SANITÁRIO
A concessão da viabilidade técnica para o esgotamento sanitário do empreendimento em questão está
CONDICIONADA à operacionalização do sistema de esgotamento sanitário da região de Meaípe e adjacências,
que abrangerá a construção da estação de tratamento de esgoto e bacias de redes coletoras, cujo prazo de
conclusão está previsto para o ano de 2023.

Após a operacionalização do sistema a interligação do empreendimento deverá ser realizada no poço de visita
(GU-446) localizado à Alameda Guaibura, em frente ao empreendimento, com cota de terreno (CT) igual a 2,22m,
cota de fundo (CF) igual a 1,04m e profundidade de 1,18m, conforme croqui anexo.

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Matrícula n°: 0751074-8
CESAN – Companhia Espírito Santense de Saneamento
SS n°: 08/21-019064
Data: 30/08/2021
PARECER TÉCNICO
Parecer: 150/2021
Revisão de viabilidade 
Concessão de viabilidade  Aprovação de projeto  Ajuste de projeto 
Renovação de viabilidade 
mpreendedor
5 - OBSERVAÇÕES
5.1 – Informações gerais:
* A interligação ao sistema de abastecimento de água e esgotamento sanitário da CESAN está condicionada à
apresentação de documentação que comprove a regularidade do empreendimento perante o município e
competente órgão ambiental.
* A CESAN não realiza ligação de água ou esgoto em áreas de preservação ambiental, em locais de ocupação
irregular ou em loteamentos particulares sem infraestrutura adequada.
* A CESAN só atua em vias públicas e está proibida institucionalmente de atuar em condomínios fechados,
portanto, qualquer processo de aprovação de projeto, de coleta e tratamento de esgoto da área interna ao
condomínio será de responsabilidade específica do empreendedor, assim como a destinação final do efluente.
* Nos casos em que o empreendedor desenvolva o caminhamento por entre propriedades de particulares, o
mesmo deverá obrigatoriamente apresentar documentos comprobatórios de desapropriação das faixas de
servidão destes terrenos.
* Para os casos em que o caminhamento das redes de distribuição de água e coleta de esgoto sanitário estejam à
margem e/ou atravessem rodovias estaduais ou federais, será necessária a apresentação de
documentos/projetos aprovados junto aos órgãos competentes (ex.: DER-ES/DNIT/ECO101), comprovando a
exequibilidade da interferência proposta.
* Serão de responsabilidade do empreendedor os ônus decorrentes da construção da rede tronco para
interligação do empreendimento aos sistemas da CESAN, bem como das demais partes integrantes do sistema de

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abastecimento de água e esgotamento sanitário que se fizerem necessárias para o atendimento do
empreendimento em questão.

5.2 – Orientações para elaboração dos projetos:


* Os projetos deverão estar compatíveis com normas da ABNT.
* Os desenhos das redes de distribuição e adutoras devem ser apresentados com cotas no eixo das ruas
(principalmente nos pontos de interseções, capeamentos, depressões e elevações) e indicações do diâmetro,
classe de pressão, tipo de material da tubulação, extensão do trecho e outras informações julgadas necessárias.
* Deverá ser apresentada planta de localização do empreendimento em questão.
* Quando necessário, os detalhes de reservatório, elevatória e conexões deverão ser apresentados em destaque,
separadamente do traçado da rede.
* Para os projetos cujos desenvolvimentos contemplam reservatório, booster ou elevatória, deverá ser previsto e
submetido à aprovação da CESAN um sistema de automação com inversor de freqüência e telemetria, bem como
o detalhamento e especificação dos equipamentos utilizados.

5.3 – Referências geográficas:


* Os projetos deverão ser georeferenciados.
* O posicionamento do desenho do empreendimento deverá ser amarrado à base geodésica da CESAN, partindo
das seguintes referências:
Referência Planimétrica
Esquina da Rodovia do Sol com a Av. Guarapari em Nova Guarapari:
LGO 366 - Norte: 7.706.082,967 Este: 339.284,837
Esquina da Rodovia do Sol com a Rua Afonso Cláudio em Nova Guarapari:
LGO 367 - Norte: 7.706.213,732 Este: 339.501,949
Referência de Nível
Localizado no terreno do Aeroporto de Guarapari:
SAT 93765 - Cota: 8,060m

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Matrícula n°: 0751074-8
CESAN – Companhia Espírito Santense de Saneamento
SS n°: 08/21-019064
Data: 30/08/2021
PARECER TÉCNICO
Parecer: 150/2021
Revisão de viabilidade 
Concessão de viabilidade  Aprovação de projeto  Ajuste de projeto 
Renovação de viabilidade 
mpreendedor
5.4 – Orientações para análise dos projetos:
* De posse da viabilidade técnica, o empreendedor deverá protocolar nos escritórios de atendimento da CESAN a
solicitação para análise dos projetos, acompanhada da comprovação de pagamento pelo serviço, de acordo com
valor estabelecido na tabela de preços de serviços da CESAN, e anexar os documentos necessários para análise.
* Para a primeira análise dos projetos de abastecimento de água e/ou esgotamento sanitário do
empreendimento, o empreendedor deve apresentar os seguintes documentos:
- 01 (uma) cópia do descritivo técnico em papel sulfite encadernado com: documentos técnicos, cópia desta
viabilidade técnica, cópia da ART do engenheiro responsável pelo projeto;
- 01 cópia do projeto em papel sulfite, padrão A1 (planta, perfil, detalhamentos das caixas, lista de materiais,
etc.);
- arquivos digitais do projeto gravados em 01 (uma) mídia digital (CD/DVD).
* Durante a fase de análise dos projetos, se forem necessárias alterações, a área técnica informa ao
empreendedor para que sejam feitas as correções, que deverá, após os ajustes necessários, submeter novamente
à área técnica para nova avaliação.
O prazo de ajuste dos projetos não poderá exceder a 30 (trinta) dias e não prorroga o prazo de viabilidade
concedido. Caso o empreendedor não concorde em efetuar as alterações necessárias, será emitido então parecer
pela não aprovação.
Após conclusão da análise técnica e para emissão do parecer de aprovação dos projetos, será solicitado ao
empreendedor:

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Vias impressas:
i. Duas cópias encadernadas dos documentos técnicos (memoriais e pranchas) impressas em papel sulfite.
Nos cadernos deverão estar inclusas as cópias da viabilidade técnica e da(s) ART(s) do(s) engenheiro(s)
responsável(eis) pelo projeto.
ii. As pranchas deverão ser impressas em formato A1.
iii. Os documentos técnicos (memoriais e pranchas) deverão ser entregues assinados pelo proprietário do
empreendimento e pelo responsável técnico pelo projeto.
iv. Cópia da licença ambiental para projetos de sistema de esgotamento sanitário, quando pertinente.

Vias digitais:
v. Documentos técnicos (memoriais e pranchas) assinados digitalmente pelo(s) engenheiro(s)
responsável(eis) técnico(s) pela elaboração dos projetos em 01 (uma) mídia digital (CD/DVD);
vi. Os memoriais deverão ser entregues em formato .docx e as pranchas em formato .dwg (editáveis sem
perda de informação e/ou formatação nos aplicativos Microsoft Word 2010 e Autodesk Autocad 2008,
respectivamente).
vii. A assinatura digital deve ser realizada com uma chave privada, obtida por meio de uma Autoridade
Certificadora devidamente autorizada pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação
(http://www.iti.gov.br/icp-brasil).

5.5 – Prazos:
* Segundo a NORMA INTERNA – ENG.006.03.2015 - CONCESSÃO DE VIABILIDADE TÉCNICA PARA NOVOS
EMPREENDIMENTOS: item 5.3 – Prazos:
b) O prazo de validade da viabilidade técnica é de 24 (vinte e quatro) meses, sendo que a apresentação do
projeto para análise da CESAN deve ocorrer no prazo de validade da viabilidade técnica;
b1) A CESAN concederá apenas 1 (uma) renovação da viabilidade, desde que solicitada em até 30 (trinta) dias
antes do vencimento, com dispensa do pagamento de uma nova taxa;
e) O projeto aprovado terá validade de 24 (vinte e quatro) meses, conforme data informada no ofício resposta
enviado ao requerente, passando a viabilidade a ter a mesma validade do projeto;
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Matrícula n°: 0751074-8
CESAN – Companhia Espírito Santense de Saneamento
SS n°: 08/21-019064
Data: 30/08/2021
PARECER TÉCNICO
Parecer: 150/2021
Revisão de viabilidade 
Concessão de viabilidade  Aprovação de projeto  Ajuste de projeto 
Renovação de viabilidade 
mpreendedor
e1) Expirado o prazo de 24 (vinte e quatro) meses sem início das obras de infraestrutura (construção de rede de
água e/ou esgoto) previstas no Parecer Técnico, o requerente deverá iniciar todo o procecimento para solicitação
de uma nova viabilidade e aprovação de projeto.
f) As obras de infraestrutura previstas no projeto aprovado pela CESAN deverão ser iniciadas dentro da validade
do projeto e concluídas até no máximo 60 (sessenta) dias corridos contados a partir da data de encerramento da
validade do projeto.

7 – INFORMAÇÕES/CONSULTA
Para acompanhamento do processo: www.cesan.com.br na aba Serviços/Consulta de Processos.

Denize Netto Assinado de forma CARINA DA Assinado de forma


digital por CARINA DA
digital por Denize Netto ROSS ROSS
Sperandio Sperandio Babilon
REZENDE:07339 REZENDE:07339012710
Dados: 2021.08.30 Dados: 2021.08.30
Babilon 08:01:16 -03'00'
____________________________
012710 08:48:09 -03'00'
______________________________
Engª Denize N. Sperandio Babilon Engª Carina da Ross Rezende
Analista de Sistemas de Saneamento Gestora da Divisão de Projetos Operacionais – E-DPO/E-GPJ
Divisão de Projetos Operacionais – E-DPO Companhia Espírito Santense de Saneamento - CESAN
Companhia Espírito Santense de Saneamento - CESAN TEL: (27) 2127 5567 / (27) 9 9790-3316
Tel.: (27) 2127-5579 / (27) 9 9957-0736 (Home office) e-mail: carina.ross@cesan.com.br

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e-mail: denize.netto@cesan.com.br

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PONTO DE LANÇAMENTO
EM REDE COLETORA DE ESGOTO
COM CONDICIONANTE
PV : CT 2,220 = 1,180M
1,040 |

Es

A
AUTORIZAÇÃO.
DA
DE
PODE
É PROPRIEDADE
SANTENSE
NÃO
E
SUA
CESAN
ESPIRITO

SEM

LEGENDA: PROJETO: DENIZE NETTO S. BABILON-CREA 8531-D/ES


DESENHO

——————— REDE DE ÁGUA — DN50 ————— REDE DE ÁGUA — DN200 AREA DO EMPREENDIMENTO DESENHO: DAYSE MUTIZ Aco /2021 Y CESAN
COPIADO
SANEAMENTO
COMPANHIA

REDE DE ÁGUA — DN100 REDE DE ÁGUA — DN300 GESTOR: CARINA DA ROSS REZENDE — E-DPO MUNICÍPIO: GUARAPARI | DISTRITO: SEDE | BAIRRO: NOVA GUARAPARI
REDE DE ÁGUA — DN150 REDE DE ESGOTO EXISTENTE ESSA e TÍTULO: VIABILIDADE TÉCNICA DE ÁGUA E ESGOTO — RESIDENCIAL GUAIBURA
1/2000 08/21-19064 REQUERENTE: GUAIBURA PARTICIPAÇÕES EIRELI (JOSÉ ANTONIO ALMEIDA PIMENTEL)
ESTE

SER
ANEXO V

Adriano Pavesi
P2 Ambiental

Nº 2-42268/21-E
Anotação de Responsabilidade Técnica - ART

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16/08/2021 ART Eletrônica do CRBio-02

Autarquia Federal
CONSELHO FEDERAL DE BIOLOGIA Ada
CONSELHO REGIONAL DE BIOLOGIA 2º REGIÃO RJ/ES TR

ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE 1-ART Nº


TÉCNICA - ART 2-42268/21-E

CONTRATADO
2.Nome: ADRIANO PAVESI 3.Registro no CRBio-02: 55351
5.E-mail: R
4.CPF: ; 09132306776 adrianopavesiBhotmail.com |8-Tel: 273362-2540/99822-0332
7.End.: RUA SANTANA DO IAPÓ, 423 8.Bairro:MUQUIÇABA
9.Cidade: GUARAPARI [10.UF: ES |11.Cep: 29215020
CONTRATANTE
12.Nome: GUAIBURA PARTICIPAÇÕES EIREL!
13.Registro Profissional: O [14.CPF/CNPJ: 29553844000141
15.End. RUA OCARLINO RODRIGUES BERMUDES, 67
16.Tel / E-mail: 27996916473 / 17.Bairro: R ;
eduntilo. siapincnigi oiro NOVO 18.Cidade: SERRA |19.UF: S ES 20.CEP: . 29182571

DADOS DA ATIVIDADE PROFISSIONAL


21. Natureza: 21.1 Prestação de Serviços; 1.2 Execução de estudos, projetos de pesquisa e/ou serviços | 21.2 Ocupação de Cargo/Função:
22. Identificação: ELABORAÇÃO DE PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL - PCA E PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS - PGR
23. Localização Geográfica: 23.1 do Trabalho: ES 23.2 — da Sede: ES [24 — UF: ES
25.Forma de participação: Equipe |26.Perfil da equipe: BIÓLOGO, ENG. AMBIENTAL E ARQUITETO
27.Área do Conhecimento: Meio Ambiente [28.Campo de Atuação: Meio Ambiente e Biodiversidade Gestão Ambiental
29.Descrição Sumária: RESPONSÁVEL TÉCNICO PELA ELABORAÇÃO DO PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL - PCA E PLANO DE
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS - PGR PARA IMPLANTAÇÃO DE EMPREENDIMENTO RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR DENOMINADO
“RESIDENCIAL GUAIBURA”, A SER IMPLANTADO NA PENÍNSULA DO PONTAL DE GUAIBURA, NOVA GUARAPARI, NO MUNICÍPIO DE

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GUARAPARIES. ÁREA ÚTIL 19.728,65 M?, COMPOSTO POR 6 (SEIS) TORRES - 74 APARTAMENTOS. COORDENADAS UTM 341629.17
M E 7707162.38M S.

30.Valor: . R$ 5.000,00 31.Total de


hoiás:30 32.Início: 3/8/2021
00:00:00 Ear
33.Término:

34.ASSINATURAS 35. CARIMBO DO CRBio:


Declaro serem verdadeiras as informações acima.

Data: /2 10€ | 2o2Z/ Para autenticação da ART:


Data:U 3 / OY http://Iwww.crbio02.gov.br/AutenticaART.aspx
código 2021080308553342268

Assinatura
q pContratante
36. SOLICITAÇÃO DE BAIXA POR CONCLUSÃO 37. SOLICITAÇÃO DE BAIXA POR DISTRATO
Declaramos a conclusão do trabalho anotado na presente ART, razão pela qual
solicitamos a devida BAIXA junto aos arquivos do CRBio-02.

/ / í /
Data Assinatura do Profissional Data Assinatura do Profissional

/ / ! !
Data Assinatura e Carimbo Data Assinatura e Carimbo
do Contratante do Contratante
Código de Autenticação: 2021080308553342268 E | Situção da ART: Ativa ART Eletrônica emitida em 3/8/2021 08:55:33
pm Pa e ser acompanhada do recibo de pagamento Nº Im ão efetuada em 18/8/2021 14:21:32

eco.crixoO2
gov br/Retai/'BioART2 Aspx?0-=pãc=207210803085533422658/-5535182-42268 11
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1

2022

EIV
ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA

CONDOMÍNIO
RESIDENCIAL GUAIBURA

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VOLUME I

MICHELY MARTINS NASCIMENTO


03/01/2022
2

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.........................................................................................................................9
I. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ........................................................................ 11
A. INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O EMPREENDIMENTO .............................................. 11
1. Nome do Empreendimento .................................................................................................. 11
2. Endereço do Empreendimento ............................................................................................ 11
3. Área e dimensões do terreno utilizado ................................................................................ 12
4. Objetivo do empreendimento ............................................................................................... 12
5. Planta de Localização do imóvel na escala 1/1.250............................................................ 12
6. Planta de situação do imóvel com dimensões e área do terreno ....................................... 12
7. Plano de Alinhamento e nivelamento do lote ...................................................................... 12
B. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ................................................................. 13
1. Área Prevista de construção ................................................................................................ 13

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2. Tipos de atividades a serem desenvolvidas ........................................................................ 13
3. Número de unidades previstas ............................................................................................ 13
4. Número de vagas de estacionamento previstas.................................................................. 14
5. Número de pavimentos e volumetria ................................................................................... 15
6. Previsão de dias e horários de funcionamento, quando não residencial............................ 16
7. Estimativa da população fixa e flutuante ............................................................................. 16
8. Dimensionamento e localização de áreas de estacionamento ........................................... 17
9. Demanda de esgotamento sanitário .................................................................................... 18
10. Demanda de drenagem...................................................................................................... 23
C. IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO EIV ........................................... 24
1. Identificação dos integrantes da equipe .............................................................................. 24
2. Endereço, telefone, fax e endereço eletrônico ................................................................... 24
3. Anotação de Responsabilidade Técnica do Responsável pelo estudo.............................. 25
4. Registro no respectivo Conselho de Classe ....................................................................... 25
II. ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA DO EMPREENDIMENTO ............................................. 26
A. SISTEMA VIÁRIO E DE TRANSPORTE NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA – AID, NO
EMPREENDIMENTO ............................................................................................................... 26
1. Caracterização física e operacional das vias de acesso ao empreendimento .................. 26
2. Realização de contagem volumétrica direcional e seletiva de tráfego pontos indicados .. 35
3. Análise da capacidade viária e determinação do nível de serviço atual metodologia e
parâmetros utilizados ............................................................................................................... 38
3

4. Determinação do tráfego gerado segundo distribuição modal, obtida através de realização


de pesquisas em empreendimento semelhantes. ................................................................... 44
5. Definição do nível de serviço futuro, considerando a alocação de tráfego gerado pelos
empreendimentos indicados, bem como as intervenções físicas e operacionais previstas
para a AID................................................................................................................................. 74
6. Levantamento das linhas do sistema de transporte municipal e intermunicipal que
atendem a AID. ......................................................................................................................... 81
III. DIMENSIONAMENTO DAS ÁREAS INTERNAS DO EMPREENDIMENTO.................... 84
A. ÁREA DE ACUMULAÇÃO DE VEÍCULOS ......................................................................... 85
B. ÁREA DE ACELERAÇÃO E DESACELERAÇÃO .............................................................. 86
C. ÁREA PARA EMBARQUE E DESEMBARQUE DE PESSOAS ......................................... 86
D. VAGAS PARA CARGA E DESCARGA DE MERCADORIAS ............................................ 91
E. VAGAS PARA ESTACIONAMENTO DA POPULAÇÃO FIXA E FLUTUANTE. ................ 91
IV. DIAGNÓSTICO DO AMBIENTE URBANO ....................................................................... 98
A. LEVANTAMENTO E CARACTERIZAÇÃO DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DA ÁREA
DE INFLUÊNCIA INDICADA .................................................................................................... 98

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B. CARACTERIZAÇÃO SOCIAL/ECONÔMICA/CULTURAL DA VIZINHANÇA AFETADA 105
C. FATORES SOCIAIS, ECONÔMICOS, AMBIENTAIS E PAISAGÍSTICOS E SUAS
INTERAÇÕES, INDICANDO AS VARIÁVEIS QUE PODEM SOFRER EFEITOS
SIGNIFICATIVOS RELACIONADOS AOS EMPREENDIMENTOS EM TODAS AS SUAS
FASES .................................................................................................................................... 110
D. DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ATUAL DA CIRCULAÇÃO DE PEDESTRES ............... 114
E. LEVANTAMENTO E CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE INFRAESTRUTURA DE
DRENAGEM E ESGOTAMENTO SANITÁRIO ..................................................................... 116
V. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL ..................................................................................... 119
A. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA ÁREA EM ESTUDO, CONSIDERANDO OS
ZONEAMENTOS E ESTRUTURA URBANA ATUAL E FUTURA......................................... 119
B. ZONEAMENTO URBANÍSTICO E A RELAÇÃO COM AS ÁREAS DE PROTEÇÃO
AMBIENTAL ........................................................................................................................... 122
C. DIAGNÓSTICO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS COM RESPECTIVAS MEDIDAS DE
MITIGAÇÃO E CONTROLE. .................................................................................................. 127
D. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E MEDIDAS DE
CONTROLE...........................................................................................................................147
E. DEFINIÇÃO DAS MEDIDAS MITIGADORAS COM RELAÇÃO À GERAÇÃO DE RUÍDOS
E POEIRA NA FASE DE IMPLANTAÇÃO. ............................................................................ 167
F. PLANO DE MONITORAMENTO PARA OS IMPACTOS VISUAIS NA INSTALAÇÃO DO
EMPREENDIMENTO ............................................................................................................. 169
VI. ANÁLISE DOS IMPACTOS DE VIZINHANÇA................................................................ 171
A. IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS – COM BASE NAS PESQUISAS,
ANÁLISES E INFORMAÇÕES APRESENTADAS, DEVERÃO SER CARACTERIZADOS OS
EFEITOS POSITIVOS E NEGATIVOS DO EMPREENDIMENTO QUANTO A QUALIDADE
DE VIDA DA POPULAÇÃO RESIDENTE NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DO
4

EMPREENDIMENTO, INCLUINDO A ANÁLISE, NO MÍNIMO, DAS POSIÇÕES DO ARTIGO


216 DA LEI COMPLEMENTAR 090/2016. ............................................................................ 171
1. Uso e ocupação do solo ..................................................................................................... 171
2. Valorização imobiliária ....................................................................................................... 172
3. Equipamentos urbanos e comunitários, inclusive com anuência dos órgãos competentes e
responsáveis por energia elétrica e saneamento público ..................................................... 173
4. Circulação de pedestres..................................................................................................... 174
5. Novas demandas por serviços públicos ............................................................................ 175
6. Possíveis impactos decorrentes do aumento da população fixa e flutuante .................... 177
7. Necessidade de elaboração de alterações geométricas, de circulação e sinalização. .... 178
8. Repercussões sobre as operações de transporte coletivo e geração de tráfego............. 178
9. Paisagem urbana, áreas de interesse turístico e patrimônio natural e cultural ................ 179
10. Influência sobre as atividades econômicas, sociais e culturais locais ............................ 181
11. Impactos sobre a saúde e bem-estar advindo de emissões atmosféricas, líquidos e de

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ruídos ...................................................................................................................................... 181
12. Identificação e avaliação dos impactos ambientais prováveis relativos ao ambiente
natural e construído. ............................................................................................................... 183
B. MEDIDAS MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS ......................................................... 190
1. Indicação de medidas capazes de minimizar os impactos de vizinhança negativos
identificados e analisados indicando na fase do empreendimento, em que as medidas
devem ser adotadas, o fator socioambiental a que se relaciona, o prazo de permanência de
sua aplicação, a responsabilidade de sua aplicação (órgão, entidade, empresa) ............... 190
2. Indicação de medidas capazes de tornar maiores, melhores ou mais eficientes e eficazes
os impactos de vizinhança positivos identificados e analisados ........................................... 191
3. Indicação de medidas compensatórias para a realização e o funcionamento do
empreendimento relacionado aos aspectos socioeconômicos e culturais das comunidades
do entorno ............................................................................................................................... 191
4. Elaboração de uma planilha com a estimativa de custos das medidas mitigadoras e
compensatórias para a realização e o funcionamento do empreendimento ........................ 192
5. Elaboração de um plano de acompanhamento das medidas a serem adotadas, indicando,
no mínimo, os parâmetros e métodos para avaliação e sua justificativa; a periodicidade das
amostragens para cada parâmetro, os organismos responsáveis pela efetivação de cada
ação ou cada atividade do plano ........................................................................................... 193
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES..............................................................................194
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................................195
5

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Localização do empreendimento ................................................................................. 11


Figura 2 - Quadro de áreas ........................................................................................................... 13
Figura 3 - Implantação................................................................................................................... 14
Figura 4 – Vagas de estacionamento ........................................................................................... 15
Figura 5 – Imagem empreendimento ............................................................................................ 15
Figura 6 - Imagem empreendimento ............................................................................................. 16
Figura 7 - Ponto 01 de interligação CESAN ................................................................................. 19
Figura 8 - Ponto 01 de interligação CESAN ................................................................................. 20
Figura 9 - Ponto de lançamento .................................................................................................... 21
Figura 10 - Localização das estações de tratamento de esgoto de Guarapari. .......................... 22
Figura 11 - Precipitaçao Média Anual ES (1984-2014) ................................................................ 23
Figura 12: Área de inflência direta (AID) ....................................................................................... 27
Figura 13: Rodovia ES 060 – Seção típica – sentido sul ............................................................. 29
Figura 14: Rodovia ES 060 – Seção típica – sentido norte ......................................................... 29
Figura 15: Rua Las Palmas – Seção típica – sentido norte ......................................................... 31
Figura 16:Alameda Viña Del Mar .................................................................................................. 32

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Figura 17: Alameda Viña Del Mar Seção típica – sentido Sul.................................................... 32
Figura 18: Alameda Miramar – Seção típica- sentido Leste ........................................................ 34
Figura 19: Alameda Miramar – Seção típica Sentido Oeste ........................................................ 34
Figura 20: Pontos de contagem .................................................................................................... 36
Figura 21: Diagrama unifilar de alocação de tráfego – geração de viagens do empreendimento –
manhã ............................................................................................................................................ 75
Figura 22: Diagrama unifilar de alocação de tráfego – geração de viagens do empreendimento –
tarde ............................................................................................................................................... 76
Figura 23: Diagrama unifilar de alocação de tráfego – volume atual e geração de viagens do
empreendimento– manhã ............................................................................................................. 77
Figura 24: Diagrama unifilar de alocação de tráfego – volume atual e geração de viagens do
empreendimento– tarde ................................................................................................................ 78
Figura 25: Alameda Atlântica – Sentido Oeste ............................................................................. 82
Figura 26: Avenida Meaípe - sentido Sul ...................................................................................... 82
Figura 27: Avenida Meaípe – sentido Norte ................................................................................. 83
Figura 28- Tabela de controle urbanístico – Lei complementar 090/2016................................... 98
Figura 29- Tabela dos índices urbanísticos .................................................................................. 98
Figura 30- Raio da AID – 800m .................................................................................................... 99
Figura 31- Macrozoneamento do Município de Guarapari ........................................................... 99
Figura 32- Mapa de Uso e Ocupação do Solo ........................................................................... 102
Figura 33- Mapa de Verticalização ............................................................................................. 102
Figura 34 - Atividades comerciais nas imediações da Rua Lúcio Rocha de Almeida ............... 103
Figura 35 - Atividades comerciais nas imediações da Rua Lúcio Rocha de Almeida ............... 103
Figura 36 - Atividades comerciais nas imediações da Rua Lúcio Rocha de Almeida ............... 103
Figura 37 - Atividades comerciais nas imediações da Rodovia ES – 060 ................................. 104
Figura 38 - Atividades comerciais nas imediações da Rodovia ES – 060 ................................. 104
Figura 39 - Praça localizada na Rodovia - ES – 060.................................................................. 104
Figura 40 - Mapa da Rota do 3º dia do Evento Passos de Anchieta, saindo da Praia de Setiba, e
chegando em Meaípe .................................................................................................................. 109
Figura 41 - Praia de Guaibura ..................................................................................................... 111
Figura 42 - Praia de Peracanga .................................................................................................. 111
6

Figura 43 - Visual de dentro do empreendimento, em direção ao mar ...................................... 113


Figura 44 - Visual de dentro do empreendimento, em direção às edificações existentes ........ 113
Figura 45 - Visual de fora do empreendimento, da rua de acesso ............................................ 114
Figura 46 – Inexistência de calçada cidadã. ............................................................................... 114
Figura 47 – Inexistência de calçada cidadã. ............................................................................... 115
Figura 48 – Inexistência de calçada cidadã. ............................................................................... 115
Figura 49 – Inexistência de calçada cidadã. ............................................................................... 115
Figura 50 – Inexistência de calçada cidadã. ............................................................................... 116
Figura 51 - Localização das estações de tratamento de esgoto de Guarapari. ........................ 117
Figura 52 - Registro de ponto de Drenagem na Servidão I ........................................................ 118
Figura 53 - Registro de ponto de Drenagem na Servidão II ....................................................... 118
Figura 54 - Registro de Lançamento de esgoto na Rua Lúcio Rocha de Almeida .................... 118
Figura 55 - Limites da Área de Influência Direta - AID. .............................................................. 120
Figura 56 - Zoneamento da Área de Estudo de Acordo com o PDM......................................... 121
Figura 57 - Limites do Terreno. ................................................................................................... 125
Figura 58 - Zoneamento do terreno de Acordo com o PDM. ..................................................... 126
Figura 59 - Limites do Terreno. ................................................................................................... 127
Figura 60 - Projeção da implantação do empreendimento. ....................................................... 128
Figura 61 - Perspectiva do empreendimento em tomada aérea. ............................................... 128
Figura 62 - Perspectiva do empreendimento em tomada aérea. ............................................... 129

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Figura 63 - Perspectiva do empreendimento com ênfase no gabarito das edificações. ........... 129
Figura 64 - Resultado do estudo de sombreamento para o dia 21 de dezembro (solstício de
verão - inclinação máxima voltada para o sol) às 12:00h .......................................................... 130
Figura 65 - Resultado do estudo de sombreamento para o dia 21 de dezembro (solstício de
verão - inclinação máxima voltada para o sol) às 16:00h .......................................................... 130
Figura 66 - Resultado do estudo de sombreamento para o dia 21 de junho (solstício de inverno -
inclinação máxima para longe do sol) às 12:00h........................................................................ 131
Figura 67 - Resultado do estudo de sombreamento para o dia 21 de junho (solstício de inverno -
inclinação máxima para longe do sol) às 16:00h........................................................................ 131
Figura 68 - Vegetação de restinga suprimida para plantio de espécies de baixo porte. ........... 136
Figura 69 - Dominância da rabo de bugio (Dalbergia ecastophyllum). ...................................... 137
Figura 70 - Exemplares de Quesnelia quesneliana alvo de vandalismo. .................................. 138
Figura 71- Vegetação com a presença da exótico invasora piteira (Furcraea foetida). ............ 138
Figura 72 - Caracterização da cobertura vegetal existente na propriedade .............................. 139
Figura 73 - Vegetação em transição de macega para estágio inicial na área 01 ...................... 140
Figura 74 - Platô existente na área 02 majoritariamente desprovido de vegetação.................. 141
Figura 75 - Porção da área com predominância de espécies ruderais. .................................... 141
Figura 76 - Área de restinga identificada nos limites do terreno. ............................................... 142
Figura 77 - Detalhe da vegetação típica de restinga. ................................................................. 142
Figura 78 - Áreas identificadas pelo IDAF no Laudo de Vistoria Florestal. ............................... 143
Figura 79 - Implantação do empreendimento de acordo com o PDM. ...................................... 146
Figura 80 - Implantação do empreendimento de acordo com a localização de restinga. ......... 147
Figura 81 - Perspectiva de implantação do empereendimento vista da praia (sentido leste) ... 169
Figura 82 - Perspectiva de implantação do empreendimento vista do mar (sentido oeste) ..... 170
Figura 83 - Condomínio Residência............................................................................................ 171
Figura 84 - variação de preço ..................................................................................................... 173
Figura 85 - EMPEF Lúcio Rocha de Almeida ............................................................................. 176
Figura 86 - Equipamentos de atenção primária à saúde ........................................................... 176
Figura 87 - Praça no Bairro ......................................................................................................... 177
Figura 88 - Maquete eletrônica do empreendimento.................................................................. 179
Figura 89 - Roteiro Passo de Anchieta ....................................................................................... 180
7

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Quadro resumo de oferta de vagas ............................................................................. 17


Tabela 2: Características físicas e operacionais – Avenida Meaipe ............................................ 30
Tabela 3: Características físicas e operacionais – Alameda Las Palmas ................................... 31
Tabela 4: Características físicas e operacionais – Alameda Viña Del Mar ................................ 33
Tabela 5: Características físicas e operacionais – Alameda Miramar ........................................ 35
Tabela 6: Somatório do sistema – Manhã .................................................................................... 37
Tabela 7: Somatório do sistema - Tarde....................................................................................... 37
Tabela 8 – Movimento na hora pico – Período Manha................................................................. 37
Tabela 9 – Movimento na hora pico – Período Tarde .................................................................. 38
Tabela 10: Escala gráfica de cor dos níveis de serviço ............................................................... 44
Tabela 11: Resumo dos Níveis de Serviço - Cenário 01 ............................................................. 44
Tabela 12: Pesquisa de pedestres a cada 15 min........................................................................ 50
Tabela 13: Pesquisa total de pedestres por hora ......................................................................... 54
Tabela 14: População fixa - morador ............................................................................................ 55
Tabela 15: População fixa - funcionários ...................................................................................... 55
Tabela 16: População flutuante .................................................................................................... 56

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Tabela 17: Pesquisa local de estacionamento - população fixa e flutuante - auto ...................... 56
Tabela 18: Facilidade de estacionamento auto. ........................................................................... 56
Tabela 19: Local de estacionamento – Motos .............................................................................. 56
Tabela 20: Facilidade de estacionamento – Motos ...................................................................... 57
Tabela 21: Pesquisa de placas ..................................................................................................... 63
Tabela 22: Taxa de ocupação veicular ......................................................................................... 63
Tabela 23: Distribuição de volume de veículos e lotação. ........................................................... 65
Tabela 24: Movimentação de auto por hora. ................................................................................ 66
Tabela 25: Movimentação de autos no embarque e desembarque por hora. ............................. 68
Tabela 26: Estimativa de tráfego gerado – manhã....................................................................... 70
Tabela 27: Estimativa de tráfego gerado ônibus .......................................................................... 71
Tabela 28: Estimativa de tráfego gerado moto ............................................................................. 72
Tabela 29: Geração de viagens por tipo de veículos ................................................................... 73
Tabela 30: Resumo de geração de viagens ................................................................................. 74
Tabela 31: Distribuição de viagens ............................................................................................... 74
Tabela 32: Escala gráfica de cor dos níveis de serviço ............................................................... 79
Tabela 33: Resumo dos Níveis de Serviço - Cenário 01 e Cenário 02 ....................................... 79
Tabela 34: Incremento em % no período de Veraneio Fonte: .................................................... 80
Tabela 35: Escala gráfica de cor dos níveis de serviço ............................................................... 80
Tabela 36: Resumo dos Níveis de Serviço - Cenário 01, Cenário 02 e Cenário 03 .................. 81
Tabela 37: Linha de Transporte Coletivo ...................................................................................... 83
Tabela 38: Estimativa de pessoas. ............................................................................................... 84
Tabela 39: Fila para uma cancela ................................................................................................. 86
Tabela 40: Pesquisa de embarque e desembarque ..................................................................... 88
Tabela 41: Embarque e desembarque - Divisão modal ............................................................... 89
Tabela 42: Calculo de demanda de vagas de embarque e desembarque .................................. 90
Tabela 43: Embarque e desembarque – Lotação ........................................................................ 90
Tabela 44: Cálculo de Demanda de Vagas por Divisão Modal .................................................... 92
Tabela 45: Cálculo de Demanda de Vagas por Lotação – auto................................................... 93
Tabela 46: Cálculo de Demanda de Vagas por Divisão Modal - motos ..................................... 95
8

Tabela 47: Cálculo de Demanda de Vagas por Divisão Modal – bicicleta .................................. 96
Tabela 48: Síntese das demandas de vagas ............................................................................... 97
Tabela 49 - IBGE Índices de Educação ..................................................................................... 106
Tabela 50 - IBGE – Índices IDH .................................................................................................. 106
Tabela 51 - Espécies de avifauna identificadas. ........................................................................ 133
Tabela 52 - Espécies de herpetofauna identificadas. ................................................................. 134
Tabela 53 - Espécies de mastofauna identificadas. ................................................................... 134
Tabela 54 - Atividades realizadas e resíduos associados ......................................................... 149
Tabela 55 -- Tipologias dos resíduos .......................................................................................... 150
Tabela 56 - Identificação dos Acondicionadores de Resíduos .................................................. 163
Tabela 57 - Alternativa de Indentificação dos Acondicionadores de Resíduos Não Perigosos 164
Tabela 58 - Resíduos gerados e quantidade de acondicionadores ........................................... 165
Tabela 59 - Resíduos gerados e respectivas destinaçõesResíduos gerados e respectivas
destinações.................................................................................................................................. 166
Tabela 60 - Cronograma do PGRS ............................................................................................. 167
Tabela 61 - Aspectos e eventuais impactos ambientais detectados na implantação e operação
do empreendimento..................................................................................................................... 182
Tabela 62 - Caracterização dos atributos considerados na avaliação de impactos do
empreendimento.......................................................................................................................... 184
Tabela 63 - Caracterização e avaliação dos impactos relativos à fauna. .................................. 185

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Tabela 64 - Caracterização e avaliação dos impactos relativos à flora. .................................... 186
Tabela 65 - Caracterização e avaliação dos impactos relativos à emissão de ruídos. ............. 187
Tabela 66 - Caracterização e avaliação dos impactos relativos à qualidade do ar. .................. 188
Tabela 67 - Caracterização e avaliação dos impactos relativos aos resíduos sólidos. ............. 189
9

INTRODUÇÃO

O EIV (Estudo de Impacto de Vizinhança) é um instrumento de planejamento urbano


instituído pela Lei 10.257/2001, denominada Estatuto da Cidade e é elaborado de
acordo com o PDM (Plano Diretor Municipal), que tem como diretriz, o crescimento
ordenado das cidades garantindo que as atuais e futuras gerações tenham acesso a
uma cidade com maior qualidade de vida.

A elaboração deste documento segue orientação dada pelo Termo de Referência


(Processo: 7884/2018), emitido pela Secretaria Municipal de Análise e Aprovação de
Projetos (SEMAP), através da Comissão de Análise Técnica de Estudos e Projetos
(CATEP), da Prefeitura Municipal de Guarapari, que é parte deste documento, ANEXO

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I.

Neste contexto, o EIV se destina aos projetos habitacionais, institucionais ou


comerciais, públicos ou privados, que podem causar impacto significativo no meio
urbano, avaliando a repercussão do empreendimento sobre a paisagem urbana, as
atividades humanas instaladas, a movimentação de pessoas e mercadorias e os
recursos naturais do entorno, além de objetivar também a potencialização dos impactos
positivos, que todo empreendimento gera como, por exemplo, empregos e renda.

O presente trabalho é o Estudo de Impacto à Vizinhança (EIV – processo 25.269/2022)


de um Condomínio Residencial, denominado CONDOMÍNIO RESIDENCIAL
GUAIBURA, composto por uma área de terreno alodial de 19.728,65m² e uma área
máxima de 15.500,00m² distribuídos em 06 módulos de 02 pavtos e 03 pavtos,
totalizando 76 unidades de moradias, além de uma completa área de lazer. O
empreendimento será localizado na Rua Lúcio Rocha, Guaibura, Nova Guarapari,
Guarapari - ES, de propriedade da Guaibura Participações Eireli.
10

O objetivo deste estudo é de diagnosticar e indicar os potenciais impactos positivos e


negativos do empreendimento sobre o entorno, abordando aspectos relativos às formas
de Uso e Ocupação do Solo, Estudos Ambientais, Sistema Viário, Circulação de
Pedestres, dentre outros, para fornecer ao Município de Guarapari e à Prefeitura
Municipal de Guarapari todas as informações necessárias para conhecimento
detalhado do empreendimento.

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11

I. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

A. INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O EMPREENDIMENTO

1. Nome do Empreendimento

CONDOMÍNIO RESIDENCIAL GUAIBURA


CNPJ: 29.553.844/0001-41

2. Endereço do Empreendimento

O terreno situa-se na Rua Lúcio Rocha, Guaibura, Nova Guarapari, Guarapari - ES

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Figura 1 - Localização do empreendimento


Fonte: Arquivo pessoal P2 Ambiental, 2022.
12

3. Área e dimensões do terreno utilizado

O terreno possui uma forma irregular, sendo 817,03m de perímetro e área total de
terreno alodial de 20.532,00m², conforme descrito no ANEXO II, documento de
propriedade, porém a área alodial final é de 19.728,65m².

4. Objetivo do empreendimento

O empreendimento tem como objetivo a implantação de um condomínio residencial


multifamiliar, com 06 (seis) módulos de 02 (dois) e 03 (três) pavtos, além das áreas
comuns e de lazer, configurando uma construção horizontal de moradias com padrão
de excelência, em sua grande maioria de 04 quartos, em um conceito de “vila urbana”,

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em total sinergia com o entorno ambiental, e numa vizinhança privilegiada.

5. Planta de Localização do imóvel na escala 1/1.250

A planta de localização do imóvel, na escala 1/1.250, encontra-se no ANEXO III deste


estudo, sendo possível observar a inserção do empreendimento na malha urbana da
região.

6. Planta de situação do imóvel com dimensões e área do terreno

A Planta de Situação encontra-se no ANEXO III.

7. Plano de Alinhamento e nivelamento do lote

O Plano de Alinhamento e nivelamento do lote (topografia) encontra-se no ANEXO III.


13

B. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

1. Área Prevista de construção

Área Total do Terreno: 19.728,65m².

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Figura 2 - Quadro de áreas
Fonte: Projeto de arquitetura

2. Tipos de atividades a serem desenvolvidas

- Atividade Principal: Residencial;

3. Número de unidades previstas

- Número de moradias (Unidades Autônomas Residenciais): 76;


14

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Figura 3 - Implantação
Fonte: projeto arquitetônico.

4. Número de vagas de estacionamento previstas

O empreendimento disponibilizará aproximadamente 167 vagas de estacionamento em


todo o condomínio, sendo 152 vagas para moradores (60 vagas cobertas e 92 vagas
descobertas), 11 vagas para visitantes, 04 vagas para funcionários. Também contará
com 02 vagas para embarque e desembarque, 06 vagas para motocicletas e 09 vagas
para bicicletas, vide ANEXO IV.
15

Figura 4 – Vagas de estacionamento


Fonte: Projeto arquitetônico

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5. Número de pavimentos e volumetria

Trata-se de um empreendimento com uma volumetria horizontal, num estilo de “vila


urbana”, com 06 (seis) módulos de 02 (dois) pavimentos cada, acima do nível do
terreno, totalizando 76 unidades de moradias, vide ANEXO V.

Figura 5 – Imagem empreendimento


Fonte: Projeto arquitetônico
16

Figura 6 - Imagem empreendimento


Fonte: Projeto arquitetônico

6. Previsão de dias e horários de funcionamento, quando não residencial

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Não haverá restrições de horário, apenas de uso, por se tratar de um condomínio
residencial.

7. Estimativa da população fixa e flutuante

7.1. População Fixa – No funcionamento do condomínio.


Tendo em vista todas as edificações ocupadas, tem-se como cálculo 02 (duas) pessoas
por dormitório, totalizando 460 moradores.

7.2 População Flutuante - Na fase de implantação do loteamento.


De acordo com dados fornecidos pelo empreendedor, a implantação do
empreendimento se dará na primeira etapa com 11 operários trabalhando na fase da
terraplanagem, drenagem de água pluvial, implantação das redes de água potável, e de
esgoto.

7.3. População Flutuante - Na fase de construção das edificações.


17

Cerca de 92 colaboradores nas fases de construção dos 06 módulos residenciais,


desde a fundação até acabamentos, paisagismo e pavimentação das ruas internas.
7.4. População Flutuante - No funcionamento do condomínio.
Tomando como base outros empreendimentos semelhantes, presume-se que a média
de funcionários por residência é de 1,5, o que resulta em 114 empregos a serem
gerados pelas 76 unidades. Essa população é classificada neste estudo como flutuante,
visto que estes não frequentarão o empreendimento com assiduidade que justifique o
enquadramento como população fixa, assim como os funcionários pela manutenção do
condomínio, que serão cerca de 18 pessoas, de acordo com estimativa do
empreendedor.

8. Dimensionamento e localização de áreas de estacionamento

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Conforme já descrito, o empreendimento deste EIV dispõe de 167 vagas de
estacionamento em todo o condomínio, sendo 152 vagas para moradores (60 vagas
cobertas e 92 vagas descobertas), 11 vagas para visitantes, 04 vagas para funcionários.
Também contará com 02 vagas para embarque e desembarque, 06 vagas para
motocicletas e 09 vagas para bicicletas, ANEXO IV. Das vagas disponíveis para
visitantes, 01 (uma) será vaga PNE, (PNE – 2%) com área de desembarque de 1,20m
de largura, devidamente demarcada em planta.

Tabela 1 - Quadro resumo de oferta de vagas


18

9. Demanda de esgotamento sanitário

O empreendimento possui 76 moradias, tendo unidades em sua maioria 04 quartos


totalizando então 460 pessoas. A viabilidade concedida pela Cesan foi para uma
população fixa de 534 habitantes, ANEXO VI.

 Demanda de água
 Considerando um consumo médio diário de 150 litros / pessoa. 460 pessoas x
150 litros / dia = 69.000 litros (consumo total do condomínio por Dia)
 O armazenamento de água potável para consumo se dará por caixas d’água de
Polietileno distribuídos da seguinte forma: 16 caixas de 5.000lts cada, nos 02
módulos maiores e 16 caixas de 5.000lts cada, nos 04 módulos menores,

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totalizando 160.000,00 litros de água armazenadas.

Em atenção à solicitação de serviço sob a matrícula do imóvel de nº 0751074-8,


referente à solicitação de viabilidade técnica de abastecimento de água para o
empreendimento RESIDENCIAL GUAIBURA, temos a informar que será fornecida
viabilidade técnica SEM condicionantes para o abastecimento de água.

 Tipo do Empreendimento: condomínio residencial multifamiliar.


 Demanda de água declarada: 3.450,00 m³/mês.

 Características do empreendimento consideradas na análise:


 Abastecimento de água
 Taxa per capita residencial: 200 l/hab.dia.
 Taxa de ocupação residencial: 03 quartos - 06 hab/unid. e 04 quartos - 08
hab/unid.
 Número de unidades: 29 apartamentos de 3 quartos e 45 apartamentos de 4
quartos.
 Taxa de perda: 24%.
 Coeficiente do dia de maior consumo: 1,2.
19

 Coeficiente da hora de maior consumo: 1,5.

A interligação da rede de água do empreendimento ao sistema da CESAN deverá ser


executada através das seguintes opções:

 1ª opção: rede DN75, PVC, localizada na Alameda Guaibura, em frente ao


empreendimento, cuja pressão mínima disponível é de 21,00 m.c.a. no ponto de
interligação, na cota topográfica 2,80 metros, considerando a instalação do
padrão de entrada do empreendimento na Alameda Guaibura, conforme croqui
anexo.

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Figura 7 - PONTO 01 DE INTERLIGAÇÃO CESAN
Fonte: CARTA VIABILIDADE DA CESAN

 2ª opção: rede DN100, PVC, localizada na Alameda Guaibura, a uma distância


estimada em 300 metros da entrada do empreendimento, cuja pressão média
disponível é de 27,00 m.c.a. no ponto de interligação, na cota topográfica 3,00
metros, considerando a instalação do padrão de entrada do empreendimento na
Alameda Guaibura, conforme croqui, do ANEXO VI.
20

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Figura 8 - PONTO 01 DE INTERLIGAÇÃO CESAN
Fonte: CARTA VIABILIDADE DA CESAN

Notas referentes à 2ª opção:

I. Esta opção possui diâmetro compatível à instalação de hidrante de coluna


urbano, conforme diretrizes apresentadas pelo Corpo de Bombeiros Militar do
Espírito Santo, em sua norma técnica NT16/2020.
II. O procedimento para a solicitação de interligação de hidrante consta no site da
CESAN, através do caminho https://www.cesan.com.br/carta/
III. Apresentar projeto hidráulico de rede tronco para interligação do
empreendimento ao sistema de abastecimento de água.

 Esgotamento sanitário

Considerando à solicitação de serviço sob a matrícula do imóvel de nº 0751074-8,


referente à solicitação de viabilidade técnica de esgotamento sanitário para o
empreendimento RESIDENCIAL GUAIBURA, temos a informar que será fornecida
viabilidade técnica SEM condicionantes para o esgotamento sanitário do referido
21

empreendimento. Os parâmetros a serem utilizados, são de acordo com as normas da


CESAN e da ABNT em vigor e os dados do empreendimento fornecidos pelo
requerente, obedecendo às seguintes condições:

 Esgotamento sanitário - Diâmetro mínimo das tubulações: 150mm (PVC NBR


7362/2:2005). Distância máxima entre PV’s: 80m.
 Coeficiente de retorno: 0,80.
 Previsão do empreendedor para a implantação das obras: início em janeiro de
2022 e conclusão para janeiro de 2025.

A concessão da viabilidade técnica para o esgotamento sanitário do empreendimento


em questão está CONDICIONADA à operacionalização do sistema de esgotamento
sanitário da região de Meaípe e adjacências, que abrangerá a construção da estação
de tratamento de esgoto e bacias de redes coletoras, cujo prazo de conclusão está

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previsto para o ano de 2023.

Após a operacionalização do sistema a interligação do empreendimento deverá ser


realizada no poço de visita (GU-446) localizado na Alameda Guaibura, em frente ao
empreendimento, com cota de terreno (CT) igual a 2,22m, cota de fundo (CF) igual a
1,04m e profundidade de 1,18m, conforme croqui do ANEXO VI.

Figura 9 - PONTO DE LANÇAMENTO


Fonte: CARTA VIABILIDADE DA CESAN
22

O Sistema de Esgotamento Sanitário previsto para atender às demandas do


Empreendimento deverá ser concebido com base no atendimento pela Companhia
Estadual de Saneamento (CESAN), que já se pronunciou favoravelmente.

De acordo com o Plano Municipal de Saneamento do Município, aprovado pela Lei


4182/2017, Guarapari é atendido por cinco sistemas de esgotamento sanitário, que são:
Aeroporto, Perocão, Meaípe, Jabaraí e Centro, conforme figura a seguir:

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Figura 10 - Localização das estações de tratamento de esgoto de Guarapari.


Fonte:https://arsp.es.gov.br/Media/arsi/Saneamento/Municipios%20Regulados/Guarapari/3PMSB_Guara
pari.pdf. Acesso em Junho/2020.
23

10. Demanda de drenagem.

Na AID do empreendimento podemos observar um relevo acidentado, o que favorece o


escoamento superficial das águas das chuvas para as partes mais baixas.

Em visita técnica realizada na AID do empreendimento foi possível verificar que não há
na região rede de drenagem interligada. Em algumas ruas, nem mesmo a presença de
uma rede de drenagem foi observada, como por exemplo, em um trecho da Rua
Manoel Duarte Mattos, apresentada na Figura 07.

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Figura 11 - Precipitaçao Média Anual ES (1984-2014)
Fonte: Incaper

Segundo projeto fornecido pelo empreendedor e dados de precipitação disponibilizados


pelo INCAPER tem-se as considerações abaixo:
 Área do terreno alodial – 19.728,65 m²
 Precipitação média anual – 1546 mm
24

C. IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO EIV

1. Identificação dos integrantes da equipe

Para o desenvolvimento deste Estudo de Impacto de Vizinhança, contou-se com equipe


multidisciplinar capacitada para executar de forma minuciosa, tendo como finalidade
abarcar com eficiência os requisitos estabelecidos no Termo de Referência, fornecido
pela Prefeitura Municipal de Guarapari.

Michely Martins Nascimento– Responsável pelo Estudo


Formação: Arquiteta e Urbanista /Pós-Graduada em Engenharia de Segurança -CAU-
ES nº A68464-3
E-mail: mprojetosm@gmail.com

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Leonardo Leal Schulte
Formação: Engenheiro Civil - CREA nº 6170/D
E-mail: leo.leal@terra.com.br

Adriano Pavesi
Formação: Engenheiro Ambiental - CREA nº 44007/D
E-mail: adrianopavesi@hotmail.com

Leandro Ribeiro Passos


Formação: Engenheiro Ambiental – CREA-ES 21.320/D
E-mail: leandro@p2ambiental.com

2. Endereço, telefone, fax e endereço eletrônico

Empresa Responsável: M M NASCIMENTO – PROJETOS E ARQUITETURA ME.


CNPJ: 22.569.310/0001-64
Endereço: Avenida Everson de Abreu Sodré, Sala 102, Ed. Comercial Ju Li, 29.215-
440, Guarapari, ES.
25

Telefone: (27) 9 8182 4757


e-mail: mprojetosm@gmail.com

3. Anotação de Responsabilidade Técnica do Responsável pelo estudo

O registro de responsabilidade técnica da coordenadora do EIV, Arquiteta/Urbanista


Michely Martins Nascimento, devidamente quitado, encontra-se no ANEXO VII.

4. Registro no respectivo Conselho de Classe

Os documentos de responsabilidade técnica dos demais membros da equipe,


devidamente quitados, encontram-se no ANEXO VII.

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26

II. ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA DO EMPREENDIMENTO

A. SISTEMA VIÁRIO E DE TRANSPORTE NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA – AID,


NO EMPREENDIMENTO

1. Caracterização física e operacional das vias de acesso ao empreendimento

Eixos Viários principais

O sistema viário de acesso ao empreendimento é composto de vias de diferentes


características hierárquicas, o que inclui rodovia estadual e vias urbanas municipais,
tendo em vista o uso do solo predominantemente residencial e os diversos tipos e

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estruturas das edificações (unifamiliar e multifamiliar) assentadas no interior do bairro,
tornam o tráfego de veículos mais concentrados em horários específicos ante horário de
entrada de escola e posterior saída de escola. Entretanto devido as diferentes
hierarquias das vias e características de usos e ocupação em área urbana iremos
destacar as características de cada via que contribui para o perímetro urbano onde o
tráfego é mais saturado.

A seguir é demonstrada a Área de Influência Direta (AID) do empreendimento em


estudo.
Fonte: AUTOR Dez/2021
Figura 12: ÁREA DE INFLÊNCIA DIRETA (AID)
27

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28

 Avenida Meaípe (Trecho - Rodovia Estadual ES 060)

A via possui duplo sentido de circulação, composta de 2 (duas) pistas no trecho


estudado cada qual em média com 22,00m de largura, duplo sentido de circulação em
pista simples, cada qual com 2 (duas) faixas de tráfego e uma terceira onde é permitido
o estacionamento de veículos em trecho onde existem áreas não regulamentadas que
pela largura permitem o estacionamento de veículos e inclusive com existentes avanços
de calçadas que servem de proteção para veículos estacionados e em outros trechos a
presença de área delimitada por linhas de bordas que apenas aparentam ser
acostamentos em que não comportam veículos estacionados. Todo o trecho em tela
possui sinalização horizontal homogênea e contínua, sinalização vertical insuficiente,
faltando importantes informações aos usuários da via como, sentido da via, advertência

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sobre possível tráfego de ciclistas e existência de quaisquer tipos de obstáculos na via
com exceção das de travessia de pedestre em local sinalizado e velocidade
regulamentada. A sinalização semafórica existente atuando como principal tratamento
de controle de tráfego nas interseções com a Rua das Palmas e Paloma, vias estas que
desembocam na rodovia sem a completa existência de calçadas ou sinalização
definindo os sentidos de tráfego permitidos. Conforme mostram as seções típicas
(figuras 13 e 14).

Os pontos de parada de transporte coletivo possuem abrigo e por isso são facilmente
identificados. No entanto em suas proximidades não possuem travessias sinalizadas
que assegurem os pedestres.
29

Seção
Típica ES 060

Figura 13: Rodovia ES 060 – Seção típica – sentido sul


Fonte: AUTOR Dez/2021

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Seção Típica
ES 060

Figura 14: Rodovia ES 060 – Seção típica – sentido norte


Fonte: AUTOR Dez/2021
30

A Avenida Meaípe é trecho da Rodovia ES 060, no entanto possui edificações de uso


residencial e comercial assentadas em suas margens, e que geram estacionamentos de
veículos nos dois bordos da via.

Rodovia ES 060 (trecho)


Faixas de
Largura média 22 metros 2/sentido
Rolamento
Extensão aprox. 1700 Sentido de
(trecho) metros Bidirecional
Circulação
Estacionamento Possui Pontos de ônibus Possui
s
Pavimentação Trecho revestimento asfáltico
Sinalização Horizontal Existente
Sinalização Vertical EXistente
Tabela 2: Características físicas e operacionais – Avenida Meaipe

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 Alameda Las Palmas

A via possui duplo sentido de circulação, composta de 1 (uma) pista, em média com
10,00m de largura, duplo sentido de circulação. Sinalização vertical e horizontal
inexistente (Figura 15). Apesar do tráfego local, a interseção 02 onde a via está
incluída, possui geometria complexa e sem qualquer sinalização definindo a preferência
do tráfego e que assegure a travessia para pedestres.

Ao longo da via as calçadas não se encontram de acordo com a NBR 9050, não
existindo a desejada caminhabilidade por parte dos pedestres, fazendo com que estes
escolham a pista de rolamento para caminharem.
31

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Figura 15: Rua Las Palmas – Seção típica – sentido norte
Fonte: AUTOR Dez/2021

Alameda Las Palmas


Faixas de
Largura média 10 metros 1/sentido
Rolamento
Extensão aprox. Sentido de
135 metros Bidirecional
(trecho) Circulação
Estacionamento Não possui Pontos de ônibus Não possui
s
Pavimentação Trecho revestimento asfáltico
Sinalização Horizontal Inexistente
Sinalização Vertical Inexistente
Tabela 3: Características físicas e operacionais – Alameda Las Palmas
32

 Alameda Viña Del Mar

A via possui duplo sentido de circulação, composta de 1 (uma) pista, em média com
10,00m de largura, duplo sentido de circulação. Alguns trechos possuem largura
superior onde a via possui área de estacionamento não regulamentada. Sinalização
vertical e horizontal inexistente. Apesar do tráfego local, as interseções 02 e 03 onde a
via está incluída, possuem geometrias complexas e sem qualquer sinalização definindo
a preferência do tráfego e que assegure a travessia para pedestres. A mini rotatória
implantada na interseção 03 não possui a regulamentação necessária priorizando a
circulação em seu entorno. As deficiências da sinalização já existentes nesta via tornam
o trânsito arriscado no local (figuras 16 e 17).

Ao longo da via as calçadas não se encontram de acordo com a NBR 9050, faltando

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conectividade entre estas, fazendo com que pedestres escolham a pista de rolamento
para caminharem, aumentando os riscos de acidentes.

Figura 16:Alameda Viña Del Mar Figura 17: Alameda Viña Del Mar Seção típica
Seção típica – sentido Norte – sentido Sul
Fonte: AUTOR Dez/2021 Fonte: Google Earth Dez/2021
33

Alameda Viña Del Mar


Faixas de
Largura média 10 metros 1/sentido
Rolamento
Extensão aprox. Sentido de
285 metros Bidirecional
(trecho) Circulação
Estacionamento Não possui Pontos de ônibus Não possui
s
Pavimentação Trecho revestimento asfáltico
Sinalização Horizontal Inexistente
Sinalização Vertical Inexistente
Tabela 4: Características físicas e operacionais – Alameda Viña Del Mar

 Alameda Miramar

A via possui duplo sentido de circulação, composta de 1 (uma) pista, em média com

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7,00m de largura, duplo sentido de circulação. Sinalização vertical insuficiente e
horizontal existente. Apesar do tráfego local, a interseção 04 onde a via está incluída
está localizada na avenida Meaípe onde desemboca em interseção não semaforizada
apenas com movimento permitido a direita na av. Meaípe devido a existência de
canteiro central na mesma (figuras 18 e 19)

A via em tela possui ligação direta com a Rua Viña del Mar. As calçadas não são
contínuas ao longo de toda via existindo trechos sem qualquer calçamento e outros
cujos calçamentos não estão em concordância com a NBR 9050.
34

Figura 18: Alameda Miramar – Seção típica-

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sentido Leste
Fonte: Google Earth Dez/2021

Figura 19: Alameda Miramar – Seção típica


Sentido Oeste
Fonte: Google Earth Dez/2021
35

Ao longo do trecho a via é composta de baias de estacionamento nos bordos da via,


de aproximadamente 2,00m de largura, composta de proteções construídas de
avanços de calçadas sobre a via de rolamento.

Alameda Viña Del Mar


Faixas de
Largura média 7 metros 1/sentido
Rolamento
Extensão aprox. Sentido de
270 metros Bidirecional
(trecho) Circulação
Estacionamento Não possui Pontos de ônibus Não possui
s
Pavimentação Trecho revestimento asfáltico
Sinalização Horizontal Existente
Sinalização Vertical Insuficiente
Tabela 5: Características físicas e operacionais – Alameda Miramar

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2. Realização de contagem volumétrica direcional e seletiva de tráfego nos
pontos indicados

As contagens de tráfego foram realizadas no dia 10/12/2021, sexta feira, a fim de


garantir a demanda mais crítica do início do período de veraneio do município. As
escolas ainda estavam em aulas, dessa forma garante-se uma maior realidade nos
estudos. O período da pesquisa foi o período das 06:00 às 10:00h e das 16:00 à
20:00h. Os resultados da pesquisa encontram-se apresentadas no ANEXO VIII. As
interseções pesquisadas estão abaixo relacionadas e demarcadas na figura 20.

1 - Av. Meaípe x Alameda Las Palmas

2 – Av. Viña Del Mar x Alameda Las Palmas x Alameda Pocitos

3 - Av. Viña Del Mar x Alameda Atlântida x Rua Lúcio Rocha de Almeida

4 – Av. Meaípe x Av. Miramar


36

Não foi registrado durante a pesquisa, retenção do tráfego imediatamente anterior


e/ou posterior à aproximação das interseções pesquisada, que tenha prejudicado a
circulação normal dos veículos em nenhuma das faixas em nenhum sentido de
circulação.

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Figura 20: Pontos de contagem

A hora pico do sistema (soma dos mesmos horários das interseções, são
apresentados nas tabelas 7 e 8, Tabela 6:Somatório do sistema – Manhã

abaixo. A hora pico do sistema foi de 8:00 as 9:00 e 16:45 as 17:45

Volume
Período
total
6:00 7:00 1038
6:15 7:15 1134
6:30 7:30 1195
6:45 7:45 1159
7:00 8:00 1223
7:15 8:15 1244
7:30 8:30 1263
7:45 8:45 1321
8:00 9:00 1337
37

8:15 9:15 1311


8:30 9:30 1314
8:45 9:45 1306
9:00 10:00 1237
Tabela 6:Somatório do sistema – Manhã

Volume
Período
Total
16:00 17:00 1815
16:15 17:15 1936
16:30 17:30 1967
16:45 17:45 1974
17:00 18:00 1892
17:15 18:15 1810
17:30 18:30 1669
17:45 18:45 1505
18:00 19:00 1394
18:15 19:15 1241
18:30 19:30 1114
18:45 19:45 1026
19:00 20:00 900
Tabela 7: Somatório do sistema - Tarde

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A partira da pesquisa de contagem foi possível elaborar a

e a Tabela 9 que apresentam os movimentos das interseções em cada interseção.

INT 01 INT 02 INT 03 INT 4


Movimento Volume Movimento Volume Movimento Volume Movimento Volume
A 8 A 26 A 10 A 304
B 298 B 1 B 12 B 10
C 5 C 22 C 21 C 6
D 8 D 1 D 10 D 256
E 2 E 1 E 0
F 0 F 0 F 4
G 248 G 27
H 28 H 10
I 5 I 11
Tabela 8 – Movimento na hora pico – Período Manha

INT 01 INT 02 INT 03 INT 4


Movimento Volume Movimento Volume Movimento Volume Movimento Volume
A 23 A 42 A 27 A 463
B 450 B 5 B 6 B 7
C 7 C 22 C 40 C 18
38

D 19 D 6 D 11 D 358
E 3 E 6 E 1
F 1 F 1 F 21
G 340 G 47
H 29 H 12
I 1 I 11
Tabela 9 – Movimento na hora pico – Período Tarde

3. Análise da capacidade viária e determinação do nível de serviço atual,


indicando a metodologia e parâmetros utilizados

Para avaliar a capacidade atual do sistema viário foi realizada uma microssimulação
do tráfego com utilização dos softwares SYNCRO 8, SIMTRAFFIC 8 e 3D VIEWER
8, através dos quais se pode qualificar o nível de serviço e filas de cada uma das
interseções supracitadas.

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A metodologia utilizado pelo software para realizar os cálculos é a do Intersection
Capacity Utilization (ICU, 2003). O método é bastante similar à tradicional relação
entre o volume da hora-pico e o volume de saturação, considerada na metodologia
do Highway Capacity Manual (HCM, 2000). O ICU leva em consideração a soma do
tempo necessário para atender a todos os movimentos em uma interseção, caso
esta fosse semaforizada com um tempo de ciclo padrão, dividido pelo tempo total
disponível. Apesar das semelhanças entre os dois métodos, eles possuem níveis de
serviço diferentes.

O nível de serviço de interseções do HCM (2000) é dado em função do atraso


médio por veículo, classificando-os nos seguintes patamares:

 Nível de Serviço A: menor que 10 segundos/veículo;


 Nível de Serviço B: entre 10 e 20 segundos/veículo;
 Nível de Serviço C: entre 20 e 35 segundos/veículo;
 Nível de Serviço D: entre 35 e 55 segundos/veículo;
 Nível de Serviço E: entre 55 e 80 segundos/veículo;
 Nível de Serviço F: maior que 80 segundos/veículo.
39

De forma análoga, o nível de serviço do ICU (= ICU LOS – “Level of Service”) é


dividido em 8 patamares, e é calculado em função da reserva de capacidade ou
deficiência da interseção, conforme a seguir:

 Nível de Serviço A: ICU até 55% - não há congestionamento na


interseção. Ciclos menores que 80 segundos são capazes de operar o
tráfego eficientemente. Todo tráfego é atendido no primeiro ciclo.
Flutuações de tráfego, acidentes e obstrução de faixas causarão mínimos
congestionamentos. Esta interseção pode acomodar até 30% a mais de
tráfego em todos os movimentos;

 Nível de Serviço B: ICU entre 55% e 64% - não há congestionamento na


interseção. Quase todo o tráfego será atendido no primeiro ciclo. Ciclos
de 90 segundos ou menos são capazes de operar o tráfego
eficientemente. Flutuações de tráfego, acidentes, e obstruções da pista
causarão mínimos congestionamentos. Esta interseção pode acomodar

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até 30% a mais de tráfego em todos os movimentos;

 Nível de Serviço C: ICU entre 64% e 73% - A interseção ainda não tem
congestionamentos significativos. A maior parte do tráfego deve ser
atendida no primeiro ciclo. Ciclos de 100 segundos ou menos operarão o
tráfego eficientemente. Flutuações de tráfego, acidentes, e fechamentos
da pista podem causar congestionamentos. Esta interseção pode
acomodar até 20% a mais de tráfego em todos os movimentos;

 Nível de Serviço D: ICU entre 73% e 82% - Ainda não há


congestionamentos significativos. A maior parte do tráfego deve ser
atendida no primeiro ciclo. Ciclos de 110 segundos ou menos operarão o
tráfego eficientemente. Flutuações de tráfego, acidentes, e fechamentos
da pista podem causar congestionamentos significativos. Uma operação
semafórica não otimizada causa congestionamentos. Esta interseção
pode acomodar até 10% a mais de tráfego em todos os movimentos;
Esse nível de serviço é o limite aceitável, a partir dele se faz
necessário alterações de circulação e/ou geométricas;

 Nível de Serviço E: ICU entre 82% e 91% - A interseção está no limiar


40

das condições de congestionamento. Muitos veículos não são atendidos


no primeiro ciclo. Um ciclo de 120 segundos é requerido para operar
eficientemente todo o tráfego. Flutuações de tráfego, acidentes, pequenas
obstruções da pista e uma operação semafórica não otimizada podem
causar congestionamentos significativos. Esta interseção tem menos de
10% de capacidade de reserva disponível;

 Nível de Serviço F: ICU entre 91% e 100% - A interseção está operando


o limiar da capacidade e provavelmente há congestionamentos com
duração de 15 a 60 minutos. As filas residuais no fim do tempo de verde
são comuns. Um ciclo de 120 segundos é requerido para operar todo o
tráfego. Pequenas flutuações do tráfego, acidentes, fechamentos menores
da pista e uma operação semafórica não otimizada podem causar
significativos congestionamentos;

 Nível de Serviço G: ICU entre 100% e 109% - A interseção opera com

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sua capacidade excedida de 10% a 20% e terá, provavelmente,
congestionamentos com duração de 60 a 120 minutos. Filas longas são
comuns. Um ciclo de 120 segundos ou mais é requerido para operar todo
o tráfego. Os motoristas podem optar por rotas alternativas, se existirem.
Uma programação semafórica atuada pelo tráfego pode contribuir com a
priorização de certos movimentos;

 Nível de Serviço H: ICU maior que 109% - A interseção está com


capacidade excedente de 20% e pode ter períodos de congestionamentos
com duração maior que 120 minutos. Filas longas são comuns. Um ciclo
de 120 segundos ou mais é requerido para operar todo o tráfego. Os
motoristas podem escolher rotas alternativas, se existirem. Uma
programação semafórica atuada pelo tráfego pode contribuir com a
priorização de certos movimentos.

Apesar serem metodologias de cálculo diferentes, o ICU foi desenvolvido para ser
compatível com o HCM, uma vez que muitos dos parâmetros são equivalentes,
permitindo assim uma maior facilidade na análise dos dados.

Segundo o método utilizado para a simulação, as características físicas e


41

operacionais das vias, tais como, largura da aproximação, presença de veículos


estacionados, localização do cruzamento dentro da cidade, declividade, presença
de pontos de parada de transporte coletivo, tempo de verde efetivo da aproximação,
sinalização regulamentar de parada ou dê a preferência ou fluxo livre, tipo de
circulação da via e velocidade da via, composição do tráfego e movimentos de
conversão à esquerda e à direita, influenciam no valor da capacidade e devem ser
levados em consideração na simulação de capacidade.

O software utilizado, além da facilidade de permitir alterar a geometria, volumes,


tempos semafóricos e etc., possui "ferramenta" que possibilita verificar o
balanceamento dos nós e por consequência todo o sistema. Tal balanceamento se
torna importante, quando na pesquisa de fluxo é encontrado valores discrepantes
entre interseções, sem motivos aparentes, ou que tenham sido feitos, por motivos
técnicos, em dias diferenciados. Tal "ferramenta" possibilita equilibrar estes
problemas.

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Na simulação aqui realizada, visando uma integração no cenário geral da
simulação, foi feita a adequação dos volumes de tráfego entre nós e interseções de
tal forma que sejam minimizadas as variações decorrentes das contagens.

Em função da complexidade geométrica de algumas interseções, foram feitas


subdivisões, de tal forma que cada uma possua um único cruzamento, conforme a
metodologia do ICU. Assim, teremos interseções em que devem ser comparados
diversos níveis de serviço. O software de microssimulação calcula cada ponto de
interseção, denominado nó, logo todos os valores de vias que se interceptam dentro
da interseção serão calculados.

Uma interseção pode ter um ou mais nós. Para melhor análise, neste item será
mostrado apenas o pior nível de serviço do nó da interseção, porém o relatório
de memória de cálculo, gerado pelo software, dos níveis de serviço atuais para os
períodos da manhã e da tarde, será apresentado na integra.
42

Para permitir uma melhor compreensão dos dados de relatório de cálculo do


software, serão apresentados a seguir as nomenclaturas e parâmetros adotadas
nas simulações:

 As interseções podem possuir um ou mais “nós”, e para facilitar a


compreensão, eles foram nomeados de 3 números, XYY, sendo X a
interseção como um todo e, YY, os nós de cada interseção.

 As aproximações possuem uma nomenclatura em função do movimento que


realizam, sendo composta de 3 letras.

 A primeira representa o sentido principal do veículo, podendo ser: W


(oeste, do inglês, West); E (leste, do inglês, east); N (norte, do inglês,
north); S (sul, do inglês, south).

 A segunda letra representa o segundo sentido de destino. Pode ser

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uma das 4 letras apresentadas no item anterior, por exemplo NE
seria um movimento que tende a ir ao Noroeste. Essa segunda letra
pode ser também um B (do inglês, brute), em que o movimento é
puro, por exemplo SB seria um movimento com destino Sul.

 A terceira letra indica o movimento que o veículo faz na aproximação,


podendo ser composto de: L (conversão à esquerda, do inglês, left);
T (em frente, do inglês, through); R (conversão à direita, do inglês,
right).

 Em alguns casos pode haver um quarto caractere, sedo este um 2,


quando ocorrer de haver duas possibilidades de conversão, a que
possui o 2 indica a conversão mais acentuada.

 O Fator de veículos pesados foi desprezado, uma vez que este fator é
considerado na metodologia do ICU.

 Foi efetuada adequação da sinalização vertical de regulamentação, uma vez


que as visitas a campo indicaram que, na região, a mesma não é respeitada
pelos motoristas como deveria. Tome como exemplo a placa de “pare”,
presente em muitos cruzamentos, que quase sempre é ignorada ou
43

interpretada como “dê preferência”.

Destaca-se por fim, que o volumes de todos os cenários serão considerados para o
ano de 2023. Será feita esta consideração uma vez que o intuito deste estudo é
fazer uma análise comparativa entre os cenários, e identificar os possíveis impactos
que possam ser gerados pelo empreendimento em questão quando funcionando. A
projeção dos dados para o ano de implantação de cada uma das intervenções
previstas neste estudo teria um ganho na precisão do nível de serviço, porém, por
outro lado, pode ocorrer uma imprecisão no estudo caso os empreendimentos
venham a se instalar em épocas distintas, desta forma a escolha do ano de 2023
como referência visa a segurança na análise comparativa.

Para fins de simulação o volume utilizado foi o do horário pico do sistema e não o
pico da interseção. Tal situação aproxima a simulação para mais próximo da
realidade. A hora pico do sistema pela manhã é de 8:00 as 9:00 e 16:45 as 17:45.

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Para melhor visualização, os nós receberam a numeração de centena, logo a
interseção 01 nos relatórios será iniciada pelo nó 100, ou seja todos iniciados com
100 pertence a interseção 01, os iniciados com 200 da interseção 02 e assim
sucessivamente.

Os Mapas do ANEXO IX, apresentam os nós da simulação de cada interseção, que


valem para as simulações de cenário atual e futuro, tanto para o período da manhã
como para tarde; a distribuição dos volumes atuais de tráfego nos nós pela manhã
e tarde, respectivamente; e os níveis de serviço atuais (ICU) pela manhã e pela
tarde respectivamente.

O relatório completo de memória de cálculo, gerado pelo software, dos níveis de


serviço atuais para os períodos da manhã e da tarde, encontra-se apresentado no
ANEXO IX, do volume II do EIV. Para melhor compreensão do desempenho do
sistema viário, a Tabela 10 apresenta a escala gráfica de cores de correlação de
níveis de serviço, sendo que o verde apresenta um bom nível de serviço, amarelo
representa o nível de serviço no limiar do comprometimento e vermelho são os
44

níveis de serviço acima da capacidade, sendo necessárias intervenções para a


melhoria operacional da via. A Tabela 11 apresenta os resultados dos níveis de
serviço referentes a situação atual das interseções estudadas.

Nível de
A B C D E F G H
Serviço
0,9 -
ICU <0,5 0,5 - 0,6 0,6 - 0,7 0,7 - 0,8 0,8 - 0,9
1,0
1,0 - 1,1 >1,1

Tabela 10: Escala gráfica de cor dos níveis de serviço

Período Inter 01 Inter 02 Inter 03 Inter 04


Cenário 01 Manhã 29.8% A 18.2% A 14.8% A 17.3% A
Cenário 01 Tarde 36.9% A 19.3% A 20.3% A 13.3% A
Tabela 11: Resumo dos Níveis de Serviço - Cenário 01

Observa-se que tanto para o cenário 01, manhã e tarde, as interseções encontram-
se com bons níveis de serviço.

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4. Determinação do tráfego gerado segundo distribuição modal, obtida através
de realização de pesquisas em empreendimento semelhantes.

A determinação do tráfego futuro foi elaborada através das movimentações de


tráfego e relativizado em função do número de unidades entre o número de
unidades do empreendimento pesquisado e o empreendimento em estudo. Desta
forma o cálculo torna-se mais preciso, mais confiável e fidedigno a realidade.

O empreendimento pesquisado foi o Condomínio Aldeia Pedra da Cebola que foi


aprovado na PMV em 02/08/2007, sob o número 416 21782, situado na Rua
Petrolino C. Moraes, 210, Bairro Boa Vista em Vitória - ES. O projeto encontra-se no
ANEXO X. A pesquisa foi realizada no dia 09/03/2017, num dia típico.

Para a pesquisa do empreendimento semelhante tentou-se pesquisar um


condomínio fechado, com as mesmas características do empreendimento descrito
acima. Os que mais se aproximavam ao empreendimento foram na Bacutia e outro
45

na Aldeia, porém os condôminos não liberaram a pesquisa. Como semelhança ao


estudo em questão, o empreendimento pesquisado tem a mesma faixa salarial, o
tipo de unidade habitacional e é um condomínio fechado. Desta forma, do ponto de
vista técnico, não há nada que desabone tal pesquisa. As características do
empreendimento são:

 Área do terreno: 19.512,68 m²


 Área total construída: 13.146,36m²
 Área computável: 13.146,36m²
 Número de unidades residenciais e área: 47 unidades com área variando de
218,21m² até 455,33m²
 Número de vagas de estacionamento por modal, de moradores e visitantes:
Moradores = 166 unidades e Visitantes = 12
 Capacidade de embarque e desembarque: Não possui área de embarque e
desembarque
 Área de carga e descarga: Não possui área de carga e descarga.

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 Nível de ocupação do condomínio: 100%

 Pesquisa de Pedestre

A Tabela 12 apresenta a tabulação da pesquisa de pedestres. Considerando que


não foi possível aferir o número de pessoas que estavam dentro do
empreendimento semelhante antes do início da pesquisa, a lotação de pessoas não
será calculada.
46

DATA: entrada saída

Horário Morador Funcionário Visitante Morador Funcionário Visitante

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06:00 06:15 0 0 0 0 0 0

06:15 06:30 1 0 0 0 0 0

06:30 06:45 0 4 0 0 0 3

06:45 07:00 0 7 0 0 4 1

07:00 07:15 0 3 0 4 0 0

07:15 07:30 2 4 0 1 0 0

07:30 07:45 0 6 0 0 0 0

07:45 08:00 1 5 0 0 0 0

08:00 08:15 1 5 0 1 2 0

08:15 08:30 1 4 0 2 1 1

08:30 08:45 2 1 0 2 0 0

08:45 09:00 3 2 0 0 0 0
47

09:00 09:15 2 0 0 2 0 0

09:15 09:30 4 2 0 0 0 0

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09:30 09:45 0 0 0 1 0 2

09:45 10:00 0 1 0 1 0 0

10:00 10:15 1 1 0 1 0 2

10:15 10:30 0 0 1 2 1 0

10:30 10:45 2 0 0 0 1 0

10:45 11:00 0 2 0 0 0 1

11:00 11:15 1 0 1 1 0 0

11:15 11:30 0 3 0 0 2 0

11:30 11:45 2 0 1 1 0 0

11:45 12:00 1 0 1 0 0 0

12:00 12:15 2 0 1 0 0 2

12:15 12:30 2 0 1 0 0 0
48

12:30 12:45 0 0 1 0 0 1

12:45 13:00 0 1 0 3 1 0

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13:00 13:15 0 0 1 0 0 0

13:15 13:30 0 0 0 0 0 0

13:30 13:45 1 0 0 0 0 0

13:45 14:00 2 0 0 0 1 0

14:00 14:15 0 0 0 2 1 1

14:15 14:30 0 0 0 0 1 0

14:30 14:45 0 1 0 4 3 2

14:45 15:00 0 0 0 2 1 0

15:00 15:15 0 0 0 0 3 1

15:15 15:30 0 0 0 2 2 0

15:30 15:45 0 0 0 0 1 1

15:45 16:00 0 0 0 1 0 1
49

16:00 16:15 3 0 0 1 2 0

16:15 16:30 0 0 0 0 7 1

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16:30 16:45 0 1 0 0 6 1

16:45 17:00 0 0 1 0 1 0

17:00 17:15 1 0 0 0 3 0

17:15 17:30 1 0 0 1 1 0

17:30 17:45 0 0 0 2 1 1

17:45 18:00 0 0 0 1 1 0

18:00 18:15 0 0 0 0 1 0

18:15 18:30 0 2 2 0 1 0

18:30 18:45 0 0 2 0 1 1

18:45 19:00 0 0 0 1 4 3

19:00 19:15 1 0 0 0 1 1

19:15 19:30 0 0 0 0 0 0
50

19:30 19:45 0 0 0 0 0 0

19:45 20:00 0 0 0 0 0 0
Tabela 12: Pesquisa de pedestres a cada 15 min

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A partir da Tabela 12 foi possível elaborar a Tabela 13 pesquisa de pedestres por hora. O máximo de movimentação de pessoas
no pico da manhã acontece entre 06:30 as 07:30 e a tarde entre 16:00 as 17:00. Aquele horário corresponde a 3,69% do dia e
este a 2,68% da tarde, configurando aquela relação como a hora pico de maior demanda.
51

Morador Visitantes Funcionários Total Total


% hora
Horário Total
Entrada Saída Entrada Saída Entrada Saída Entrada Saída pico

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06:00 07:00 1 0 0 4 11 4 12 8 20 2,23%

06:15 07:15 1 4 0 4 14 4 15 12 27 3,02%

06:30 07:30 2 5 0 4 18 4 20 13 33 3,69%

06:45 07:45 2 5 0 1 20 4 22 10 32 3,58%

07:00 08:00 3 5 0 0 18 0 21 5 26 2,91%

07:15 08:15 4 2 0 0 20 2 24 4 28 3,13%

07:30 08:30 3 3 0 1 20 3 23 7 30 3,35%

07:45 08:45 5 5 0 1 15 3 20 9 29 3,24%

08:00 09:00 7 5 0 1 12 3 19 9 28 3,13%

08:15 09:15 8 6 0 1 7 1 15 8 23 2,57%

08:30 09:30 11 4 0 0 5 0 16 4 20 2,23%

08:45 09:45 9 3 0 2 4 0 13 5 18 2,01%


52

09:00 10:00 6 4 0 2 3 0 9 6 15 1,68%

09:15 10:15 5 3 0 4 4 0 9 7 16 1,79%

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09:30 10:30 1 5 1 4 2 1 4 10 14 1,56%

09:45 10:45 3 4 1 2 2 2 6 8 14 1,56%

10:00 11:00 3 3 1 3 3 2 7 8 15 1,68%

10:15 11:15 3 3 2 1 2 2 7 6 13 1,45%

10:30 11:30 3 1 1 1 5 3 9 5 14 1,56%

10:45 11:45 3 2 2 1 5 2 10 5 15 1,68%

11:00 12:00 4 2 3 0 3 2 10 4 14 1,56%

11:15 12:15 5 1 3 2 3 2 11 5 16 1,79%

11:30 12:30 7 1 4 2 0 0 11 3 14 1,56%

11:45 12:45 5 0 4 3 0 0 9 3 12 1,34%

12:00 13:00 4 3 3 3 1 1 8 7 15 1,68%

12:15 13:15 2 3 3 1 1 1 6 5 11 1,23%


53

12:30 13:30 0 3 2 1 1 1 3 5 8 0,89%

12:45 13:45 1 3 1 0 1 1 3 4 7 0,78%

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13:00 14:00 3 0 1 0 0 1 4 1 5 0,56%

13:15 14:15 3 2 0 1 0 2 3 5 8 0,89%

13:30 14:30 3 2 0 1 0 3 3 6 9 1,01%

13:45 14:45 2 6 0 3 1 6 3 15 18 2,01%

14:00 15:00 0 8 0 3 1 6 1 17 18 2,01%

14:15 15:15 0 6 0 3 1 8 1 17 18 2,01%

14:30 15:30 0 8 0 3 1 9 1 20 21 2,35%

14:45 15:45 0 4 0 2 0 7 0 13 13 1,45%

15:00 16:00 0 3 0 3 0 6 0 12 12 1,34%

15:15 16:15 3 4 0 2 0 5 3 11 14 1,56%

15:30 16:30 3 2 0 3 0 10 3 15 18 2,01%

15:45 16:45 3 2 0 3 1 15 4 20 24 2,68%


54

16:00 17:00 3 1 1 2 1 16 5 19 24 2,68%

16:15 17:15 1 0 1 2 1 17 3 19 22 2,46%

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16:30 17:30 2 1 1 1 1 11 4 13 17 1,90%

16:45 17:45 2 3 1 1 0 6 3 10 13 1,45%

17:00 18:00 2 4 0 1 0 6 2 11 13 1,45%

17:15 18:15 1 4 0 1 0 4 1 9 10 1,12%

17:30 18:30 0 3 2 1 2 4 4 8 12 1,34%

17:45 18:45 0 1 4 1 2 4 6 6 12 1,34%

18:00 19:00 0 1 4 4 2 7 6 12 18 2,01%

18:15 19:15 1 1 4 5 2 7 7 13 20 2,23%

18:30 19:30 1 1 2 5 0 6 3 12 15 1,68%

18:45 19:45 1 1 0 4 0 5 1 10 11 1,23%

19:00 20:00 1 0 0 1 0 1 1 2 3 0,34%


Tabela 13: Pesquisa total de pedestres por hora
55

 Pesquisa de distribuição modal, por amostragem, junto aos acessos do


empreendimento.

Foram realizadas 189 entrevistas sendo que 170 eram moradores, 2 funcionários e
16 visitantes. A divisão modal foi distribuída de acordo com a Tabela 14, Tabela 15 e
Tabela 16.

como chegou Quantidade %


1 pé 3 12%
2 auto 0%
3 onibus
fretado 0%
4 onibus
publico 0%
5 carona 18 72%
6 taxi 0%

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7 moto 0%
8 bic 1 4%
9 out. 3 12%
25 100%
Tabela 14: População fixa - morador

como chegou Quantidade %


1 pé 1 2%
2 auto 2 4%
3 onibus
fretado 0 0%
4 onibus
publico 39 85%
5 carona 1 2%
6 taxi 0%
7 moto 3 7%
8 bic 0%
9 out. 0%
46 100%
Tabela 15: População fixa - funcionários

como chegou Quantidade %


1 pé 0%
2 auto 24 53%
3 onibus
fretado 0%
4 onibus
publico 6 13%
56

5 carona 8 18%
6 taxi 0%
7 moto 6 13%
8 bic 0%
9 out. 1 2%
45 100%
Tabela 16: População flutuante

A Tabela 17 apresenta o local de estacionamento da população fixa e flutuante.

NO NA VIA
USO DO EMPREENDIMENTO PÚBLICA
ESTACIONAMENTO
FIXA 100,0% 0,0%
FLUTUANTE 0,0% 100,0%
Tabela 17: Pesquisa local de estacionamento - população fixa e flutuante - auto

A Tabela 18 apresenta a pesquisa de facilidade de estacionamento da população

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fixa e flutuante para os autos.

SIM NÃO
FACILIDADE DE
ESTACIONAR
Fixa 100% 0%
Flutuante 100% 0%
Tabela 18: Facilidade de estacionamento auto.

A Tabela 19 apresenta o uso do local de estacionamento de motos.

NO NA VIA
USO DO EMPREENDIMENTO PÚBLICA
ESTACIONAMENTO
População fixa 100,0% 0,0%
População flutuante 0,0% 100,0%
Tabela 19: Local de estacionamento – Motos

A Tabela 20 apresenta a pesquisa de facilidade de estacionamento da população


fixa e flutuante para as motos.
57

SIM NÃO
FACILIDADE DE
ESTACIONAR
População fixa 100,0%
População flutuante 100,0%
Tabela 20: Facilidade de estacionamento – Motos

 Pesquisa de placa de veículos junto aos acessos de veículos ao


empreendimento

A pesquisa de placas foi realizada na entrada do portão de acesso de veículos no


horário das 6:00 as 20:00h. A pesquisa de placas está apresentada na Tabela 21
abaixo. Não foi apurado moto, van e táxi acessando o empreendimento, desta forma
a pesquisa de placa é de apenas auto.

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Placa Entrada Saída Tx ocupação
OYF 3826 06:48 07:32 2
PPA 1896 07:01 07:06 1
PPS 4292 07:10 09:40 1
PPQ 4546 07:23 08:33 1
PPO 0599 07:29 11:25 1
OYK 8029 07:33 12:28 1
PPN 5844 07:40 07:58 1
MTX 6928 08:07 09:41 1
PPL 6221 08:09 2
ODM 7255 08:10 09:10 1
OYK 1719 08:20 09:00 1
PPG 0128 08:32 08:47 1
PPR 7634 08:58 1
MSX 7748 09:00 10:01 1
OYH 7602 09:02 09:24 1
PPO 2815 09:02 09:27 1
ODG 3897 09:06 09:19 1
OYK 1719 09:12 1
NYB 1497 09:17 09:58 1
MTY 9978 09:48 10:19 1
MSO 8656 09:49 10:02 1
PPO 2815 09:55 10:00 1
PPQ 7570 10:05 14:14 1
58

EGT 0139 10:10 12:31 1


MTJ 3277 10:13 10:50 1
PPG 5953 10:15 10:32 1
GZF 4769 10:16 11:39 2
MPK 1845 10:25 1
PPA 0253 10:26 10:32 2
MDF 4760 10:29 3
MTC 5363 10:30 1
PPD 9260 10:31 12:27 1
ODT 5722 10:35 11:26 1
MSX 7748 10:38 2
MQX 9872 10:39 11:04 1
MPK 1845 10:39 12:41 1
MRA 9637 10:40 10:49 1
PPG 0128 10:57 12:34 1
PPC 1426 10:59 12:22 1
PPQ 4546 11:03 12:10 1
OYJ 3554 11:03 16:15 1
OYE 7811 11:07 14:47 1
OYH 7602 11:11 17:25 1

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NYB 1497 11:12 12:34 1
PPH 4772 11:15 15:59 1
PPG 3023 11:25 14:19 1
MTZ 7799 11:27 14:07 1
MSS 5003 11:33 12:53 1
OVL 5861 11:36 12:26 1
OYF 3826 11:42 14:03 2
LMB 9690 11:50 10:11 1
ODI 3226 11:53 12:54 1
NRQ 1444 11:54 1
PPQ 4651 11:58 2
MTE9042 12:00 17:42 1
OVJ 1711 12:05 12:33 1
ODM 1197 12:11 1
ODT 4218 12:12 2
MQL 3393 12:14 12:19 1
MPI 9752 12:16 14:29 1
PPQ 0599 12:20 1
PPL 5424 12:22 13:05 1
OCZ 3667 12:23 16:49 1
PPJ 3509 12:26 15:31 1
ODM 7255 12:34 12:59 1
MTV 9559 12:43 13:13 1
PPC 1426 12:49 1
PPD 7903 12:51 13:33 1
ODO 8380 12:54 1
59

ODB 9027 13:05 19:10 1


ODN 3078 13:06 14:49 1
PPF 4203 13:06 1
MPK 1845 13:07 13:52 2
PPG 0128 13:14 14:46 2
PPO 2815 13:23 14:52 1
MTV 9979 13:23 1
PPQ 7585 13:28 13:32 1
OCV 7739 13:41 13:49 1
DYE 7811 13:45 1
OYG 8552 13:46 19:08 1
PPS 4292 13:47 14:51 1
MSM 5414 13:49 17:41 1
ODG 3897 13:59 14:33 1
PPD 6866 14:02 16:47 1
MPK 1845 14:04 15:58 1
KRK 4659 14:04 1
PPN 5844 14:17 14:25 1
OVG 1897 14:22 1
MTV 9759 14:23 3

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GZF 4769 14:26 15:25 2
MSZ 5757 14:27 15:01 1
ODI 3226 14:33 1
MRA 9637 14:39 3
OYD 2288 14:41 14:49 1
MTV 9559 14:51 16:40 3
PPK 8000 15:02 2
PPG 3023 15:16 16:25 1
OYI 9941 15:19 17:28 1
OVK 5995 15:19 1
HAO 3355 15:23 15:30 2
PPG 0128 15:38 16:14 1
MPV 1444 15:41 1
OVH 3810 15:46 16:05 1
PPJ 3509 15:46 19:00 1
PPE 8575 15:49 1
PPI 0890 15:51 17:08 1
MTZ 7799 15:52 16:45 1
PPQ 8524 15:55 1
PPK 0990 15:58 17:00 1
MTX 6928 15:58 17:50 1
OYI 1461 15:58 1
OYF 3826 16:00 17:07 1
PPL 9525 16:00 1
ODA 0880 16:07 16:12 1
PPQ 2220 16:09 1
60

MPI 9752 16:10 1


PPQ 4546 16:12 1
PPO 2815 16:13 2
MPK 1845 16:20 17:49 1
PPG 0128 16:28 18:00 1
OYK 8285 16:35 1
PPL 7350 16:53 18:25 1
PPK 7804 16:57 1
PPF 4203 17:02 1
ODD 9027 17:04 1
OVL 5861 17:04 1
PPI 9781 17:05 17:37 2
PPL 6281 17:05 17:46 1
PPN 5844 17:07 1
ODT 5722 17:08 1
PPD 5830 17:08 1
PPS 7027 17:08 1
ODT 4618 17:10 1
OCV 9759 17:20 1
OCV 7759 17:24 1

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MSW 0556 17:27 18:51 1
OYF 1924 17:28 18:01 1
PPG 3023 17:32 1
OYF 4909 17:33 1
PPK 0990 17:36 1
PPJ 3425 17:39 17:43 1
MRW 9127 17:39 18:48 1
ODM 7255 17:40 1
ODS 4270 17:42 18:19 1
OVE 2061 17:47 18:09 1
MTE8301 17:51 18:49 1
PPQ 8404 17:53 18:01 1
ODC 1995 17:53 2
PPP 1357 17:53 1
OYD 6303 17:56 1
OYG 2552 17:56 1
NYB 1497 17:58 1
MQL 3393 18:00 18:02 1
MTV 9559 18:00 1
EGT 3108 18:05 1
OYE 7811 18:06 18:53 1
OQE 1105 18:14 18:32 2
PPL 5424 18:16 19:28 1
PPH 2036 18:16 1
PPC 9396 18:19 18:54 1
MTE9042 18:21 1
61

OYJ 6327 18:21 1


OYI 9941 18:26 1
PPL 6281 18:34 19:02 1
EGT 3108 18:34 1
PPM 1467 18:38 1
PPQ 7570 18:40 18:41 1
MPK 1845 18:40 1
ODS 9270 18:41 1
ODK 0523 18:44 1
PPQ 8404 18:44 1
ODM 8077 18:45 19:15 1
MSN 5414 18:53 1
FYL 0006 18:55 1
OCZ 3367 19:02 19:23 1
ODN 3078 19:04 1
PPD 6866 19:06 1
OYK 1719 19:11 1
OCV 6759 06:45 1
PPO 0599 06:48 2
PPP 1513 06:49 2

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OYK 8285 06:50 1
FYL 0006 06:59 1
PPO 2815 07:01 1
PPS 4292 07:01 1
MSZ 5757 07:02 1
ODO 8380 07:02 1
OYK 8029 07:04 1
ODI 3226 07:06 3
PPD 7903 07:07 2
PPM 1467 07:08 2
PPG 0128 07:10 1
PPQ 4546 07:11 1
OYG 8552 07:15 1
PPK 0990 07:25 1
EGT 3108 07:28 1
OCZ 3667 07:28 1
MTE9074 07:29 1
OVE 2061 07:31 1
PPI 3150 07:33 1
OYI 9941 07:36 1
MTX 6928 07:41 1
PPJ 3509 07:41 1
ODS 9270 07:43 1
MRW 9127 07:46 1
OYJ 3554 07:53 1
MTE0645 07:54 1
62

MSX 7748 07:59 1


PPL 9525 07:59 1
ODN 3078 08:01 1
ODK 0523 08:04 1
OYK 1719 08:04 1
ODT 4618 08:05 1
ODS 1001 08:05 1
PPE 8575 08:06 1
ODC 1995 08:09 1
PPC 1426 08:14 1
NRQ 1444 08:19 1
OYE 7811 08:23 1
PPQ 8404 08:23 1
PPF 4203 08:31 1
PPQ 7570 08:32 1
OYX 8029 08:34 1
PPK 8404 08:42 1
OCV 7739 08:46 1
ODB 9027 09:00 1
ONY 1937 09:00 1

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OVS 1711 09:02 1
PPQ 2220 09:09 1
OVL 8871 09:10 1
ODO 6511 09:15 1
PPL 6281 09:15 1
OVL 5861 09:18 1
MTY 9978 09:26 1
MPI 9752 09:58 1
ODT 5722 10:28 1
PPQ 4651 10:36 1
PPF 5036 10:52 1
DYE 7811 11:15 1
MQW 1646 11:26 2
OVH 7602 11:56 1
PPD 5830 12:31 1
OTV 9559 12:33 1
ODG 3897 12:40 1
MSM 5414 12:51 2
MPR 7634 12:53 1
PPA 4772 13:06 1
MQF 4760 13:07 3
OYJ 6327 13:10 1
MPV 1444 13:27 1
ODD 9027 13:27 1
OYK 8029 13:38 1
ODT 4618 13:55 1
63

OGZ 3351 14:01 1


PPO 2115 14:29 1
MPA 9629 14:49 2
OYG 2552 14:51 1
OVK 5995 15:05 1
MTC 8503 15:17 1
MTK 6928 16:02 1
PPK 5036 16:07 1
PPK 8088 16:26 1
MTV 9759 16:51 1
OYF 8336 16:51 1
OYF 4909 17:21 1
OYD 7582 17:23 1
ODS 9750 18:27 1
OQI 3226 19:03 1
ODC 0006 19:09 1
OYG 0963 19:15 1
PPH 4922 19:23 1
Tabela 21: Pesquisa de placas

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 Taxa média de ocupação veicular

A partir da pesquisa de placa, Tabela 21, foi possível elaborar a Tabela 22.
Considerando que o tempo médio da população fixa é prolongado, por se tratar de
moradia, não faz sentido a inclusão dos tempos médios de permanência dos
mesmos, visto que o resultado poderá ser diferente do que acontece na realidade.

Tipo de veículo Tempo de Taxa de ocupação


permanência

Auto - 1,14

Moto - 1,00
Tabela 22: Taxa de ocupação veicular

 A distribuição e lotação do estacionamento ao longo do dia, por tipo de


veículo, identificando o período pico de 15 minutos;

A tabela de lotação agregando a distribuição de volumes é apresentada na Tabela


23 abaixo. Antes do início das pesquisas foi verificado que 90 autos. Não foi apurado
64

ao longo da pesquisa van, táxi, motos e caminhões acessando ou saindo do


empreendimento pesquisado. Na Tabela 23 está marcado em amarelo a lotação
máxima encontrada na pesquisa. A Tabela 24 apresenta a movimentação de auto.
Na tabela citada estão marcadas em amarelo os picos de entrada e saída, pela
manhã e pela tarde.

Entrada Saída Lotação


Horário Antes da
pesquisa 90
06:00 06:15 90
06:15 06:30 90
06:30 06:45 90
06:45 07:00 1 5 86
07:00 07:15 2 11 77
07:15 07:30 2 5 74
07:30 07:45 7 67
07:45 08:00 6 61
08:00 08:15 3 8 56

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08:15 08:30 1 3 54
08:30 08:45 1 5 50
08:45 09:00 1 2 49
09:00 09:15 5 7 47
09:15 09:30 1 7 41
09:30 09:45 2 39
09:45 10:00 3 2 40
10:00 10:15 3 4 39
10:15 10:30 5 2 42
10:30 10:45 7 3 46
10:45 11:00 2 3 45
11:00 11:15 5 1 49
11:15 11:30 3 4 48
11:30 11:45 3 1 50
11:45 12:00 4 1 53
12:00 12:15 5 1 57
12:15 12:30 5 5 57
12:30 12:45 2 8 51
12:45 13:00 3 5 49
13:00 13:15 5 5 49
13:15 13:30 3 2 50
13:30 13:45 1 3 48
13:45 14:00 5 3 50
14:00 14:15 3 4 49
14:15 14:30 5 4 50
14:30 14:45 3 1 52
65

14:45 15:00 1 8 45
15:00 15:15 1 2 44
15:15 15:30 4 2 46
15:30 15:45 2 2 46
15:45 16:00 9 2 53
16:00 16:15 7 5 55
16:15 16:30 2 3 54
16:30 16:45 1 1 54
16:45 17:00 2 5 51
17:00 17:15 10 3 58
17:15 17:30 4 4 58
17:30 17:45 7 4 61
17:45 18:00 8 3 66
18:00 18:15 5 5 66
18:15 18:30 6 3 69
18:30 18:45 8 2 75
18:45 19:00 3 5 73
19:00 19:15 4 6 71
19:15 19:30 5 66
19:30 19:45 66

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19:45 20:00 66
Tabela 23: Distribuição de volume de veículos e lotação.

Horário Entrada Saída


06:00 07:00 1 5
06:15 07:15 3 16
06:30 07:30 5 21
06:45 07:45 5 28
07:00 08:00 4 29
07:15 08:15 5 26
07:30 08:30 4 24
07:45 08:45 5 22
08:00 09:00 6 18
08:15 09:15 8 17
08:30 09:30 8 21
08:45 09:45 7 18
09:00 10:00 9 18
09:15 10:15 7 15
09:30 10:30 11 10
09:45 10:45 18 11
10:00 11:00 17 12
10:15 11:15 19 9
10:30 11:30 17 11
10:45 11:45 13 9
11:00 12:00 15 7
66

11:15 12:15 15 7
11:30 12:30 17 8
11:45 12:45 16 15
12:00 13:00 15 19
12:15 13:15 15 23
12:30 13:30 13 20
12:45 13:45 12 15
13:00 14:00 14 13
13:15 14:15 12 12
13:30 14:30 14 14
13:45 14:45 16 12
14:00 15:00 12 17
14:15 15:15 10 15
14:30 15:30 9 13
14:45 15:45 8 14
15:00 16:00 16 8
15:15 16:15 22 11
15:30 16:30 20 12
15:45 16:45 19 11
16:00 17:00 12 14

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16:15 17:15 15 12
16:30 17:30 17 13
16:45 17:45 23 16
17:00 18:00 29 14
17:15 18:15 24 16
17:30 18:30 26 15
17:45 18:45 27 13
18:00 19:00 22 15
18:15 19:15 21 16
18:30 19:30 15 18
18:45 19:45 7 16
19:00 20:00 4 11
Tabela 24: Movimentação de auto por hora.

 Pesquisa de embarque e desembarque

A pesquisa de embarque e desembarque será mais bem descrita e apresentada no


item IV - Dimensionamento de vagas. A partir dos dados da pesquisa a Tabela 25
abaixo apresenta a movimentação horária dos veículos que fazem embarque e
desembarque. Em amarelo estão marcados os picos da manhã e tarde, na entrada e
na saída.
67

Horário Entrada Saída

06:00 07:00 0 0
06:15 07:15 0 0
06:30 07:30 0 0
06:45 07:45 0 0
07:00 08:00 0 0
07:15 08:15 1 1
07:30 08:30 2 2
07:45 08:45 2 2
08:00 09:00 2 2
08:15 09:15 1 1
08:30 09:30 0 0
08:45 09:45 1 1
09:00 10:00 1 1
09:15 10:15 2 2

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09:30 10:30 3 3
09:45 10:45 2 2
10:00 11:00 3 3
10:15 11:15 2 2
10:30 11:30 2 2
10:45 11:45 2 2
11:00 12:00 2 2
11:15 12:15 5 5
11:30 12:30 5 5
11:45 12:45 5 5
12:00 13:00 4 4
12:15 13:15 1 1
12:30 13:30 1 1
12:45 13:45 1 1
13:00 14:00 1 1
13:15 14:15 1 1
13:30 14:30 0 0
13:45 14:45 0 0
14:00 15:00 0 0
14:15 15:15 0 0
68

14:30 15:30 0 0
14:45 15:45 0 0
15:00 16:00 0 0
15:15 16:15 0 0
15:30 16:30 0 0
15:45 16:45 1 1
16:00 17:00 2 2
16:15 17:15 3 3
16:30 17:30 3 3
16:45 17:45 2 2
17:00 18:00 1 1
17:15 18:15 1 1
17:30 18:30 2 2
17:45 18:45 3 3
18:00 19:00 4 4

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18:15 19:15 4 4
18:30 19:30 5 5
18:45 19:45 4 4
19:00 20:00 3 3
Tabela 25: Movimentação de autos no embarque e desembarque por hora.

 Estimar o tráfego máximo gerado pelo empreendimento

A partir da Tabela 24 e Tabela 25, movimentação de veículos por hora, foi possível
elaborar a Tabela 26 que apresenta a estimativa de tráfego gerado pela manhã e
tarde.
69

Pico Manhã

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Descrição Entrada

Máximo de veículos que acessam o empreendimento existente na hora pico manhã 19


Número de unidades habitacionais - Empreendimento Pesquisado 47.00
Geração de veículos/UH 0.404
Número de Unidades Habitacionais - Empreendimento em Estudo 76
Total de veículos na hora pico - manhã 31

Descrição Entrada

Máximo de auto no embarque e desembarque no empreendimento existente na hora pico manhã 3


Número de unidades habitacionais - Empreendimento Pesquisado 47.00
Geração de veículos/UH 0.0638
Número de Unidades Habitacionais - Empreendimento em Estudo 76
Total de veículos na hora pico - manhã 5

Descrição Saída

Máximo de veículos que saem do empreendimento existente na hora pico manhã 29


Número de unidades habitacionais - Empreendimento Pesquisado 47.00
Geração de veículos/UH 0.6170
Número de Unidades Habitacionais - Empreendimento em Estudo 76.00
Total de veículos na hora pico - manhã 47
70

Descrição Saída

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Máximo de auto no embarque e desembarque no empreendimento existente na hora pico manhã 3
Número de unidades habitacionais - Empreendimento Pesquisado 47.00
Geração de veículos/UH 0.0638
Número de Unidades Habitacionais - Empreendimento em Estudo 76.00
Total de veículos na hora pico - manhã 5
Tabela 26: Estimativa de tráfego gerado – manhã
71

A partir das pesquisas de empreendimento semelhante, Tabela 13, Tabela 14,


Tabela 15, Tabela 16 foi possível elaborar a Tabela 27 e a Tabela 28 que
apresentam a geração de viagens de ônibus e de moto respectivamente. A
estimativa de moradores será mais bem detalhada adiante.

 Dimensionamento de vagas

Descrição Moradores

Máximo nº de pessoas na hora pico 3


Relação de moradores 0.00%
Número de moradores que usam o modal na hora pico 0

Descrição Visitantes

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Máximo de visitantes 23
Relação de visitantes que usam o modal 13%
Total de visitantes que usam o modal na hora pico 3

Funcionário
Descrição
s

Máximo de funcionários 63
Relação de funcionários que usam o modal 85%
Total de funcionários que usam o modal na hora pico 53
Total de pessoas (Morador+visitantes+funcionários) que usam o modal 57
Total ônibus - 70 pessoas 0.81
Tabela 27: Estimativa de tráfego gerado ônibus

Descrição Moradores
Total de moradores 3.00
Relação modal de transporte dos moradores 0.00%
Número de vagas 0
Descrição Visitantes
Número de visitantes 23
Relação modal de transporte dos visitantes 13%
Número de visitantes na hora pico 3.1
72

Taxa de ocupação veicular 1.000


Número de veículos - visitantes 3.1
Total de veículos visitantes 0.9
Descrição Funcionários
Número de funcionários 63
Relação modal de transporte dos funcionários 7%
Número de visitantes na hora pico 4.1
Taxa de ocupação veicular 1.000
Número de veículos - funcionários 4.1
Total de veículos (morador+visitantes+funcionários) 5.0
Tabela 28: Estimativa de tráfego gerado moto

A Tabela 29 apresenta a geração de viagens do empreendimento em análise


por tipo de veículo. Para o cálculo de autos foram incluídos além do auto, as
viagens de embarque e desembarque. A Tabela 30 apresenta o resumo da
geração de viagens.

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73

GERAÇÃO DE VIAGENS
ATRAÇÃO (ENTRANDO)
DISCRIM.
HORA PICO MANHÃ HORA PICO TARDE
AU ON MO CA TOTAL AU ON MO CA TOTAL
TOTAL GERAL

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36 0.8 5.0 0 42 55 0.8 5.0 0 61
(VEÍC.)
TOTAL GERAL
36 2 2 0 39 55 2 2 0 59
(UCP*)
TOTAL GERAL
0.47172 0.02391 0.02185 0.00000 0.51749 0.72480 0.02391 0.02185 0.00000 0.7706
(UCP/UH)**
GERAÇÃO DE VIAGENS
PRODUÇÃO (SAINDO)
DISCRIM.
HORA PICO MANHÃ HORA PICO TARDE
AU ON MO CA TOTAL AU ON MO CA TOTAL
TOTAL GERAL
52 0.8 5.0 0 58 45 0.8 5.0 0 51
(VEÍC.)
TOTAL GERAL
52 2 2 0 55 45 2 2 0 49
(UCP*)
TOTAL GERAL
0.68085 0.02391 0.02185 0.00000 0.72661 0.59574 0.02391 0.02185 0.00000 0.6415
(UCP/UH)**
* UCP = unidade de carro de passeio
** UCP/UH Unidades Habitacionais
*** AU = automóvel, ON = ônibus, MO = moto, CA = caminhão
Tabela 29: Geração de viagens por tipo de veículos
GERAÇÃO DE VIAGENS
NÚMERO DE ATRAÇÃO PRODUÇÃO
UNIDADES (ENTRANDO) (SAINDO)
HABITACIONAIS UNIDADE HORA HORA HORA HORA
PICO PICO PICO PICO
MANHÃ TARDE MANHÃ TARDE
UCP* 39 59 55 49
76
UCP/UH ** 0.517 0.771 0.727 0.642
Tabela 30: Resumo de geração de viagens

5. Definição do nível de serviço futuro, considerando a alocação de tráfego


gerado pelos empreendimentos indicados, bem como as intervenções
físicas e operacionais previstas para a AID

Para o cálculo de distribuição de viagem (alocação futura) do empreendimento na


AID foi determinada pela distribuição direcional com base nos padrões existentes
das interseções adjacentes ao empreendimento. A partir da Tabela 30 apresentado

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no item 4 foi possível elaborar a Tabela 31 que resume a distribuição das viagens. A
figura 21 até a Figura 24 é apresentado o diagrama com os volumes alocados nos
pontos de interseção, a partir da Tabela 31.

Direção Manha
Via Interseção Distribuição Entrando Saindo Total
De/Para
Entrando Saindo Entrando Saindo 39 55 94
Norte R. Lucio de Almeida 10 10 31% 100% 12 55 67
Alameda Atlantida 10 0 31% 0% 12 0 12
Sul 0 0 0% 0% 0 0 0
Leste 0 0 0% 0% 0 0 0
Oeste Av. Viña Del Mar 12 0 38% 0% 15 0 15
total 32 10 100% 100% 39 55 94
Direção Tarde
Via Interseção Distribuição Entrando Saindo Total
De/Para
Entrando Saindo Entrando Saindo 59 49 108
Norte R. Lucio de Almeida 12 27 41% 100% 24 49 73
11 0 38% 0% 22 0 22
Sul 0 0 0% 0% 0 0 0
Leste 0 0 0% 0% 0 0 0
Oeste Av. Viña Del Mar 6 0 21% 0% 12 0 12
total 29 27 100% 100% 59 49 108
Tabela 31: Distribuição de viagens
manhã
Figura 21: Diagrama unifilar de alocação de tráfego – geração de viagens do empreendimento –
75

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Figura 22: Diagrama unifilar de alocação de tráfego – geração de viagens do empreendimento – tarde
76

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77

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Figura 23: Diagrama unifilar de alocação de tráfego – volume atual e geração de viagens do
empreendimento– manhã
78

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Figura 24: Diagrama unifilar de alocação de tráfego – volume atual e geração de viagens do
empreendimento– tarde
79

A partir dos mapas de níveis de serviço do ANEXO IX, foi possível elaborar a que
apresenta os níveis de serviço futuro em comparativo aos níveis de serviço do cenário
01 – situação atual.

Para melhor compreensão do resultados da análise de níveis de serviço, a Tabela 32


apresenta a escala gráfica de cores dos níveis de serviço conforme método ICU, sendo
que a gradação em verde apresenta um bom nível de serviço, a gradação em amarelo
representa o nível de serviço no limiar do comprometimento e, a gradação em
vermelho indicam níveis de serviço acima da capacidade, sendo necessárias
intervenções para a melhoria operacional da via.

Nível de
A B C D E F G H
Serviço

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ICU <0,5 0,5 - 0,6 0,6 - 0,7 0,7 - 0,8 0,8 - 0,9 0,9 - 1,0 1,0 - 1,1 >1,1

Tabela 32: Escala gráfica de cor dos níveis de serviço

A Tabela 33 apresenta os resultados dos níveis de serviço referentes a situação atual


das interseções estudadas.

Período Inter 01 Inter 02 Inter 03 Inter 04


Cenário 01 Manhã 29.8% A 18.2% A 14.8% A 17.3% A
Cenário 01 Tarde 36.9% A 19.3% A 20.3% A 13.3% A
Cenário 02 Manhã 30.1% A 18.5% A 17.8% A 17.6% A
Cenário 03 Tarde 37.3% A 20.3% A 21.7% A 20.5% A
Tabela 33: Resumo dos Níveis de Serviço - Cenário 01 e Cenário 02

Observa-se que tanto para o cenário 01, manhã e tarde, as interseções encontram-se
com bons níveis de serviço. No Cenário 02, mesmo com a implantação do
empreendimento a performance das interseções continuam em condições excelente.
80

 Cenário 03 acrescido do tráfego no período de Veraneio

Considerando que para entender o funcionamento do tráfego na região no período do


veraneio o período indicado seria em Janeiro/2023 e que em tal período não haveria
tempo hábil para a conclusão das pesquisas anterior à aprovação do empreendimento,
foram levantado os índices a partir do portal da transparência da ARSP, foram
levantados os dados de crescimento mensal no pedágio do Praia Sol (Guarapari).

A Tabela 34 abaixo apresenta a relação do incremento. O ano de 2021 e 2022 foram


escolhidos pois são os períodos de contagem e o período mais de manda no veraneio.
Cabe informar que tecnicamente e na realidade este incremento é dividido por todo o
município e não especificamente apenas nas interseções estudadas, porém

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considerando que não há dados histórico no município que possa configurar uma
situação diferente, a simulação do cenário 03 será de acordo com os dados da tabela
abaixo.

Fonte Período Volume Incremento


Dezembro
447.953
ARSP 2021 1.17%
Janeiro 2022 523.178
Tabela 34: Incremento em % no período de Veraneio Fonte:
Fonte: https://transparencia.es.gov.br/Comum/Rodosol

A
de gradação de cores e níveis de serviço está sendo repetida para melhor
visualização.

Nível de
A B C D E F G H
Serviço
ICU <0,5 0,5 - 0,6 0,6 - 0,7 0,7 - 0,8 0,8 - 0,9 0,9 - 1,0 1,0 - 1,1 >1,1

Tabela 35: Escala gráfica de cor dos níveis de serviço


81

A Tabela 36 apresenta os resultados dos níveis de serviço referentes a situação atual


das interseções estudadas.

Período Inter 01 Inter 02 Inter 03 Inter 04


Cenário 01 Manhã 29.8% A 18.2% A 14.8% A 17.3% A
Cenário 01 Tarde 36.9% A 19.3% A 20.3% A 13.3% A
Cenário 02 Manhã 30.1% A 18.5% A 17.8% A 17.6% A
Cenário 02 Tarde 37.3% A 20.3% A 21.7% A 20.5% A
Cenário 03 Manhã 32.9% A 18.9% A 19.1% A 18.6% A
Cenário 03 Tarde 41.3% A 20.9% A 22.6% A 22.2% A
Tabela 36: Resumo dos Níveis de Serviço - Cenário 01, Cenário 02 e Cenário 03

Observa-se que tanto para o cenário 01 e 02, manhã e tarde, as interseções


encontram-se com bons níveis de serviço.

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No Cenário 03, mesmo com o incremento do período de veraneio a performance das
interseções continuam em condições excelente.

6. Levantamento das linhas do sistema de transporte municipal e intermunicipal


que atendem a AID.

Os trechos na figura 27 a seguir mostram por onde passam as linhas de transporte


coletivo que servem a região da AID estudada, como seguem listados na próxima
tabela.
82

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Figura 25: Alameda Atlântica – Sentido Oeste
Fonte: Autor - Dez/2021

Figura 26: Avenida Meaípe - sentido Sul


Fonte: Autor - Dez/2021
83

Figura 27: Avenida Meaípe – sentido Norte


Fonte: GOOGLE Earth - Dez/2021

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Tabela 37: Linha de Transporte Coletivo


84

III. DIMENSIONAMENTO DAS ÁREAS INTERNAS DO


EMPREENDIMENTO

Considerando que necessário se faz para estimar o dimensionamento de vagas a


estimativa da população, a Tabela 38 apresenta a estimativa de pessoas para o
empreendimento em análise. Os visitantes e funcionários do empreendimento
pesquisado, bem como a relação da hora pico são oriundos da Tabela 12. O índice
de moradores por unidade habitacional é oriundo dos dados do IBGE - 2010.

Descrição Moradores

Número de moradores/unidades habitacionais - Fonte: IBGE - 2010 2.88


Número de Unidades Habitacionais - Empreendimento em Estudo 76

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População total - moradores 219
Relação hora pico 3.69%
Total moradores na hora pico 9

Descrição Visitantes

Máximo de visitantes - Lotação 14


Número de unidades habitacionais - Empreendimento Pesquisado 47
Geração de pedestres/UH 0.298
Número de Unidades Habitacionais - Empreendimento em Estudo 76
Total de visitantes na hora pico 23

Descrição Funcionários

Máximo de funcionários - Lotação 39


Número de unidades habitacionais - Empreendimento Pesquisado 47
Geração de pedestres/UH 0.830
Número de Unidades Habitacionais - Empreendimento em Estudo 76
Total de funcionários na hora pico 63
Tabela 38: Estimativa de pessoas.

Para fins de estimativa de dimensionamento das áreas de apoio, nos casos em que
houver índices estabelecidos pelo Plano Diretor, será efetuado sempre os cálculos
85

comparativos entre as demandas aferidas pelo EIV, pelo método da divisão modal e
pelo método da lotação, e as demandas estabelecidas pelo PDM Lei Complementar
090/2016

A. ÁREA DE ACUMULAÇÃO DE VEÍCULOS

Não foi registrado fila no empreendimento semelhante.

A estimativa de comprimento máximo de fila calculado pelo modelo de distribuição


de Poisson para o número máximo de veículos na fila a partir da cancela. O modelo
estocástico de chegada representa de uma maneira mais fiel o processo de
passagem de veículos pelo ponto de observação (cancela).
A probabilidade para representar a chegada de veículo numa corrente de tráfego é
dado pela seguinte fórmula:

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(𝜆𝑡)𝑛 𝑒 𝜆𝑡
𝑃 (𝑛 ) =
𝑛!

Onde:
P(n) = Probabilidade de n veículos chegarem durante um intervalo de duração t;
l = taxa média de chegada (veic/s)
t = tempo de atendimento (s)

Segundo Santos, o nível de confiança é a probabilidade de que o erro amostral


efetivo seja menor do que o erro amostral admitido pela pesquisa, ou seja, caso se
defina um erro amostral de 5%, o nível de confiança indica a probabilidade de que o
erro cometido pela pesquisa não exceda 5%. Frequentemente o nível de confiança
utilizado nas pesquisas é de 95%. Desta forma para o cálculo da fila máxima será
utilizado o nível de confiança de 95%

O tempo de atendimento médio de atendimento de uma cancela é de 11 s.


Considerando que o pico máximo de veículos entrando foi de 59 veículos, no
período da tarde, conforme Tabela 30, logo teremos para uma cancela de segurança
86

uma fila de 1 veículo. A probabilidade de acontecer dois veículos é de 0,19%. A


Tabela 39 apresenta o cálculo da provável fila.

Volume 59.0 veic/h


Tempo de
t(s) 11 atendimento
fila máxima de
carro Probabilidade
0 83.50% 83.50%
1 15.05% 98.56%
2 1.36% 99.91%
3 0.08% 100.00%
Tabela 39: Fila para uma cancela

O cálculo da fila indica fila de um veículo. Desta forma recomenda-se recuo de


portaria de 5,0m, após os 05 metros do alinhamento.

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B. ÁREA DE ACELERAÇÃO E DESACELERAÇÃO

Considerando que a via de acesso ao empreendimento é uma via local, o acesso é o


final da rua e possui baixa velocidade verifica-se que não se faz necessário a
implantação da faixa de desaceleração e aceleração.

C. ÁREA PARA EMBARQUE E DESEMBARQUE DE PESSOAS

A pesquisa no empreendimento similar apurou uma fila máxima de 1 veículo. A


Tabela 40 apresenta a pesquisa de embarque e desembarque. A partir dela foi
possível encontrar que o tempo de permanência para auto é de 43". Na pesquisa
não foi apurado ônibus, táxi e Van.
87

Horários Tempo
No Placa E/D
Chegada Início Fim Saída Permanência Fila

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01 PPJ 0775 08:03:27 08:04:31 08:04:40 08:04:46 00:01:19 E 01

02 PPQ 3728 08:24:03 08:24:41 08:24:50 08:24:55 00:00:52 E 01

03 OIR 9542 09:37:08 09:37:52 09:37:58 09:38:04 00:00:56 E 01

04 OVF 3474 10:14:21 10:14:37 10:14:45 10:14:53 00:00:32 E 01

05 PPG 0128 10:23:16 10:23:21 10:23:26 10:24:02 00:00:46 D 01

06 PPS 2167 10:49:51 10:49:58 10:50:03 10:50:07 00:00:16 E 01

07 ODI 3328 11:27:14 11:27:20 11:27:24 11:27:32 00:00:18 D 01

08 ODG 8224 11:50:21 11:50:57 11:51:02 11:51:23 00:01:02 D 01

09 MSW 7558 12:07:00 12:07:18 12:07:25 12:07:30 00:00:30 E 01

10 ODF 0165 12:13:25 12:13:50 12:13:59 12:14:07 00:00:42 E 01

11 PPA 1896 12:13:40 12:13:46 12:13:52 12:14:01 00:00:21 D 01

12 PPF 2886 12:15:03 12:15:09 12:15:13 12:15:20 00:00:17 D 01


88

13 MSY 8895 13:15:50 13:15:58 13:16:07 13:16:12 00:00:22 D 01

14 MRP 2710 16:36:19 16:36:25 16:36:31 16:36:35 00:00:16 D 01

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15 ODG 3897 16:48:25 16:48:31 16:48:34 16:48:37 00:00:12 D 01

16 PPG 1007 17:08:10 17:08:19 17:08:26 17:08:32 00:00:22 D 01

17 MSW 1363 18:03:21 18:04:00 18:04:10 18:04:15 00:00:54 E 01

18 LOS 8148 18:21:30 18:22:40 18:24:10 18:24:15 00:02:45 D 01

19 PPQ 7570 18:44:16 18:44:20 18:45:07 18:45:13 00:00:57 E 01

20 ODS 9425 18:50:11 18:52:22 18:52:26 18:52:31 00:02:20 D 01

21 PRR 9342 19:06:39 19:06:45 19:06:49 19:06:52 00:00:13 E 01

22 MPI 7888 19:15:18 19:15:22 19:15:25 19:15:29 00:00:11 D 01

23 HHZ 3939 19:27:40 19:27:42 19:27:44 19:27:42 00:00:02 D 01

Tabela 40: Pesquisa de embarque e desembarque


89

 Segundo PDM

A Lei Complementar 090/2016 não regulamenta vagas para o embarque e


desembarque.

 Segundo dados da divisão modal

Para cálculo da demanda de embarque e desembarque pelos dados de divisão


modal será considerado a utilização dos modais carona e taxi. A partir das Tabela
14, Tabela 15 e Tabela 16 que trata da divisão modal, foi verificado que apenas os
moradores utilizaram a carona, com índice de 2% para os funcionários, 72% dos
moradores e 18% para os visitantes. A tabela 41 apresenta o cálculo de número de
operações de embarque e desembarque por hora considerando os dados de Divisão

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Modal.

Descrição Moradores
Total de moradores 9.00
Relação modal de transporte dos moradores 72.00%
Número de operações 6
Descrição Visitantes
Número de visitantes 23
Relação modal de transporte dos visitantes 18%
Número de visitantes na hora pico 4.1
Descrição Funcionários
Número de funcionários 63
Relação modal de transporte dos funcionários 2%
Número de funcionários na hora pico 1.3
Total de veículos (morador+visitantes+funcionários) 11.9
Tabela 41: Embarque e desembarque - Divisão modal

A partir da tabela 41 acima foi elaborado a Tabela 42 abaixo que apresenta o


número de zero vaga para operações de embarque e desembarque. A teoria do
90

cálculo de vagas (fila máxima) de vagas de embarque e desembarque é a mesma


do item a) área de acumulação de veículos. O tempo de atendimento de operação
considerado foi de 43s, que foi o maior tempo apurado a partir da Tabela 40.

Volume 11.9 veic/h


Tempo de
t(s) 43 atendimento
fila máxima de
carro Probabilidade
0 86.75% 86.75%
1 12.33% 99.08%
2 0.88% 99.96%
3 0.04% 100.00%
Tabela 42: Calculo de demanda de vagas de embarque e desembarque

 Segundo dados da lotação

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Para fins desta estimativa utilizam-se os dados da Tabela 40 pesquisa de embarque
e desembarque onde foi verificado que no empreendimento semelhante pesquisado
houve uma acumulação máxima de um veículo. A Tabela 43 apresenta os cálculos
de embarque e desembarque pela lotação.

Descrição Lotação
Máximo veículos no embarque e desembarque 1
Número de unidades habitacionais - Empreendimento Pesquisado 47.00
Relação área computável/máximo veículos estacionados 47.00
Número de Unidades Habitacionais - Empreendimento em Estudo 76.00
Número de veículos 1.62
Tabela 43: Embarque e desembarque – Lotação

A demanda aferida no EIV, pelo método de lotação, foi de duas vagas de embarque
e desembarque. O embarque e desembarque acontecerá em área interna, próximo
ao imóvel da pessoa, pois o veículo que for deixá-la ou buscá-la poderá entrar no
condomínio.
91

D. VAGAS PARA CARGA E DESCARGA DE MERCADORIAS

 Segundo PDM

A Lei Complementar 090/2016, anexo 09, não regulamenta vagas para a carga e
descarga.

 Segundo a Divisão Modal

Ao longo da pesquisa não foi apurado o modal na pesquisa.

 Segundo Dados de Lotação

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Ao longo da pesquisa não foi apurado o modal na pesquisa.

Considerando que a Lei Complementar 090/2016, anexo 09 do PDM, não


regulamenta vagas para a carga e descarga e que ao longo da pesquisa não
aconteceu nenhuma carga e descarga, não será necessário disponibilizar uma vaga
específica para a carga e descarga.

E. VAGAS PARA ESTACIONAMENTO DA POPULAÇÃO FIXA E


FLUTUANTE.

 Autos

 Segundo PDM

O anexo 10 da Lei Complementar 090/2016 regulamenta que condomínio com


características de Habitação Unifamiliar e Multifamiliar com unidades maiores que
100m² de área construída deverá disponibilizar 2 vagas por unidade.
92

Considerando que o condomínio em estudo possui 76 unidades todos com área


superior a 100m² necessário se faz 152 vagas de estacionamento.

 Segundo a Divisão Modal

A partir das Tabela 14, Tabela 15, e Tabela 16, que apresentam os resultados da
pesquisa de divisão modal, foi verificado que para autos é de 0% dos moradores,
4% funcionários e 53% dos visitantes são usuários do modal automóvel. Conforme
já explicado a divisão modal zero para os moradores é devido que 100% dos
moradores que usam o carro não deixaram os veículos em via pública. A taxa de
ocupação de 1,14 pass/veíc são dos moradores e oriundos da Tabela 22. O número
de lotação de moradores, funcionários e visitantes são dados da Tabela 12. A
Tabela 44 apresenta os cálculos de demanda de vagas estacionamento de autos
considerando os índices de divisão modal, que indicaram uma demanda de 13

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vagas.

Descrição Moradores
Total de moradores 219
Relação modal de transporte dos moradores 0.00%
Número de vagas 0
Descrição Visitantes
Número de visitantes 23
Relação modal de transporte dos visitantes 53%
Número de visitantes na hora pico 12.2
Taxa de ocupação veicular 1.140
Número de veículos - visitantes 10.7
Descrição Funcionários
Número de funcionários 63
Relação modal de transporte dos funcionários 4%
Número de visitantes na hora pico 2.5
Taxa de ocupação veicular 1.140
Número de veículos - funcionários 2.2
Total de veículos (morador+visitantes+funcionários) 12.9
Tabela 44: Cálculo de Demanda de Vagas por Divisão Modal
93

 Segundo Dados de Lotação

A Tabela 23 apresenta a pesquisa de lotação de estacionamento de autos, onde foi


verificado uma lotação máxima de 90 autos.

Considerou-se ainda nesta estimativa os índices de demanda reprimida referentes


aos registros de estacionamento em via pública aferidos na pesquisa de divisão
modal. A Tabela 14, Tabela 15 e Tabela 16 apresentam os resultados da pesquisa
de divisão modal onde 4% dos funcionários e 53% dos visitantes são usuários do
modal automóvel. A Tabela 17 indica que 0% dos moradores, e 100% dos visitantes
e funcionários estacionaram em via pública. A Tabela 45 apresenta o cálculo de
vagas por lotação, o qual indica a necessidade de 160 vagas.

Descrição Lotação

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Máximo veículos de autos no empreendimento pesquisado 90
Número de unidades habitacionais - Empreendimento Pesquisado 47.00
Relação área computável/máximo veículos estacionados 0.52
Área computável em m² - Condomínio Enseada 76.00
Número de veículos 145.53
Descrição Visitantes
Número de visitantes 23
Relação modal de transporte dos visitantes 53.00%
Número de visitantes na hora pico 12.2
Taxa de ocupação veicular 1.14
Número de veículos - visitantes que estacionam na rua 10.7
Descrição funcionários
Número de funcionários 63
Relação modal de transporte dos visitantes 7.00%
Número de visitantes na hora pico 4.4
Taxa de ocupação veicular 1.14
Número de veículos - visitantes que estacionam na rua 3.9
Total de vagas 160
Tabela 45: Cálculo de Demanda de Vagas por Lotação – auto

O método de cálculo pela Lotação é o que melhor representa a realidade, que


indicam uma demanda de 146 vagas privativas, porém a Lei preconiza após
94

cálculos, 152 vagas. Considerando que a Lei não determina vagas para visitantes e
funcionários, o método de cálculo pela lotação indica uma demanda de 11 vagas de
visitantes e 4 para funcionários.

 Motos

 Segundo PDM

A Lei Complementar 090/2016 não regulamenta vagas para motos.

 Segundo a Divisão Modal

A partir da Tabela 14, Tabela 15 e Tabela 16, que apresentam os resultados da

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pesquisa de divisão modal, foi verificado que para motos a relação de usuários do
modal é de 0 dos moradores, 7% para funcionários e 13% para visitantes. Os
números de lotação de moradores, funcionários e visitantes são dados da Tabela 12.
A Tabela 46 apresenta os cálculos de demanda de vagas estacionamento de motos
considerando os índices de divisão modal, que indicaram uma demanda de 05
vagas.

Descrição Moradores
Total de moradores 219
Relação modal de transporte dos moradores 0.00%
Número de vagas 0
Descrição Visitantes
Número de visitantes 23
Relação modal de transporte dos visitantes 13%
Número de visitantes na hora pico 3.1
Taxa de ocupação veicular 1.000
Número de veículos - visitantes 3.1
Total de veículos visitantes - empreendimento semelhante 0.9
95

Descrição Funcionários
Número de funcionários 63
Relação modal de transporte dos funcionários 7%
Número de visitantes na hora pico 4.1
Taxa de ocupação veicular 1.000
Número de veículos - funcionários 4.1
Total de veículos (morador+visitantes+funcionários) 5.0
Tabela 46: Cálculo de Demanda de Vagas por Divisão Modal - motos

 Segundo Dados de Lotação

Ao longo da pesquisa não foi apurado o modal.

De acordo com os cálculos apresentados, a demanda de vagas pela divisão modal

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indica 05 vagas.

 Bicicleta

 Segundo PD

A Lei Complementar 090/2016, anexo 11, não regulamenta vagas para bicicletas

 Segundo a Divisão Modal

A partir da Tabela 14, Tabela 15 e Tabela 16 , que apresentam os resultados da


pesquisa de divisão modal, foi verificado que para bicicleta a relação de usuários do
modal é de 4% dos moradores, 0% para funcionários e 0% para visitantes. O
números de lotação de moradores são dados da Tabela 12. A Tabela 47 apresenta
os cálculos de demanda de vagas estacionamento de bicicletas considerando os
índices de divisão modal, que indicaram uma demanda de 9 vagas.
96

Descrição Moradores
Total de moradores 219
Relação modal de transporte dos moradores 4.00%
Número de vagas 9
Descrição Visitantes
Número de visitantes 23
Relação modal de transporte dos visitantes 0%
Número de visitantes na hora pico 0.0
Taxa de ocupação veicular 1.000
Número de veículos - visitantes 0.0
Total de veículos visitantes - empreendimento semelhante 0.0
Descrição Funcionários
Número de funcionários 63
Relação modal de transporte dos funcionários 0%
Número de visitantes na hora pico 0.0
Taxa de ocupação veicular 1.000

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Número de veículos - funcionários 0.0
Total de veículos (morador+visitantes+funcionários) 9
Tabela 47: Cálculo de Demanda de Vagas por Divisão Modal – bicicleta

 Segundo Dados de Lotação

Não foi apurado o modal na pesquisa de lotação.

De acordo com os cálculos apresentados, a demanda de vagas pela divisão modal


indica uma demanda de 09 vagas para estacionamento de bicicletas.

Síntese das vagas

A Tabela 48 a seguir apresenta a síntese das demandas de vagas, comparando


PDM e EIV.
97

Demandas PDM EIV


Fila no acesso Não se aplica 5m

Aceleração e desaceleração Não se aplica Não é necessário

Embarque e desembarque Não se aplica 02

Carga e descarga Não se aplica Não é necessário

Auto Moradores 152 145

Auto Visitantes Não se aplica 11


Auto Funcionários Não se aplica 4
Moto morador Não se aplica 0
Moto visitante Não se aplica 4
Moto funcionários Não se aplica 1

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Bicicleta Não se aplica 9
Tabela 48: Síntese das demandas de vagas
98

IV. DIAGNÓSTICO DO AMBIENTE URBANO

A. LEVANTAMENTO E CARACTERIZAÇÃO DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO


DA ÁREA DE INFLUÊNCIA INDICADA

A finalidade deste capítulo é traçar um diagnóstico das formas de uso e ocupação do


solo da vizinhança do empreendimento em análise, com base em levantamento, e
considerando aspectos relativos ao uso dos terrenos, ao número de pavimentos das
edificações, ao caráter das atividades, ao porte e impacto dos usos não residenciais,
dentre outros. A área do Empreendimento está incluída na zona urbana do município
de Guarapari.

DO ZONEAMENTO CONFORME LEI COMPLEMENTAR 090/2016 (PDM).

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O Empreendimento se encontra em Zona de Uso Turístico 01 (ZUT - 01) e Zona de
Proteção Ambiental 2 (ZPA-02).

Figura 28- Tabela de controle urbanístico – Lei complementar 090/2016


Fonte: Lei Complementar 090/2019, Anexo 08 do PDM municipal

Figura 29- Tabela dos índices urbanísticos


Fonte: Projeto de arquitetura
99

A área de influência direta (AID), definida pelo Termo de Referência delimita um raio
de 800 metros para análise do impacto de vizinhança e compreende os principais
acessos ao empreendimento e as praias de Guaibura e Peracanga.

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Figura 30- Raio da AID – 800m
Fonte: Google Earth

O Uso do Solo na AID é predominantemente residencial com algumas edificações


mistas e comerciais e na Avenida Meaípe um uso predominantemente misto e
comercial.

Figura 31- Macrozoneamento do Município de Guarapari


Fonte: Lei Complementar 090/2019, Anexo 06 do PDM Municipal
100

Considerando a legislação Municipal – Lei Complementar 090/2016, entende-se por:


Zona de Uso Turístico – ZUT:

Art. 77 - As Zonas de Uso Turístico - ZUT, definidas no âmbito da


Macrozona Urbana, são compostas pelas áreas situadas próximas aos
elementos naturais que funcionam como atrativos turísticos, especialmente
as praias, sendo definidas onde se busca incentivar o incremento de
equipamentos e serviços de apoio ao desenvolvimento do turismo, em
detrimento da atividade exclusivamente residencial, unifamiliar ou
multifamiliar.
Art. 78 – As Zonas de Uso Turístico, conforme os limites do uso e ocupação
do solo classificam-se em: ZUT 01, ZUT 02 e ZUT 03.
Art. 79 – A delimitação das Zonas de Uso Turístico tem os seguintes
objetivos:
a) adequar o uso e ocupação do solo às características da urbanização,
considerando o padrão de parcelamento do solo, a infraestrutura urbana
instalada, condicionantes bioclimáticos, entre outros;
b) estimular a localização de equipamentos, estabelecimentos de comércio
e serviços voltados para o apoio e incremento da atividade turística local,
viabilizando condições favoráveis para a instalação de bares, restaurantes,
hotéis, apart-hotéis e assemelhados próximos às praias;
c) uso preferencialmente residencial, uso misto, comércio e serviço, voltado
para o apoio e desenvolvimento turístico local;
d) preservar visuais de marcos significativos da paisagem urbana e a

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ambiência geral das praias.
Parágrafo Único – Na Zona de Uso Turístico 02 - ZUT 02 as edificações
residenciais multifamiliares devem ter a soma privativa de cada unidade
habitacional e sua respectiva fração ideal das áreas comuns
correspondente ao mínimo de 80,00 m2 (oitenta metros quadrados).

Considerando que existe porções de terra nas adjacências classificadas como ZPA,
entende-se que:

Art. 69 - As Zonas de Proteção Ambiental (ZPA) são aquelas definidas a


partir da Macrozona de Proteção Natural, configurando as áreas específicas
de interesse ambiental onde se deseja instituir a preservação ou
conservação de recursos naturais e paisagísticos, do patrimônio ambiental,
histórico e cultural, bem como o desenvolvimento de atividades
sustentáveis, segundo diferentes graus de proteção, conforme as
características naturais, culturais e paisagísticas de cada local e a
ocorrência de elementos de interesse para proteção e ou manejo ambiental
para comportar usos e formas de ocupação do solo adequada.
Art. 70 - São objetivos das Zonas de Proteção Ambiental:
I - Proteger os ecossistemas e recursos naturais, bem como o patrimônio
cultural, com o condicionamento da ocupação do espaço urbano;
II - Estabelecer condições para recuperação de ecossistemas que se
encontrem degradados em função do processo de urbanização e outras
ações antrópicas;
III - Incentivar, qualificar ou conter a ocupação do espaço urbano,
compatibilizando o processo de urbanização com a proteção ao meio
ambiente, regulando os usos, a ocupação e o desenvolvimento de
atividades sustentáveis compatíveis com a conservação de ecossistemas,
dos recursos naturais e atributos relevantes da paisagem urbana;
IV - Garantir a preservação de praias, ilhas e pontões rochosos da costa
marítima, oferecendo condições para franquear ou controlar acessos,
101

conforme a natureza de cada local e os objetivos implícitos à conservação


dos recursos naturais e o seu uso sustentável;
V - Proporcionar condições para a instauração de espaços propícios ao
desenvolvimento de atividades voltadas para a recreação, educação
ambiental e o desenvolvimento de turismo sustentável;
VI - Controlar a ocupação urbana em áreas de interesse e fragilidade
ambiental;
VII - Proteger a diversidade natural, conservar os recursos hídricos,
assegurar a qualidade ambiental, conservar as belezas cênicas e preservar
amostras significativas das diversas formações ecológicas e dos recursos
naturais que ocorrem no território municipal;
Art. 71 - A Zona de Proteção Ambiental (ZPA) configura-se conforme o que
segue:
II - ZPA 02 – definem as áreas destinadas à conservação dos ecossistemas
naturais e dos ambientes criados, prevendo uso sustentável dos recursos
naturais, podendo ser utilizada para fins de pesquisa científica,
monitoramento e educação ambiental, turismo, recreação e esportes, desde
que estas atividades não causem danos aos ambientes naturais ou em
recuperação.
§ 1º - A delimitação destas zonas de ZPA 02 coincide com as áreas de
praias, margens de lagoas, pontões rochosos, dunas e restingas presentes
na costa marítima, dentre outros espaços franqueados ao uso de lazer e
recreação aberto ao público, cuja utilização mereça cuidados e restrições de
modo a assegurar a sua sustentabilidade, a proteção da ambiência e do
patrimônio paisagístico e afetivo local.
§ 4o - Nas ZPA 02 somente serão permitidas a instalação de equipamentos

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e estruturas permanentes ou a ampliação daqueles já existentes, quando
tiverem o objetivo de dar suporte às atividades de recreação, turismo e
lazer, sendo que quaisquer outros usos ou intervenções deverão ser
submetidos à análise e autorização prévia do órgão ambiental competente e
consulta ao Conselho Municipal do Plano Diretor de Guarapari - CMPDG.
Art. 73 - Integram a Zona de Proteção Ambiental 02 as áreas delimitadas
pelas áreas livres de domínio público ao longo das praias, lagoas, pontões
rochosos, dunas e restingas presentes na costa marítima, conforme
delimitação representada nos mapas de zoneamento urbano que integram o
Anexo 06 desta Lei.

Considerando o bairro Nova Guarapari dentro da AID temos como característica a


predominância a tipologia arquitetônica e uso do solo é variado, apresentando
residências, comercio, edificações multifamiliares, as quadras são regulares, devido
a sua topografia predominantemente plana, de um modo geral, uma ocupação mais
consolidada, e uso comercial na Rodovia ES-060 e orla da praia. Na orla os
gabaritos são maiores e no interior do bairro as construções são mais horizontais,
com alguns vazios urbanos.
102

Figura 32- Mapa de Uso e Ocupação do Solo


Fonte: Arquivo pessoal

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Figura 33- Mapa de Verticalização


Fonte: Arquivo pessoal
103

No acesso ao empreendimento observa-se a presença de edificações de uso


residencial e comercial que em sua maioria, são pousadas e restaurantes, conforme
apresenta o registro de imagens das atividades de comércio e serviços.

Figura 34 - Atividades comerciais nas imediações da Rua Lúcio Rocha de Almeida


Fonte: Google Earth em 28/09/2022

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Figura 35 - Atividades comerciais nas imediações da Rua Lúcio Rocha de Almeida
Fonte: Google Earth em 28/09/2022

Figura 36 - Atividades comerciais nas imediações da Rua Lúcio Rocha de Almeida


Fonte: Google Earth em 28/09/2022
104

Na Rodovia ES – 060 dentro da AID concentra-se edificações de uso misto,


comercial e de serviço voltadas ao turismo (pousadas e restaurantes) e uma praça.

Figura 37 - Atividades comerciais nas imediações da Rodovia ES – 060


Fonte: Google Earth em 28/09/2022

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Figura 38 - Atividades comerciais nas imediações da Rodovia ES – 060
Fonte: Google Earth em 28/09/2022

Figura 39 - Praça localizada na Rodovia - ES – 060


Fonte: Google Earth em 28/09/2022

Em conclusão à análise de uso e ocupação do solo, pode-se entender que a AID em


questão, já se encontra consolidada, possuindo uma maior diversidade de uso do
solo, sendo uma região completa no que se refere à urbanidade.
105

B. CARACTERIZAÇÃO SOCIAL, ECONÔMICA E CULTURAL DA VIZINHANÇA


AFETADA

A análise desse item tem como objetivo considerar as características sociais,


econômicas e culturais do entorno imediato do empreendimento, definindo um perfil
de ocupação da área.

Com um alto potencial turístico, tem como característica uma ocupação sazonal,
representada muitas vezes por imóveis que são a segunda residência do
proprietário, utilizado em alta temporada, férias ou ainda, aluguel para turistas.

 População:

O município de Guarapari está localizado na região metropolitana, e possui área

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territorial de 595,5 km². A população de cerca de 128.504mil pessoas foi estimada
para o ano de 2021, sendo o último censo (2010) de 105.286mil pessoas, com
densidade demográfica de 177,10 hab/km², segundo o Instituto Brasileiro de
Pesquisas Geográficas (https://cidades.ibge.gov.br/brasil/es/guarapari/panorama).
Sobre a faixa etária dos residentes da região, a maior parte dela que compõe a
população economicamente ativa, faz parte do mercado de trabalho e a faixa etária
de 0 a 15 anos, demanda equipamentos de ensino, de educação infantil,
fundamental e médio.

 Trabalho e Rendimento

Em 2020, o salário médio mensal era de 1.7 salários-mínimos. A proporção de


pessoas ocupadas em relação à população total era de 20.5%. Na comparação com
os outros municípios do estado, ocupava as posições 52 de 78 e 20 de 78,
respectivamente. Já na comparação com cidades do país todo, ficava na posição
3792 de 5570 e 1321 de 5570, respectivamente. Considerando domicílios com
rendimentos mensais de até meio salário-mínimo por pessoa, tinha 33.9% da
população nessas condições, o que o colocava na posição 57 de 78 dentre as
cidades do estado e na posição 3794 de 5570 dentre as cidades do Brasil.
106

 Educação

ÍNDICE VALOR
Taxa de escolarização de 6 a 14 anos de idade [2010] 96,20%
IDEB – Anos iniciais do ensino fundamental (Rede pública) 5,8
[2021]
IDEB – Anos finais do ensino fundamental (Rede pública) [2021] 4,4
Matrículas no ensino fundamental [2021] 16.983 matrículas
Matrículas no ensino médio [2021] 4.292 matrículas
Docentes no ensino fundamental [2021] 842 docentes
Docentes no ensino médio [2021] 291 docentes
Número de estabelecimentos de ensino fundamental [2021] 61 escolas
Número de estabelecimentos de ensino médio [2021] 131 escolas
Tabela 49 - IBGE Índices de Educação
Fonte: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/es/guarapari/panorama.

 Economia

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O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida resumida do progresso a
longo prazo em três dimensões básicas do desenvolvimento humano: renda,
educação e saúde.

O IDH de Guarapari, se apresenta como 0,731, o que situa esse município na faixa
de Desenvolvimento Humano Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799). A dimensão que mais
contribui para o IDHM do município é Longevidade, com índice de 0,837, seguida de
Renda, com índice de 0,731, e de Educação, com índice de 96,20%.

ÍNDICE (PIB per capita [2019]) VALOR ( R$18.600,78 )


Percentual das receitas oriundas de fontes 57,2 %
externas [2015]
Índice de Desenvolvimento Humano 0,731
Municipal (IDHM) [2010]
Total de receitas realizadas [2017] 304.897,04 R$ (×1000)
Total de despesas empenhadas [2017] 273.349,30 R$ (×1000)

Tabela 50 - IBGE – Índices IDH


Fonte: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/es/guarapari/panorama.
107

O turismo tem sido considerado pelas comunidades locais como a principal fonte
geradora de emprego e renda, junto com a atividade pesqueira e culinária.
Entretanto, devido ao seu aspecto sazonal, não garante a manutenção das famílias
residentes durante todo o ano.

Esse tipo de turismo de veraneio, emprega muito na alta temporada, nos meses de
dezembro, janeiro e fevereiro, especialmente no réveillon e no carnaval, e deixa
órfãos na baixa estação. Em Nova Guarapari, principalmente na área da AID ainda
pode-se observar em menor proporção, turistas de fim de semana, mas que não
mantém o vigor da atividade da alta estação. Neste período de baixa estação a
infraestrutura turística é reduzida, levando ao fechamento temporário de pousadas,
bares, restaurantes e quiosques.

 Saúde

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A taxa de mortalidade infantil média na cidade é de 6.69 para 1.000 nascidos vivos.
As internações devido à diarreia são de 0.4 para cada 1.000 habitantes. Comparado
com todos os municípios do estado, fica nas posições 51 de 78 e 55 de 78,
respectivamente. Quando comparado a cidades do Brasil todo, essas posições são
de 3529 de 5570 e 3606 de 5570, respectivamente.
108

 O evento Passos de Anchieta

Esse caminho tem ganhado cada vez mais notoriedade a partir dos anos 90. O
evento Passos de Anchieta foi o primeiro caminho brasileiro criado dentro da
configuração rotas e caminhos ecoturístico-religiosos (1998). É hoje um dos roteiros
de peregrinação que se destacam no calendário de festas e eventos culturais do
Espírito Santo e vem se consolidando como uma rota perene, a ser percorrida ou
conhecida a qualquer época do ano, por qualquer trecho do percurso.

Os idealizadores do projeto conceberam uma caminhada anual para efeito de


promoção da iniciativa cujo número de participantes é crescente a cada edição. Ela
é realizada sempre a partir do feriado de Corpus Christi, beneficiando-se do feriado
nacional que favorece a disponibilidade das pessoas visto que o percurso total
demanda quatro dias. Nada impede que as pessoas se disponham a fazê-lo em
outra época do ano e num ritmo de caminhada que estiver mais disposto.

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Os Passos de Anchieta é o nome do roteiro que reconstitui a trilha habitualmente
percorrida pelo Padre Anchieta nos seus deslocamentos da Vila de Rerigtiba, atual
cidade de Anchieta, à Vila de Nossa Senhora da Vitória, onde cuidava do Colégio de
São Tiago, em caminhadas quinzenais que ele empreendia nos últimos anos de sua
vida, quando preferiu recolher-se à vila indígena nas costas do Espírito Santo que
tanto lhe evocava a sua San Cristoban de Laguna, em Tenerife, nas Ilhas Canárias,
onde nasceu.

De toda essa extensão, o roteiro Os Passos de Anchieta resgata o trecho de 100


quilômetros compreendidos entre Anchieta e Vitória que José de Anchieta percorria
regularmente duas vezes por mês, o denominado “caminho das 14 léguas”, que o
jesuíta vencia na companhia – frequentemente na dianteira – dos guerreiros
temiminós que o acompanhavam na missão de cuidar do Colégio de São Tiago,
erguido num platô da Vila da Nossa Senhora de Vitória, hoje transformado no
Palácio do Governo, na cidade de Vitória1

1
Disponível em: https://www.abapa.org.br/
109

O roteiro Os Passos de Anchieta é cumprido em jornadas diárias médias de quatro a


cinco horas pelas pessoas que tem o hábito de caminhar regularmente ou por
períodos de seis a 7 horas pelos andarilhos mais sedentários que sem o exercício
regular se dispõe a fazê-lo. No terceiro dia, o roteiro consiste em sair de Setiba com
chegada em Meaípe, passando por Guaibura, mas não nas imediações do
condomínio.

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Figura 40 - Mapa da Rota do 3º dia do Evento Passos de Anchieta, saindo da Praia de Setiba, e
chegando em Meaípe
Fonte: https://www.abapa.org.br/
110

C. FATORES SOCIAIS, ECONÔMICOS, AMBIENTAIS E PAISAGÍSTICOS E SUAS


INTERAÇÕES, INDICANDO AS VARIÁVEIS QUE PODEM SOFRER EFEITOS
SIGNIFICATIVOS RELACIONADOS AOS EMPREENDIMENTOS EM TODAS AS
SUAS FASES

O bairro de Nova Guarapari é um importante polo de atração turística. Suas praias


são muito procuradas no verão por turistas e moradores mais jovens da Grande
Vitória. No Plano Diretor Municipal, dentro a AID, definida como Zona de Uso
Turístico, possui uma taxa de ocupação de 40% e um coeficiente máximo de
aproveitamento de 0,8 a 1, desenhando este bairro, em especial dentro da AID,
como uma área menos adensada. O empreendimento cooperará para uma
valorização do nível socioeconômico, valorizando os imóveis vizinhos tendo em vista
os novos habitantes que frequentarão este trecho, além de atrair uma população
economicamente estável, dado o padrão construtivo do condomínio.

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 Praia de Guaibura

Um dos mais belos cartões postais de nova Guarapari, de águas calmas e cristalinas
ideal para crianças e idosos, está a praia de Guaibura localizada dentro da AID. A
praia de Guaibura, é conhecida por ter um visual mais rústico e ser reduto de muitos
pescadores, que costumam deixar seus barcos na areia. Com uma estreita faixa de
areia e águas tranquilas, coqueiros enfeitam a orla da praia, que possui diversas
residências próximas. É uma boa opção para os que gostam de coisas simples,
tranquilidade e querem descansar. Com boa infraestrutura, possui alguns bares e
restaurantes que servem boas porções e bebidas. Durante a alta temporada
costuma receber turistas que encontram aqui um bom lugar para relaxar.
111

Figura 41 - Praia de Guaibura


Fonte: https://www.praias-360.com.br/espirito-santo/guarapari/praia-de-guaibura

 Praia de Peracanga

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A Praia de Peracanga, também conhecida como Mucunã, está localizada em Nova
Guarapari, ao sul do centro de Guarapari, a aproximadamente 6,5 km. Ela faz parte
da Enseada Azul, juntamente com a Praia de Guaibura e a Praia da Bacutia.
Também fica perto da Praia dos Padres e Meaípe.

Figura 42 - Praia de Peracanga


Fonte: https://www.guiaviagensbrasil.com/galerias/es/fotos-praia-peracanga/foto-orla-praia-
peracanga-guarapari-es/
112

Na fase da implantação do Condomínio Residencial Guaibura, os fatores


socioeconômicos tangem no que diz respeito a geração de emprego e renda durante
toda a obra, bem como a possibilidade de geração de postos de trabalho direto e
indireto após sua implantação, contribuindo positivamente para o desenvolvimento
da região, uma vez que o município possui uma mão de obra desocupada de 17%
segundo dados do Portal 27, redação de 2019.

Já os fatores ambientais, serão impactos como ruídos, emissão de particulados no


ar, retenção e interrupção no trânsito local para entrada e saída de veículos de
grande porte, sendo tudo isso temporário, somente durante a implantação do
condomínio.

Durante a fase de Operação/Ocupação do empreendimento, com a construção dos


módulos residenciais, contribuirá para uma variação do ambiente com a criação de
novas barreiras, alterando a paisagem, mas não comprometendo as visuais ali

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consolidadas, pois os módulos residenciais serão de até 02 pavtos acima do nível do
terreno, ficando dentro do permitido pelo PDM.

Vale ressaltar também que a população que desejar percorrer pelas pedras para
contemplação e observação, o caminho será livre e acessível, circundando todo o
condomínio.

A construção de um condomínio residencial de edificações com padrão de


excelência, ocasionará na valorização de terrenos do entorno, pois alterará as
características de diversidade social, econômica e cultural local.
113

Figura 43 - Visual de dentro do empreendimento, em direção ao mar


Fonte: Arquivo pessoal

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Figura 44 - Visual de dentro do empreendimento, em direção às edificações existentes


Fonte: Arquivo pessoal
114

Figura 45 - Visual de fora do empreendimento, da rua de acesso


Fonte: Arquivo pessoal

D. DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ATUAL DA CIRCULAÇÃO DE PEDESTRES

Dentro da AID, muitas calçadas são pavimentadas, porém na sua maioria, não

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atendem à NBR 9050, havendo presença de postes e placas, plantas, além algumas
apresentarem desníveis e sem rampas de acesso, comprometendo a circulação
segura.

O novo empreendimento irá contribuir para uma melhor locomoção dos pedestres,
em suas imediações com calçada cidadã.

Figura 46 – Inexistência de calçada cidadã.


Fonte: Google Earth.
115

Figura 47 – Inexistência de calçada cidadã.


Fonte: Google Earth.

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Figura 48 – Inexistência de calçada cidadã.
Fonte: Google Earth.

Figura 49 – Inexistência de calçada cidadã.


Fonte: Google Earth.
116

Figura 50 – Inexistência de calçada cidadã.


Fonte: Google Earth.

E. LEVANTAMENTO E CARACTERIZAÇÃO DAS REDES DE INFRAESTRUTURA


DE DRENAGEM E ESGOTAMENTO SANITÁRIO

O Município de Guarapari apresenta 63.7% de domicílios com esgotamento sanitário

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adequado, 68.1% de domicílios urbanos em vias públicas com arborização e 26.7%
de domicílios urbanos em vias públicas com urbanização adequada (presença de
bueiro, calçada, pavimentação e meio-fio).

O Estudo de Impacto de Vizinhança, caracteriza-se como diagnóstico do ambiente


construído a descrição da Área de Influência Direta, das condições da infraestrutura,
destacando os padrões de drenagem urbana, condições naturais do escoamento
superficial, bacia de contribuição, identificação e caracterização sucinta da rede
coletora de esgotos domésticos existentes e rede de abastecimento de água
potável, bem como a descrição da coleta dos resíduos sólidos domiciliares.
117

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Figura 51 - Localização das estações de tratamento de esgoto de Guarapari.
Fonte:http://www3.cmg.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/image/L41822017.pdf outubro/2022.

Dentro da área de influência direta, existe rede de drenagem implantada em todas


as ruas. Na Rua Lúcio Rocha de Almeida a coleta e feita por caixa ralo que desagua
na região de restinga.

Próximo ao condomínio existe ponto de lançamento de esgoto conforme viabilidade


da CESAN, ANEXO VI, mas o mesmo está CONDICIONADA à operacionalização do
sistema de esgotamento sanitário da região de Meaípe e adjacências, que
abrangerá a construção da estação de tratamento de esgoto e bacias de redes
coletoras, cujo prazo de conclusão está previsto para o ano de 2023, enquanto a
operacionalização não ocorre parte da vizinhança do entorno do condomínio utiliza o
sistema de fossa e filtro.
118

Figura 52 - Registro de ponto de Drenagem na Servidão I


Fonte: Google Earth em 28/09/2022

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Figura 53 - Registro de ponto de Drenagem na Servidão II
Fonte: Google Earth em 28/09/2022

Figura 54 - Registro de Lançamento de esgoto na Rua Lúcio Rocha de Almeida


Fonte: Google Earth em 28/09/2022
119

V. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL

O Diagnóstico Ambiental deverá servir com base para avaliar a atual situação da
área de estudos caracterizando os aspectos ambientais resultantes da implantação
e operação do empreendimento, bem como indicar formas de mitigação e propor
medidas compensatórias a serem implantadas.

Neste contexto, serão analisados os meios físico, biológico e antrópico com a


caracterização das fontes e formas de poluições hídricas, atmosféricas, sonoras e
do solo, de acordo com o Termo de Referência disponibilizado pela Secretaria
Municipal de Análise e Aprovação de Projetos - SEMAP, ANEXO I, para elaboração
do presente Estudo de Impacto de Vizinhança.

A área de estudo foi definida como a Área de Influência Direta - AID, sendo
delimitada de acordo com o proposto no Termo de Referência, considerando um raio

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de 800 m (oitocentos metros) do centro do empreendimento.

A. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA ÁREA EM ESTUDO, CONSIDERANDO OS


ZONEAMENTOS E ESTRUTURA URBANA ATUAL E FUTURA

A delimitação dos limites para o presente diagnóstico, aqui considerada como Área
de Influência Direta - AID, foi determinada em reunião da Comissão de Análise
Técnica de Estudos e Projetos - CATEP, ocorrida no dia 09/04/2018, como o raio de
800,00 m (oitocentos metros), medidos do centro do terreno, especificamente nas
coordenadas UTM (WGS84) 24K 341623 E – 7707142 S.
120

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Figura 55 - Limites da Área de Influência Direta - AID.
Fonte: Software SIG: QGIS 3.22 – Imagem: Google Earth/2021.

De acordo o Plano Diretor Municipal (PDM) de Guarapari original, instituído pela Lei
Complementar nº 090/2016, em seu Anexo 6 - Prancha 37/39, a AID possui
zoneamentos de acordo com a imagem a seguir.
121

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Figura 56 - Zoneamento da Área de Estudo de Acordo com o PDM.
Software: QGIS 3.22 – Fonte: Prancha 37/39, Anexo 6, Lei nº 090/2016.

A maior parte da AID do empreendimento é constituída pelo oceano, permanecendo


sem alterações, mas sua parte continental sofreu forte pressão antrópica, comum
em áreas litorâneas.

De acordo com o zoneamento do atual PDM, a porção continental da AID é


constituída majoritariamente por Zonas de Usos Turísticos (ZUT 01 e ZUT 02), com
uma menor porção ocupada por Zonas de Usos Residenciais (ZUR 01 e ZUR 2),
além de áreas de inseridas em Zona de Proteção Ambiental (ZPA 02).

Tanto as áreas de usos turísticos (ZUT 01 e ZUT 02) quanto as zonas de usos
residenciais (ZUR 01 e ZUR 2) se encontram completamente antropizadas, com
122

presença de edificações multifamiliares, unifamiliares, comércios, entre outras


ocupações, bem como áreas ainda não edificadas, onde se destaca a que se
pretende a instalação do empreendimento.

Tendo em vista que a AID tem como fator limitante o oceano e que a área
continental se encontra completamente antropizada, a possibilidade de
adensamento na área é limitada.

A AID conta com fornecimento de água tratada e disponibilidade de rede de coleta e


tratamento de esgoto para atender o empreendimento, conforme carta de viabilidade
da Companhia Espírito Santense de Saneamento - CESAN, bem como possui todas
suas vias já pavimentadas, inclusive até a entrada do local previsto ao
empreendimento.

Ante o exposto não estão previstas alterações na estrutura urbana nestes quesitos

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decorrentes da implantação do empreendimento.

B. ZONEAMENTO URBANÍSTICO E A RELAÇÃO COM AS ÁREAS DE


PROTEÇÃO AMBIENTAL

Dos zoneamentos com potencial de ocupação humana presentes na AID, pelo


menos três tem alta relevância no que se refere à sua proximidade com praias e
costões rochosos, sendo elas as zonas de usos turísticos (ZUT 01 e ZUT 02) e de
uso residencial (ZUR 1).

O PDM, em seu artigo nº 77, define as Zonas de Uso Turísticas (ZUT) como
“compostas pelas áreas situadas próximas aos elementos naturais que funcionam
como atrativos turísticos, especialmente as praias, sendo definidas onde se busca
incentivar o incremento de equipamentos e serviços de apoio ao desenvolvimento do
turismo, em detrimento da atividade exclusivamente residencial, unifamiliar ou
multifamiliar.”

Já as “Zonas de Uso Residencial são definidas a partir da Macrozona Urbana,


compostas pelas áreas que são infraestruturadas no todo ou em parte, com redes de
123

fornecimento de energia, comunicações e saneamento básico, cujo uso é


predominantemente residencial e misto, residencial e não residencial, sendo o uso
exclusivo de comércio e serviço admitido com restrições, conforme o grau de
impacto que possa gerar na vizinhança de sua localização.”, de acordo com o artigo
nº 74 do PDM.

Por estarem localizados numa faixa de transição com o mar e pelo alto potencial
turístico e densidade residencial, esses zoneamentos tem potencial de exercer alta
pressão sobre os recursos naturais do entorno e por isso estão separados por uma
faixa de Zona de Proteção Ambiental ou ZPA de acordo com o PDM.

Em seu artigo nº 69, do PDM

“Zonas de Proteção Ambiental (ZPA) são aquelas definidas a partir da


Macrozona de Proteção Natural, configurando as áreas específicas de
interesse ambiental onde se deseja instituir a preservação ou conservação

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de recursos naturais e paisagísticos, do patrimônio ambiental, histórico e
cultural, bem como o desenvolvimento de atividades sustentáveis, segundo
diferentes graus de proteção, conforme as características naturais, culturais
e paisagísticas de cada local e a ocorrência de elementos de interesse para
proteção e ou manejo ambiental para comportar usos e formas de ocupação
do solo adequada.”

Ainda de acordo com o PDM em seu “Art. nº 70 - São objetivos das Zonas de
Proteção Ambiental:

I - Proteger os ecossistemas e recursos naturais, bem como o patrimônio


cultural, com o condicionamento da ocupação do espaço urbano.
II - Estabelecer condições para recuperação de ecossistemas que se
encontrem degradados em função do processo de urbanização e outras
ações antrópicas;
III - Incentivar, qualificar ou conter a ocupação do espaço urbano,
compatibilizando o processo de urbanização com a proteção ao meio
ambiente, regulando os usos, a ocupação e o desenvolvimento de
atividades sustentáveis compatíveis com a conservação de ecossistemas,
dos recursos naturais e atributos relevantes da paisagem urbana;
IV - Garantir a preservação de praias, ilhas e pontões rochosos da costa
marítima”;

De acordo com o art. 71 - A Zona de Proteção Ambiental 02 (ZPA 02), presente na


AID, se configura como segue:

“[...] II - ZPA 02 – definem as áreas destinadas à conservação dos


ecossistemas naturais e dos ambientes criados, prevendo uso sustentável
124

dos recursos naturais, podendo ser utilizada para fins de pesquisa científica,
monitoramento e educação ambiental, turismo, recreação e esportes, desde
que estas atividades não causem danos aos ambientes naturais ou em
recuperação.
§ 1º A delimitação destas zonas de ZPA 02 coincide com as áreas de
praias, margens de lagoas, pontões rochosos, dunas e restingas presentes
na costa marítima, dentre outros espaços franqueados ao uso de lazer e
recreação aberto ao público, cuja utilização mereça cuidados e restrições de
modo a assegurar a sua sustentabilidade, a proteção da ambiência e do
patrimônio paisagístico e afetivo local.”

Na AID as áreas protegidas consideradas Zona de Proteção Ambiental 02 - ZPA 02,


são constituídas de costões rochosos e restinga, estando em praticamente toda sua
extensão limitrofe com o oceano - vide figura 57

No entanto, há pontos do costão rochoso onde o zoneamento atual é considerado


ZUT 01 por estarem sendo ocupadas por construções edificadas de longa data e
anteriores ao Plano Diretor Municipal, e portanto consideradas de ocupação
consolidada.

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Ainda de acordo com a figura 58, foi identificada na porção Noroeste da AID, uma
faixa de ZPA 02 localizada entre a ZUR 01 e ZUT 02 que julga-se tratar de uma
delimitação equivocada quando da elaboração das pranchas do PDM, visto que
contemplam as áreas ocupadas por 2 praças, um posto de abastecimento de
combustíveis e um clube esportivo que se encontram instalados há décadas.

O terreno onde se prevê a implantação do empreendimento está localizado em uma


península, também considerada como área alodial, equivalente a 19.728,65m²,
cercado em quase sua totalidade por costão rochoso, como se depreende na
imagem a seguir:
125

Figura 57 - Limites do Terreno.

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Software SIG: QGIS 3.22 – Imagem: Google Earth/2021.

Como se depreende na imagem a seguir, de acordo com o PDM, os limites do


terreno avançam sobre Zona de Proteção Ambiental 02 - ZPA 02 em sua porção
leste e sul.
126

Figura 58 - Zoneamento do terreno de Acordo com o PDM.

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Software: QGIS 3.22 – Fonte: Prancha 37/39, Anexo 6, Lei nº 090/2016.

Tendo em vista vista conformidade processual e indicação de áreas


complementares com restrições ambientais no que se refere à vegetação, foi
requerido ao órgão ambiental competente, o Instituto de Defesa Agropecuária e
Florestal do Espírito Santo - IDAF, um Laudo de Vistoria Florestal - LVF, para os
limites do terreno, que se encontra no ANEXO XI.

O requerimento resultou no Laudo de Vistoria Florestal - LVF de n° 19789 , onde foi


indicada uma área de restinga onde está vedada qualquer tipo de intervenção, tendo
em vista se tratar de Área de Preservação Permanente - APP (Lei 12.605/2012),
como se depreende na imagem abaixo.
127

Figura 59 - Limites do Terreno.

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Software SIG: QGIS 3.22 – Imagem: Google Earth/2021.

As demais áreas com cobertura vegetal foram identificadas como passíveis de


supressão de acordo com o supracitado laudo, cuja autorização deverá ser emitida
após emissão da Licença Ambiental de Instalação do empreendimento.

C. DIAGNÓSTICO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS COM RESPECTIVAS


MEDIDAS DE MITIGAÇÃO E CONTROLE.

De acordo com os projetos o empreendimento proposto ocupará somente parte da


área alodial do terreno, conforme imagem abaixo:
128

Figura 60 - Projeção da implantação do empreendimento.

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Software SIG: QGIS 3.22 – Imagem: Google Earth/2021.

Trata-se de empreendimento de gabarito baixo, contando com 06 módulos com 2


pavimentos e subsolo, totalizando 76 unidades habitacionais, além de áreas
comuns, cuja implantação se depreende nas perspectivas realizadas pela empresa
Arkteto, a seguir:

Figura 61 - Perspectiva do empreendimento em tomada aérea.


Fonte: Arkteto
129

Figura 62 - Perspectiva do empreendimento em tomada aérea.


Fonte: Arkteto

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Figura 63 - Perspectiva do empreendimento com ênfase no gabarito das edificações.
Fonte: Arkteto

Considerando que a edificação do empreendimento possui interfaces com o meio


biótico e abiótico no que se refere à interferência na incidência solar no entorno, foi
realizado estudo de sombreamento pela empresa Arkteto a partir das perspectivas
de implantação, onde destacamos os solstícios de verão e inverno às 12:00 e 16:00
horas, como se depreende das imagens a seguir. ANEXO XII.
130

Figura 64 - Resultado do estudo de sombreamento para o dia 21 de dezembro (solstício de verão -


inclinação máxima voltada para o sol) às 12:00h
Fonte: ARKTETO

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Figura 65 - Resultado do estudo de sombreamento para o dia 21 de dezembro (solstício de verão -
inclinação máxima voltada para o sol) às 16:00h
Fonte: ARKTETO
131

Figura 66 - Resultado do estudo de sombreamento para o dia 21 de junho (solstício de inverno -


inclinação máxima para longe do sol) às 12:00h
Fonte: ARKTETO

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Figura 67 - Resultado do estudo de sombreamento para o dia 21 de junho (solstício de inverno -
inclinação máxima para longe do sol) às 16:00h
Fonte: ARKTETO

Restou claro que o sombreamento resultante da implantação do empreendimento


não exercerá impacto relevante sobre o entorno em decorrência do baixo gabarito e
cota do empreendimento em relação ao nível do mar, com exceção da pequena
faixa de restinga localizada dentro dos limites do terreno, que sofrerá redução de
incidência solar no fim da tarde em algumas épocas do ano.
132

Assim para diagnóstico dos impactos do empreendimento em questão, os aspectos


foram analisados distintamente na fase de instalação e de operação, quando
necessário, sendo:

 1. Da instalação do empreendimento - desde a mobilização do canteiro até o


fim das obras, e;
 2. Fase de Operação - na entrega das unidades e início da utilização pelos
condôminos.

O diagnóstico foi elaborado de acordo com o Termo de Referência disponibilizado


pela Secretaria Municipal de Análise e Aprovação de Projeto - SEMAP, abrangendo
fauna, flora, uso do solo, efluentes e as áreas ambientalmente protegidas, como
segue:

 Fauna

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Os estudos da fauna foram realizados em toda área de influência direta - AID, do
empreendimento, contemplando avifauna, herpetofauna e mastofauna, descritos a
seguir.

- Avifauna

Os levantamentos de campo de avifauna da AID trouxeram os seguintes resultados:

Nome Cientifico Nome Comum

Coragyps atratus urubu-de-cabeça-preta


Vanellus chilensis quero-quero
Columbina talpacoti rolinha-roxa
Patagioenas picazuro pombão
Crotophaga ani anu-preto
Guira guira anu-branco
Caracara plancus caracará
Furnarius rufus joão-de-barro
Pitangus sulphuratus bem-te-vi
133

Pygochelidon cyanoleuca andorinha-pequena-de-casa


Troglodytes musculus corruíra
Mimus gilvus sabiá-da-praia
Tangara sayaca sanhaçu-cinzento
Sicalis flaveola canário-da-terra-verdadeiro
Coereba flaveola cambacica
Tyrannus Melancholicus suiriri
Passer domesticus pardal
Tabela 51 - Espécies de avifauna identificadas.

A avifauna registrada é característica de ambientes antropizados, sendo registradas


espécies nativas e exóticas, consideradas invasoras, não sendo registrada nenhuma
espécie ameaçada de extinção.

- Herpetofauna

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O isolamento geográfico e as área reduzida dos remanescentes de vegetação de
restinga na AID inviabilizam geneticamente comunidades de répteis e anfíbios,
considerando que a mesma, além de descontínua, se encontra completamente
circundada por habitações humanas e pelo mar.

Além da inviabilidade genética das espécies que ainda permanecem nas áreas
deste porte, a falta de recursos básicos é outro grande fator negativo para
comunidade de anfíbios e répteis, principalmente no que se refere à disponibilidade
de água doce.

Neste contexto, também não foram registradas espécies de anfíbios que se


reproduzem em bromélias, onde se destaca a presença da Quesnelia quesneliana,
ou que de alguma forma se beneficia de poças temporárias pequenas no interior dos
fragmentos.

No entanto foram identificadas duas espécies de répteis, descritos na tabela abaixo:


134

Nome Cientifico Nome Comum

Tropidurus torquatus Calango


Ameiva ameiva Lagarto verde
Tabela 52 - Espécies de herpetofauna identificadas.

Não foi observado, com os levantamentos de campo, o registro na área de influência


do empreendimento de espécies da fauna que constem da lista do IBAMA de
espécies brasileira ameaçadas de extinção.

- Mastofauna

O levantamento de campo demonstrou baixo potencial de riqueza de espécies na


área de influência do empreendimento, sendo consequência do avançado estado de
antropização dos ambientes, além da grande circulação de pessoas e veículos.

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A vegetação na AID não é constituída de espécies zoocóricas e se encontra estágio
inicial de regeneração da Mata Atlântica, o que não representa grande atração para
mamíferos na área estudada.

No levantamento de campo só foi identificada uma espécie de mamífero na área na


AID, disposta na tabela abaixo:

Nome Cientifico Nome Comum

Callithrix geoffroyi Sagui-da-cara-branca


Tabela 53 - Espécies de mastofauna identificadas.

Não foi observado, com os levantamentos de campo, o registro na área de influência


do empreendimento de espécies da fauna que constem da lista do IBAMA de
espécies brasileira ameaçadas de extinção.
135

Diante do elevado grau de antropização e dados coletados, pode se concluir que o


empreendimento não deverá trazer forte influência negativa para a população de
fauna local.

 Medidas Propostas

Realizar a supressão da vegetação do ponto central do terreno para as


extremidades, permitindo a fuga de quaisquer espécimes de fauna presentes, com o
devido acompanhamento de profissional habilitado para resgate de fauna, caso
necessário, seguindo as normas técnicas aplicáveis ao caso.

Realizar resgate prévio de bromélias eventualmente encontradas da área de


supressão, tendo em vista o potencial de conter fauna.

 Flora

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Nos remanescentes de restinga das praias na AID foi notório o elevado grau de
antropização, com a existência inclusive de um Plano de Recuperação de Áreas
Degradadas - PRAD, sendo executado para o enriquecimento das mesmas.

Em ambas as praias se destacou a supressão de vegetação de restinga em alguns


pontos em frente a algumas edificações, com o plantio de espécies de baixo porte,
sendo algumas delas exóticas.
136

Figura 68 - Vegetação de restinga suprimida para plantio de espécies de baixo porte.

Nessas áreas de restinga se destacou a incidência de espécimes de aroeira


(Schinus terebinthifolia), guriri (Allagoptera arenaria), pitanga (Eugenia uniflora),

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capororoca (Myrsine umbelata), cluisa (Clusia hilariana), murici (Byrsonima sericea),
almescla (Protium heptaphyllum), camará (Moquiniastrum polymorphum), além de
elementos ruderais como araçá (Psidium guineense) e erva-baleeira (Cordia
verbenacea).

Destaca-se ainda nas áreas de restinga junto às praias a ocupação dominante da


nativa invasora rabo-de-bugio (Dalbergia ecastophyllum) que em alguns pontos
suprimiu por completo o crescimento de outras espécies.
137

Figura 69 - Dominância da rabo de bugio (Dalbergia ecastophyllum).

Foi também constatada a presença de várias espécies exóticas invasoras,


especialmente a castanheira (Terminalia cattapa), acácia (Acacia mangium), leucena

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(Leucaena leucocephala), abricó-de-praia (Mimosups coriácea), além do capim-
colonião (Megathyrsus maximus) e braquiária (Urochloa sp), .

No afloramento rochoso que circunda o terreno onde se pretende a implantação do


empreendimento, além das algumas das espécies presentes nas áreas de restinga
da AID, foram encontrados indivíduos esparsos de espécies rupícolas, como cactos
(Coleocephalocereus fluminensis) e bromélias (Quesnelia quesneliana), dentre
outras.

Nos afloramentos foi identificada atos de vandalismo como a remoção de bromélias


de sua situação natural.
138

Figura 70 - Exemplares de Quesnelia quesneliana alvo de vandalismo.

Nessas áreas, além das espécies invasoras supracitadas também presentes nas
áreas de restinga, foram identificados vários exemplares de piteira (Furcraea

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foetida), espécie exótica com grande potencial invasor.

Figura 71- Vegetação com a presença da exótico invasora piteira (Furcraea foetida).

Conforme exposto anteriormente, especificamente para a área do terreno, foi


requerido o órgão ambiental competente, o Instituto de Defesa Agropecuária e
Florestal do Espírito Santo - IDAF, ANEXO XI, um Laudo de Vistoria Florestal - LVF,
que resultou no Laudo de Vistoria Florestal - LVF de n° 19789.
139

O supracitado Laudo indicou a presença de 3 áreas distintas, restringindo-se às


áreas com presença de vegetação, como se depreende na imagem a seguir.

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Figura 72 - Caracterização da cobertura vegetal existente na propriedade


Fonte: Simlam - IDAF
140

De acordo com o parecer técnico, a área 01 possui vegetação em transição de


macega para estágio inicial com espécies pioneiras típicas desta fisiologia
sucessória de Mata Atlântica, com estrato herbáceo predominante, ausência de
epífitas e trepadeiras, ausência de serrapilheira, ausência de sub-bosque e menor
diversidade em relação à sua formação original, conforme imagem abaixo.

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Figura 73 - Vegetação em transição de macega para estágio inicial na área 01

De acordo com o Laudo não foram identificadas na Área 1 espécies constantes da


Portaria 148/2022, que contém a Lista Oficial de Espécies da Flora Brasileira
Ameaçada de Extinção.

Já a área 02 é a mais antropizada do terreno, considerada pelo IDAF como área


alterada, composta de um platô quase completamente desprovido de cobertura
vegetal e uma outra parte com predominância de espécies ruderais típicas de áreas
cuja vegetação original foi profundamente alterada, com presença de gramíneas e
espécies herbáceas e rasteiras, como se depreende das imagens a seguir.
141

Figura 74 - Platô existente na área 02 majoritariamente desprovido de vegetação.

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Figura 75 - Porção da área com predominância de espécies ruderais.

De acordo com o Laudo também não foram identificadas na Área 02 espécies


constantes da Portaria 148/2022, que contém a Lista Oficial de Espécies da Flora
Brasileira Ameaçada de Extinção.

No entanto, o mesmo Laudo de Vistoria verificou nos limites do terreno uma porção
inserida no ecossistema de restinga associado o Bioma Mata Atlântica, identificada
como área 03, como se depreende das imagens a seguir.
142

Figura 76 - Área de restinga identificada nos limites do terreno.

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Figura 77 - Detalhe da vegetação típica de restinga.

Esta área com relevo plano e solo arenoso é considerada Área de Preservação
Permanente - APP, nos termos da alínea "a" do artigo 3" da Resolução Conama nº
303/2002, do artigo 8°, alínea "g" do Decreto Estadual 4.124-N/1997 e dos artigos 5°
e 28 da Lei Complementar nº 26/2012.

Vale ressaltar ainda que de acordo com Laudo não há no local a presença de
edificações, corpos hídricos ou nascentes.
143

Assim, excetuando-se a Área 03, considerada APP, não foi indicado no Laudo óbice
à autorização de exploração florestal com a supressão da vegetação nas áreas 01 e
02, consideradas em estágio inicial e alterada respectivamente, estando sua
emissão condicionada à apresentação da Licença de Instalação do empreendimento
ao IDAF.

Assim, tendo em vista simplificar o entendimento das áreas em questão segue


abaixo projeção de suas delimitações de acordo com as tabelas de coordenadas dos
vértices das mesmas com seus respectivos tipos cobertura.

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Figura 78 - Áreas identificadas pelo IDAF no Laudo de Vistoria Florestal.
Software SIG: QGIS 3.22 – Imagem: Google Earth/2021.

 Medidas Propostas

Delimitação física da área a ser ocupada pelo empreendimento, evitando quaisquer


intervenções em áreas de APP ou outras áreas não autorizadas pelos órgãos
competentes.
144

Dar preferência à espécies nativas típicas do local no projeto paisagístico do


empreendimento, ao exemplo de clusias e bromélias.

Adotar todas as medidas elencadas na Autorização de Exploração Florestal a ser


emitida pelo IDAF, no que se refere à supressão da vegetação.

 Uso do solo

O empreendimento proposto do tipo condomínio residencial, tem uso previsto no


Plano Diretor Municipal e deverá ser composto de blocos de estruturas prediais, vias
internas, sistemas de drenagem, água, esgoto, paisagismo, entre outros
relacionados a esta tipologia, devendo utilizar como referencia os devidos índices
urbanísticos estabelecidos para o zoneamento em questão para aprovação prévia
de seus projetos.

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Seu método construtivo será o sistema convencional em alvenaria com previsão de
obras de terraplanagem para conformação do terreno e implantação de sistemas
prediais.

 Medidas Propostas

Todo material adquirido para implantação do empreendimento deverá ser


proveniente de empresas devidamente licenciadas para estas atividades.

Tendo em vista a previsão de implantação de subsolo em algumas edificações,


deverá ser realizada sondagem do terreno para identificar se além da
terraplanagem, será necessária a realização de desmonte de rocha, devendo estes
ser previamente submetidos e aprovados pelos órgãos competentes.

Considerando que as edificações estão projetadas próximo dos limites de áreas com
restrições ambientais, onde não é permitido qualquer tipo de intervenção, as
construções deverão ser edificadas sobre pilotis, tendo em vista evitar a
necessidade de taludes e consequentes avanços sobre áreas protegidas.
145

Deverá ser priorizada a utilização de iniciativas sustentáveis como a captação de


água pluvial e de energia solar.

 Sistema e efluentes

A disposição indevida de efluentes gera impactos negativos com a poluição das


águas superficiais e subterrâneas. Os efluentes gerados no empreendimento
possuirão características basicamente domésticas advindas das instalações
sanitárias das fases de instalação e de operação, cuja carga poluidora
biodegradável é constituída de matéria orgânica, sólidos e microrganismos
patogênicos característicos de despejos desta natureza.

Foi requerida e obtida através do parecer 150/2021 a viabilidade técnica de


abastecimento de água e esgotamento sanitário para o empreendimento sem
condicionantes, tendo em vista a previsão de conclusão para o ano de 2023 da rede
de coleta e tratamento de esgoto para atender o local, e cujo projeto deverá ser

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devidamente aprovado pela Secretaria Municipal de Aprovação de Projetos -
SEMAP antes de sua implantação.

Vale ressaltar que o sistema de tratamento foi dimensionado para atender a uma
população fixa de 534 habitantes, mas a projeção atual será de apenas 460, ou seja,
inferior ao autorizado.

 Medidas Propostas

Na fase de implantação, até que esteja em operação a rede pública que deverá
atender o local, deverá ser disponibilizado banheiro químico ou similar de empresa
devidamente licenciada, para atender o canteiro de obras.

A empresa contratada para disponibilização dos banheiros químicos deverá


apresentar sua licença ambiental e a documentação referente à coleta, transporte e
disposição final dos efluentes gerados no canteiro de obras.

As instalações hidrossanitárias a serem implantadas para operação do


empreendimento deverão contemplar a instalação de caixas de gordura para
146

atender todas as unidades e demais setores com cozinhas ou similares e estar


devidamente interligadas à rede coletora da CESAN.

 Áreas ambientalmente protegidas

Os limites do terreno são limítrofes à duas áreas ambientalmente protegidas, sendo


uma a APP delimitada pela presença de ecossistema de restinga e outra delimitada
como Zona de Proteção Ambiental 2 - ZPA 02 de acordo com o Plano Diretor
Ambiental, sendo ambas devidamente respeitadas de acordo com os projetos
apresentados, como se depreende das imagens a seguir.

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Figura 79 - Implantação do empreendimento de acordo com o PDM.


Software: QGIS 3.22 – Fonte: Prancha 37/39, Anexo 6, Lei nº 090/2016.
147

Figura 80 - Implantação do empreendimento de acordo com a localização de restinga.

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Software SIG: QGIS 3.22 – Imagem: Google Earth/2021.

 Medidas Propostas

Na fase de implantação, antes do início das obras propriamente ditas, deverá haver
a implantação de barreira física de todas as áreas com restrição ambiental a fim de
impedir acesso ou intervenção direta nesta fase.

Deverá ser implementado um monitoramento das áreas com restrição ambiental,


sejam elas de APP ou ZPA nos limites do terreno, no que se refere ao eventual
surgimento de espécies exóticas.

D. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E MEDIDAS DE


CONTROLE

A geração de resíduos sólidos, desde que corretamente gerenciada, não acarreta


significativos impactos ao meio ambiente, sendo assim é essencial que medidas de
redução, reutilização, reciclagem, coleta seletiva e destinação adequada sejam
implantadas e executadas.
148

O presente plano contempla, além dos resíduos gerados na operação do


condomínio, com a utilização pelos condôminos, aqueles provenientes da
implantação do empreendimento

 Área de abrangência

O presente plano contempla, além dos resíduos gerados na operação do


condomínio com características domésticas, aqueles provenientes da implantação
do empreendimento, que merecem atenção especial pela potencial geração de
resíduos perigosos.

Nesse sentido, urge informar que o empreendimento será construído utilizando o


sistema construtivo tradicional, gerando basicamente os Resíduos de Construção
Civil (RCC), durante a sua fase de implantação, a qual estará submetido.

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O presente Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) terá por
abrangência toda a área do empreendimento, onde serão instaladas as estruturas
pertinentes à fase de instalação, incluindo:

 Canteiro de obras;
 Pátio de agregados da construção civil; e
 Obras civis em geral.

Os riscos ambientais, entretanto, serão decorrentes da falta de mecanismos de


controle eficientes, não só na fase de obra - onde existe a preocupação sobre a
gestão de resíduos de construção civil, mas também nas atividades de apoio
necessárias aos canteiros.

Visto que as atividades não se restringem àquelas específicas da construção civil,


foram identificadas a seguir (tabela 54) as atividades relacionadas às atividades e
os respectivos resíduos gerados.
149

GERAÇÃO DE GERAÇÃO DE
ATIVIDADE RESÍDUOS RESÍDUOS
COMUNS PERIGOSOS
Limpeza X
Conformação da Área X
Instalação do Canteiro de Obras e Estruturas de
X X
Apoio
Obras Civis em geral X X
Tratamento de Efluentes Domésticos X
Remoção do Canteiro de Obras X X
Operação do Condomínio X
Tabela 54 - Atividades realizadas e resíduos associados
Fonte: P2 Ambiental

 Impactos gerados

Como consequência da incorreta gestão dos resíduos poderão ocorrer os


seguintes impactos:

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 Alteração das propriedades físicas do solo e da água
 Contaminação química do solo e da água
 Alteração da qualidade águas superficiais
 Alteração da qualidade das águas subterrâneas
 Interferências na fauna local
 Interferências na flora local
 Alteração da dinâmica dos ecossistemas locais
 Alteração nas condições de saúde
 Alteração nas condições de segurança
 Alteração da qualidade paisagística
 Incômodo para a comunidade
 Alteração no tráfego de vias locais
 Pressão sobre serviços urbanos
 Danos a bens edificados
 Aumento do volume dos aterros de resíduos
150

 Tipologias de resíduos gerados

Os resíduos gerados nas atividades serão identificados pela sua tipologia de


acordo com a NBR 10.004 na fase de operação, e complementarmente de acordo
com CONAMA 307/02 (Alterada pelas Resoluções nsº 348/2004, 431/2011,
448/2012 e 469/2015), na implantação do empreendimento quando serão
considerados como Resíduos de Construção Civil, classificados conforme tabela
abaixo (Tabela 55):

CLASSE CLASSE
ETAPA RESÍDUOS CONAMA NBR
307/02 10.004
Resíduos de Construção Civil em geral, tais como:
(a) de construção, demolição, reformas e reparos de
pavimentação e de outras obras de infra-estrutura,
inclusive solos provenientes de terraplanagem;
b) de construção, demolição, reformas e reparos de
A -
edificações: componentes cerâmicos (tijolos, blocos,
telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e

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concreto;
c) de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-
moldadas em concreto produzidas nos canteiros de obras.
Instalação
Resíduos de papelão, metais, vidros, madeiras,
B -
embalagens vazias de tintas imobiliárias e gesso.
Sacos de cimento e outros para os quais não foram
desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente C -
viáveis que permitam a sua reciclagem ou recuperação.
Resíduos perigosos como tintas, solventes, óleos e outros
ou aqueles contaminados ou prejudiciais à saúde oriundos
de demolições, instalações industriais e outros, bem como D -
telhas e demais objetos e materiais que contenham
amianto ou outros produtos nocivos à saúde.
Lixo Comum (Restos de Alimentos, Sanitários e Varrição) - IIA

Efluentes Domésticos - IIA

Papel e Papelão - IIA

Operação Plástico - IIB

Vidro - IIB

Óleo de Cozinha Usado - IIA

Lâmpadas (vapor de mercúrio ou sódio) - I


Tabela 55 -- Tipologias dos resíduos
Fonte: P2 Ambiental
151

Vale ressaltar que, embora não mencionados na etapa de instalação do


empreendimento, está prevista a geração de lixo comum e efluentes domésticos
nesta fase, devendo os mesmos ser classificados de acordo com o disposto na
fase de operação.

 Estratégias de minimização de resíduos

De acordo com a Resolução CONAMA 307/02 os resíduos da construção civil “são


os provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de
construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais
como: blocos de concreto, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas,
metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso,
telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc.,
comumente chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha”, e que devem ser
gerenciados de acordo com sua classe, estipulada na referida Resolução,

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conforme exposto a seguir:

Os Resíduos de Construção Civil integrantes da Classe A, tratados no presente


estudo como RCC, tem alto potencial de reaproveitamento, compreendendo
aqueles de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação,
edificações e de outras obras de infraestrutura, inclusive solos provenientes de
terraplanagem; de construção, demolição, reformas e reparos de edificações como
componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.),
argamassa e concreto; e de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-
moldadas em concreto (blocos, tubos, meios-fios etc.) produzidas nos canteiros de
obras.

As estruturas de metal, madeira e demais materiais, considerados Classe B,


passíveis de reutilização em canteiros posteriores deverão ser removidas e
transportadas ao novo canteiro ou depósito da empresa. O remanescente desta
categoria, considerado resíduo, deverá ser devidamente segregado e destinado à
reciclagem/reutilização externa, ou, na inexistência das opções anteriores,
destinados a aterro sanitário.
“Os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações
152

economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem ou recuperação” são


considerados Classe C (CONAMA 431/11), devendo ser segregados dos demais
Resíduos de Construção Civil e destinados a aterro sanitário.

Os resíduos Classe D são aqueles “perigosos oriundos do processo de


construção, tais como tintas, solventes, óleos e outros ou aqueles contaminados
ou prejudiciais à saúde oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas
radiológicas, instalações industriais e outros, bem como telhas e demais objetos e
materiais que contenham amianto ou outros produtos nocivos à saúde” (CONAMA
348/04).

Além da atividade de construção civil, a geração de resíduos Classe D poderá


ocorrer naquelas de apoio, como na manutenção de máquinas e equipamentos.
Assim, as embalagens vazias dos resíduos perigosos deverão ser devidamente
segregadas e armazenadas e preferencialmente retornadas aos seus fabricantes,

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ou, caso não esteja disponível tal opção, coletadas por empresa devidamente
licenciada para sua adequada destinação. O mesmo procedimento poderá ser
adotado aos demais resíduos perigosos.

A minimização da geração de resíduos baseia-se na adoção de técnicas que


possibilitem a redução quantitativa e/ou toxicológica dos resíduos e,
consequentemente, de sua carga poluidora, tendo como prioridade a prevenção
da geração de resíduos perigosos e a utilização de alternativas de disposição que
não agridam o meio ambiente.

Na construção civil, as principais causas de perdas tem origem das seguintes


fontes:
a) Superprodução (Exemplo: argamassa produzida além da demanda);
b) Manutenção de estoque (prática que pode induzir à falta de cuidado de
funcionários em função de grandes quantidades armazenadas);
c) Transporte interno inadequado (Ex: quebra de lajotas em carrinhos e rasgos
em sacos de cimento carregados no ombro);
d) Falhas na Execução dos Serviços (Exemplo: paredes em desconformidade
com o projeto e falhas na concretagem);
153

e) Armazenamento inadequado (Exemplo: sacos de cimento armazenados


recebem umidade, causando o endurecimento do cimento);
f) Perdas de processo (Exemplo: perdas de recortes em cerâmicas e similares
para instalação de tubulações).

Vale ressaltar que o mesmo pode se aplicar nas atividades de operação do


condomínio no que concerne ao preparo de alimentos e afins pelos condôminos.

 Redução na Fonte Geradora

A redução na geração é tida como qualquer estratégia preventiva com o intuito de


minimizar a geração de resíduos, principalmente no que tange à quantidade
gerada e à contaminação de resíduos não perigosos por aqueles que não
integram tal tipologia.

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 Seleção de Equipamentos

A utilização de equipamentos de tecnologia de ponta e intensa qualificação de


pessoal para realização de suas funções são outras maneiras de reduzir perdas
eminentes na execução das obras, tendo em vista que, como via de regra, o alto
grau tecnológico e constantes treinamentos estão diretamente relacionados à
maior qualidade de serviços prestados e consequente redução de custos com
disposição final dos resíduos gerados.

 Treinamento de Pessoal

Ciente de que os investimentos em equipamentos só são viáveis se seus


operadores souberem operá-los, o empreendedor investirá no treinamento do
efetivo em todas as etapas do processo.

No que se refere ao treinamento, é importante fornecer dados adequados aos


funcionários, incluindo itens como a forma de operação de equipamentos,
procedimentos de segurança e correto armazenamento de resíduos.
154

Adicionalmente, deverá ser abordada no programa de treinamento a temática


ambiental, enfatizando o gerenciamento de resíduos de acordo com o proposto no
presente estudo tanto na fase de instalação quanto na fase de operação do
mesmo.

 Segregação dos Resíduos

A segregação é a separação física dos resíduos, a ser realizada na fonte de


geração, com base na sua correta classificação, objetivando o devido
acondicionamento para futuro e conclusivo tratamento na destinação final.

É importante garantir que durante a segregação não ocorra mistura de resíduos de


diferentes classes, principalmente com os considerados perigosos, pois, caso essa
combinação ocorra, resíduos não perigosos adquirirão características de
periculosidade. Tal situação implicará um maior esforço financeiro para

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armazenamento, transporte e devida destinação final, além de maximização de
possibilidade de dano ambiental.

Com a utilização de tecnologias mais limpas, cada vez mais insumos, matérias-
primas e material de uso e consumo tornam-se passíveis de reciclagem ou
reutilização.

Todo resíduo passível de reciclagem ou reutilização, quer seja papel, plástico,


madeira ou metal, que não possa ser reutilizado pelo empreendimento, deverá ser
disponibilizado para reutilização ou reciclagem por terceiros.

 Resíduos de Construção Civil

De acordo com a Resolução CONAMA 307/02 os resíduos da construção civil


devem ser gerenciados de acordo com sua classe, estipulada na referida
Resolução, conforme exposto a seguir:

- Resíduos Classe A
155

Estes resíduos deverão ser gerados em todas as etapas da implantação do


empreendimento e ainda serão aqueles em maiores quantidades, podendo ser
destinados diretamente à empresas licenciadas em caminhões caçamba ou
armazenados em caixas estacionárias para destinação posterior.

Para que sejam enquadrados como RCC e aceitos nos centros de reciclagem ou
envio a outras destinações previamente licenciadas (como áreas de bota fora) é
indispensável a devida segregação dos mesmos dos resíduos enquadrados em
outras tipologias, tais como: plásticos, papéis, metais, madeiras, resíduos
perigosos, EPI’s, etc.

- Resíduos Classe B

Os resíduos Classe B são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais


como plásticos, papel, papelão, metais, vidros, madeiras, gesso e embalagens

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vazias de tintas imobiliárias, devendo ser segregados da seguinte forma:

 Papel e Plástico

Excetuando-se os sacos de cimento e argamassas, os demais papéis e plásticos


originários das embalagens de produtos utilizados apresentam alto potencial de
reciclagem.

Estes resíduos deverão ser segregados e acondicionados para reutilização ou


reciclagem externa, evitando sua contaminação por cimento, argamassa ou por
materiais perigosos.

 Vidros

Os resíduos de vidro, originados principalmente durante a fase final da


implantação do empreendimento, deverão ser armazenados em recipientes
rígidos, preferencialmente metálicos, para posterior destinação.

Caso a empresa executora do serviço de instalação seja terceirizada e


156

responsável pela destinação destes resíduos, a mesma deverá proceder sua


destinação final e deverá fornecer à contratante os devidos documentos
comprobatórios referentes à coleta e destinação dos mesmos.

 Metal

As estruturas, peças e partes de metal passíveis de reutilização em obras


posteriores deverão ser removidas e transportadas ao novo canteiro ou depósito
da empresa para futuras utilizações.

Os resíduos metálicos não passíveis de utilização pela empresa deverão ser


devidamente segregados e armazenados em tambores metálicos para aguardar a
devida destinação final.

 Madeira

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As escoras, pranchas e peças de madeira que não puderem ser reutilizados em
outros canteiros deverão ser armazenados em local coberto para posterior envio à
empresa licenciada.

 Gesso

Os resíduos de gesso serão gerados na fase final da obra e deverão ser


armazenado em recipiente metálico em local coberto para aguardar destinação por
empresa licenciada.

Caso a empresa executora do serviço de instalação seja terceirizada e


responsável pela destinação destes resíduos, a mesma deverá proceder sua
destinação final e deverá fornecer à contratante os devidos documentos
comprobatórios referentes à coleta e destinação dos mesmos.

 Embalagens vazias de tintas imobiliárias

São consideradas embalagens vazias de tintas imobiliárias, aquelas cujo


157

recipiente apresenta apenas filme seco de tinta em seu revestimento interno, sem
acúmulo de resíduo de tinta líquida.

As embalagens deverão ser segregadas separadamente daquelas que contiverem


resíduos líquidos de tinta e armazenadas em local coberto para aguardar
destinação final.

- Resíduos Classe C

Os resíduos Classe C são aqueles para os quais não foram desenvolvidas


tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua
reciclagem ou recuperação”, devendo ser segregados da seguinte forma.

 Sacos de Cimento e Argamassa

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Apesar de serem fabricados de papel ou plástico, os mesmos deverão ser tratados
de forma diferenciada, visto que sua contaminação com cimento e argamassa
inviabiliza sua reciclagem juntamente com demais papéis e plásticos,
respetivamente.

Em vista de exigirem processo de reciclagem específico, cujo custo é mais


elevado, tais resíduos deverão ser armazenados separadamente para a devida
destinação final à empresa licenciada.

- Resíduos Classe D

Os resíduos desta classe são aqueles “perigosos oriundos do processo de


construção, tais como tintas, solventes, óleos e outros ou aqueles contaminados
ou prejudiciais à saúde oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas
radiológicas, instalações industriais e outros, bem como telhas e demais objetos e
materiais que contenham amianto ou outros produtos nocivos à saúde” (CONAMA
348/04).
158

Além da atividade de construção civil, a geração de resíduos Classe D poderá


ocorrer naquelas de apoio, como na manutenção de máquinas e equipamentos
durante as obras.

Vale ressaltar a importância da segregação dos materiais perigosos, cujo custo de


manuseio e disposição é elevado, dos resíduos não perigosos que dispensam tais
tratamentos, trazendo economia à empresa e mitigando os impactos negativos ao
meio ambiente. Desse modo, a segregação de tais resíduos deverá ocorrer
conforme disposto abaixo:

 Embalagens de tintas, vernizes e correlatos

As embalagens usadas de tintas com resíduos líquidos, vernizes, óleos, graxas e


correlatos deverão ser coletadas de acordo com sua geração, dispostas
diretamente em recipientes rígidos com tampa e armazenados em local específico

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para resíduos perigosos para aguardar coleta, quando necessário.

É imprescindível que as embalagens e outros recipientes usados para armazenar


resíduos perigosos não sejam utilizados para outras finalidades.

 Trapos, pincéis e outros materiais contaminados por produtos perigosos

Os materiais contaminados por produtos perigosos deverão ser segregados dos


demais, evitando o contato com outros materiais não contaminados em seu local
de origem, e deverão dispostos em tambor metálico e armazenados em local
específico para resíduos perigosos para aguardar coleta, quando necessário.

 Lâmpadas

Embora seja recomendada a utilização de lâmpadas de LED que são


consideradas não perigosas, caso sejam utilizadas as lâmpadas de vapor de sódio
ou de mercúrio, as mesmas deverão ser acondicionadas intactas (sem quebra) em
suas embalagens originais e dispostas para coleta por empresa devidamente
licenciada.
159

Após remoção, as lâmpadas de vapor de sódio ou de mercúrio defeituosas


deverão ser alocadas nas embalagens das novas e dispostas em recipiente
adequado para aguardar volume suficiente para sua destinação.

O manuseio deste tipo de lâmpada deve ser feito por pessoal treinado, pois sua
quebra pode liberar substâncias tóxicas altamente prejudiciais à saúde.

 Lixo Úmido

Também conhecido como Lixo Doméstico ou Comum, são os resíduos não


perigosos, não passíveis de reciclagem e que serão gerados tanto na implantação
quanto na operação do Condomínio.

Na implantação do empreendimento o lixo úmido será gerado a partir de serviços


de varrição, bem como no refeitório e sanitários e, na operação do Condomínio

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pelos condôminos e deverão segregados diariamente para devida destinação a
coleta pública municipal.

 Lixo Seco

Tendo em vista a existência de Associações de Reciclagem de Resíduos no


município, na operação do Condomínio, os resíduos recicláveis não perigosos
poderão ser destinados apenas como Lixo Seco, sem segregação dos subtipos,
bastando serem separados do Lixo Úmido e dos resíduos perigosos, como pilhas e
baterias.

Poderão ser armazenados como lixo seco: papel e plásticos, embalagens de


papelão, potes, garrafas, pregos, latas de alumínio, jornais e até carcaças de
materiais eletrônicos ou eletrodomésticos.

O óleo usado também é considerado lixo seco por ser reciclável, com sua geração
na operação do Condomínio, e deverá ter local de armazenamento específico no
empreendimento em recipiente próprio, separado dos demais.
160

 Pilhas e Baterias

As pilhas e baterias usadas nos eletroeletrônicos do Condomínio são consideradas


resíduos perigosos e deverão ser segregadas de todos os demais resíduos para
aguardar volume viável à sua destinação final.

 Efluentes Domésticos

Caso esteja disponível na fase de instalação, os sanitários do canteiro de obras


deverão ser interligados diretamente à rede de coleta e tratamento da CESAN, mas
caso não haja disponibilidade de rede nesta fase, uma estrutura de sanitários
químicos ou equivalente deverá ser mantida durante toda fase de implantação.

Na fase de operação o Condomínio deverá estar interligado diretamente à rede de


coleta e tratamento da CESAN, e seus efluentes domésticos se limitarão aos
resíduos gerados nas caixas de gordura, cuja limpeza deverá ser realizada de

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acordo com o indicado no projeto hidrossanitário, ou em menor tempo, se se fizer
necessário.

 Tratamento dos resíduos

O único sistema de tratamento previsto no empreendimento é a caixa de gordura,


que separa a água dos resíduos oleosos por um processo físico, aqui mencionados
em vista da geração de resíduos sólidos durante seu funcionamento.

 Acondicionamento dos resíduos

O correto acondicionamento dos resíduos deve estar de acordo com as


características físicas e químicas de cada tipologia, ser devidamente sinalizada por
cor e rotulação adequada e ainda estar localizado próximo ao local de geração do
mesmo, assim minimizando os riscos de contaminações indesejadas.

É vedado o armazenamento de qualquer resíduo a céu aberto sem a devida


autorização prévia do órgão ambiental competente.
161

Quanto aos equipamentos para acondicionamento, principalmente no refeitório,


deverão ser escolhidos, dentro das possibilidades, recipientes que apresentem as
seguintes características:

 De superfície lisa, evitando o acúmulo de resíduos e facilitando a limpeza;


 Impermeáveis, evitando a contaminação pelo resíduo ou até mesmo por
agentes externos (tais como a umidade).
 Resistente a golpes, elementos perfurocortantes e intempéries;
 Dimensionados corretamente, evitando o esvaziamento excessivo e
facilitando o transporte e manuseio;
 Com tampa, preferencialmente com acionamento a pedal, evitando odores e
atração de insetos.

Para efeitos de acondicionamento, os resíduos gerados na implantação do


empreendimento deverão ser segregados em coletores a serem dispostos de acordo

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com a dinâmica de construção para que possam ser posteriormente direcionados à
central de resíduos de acordo com a geração. A central de resíduos deverá ser
alocada no canteiro de obras, provida de cobertura e impermeabilização de piso.

Uma parceria com Associação dos Catadores licenciada deverá ser buscada,
objetivando a disponibilização de “bags” a serem utilizadas na central de resíduos,
no caso de recicláveis.

Já os resíduos não perigosos e não passíveis de reciclagem deverão ser


acondicionados em sacolas plásticas para serem dispostos coleta pública
diariamente.

A queima de qualquer tipo de resíduo é estritamente proibida, inclusive de restos


orgânicos (folhas, gravetos, etc.) para a qual a municipalidade dispõe de coleta
específica.

 Tipos de Acondicionadores de Resíduos


162

Os resíduos gerados deverão ser devidamente identificados de acordo com classe a


que fazem parte respeitando a legislação pertinente. Para efeitos de
acondicionamento, os resíduos produzidos pela unidade utilizarão 2 (dois) tipos:

 Coletores: recipientes de menor porte a serem usados no dia a dia, e que


quando atingirem níveis elevados ou em função de cronograma de limpeza
adotado, deverão ser levados a recipientes de maior capacidade volumétrica
para acondicionamento temporário; e

 Acondicionadores temporários: recipientes de maior porte que irão receber os


resíduos dos coletores e aguardar o envio à destinação final.

 Acondicionamento de Resíduos Perigosos

Os acondicionadores para resíduos perigosos deverão ser manuseados e

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acondicionados de acordo com normas específicas para as substâncias de risco que
dela façam parte.

As latas de tintas com líquido ou de outros produtos de composição química, óleo,


vernizes trapos, embalagens e outros materiais contaminados deverão ser
acondicionados em recipientes preferencialmente metálicos com tampa e
devidamente sinalizados, permanecendo armazenados em local coberto com piso
impermeável e bacia de contenção própria, até que alcancem quantidades
suficientemente viáveis para devida coleta e destinação final por empresas
licenciadas.

 Acondicionamento de Resíduos Não Perigosos

Os resíduos não perigosos devem ser armazenados em local coberto com piso
impermeável, podendo ser armazenados em baias, bags ou recipientes rígidos, no
caso dos recicláveis, e em recipientes sacos plásticos alocados em recipientes
rígidos no caso de Lixo Úmido.

 Identificação dos Resíduos


163

A sinalização utilizada facilita a correta segregação de cada resíduo e por isso os


recipientes devem obedecer ao código de cores estabelecido pela CONAMA nº
275/2001 e portem o símbolo de reciclagem, quando couber, conforme demonstrado
na tabela a seguir (Tabela 07):

Resíduos Cor da Identificação Identificação Adicional

Resíduos Perigosos Laranja

Papel e Papelão Azul

Plástico Vermelho

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Vidro Verde

Óleo Vegetal Usado Cinza

Sacos de Cimento Cinza

Resíduos domésticos Cinza

Sucata ou Metal Amarelo

RCC Não definida

Madeira Branco

Tabela 56 - Identificação dos Acondicionadores de Resíduos


164

Onde couber os resíduos poderão ser identificados como lixo seco ou lixo úmido de
acordo com a tabela abaixo:

Identificação
Tipo Resíduos
Adicional
 Papel e Papelão;
 PET (garrafas de refrigerantes, água mineral);
 Plástico (sacolas, embalagens de material de limpeza, e
utensílios);
 Latinhas (refrigerantes, cervejas, alimentos em conserva);
 Sucata (metais em geral, canos, pregos, parafusos, peças
Seco
de motores, latas de conservas);
 Papel;
 Jornal;
 Embalagens de isopor;
 Vidros de embalagens (de bebidas, de remédios, de
alimentos em conserva) limpos e sem tampas.
 Material orgânico (folhas e galhos e restos alimentares).
 Material de higiene pessoal (toalhas de papel, papel
higiênico, absorventes, cotonetes, fraldas descartáveis);
 Plásticos e papéis engordurados;
Úmido

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 Vidros planos (de janelas e espelhos);
 Copos quebrados;
 Copos e pratos descartáveis;
 Bitucas de cigarro.
Tabela 57 - Alternativa de Indentificação dos Acondicionadores de Resíduos Não Perigosos

 Coleta interna

Os coletores para os resíduos gerados tanto na fase de implantação quanto na


operação deverão estar distribuídos no empreendimento de acordo com seus
locais de geração e sua coleta interna deverá ser efetuada diariamente por
funcionários para disposição para coleta pública ou na central de resíduos.
 Estocagem temporária dos resíduos

A NBR 11.174/1990 dispõe sobre o armazenamento adequado dos resíduos não


perigosos, ou seja, os não inertes (classe II-A) e os inertes (classe II-B) e a NBR
12.235/1992 dispõe sobre o armazenamento adequado dos resíduos perigosos,
como forma de proteger a saúde pública e o meio ambiente. De acordo com a fase
do empreendimento, implantação ou operação, deverá ser mantida uma central de
resíduos para receber todos os resíduos gerados, permitindo a estocagem
165

passível armazenamento temporário para posterior destinação, conforme


quantidades mínimas sugeridas na tabela a seguir tabela 58.

RESÍDUOS QUANTIDADE
Resíduos de Construção Civil – Classe A 2 (duas) caixas estacionárias
Sacos de Cimento 1 (uma) baia com bag
Sucata ou Metal 1 (um) tambor metálico
Papel e Papelão 1 (uma) baia com bag
Plástico 1 (uma) baia com bag
Madeira 1 (uma) baia
Vidro 1 (um) tambor metálico
Resíduos Perigosos 1 (um) tambor metálico
Lâmpadas 1 (um) tambor metálico
Lixo Seco 1 (um) contêiner com tampa
Lixo Úmido 1 (um) contêiner com tampa
Óleo Vegetal Usado 1 (um) recipiente com tampa

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Tabela 58 - Resíduos gerados e quantidade de acondicionadores
Fonte: P2 Ambiental

As capacidades de armazenamento temporário na central de resíduos, para cada


tipologia identificada na tabela acima, poderão variar de acordo com as
características específicas de cada fase/etapa do empreendimento.

O armazenamento de resíduos perigosos, no entanto, só poderá ocorrer em local


com bacia de contenção, com cobertura e piso impermeabilizado.

 Coleta externa dos resíduos

O lixo úmido gerado deverá ser destinado a aterro sanitário, por meio da coleta
pública.

Os demais resíduos deverão ser destinados de acordo com a demanda, com


movimentação evidenciada por documentação comprobatória referente à sua
coleta e destinação e somente deverá ser realizada por empresas licenciadas,
contemplando sua classificação e quantidade.
166

Assim, deverá ser mantido inventário de movimentação de todos os resíduos


gerados no empreendimento para ser apresentado sempre que solicitado pelo
órgão fiscalizador.

 Destinação final

Considerando a necessidade de reduzir o crescente impacto ambiental -


associado à extração, geração, beneficiamento, transporte, tratamento e
destinação final de matérias-primas, provocando o aumento de lixões e aterros
sanitários-, os resíduos sólidos gerados deverão ser, preferencialmente,
reutilizados, reciclados ou tratados.

Com a corresponsabilidade do empreendedor no que se refere à destinação final


dos resíduos gerados, todas as empresas responsáveis pela remoção e
destinação de resíduos deverão estar devidamente licenciadas para todas as

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etapas deste processo. Desse modo, a destinação dos resíduos deverá realizar-se
de acordo com a tabela demonstrada a seguir (Tabela 59):

RESÍDUO EMPRESA
RCC Reutilização, Reciclagem ou Bota Fora
Sacos de Cimento e Argamassa Reciclagem ou Aterro Sanitário
Sucata ou Metal Reutilização, Reciclagem ou Aterro Sanitário
Papel e papelão Reutilização, Reciclagem ou Aterro Sanitário
Plástico Reutilização, Reciclagem ou Aterro Sanitário
Madeira Reutilização, Reciclagem ou Aterro Sanitário
Vidro Reutilização, Reciclagem ou Aterro Sanitário
Resíduos Orgânicos Compostagem ou Aterro Sanitário
Resíduos Domésticos Compostagem ou Aterro Sanitário
Óleo de Cozinha Usado Reciclagem ou Aterro Sanitário
Resíduos Perigosos Reutilização, Reciclagem ou Aterro Industrial
Lâmpadas Reciclagem ou Aterro Industrial
Tabela 59 - Resíduos gerados e respectivas destinaçõesResíduos gerados e respectivas destinações
Fonte: P2 Ambiental

 Cronograma de implantação do PGRS


167

O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) proposto deverá ser


implantado em duas fases, sendo uma na implantação a contar da mobilização do
canteiro, e outra antes da operação do condomínio, ambas com período de 1 (um)
mês, conforme disposto abaixo (Tabela 60):

ATIVIDADE 1ª QUINZENA 2ª QUINZENA


Construção da Central de Resíduos X
Aquisição de Coletores e Acondicionadores X
Identificação dos Coletores e Acondicionadores X
Posicionamento dos Coletores e Acondicionadores X
Treinamento de Pessoal X
Tabela 60 - Cronograma do PGRS
Fonte: P2 Ambiental

E. DEFINIÇÃO DAS MEDIDAS MITIGADORAS COM RELAÇÃO À GERAÇÃO

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DE RUÍDOS E POEIRA NA FASE DE IMPLANTAÇÃO.

 Ruídos

A poluição sonora é o impacto causado pela exposição a ruídos e calor acima dos
limites permitidos pela legislação.

Na implantação do empreendimento as atividades deverão respeitar a NR-15, que


trata de atividades e operações insalubres, dispondo sobre os limites de tolerância
de ruídos e calor no ambiente de trabalho. Assim, no que se refere à saúde
ocupacional, deverá ser respeitada a obrigatoriedade da utilização de abafadores de
ouvido e demais Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) onde houver
necessidade durante a implantação do empreendimento.

O município de Guarapari possui a Lei Municipal 2272/2003, que trata sobre a


perturbação do sossego e bem estar com ruídos, vibrações, sons excessivos ou
incômodos de qualquer natureza, produzidos por qualquer forma ou contrariem os
níveis máximos de intensidade.
168

Na implantação do empreendimento está prevista a utilização de máquinas e


equipamentos como: escavadeiras hidráulicas, pás carregadeiras,
retroescavadeiras, compactadores vibratórios, motosserras entre outros, cujo
utilização deverá ser condicionada às boas condições de uso dos mesmos, devendo
estar devidamente equipados com sistema de abafamento de ruídos.

Caso haja necessidade de movimentação de rochas, as atividades deverão


realizadas obedecendo toda normatização vigente.

Tendo em vista minimizar os incômodos à circunvizinhança, as atividades deverão


ser realizadas nos horários estabelecidos nas Licenças Ambientais, normas
trabalhistas e demais normatizações vigentes em todas as etapas do
empreendimento.

 Qualidade do ar

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A poluição atmosférica é a causada pelo lançamento de substâncias no ar ou
irradiação de calor e pode causar mudanças climáticas, diminuição da qualidade do
ar e problemas de saúde.

A resolução CONAMA 382, de 26 de Dezembro de 2006 estabelece os limites


máximos de emissão de poluentes atmosféricos para fontes fixas.

Na etapa de implantação do empreendimento, a presença de emissões se restringirá


àquelas ligadas à construção civil onde se destacam os efeitos da ação eólica sobre
a área da implantação do mesmo, vias de acesso e pilhas de matéria prima.
Tendo em vista minimizar os impactos à circunvizinhança e frequentadores das
praias do entorno, deverá ser realizada umectação constante da área durante toda a
a etapa de implantação, inclusive fins de semana e feriados, quando necessário.

Outra forma de mitigação que deverá ser implantada é a instalação de barreira física
na forma de tapume ou similar, de forma a minimizar a ação do vento sobre a área
de implantação do empreendimento.
169

Principalmente na fase de instalação pela inexistência de interligação com rede


publica, a falta de manutenção periódica das instalações poderá ocasionar a
emissão de odores, e consequentes incômodos aos colaboradores, vizinhos e
frequentadores das praias, demandando que medidas de higienização e correto
gerenciamento dos resíduos sejam consideradas como rotina frequente.

F. PLANO DE MONITORAMENTO PARA OS IMPACTOS VISUAIS NA


INSTALAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

A concepção do empreendimento levou em consideração um gabarito baixo,


aproveitando a topografia do local, como se depreende das imagens abaixo:

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Figura 81 - Perspectiva de implantação do empereendimento vista da praia (sentido leste)
Fonte: Arkteto
170

Figura 82 - Perspectiva de implantação do empreendimento vista do mar (sentido oeste)


Fonte: Arkteto

Assim, levando em consideração seu gabarito e que o mesmo está localizado numa

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península próximo ao nível do mar, o empreendimento não impede a visualização de
nenhum acidente geográfico ou monumento, tanto de pontos de visualização
continental quanto do mar.

Ante o exposto e em análise às perspectivas do empreendimento em relação à


paisagem, não foi identificado impacto visual que demande um plano de
monitoramento na instalação do empreendimento.

ANUÊNCIAS

O empreendimento em questão dispõe, além das anuências já citadas


anteriormente, o plano de controle ambiental e as seguintes anuências:
- ANEXO XIII : PCA – Plano de controle Ambiental
- ANEXO XIV : EDP – Energia elétrica
- ANEXO XV : SPU – Superintendência do patrimônio da união
- ANEXO XVI : COMTUR / SEMA / CPGE
- ANEXO XVII : IPHAN
171

VI. ANÁLISE DOS IMPACTOS DE VIZINHANÇA

A) IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS – COM BASE NAS


PESQUISAS, ANÁLISES E INFORMAÇÕES APRESENTADAS, DEVERÃO SER
CARACTERIZADOS OS EFEITOS POSITIVOS E NEGATIVOS DO
EMPREENDIMENTO QUANTO A QUALIDADE DE VIDA DA POPULAÇÃO
RESIDENTE NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DO EMPREENDIMENTO, INCLUINDO A
ANÁLISE, NO MÍNIMO, DAS POSIÇÕES DO ARTIGO 216 DA LEI
COMPLEMENTAR 090/2016.

Neste item será feita a Identificação e avaliação dos impactos – com base nas
pesquisas, análises e informações apresentadas. Serão caracterizados os efeitos
positivos e negativos do empreendimento quanto à qualidade de vida da população
residente na área de influência.

1. Uso e ocupação do solo

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O condomínio será instalado em uma zona urbanizada, já consolidada. Neste
sentido, o empreendimento afeta de forma positiva sua área uma vez que se
apresenta dentro dos padrões exigidos pela legislação.

Figura 83 - Condomínio Residência


Fonte: Google Earth em 28/09/2022
172

Os incômodos à vizinhança na fase de instalação do empreendimento se referem à


ocupação de via pública; circulação de materiais, equipamentos, máquinas e
veículos; emissão de vibração; emissão de ruídos; lançamento de fragmentos;
emissão de material particulado. Já na fase de operação a circulação de veículos se
dará dos proprietários com aumento no período dos finais de semana e férias.

A implantação do empreendimento deverá movimentar os investimentos ligados a


comércio e serviços na região para atender a essa nova população que se deslocará
para a AID. Considerando o tipo de imóvel e o tipo de público alvo do mesmo, é de
se esperar que ocorra uma melhoria não só na estrutura do comércio, como também
na qualidade de produtos a serem comercializados e qualidade do atendimento
prestado. Outra consequência é o fortalecimento do uso residencial multifamiliar no
local, devido ao aumento dos valores dos terrenos locais.

Durante a execução das Obras Civis, sobretudo na atividade de execução de

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paisagismo pode iniciar a valorização dos imóveis na AID além da possibilidade de
surgir novas ocupações nos terrenos ociosos com potencial de modificação da
paisagem local.

2. Valorização imobiliária

A implantação do condômino gera situações impactantes em relação à valorização


imobiliária da vizinhança. Os imóveis em Guarapari valorizam-se em torno de 7,9%
ao ano. Um pouco abaixo se considerarmos a média nacional de valorização nos
últimos 12 meses, que baseada no índice FIPE/ZAP composto, foi de 20,1%,
chegando a uma valorização média de imóveis em Guarapari próximo a 8%
173

Figura 84 - variação de preço


Fonte: www.folhaonline.es/confira-qual-o-bairro-de-guarapari-mais-se-valorizou-no-ultimo-ano/2022

Com a implantação do Condomínio Residencial Guaibura, é possível prever uma


melhoria na qualidade das edificações residenciais na AID, bem como a atração de
mais investimentos do mesmo tipo. Além disso, o fato do terreno aonde será
implantado o Condomínio, encontrar-se desocupado, desvaloriza a área pela falta de

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segurança que ocasiona, representando uma área com potencial para criminalidade.
Sua ocupação vai trazer mais segurança aos moradores da AID.

3. Equipamentos urbanos e comunitários, inclusive com anuência dos órgãos


competentes e responsáveis por energia elétrica e saneamento público

O Condomínio trará, às redes de coleta e serviços públicos, demanda e contribuição


em volume de importância; sendo necessário demonstrar a compatibilidade do
mesmo com a capacidade das redes de infraestrutura urbana existentes por meio de
estudo de ligação elaborado pela Concessionária.

Com relação ao sistema de drenagem de águas pluviais este será elaborado com
características hidráulicas adequadas ao atendimento de todas as unidades
previstas no Projeto Urbanístico. O objetivo do sistema de drenagem de águas
pluviais projetado é permitir a coleta, o transporte e a disposição final dos deflúvios
que vierem a ser precipitados sobre o Empreendimento.
174

 Impactos sócio-econômicos do empreendimento na economia da área


de influência direta.

As possibilidades de emprego e renda durante a obra, com a geração de postos de


trabalho diretos e indiretos serão de aproximadamente 103 trabalhadores. Após a
conclusão da obra com o empreendimento em funcionamento serão previstos em
média 17 funcionários fixos para o condomínio, além dos 114 funcionários para as
residências tendo em vista as 76 unidades com uma média de 1,5 funcionários em
cada uma.

A movimentação dos postos de trabalho pode acontecer mesmo no início da


atividade de mobilização, absorvendo parte da mão de obra desocupada do
município, promovendo a circulação de capital em empresas de engenharia e
construção civil e consequentemente gerando receita para o município através de
tributos e impostos.

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 Impactos sócio-culturais do empreendimento na da área de influência
direta.

Com o aumento do volume de moradores e turistas que ocorrerá com a implantação


do Condomínio Residencial Guaibura, poderá haver aumento da visitação turística.
O aumento do volume de turistas na região pode ser considerado também como um
dinamizador da economia local, trazendo dividendos e gerando emprego e renda
para a população local.

4. Circulação de pedestres

De acordo com o trajeto natural e por ser a Rua Lúcio Rocha o principal acesso ao
empreendimento é possível garantir que haverá um certo aumento do número de
pedestres que passarão por ali, porém pela característica do empreendimento de
uso residencial multifamiliar, não se configura como área de grande geração de
tráfego de pedestres, com uma movimentação bastante diluída e com baixa
intensidade ao longo do dia.
175

O empreendimento deverá executar calçada acessível nos acessos ao condomínio


de acordo com as normas da ABNT e modelo municipal para garantir um percurso
seguro nas imediações, o município deverá agir para que os demais imóveis do
entorno fiquem obrigados a adequar suas calçadas.

Também será executado pelo condomínio um caminho seguro e acessível,


permitindo que os pedestres possam transitar ao redor do condomínio, próximo a
faixa da preamar.

5. Novas demandas por serviços públicos

Considerando uma média de 460 pessoas, tendo em vista 02 pessoas por


dormitório, esta população residente do empreendimento irá buscar pelos serviços
particulares de educação e saúde.

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A população trabalhadora, por sua vez poderá buscar por serviços públicos,
devendo o município contemplar atendimento às demandas futuras geradas pelo
empreendimento. O lazer dos moradores ocorrerá dentro do condomínio com
segurança particular.

Considerando serviços de educação na rede pública municipal o Município conta


hoje com 47 equipamentos, sendo: 11 Centros de Educação Infantil, 13 Escolas
Municipais de Educação Infantil e Fundamental, 3 Escolas Municipais de Educação
Infantil, 9 Escolas Municipais Unidocentes de Ensino Fundamental, e 11 Escolas
Municipais Pluridocentes de Ensino Fundamental. Na área de influência direta o
município apresenta uma unidade de ensino, conforme figura abaixo:
176

Figura 85 - EMPEF Lúcio Rocha de Almeida


Fonte: Google Earth em 28/09/2022

Referente à saúde primária observa-se que o empreendimento em análise se insere

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em território já dotado de equipamentos de atenção primária à saúde.

Figura 86 - Equipamentos de atenção primária à saúde


Fonte:https://www.guarapari.es.gov.br/uploads/files/saude/plano-municipal-de-saude/PMS-2018-
Acessado em 28/09/2022
177

O dimensionamento e oferta destes equipamentos seguem parâmetros de referência


estabelecidos por Portaria do Ministério da Saúde, devendo o município, à medida
do crescimento populacional, replanejar a definição de território bem como oferta da
rede de serviços de saúde da cidade.

No que se refere a demandas de espaços de lazer, destaca-se que o bairro Nova


Guarapari possui praças e as orlas urbanas principais espaços públicos destinados
ao lazer da população.

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Figura 87 - Praça no Bairro
Fonte: Google Earth em 28/09/2022

6. Possíveis impactos decorrentes do aumento da população fixa e flutuante

O aumento da população fixa e flutuante com a implantação do empreendimento


terá impactos positivos no que tange o aumento da movimentação no local,
promovendo as relações interpessoais. Este acréscimo populacional implicará numa
movimentação e ampliação do comércio local, o que ocasionará emprego e renda.
178

Com uma maior movimentação de pedestres para o funcionamento do


empreendimento, a segurança, automaticamente, será percebida, pois a dinâmica
do local será alterada e isso refletirá positivamente para o local.

Quanto aos serviços públicos dentro da AID, os serviços oferecidos são poucos ou
inexistentes, como educação e saúde, que demanda uma atenção especial dado o
acréscimo populacional em Nova Guarapari. Mesmo as pessoas residentes do
empreendimento não necessitarem diretamente de tais serviços, mas a população
trabalhadora que eventualmente buscar residência nas proximidades poderá utilizar,
devendo o município contemplar atendimento às demandas futuras geradas pelo
empreendimento.

7. Necessidade de elaboração de alterações geométricas, de circulação e


sinalização.

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Conforme apresentado no item III, a sinalização horizontal e vertical necessita de
melhorias dentro do bairro, pois a rodovia está em condições adequadas. Quanto as
alterações geométricas, conforme os cálculos apresentados não há necessidade de
melhorias geométricas.

8. Repercussões sobre as operações de transporte coletivo e geração de


tráfego.

 Estrutura viária de entorno e de acesso

Conforme demonstrado no item III. Foram apresentados 03 cenários. No Cenário 01


foi verificado que as interseções apresentam uma performance adequada para a
situação atual. No cenário 02, com o incremento do empreendimento oas
interseções apresentaram um impacto insignificante. No cenário 03 , com o
incremento do período do verão, verificou-se que as performances de tra’fego
permaneceram em boas condições.
179

 Transporte Coletivo

A área de inserção do empreendimento é servida por oferta de transporte coletivo, e


apresentado no item III.

 Circulação de pedestres

A AID, principalmente onde existem lotes vazios, em frente a estes, normalmente


não possui calçadas. Desta forma a circulação de pedestre na AID é feita de forma
insegura. As calçadas são estreitas, algumas com inclinações inadequadas e vários
obstáculos. De uma maneira geral a pavimentação dos passeios é irregular e sem
continuidade.

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9. Paisagem urbana, áreas de interesse turístico e patrimônio natural e cultural

Com uma proposta volumétrica horizontalizada a inserção do empreendimento não


implicará em interferência de visualização de nenhum monumento natural ou
histórico e, portanto, não prejudicará a paisagem do entorno.

Figura 88 - Maquete eletrônica do empreendimento


Fonte: Autor do Projeto
180

A consolidação do condomínio em questão incentivara a atividade turística,


ressaltando este potencial já existente na área. A sua implantação corrobora com o
aumento das atividades comerciais, a valorização do entorno, aumento na oferta de
empregos, além do incremento ao turismo e aumento no fluxo de pessoas,
melhorando com isso a sensação de segurança da área. Considerado como
patrimônio natural, temos as praias de Guaibura, Bacutia e Peracanga.

A Praia de Guaibura demonstra muita simplicidade, com águas cristalinas e calmas.


Para os praticantes de mergulho, há na enseada um cargueiro alemão naufragado
em 1942 a 300 metros da orla e a oito metros de profundidade. Ele pode ser
apreciado em detalhes devido a transparência da água. Além desse grande atrativo,
o aquário natural esbanja uma grande variedade de peixes e recifes que podem ser
apreciados.

Na questão cultural é importante apresentar o evento Passos de Anchieta numa

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abordagem tradicional. Hoje é um dos roteiros de peregrinação que se destacam no
calendário de festas e eventos culturais do Espírito Santo.

Figura 89 - Roteiro Passo de Anchieta


Fonte: https://ospassosdeanchieta.com/os-passos/ Acesso em 28/10/2022
181

10. Influência sobre as atividades econômicas, sociais e culturais locais

Este item considera o diagnóstico dos aspectos sociais, econômicos e culturais na


AID, além dos fatores relacionados passíveis de serem impactados pela implantação
e operação do empreendimento.

Durante a fase de instalação, o empreendimento deve gerar uma série de estímulos


à economia local, tanto com efeitos diretos como indiretos.

Proporcionará um aumento do mercado consumidor, constituindo-se como elemento


potencializador da cadeia de comércio e serviço local, o que refletirá no surgimento
e incremento de atividades complementares ou relacionadas ao atendimento das
demandas inerentes ao uso habitacional, resultando em mais oferta de empregos e
de renda na região. Bem como geração de tributos em suas atividades econômicas
em si, e impostos relacionados às novas unidades residenciais.

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O incremento da densidade demográfica da área em estudo provocará ainda um
aumento de movimento no local e a atração de pessoas dinamizando as relações
interpessoais, promovendo uma supervisão maior do espaço urbano com
consequente aumento da segurança dos espaços públicos.

Diante deste cenário, é possível observar que as áreas do entorno imediato ao


empreendimento apresentam caráter especulativo frente ao processo de valorização
causado pela implantação do empreendimento.

11. Impactos sobre a saúde e bem-estar advindo de emissões atmosféricas,


líquidos e de ruídos

A implantação de um empreendimento desta tipologia ocasiona alterações no


ecossistema e pode influenciar direta ou indiretamente na saúde e no bem estar da
vizinhança. De acordo com os dados levantados no presente estudo, restou claro o
potencial de geração de impactos das atividades relacionadas à implantação e
182

operação do empreendimento à vizinhança, onde se faz necessário que medidas


preventivas e corretivas sejam adotadas como forma de minimizar este potencial.

Neste sentido as emissões atmosféricas e ruídos e geração de efluentes líquidos e


resíduos são os principais fatores com potencial redução de qualidade de vida,
influenciando negativamente na saúde e o bem estar da circunvizinhança.

A ocorrência de impactos ambientais, entretanto, será decorrente da falta de


mecanismos de controle eficientes, sendo detectadas as seguintes potenciais
ocorrências:

FONTE FASE ASPECTO POTENCIAIS IMPACTOS


Geração de
Instalação efluente dos
sanitários
Efluentes
Geração de Poluição do solo e lençol freático.
Líquidos

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efluente das
Operação
cozinhas e
sanitários
Geração de
Instalação particulado nas
obras
Emissões Geração de Redução da qualidade do ar no
Atmosféricas odores com o entorno do empreendimento.
Operação armazenamento
inadequado de
resíduos
Geração de
ruídos por
Instalação máquinas e
equipamentos nas
Ruídos obras Incômodos à circunvizinhança.
Geração de
ruídos pelos
Operação
moradores do
Condomínio
Geração de
resíduos de
Instalação construção civil,
Resíduos incluindo resíduos Poluição do solo e lençol freático por
Sólidos perigosos resíduos sólidos
Geração de
Operação resíduos
domésticos
Tabela 61 - Aspectos e eventuais impactos ambientais detectados na implantação e operação do
empreendimento
Fonte: P2 Ambiental
183

12. Identificação e avaliação dos impactos ambientais prováveis relativos ao


ambiente natural e construído.

De acordo com a Resolução CONAMA 001/86 em seu Artigo 1º, considera-se


impacto ambiental qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e
biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia
resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam: a saúde, a
segurança e o bem-estar da população, as atividades sociais e econômicas, a biota,
as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente e a qualidade dos recursos
ambientais.

Os impactos ambientais podem ocorrer em várias etapas de um empreendimento,


desde sua instalação até operação e desmobilização, se for o caso, quando as
medidas preventivas e corretivas não são adotadas para a minimização deste
potencial.

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A relevância dos impactos varia de acordo com a atividade a ser realizada e ainda
com a etapa em que o mesmo se encontra, devendo ser identificados na etapa de
elaboração dos estudos ambientais para que seja possível estabelecer medidas
mitigadores e/ou compensatórias.

A identificação prévia dos atributos de um impacto, tem o propósito de valorar os


efeitos que uma determinada ação pode ocasionar ao meio ambiente analisado,
visto que na inexistência de parâmetros quantitativos para orientar essa previsão, as
conclusões são subjetivas, de acordo com os aspectos qualitativos que foram
considerados.

Vale ressaltar que o atributo “Relevância” só poderá ser definido, quando avaliado
juntamente com as medidas indicadas para sua mitigação, sendo que quanto
maiores as medidas para mitigação maior a relevância ambiental desse impacto.
184

Assim, cada impacto ambiental será descrito com base nos dados levantados no
diagnóstico ambiental, considerando a fase do empreendimento e sua mitigação ou
compensação, de acordo com a tabela a seguir.

ATRIBUTOS VARIÁVEIS DESCRIÇÃO


Indica a área de abrangência
Abrangência Local ou AID do impacto
Indica a transitoriedade do
Duração Temporário ou Permanente impacto
Indica a fase do
Fase Instalação ou Operação empreendimento
Indica a cadeia geradora do
Incidência Direta ou Indireta impacto
Contínua, descontínua ou Indica a frequência de
Manifestação ocorrência do impacto
cíclica
Indica se a alteração foi
Natureza Positiva ou Negativa benéfica ou maléfica, que
caracteriza dano ambiental
Indica a possibilidade de
Ocorrência Certa, provável ou improvável ocorrência do impacto
Indica a possibilidade de

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Reversibilidade Reversível ou Irreversível restauração ou recuperação ao
final da ação
Indica se só ocorre simultânea
Temporalidade Curta, Média ou Longa à ação (curta) ou se se
prolonga após
Indica a interferência do
Relevância Baixa, Média ou Alta impacto sobre os demais
Indica a quantificação do
impacto com base na
Magnitude Baixa Média ou Alta reversibilidade e relevância
identificadas
Tabela 62 - Caracterização dos atributos considerados na avaliação de impactos do empreendimento.
Fonte: P2 Ambiental
185

 Fauna

Embora o ambiente se encontre altamente antropizado, a implantação do


empreendimento ocasionará redução do habitat no local já na fase de implantação e
perdurará durante a operação do mesmo.

A supressão da vegetação e do redução do ecossistema local, presença de pessoas


e veículos e das edificações poderão provocar a perturbações à fauna local,
podendo ocasionar seu deslocamento e afugentamento para outros ambientes no
entorno.

 Caracterização e Avaliação do Impacto

ATRIBUTO AVALIAÇÃO

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Abrangência Local e AID

Duração Permanente

Fase Instalação e Operação

Incidência Direta

Manifestação Contínua
Negativa, caso não seja adotadas as medidas de controle e
Natureza
mitigação.
Certa, caso não seja adotadas as medidas de controle e
Ocorrência
mitigação.
Reversibilidade Irreversível

Temporalidade Longa
Média, caso não seja adotadas as medidas de controle e
Relevância
mitigação
Média, caso não seja adotadas as medidas de controle e
Magnitude
mitigação
Tabela 63 - Caracterização e avaliação dos impactos relativos à fauna.
Fonte: P2 Ambiental
186

 Flora

Muito embora a área se encontre antropizada e que o paisagismo deverá contemplar


a utilização de espécies nativas do mesmo ecossistema, estão previstos impactos
com a supressão de vegetação nativa e sombreamento que consequentemente
impacta a presença de fauna.

Esses impactos ocorrerão já na implantação e perdurarão permanentemente


durante a presença do empreendimento no local.

 Caracterização e Avaliação do Impacto

ATRIBUTO AVALIAÇÃO

Abrangência Local e AID

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Duração Permanente

Fase Instalação e Operação

Incidência Direta e Indireta

Manifestação Contínua

Natureza Negativa

Ocorrência Certa

Reversibilidade Irreversível

Temporalidade Longa
Média, caso não seja adotadas as medidas de controle e
Relevância
mitigação
Média, caso não seja adotadas as medidas de controle e
Magnitude
mitigação
Tabela 64 - Caracterização e avaliação dos impactos relativos à flora.
Fonte: P2 Ambiental
187

 Ruídos

Os impactos relacionados à geração de ruídos estão previstos majoritariamente


durante a instalação, merecendo destaque à geração de incômodos à
circunvizinhança contida na AID, tendo em vista os equipamentos utilizados nas
atividades.

Na operação, a geração de ruído pode ser considerada inexistente.

 Caracterização e Avaliação do Impacto

ATRIBUTO AVALIAÇÃO

Abrangência Local e AID

Duração Temporário

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Fase Instalação

Incidência Direta

Manifestação Cíclica

Natureza Negativa
Certa, caso não seja adotadas as medidas de controle e
Ocorrência
mitigação.
Reversibilidade Reversível

Temporalidade Curta

Relevância Alta, caso não seja adotadas as medidas de controle e mitigação

Magnitude Alta, caso não seja adotadas as medidas de controle e mitigação


Tabela 65 - Caracterização e avaliação dos impactos relativos à emissão de ruídos.
Fonte: P2 Ambiental
188

 Qualidade do ar

Os impactos relacionados à qualidade do ar estão relacionados principalmente à


geração de particulado durante a implantação do empreendimento.

ATRIBUTO AVALIAÇÃO

Abrangência Local

Duração Temporário

Fase Instalação

Incidência Direta

Manifestação Cíclica

Natureza Negativa
Certa, caso não seja adotadas as medidas de controle e
Ocorrência
mitigação.

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Reversibilidade Reversível

Temporalidade Média

Relevância Baixa

Magnitude Baixa
Tabela 66 - Caracterização e avaliação dos impactos relativos à qualidade do ar.
Fonte: P2 Ambiental
189

 Resíduos sólidos e efluentes domésticos

Os impactos relacionados ao incorreto gerenciamento de resíduos sólidos e


efluentes domésticos poderão ocorrer tanto na implantação quanto na operação do
empreendimento, podendo ser mitigados com o cumprimento do PRGS.

 Caracterização e Avaliação do Impacto

ATRIBUTO AVALIAÇÃO

Abrangência Local e AID

Duração Permanente

Fase Instalação e Operação

Incidência Direta

Manifestação Contínua

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Natureza Negativa.
Certa, caso não seja adotadas as medidas de controle e
Ocorrência
mitigação.
Reversibilidade Reversível

Temporalidade Longa
Média, caso não seja adotadas as medidas de controle e
Relevância
mitigação
Média, caso não seja adotadas as medidas de controle e
Magnitude
mitigação
Tabela 67 - Caracterização e avaliação dos impactos relativos aos resíduos sólidos.
Fonte: P2 Ambiental
190

B. MEDIDAS MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS

1. Indicação de medidas capazes de minimizar os impactos de vizinhança


negativos identificados e analisados indicando na fase do empreendimento,
em que as medidas devem ser adotadas, o fator socioambiental a que se
relaciona, o prazo de permanência de sua aplicação, a responsabilidade de sua
aplicação (órgão, entidade, empresa)

1.1 Medidas mitigadoras de impactos sobre o Sistema Viário e de transporte na AID


Observa-se que no cenário 01, 02 e 03 as interseções apresentaram uma boa
performance, mesmo com o incremento do empreendimento e do incremento natural
de veranistas na cidade.

Evitar e minimizar os impactos relacionados ao sistema viário deve ser um dos focos

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na implantação do empreendimento, e para isso precisam ser adotadas as seguintes
medidas de responsabilidade:

- De responsabilidade do empreendedor:
 Atender as vagas aferidas no EIV.
 Execução do passeio público em frente ao imóvel para atendimento a
NBR9050;
 Reforçar a sinalização horizontal e vertical nas imediações do
empreendimento;
 Executar um Cul-de-sac.

- De responsabilidade do poder público


 Fiscalização das calçadas para atendimento a NBR9050.
 Considerando o aumento do incremento no transporte público de outros
empreendimentos e do próprio estudo em questão, a Prefeitura de Guarapari
deverá elaborar estudo para o aumento de demanda na região.
191

Finalizando os aspectos relacionados ao sistema viário, conclui-se que caso o


empreendimento venha a se instalar nessa área não deve haver restrições
específicas desde que atendam as medidas mitigadoras citadas.

1.2 Medidas mitigadoras de impactos sobre o Meio ambiente

Além das medidas mitigadoras tratadas separadamente em cada tópico do


diagnóstico ambiental deste volume, fica sugerida como medida mitigadora pelos
efeitos irreversíveis da ocupação de área originalmente coberta com vegetação do
Bioma Mata Atlântica, a apresentação e execução de um Plano de Recuperação de
Área Degradada em todo entorno do empreendimento contemplando no mínimo:
supressão de espécies exóticas, enriquecimento com espécies nativas e instalação
de placas educativas.

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2. Indicação de medidas capazes de tornar maiores, melhores ou mais
eficientes e eficazes os impactos de vizinhança positivos identificados e
analisados

- Para potencializar os impactos positivos durante as fases de instalação e operação


do empreendimento, tem-se:
 Geração de emprego direto e indireto;
 Contratação de mão de obra local, sempre que possível, observando a
qualificação profissional;
 Estímulo ao comércio local e de bairro, com incremento financeiro na
economia do município;

3. Indicação de medidas compensatórias para a realização e o funcionamento


do empreendimento relacionado aos aspectos socioeconômicos e culturais
das comunidades do entorno

O empreendedor, além das medidas mitigadoras que serão executadas no âmbito


do sistema viário local e do meio ambiente, também irá propor uma melhoria
192

urbanística em um determinado trecho da orla da praia de Guaibura, propondo um


embelezamento da área com nova pavimentação, guarda corpo, bancos e lixeiras.

O condomínio em atendimento ao exigido como condicionantes, na anuência do


COMTUR, no ANEXO XXI, permitirá o acesso livre de pessoas e visitantes, no
entorno, pelo costão rochoso, uma vez que o empreendimento não ocupa tal área de
marinha, continuando o acesso livre da mesma maneira que acontece hoje.

Além disso, há previsão de contratação de 125 funcionários, que exercerão várias


atividades do empreendimento. Somam-se a estes os empregos indiretos, com a
formalização de serviços terceirizados com geração de emprego e renda, aumento
da dinâmica econômica e aumento da arrecadação tributária.

Outro ponto importante está na valorização de imóveis na localidade, pois a


instalação do empreendimento atrai investimento, melhoria na iluminação local e

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redução da possibilidade de ações ilícitas (furtos, tráfico de drogas, aglomeração de
indigentes, entre outros).

Conclui-se, com base nas prerrogativas acima que a implementação do


empreendimento pode ser considerada viável dos pontos de vistas técnico,
socioeconômico e cultural do entorno.

4. Elaboração de uma planilha com a estimativa de custos das medidas


mitigadoras e compensatórias para a realização e o funcionamento do
empreendimento

A planilha com descrição dos itens e seus custos será elaborada e acordada entre
empresa responsável pelo empreendimento e a Prefeitura Municipal de Guarapari.
Por hora, o empreendedor se compromete a executar, junto com a municipalidade,
parte da urbanização de trecho da orla da Praia de Guaibura, como medida
compensatória pela instalação do condomínio residencial Guaibura, que deverá ser
tratada no âmbito da assinatura do Termo de Compromisso a ser firmado entre as
partes.
193

5. Elaboração de um plano de acompanhamento das medidas a serem


adotadas, indicando, no mínimo, os parâmetros e métodos para avaliação e
sua justificativa; a periodicidade das amostragens para cada parâmetro, os
organismos responsáveis pela efetivação de cada ação ou cada atividade do
plano

Após aprovação do EIV pela Prefeitura Municipal de Guarapari, deverá ser entregue
à mesma um cronograma físico da obra contemplando todas as etapas e cuidados
relativos à segurança do trabalho, controle ambiental, bem como todas as medidas
mitigadoras e compensatórias elencadas neste estudo.

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194

CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

O presente Estudo foi elaborado adequando o empreendimento às exigências da


legislação municipal, observando os possíveis impactos que incidem sobre o seu
funcionamento, e as medidas mitigadoras e/ou compensatórias a serem
implantadas.

De acordo com os estudos realizados, pode-se constatar que a implantação do


empreendimento, está passível de ser aprovado pela Prefeitura Municipal de
Guarapari, tendo em vista sua adequação dentro do que exige o Plano Diretor
Municipal e também as anuências favoráveis expedidas pelos órgãos competentes.

A adoção de medidas mitigadoras para o sistema viário das imediações e o PRAD


no que diz respeito ao meio ambientes, além da medida compensatória de

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embelezamento de parte do calçadão, irão contribuir para uma melhor qualidade de
vidas da vizinhança local.

Quanto aos impactos positivos, vale ressaltar a geração de emprego e renda, a


possibilidade de reverter os impostos arrecadados em melhorias para o bairro, na
valorização dos imóveis do entorno, pois a instalação do empreendimento atrairá
mais investimentos, melhoria na iluminação pública local e redução da possibilidade
de ações criminosas.

Conclui-se, assim que a implementação do empreendimento pode ser considerada


viável dos pontos de vistas técnico, econômico e socioambiental.
195

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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RESÍDUOS ESPECIAIS. Panorama de Resíduos Sólidos no Brasil - 2012. 10. ed. São
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__________. Resolução RCD n° 306, de 06 de dezembro de 2004. Dispõe sobre o


Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Órgão
emissor: ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

__________. Resolução RDC n.º 33, de 25 de fevereiro de 2003. Dispõe sobre o


Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde.Órgão
emissor: ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

BRASIL. Decreto nº 7.404 de 23 de dezembro de 2010 - Regulamenta a Lei no 12.305, de


2 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, cria o Comitê

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Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Comitê Orientador para a
Implantação dos Sistemas de Logística Reversa, e dá outras providências. Brasília, 2010.

BRASIL. Lei nº12.305, de 2 de agosto de 2010 - Institui a Política Nacional de Resíduos


Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Brasília,
2010.

__________. Lei nº12.651, de 25 de Maio de 2012 - Dispõe sobre a proteção da vegetação


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1996, e 11.428, de 22 de dezembro de 2006; revoga as Leis nos 4.771, de 15 de setembro
de 1965, e 7.754, de 14 de abril de 1989, e a Medida Provisória no 2.166-67, de 24 de
agosto de 2001; e dá outras providências.

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__________. Resolução 237/1997 - "Regulamenta os aspectos de licenciamento ambiental

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200

_______________________________________
Responsável pelo EIV:
ARQUITETA E URBANISTA: MICHELY MARTINS NASCIMENTO
CAU A68464-3
RRT Nº 12515950

_______________________________________
Responsável pelo empreendimento:

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GUAIBURA PARTICIPAÇÕES EIRELI
CNPJ: 29.553.844/0001-41

Guarapari, 04 de novembro de 2022


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30/11/2022 às 16:17:58.

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Quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

RELATÓRIO – TÉCNICO nº 25/2022 - CAOA

Audiência Pública sobre EIV no Condomínio Residencial de


Guaibura.

1. EM ATENDIMENTO AO PROCEDIMENTO SEI:


19.11.1123.0033604/2022-47.

Por solicitação do Excelentíssimo Promotor de Justiça Cível de Guarapari/ES,


Dr. Otavio Guimarães de Freitas Gazir, doc. SEI nº 0996502.

Ref.: Requerimento PCGU2 (SEI 0996502)

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1.1 DA SÍNTESE DOS FATOS:

Quanto ao resumo dos fatos para embasar a presente análise, trata-se de:

Considerando a designação de audiência pública para discutir sobre


Estudo de Impacto de Vizinhança referente ao empreendimento
"Condomínio Residencial de Guaibura", a ser implementado no
Morro da Guaibura, para o dia 25 de novembro de 2022, às 18h, no
Restaurante do Cézar (Rua Lúcio Rocha de Almeida, nº 7, Enseada
Azul, Guarapari/ES), solicito a designação de apoio técnico para
acompanhar e participar da audiência pública acima mencionada, no
dia, horário e local acima descritos.

Link da notícia acerca do empreendimento:


https://www.seculodiario.com.br/meio-ambiente/audiencia-publica-
discute-licenca-para-empreendimento-no-morro-da-guaibura.

1.2 DA DOCUMENTAÇÃO PERTINENTE AO PEDIDO DE ANÁLISE:

Destaca-se no pedido desta análise em tela, que vieram acostados aos autos de
atendimento o processo Referência: Requerimento PCGU2 (0996502); e Despacho
CAOA (0996720) em epígrafe viabilizando dados correlatos para subsidiar a demanda.

Ressaltando-se que, em conjunto ao pleito, serão feitos estudos/levantamentos


técnicos conexos ao caso em concreto.

1
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2. DA ANÁLISE INTRODUTÓRIA QUANTO AO CASO CONCRETO:

Diante do caso concreto, trata-se do loteamento “Condomínio Residencial


Guaibura” com implantação pretendida na Rua Lúcio Rocha de Almeida, Nova
Guarapari, próximo à Praia Guaibura, por parte da responsável Guaibura Participações
Ltda, em área supostamente localizada em Área de Proteção Ambiental.

Em material divulgado pelo endereço virtual:


https://www.seculodiario.com.br/meio-ambiente/audiencia-publica-discute-licenca-
para-empreendimento-no-morro-da-guaibura, ocorrerá audiência pública no dia 25 de
novembro de 2022, a fim de debater quanto ao Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV),
parte integrante do processo administrativo nº 25.269/2022 aberto ao dia 27/10/2022 na
Secretaria Municipal de Análise e Aprovação de Projetos – SEMAP.

De acordo com o relato dos moradores ao veículo de comunicação supracitado,


área de interesse à implantação do condomínio é uma Área de Proteção Permanente –
APP.

Aduz a comunidade que, no local existia um poço conhecido como “Poço da

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Piquira” e há grande biodiversidade de fauna, como maçaricos, pirupiru, garça branca,
pato do mar, guaiamum e pica-pau, por tratar-se de área de manguezal e que, portanto,
os moradores da região nunca ocuparam o local.

O empreendimento concerne-se em 76 unidades residenciais, dispostas em seis


edificações com dois a três pavimentos cada.

Conforme relato dos moradores, o PDM de 2007 caracterizava a região como


Zona Especial para proteção ambiental; contudo, em 2016, o PDM vigente a caracteriza
como Zona de Uso Turístico, permitindo construções residenciais de até dois
pavimentos.

Ainda discorrem quanto a retirada da consulta ao Conselho Estadual de Cultura


(CEC) durante os processos de licenciamento ambiental dos empreendimentos que
pretendem instalar-se em áreas prioritárias de conservação dentro da Reserva da
Biosfera da Mata Atlântica, como é o caso em tela do Morro da Guaibura. Nessa toada,
eles afirmam que, o IEMA emitiu parecer técnico informando que o local possui alto
valor paisagístico e ambiental na nidificação de aves migratórias, constituindo-se como
Área de Preservação Permanente - APP, sendo incompatível a utilização da área para
fins residenciais e comerciais; por fim, ainda sugeriram encaminhamento do parecer à
Prefeitura de Guarapari para que tomem as medidas cabíveis, inclusive, junto à
Gerência Regional do Patrimônio da União (GRPU), por tratar-se, parcialmente, de área
da União.

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3. DA ANÁLISE DE CASO SIMILAR NA PRAIA DE BACUTIA,


CONDOMÍNIO RESIDENCIAL ALTO DA BACUTIA

O Juiz da vara da Fazenda Pública Estadual, Municipal, Registros Públicos e


Meio Ambiente de Guarapari, Dr. Gustavo Marçal da Silva e Silva, autorizou a
continuação das obras no morro da Praia de Bacutia, Nova Guarapari, em concordância
com a Municipalidade e o Ministério Público Estadual, declarando que não há
ocorrência de dano ambiental no local, sendo essa, a principal queixa da Associação de
Moradores da Enseada Azul (Ameazul).

4. DA ANÁLISE EM ARQUITETURA E URBANISMO QUANTO AO


CASO CONCRETO:

O objeto da análise em tela, localiza-se na Rua Lucio Rocha de Almeida, Praia


de Guaibura, Nova Guarapari, Guarapari/ES. Assim, o PDM, Lei Complementar nº
90/2016, o caracteriza como Zona de Uso Turístico 01 (ZUT 01) e Zona de Proteção
Ambiental 02 (ZPA 02), não sendo demarcado APP para a área de interesse de

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implantação do loteamento.

Figura 01 – Mapa de zoneamento do PDM vigente de Guarapari. Fonte: PDM Guarapari, 2016.

Dispõe o PDM que, as ZUT’s “são compostas pelas áreas situadas próximas aos
elementos naturais que funcionam como atrativos turísticos” portanto, incentiva-se
“equipamentos e serviços de apoio ao desenvolvimento do turismo, em detrimento da
atividade exclusivamente residencial, unifamiliar ou multifamiliar” (art. 77 do PDM). A
legislação Municipal coloca os seguintes objetivos para essa zona (art. 79 do PDM):
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a) adequar o uso e ocupação do solo às características da


urbanização, considerando o padrão de parcelamento do solo, a
infraestrutura urbana instalada, condicionantes bioclimáticos, entre
outros;
b) estimular a localização de equipamentos, estabelecimentos de
comércio e serviços voltados para o apoio e incremento da atividade
turística local, viabilizando condições favoráveis para a instalação de
bares, restaurantes, hotéis, apart-hotéis e assemelhados próximos às
praias.
c) uso preferencialmente residencial, uso misto, comércio e serviço,
voltado para o apoio e desenvolvimento turístico local;

d) preservar visuais de marcos significativos da paisagem urbana e a


ambiência geral das praias.
Parágrafo Único. Na Zona de Uso Turístico 02 - ZUT 02 as
edificações residenciais multifamiliares devem ter a soma privativa de
cada unidade habitacional e sua respectiva fração ideal das áreas
comuns correspondente ao mínimo de 80,00 m² (oitenta metros
quadrados).

Observa-se quanto a Planta de situação anexada junto ao material divulgado pelo

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veículo de comunicação sitado acima:

Figura 02 – Planta de Localização do empreendimento. Fonte: Século Diário, 2022.

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5. CONCLUSÃO:

Em conclusão, este Centro de Apoio Operacional, CAOA/MPES, de Defesa do


Meio Ambiente, de Bens e Direitos de Valor Artístico, Estético, Histórico, Turístico,
Paisagístico e Urbanístico, perante tudo que foi exposto, e ainda:

Considerando o art. 127 da Constituição Federal o qual dispõe que o Ministério


Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado,
incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses
sociais e individuais indispensáveis, sendo princípios institucionais a unidade, a
indivisibilidade e a independência funcional; e que o art. 129, da Constituição Federal,
dispõe que são funções institucionais do Ministério Público [...].

Considerando que o art. 225, da Constituição Federal, dispõe que todos têm
direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e
essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o
dever de defendê-lo e preservá-lo para às presentes e futuras gerações.

Considerando os preceitos da Declaração Universal dos Direitos dos animais

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assinados pelo Brasil1, que salienta no(s) Art. 1º “Todos os animais nascem iguais
diante da vida e têm o direito à existência”. Art. 2º “Cada animal tem o direito ao
respeito (...). b) O homem, enquanto espécie animal, não pode atribuir-se o direito de
exterminar os outros animais ou explorá-los, violando este direito. Ele tem o dever de
colocar a sua consciência a serviço dos outros animais. c) Cada animal tem o direito à
consideração, à cura e à proteção do homem”. (...)

Considerando que os preceitos norteadores do direito ambiental são os princípios


da precaução e da prevenção, priorizando medidas que objetivam minimizar ações
passíveis de danos ambientais futuros, segundo salientado pelo Desembargador Federal
Souza Prudente.
[...] em seus comandos normativos, o princípio da precaução (quando
houver dúvida sobre o potencial deletério de uma determinada ação
sobre o ambiente, toma-se a decisão mais conservadora, evitando-se a
ação) e a consequente prevenção (pois uma vez que se possa prever
que uma certa atividade possa ser danosa, ela deve ser evitada),
exigindo-se na espécie, a imediata implementação de medidas
preventivas, a fim de evitar danos maiores e irrecuperáveis à área
objeto da ação civil pública instaurada nos autos de origem.”

1
A Declaração Universal dos Direitos dos Animais, publicada em 1978, foi elaborada pela Liga Internacional dos
Direitos do Animal em 1977, que a proclamou no ano. Posteriormente, foi aprovado pela Organização de Nações Unidas (ONU) e
pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).

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Considerando que se apurou possível impacto urbanístico e ambiental causado


pela edificação, dentre os quais: alteração das condições estéticas e sanitárias do meio
ambiente; redução do ecossistema natural.
Considerando a necessidade de aplicação da legislação de política urbana, em
contraponto aos problemas levantados, os quais envolvem crescimento da expansão
urbana, e que trarão situações conflitantes, para o cumprimento dessas políticas.

6. O CAOA SUGERE – “VERIFICAR/OFICIAR” AS POSSÍVEIS


IRREGULARIDADES” COM AS PARTES INTERESSADAS E DEMAIS
ÓRGÃOS INCUMBIDOS DO LICENCIAMENTO:

 ALTERAÇÕES SUBSTANCIAIS DO EIV QUE FORAM


APRESENTADAS POSTERIORMENTE PELA EMPRESA A
COMUNIDADE.

 POSSÍVEL DEGRADAÇÃO AMBIENTAL DA FAUNA E FLORA SEM


ANUÊNCIA DO IEMA, E SEM LEVANTAMENTO DE ESPÉCIES EM

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EXTINÇÃO.

 ÁREA DE RESTINGA NÃO CITADA NO EIV, E AINDA NÃO FOI


COMENTADA NA AUDIÊNCIA SOBRE OS 300 METROS DE
AFASTAMENTO DA PREAMAR CONFORME RESOLUÇÃO
CONAMA.

 ÁREA TOMBADA SEM LICENÇA DO CONSELHO DE CULTURA,


PASSÍVEL DE IRREGULARIDADES. PORQUANTO, A RETIRADA
DO CONSELHO ESTADUAL DE CULTURA (CEC) DA LISTA DE
ÓRGÃOS QUE OBRIGATORIAMENTE DEVEM SER CONSULTADOS
EM LICENCIAMENTOS AMBIENTAIS DE EMPREENDIMENTOS EM
ÁREAS PRIORITÁRIAS DE CONSERVAÇÃO DENTRO DA RESERVA
DA BIOSFERA DA MATA ATLÂNTICA.

 DECRETOS ANTERIORES AS ALTERAÇÕES DO PDM DE 2016


PROTEGENDO A APP DO MORRO DA GUAIBURA SENDO QUE O
PDM NÃO PREVIU A APP. INTEGRANTE DA ENSEADA AZUL,
PRAIA ABRIGA COMUNIDADE PESQUEIRA QUE PROTEGE
FAUNA, FLORA E UM PEQUENO MANGUEZAL.

 EIV INSUFICIENTE SEM PREVER ALTERAÇÃO DO TRÂNSITO NO


VERÃO PREJUDICANDO TODA A COMUNIDADE. ALÉM DISSO,
NOS ANOS DE 2005 E 2007, DOCUMENTOS EMITIDOS PELO
INSTITUTO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE (IEMA) ATESTARAM

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QUE O TERRENO, LOCALIZADO EM UM COSTÃO ROCHOSO, NÃO


TEM CONDIÇÕES DE RECEBER UM EMPREENDIMENTO
IMOBILIÁRIO, JÁ QUE A POSSIBILIDADE DE HAVER DESCARTE
DE ESGOTO NO MAR É GRANDE.

 AVES DE POUSO QUE NECESSITAM DAS ÁGUAS DO MORRO. E


NASCENTES E AQUÍFEROS NÃO CITADOS NO EIV, NEM
LEVANTADOS.

 TRÂNSITO CAÓTICO RELATADO E PREVISÃO NO EIV DE ACESSO


INSUFICIENTE PÓS JÁ NÃO COMPORTA E AINDA TERÃO
DIVERSOS CAMINHÕES TRANSITANDO, DIFICULDADE DE
MOBILIDADE URBANA NA REGIÃO.

 MORRO COM PREVISÃO DE POSSIBILIDADE EXTRAÇÃO DE


ROCHAS SENDO QUE JÁ HOUVE IMPACTO NA COMUNIDADE
RELATADO. O DESMATAMENTO E EXPLOSÃO DE ROCHAS SÃO
PREVISTOS PARA LEVAR A CABO AS 76 RESIDÊNCIAS, SENDO
QUE NÃO FOI CONTEMPLADO NO EIV DURANTE A AUDIÊNCIA

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PÚBLICA.

 O PROJETO FOI ALTERADO ANTES DA AUDIÊNCIA PÚBLICA,


POIS A OAB RELATOU QUE INICIALMENTE ERAM PREVISTOS
APENAS 2 PAVIMENTOS SENDO A PREVISÃO DO PDM, OCORRE
QUE NO EIV FOI APRESENTADO PILOTOS E ACIMA DE 3
PAVIMENTOS, O QUE NÃO CONDIZ COM O ZONEMANETO EM
TELA.

 POSSÍVEL AGRESSÃO DIRETA NO MANGUE E FALTA DE


LEVANTAMENTO DAS NASCENTES EXISTENTES CONFORME
DADOS DO IEMA, OS QUAIS NÃO FORAM LEVADOS EM
CONSIDERAÇÃO. DADOS EM QUE NA AUSÊNCIA DA CHUVA, O
POÇO CONSEGUE MANTER UMIDADE PROPÍCIA PARA OS
GOIAMUNS E PARA ALIMENTAR OS PÁSSAROS, TESTEMUNHA,
CITANDO ESPÉCIES COMO MAÇARICOS, PIRUPIRU, GARÇA
BRANCA E PATO-DO-MAR (PATO PRETO).

 ALERTA-SE QUE O PDM DE 2016 ALTEROU A ZONA ANTERIOR


DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE, PARA ÁREA TURÍSTICA
SENDO QUE NÃO PREVIU A APP DO MORRO QUE JÁ ERA
CONSIDERADA PELO IEMA. EM 2007, TRATAVA-SE DE UMA
ZONA ESPECIAL, OU SEJA, COM RESTRIÇÕES DE OCUPAÇÃO EM
DECORRÊNCIA DA PROTEÇÃO AMBIENTAL. FRISE-SE, EM 2016,
PASSOU A SER ZONA DE USO TURÍSTICO, QUE PERMITE

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CONSTRUÇÕES DE RESIDÊNCIAS MULTIFAMILIARES ATÉ DOIS


PAVIMENTOS, DESRESPEITANDO ÁREAS DE APP DAQUELA
REGIÃO.

 FALTA DE CONDICIONANTES AO BIOMA MATA ATLÂNTICA QUE


ESTÁ SENDO AGREDIDO DIRETAMENTE. SENDO QUE PARA O
IDAF, NO TOCANTE AO MANGUE SÓ PROFERIU QUE ERA
PASSÍVEL DE ALTERAÇÃO, SEM MAIS PROPOSIÇÕES. AS
ESPÉCIES QUE VIVEM NO HÁBITAT, QUE GANHA VOLUME
SIGNIFICATIVO NAS TEMPORADAS DE CHUVAS, NO ENTANTO,
NÃO CONSTAM NOS LEVANTAMENTOS OFICIAIS FEITOS SOBRE
A BIODIVERSIDADE LOCAL PELOS ÓRGAOS PERTINENTES.

 NÃO LEVADO EM CONTA UM PARECER TÉCNICO EMITIDO PELO


INSTITUTO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS
HÍDRICOS (IEMA) EM 2007, QUE AFIRMOU: "O PONTAL DA
GUAIBURA POSSUI ALTO VALOR PAISAGÍSTICO, BEM COMO
IMPORTANTÍSSIMO PARA A REPRODUÇÃO DE AVES
MIGRATÓRIAS (CONSTITUINDO-SE EM UMA ÁREA DE

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PRESERVAÇÃO PERMANENTE – APP), SENDO INCOMPATÍVEL A
UTILIZAÇÃO DESTA ÁREA PARA FINS RESIDENCIAIS E
COMERCIAIS". CITADO NA AUDIÊNCIA PÚBLICA.

 O PARECER DO IEMA SUPRACITADO PELA COMUNIDADE,


SEGUE AFIRMANDO QUE, "DEVIDO À SUA RELEVÂNCIA LOCAL,
SUGERIMOS ENCAMINHAMENTO DESTE À PREFEITURA
MUNICIPAL DE GUARAPARI PARA QUE A MESMA FAÇA
PROPOSIÇÃO E EXECUÇÃO DE MEDIDAS QUE GARANTAM UMA
MAIOR PROTEÇÃO DESTA APP, SENDO ESTAS INCLUSIVE
ESTABELECIDAS NO SEU PLANO DIRETOR MUNICIPAL".
MEDIDAS, SUBLINHAM, QUE "DEVEM SER COMUNICADAS E
ELABORADAS JUNTO À GERÊNCIA REGIONAL DO PATRIMÔNIO
DA UNIÃO (GRPU), POR SE TRATAR, PARCIALMENTE, DE ÁREA
DA UNIÃO".

 O MUNICÍPIO DURANTE A AUDIÊNCIA CALOROSA NÃO


APROFUNDOU OS QUESTIONAMENTOS LEVANTADOS DE ALTA
RELEVÂNCIA E INTERESSE DE SUSTENTATBILIDADE
AMBIENTAL PARA TODA AS GERAÇÕES. SOMENTE
PRIORIZANDO A QUESTÃO DO CRESCIMENTO ECONÔMICO, O
QUE PODE GERAR UM RETROCESSO AMBIENTAL E
URBANÍSTICO.

8
MINISTERIO PÚBLICO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente, de Bens e
Direitos de Valor Artístico, Estético, Histórico, Turístico, Paisagístico e Urbanístico.

O CAOA POR FIM - SUGERE:

A POSSIBILIDADE DE SE DECLARAR A ALTERAÇÃO DO


ZONEAMENTO POR MEIO DA LEI DO PDM DE 2016 DE GUARAPARI
COMO INCONSTITUCIONAL.

A LEGISLAÇÃO CONTEMPLAVA O PONTAL DE GUAIBURA COMO


APP [ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE], E POSTERIORMENTE
FOI REFUTADA SEM DEMAIS CONSIDERAÇÕES DOS ÓRGÃOS
AMBIENTAIS. EM QUE PESE A PREFEITURA DE GUARAPARI, ATRAVÉS
DA SECRETARIA DE ANÁLISE E APROVAÇÃO DE PROJETOS (SEMAP),
CONSIDERAR QUE O EMPREENDIMENTO É DE RESPONSABILIDADE DE
PARTICULARES E QUE OCUPARÁ SOMENTE A ZONA DE USO
TURÍSTICO – ZUT 01.

Com a data vênia, registra-se que em atenção às normas contidas na Resolução


COPJ n° 22, de 16 de dezembro de 2019 (Regulamenta as atividades dos Centros de
Apoio Operacional do Ministério Público do Estado do Espírito Santo - CAOs/MPES),
elucidamos que a análise possui cunho opinativo, não sendo elemento vinculante de

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tomada de decisão, a qual caberá ao Promotor de Justiça no exercício de sua
independência funcional.

Alexia Suhett Caiado


Paula C. de Oliveira Arquiteta Urbanista
Arquiteta Urbanista Estagiária do CAOA
Servidora do CAOA Pós graduanda em Arquitetura, Cidade e
Especialista em Design Sustentabilidade
Graduada em Direito, especialista em Pós graduanda em Empreendedorismo e
Defesa da Ordem Jurídica e Ministério Transformação Social
Público e especialista em Direito Aplicado

9
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Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente, de Bens e
Direitos de Valor Artístico, Estético, Histórico, Turístico, Paisagístico e Urbanístico.

ANEXO – I

FOTOS AUDIÊNCIA PÚBLICA –

CLICAR: LINK ONE DRIVE MPES

ANEXO – II:

Fonte:
https://www.folhaonline.es/moradores-
apontam-risco-ambiental-na-construcao-

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de-condominio-em-guarapari/

Projeção do empreendimento pronto.

10
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Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente, de Bens e
Direitos de Valor Artístico, Estético, Histórico, Turístico, Paisagístico e Urbanístico.

Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/44GD2PGQ


Projeção do empreendimento pronto.

Projeção do empreendimento pronto.

11
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Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente, de Bens e
Direitos de Valor Artístico, Estético, Histórico, Turístico, Paisagístico e Urbanístico.

Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/44GD2PGQ


Projeção do empreendimento pronto.

Fotos enviadas pelos moradores

12
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Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente, de Bens e
Direitos de Valor Artístico, Estético, Histórico, Turístico, Paisagístico e Urbanístico.

Fotos enviadas pelos moradores

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Fotos enviadas pelos moradores

Morro de Guaibura

13
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Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente, de Bens e
Direitos de Valor Artístico, Estético, Histórico, Turístico, Paisagístico e Urbanístico.

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Morro de Guaibura

14
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Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente, de Bens e
Direitos de Valor Artístico, Estético, Histórico, Turístico, Paisagístico e Urbanístico.

Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/44GD2PGQ

Morro de Guaibura

15
Documento autenticado eletronicamente por OTAVIO GUIMARAES DE FREITAS GAZIR, em
13/12/2022 às 13:18:41.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/ informando o


identificador 44GD2PGQ.

Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/44GD2PGQ


Ministério Público do Estado do Espírito Santo
Promotoria de Justiça de Guarapari
2º Promotor de Justiça Cível

GAMPES: 2022.0025.3298-86
DESPACHO

Considerando o relatório elaborado pelo CAOA id. 03797822;

Oficie-se a Municipalidade e o IDAF, encaminhando-se cópia do relatório supracitado para que tome
conhecimento e preste esclarecimentos, em 15 (quinze) dias.

[Datado e assinado eletronicamente].

Documento assinado eletronicamente por OTAVIO GUIMARAES DE FREITAS


GAZIR, em 13/12/2022 às 14:50:48.

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/9WEA5B1K


A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/
informando o identificador 9WEA5B1K.
Ministério Público do Estado do Espírito Santo
Promotoria de Justiça de Guarapari
Cartório

OF/CART/2ª PCGU/Nº 3801979/2022

Referência: NF 2022.0025.3298-86

A Sua Excelência o Prefeito Municipal de Guarapari,


Senhor Edson Figueiredo Magalhães
E-mail: gabinete@guarapari.es.gov.br

Exmo. Sr. Prefeito,

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/23NA8QT5


CONSIDERANDO a instauração do procedimento em epígrafe, oriundo a partir da notícia de audiência
pública que discutirá licença para empreendimento no Morro da Guaibura, integrante da Enseada Azul,
nesta cidade (https://www.seculodiario.com.br/meio-ambiente/audiencia-publica-discute-licenca-para-
empreendimento-no-morro-da-guaibura);

ENCAMINHO cópia do relatório em anexo para que tome conhecimento e preste esclarecimentos, em 15
(quinze) dias.

Sem mais para o momento, elevo protestos de estima e consideração.

Atenciosamente,

OTÁVIO GUIMARÃES DE FREITAS GAZIR


PROMOTOR DE JUSTIÇA
<Guarapari, datado e assinado digitalmente>
Documento assinado eletronicamente por OTAVIO GUIMARAES DE FREITAS
GAZIR, em 13/12/2022 às 16:21:36.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/


informando o identificador 23NA8QT5.
Ministério Público do Estado do Espírito Santo
Promotoria de Justiça de Guarapari
Cartório

OF/CART/2ª PCGU/Nº 3802041/2022

Referência: NF 2022.0025.3298-86

Ao Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo IDAF


E-mail: glguarapari@idaf.es.gov.br
e ringo.batista@idaf.es.gov.br

Sr. Gerente,

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/NYF0Y4OR


CONSIDERANDO a instauração do procedimento em epígrafe, oriundo a partir da notícia de audiência
pública que discutirá licença para empreendimento no Morro da Guaibura, integrante da Enseada Azul,
nesta cidade (https://www.seculodiario.com.br/meio-ambiente/audiencia-publica-discute-licenca-para-
empreendimento-no-morro-da-guaibura);

ENCAMINHO cópia do relatório em anexo para que tome conhecimento e preste esclarecimentos, em 15
(quinze) dias.

Sem mais para o momento, elevo protestos de estima e consideração.

Atenciosamente,

OTÁVIO GUIMARÃES DE FREITAS GAZIR


PROMOTOR DE JUSTIÇA
<Guarapari, datado e assinado digitalmente>

Documento assinado eletronicamente por OTAVIO GUIMARAES DE FREITAS


GAZIR, em 13/12/2022 às 16:21:49.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/
informando o identificador NYF0Y4OR.

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/NYF0Y4OR


Lorena de Paula e Silva

De: Cartório da Promotoria de Guarapari <cartorio.pjguarapari@mpes.mp.br>


Enviado em: terça-feira, 13 de dezembro de 2022 16:56
Para: gabinete@guarapari.es.gov.br; pgm.guarapari.es@gmail.com
Assunto: OF/CART/2ª PCGU/Nº 3801979/2022 Referência: NF 2022.0025.3298-86
Anexos: 03797822_Anexo_Relat%C3%B3rio%20CAOA.pdf; 03801979_Ofício_Prefeitura
- 15 dias.pdf

Prioridade: Alta

A Sua Excelência o Prefeito Municipal de Guarapari,

Senhor Edson Figueiredo Magalhães

E-mail: gabinete@guarapari.es.gov.br

Exmo. Sr. Prefeito,

De ordem do Exmo. Promotor de Justiça da 2ªPCGU, de Guarapari, encaminho o ofício em anexo para
conhecimento e providências, observando o prazo estabelecido, devendo ser a resposta encaminhada a esta

Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/NPFZ01GG


Promotoria de justiça por meio eletrônico, para o e-mail cartorio.pjguarapari@mpes.mp.br.

IMPRESCINDÍVEL A CONFIRMAÇÃO DE RECEBIMENTO DESTE E-MAIL.

Respeitosamente,

1
Lorena de Paula e Silva

De: Mail Delivery System <MAILER-DAEMON@email-pmg.guarapari.es.gov.br>


Para: gabinete@guarapari.es.gov.br
Enviado em: terça-feira, 13 de dezembro de 2022 16:53
Assunto: Expandido: OF/CART/2ª PCGU/Nº 3801979/2022 Referência: NF
2022.0025.3298-86

This is the mail system at host email-pmg.guarapari.es.gov.br.

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<gabinete@guarapari.es.gov.br>: alias expanded

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2
Lorena de Paula e Silva

De: Microsoft Outlook


Para: pgm.guarapari.es@gmail.com
Enviado em: terça-feira, 13 de dezembro de 2022 16:56
Assunto: Retransmitidas: OF/CART/2ª PCGU/Nº 3801979/2022 Referência: NF
2022.0025.3298-86

A entrega para estes destinatários ou grupos foi concluída, mas o servidor de destino não
enviou uma notificação de entrega:

pgm.guarapari.es@gmail.com (pgm.guarapari.es@gmail.com)

Assunto: OF/CART/2ª PCGU/Nº 3801979/2022 Referência: NF 2022.0025.3298-86

Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/NPFZ01GG

3
Documento autenticado eletronicamente por LORENA DE PAULA E SILVA, em 13/12/2022 às
16:58:08.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/ informando o


identificador NPFZ01GG.

Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/NPFZ01GG


Lorena de Paula e Silva

De: Cartório da Promotoria de Guarapari <cartorio.pjguarapari@mpes.mp.br>


Enviado em: terça-feira, 13 de dezembro de 2022 16:56
Para: glguarapari@idaf.es.gov.br; Ringo Souza Batista
Assunto: OF/CART/2ª PCGU/Nº 3802041/2022 Referência: NF 2022.0025.3298-86
Anexos: 03797822_Anexo_Relat%C3%B3rio%20CAOA.pdf; 03802041_Ofício_IDAF 15
DIAS.pdf

Prioridade: Alta

Ao Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo IDAF

E-mail: glguarapari@idaf.es.gov.br

e ringo.batista@idaf.es.gov.br

Sr. Gerente,

De ordem do Exmo. Promotor de Justiça da 2ªPCGU, de Guarapari, encaminho o ofício em anexo para
conhecimento e providências, observando o prazo estabelecido, devendo ser a resposta encaminhada a esta

Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/KJ9SG5C9


Promotoria de justiça por meio eletrônico, para o e-mail cartorio.pjguarapari@mpes.mp.br.

IMPRESCINDÍVEL A CONFIRMAÇÃO DE RECEBIMENTO DESTE E-MAIL.

Respeitosamente,

1
Lorena de Paula e Silva

De: Mail Delivery System <MAILER-DAEMON@gw2.correio.es.gov.br>


Para: glguarapari@idaf.es.gov.br; ringo.batista@idaf.es.gov.br
Enviado em: terça-feira, 13 de dezembro de 2022 16:56
Assunto: Retransmitidas: OF/CART/2ª PCGU/Nº 3802041/2022 Referência: NF
2022.0025.3298-86

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<glguarapari@idaf.es.gov.br>: delivery via localhost[127.0.0.1]:10025: 250


2.0.0 Ok: queued as 799C834E9A

<ringo.batista@idaf.es.gov.br>: delivery via localhost[127.0.0.1]:10025: 250

2.0.0 Ok: queued as 799C834E9A

Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/KJ9SG5C9

2
Documento autenticado eletronicamente por LORENA DE PAULA E SILVA, em 13/12/2022 às
16:58:30.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/ informando o


identificador KJ9SG5C9.

Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/KJ9SG5C9


Ministério Público do Estado do Espírito Santo
Promotoria de Justiça de Guarapari
Cartório

GAMPES: 2022.0025.3298-86
CERTIDÃO

Certifico que consta em aberto nos presentes autos as diligências referentes aos ofícios Id 3801979 e
3802041, cujos prazos para resposta expirarão em 09/01/2023.

Certifico que se acerca o final do prazo do presente expediente (17/12/2022), razão pela qual faço os autos
conclusos ao gabinete, nesta data nesta data, para análise da necessidade de sua prorrogação.

Guarapari, 15 de dezembro de 2022.

Respeitosamente,

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/A5Z84XTM


Lorena Macedo
Agente de Apoio Administrativo
Matrícula 0436

Documento assinado eletronicamente por LORENA CARLA MACEDO DA SILVA, em


15/12/2022 às 12:25:00.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/


informando o identificador A5Z84XTM.
Ministério Público do Estado do Espírito Santo
Promotoria de Justiça de Guarapari
2º Promotor de Justiça Cível

GAMPES: 2022.0025.3298-86
DECISÃO

Trata-se de Notícia de fato de nº 2022.0025.3298-86, iniciada no âmbito desta 2ª Promotoria de Justiça


Cível de Guarapari para apurar notícia de audiência pública que discutirá licença para empreendimento no
Morro da Guaibura, integrante da Enseada Azul, nesta cidade.

O artigo 2º da Resolução COPJ Nº 006/2014, §1º estabelece que “A notícia de fato será apreciada no
prazo de 30 (trinta) dias, a contar do seu recebimento, prorrogável uma vez, fundamentadamente,
por até 90 (noventa) dias”.

É o relatório. Passo a motivar a necessidade de prorrogação de prazo.

A prorrogação é justificada pela necessidade de que sejam produzidas outras evidências para apuração da

Documento assinado digitalmente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/E1UE3KV3


veracidade da denúncia.

Nesse sentido, sendo razoável o prazo de 90 (noventa) para conclusão do procedimento em epígrafe.

POR ESTAS RAZÕES, RENOVO O PRAZO DE CONCLUSÃO DA NOTÍCIA DE FATO POR 90


(NOVENTA) DIAS, NOS TERMOS DO ARTIGO 2 DA RESOLUÇÃO, §1º, COPJ Nº 006/2014.

Procedam-se com os devidos registros junto ao sistema GAMPES.

Guarapari/ES, 15 de dezembro de 2022.

GENÉSIO JOSÉ BRAGANÇA


Promotor de Justiça em Substituição

Documento assinado digitalmente por GENESIO JOSE BRAGANCA, em 15/12/2022


às 14:26:00.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/


informando o identificador E1UE3KV3.
Documento assinado digitalmente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/E1UE3KV3
ESTADO DO ESPIRITO SANTO
INSTITUTO DE DEFESA AGROPECUARIA E FLORESTAL DO ESPIRITO SANTO -
IDAF

OF / Nº 4/2023 / IDAF / DITEC

Vitória, 6 de janeiro de 2023

Assunto: Resposta - OF/CART/2ª PCGU/Nº 3802041/2022 - Solicitação de Informação - Morro


da Guaibura - Enseada Azul - Referência: NF 2022.0025.3298-86.

E-docs 2022-LCJR15

PÁGINA 1 / 2
Excelentíssimo Senhor Otávio Gazir,

06/01/2023 10:04
Em resposta ao ofício em referência, o qual requer informações acerca do empreendimento
Condomínio Residencial de Guaibura, a ser implantado no Morro de mesmo nome, integrante da
Enseada Azul, Guarapari/ES, declaro:

2023-NSWXJD - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/721OG7GI
Uma equipe do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) realizou
vistoria in loco em agosto de 2022 emitindo Laudo de Vistoria Florestal n° 19789/2022 (2023-
3RZT4Q), conforme as competências da Autarquia. O total da área de interesse foi dividido em 3
(três) seções, duas passíveis de autorização de supressão florestal e uma não, condicionado a
conclusão dos autos com a apresentação da Licença Ambiental de Instalação do
Empreendimento a ser analisado pela Prefeitura de Guarapari, o ente responsável por analisar o
licenciamento da atividade de loteamento.

Com as informações constantes, espero ter esclarecido os fatos, renovando nesse momento o
apreço, estima e consideração.

Atenciosamente,

Fabiano Campos Grazziotti


DIRETOR TÉCNICO IDAF

Ao Exmo. Senhor.
Otávio Guimarães de Freitas Gazir
Promotor de Justiça/ Promotoria de Justiça de Guarapari/ Ministério Público do Estado do Espírito Santo
ASSINATURA
Documento original assinado eletronicamente, conforme MP 2200-2/2001, art. 10, § 2º, por:
FABIANO CAMPOS GRAZZIOTTI
DIRETOR TECNICO
DITEC - IDAF - GOVES
assinado em 06/01/2023 10:04:50 -03:00

INFORMAÇÕES DO DOCUMENTO
Documento capturado em 06/01/2023 10:04:50 (HORÁRIO DE BRASÍLIA - UTC-3)
por WILMONDES MAGALHÃES DE OLIVEIRA (SECRETARIA DA DIRETORIA - DITEC - IDAF - GOVES)
Valor Legal: ORIGINAL | Natureza: DOCUMENTO NATO-DIGITAL

A disponibilidade do documento pode ser conferida pelo link: https://e-docs.es.gov.br/d/2023-NSWXJD

PÁGINA 2 / 2
06/01/2023 10:04
2023-NSWXJD - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL
Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/721OG7GI
GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA, ABASTECIMENTO, AQUICULTURA E PESCA
INSTITUTO DE DEFESA AGROPECUÁRIA E FLORESTAL DO ESPÍRITO SANTO
Gerência Local de Guarapari

LAUDO DE VISTORIA FLORESTAL


LVFL Nº N° DE REGISTRO DO PROCESSO DATA DA VISTORIA VÁLIDO ATÉ
19789/2022 5869/2018 12/08/2022 02/09/2024
1. ATIVIDADE SOLICITADA
Exploração Florestal
2. OBJETIVO
Analisar em todos os aspectos a vegetação que o requerente deseja suprimir, emitindo parecer técnico conclusivo com
fulcro na legislação florestal vigente, opinando sobre a possibilidade de se autorizar, ou não, a exploração florestal solicitada.
3. INTERESSADO
NOME /RAZÃO SOCIAL CPF/CNPJ
Jan Siepierski Filho 049.094.377-20
VÍNCULO COM A PROPRIEDADE MUNICÍPIO - UF
Proprietário Guarapari - ES
4. EMPREENDIMENTO

PÁGINA 1 / 17
ZONA DE LOCALIZAÇÃO SEGMENTO N° DO CAR (SICAR)
Urbana Propriedade Urbana ---
CÓDIGO RAZÃO SOCIAL / DENOMINAÇÃO / PROPRIEDADE / IMÓVEL CNPJ
594527 Propriedade Urbana do Sr. Jan Siepierski Filho ---
CEP LOGRADOURO/RODOVIA

2023-3RZT4Q - E-DOCS - CÓPIA SIMPLES 06/01/2023 08:00


29.206-260 Rua Lucio Rocha de Almeida
BAIRRO/GLEBA/COMUNIDADE DISTRITO/LOCALIDADE MUNICÍPIO - UF
Guaibura sede Guarapari - ES
COMPLEMENTO/ROTEIRO PARA LOCALIZAÇÃO

Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/721OG7GI


Propriedade situado em Guaibura, Guarapari ES
LOCAL DE COLETA DATUM FUSO NORTHING (UTM) EASTING (UTM)
Sede SIRGAS2000 24 K 7707157 341623
5. ANÁLISE DE ITENS DE PROCESSO
ITEM RESULTADO DA ANÁLISE
Procuração Aprovado
Cópia de Comprovante de Titularidade do imóvel Dispensado - Não se aplica.
Cópia do documento de identidade - CI ou RG. Dispensado - Não se aplica
Cópia da Escritura Publica Registrada Aprovado
Comprovante de Pagamento da Taxa de Vistoria Técnica Aprovado
Requerimento Padrão Aprovado
Cópia CPF do Procurador Dispensado - NAO SE APLICA
Cadastro Ambiental Rural - CAR Dispensado - NAO SE APLICA
Croqui da atividade (conforme Anexo I) Aprovado
Certidão atualizada do imóvel e/ou Declaração do proprietário Dispensado - Posse a justo título.
Cópia do documento de identidade - CI ou RG do Procurador. Aprovado
Cópia do CPF do produtor Aprovado
Cópia do CNPJ Dispensado - NAO SE APLICA
Certificado de Regularidade no Cadastro Técnico Federal - CTF/APP Dispensado - NAO SE APLICA
Cópia do ato constitutivo da empresa completo e atualizado Dispensado - NAO SE APLICA
Cópia do Certificado de Cadastro de Imóvel Rural - CCIR - Dispensado - NAO SE APLICA
Dominialidade Aprovado para importação
6. RESPONSABILIDADE TÉCNICA
Não possui responsável técnico

7. SITUAÇÃO FLORESTAL DO EMPREENDIMENTO


ÁREA TOTAL DO EMPREENDIMENTO ÁREA TOTAL DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE ÁREA TOTAL DE RESERVA LEGAL
1,9773 ha --- ha --- ha
RESERVA LEGAL PRESERVADA RESERVA LEGAL EM RECUPERAÇÃO RESERVA LEGAL EM USO
--- ha --- ha --- ha
APP COM VEGETAÇÃO NATIVA APP SEM VEGETAÇÃO NATIVA APP EM RECUPERAÇÃO
--- ha --- ha --- ha

Av. Pedro Ramos, Nº S/Nº - Centro, Guarapari/ES, CEP: 29.200-700. Página 1 de 10


Fone: (27) 3361-3858

06/1/2023 7:55:36
GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA, ABASTECIMENTO, AQUICULTURA E PESCA
INSTITUTO DE DEFESA AGROPECUÁRIA E FLORESTAL DO ESPÍRITO SANTO
Gerência Local de Guarapari
VEGETAÇÃO NATIVA EM ESTÁGIO INICIAL VEGETAÇÃO NATIVA EM ESTÁGIO MÉDIO
0,5101 ha --- ha
VEGETAÇÃO NATIVA EM ESTÁGIO AVANÇADO VEGETAÇÃO NATIVA EM ESTÁGIO NÃO CARACTERIZADO
--- ha --- ha
ÁREA TOTAL DE VEGETAÇÃO NATIVA ÁREA TOTAL DE FLORESTA PLANTADA
0,5101 ha --- ha

8. DADOS DA ATIVIDADE
CÓDIGO EXPLORAÇÃO: UAS001 TIPO DE EXPLORAÇÃO: UAS - Uso Alternativo do Solo DATA CADASTRO: 18/08/2022
FINALIDADE DA ÁREA / Nº DE ÁRVORES ÁREA / Nº DE ÁRVORES
ID GEO CLASSIFICAÇÃO VEGETAL PARECER
EXPLORAÇÃO REQUERIDAS AUTORIZADAS
01 Loteamento 0,1715 ha 0,1715 ha Floresta Nativa - Estágio inicial Favorável
PRODUTO ESPÉCIE QUANTIDADE DESTINAÇÃO DE MATERIAL
Lenha para uso dentro da
Lenha (st) --- 6,00
propriedade
FINALIDADE DA ÁREA / Nº DE ÁRVORES ÁREA / Nº DE ÁRVORES
ID GEO CLASSIFICAÇÃO VEGETAL PARECER
EXPLORAÇÃO REQUERIDAS AUTORIZADAS

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02 Loteamento 1,1314 ha 1,1314 ha Outra Favorável
PRODUTO ESPÉCIE QUANTIDADE DESTINAÇÃO DE MATERIAL
Lenha para uso dentro da
Lenha (st) --- 4,00
propriedade
FINALIDADE DA ÁREA / Nº DE ÁRVORES ÁREA / Nº DE ÁRVORES
ID GEO CLASSIFICAÇÃO VEGETAL PARECER

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EXPLORAÇÃO REQUERIDAS AUTORIZADAS
03 Loteamento 0,3387 ha --- ha Restinga - Estágio inicial Não Favorável
PRODUTO ESPÉCIE QUANTIDADE DESTINAÇÃO DE MATERIAL
--- ( --- ) --- - ---

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9. CONSIDERAÇÕES
Considerando a Lei Federal nº 12.651, de 25 de maio de 2012, que institui o Novo Código Florestal Brasileiro.
Considerando a Lei Federal nº 11.428, de 22 de dezembro de 2006, que dispõe sobre a utilização e proteção da vegetação
nativa do Bioma Mata Atlântica.
Considerando a Lei Estadual nº 5.361, de 30 de dezembro de 1996, que dispõe sobre a política florestal do Estado do
Espírito Santo.
Considerando o Decreto Estadual nº 4.124-N, de 12 de junho de 1997, que aprova o regulamento sobre a política florestal
do Estado do Espírito do Santo.
Considerando a Resolução Conama nº 303, de 20 de março de 2002, que estabelece parâmetros, definições e limites
referentes às Áreas de Preservação Permanente.
Considerando a Instrução de Serviço nº 004-N, de 08 de fevereiro de 2007, que rege, dentre outros, que a AEF só será
expedida após apresentação da LI pelo empreendedor.
Considerando a Lei Complementar Nº 90, de 11 de novembro de 2016, que institui o Plano diretor municipal (PDM) de
Guarapari.
10. PARECER TÉCNICO FAVORÁVEL: UAS001 (01, 02)
O requerimento trata-se de solicitação supressão de vegetação nativa, para implementação de Condomínio ou conjuntos
habitacionais verticais, no local denominado como Península de Guaibura, localizada na rua Lucio Rocha de Almeida s/n,
Nova Guarapari, município de Guarapari.
Por meio da análise dos documentos presentes no bojo do processo nº 5869/2018 e da vistoria técnica realizada no
imóvel rural situado no referido lugar foi possível constatar que:
O imóvel é constituído de uma única matrícula de nº 760 (Cartório do 1º Ofício - Registro de Imóveis - Guarapari/ES), cuja
área é de 20.532,00 m². No entanto, no croqui técnico apresentado ao IDAF refere-se a área alodial do imóvel que é de
19.772,91 m².
O empreendimento está inserido em Zona de Uso Turístico conforme Plano Diretor Municipal.
Foi considerado o croqui da área alodial para avaliação da possibilidade de autorização de exploração florestal, sendo este
dividido em 3 polígonos identificados como 01, 02, 03.

Área 01:

A exploração florestal pretendida refere-se a supressão uma área em transição de macega para estágio inicial de
regeneração que apresenta como espécie predominante a "Moquiniastrum polymorphum", espécie vulgarmente conhecida
na região como camará, pioneira típica desta fisiologia sucessória da vegetação da Mata Atlântica. Apresentando estrato
herbáceo predominante, ausência de epífitas e trepadeiras, ausência de serapilheira, ausência de sub-bosque e menor
diversidade em relação à vegetação original.

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SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA, ABASTECIMENTO, AQUICULTURA E PESCA
INSTITUTO DE DEFESA AGROPECUÁRIA E FLORESTAL DO ESPÍRITO SANTO
Gerência Local de Guarapari
Não foram encontradas espécies citadas na Portaria MMA n° 148/2022, que contém a Lista Oficial de Espécies da Flora
Brasileira Ameaçadas de Extinção.

Área 02:

A exploração florestal pretendida refere-se a supressão de vegetação em área alterada, composta predominantemente
por espécies ruderais, ou seja, plantas consideradas pioneiras evolutivamente desenvolvidas para ocupação de áreas onde a
vegetação original foi profundamente alterada. As de maior ocorrência no local são do tipo gramíneas, representadas
principalmente pela espécie "Panicum maximum Jacq", popularmente conhecido como capim colonião e por espécies do
gênero Brachiaria. Observou-se também indivíduos de espécies herbáceas, rasteiras, ocupando juntamente com as espécies
ruderais o ambiente. Foram identificadas espécies arbóreas exóticas vulgarmente conhecidas como Acácias, "Acacia
mangium" e com a presença de algumas espécies nativas isoladas.
Não foram encontradas espécies citadas na Portaria MMA n° 148/2022, que contém a Lista Oficial de Espécies da Flora
Brasileira Ameaçadas de Extinção.
Foi apresentada, junto a solicitação uma licença ambiental prévia, em nome da empresa Guaibura Participações Eireli,
porém não há contrato social ou documento que vincule ao solicitante no processo.

Conforme Instrução de Serviço nº 004-N, de 08 de fevereiro de 2007:


"Artigo 3º - A emissão de Autorização para Exploração Florestal (A.E.F)., em áreas destinadas à instalação de

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empreendimentos e atividades potencialmente ou efetivamente poluidoras ou degradadoras ao meio ambiente, listadas nas
legislações vigentes, somente poderá ser expedida após apresentação, pelo empreendedor, da Licença de Instalação emitida
pelo órgão competente."
Portanto, este laudo não autoriza a supressão da vegetação, a autorização poderá ser emitida apenas após a apresentação
da Licença de Instalação do empreendimento, que deve ser no nome do solicitante (Pessoa Física) ou que apresente

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documentos que vincule a empresa Guaibura Participações Eireli ao referido empreendimento.
11. PARECER TÉCNICO DESFAVORÁVEL: UAS001 (03)
Área 03:

De acordo com a vistoria no local a área está inserida no ecossistema restinga, que está conceituado na Lei nº

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12.651/2012 como sendo "depósito arenoso paralelo à linha da costa, de forma geralmente alongada, produzido por
processos de sedimentação, onde se encontram diferentes comunidades que recebem influência marinha, com cobertura
vegetal em mosaico, encontrada em praias, cordões arenosos, dunas e depressões, apresentando, de acordo com o estágio
sucessional, estrato herbáceo, arbustivo e arbóreo, este último mais interiorizado".
De acordo com levantamento realizado com aparelho GPS tipo navegação e dados obtidos por ferramentas de
geoprocessamento, a altitude do imóvel é de até 03 metros em relação ao nível do mar, característica da formação de
cordões arenosos depositados pelo mar há cerca de 5 mil anos, no atual período holoceno do período geológico quaternário,
que formou as chamadas "restingas holocênicas".
O relevo do local é plano. O solo é arenoso, característica de ambiente de restinga, pobre em nutrientes, classificado como
espodossolo ou neossolo quartzarênico. Apesar das características descritas, o local não possui características de dunas.
Em relação aos recursos hídricos, não há curso d´água como córrego ou rio no imóvel e tampouco nascente.
O local não possui nenhuma edificação e está situado inteiramente em faixa aproximada de 80 m da linha da preamar.
No âmbito federal, encontra-se em vigência a Lei Federal n°12.651/2012 intitulada como o Código Florestal Brasileiro. Ela
estabelece normas gerais sobre a proteção da vegetação, áreas de Preservação Permanente e as áreas de Reserva Legal; a
exploração florestal, o suprimento de matéria-prima florestal, o controle da origem dos produtos florestais e o controle e
prevenção dos incêndios florestais, e prevê instrumentos econômicos e financeiros para o alcance de seus objetivos.
Em seu artigo 3°, são apresentados alguns conceitos, dentre elas o de restinga, a saber: depósito arenoso paralelo à linha
da costa, de forma geralmente alongada, produzido por processos de sedimentação, onde se encontram diferentes
comunidades que recebem influência marinha, com cobertura vegetal em mosaico, encontrada em praias, cordões
arenosos, dunas e depressões, apresentando, de acordo com o estágio sucessional, estrato herbáceo, arbustivo e arbóreo,
este último mais interiorizado.
Possui também um capítulo destinado ao assunto "Áreas de Preservação Permanente", o II. Em seu artigo 4°, "considera-se
Área de Preservação Permanente, em zonas rurais ou urbanas, para os efeitos desta Lei", dentre outros, são citadas no
Inciso VI, as restingas, "como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues".
Além do Código Florestal, têm-se em vigência a Resolução do Conama n° 303/2002 que estabelece parâmetros, definições
e limites referentes às "Áreas de Preservação Permanente". Da mesma forma que a Lei citada, a Resolução possui em seu
artigo 2° uma série de definições, sendo a de restinga expressa no Inciso VIII, semelhante ao conceito da Lei, com a seguinte
redação: "Depósito arenoso paralelo a linha da costa, de forma geralmente alongada, produzido por processos de
sedimentação, onde se encontram diferentes comunidades que recebem influência marinha, também consideradas
comunidades edáficas por dependerem mais da natureza do substrato do que do clima. A cobertura vegetal nas restingas
ocorrem mosaico, e encontra-se em praias, cordões arenosos, dunas e depressões, apresentando, de acordo com o estágio
sucessional, estrato herbáceo, arbustivos e arbóreo, este último mais interiorizado". Em seu artigo 3° ocorre o detalhamento
das áreas que constituem "Área de Preservação Permanente", dentre elas, observa-se duas alíneas "a" e "b" no Inciso IX que
trata exclusivamente de restingas: a) em faixa mínima de trezentos metros, medidos a partir da linha de preamar máxima; b)

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em qualquer localização ou extensão, quando recoberta por vegetação com função fixadora de dunas ou estabilizadora de
mangues.
Já o Decreto Estadual n° 4124-N/1997, que regulamenta a Lei Estadual 5.361/1996, deixa explícito no artigo 8°, da Seção I,
que trata de Florestas e Áreas de Preservação Ambiental, as restingas, em faixa mínima de 300 (trezentos) metros a contar
de linha de preamar máxima, conforme descrito na alínea "g". Também é citado no mesmo artigo, mas no § 2º, que formas
de vegetação primitiva representada por diversas fisionomias, dentre elas a restinga, também é considerada área de
preservação permanente.
Diante do exposto, visando elucidar os fatos constatados pela equipe, concluímos que:
- A área 03 pertence ao ecossistema restinga, associado ao Bioma Mata Atlântica;
- A área de restinga está situada em faixa aproximada 80 m da linha da preamar, portanto dentro de faixa de 300 m da
linha da preamar e por esse motivo é considerado Área de Preservação Permanente nos termos da alínea "a" do artigo 3° da
Resolução Conama n° 303/2002, do artigo 8°, alínea "g" do Decreto Estadual 4.124-N/1997 e dos artigos 5° e 28 da Lei
Complementar nº 26/2012.
12. CONCLUSÃO
Face ao exposto anteriormente sou(mos) de parecer PARCIALMENTE FAVORÁVEL pela atividade de Exploração Florestal nos
termos especificados neste documento.

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Guarapari - ES, 02/09/2022

____________________________________ ____________________________________
Fernando Parreiras da Silva Tobias Baruc Moreira Pinon

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Fiscal Estadual Agropecuário Fiscal Estadual Agropecuário

____________________________________ ____________________________________
Leandro Murelli de Souza Gilson Pinel de Mendonça

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Fiscal Estadual Agropecuário Gerente Regional

____________________________________
Fabiano Campos Grazziotti
Diretor(a) Técnico(a)

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Anexo I - LVFL Nº 19789/2022


CONDICIONANTES
Informamos a Vossa Senhoria que durante a vigência desta Laudo de Vistoria Florestal de nº. 19789/2022
requerida no processo registrado sob nº. 5869/2018 deverá cumprir com as exigências abaixo relacionadas:

1. Para emissão a emissão de Autorização para Exploração Florestal deverá ser apresentada pelo empreendedor a
Licença de Instalação emitida pelo órgão competente.

Solicitamos sua especial atenção para o fato de que o não atendimento das condições consignadas neste
expediente levará ao enquadramento automático do empreendimento nas normas penais da Legislação Ambiental em vigor.

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Anexo à LVFL Nº 19789/2022

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Vegetação em estágio inicial de regeneração (Área 01).

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Vegetação em estágio inicial de regeneração (Área 01).

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Vegetação em estágio inicial de regeneração (Área 01).

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Ausência de serrapilheira (Área 01).

Área alterada (Área 02).

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Área alterada (Área 02).

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Solo Argiloso (Área 02).

Presença de gramínea exótica (Área 02).

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Vegetação de restinga (Área 03).

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Vegetação de restinga (Área 03).

Vegetação de restinga (Área 03).

Av. Pedro Ramos, Nº S/Nº - Centro, Guarapari/ES, CEP: 29.200-700. Página 9 de 10


Fone: (27) 3361-3858

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Gerência Local de Guarapari

Vegetação de restinga (Área 03).

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Croqui da Atividade
341515 341682 341849
7707303

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7707154

01 02

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03

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7707005

0 30 60 120 m

Dados da atividade Legenda


Atividade: Área da atividade Área de matrícula/posse
Exploração Florestal Área de vegetação nativa Rocha
Área alterada
Área total da propriedade

Nível de precisão: Data:


Fotointerpretação 18/08/2022

Município: UF:
Guarapari ES

Sistema de coordenadas: Escala:


Datum: SIRGAS2000 - UTM - Fuso 24 Sul 1:3.000

Localização
Alfredo Chaves
Guarapari

Anchieta

Iconha

Piúma

Ponto empreendimento Limite de município Obs.: Este croqui não exibe informações de confrontantes.

Avenida Jerônimo Monteiro, nº 1.000, Ed. Trade Center, loja 01 - Centro Vitória/ES CEP:
29.066-070 1/6

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Croqui com Imagem


341515 341682 341849
7707303

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03

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7707005

0 30 60 120 m
Aerolevantamento: ano 2007/2008

Dados da atividade Legenda


Atividade: Área da atividade Área de matrícula/posse
Exploração Florestal Área de vegetação nativa Rocha
Área alterada
Área total da propriedade

Nível de precisão: Data:


Fotointerpretação 18/08/2022

Município: UF:
Guarapari ES

Sistema de coordenadas: Escala:


Datum: SIRGAS2000 - UTM - Fuso 24 Sul 1:3.000

Localização
Alfredo Chaves
Guarapari

Anchieta

Iconha

Piúma

Ponto empreendimento Limite de município Obs.: Este croqui não exibe informações de confrontantes.

Avenida Jerônimo Monteiro, nº 1.000, Ed. Trade Center, loja 01 - Centro Vitória/ES CEP:
29.066-070 2/6

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Quadros de medidas da atividade


Informações por Matrícula/Posse

Nome Tipo Quantidade de PATIV (unid.) Comprimento de LATIV (m) Área de AATIV (m²) Área de AIATIV (m²)
760 Matrícula 0 - 16.415,78 -
Total 0 - 16.415,78 -

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PATIV - Pontos da Atividade e suas relações

- Nenhum registro encontrado.

06/01/2023 08:00
LATIV - Linhas da Atividade e suas relações

- Nenhum registro encontrado.

2023-3RZT4Q - E-DOCS - CÓPIA SIMPLES


AATIV - Áreas da Atividade e suas relações

Sobreposição com coordenada interna da AATIV Sobreposição com AATIV


Código Matrícula/Posse Área (m²)
Rocha Massa d'água AVN AA AFS RPPN ARL APP Declividade
Inicial
01 760 1.715,27 - - - - - - - -
[FLORESTA]
Em Uso
02 760 11.313,78 - - - - - - - -
[OUTRO]
Inicial
03 760 3.386,73 - - - - - - - -
[RESTINGA]

AIATIV - Áreas de Influência da Atividade e suas relações

- Nenhum registro encontrado.

Avenida Jerônimo Monteiro, nº 1.000, Ed. Trade Center, loja 01 - Centro Vitória/ES CEP: 29.066-070 3/6
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SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA, ABASTECIMENTO, AQUICULTURA E PESCA

Lista de Coordenadas das Atividades (SIRGAS 2000 / UTM zone 24S)

AATIV de Código 01
Coordenada Norte Este Azimute Distância (m)

1 7.707.176,45 341.607,24 - -
2 7.707.173,46 341.602,90 235°26'08" 5,270
3 7.707.171,12 341.598,19 243°34'52" 5,259
4 7.707.169,47 341.593,18 251°46'16" 5,275
5 7.707.168,55 341.587,99 259°56'53" 5,271
6 7.707.168,38 341.582,73 268°08'56" 5,263
7 7.707.169,29 341.558,73 272°10'17" 24,017
8 7.707.170,33 341.552,36 279°16'21" 6,454

PÁGINA 14 / 17
9 7.707.172,08 341.546,15 285°44'17" 6,452
10 7.707.167,37 341.547,51 163°53'39" 4,902
11 7.707.162,51 341.548,22 171°41'18" 4,912
12 7.707.157,60 341.548,27 179°24'60" 4,910

06/01/2023 08:00
13 7.707.152,73 341.547,64 187°22'16" 4,911
14 7.707.148,00 341.546,36 195°08'32" 4,900
15 7.707.143,48 341.544,45 202°54'26" 4,907
16 7.707.139,26 341.541,94 210°44'37" 4,910
17 7.707.135,42 341.538,88 218°33'02" 4,910

2023-3RZT4Q - E-DOCS - CÓPIA SIMPLES


18 7.707.132,04 341.535,32 226°29'09" 4,909
19 7.707.129,17 341.531,34 234°12'16" 4,907
20 7.707.135,78 341.548,24 68°38'18" 18,147
21 7.707.141,12 341.561,87 68°36'20" 14,639
22 7.707.140,92 341.571,80 91°09'14" 9,932
23 7.707.137,61 341.588,57 101°09'55" 17,094
24 7.707.138,72 341.596,36 81°53'26" 7,869
25 7.707.176,45 341.607,24 16°05'08" 39,267

AATIV de Código 02
Coordenada Norte Este Azimute Distância (m)

1 7.707.104,42 341.613,53 - -
2 7.707.109,03 341.632,43 76°17'32" 19,454
3 7.707.114,39 341.643,49 64°08'38" 12,290
4 7.707.126,47 341.651,94 34°58'22" 14,742
5 7.707.130,61 341.660,24 63°29'25" 9,275
6 7.707.144,24 341.661,62 05°46'53" 13,700
7 7.707.172,87 341.674,55 24°18'18" 31,414
8 7.707.178,60 341.668,04 311°21'13" 8,673
9 7.707.186,69 341.667,64 357°10'010" 8,100
10 7.707.186,58 341.672,04 91°25'56" 4,401
11 7.707.191,39 341.670,68 344°12'43" 4,999
12 7.707.196,33 341.669,97 351°49'16" 4,991
13 7.707.201,33 341.669,91 359°18'45" 5,000
14 7.707.206,29 341.670,50 06°47'01" 4,995
15 7.707.211,12 341.671,74 14°23'55" 4,987

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GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO


SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA, ABASTECIMENTO, AQUICULTURA E PESCA

AATIV de Código 02
Coordenada Norte Este Azimute Distância (m)

16 7.707.215,76 341.673,60 21°50'38" 4,999
17 7.707.218,51 341.674,92 25°38'28" 3,050
18 7.707.224,49 341.672,38 336°59'12" 6,497
19 7.707.230,74 341.670,59 344°01'06" 6,501
20 7.707.241,37 341.668,24 347°32'02" 10,887
21 7.707.244,36 341.655,00 282°43'32" 13,573
22 7.707.251,15 341.639,98 294°19'34" 16,483
23 7.707.224,01 341.616,09 221°21'21" 36,157
24 7.707.219,28 341.618,42 153°46'30" 5,273
25 7.707.214,27 341.620,05 161°58'40" 5,268
26 7.707.209,08 341.620,95 170°09'44" 5,267
27 7.707.203,82 341.621,11 178°15'28" 5,262

PÁGINA 15 / 17
28 7.707.198,58 341.620,52 186°25'27" 5,273
29 7.707.193,49 341.619,19 194°38'38" 5,261
30 7.707.188,63 341.617,15 202°46'13" 5,271
31 7.707.184,11 341.614,44 210°56'42" 5,270
32 7.707.180,02 341.611,11 219°09'07" 5,274

06/01/2023 08:00
33 7.707.176,45 341.607,24 227°18'33" 5,265
34 7.707.138,72 341.596,36 196°05'08" 39,267
35 7.707.137,61 341.588,57 261°53'26" 7,869
36 7.707.140,92 341.571,80 281°09'55" 17,094
37 7.707.141,12 341.561,87 271°09'14" 9,932

2023-3RZT4Q - E-DOCS - CÓPIA SIMPLES


38 7.707.135,78 341.548,24 248°36'20" 14,639
39 7.707.129,17 341.531,34 248°38'18" 18,147
40 7.707.126,87 341.527,01 242°01'26" 4,903
41 7.707.107,20 341.526,17 182°26'43" 19,688
42 7.707.098,82 341.519,95 216°35'04" 10,436
43 7.707.085,39 341.528,07 148°50'32" 15,694
44 7.707.080,85 341.529,63 161°02'12" 4,801
45 7.707.084,84 341.532,84 38°49'01" 5,121
46 7.707.088,33 341.536,58 46°58'49" 5,115
47 7.707.091,28 341.540,77 54°51'08" 5,124
48 7.707.093,61 341.545,33 62°56'04" 5,121
49 7.707.095,28 341.550,17 70°57'48" 5,120
50 7.707.096,26 341.555,20 78°58'30" 5,125
51 7.707.096,53 341.560,31 86°58'32" 5,117
52 7.707.096,09 341.565,42 94°55'17" 5,129
53 7.707.094,94 341.570,41 102°58'40" 5,121
54 7.707.093,11 341.575,19 110°56'57" 5,118
55 7.707.090,62 341.579,67 119°03'56" 5,125
56 7.707.087,54 341.583,76 126°58'54" 5,120
57 7.707.083,92 341.587,37 135°04'45" 5,112
58 7.707.079,83 341.590,45 143°01'06" 5,120
59 7.707.079,62 341.598,87 91°25'43" 8,423
60 7.707.082,28 341.605,54 68°15'28" 7,181
61 7.707.104,42 341.613,53 19°50'38" 23,538

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SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA, ABASTECIMENTO, AQUICULTURA E PESCA

AATIV de Código 03
Coordenada Norte Este Azimute Distância (m)

1 7.707.109,98 341.654,12 - -
2 7.707.119,26 341.653,33 355°08'03" 9,314
3 7.707.126,47 341.651,94 349°05'17" 7,343
4 7.707.114,39 341.643,49 214°58'22" 14,742
5 7.707.109,03 341.632,43 244°08'38" 12,290
6 7.707.104,42 341.613,53 256°17'32" 19,454
7 7.707.082,28 341.605,54 199°50'38" 23,538
8 7.707.081,40 341.606,18 143°58'21" 1,088
9 7.707.067,97 341.607,76 173°17'25" 13,523
10 7.707.064,61 341.611,91 128°59'42" 5,340
11 7.707.069,35 341.616,84 46°07'32" 6,839

PÁGINA 16 / 17
12 7.707.066,59 341.619,81 132°54'04" 4,054
13 7.707.062,83 341.620,40 171°04'56" 3,806
14 7.707.062,83 341.617,44 270°00'00" 2,960
15 7.707.056,32 341.617,44 180°00'00" 6,510

06/01/2023 08:00
16 7.707.052,37 341.620,79 139°41'55" 5,179
17 7.707.047,43 341.618,62 203°42'52" 5,396
18 7.707.040,32 341.618,42 181°36'41" 7,113
19 7.707.037,36 341.616,84 208°05'33" 3,355
20 7.707.029,78 341.598,43 247°37'17" 19,909

2023-3RZT4Q - E-DOCS - CÓPIA SIMPLES


21 7.707.027,17 341.603,17 118°50'19" 5,411
22 7.707.023,98 341.607,55 126°03'58" 5,419
23 7.707.020,26 341.611,49 133°21'18" 5,419
24 7.707.029,66 341.630,37 63°31'56" 21,091
25 7.707.033,68 341.648,10 77°13'30" 18,180
26 7.707.053,95 341.655,51 20°04'50" 21,582
27 7.707.058,88 341.656,93 16°04'05" 5,130
28 7.707.063,95 341.657,66 08°11'36" 5,122
29 7.707.069,08 341.657,68 00°13'24" 5,130
30 7.707.080,26 341.656,95 356°15'51" 11,204
31 7.707.081,15 341.645,62 274°29'29" 11,365
32 7.707.085,30 341.646,22 08°13'36" 4,193
33 7.707.091,02 341.649,38 28°55'06" 6,535
34 7.707.097,74 341.649,38 00°00'00" 6,720
35 7.707.103,66 341.650,76 13°07'18" 6,079
36 7.707.109,98 341.654,12 27°59'50" 7,158

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INFORMAÇÕES DO DOCUMENTO
Documento capturado em 06/01/2023 08:00:10 (HORÁRIO DE BRASÍLIA - UTC-3)
por WILMONDES MAGALHÃES DE OLIVEIRA (SECRETARIA DA DIRETORIA - DITEC - IDAF - GOVES)
Valor Legal: CÓPIA SIMPLES | Natureza: DOCUMENTO NATO-DIGITAL

A disponibilidade do documento pode ser conferida pelo link: https://e-docs.es.gov.br/d/2023-3RZT4Q

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10/01/2023 às 13:41:02.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/ informando o


identificador 721OG7GI.

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MUNICÍPIO DE GUARAPARI
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
Secretaria Municipal de Análise e Aprovação de Projetos

OFÍCIO/GAB./SEMAP Nº. 04/2023


Guarapari, 17 de janeiro de 2023.

OF/CART/2ª PCGU/N° 3801979/2022


Ref.: PA N° 2022.0025.3298-86- Empreendimento no Morro Guaibura P.A 27406/2022

A sua Excelência
Promotor de Justiça OTÁVIO GUIMARÃES DE FREITAS GAZIR
Ministério Público do Espírito Santo
Promotoria de Justiça de Guarapari

Considerando o OF/CART/2ª PCGU/N° 3801979/2022, cujo procedimento em epígrafe consiste


em “notícia de audiência pública que discutirá licença para empreendimento no Morro da
Guaibura, integrante da Enseada Azul, nesta cidade”, e nesse sentido, encaminha “cópia do
relatório em anexo para que tome conhecimento e preste esclarecimentos”.
Informamos que:

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1. ALTERAÇÕES SUBSTANCIAIS DO EIV QUE FORAM APRESENTADAS
POSTERIORMENTE PELA EMPRESA A COMUNIDADE.
Conforme se infere do processo administrativo, não houve alteração substancial do projeto.
Segundo a Ata da Audiência Pública:
O EIV é que vai aprovar o projeto, é a análise final, ele ainda está em análise, por
isso é levado em consideração basicamente a quantidade de unidades, nada disso
pode ser alterado no meio do caminho, mas uma questão de altura já tem definido
no PDM, são 2 pavimentos e ponto. Uma das condicionantes foi mostrar essa seção
horizontal do terreno, considerando os 2 pavimentos.
Foram realizados substituição de imagens ilustrativas justamente para facilitar a compreensão
dos presentes na Audiência Pública.
Os dois pavimentos (6,00m) são considerados a nível de cota 0,00 do terreno, havendo
declividade no mesmo, pode haver utilização da área, o que aparece na imagem como três
pavimentos, é justamente a utilização desse desnível.

2. POSSÍVEL DEGRADAÇÃO AMBIENTAL DA FAUNA E FLORA SEM


ANUÊNCIA DO IEMA, E SEM LEVANTAMENTO DE ESPÉCIES EM EXTINÇÃO.
CONSIDERANDO que atualmente o Município é responsável pelo licenciamento ambiental das
atividades de impacto local, tendo em vista a RESOLUÇÃO CONSEMA 001/2022.

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De acordo com a análise técnica da equipe de licenciamento ambiental, o estudo de Fauna e


Flora é viável quando se trata de uma área sem antropização, que não é o caso do local, a
questão de Flora foi sanada de acordo com o Laudo de Diretrizes Florestais, emitido pelo
Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espirito Santo - IDAF/ES, na qual classificou as
espécies existente no local.
Sua topografia é suave ondulada, com declividade predominantemente inferior 15% e
declividade máxima inferior a 30%, apresentando cobertura vegetal variando entre áreas
alteradas, remanescentes florestais de Mata Atlântica e espécies exóticas.
Por meio do processo 5869/2018, o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal – IDAF, emitiu
o Laudo de Constatação nº 2844/2019, descrevendo as características gerais da área no que se
refere às questões de cunho florestal (Anexo I).
Segundo o Laudo, a vegetação nativa presente na área é caracterizada como em estágio inicial
de regeneração, contando com a presença de diversos exemplares de espécies exóticas. O
imóvel não está inserido em área de preservação permanente – APP, unidade de conservação
ou entorno. A área, inclusive, não se caracteriza como APP de restinga por não se tratar de

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vegetação fixadora de dunas. Para supressão de vegetação na área, deverá ser requerido ao
IDAF Autorização de Supressão.
Nas extremidades da área do empreendimento, onde existe afloramento rochoso, são
encontrados indivíduos esparsos de espécies rupícolas, especialmente de representantes de
Cactaceae (Coleocephalocereus fluminensis; Selenicereus setaceus), além de Spartina ciliata
(Poaceae), Manihot tripartita (Euphorbiaceae), Quesnelia quesneliana (Bromeliaceae), dentre
outras. Neste ponto também são observados vários exemplares de piteira (Agave sisalana).
Nas franjas limítrofes ao afloramento rochoso, em função da deposição de solo, mesmo que
seja em camada rasa, ocorre um adensamento de vegetação herbáceo- arbustiva, com altura
máxima de 2 metros. Nesta tipologia são encontradas espécies nativas como Stenotaphrum
secundatum (Poaceae), aroeira (Schinus terebinthifolia – Anacardiaceae), guriri (Allagoptera
arenaria – Arecaceae), capororoca (Myrsine umbelata – Primulaceae), Clusia hilariana
(Clusiaceae), Croton triqueter (Euphorbiaceae), além de elementos ruderais, como braquiária
(Urochloa sp – Poaceae), araçá (Psidium guineense – Myrtaceae) e erva-baleeira (Cordia
verbenacea – Boraginaceae).
Na porção mais central da área de estudo a vegetação apresenta maior porte (altura de 3-4m),
em função provavelmente de possuir camada de solo mais profunda e estar mais protegida da
ação dos ventos. Neste trecho o dossel é contínuo, sem emergentes e com pouca
estratificação, embora ocorra deposição de serapilheira. São frequentes indivíduos lenhosos
(diâmetro de caule de 5-10cm) principalmente de Myrsine guianensis, além outras espécies
arbustivas como Psidium guineense, murici (Byrsonima sericea – Malpighiaceae), almescla

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(Protium heptaphyllum – Burseraceae), ingá-mirim (Inga laurina – Fabaceae), feijão-de-porco


(Cynophala flexuosa – Capparaceae) e Maytenus obtusifolia.
É importante frisar que, o projeto técnico não traz elementos de supressão significativos.

3. ÁREA DE RESTINGA NÃO CITADA NO EIV, E AINDA NÃO FOI COMENTADA


NA AUDIÊNCIA SOBRE OS 300 METROS DE AFASTAMENTO DA PREAMAR
CONFORME RESOLUÇÃO CONAMA.

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Conforme imagem supra o IDAF, caracterizou as áreas em 3 tipologias sendo favoráveis à
supressão em duas delas: área alterada e área com vegetação em estágio inicial, com
11.314,00 m² e 1.715,300 m², respectivamente.
O IDAF indicou ainda uma área de restinga com 3.387,00 m², que de acordo com a Lei
12.651/2012 (Código Florestal) é considerada Área de Preservação Permanente APP, onde é
vedada qualquer intervenção.
Conforme exposto anteriormente a área de restinga foi delimitada pelo órgão competente e
não está prevista qualquer intervenção na mesma.
Fora explicitado no EIV, inclusive através de ilustração, a área de preservação ambiental
(restinga) definida pelo IDAF.

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Vale ressaltar ainda que o Laudo de Vistoria Florestal - LFV n° 19789/2022, informa que toda a
faixa de restinga com 3.387,00 m², contida na área alodial do terreno, está dentro da faixa de
trezentos metros, e, portanto, é considerada APP de acordo com a Conama nº 303/2002,
Decreto Estadual 4.124-N/1997 e Lei Complementar n 26/2012, não havendo óbice às demais
áreas do terreno. Portanto tal afastamento foi devidamente considerado na avaliação do IDAF.

4. ÁREA TOMBADA SEM LICENÇA DO CONSELHO DE CULTURA, PASSÍVEL


DE IRREGULARIDADES. PORQUANTO, A RETIRADA DO CONSELHO
ESTADUAL DE CULTURA (CEC) DA LISTA DE ÓRGÃOS QUE
OBRIGATORIAMENTE DEVEM SER CONSULTADOS EM LICENCIAMENTOS
AMBIENTAIS DE EMPREENDIMENTOS EM ÁREAS PRIORITÁRIAS DE
CONSERVAÇÃO DENTRO DA RESERVA DA BIOSFERA DA MATA
ATLÂNTICA.
O imóvel em questão NÃO FOI TOMBADO. Basta analisar a matrícula do imóvel para se
constatar a inexistência de tombamento. Também não há que se falar em suposto

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“tombamento genérico” decorrente da Resolução n.º 03/1991 do CEC.
A PORTARIA SEAMA/IEMA n.º 011-R/2016, considerando o Parecer da Procuradoria Geral do
Estado e a incompetência do Conselho Estadual de Cultura – CEC para exercer qualquer poder
de polícia ambiental, RESOLVEU:

Art. 1º Determinar que a análise e manifestações técnicas nos processos de


licenciamento ambiental de empreendimentos que vierem a se instalar em áreas
inseridas no bioma da Mata Atlântica, bem como supressão de vegetação em toda
a área da Mata Atlântica do Estado do Espírito Santo, se abstenham de consignar,
como condicionante, a consulta e oitiva do Conselho Estadual de Cultura.
Parágrafo Único. Excetuam-se da regra prevista no caput desde artigo, os bens
tombados pelo CEC que se encontram individualizados e especificados em resolução
própria.
Art. 2º Esta Portaria Conjunta entra em vigor na data de sua publicação.
Cariacica, 27 de outubro de 2016.

Destarte, a partir de 27.10.2016 tornou-se ilícita a “consulta e oitiva do Conselho Estadual de


Cultura” como condicionante para licenciamento ambiental de empreendimentos situados no
bioma da Mata Atlântica, exceto em relação aos bens efetivamente tombados pelo Conselho
Estadual de Cultura – CEC em resolução própria.
No caso o imóvel NÃO FOI TOMBADO de forma individualizada por resolução própria.

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Destarte, não havendo tombamento de forma individualizada e específica não há que se falar
em manifestação prévia do Conselho Estadual de Cultura – CEC.

5. DECRETOS ANTERIORES AS ALTERAÇÕES DO PDM DE 2016 PROTEGENDO


A APP DO MORRO DA GUAIBURA SENDO QUE O PDM NÃO PREVIU A APP.
INTEGRANTE DA ENSEADA AZUL, PRAIA ABRIGA COMUNIDADE
PESQUEIRA QUE PROTEGE FAUNA, FLORA E UM PEQUENO MANGUEZAL.
A Lei Complementar n° 090/2016 que institui o Plano Diretor Municipal foi objeto de diversas
audiências públicas e aprovação junto a Câmara Municipal se deu em conformidade com a
legislação, sendo o instrumento de política urbana disponível para análise dos
empreendimentos, e em seu Art. 270, revoga as leis anteriores.

6. EIV INSUFICIENTE SEM PREVER ALTERAÇÃO DO TRÂNSITO NO VERÃO


PREJUDICANDO TODA A COMUNIDADE. ALÉM DISSO, NOS ANOS DE 2005 E
2007, DOCUMENTOS EMITIDOS PELO INSTITUTO ESTADUAL DE MEIO

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AMBIENTE (IEMA) ATESTARAM QUE O TERRENO, LOCALIZADO EM UM
COSTÃO ROCHOSO, NÃO TEM CONDIÇÕES DE RECEBER UM
EMPREENDIMENTO IMOBILIÁRIO, JÁ QUE A POSSIBILIDADE DE HAVER
DESCARTE DE ESGOTO NO MAR É GRANDE.
No EIV fora realizado criterioso estudo demonstrando a ausência de impacto significativo no
trânsito, além do já existente na localidade, independente da execução ou não do
empreendimento.
O trânsito em Guarapari, no período do verão, é problemático e nas vias de acesso às praias
não é diferente, como é o caso de Guaibura. O EIV, sempre faz a contagem em dias típicos que
representam os onze mezes de baixa temporada e nunca no mês atípico que representa 01
mês do ano. Com relação ao impacto dos veículos que entrarão no condomínio, na fase de
operação, a geração de viagens de veículos na hora de pico, será de 59 veículos no período da
tarde, que entrarão no condomínio, e que farão suas manobras na área interna do mesmo, o
que representa baixo impacto para o sistema viário. Para os veículos de visitantes na região, o
empreendedor, como forma de mitigar o impacto já existente, irá implantar um cul-de-sac, que
funciona como um retorno, muito utilizado para ruas sem saída e que facilitará o retorno dos
carros que acessam o balneário, bem como promoverá melhoria neste trecho da via, de acesso
a Guaibura, com uma pavimentação mais uniforme e acessível, vagas de veículos demarcadas,
implantação de sinalização vertical e horizontal de acordo com orientação da SEPTRAN e em
conformidade com o código nacional de transito, melhorando assim a mobilidade neste trecho
da via.

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A CESAN informou sobre a viabilidade de abastecimento de água e coleta de esgoto do


empreendimento.

7. AVES DE POUSO QUE NECESSITAM DAS ÁGUAS DO MORRO. E NASCENTES


E AQUÍFEROS NÃO CITADOS NO EIV, NEM LEVANTADOS.
Quanto a Fauna, por se tratar de uma área naturalmente antropizada, utilizada como
estacionamento na maior parte do tempo, isso por si só já é um mecanismo de possível
afugentamento de fauna, em vistoria técnica, não foi observado a existência de fauna
significativa no local, porém, como complemento, poderá ser solicitado do empreendedor do
estudo de fauna do local.

8. TRÂNSITO CAÓTICO RELATADO E PREVISÃO NO EIV DE ACESSO


INSUFICIENTE PÓS JÁ NÃO COMPORTA E AINDA TERÃO DIVERSOS
CAMINHÕES TRANSITANDO, DIFICULDADE DE MOBILIDADE URBANA NA
REGIÃO.

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Quanto aos caminhões que entrarão no terreno no período de implantação do
empreendimento, eles deverão ter suas entradas gerenciadas pela empresa executora, para
não haver acúmulo de caminhões na rua, sendo as manobras feitas no interior da propriedade,
também deverão umectar a via e o terreno, para não minimizar a geração de suspensão de
particulados, garantindo assim menos incômodo para os moradores locais.

9. MORRO COM PREVISÃO DE POSSIBILIDADE EXTRAÇÃO DE ROCHAS


SENDO QUE JÁ HOUVE IMPACTO NA COMUNIDADE RELATADO. O
DESMATAMENTO E EXPLOSÃO DE ROCHAS SÃO PREVISTOS PARA LEVAR
A CABO AS 76 RESIDÊNCIAS, SENDO QUE NÃO FOI CONTEMPLADO NO EIV
DURANTE A AUDIÊNCIA PÚBLICA.
Sobre eventual construção em costão rochoso, conforme se infere do projeto, não será
realizada nenhuma construção no costão rochoso, que será protegida e preservada.

10. O PROJETO FOI ALTERADO ANTES DA AUDIÊNCIA PÚBLICA, POIS A OAB


RELATOU QUE INICIALMENTE ERAM PREVISTOS APENAS 2 PAVIMENTOS
SENDO A PREVISÃO DO PDM, OCORRE QUE NO EIV FOI APRESENTADO
PILOTIS E ACIMA DE 3 PAVIMENTOS, O QUE NÃO CONDIZ COM O
ZONEMANETO EM TELA.
Observar o item 01.

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11. POSSÍVEL AGRESSÃO DIRETA NO MANGUE E FALTA DE LEVANTAMENTO


DAS NASCENTES EXISTENTES CONFORME DADOS DO IEMA, OS QUAIS
NÃO FORAM LEVADOS EM CONSIDERAÇÃO. DADOS EM QUE NA
AUSÊNCIA DA CHUVA, O POÇO CONSEGUE MANTER UMIDADE PROPÍCIA
PARA OS GOIAMUNS E PARA ALIMENTAR OS PÁSSAROS, TESTEMUNHA,
CITANDO ESPÉCIES COMO MAÇARICOS, PIRUPIRU, GARÇA BRANCA E
PATO-DO-MAR (PATO PRETO).
Observar item 07. A área demarcada como de restinga será mantida conforme mapa de
delimitação de áreas do IDAF.

12. ALERTA-SE QUE O PDM DE 2016 ALTEROU A ZONA ANTERIOR DE


PRESERVAÇÃO PERMANENTE, PARA ÁREA TURÍSTICA SENDO QUE NÃO
PREVIU A APP DO MORRO QUE JÁ ERA CONSIDERADA PELO IEMA. EM
2007, TRATAVA-SE DE UMA ZONA ESPECIAL, OU SEJA, COM RESTRIÇÕES
DE OCUPAÇÃO EM DECORRÊNCIA DA PROTEÇÃO AMBIENTAL. FRISE-SE,
EM 2016, PASSOU A SER ZONA DE USO TURÍSTICO, QUE PERMITE

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CONSTRUÇÕES DE RESIDÊNCIAS MULTIFAMILIARES ATÉ DOIS
PAVIMENTOS, DESRESPEITANDO ÁREAS DE APP DAQUELA REGIÃO.
Observar o item 05. A área a ser utilizada, obedecerá ao mapa de delimitação de áreas do IDAF.

13. FALTA DE CONDICIONANTES AO BIOMA MATA ATLÂNTICA QUE ESTÁ


SENDO AGREDIDO DIRETAMENTE. SENDO QUE PARA O IDAF, NO
TOCANTE AO MANGUE SÓ PROFERIU QUE ERA PASSÍVEL DE ALTERAÇÃO,
SEM MAIS PROPOSIÇÕES. AS ESPÉCIES QUE VIVEM NO HÁBITAT, QUE
GANHA VOLUME SIGNIFICATIVO NAS TEMPORADAS DE CHUVAS, NO
ENTANTO, NÃO CONSTAM NOS LEVANTAMENTOS OFICIAIS FEITOS
SOBRE A BIODIVERSIDADE LOCAL PELOS ÓRGAOS PERTINENTES.
Observar o item 07. A área demarcada como de restinga será mantida conforme mapa de
delimitação de áreas do IDAF.

14. NÃO LEVADO EM CONTA UM PARECER TÉCNICO EMITIDO PELO


INSTITUTO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS (IEMA)
EM 2007, QUE AFIRMOU: "O PONTAL DA GUAIBURA POSSUI ALTO VALOR
PAISAGÍSTICO, BEM COMO IMPORTANTÍSSIMO PARA A REPRODUÇÃO DE
AVES MIGRATÓRIAS (CONSTITUINDO-SE EM UMA ÁREA DE
PRESERVAÇÃO PERMANENTE – APP), SENDO INCOMPATÍVEL A

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UTILIZAÇÃO DESTA ÁREA PARA FINS RESIDENCIAIS E COMERCIAIS".


CITADO NA AUDIÊNCIA PÚBLICA.
Referente a utilização das APP’s o licenciamento ambiental, bem como o IDAF já limitou essas
áreas, ou seja, ficando vedada a utilização e a intervenção nas mesmas. A área demarcada
como de restinga será mantida conforme mapa de delimitação de áreas do IDAF.
A questão do valor paisagístico está sendo avaliado pela SEMAP, que é a responsável pelas
diretrizes de gabaritos de construções, e alterações das paisagens tendo como vista o Plano
Diretor Municipal, Lei Complementar Municipal 090/2016.
Para fins de verificação das alegações sobre a reprodução de aves na área, por mais que não foi
constatado pela equipe de licenciamento, será solicitado estudo complementar de Fauna no
local.

15. O PARECER DO IEMA SUPRACITADO PELA COMUNIDADE, SEGUE


AFIRMANDO QUE, "DEVIDO À SUA RELEVÂNCIA LOCAL, SUGERIMOS
ENCAMINHAMENTO DESTE À PREFEITURA MUNICIPAL DE GUARAPARI

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PARA QUE A MESMA FAÇA PROPOSIÇÃO E EXECUÇÃO DE MEDIDAS QUE
GARANTAM UMA MAIOR PROTEÇÃO DESTA APP, SENDO ESTAS
INCLUSIVE ESTABELECIDAS NO SEU PLANO DIRETOR MUNICIPAL".
MEDIDAS, SUBLINHAM, QUE "DEVEM SER COMUNICADAS E ELABORADAS
JUNTO À GERÊNCIA REGIONAL DO PATRIMÔNIO DA UNIÃO (GRPU), POR
SE TRATAR, PARCIALMENTE, DE ÁREA DA UNIÃO".
O licenciamento prévio do empreendimento já condiciona a preservação das APP’S, ou seja,
excluem qualquer uso/alteração da área. E será solicitado, na instalação do mesmo, projeto de
recuperação das APP’s bem como mecanismos de controle de preservação das mesmas.
E o empreendimento está em fase de cumprimento de condicionantes ambientais, na qual uma
das exigências são as apresentações das anuências e demais autorizações dos órgãos
complementares cabíveis, e acerca da SPU o mesmo já apresentou anuência favorável a
instalação do empreendimento.

16. O MUNICÍPIO DURANTE A AUDIÊNCIA CALOROSA NÃO APROFUNDOU OS


QUESTIONAMENTOS LEVANTADOS DE ALTA RELEVÂNCIA E INTERESSE
DE SUSTENTATBILIDADE AMBIENTAL PARA TODA AS GERAÇÕES.
SOMENTE PRIORIZANDO A QUESTÃO DO CRESCIMENTO ECONÔMICO, O
QUE PODE GERAR UM RETROCESSO AMBIENTAL E URBANÍSTICO.
Conforme demonstrado na Ata da Audiência Pública, o Município se manifestava sempre em
atendimento as questões técnicas de aprovação, no entanto a partir de certo momento,

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sempre que Município de manifestava, era interrompido por vaias e balburdia. Conforme pode
ser observado por trechos da Ata da Audiência:
“a secretária avisa que a duração total da audiência é de 2h, e que precisamos respeitar o
tempo de fala de cada um.
“A secretária pede ordem e respeito à fala um dos outros, e que respeitem o tempo
estipulado.”
Os questionamentos levantados pela comunidade foram respondidos de acordo com os
pareceres técnicos apresentados, sendo alguns questionamentos redundantes, não havendo
por parte de alguns dos presentes, interesses nas respostas, mas apenas intuído de questionar
o que já havia sido exposto pelo estudo e município.

Atenciosamente,

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Juliana Breda Melo Rodrigues
Secretária Municipal de Análise e Aprovação de Projetos
SEMAP - PMG – Mat.249963.4

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Dados Básicos da Manifestação

Protocolo
2022110603 Código de Acesso Tipo de Manifestação Reclamação Situação Encerrada
Assunto Patrimônio Tombado Órgão Destinatário SECULT Órgão Atual SECULT
Local do fato Todo o Estado Data de Registro 10/11/2022 Prazo de Resposta 12/12/2022
Modo de Resposta Internet Tipo de Identificação Identificada
Dados do Manifestante

Tipo de Manifestante Pessoa Física


Nome edmundo bueno de araujo filho
CPF NI Email edmundobafilho@gmail.com
Teor da Manifestação

Texto da Manifestação
Ja fiz duas reclamações sobre o tombamento do Morro do Judeu, na Enseada Azul em
Guarapari/ES. Recebi respostas e elogiei a presteza, entretanto, segundo a resposta do
protocolo 2022081206, a Câmara de Patrimônio Natural, Ecológico e Paisagístico do Conselho
Estadual de Cultura, deveria tomar as providências cabíveis e não o fez. Neste momento, foi
marcada uma audiência pública para o dia 24/11, às 18h, pela Secretaria Municipal de Anaálise
e Aprovação de Projetos (Semap) para tratar do empreendimento Residencial Guaibura, a ser
construído no Morro do Judeu. O referido Conselho e sua Câmara estão omissos na situação,
por falta de decisão e as repercussões são graves para a comunidade, que não deseja um
empreendimento construído em local tombado. Diante disso, gostaria que fosse esclarecida a

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situação real: o local é tombado ou não? Por que o CEC não se manifesta claramente? há
previsão de análise do assunto por parte do CEC? Agradeço a presteza de sempre.

Íntegra da Resposta da SECULT em 12/12/2022


07/12/2022 11:27 Zimbra
https://secult.correio.es.gov.br/h/printmessage?id=32394&tz=America/Sao_Paulo&x
im=1 1/2 De : cec-secult
Assunto : Fwd: CEC-Reclamação Morro Judeu e Guaibura
Para : Kesia Rangel Zimbra kesia.rangel@secult.es.gov.br
Fwd: CEC-Reclamação Morro Judeu e Guaibura qua., 07 de dez. de 2022 11:14
Bom dia, Késia!
Segue resposta da Câmara Técnica do CEC, para resposta à demanda da Ouvidoria.
Atenciosamente, Maria Angélica Tulli Netto Secretária Executiva do CEC
Secretaria de Estado da Cultura 99902-8956/3636-7145
De: "bayer alessandro" Para: "cec-secult" Cc: "vitor leo" , "DIGITALL FILMES"
Enviadas: Quarta-feira, 7 de dezembro de 2022 11:09:19
Assunto: Re: CEC-Reclamação Morro Judeu e Guaibura
Resposta da Câmara:
Informamos que o Morro da Guaibura (Enseada Azul - Nova Guarapari - Guarapari-ES)
se trata de Bem Natural e Paisagístico Tombado pela Resolução CEC Nº 03/1991 -
Tombamento da Mata Atlântica e Ecossistemas Associados, sob tutela do Conselho
Estadual de Cultura - CEC, como patrimônio cultural natural tombado do Espírito Santo.
Informamos ainda que compreendemos a justíssima preocupação da comunidade local
com a proteção cultural e paisagística da área, diante tentativas recorrentes de
ocupação residencial ou comercial, o que não é permitido. Inclusive o Conselho
Estadual de Cultura, na última reunião ordinária realizada em 01/12/2022, aprovou à
unanimidade o envio de uma NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL à Prefeitura Municipal de
Guarapari, de forma a informar que este local conhecido como Morro da Guaibura já
foi objeto de análise e parecer técnico deste conselho (Parecer CPENPNº 003/2011), e
inclusive objeto de Parecer Técnico do IEMA – Instituto Estadual de Meio Ambiente e
Recursos Hídricos (Parecer Técnico IEMA de 18/07/2005 – processo 30608538/2005),
e de posterior Relatório de Vistoria IEMA em 05/10/2007 (processo 38009137), que
enquadram o Morro da Guaibura como Bem Natural e Paisagístico Tombado (ou seja,
patrimônio cultural natural tombado) sob tutela do CEC, e onde estes órgãos se
posicionaram contrários à instalação de loteamento, condomínio, ou qualquer

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ocupação residencial ou comercial no local, conforme os anexos encaminhados para
ciência e providências por parte da Prefeitura Municipal de Guarapari. Quanto à
retirada das placas que haviam no local, informamos que estas não foram instaladas
pelo Conselho Estadual de Cultura (ou pela SECULT), e que esta questão não foi
avaliada pela Câmara Natural ou pelo Plenário do CEC.
De qualquer forma, agradecemos o auxílio da comunidade e das ONG's e demais
organizações da sociedade civil local, na preservação de nosso belo patrimônio cultural
natural.
Att, Alessandro M. Bayer
Conselheiro Titular Câmara de Patrimônio Ecológico, Natural e Paisagístico Conselho
Estadual de Cultura
Documento autenticado eletronicamente por OTAVIO GUIMARAES DE FREITAS GAZIR, em
30/01/2023 às 14:30:00.

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30/01/2023 às 14:29:17.

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Ministério Público do Estado do Espírito Santo
Promotoria de Justiça de Guarapari
2º Promotor de Justiça Cível

GAMPES: 2022.0025.3298-86
DESPACHO

Trata se de procedimento instaurado de ofício pelo Ministério Público tendo em vista notícias de possíveis
infrações ambientais em razão de implantação de empreendimento no local denominado Morro da
Guaibura

Solicitada manifestação do Centro Operacional de Defesa do Meio Ambiente (CAOA), que em relatório
especificou aspectos capazes de causar impacto no empreendimento e por isso necessário esclarecimento.
Entre os aspectos abordados inserem-se:

1) A verificação:

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1.1) da possibilidade de utilização de área de preservação permanente para implantação do
empreendimento;
1.2) da possibilidade de existência de aves migratórias que nidifiquem no local;
1.3) da necessidade de oitiva do Conselho Estadual de Cultura;
1.4) da necessidade de ouvir a Gerência Regional de Patrimônio da União (GRPU).
1.5) da necessidade de avaliar a legalidade da alteração de classificação da área pelo PDM em razão de
seu impacto em decretos municipais anteriores que classificavam a área como de relevância ambiental;
1.6) a necessidade de indicação da existência de aquíferos, incluindo poço que seria utilizado por aves
migratórias;
1.7) a possibilidade de impactos em razão de extração de rochas com uso de material explosivo

Da ata de reunião encaminhada pela Municipalidade constam questionamentos formulados pela


população, muitos dos quais coincidem exatamente com aqueles apontados pelo Centro de Apoio
Operacional, relevando:

1) afirmação de existência de espécies animais;


2) existência de poço utilizado por animais;
3) necessidade de intervenção da Gerência Regional de Patrimônio da União;
4) Impacto paisagístico.

A Municipalidade, por seu turno, esclarece a regularidade do empreendimento licenciado informando:


1) que altura das edificações alcança 12 metros contados do nível 00 e que três pavimentos serão
edificadas nas áreas de desnível, sem aumento do limite de altura;
2) que a declividade é inferior a 30 graus;
4) que as espécies animais foram referidas no Laudo de Diretrizes Florestais;
4) que locais antropizados dispensam estudo de fauna e flora;
5) que são respeitadas as APP’s de restinga e o afastamento da preamar ;
6) que é desnecessária a oitiva do Conselho Estadual de Cultura face portaria SEAMA/IEMA 011R de
2016;
7) Que o esgotamento sanitário e o fornece tem situação regular comprovada por estudo de viabilidade da
CESAN;
8) que conforme estudos efetuados o impacto no trânsito é mínimo e em média de 59 veículos/hora;
9) que os veículos de trabalho para a implantação do empreendimento ocuparam área interna estarão
regulados por procedimentos de utilização que limitarão o uso das vias públicas;
10) que a emissão de poeiras será impedida ou reduzida pela umectação do terreno quando da
movimentação de terra.

Observado os aspectos trazidos pelo Centro de Apoio Operacional; pela população local em audiência
pública e pela Municipalidade no processo de licenciamento e de informação na audiência pública,
entende o Ministério Público pela necessidade de maiores esclarecimentos sobre pontos específicos por
entender que os demais se encontram atendidos satisfatoriamente.

Entre os pontos que considera esclarecidos inclui:

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1) Desnecessidade de anuência do Conselho Estadual de Cultura tendo em vista indevida sobreposição de
competência ambiental com competência "cultural", altura sensu, notadamente se considerado
entendimento da própria administração estadual limitando os efeitos do ato de tombamento apenas azarias
especificamente identificadas.
2) Inexistência de risco de poluição por esgotamento sanitário tendo em vista ato de declaração de
viabilidade do empreendimento pela concessionária de serviços públicos Cesan;
3) Comprovação do baixo impacto do empreendimento no trânsito local;
4) Comprovação da previsão de implementação de medidas de contenção da produção de poeiras através
de umectação do solo;
5) Descaracterização de risco por extração florestal tendo em vista licenciamento pelo IDAF.

Todavia, notadamente considerando informação sobre a existência de prévio estudo do IEMA, o qual
informaria sobre possível relevância ambiental da área, à guisa de precaução em matéria ambiental
entende o Parquet ser necessário o esclarecimento dos pontos seguintes, mediante realização de estudos e
diligências:

Ao Cartório:
(Encaminhar todos os ofícios com cópia do presente Despacho)

1) OFICIE-SE a Municipalidade e o empreendedor, para que prestem informações acerca da base legal
para a dispensa da vítima da Gerência Regional de Patrimônio da União e/ou consulta ao referido órgão
sobre a viabilidade do empreendimento no local.
2) OFICIE-SE o empreendedor para que apresente estudo de fauna, caso existente, e estudo anterior
produzido pelo IEMA que indique presença de espécies nativas ou migratórias no local.

3) OFICIE-SE o empreendedor para que apresente estudo de impacto paisagístico e/ou informação, com
inclusão de imagens da visada em 360 graus prevista após a conclusão do empreendimento. Ressalte-se
que o termo de referência para o estudo paisagístico deve ser elaborado pela Secretaria de Meio Ambiente
e de Análise e Aprovação de Projetos.

4) OFICIE-SE a Municipalidade para que apresente informação acerca da existência permanente ou


temporária de poço de água e de sua utilização por espécies animais.
Prazo: 20 (vinte) dias.

[Datado e assinado eletronicamente].

Documento assinado eletronicamente por OTAVIO GUIMARAES DE FREITAS


GAZIR, em 01/02/2023 às 15:19:30.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/


informando o identificador GAOYR3G1.

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/GAOYR3G1


Ministério Público do Estado do Espírito Santo
Promotoria de Justiça de Guarapari
Cartório

OF/CART/2ª PCGU/Nº 3971126/2023

Referência: NF 2022.0025.3298-86

A Sua Senhoria o Representante Legal do Condomínio Residencial Guaibura,


Dr. Rafael Avelois

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/TBSPTF2O


E-mail: rbavelois@hotmail.com e eduardo-siepierski@hotmail.com

Sr. Representante Legal

Considerando a instauração do procedimento em epígrafe, oriundo a partir da notícia de audiência


pública que discutirá licença para empreendimento no Morro da Guaibura, integrante da Enseada Azul,
nesta cidade (https://www.seculodiario.com.br/meio-ambiente/audiencia-publica-discute-licenca-para-
empreendimento-no-morro-da-guaibura);

Solicito à V. Sª. que preste informações acerca da base legal para a dispensa da vítima da Gerência
Regional de Patrimônio da União e/ou consulta ao referido órgão sobre a viabilidade do empreendimento
no local.

Adicionalmente, solicito que apresente:

1. estudo de fauna, caso existente, e estudo anterior produzido pelo IEMA que indique presença de
espécies nativas ou migratórias no local.
2. estudo de impacto paisagístico e/ou informação, com inclusão de imagens da visada em 360 graus
prevista após a conclusão do empreendimento. Ressalte-se que o termo de referência para o estudo
paisagístico deve ser elaborado pela Secretaria de Meio Ambiente e de Análise e Aprovação de
Projetos, de tudo comunicando a esta 2ª PCGU no prazo de 20 (vinte) dias.

Atenciosamente,
OTÁVIO GUIMARÃES DE FREITAS GAZIR
PROMOTOR DE JUSTIÇA
<Guarapari, datado e assinado digitalmente>

Documento assinado eletronicamente por OTAVIO GUIMARAES DE FREITAS


GAZIR, em 02/02/2023 às 17:01:23.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/


informando o identificador TBSPTF2O.

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/TBSPTF2O


Ministério Público do Estado do Espírito Santo
Promotoria de Justiça de Guarapari
Cartório

OF/CART/2ª PCGU/Nº 3971140/2023

Referência: NF 2022.0025.3298-86

A Sua Excelência o Prefeito Municipal de Guarapari,


Senhor Edson Figueiredo Magalhães

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/2DSDB4UB


E-mail: gabinete@guarapari.es.gov.br

Exmo. Sr. Prefeito,

Considerando a instauração do procedimento em epígrafe, oriundo a partir da notícia de audiência


pública que discutirá licença para empreendimento no Morro da Guaibura, integrante da Enseada Azul,
nesta cidade (https://www.seculodiario.com.br/meio-ambiente/audiencia-publica-discute-licenca-para-
empreendimento-no-morro-da-guaibura);

Solicito à V. Exª. que preste informações acerca da base legal para a dispensa da vítima da Gerência
Regional de Patrimônio da União e/ou consulta ao referido órgão sobre a viabilidade do empreendimento
no local.

Adicionalmente, solicito que apresente informação acerca da existência permanente ou temporária de


poço de água e de sua utilização por espécies animais, de tudo comunicando a esta 2ª PCGU no prazo de
20 (vinte) dias.

Atenciosamente,

OTÁVIO GUIMARÃES DE FREITAS GAZIR


PROMOTOR DE JUSTIÇA
<Guarapari, datado e assinado digitalmente>
Documento assinado eletronicamente por OTAVIO GUIMARAES DE FREITAS
GAZIR, em 02/02/2023 às 16:59:53.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/


informando o identificador 2DSDB4UB.

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/2DSDB4UB


Ministério Público do Estado do Espírito Santo
Promotoria de Justiça de Guarapari
2º Promotor de Justiça Cível

GAMPES: 2022.0025.3298-86
DESPACHO

Designo diligência, a realizar-se no dia 09 de fevereiro de 2023, às 09h, in loco, no empreendimento


denominado Condomínio Residencial de Guaibura. O local de encontro será no dia e horário acima
designado, em frente a sorveteria Fioretto, na Av. Vinã Del Mar (Peracanga).

Solicite-se o comparecimento:

1. Do Secretário Municipal de Meio Ambiente e Agricultura, Sr. Breno Ramos;


2. Da Secretária Municipal de Análise e Aprovação de Projetos, Sra. Juliana Breda;
3. Do representante legal do empreendimento, acompanhado do empreendedor, Dr Rafael Avelois
(rbavelois@hotmail.com);

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/P2OEUC9B


4. De representante da AMEAZUL, Dr. Danilo Bastos, acompanhado de representante da associação
(dbastos.sedec@gmail.com).

Documento assinado eletronicamente por OTAVIO GUIMARAES DE FREITAS


GAZIR, em 02/02/2023 às 17:16:53.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/


informando o identificador P2OEUC9B.
Lorena Carla Macedo da Silva

De: Cartório da Promotoria de Guarapari


Enviado em: quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023 17:23
Para: gabinete@guarapari.es.gov.br
Assunto: OF/CART/2ªPCGU/Nº 3971140/2023 Referência: NF Nº 2022.0025.3298-86.
Prazo 20 dias
Anexos: 03951028_Despacho.pdf; 03971140_OfADcio_Prefeitura20dias.pdf

A Sua Excelência o Prefeito Municipal


Senhor Edson Figueiredo Magalhães

De ordem do Exmo. Promotor de Justiça da 2ª PCGU, Dr. Otávio Gazir, encaminho ofício e anexo, para
conhecimento e providências solicitadas.

Oportunamente, informo que o e-mail do CARTÓRIO se destina ao encaminhamento EXCLUSIVO de respostas a


ofícios expedidos/autos em trâmite, devendo qualquer nova demanda ser encaminhada ao e-
mail <guarapari@mpes.mp.br>.

Solicitamos, por gentileza, que sejam observadas as regras de protocolização de mídias digitais do Ministério
Público do Estado do Espírito Santo, quais sejam:
1. ser gravado no formato PDF;
2. permitir a realização de pesquisas em seu conteúdo textual;
3. conteúdo textual preferencialmente nas cores preto e branco;
4. possuir resolução máxima de 200 dpi (dots per inch);

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/03IEDTMA


5. possuir tamanho máximo de 30MB por arquivo;
6. arquivos de áudio e vídeo devem ter tamanho máximo de 10MB;
7. Documentos via nuvem/OneDrive liberados para acesso.
Imprescindível a confirmação de recebimento deste.

Atenciosamente,
Lorena Macedo
Agente de Apoio Administrativo

1
Lorena Carla Macedo da Silva

De: Mail Delivery System <MAILER-DAEMON@email-pmg.guarapari.es.gov.br>


Para: gabinete@guarapari.es.gov.br
Enviado em: quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023 17:23
Assunto: Expandido: OF/CART/2ªPCGU/Nº 3971140/2023 Referência: NF Nº
2022.0025.3298-86. Prazo 20 dias

This is the mail system at host email-pmg.guarapari.es.gov.br.

Your message was successfully delivered to the destination(s)


listed below. If the message was delivered to mailbox you will
receive no further notifications. Otherwise you may still receive
notifications of mail delivery errors from other systems.

The mail system

<gabinete@guarapari.es.gov.br>: alias expanded

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/03IEDTMA

2
Documento assinado eletronicamente por LORENA CARLA MACEDO DA SILVA, em 02/02/2023 às
17:25:25.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/ informando o


identificador 03IEDTMA.

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/03IEDTMA


Lorena Carla Macedo da Silva

De: Cartório da Promotoria de Guarapari


Enviado em: quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023 17:23
Para: rbavelois@hotmail.com
Cc: eduardo-siepierski@hotmail.com
Assunto: OF/CART/2ª PCGU/Nº 3971126/2023 - Referência: NF 2022.0025.3298-86 -
Prazo 20 dias
Anexos: 03951028_Despacho.pdf; 03971126_OfADcio_Empreendedor20dias.pdf

A Sua Senhoria o Representante Legal do Empreendimento Condomínio Residencial Guaibura


Senhor Rafael Avelois

De ordem do Exmo. Promotor de Justiça da 2ª PCGU, Dr. Otávio Gazir, encaminho ofício e anexo, para
conhecimento e providências solicitadas.

Oportunamente, informo que o e-mail do CARTÓRIO se destina ao encaminhamento EXCLUSIVO de respostas a


ofícios expedidos/autos em trâmite, devendo qualquer nova demanda ser encaminhada ao e-
mail <guarapari@mpes.mp.br>.

Solicitamos, por gentileza, que sejam observadas as regras de protocolização de mídias digitais do Ministério
Público do Estado do Espírito Santo, quais sejam:
1. ser gravado no formato PDF;
2. permitir a realização de pesquisas em seu conteúdo textual;
3. conteúdo textual preferencialmente nas cores preto e branco;

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/QWFPHADT


4. possuir resolução máxima de 200 dpi (dots per inch);
5. possuir tamanho máximo de 30MB por arquivo;
6. arquivos de áudio e vídeo devem ter tamanho máximo de 10MB;
7. Documentos via nuvem/OneDrive liberados para acesso.
Imprescindível a confirmação de recebimento deste.

Atenciosamente,
Lorena Macedo
Agente de Apoio Administrativo

1
Lorena Carla Macedo da Silva

De: postmaster@outlook.com
Para: rbavelois@hotmail.com
Enviado em: quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023 17:24
Assunto: Entregue: OF/CART/2ª PCGU/Nº 3971126/2023 - Referência: NF
2022.0025.3298-86 - Prazo 20 dias

A sua mensagem foi entregue aos seguintes destinatários:

rbavelois@hotmail.com (rbavelois@hotmail.com)

Assunto: OF/CART/2ª PCGU/Nº 3971126/2023 - Referência: NF 2022.0025.3298-86 - Prazo 20 dias

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/QWFPHADT

2
Lorena Carla Macedo da Silva

De: Microsoft Outlook


Para: eduardo-siepierski@hotmail.com
Enviado em: quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023 17:23
Assunto: Não é possível entregar: OF/CART/2ª PCGU/Nº 3971126/2023 - Referência: NF
2022.0025.3298-86 - Prazo 20 dias

Falha na entrega aos seguintes destinatários ou grupos:

eduardo-siepierski@hotmail.com (eduardo-siepierski@hotmail.com)
Ocorreu uma falha de comunicação durante a entrega desta mensagem. Tente reenviar a
mensagem mais tarde. Se o problema persistir, contate o administrador de email.

Informações de diagnóstico para administradores:

Servidor de origem: SCZP152MB6566.LAMP152.PROD.OUTLOOK.COM

eduardo-siepierski@hotmail.com

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/QWFPHADT


Remote Server returned '550 5.5.0 Requested action not taken: mailbox unavailable (S2017062302).'

Cabeçalhos de mensagem originais:

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/OfHJS20Di0zV2mzzX8GL+oShMQ8x5zB08XDTsmNGDSIv93+yqEX8vftBPTGnvpV2Xr9gfSg6StYCvHWUOKU5+
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iLFLCZdg+Hrh/jZCT9PEKufxYqzM1nlBUbfpLBZd5PqG7ODBGbz8kV55q/kJZqjSpKnedHW1MNHTNQTqBgqiSw
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smtp.mailfrom=mpes.mp.br; dmarc=pass action=none header.from=mpes.mp.br;
dkim=pass header.d=mpes.mp.br; arc=none
DKIM-Signature: v=1; a=rsa-sha256; c=relaxed/relaxed; d=mpes.mp.br;
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bh=uIOVbEcwK4ZF+Cm7O9HUYFnAbs8NpECEzzkmRfpTubY=;

b=niZTsJqd8c9lEegTKcw14fKiKeTOFFlp+HeAmRy2Qggnoo0IaFGF639qNGEhZPSBFdYrU0+kgWdgQ2YXsP/W
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M=
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Received: from CP2P152MB0659.LAMP152.PROD.OUTLOOK.COM (2603:10d6:101:11::10)
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Microsoft SMTP Server (version=TLS1_2,
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Received: from CP2P152MB0659.LAMP152.PROD.OUTLOOK.COM
([fe80::7dfe:9bb3:54bd:9571]) by CP2P152MB0659.LAMP152.PROD.OUTLOOK.COM
([fe80::7dfe:9bb3:54bd:9571%11]) with mapi id 15.20.6064.024; Thu, 2 Feb 2023
20:23:07 +0000
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Date: Thu, 2 Feb 2023 20:23:07 +0000
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Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/QWFPHADT


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5
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17:26:42.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/ informando o


identificador QWFPHADT.

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Lorena Carla Macedo da Silva

De: Cartório da Promotoria de Guarapari


Enviado em: quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023 17:38
Para: licenciamento.sema.gp@gmail.com
Assunto: 2ª PCGU - Gampes 2022.0025.3298-86 - Comunica designação de diligência in
loco 09.02.23

Prioridade: Alta

A Sua Senhoria o Secretário de Meio Ambiente e Agricultura,


Sr. Breno Simões

De ordem do Exmo. Promotor de Justiça da 2ª PCGU, Dr. Otávio Gazir, informo que foi designada diligência,
a realizar-se no dia 09 de fevereiro de 2023, às 09h, in loco, no empreendimento denominado Condomínio
Residencial de Guaibura.

O local de encontro será no dia e horário acima designado, em frente a sorveteria Fioretto, na Av. Vinã Del
Mar (Peracanga).

Imprescindível a confirmação de recebimento deste.

Atenciosamente,
Lorena Macedo

Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/1B5FOHG6


Agente de Apoio Administrativo

1
Lorena Carla Macedo da Silva

De: Microsoft Outlook


Para: licenciamento.sema.gp@gmail.com
Enviado em: quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023 17:38
Assunto: Retransmitidas: 2ª PCGU - Gampes 2022.0025.3298-86 - Comunica designação
de diligência in loco 09.02.23

A entrega para estes destinatários ou grupos foi concluída, mas o servidor de destino não
enviou uma notificação de entrega:

licenciamento.sema.gp@gmail.com (licenciamento.sema.gp@gmail.com)

Assunto: 2ª PCGU - Gampes 2022.0025.3298-86 - Comunica designação de diligência in loco 09.02.23

Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/1B5FOHG6

2
Lorena Carla Macedo da Silva

De: Mail Delivery System <MAILER-DAEMON@email-pmg.guarapari.es.gov.br>


Para: semap@guarapari.es.gov.br
Enviado em: quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023 17:36
Assunto: Expandido: 2ª PCGU - Gampes 2022.0025.3298-86 - Comunica designação de
diligência in loco 09.02.23

This is the mail system at host email-pmg.guarapari.es.gov.br.

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listed below. If the message was delivered to mailbox you will
receive no further notifications. Otherwise you may still receive
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The mail system

<semap@guarapari.es.gov.br>: alias expanded

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3
Lorena Carla Macedo da Silva

De: postmaster@outlook.com
Para: rbavelois@hotmail.com
Enviado em: quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023 17:35
Assunto: Entregue: 2ª PCGU - Gampes 2022.0025.3298-86 - Comunica designação de
diligência in loco 09.02.23

A sua mensagem foi entregue aos seguintes destinatários:

rbavelois@hotmail.com (rbavelois@hotmail.com)

Assunto: 2ª PCGU - Gampes 2022.0025.3298-86 - Comunica designação de diligência in loco 09.02.23

Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/1B5FOHG6

4
Lorena Carla Macedo da Silva

De: Microsoft Outlook


Para: Danilo Bastos
Enviado em: quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023 17:35
Assunto: Retransmitidas: 2ª PCGU - Gampes 2022.0025.3298-86 - Comunica designação
de diligência in loco 09.02.23

A entrega para estes destinatários ou grupos foi concluída, mas o servidor de destino não
enviou uma notificação de entrega:

Danilo Bastos (dbastos.sedec@gmail.com)

Assunto: 2ª PCGU - Gampes 2022.0025.3298-86 - Comunica designação de diligência in loco 09.02.23

Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/1B5FOHG6

5
Documento autenticado eletronicamente por LORENA CARLA MACEDO DA SILVA, em
02/02/2023 às 17:39:19.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/ informando o


identificador 1B5FOHG6.

Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/1B5FOHG6


Lorena Carla Macedo da Silva

De: Danilo Bastos <dbastos.sedec@gmail.com>


Enviado em: terça-feira, 7 de fevereiro de 2023 15:09
Para: Cartório da Promotoria de Guarapari
Assunto: 2ª PCGU - Gampes 2022.0025.3298-86

Categorias: Lo Macedo

Prezados,

Conforme contato telefônico, na qualidade de advogado da Associação de Moradores da Enseada Azul -


AMEAZUL, tendo em vista o agendamento de vistoria in loco no empreendimento Residencial Guaibura
para o dia 09/02/2023 no âmbito do procedimento GAMPES 2022.0025.3298-86, REQUEREMOS
fotocópia integral dos autos para conhecimento prévio.

Atenciosamente,

Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/JK7H8CUZ

1
Documento autenticado eletronicamente por LORENA CARLA MACEDO DA SILVA, em
07/02/2023 às 15:45:40.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/ informando o


identificador JK7H8CUZ.

Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/JK7H8CUZ


Ministério Público do Estado do Espírito Santo
Promotoria de Justiça de Guarapari
2º Promotor de Justiça Cível

GAMPES: 2022.0025.3298-86
DESPACHO

Considerando requerimento de cópia dos autos constante no id. 04001189, encaminhe-se cópia integral
dos autos ao Representante legal da Ameazul, Dr. Danilo Bastos (dbastos.sedec@gmail.com).

Documento assinado eletronicamente por OTAVIO GUIMARAES DE FREITAS


GAZIR, em 07/02/2023 às 15:54:12.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/


informando o identificador JR74X075.

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/JR74X075


Lorena Carla Macedo da Silva

De: Cartório da Promotoria de Guarapari


Enviado em: terça-feira, 7 de fevereiro de 2023 16:08
Para: Danilo Bastos
Assunto: RES: 2ª PCGU - Gampes 2022.0025.3298-86
Anexos: 2022.0025.3298-86.pdf

A Sua Senhoria o representante da AMEAZUL,


Dr. Danilo Bastos Porto,

De ordem do Exmo. Promotor de Justiça da 2ª PCGU, Dr. Otávio Gazir, encaminho em anexo cópia integral
dos autos 2022.0025.3298-86, em atendimento ao abaixo solicitado por Vossa Senhoria.

Imprescindível a confirmação de recebimento deste.

Atenciosamente,
Lorena Macedo
Agente de Apoio Administrativo

Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/49VKKPR5


De: Danilo Bastos <dbastos.sedec@gmail.com>
Enviada em: terça-feira, 7 de fevereiro de 2023 15:09
Para: Cartório da Promotoria de Guarapari <cartorio.pjguarapari@mpes.mp.br>
Assunto: 2ª PCGU - Gampes 2022.0025.3298-86

Prezados,

Conforme contato telefônico, na qualidade de advogado da Associação de Moradores da Enseada Azul -


AMEAZUL, tendo em vista o agendamento de vistoria in loco no empreendimento Residencial Guaibura
para o dia 09/02/2023 no âmbito do procedimento GAMPES 2022.0025.3298-86, REQUEREMOS
fotocópia integral dos autos para conhecimento prévio.

Atenciosamente,

1
2
Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/49VKKPR5
Lorena Carla Macedo da Silva

De: Microsoft Outlook


Para: Danilo Bastos
Enviado em: terça-feira, 7 de fevereiro de 2023 16:09
Assunto: Retransmitidas: RES: 2ª PCGU - Gampes 2022.0025.3298-86

A entrega para estes destinatários ou grupos foi concluída, mas o servidor de destino não
enviou uma notificação de entrega:

Danilo Bastos (dbastos.sedec@gmail.com)

Assunto: RES: 2ª PCGU - Gampes 2022.0025.3298-86

Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/49VKKPR5

3
Documento autenticado eletronicamente por LORENA CARLA MACEDO DA SILVA, em
07/02/2023 às 16:09:37.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/ informando o


identificador 49VKKPR5.

Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/49VKKPR5


24/02/2023, 15:58 Email – Cartório da Promotoria de Guarapari – Outlook

RE: OF/CART/2ª PCGU/Nº 3971126/2023 - Referência: NF 2022.0025.3298-86 - Prazo


20 dias
Raphael Avelois <rbavelois@hotmail.com>
Sex, 24/02/2023 15:06
Para: Cartório da Promotoria de Guarapari <cartorio.pjguarapari@mpes.mp.br>
Cc: Eduardo Siepierski <eduardo_siepierski@hotmail.com>

1 anexos (410 KB)


Procuração - Guaibura x Raphael.pdf;

Excelentíssimo Senhor Doutor Promotor de Justiça da 2ª PCGU, Dr. Otávio Gazir

GUAIBURA PARTICIPAÇÕES EIRELI, vem mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência, através
de seu advogado in fine assinado (procuração em anexo), solicitar a concessão de mais 30 (trinta) dias
de prazo para cumprimento das exigências contidas no Ofício NF 2022.0025.3298-86.

A empresa está em fase de contratação de equipe técnica para elaboração do estudo de fauna e
informações com inclusão de imagens em 360 graus prevista após a conclusão do empreendimento.

Aguardamos manifestação de Vossa Excelência.

Grato,

Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/KRKU8OZ8


Atenciosamente,

De: Cartório da Promotoria de Guarapari <cartorio.pjguarapari@mpes.mp.br>


Enviado: quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023 20:23
Para: rbavelois@hotmail.com <rbavelois@hotmail.com>
Cc: eduardo-siepierski@hotmail.com <eduardo-siepierski@hotmail.com>
Assunto: OF/CART/2ª PCGU/Nº 3971126/2023 - Referência: NF 2022.0025.3298-86 - Prazo 20 dias

A Sua Senhoria o Representante Legal do Empreendimento Condomínio Residencial Guaibura


Senhor Rafael Avelois

De ordem do Exmo. Promotor de Justiça da 2ª PCGU, Dr. Otávio Gazir, encaminho ofício e anexo,
para conhecimento e providências solicitadas.

Oportunamente, informo que o e-mail do CARTÓRIO se destina ao encaminhamento


EXCLUSIVO de respostas a ofícios expedidos/autos em trâmite, devendo qualquer nova
https://outlook.office.com/mail/cartorio.pjguarapari@mpes.mp.br/inbox/id/AAMkADgwOTU3Y2NjLWJhNzktNGZkMy1iN2ZmLTM0OGIzMmVmMD… 1/2
24/02/2023, 15:58 Email – Cartório da Promotoria de Guarapari – Outlook

demanda ser encaminhada ao e-mail <guarapari@mpes.mp.br>.

Solicitamos, por gentileza, que sejam observadas as regras de protocolização de mídias


digitais do Ministério Público do Estado do Espírito Santo, quais sejam:
1. ser gravado no formato PDF;
2. permitir a realização de pesquisas em seu conteúdo textual;
3. conteúdo textual preferencialmente nas cores preto e branco;
4. possuir resolução máxima de 200 dpi (dots per inch);
5. possuir tamanho máximo de 30MB por arquivo;
6. arquivos de áudio e vídeo devem ter tamanho máximo de 10MB;
7. Documentos via nuvem/OneDrive liberados para acesso.
Imprescindível a confirmação de recebimento deste.

Atenciosamente,
Lorena Macedo
Agente de Apoio Administrativo

Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/KRKU8OZ8

https://outlook.office.com/mail/cartorio.pjguarapari@mpes.mp.br/inbox/id/AAMkADgwOTU3Y2NjLWJhNzktNGZkMy1iN2ZmLTM0OGIzMmVmMD… 2/2
Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/KRKU8OZ8
Documento autenticado eletronicamente por ANGELA CRISTINA BARBOSA IZIDORO, em
24/02/2023 às 15:59:33.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/ informando o


identificador KRKU8OZ8.

Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/KRKU8OZ8


Ministério Público do Estado do Espírito Santo
Promotoria de Justiça de Guarapari
Cartório

GAMPES: 2022.0025.3298-86
CERTIDÃO

Na presente data, certifico que transcorreu em 23/02/2023 o prazo do ofício 3971140, sem resposta até o
presente momento e, tendo em vista a juntada do protocolo ID 4082645 (ref. ao ofício 3971126) , faço
conclusos os autos ao gabinete.

Angela Cristina Barbosa Izidoro


Auxiliar Operacional
Cartório - PJ Guarapari - MPES
<assinado e datado eletronicamente>

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/WZ5YR6K3


Documento assinado eletronicamente por ANGELA CRISTINA BARBOSA IZIDORO,
em 24/02/2023 às 16:07:34.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/


informando o identificador WZ5YR6K3.
Ministério Público do Estado do Espírito Santo
Promotoria de Justiça de Guarapari
2º Promotor de Justiça Cível

GAMPES: 2022.0025.3298-86
DESPACHO

Considerando o requerimento de dilação de prazo constante no id. 04082645, concedo o prazo de 30


(trinta) dias. Comunique-se o empreendedor da dilação de prazo.

Face ausência de resposta do ofício 03971140, reitere-se os termos do referido ofício no prazo de 15
(quinze) dias, e assim sucessivamente caso não haja resposta no prazo de 10 (dez) dias, 08 (oito) dias, 05
(cinco) dias, 72 (setenta e duas) horas, 48 (quarenta e oito) horas e 24 (vinte e quatro) horas.

Guarapari, 27 de fevereiro de 2023.

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/XQ7ML64F


OTÁVIO GUIMARÃES DE FREITAS GAZIR
PROMOTOR DE JUSTIÇA

Documento assinado eletronicamente por OTAVIO GUIMARAES DE FREITAS


GAZIR, em 27/02/2023 às 12:57:36.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/


informando o identificador XQ7ML64F.
Lorena de Paula e Silva

De: Cartório da Promotoria de Guarapari


Enviado em: segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023 13:23
Para: Raphael Avelois
Cc: Eduardo Siepierski
Assunto: CONCEDE DILAÇÃO 30 DIAS - OF/CART/2ª PCGU/Nº 3971126/2023 -
Referência: NF 2022.0025.3298-86 - Prazo 20 dias

Categorias: Resp. juntada

A Sua Senhoria o Representante Legal do Empreendimento Condomínio Residencial Guaibura

Senhor Rafael Avelois

De ordem do (a) Exmo (a). Promotor (a) de Justiça da 2ªPCGU, Considerando o requerimento de dilação de
prazo constante no id. 04082645, informo a V.S.ª. que foi concedida a dilação pelo prazo de 30 (trinta) dias.
.

Atenciosamente,

Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/R1O1KJPU


De: Raphael Avelois <rbavelois@hotmail.com>
Enviado: sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023 15:05
Para: Cartório da Promotoria de Guarapari <cartorio.pjguarapari@mpes.mp.br>
Cc: Eduardo Siepierski <eduardo_siepierski@hotmail.com>
Assunto: RE: OF/CART/2ª PCGU/Nº 3971126/2023 - Referência: NF 2022.0025.3298-86 - Prazo 20 dias

Excelentíssimo Senhor Doutor Promotor de Justiça da 2ª PCGU, Dr. Otávio Gazir

GUAIBURA PARTICIPAÇÕES EIRELI, vem mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência, através de
seu advogado in fine assinado (procuração em anexo), solicitar a concessão de mais 30 (trinta) dias de prazo
para cumprimento das exigências contidas no Ofício NF 2022.0025.3298-86.

A empresa está em fase de contratação de equipe técnica para elaboração do estudo de fauna e
informações com inclusão de imagens em 360 graus prevista após a conclusão do empreendimento.

Aguardamos manifestação de Vossa Excelência.

Grato,
1
Atenciosamente,

De: Cartório da Promotoria de Guarapari <cartorio.pjguarapari@mpes.mp.br>


Enviado: quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023 20:23
Para: rbavelois@hotmail.com <rbavelois@hotmail.com>
Cc: eduardo-siepierski@hotmail.com <eduardo-siepierski@hotmail.com>
Assunto: OF/CART/2ª PCGU/Nº 3971126/2023 - Referência: NF 2022.0025.3298-86 - Prazo 20 dias

A Sua Senhoria o Representante Legal do Empreendimento Condomínio Residencial Guaibura


Senhor Rafael Avelois

De ordem do Exmo. Promotor de Justiça da 2ª PCGU, Dr. Otávio Gazir, encaminho ofício e anexo, para
conhecimento e providências solicitadas.

Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/R1O1KJPU


Oportunamente, informo que o e-mail do CARTÓRIO se destina ao encaminhamento EXCLUSIVO de respostas a
ofícios expedidos/autos em trâmite, devendo qualquer nova demanda ser encaminhada ao e-
mail <guarapari@mpes.mp.br>.

Solicitamos, por gentileza, que sejam observadas as regras de protocolização de mídias digitais do Ministério
Público do Estado do Espírito Santo, quais sejam:
1. ser gravado no formato PDF;
2. permitir a realização de pesquisas em seu conteúdo textual;
3. conteúdo textual preferencialmente nas cores preto e branco;
4. possuir resolução máxima de 200 dpi (dots per inch);
5. possuir tamanho máximo de 30MB por arquivo;
6. arquivos de áudio e vídeo devem ter tamanho máximo de 10MB;
7. Documentos via nuvem/OneDrive liberados para acesso.
Imprescindível a confirmação de recebimento deste.

Atenciosamente,
Lorena Macedo
Agente de Apoio Administrativo

2
Lorena de Paula e Silva

De: postmaster@outlook.com
Para: Raphael Avelois
Enviado em: segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023 13:23
Assunto: Entregue: CONCEDE DILAÇÃO 30 DIAS - OF/CART/2ª PCGU/Nº 3971126/2023
- Referência: NF 2022.0025.3298-86 - Prazo 20 dias

A sua mensagem foi entregue aos seguintes destinatários:

Raphael Avelois (rbavelois@hotmail.com)

Assunto: CONCEDE DILAÇÃO 30 DIAS - OF/CART/2ª PCGU/Nº 3971126/2023 - Referência: NF 2022.0025.3298-86 -


Prazo 20 dias

Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/R1O1KJPU

3
Documento autenticado eletronicamente por LORENA DE PAULA E SILVA, em 27/02/2023 às
14:15:50.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/ informando o


identificador R1O1KJPU.

Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/R1O1KJPU


Ministério Público do Estado do Espírito Santo
Promotoria de Justiça de Guarapari
Cartório

OF/CART/2ª PCGU/Nº 4087546/2023

Referência: NF 2022.0025.3298-86

A Sua Excelência o Prefeito Municipal de Guarapari,


Senhor Edson Figueiredo Magalhães

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/7LFLYBF5


E-mail: gabinete@guarapari.es.gov.br

Exmo. Sr. Prefeito,

Considerando a instauração do procedimento em epígrafe, oriundo a partir da notícia de audiência


pública que discutirá licença para empreendimento no Morro da Guaibura, integrante da Enseada Azul,
nesta cidade (https://www.seculodiario.com.br/meio-ambiente/audiencia-publica-discute-licenca-para-
empreendimento-no-morro-da-guaibura);

CONSIDERANDO ausência de resposta ao OF/CART/2ª PCGU/Nº 3971140/2023, REITERO os


termos do referido ofício, a fim de que apresente as informações solicitadas por esta Promotoria de
Justiça, no prazo de 15 (quinze) dias.

Atenciosamente,

OTÁVIO GUIMARÃES DE FREITAS GAZIR


PROMOTOR DE JUSTIÇA
<Guarapari, datado e assinado digitalmente>
Documento assinado eletronicamente por OTAVIO GUIMARAES DE FREITAS
GAZIR, em 27/02/2023 às 14:23:45.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/
informando o identificador 7LFLYBF5.

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/7LFLYBF5


Lorena de Paula e Silva

De: Cartório da Promotoria de Guarapari <cartorio.pjguarapari@mpes.mp.br>


Enviado em: segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023 14:37
Para: gabinete@guarapari.es.gov.br; pgm.guarapari.es@gmail.com
Assunto: OF/CART/2ª PCGU/Nº 4087546/2023 Referência: NF 2022.0025.3298-86
Anexos: 04087546_Of%C3%ADcio_Prefeitura%2015%20dias%20-%20REITERA.pdf

A Sua Excelência o Prefeito Municipal de Guarapari,


Senhor Edson Figueiredo Magalhães
E-mail: gabinete@guarapari.es.gov.br
Exmo. Sr. Prefeito,

De ordem do Exmo. Promotor de Justiça da 2ªPCGU, de Guarapari, encaminho o ofício em anexo para
conhecimento e providências, observando o prazo estabelecido, devendo ser a resposta encaminhada a esta
Promotoria de justiça por meio eletrônico, para o e-mail cartorio.pjguarapari@mpes.mp.br.

IMPRESCINDÍVEL A CONFIRMAÇÃO DE RECEBIMENTO DESTE E-MAIL.

Respeitosamente,

Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/6LO716J0

1
Lorena de Paula e Silva

De: Microsoft Outlook


Para: pgm.guarapari.es@gmail.com
Enviado em: segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023 14:37
Assunto: Retransmitidas: OF/CART/2ª PCGU/Nº 4087546/2023 Referência: NF
2022.0025.3298-86

A entrega para estes destinatários ou grupos foi concluída, mas o servidor de destino não
enviou uma notificação de entrega:

pgm.guarapari.es@gmail.com (pgm.guarapari.es@gmail.com)

Assunto: OF/CART/2ª PCGU/Nº 4087546/2023 Referência: NF 2022.0025.3298-86

Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/6LO716J0

2
Lorena de Paula e Silva

De: Mail Delivery System <MAILER-DAEMON@email-pmg.guarapari.es.gov.br>


Para: gabinete@guarapari.es.gov.br
Enviado em: segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023 14:37
Assunto: Expandido: OF/CART/2ª PCGU/Nº 4087546/2023 Referência: NF
2022.0025.3298-86

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MUNICÍPIO DE GUARAPAR!
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO

OFÍCIO/GUARAPARI/PGM Nº 057/2023.
P.A 27406/2022

Guarapari/ES, 03 de março de 2023.

AO EXMO. DR. OTÁVIO GUIMARÃES DE FREITAS GAZIR


PROMOTOR DE JUSTIÇA
22 PROMOTORIA DE JUSTIÇA CÍVEL DE GUARAPARI
Alameda Francisco Vieira Simões, s/n, Muguiçaba, Guarapari/ES
CEP: 29214-110.

REFÊRENCIA: PA Nº 2022.0025.3298-36.

ASSUNTO: Resposta ao OF/CART/2ºPCGU/Nº 3801979/2022 e OF/CART/22PCGU/Nº


4087546/2023 que reitera o ofício 3971140/2023.

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Exmo. Promotor de Justiça;

O Município de Guarapari, considerando o procedimento em epígrafe, cujo o


objeto consiste na averiguação da regularidade do “empreendimento no Morro da
Guaibura, integrante da Enseada Azul”, vem respeitosamente à presença de Vossa
Excelência encaminhar manifestação da Secretaria Municipal de Análise e Aprovação de
Projetos - SEMAP, apresentada por meio do MEMO./GAB./SEMAP Nº 14/2023, bem como
da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Agricultura - SEMAG, apresentada por meio
do MEMORANDO SEMAG Nº 154/2023, conforme cópias seguem em anexo.

No mais, aproveitamos a oportunidade para cumprimentá-lo cordialmente.

d+
AMÉRICO SOARES MIGNONE
Procurador do Município de Guarapari
OAB/ES nº 12.360

Rua Alencar Moraes de Rezende, nº 100 - Jardim Boa Vista - Guarapari - ES - CEP: 29.217-900
TEL: 3061-8200 - E-mail: ppm Qguarapari.es.gov.br
MUNICÍPIO DE GUARAPARI
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
Secretaria Municipal de Análise e Aprovação de Projetos

MEMO./GAB./SEMAP Nº. 14/2023


Guarapari, 17 de Janeiro de 2023.
PARA: PGM

nto nó Morro Guaibura P.A 27406/2022


Considerando o MEMO PGM Nº 948/2022 que encaminha OF/CART/22 PCGU/Nº
3801979/2022, cujo procedimento em epígrafe consiste em “notícia de audiência pública que
discutirá, licença para empreendimento no Morro da Guaibura, integrante da Enseada Azul,
nesta cidade”, e nesse sentido, encaminha “cópia do relatório em anexo para que tome
conhecimento e preste esclarecimentos”.
Informamos que:

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1. ALTERAÇÕES SUBSTANCIAIS DO EIV QUE FORAM APRESENTADAS
POSTERIORMENTE PELA EMPRESA A COMUNIDADE.
Conforme se infere do processo administrativo, não houve alteração substancial do projeto.
Segundo a Ata da Audiência Pública:
“O ElVé que vai aprovar o projeto, é a análise final, ele ainda está em análise, por
isso é levado em consideração basicamente a quantidade de unidades, nada disso
pode ser alterado no meio do caminho, mas uma questão de altura já tem definido
no PDM, são 2 pavimentos e ponto. Uma das condicionantes foi mostrar essa seção
horizontal do terreno, considerando os 2 pavimentos.
Foram realizados substituição de imagens ilustrativas justamente para facilitar a compreensão
dos presentes na Audiência Pública.
Os dois pavimentos (6,00m) são considerados a nível de cota 0,00 do terreno, havendo
declividade no mesmo, pode haver utilização da área, o que aparece na imagem como três
pavimentos, é justamente a utilização desse desnível.

“2. POSSÍVEL DEGRADAÇÃO AMBIENTAL DA FAUNA E FLORA SEM


ANUÊNCIA DO IEMA, E SEM LEVANTAMENTO DE ESPÉCIES EM EXTINÇÃO.
CONSIDERANDO que atualmente o Município é responsável pelo licenciamento ambiental das
atividades de impacto local, tendo em vista a RESOLUÇÃO CONSEMA 001/2022.
De acordo com a análise técnica da equipe de licenciamento ambiental, o estudo de Fauna e
Flora é viável quando se trata de uma área sem antropização, que não é o caso do local, a
questão de Flora foi sanada de acordo com o Laudo de Diretrizes Florestais, emitido pelo

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Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espirito Santo - IDAF/ES, na qual classificou as


espécies existente no local.
Sua topografia é suave ondulada, com declividade - predominantemente inferior 15% e
declividade máxima inferior a 30%, apresentando cobertura vegetal variando entre áreas
alteradas, remanescentes florestais de Mata Atlântica e espécies exóticas.
Por meio do processo 5869/2018, o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal — IDAF, emitiu
o Laudo de Constatação nº 2844/2019, descrevendo as características gerais da área no que se
refere às questões de cunho florestal (Anexo |).
Segundo o Laudo, a vegetação nativa presente na área é caracterizada como em estágio inicial
de regeneração, contando com a. presença de diversos exemplares de espécies exóticas. O
imóvel não está inserido em área de preservação permanente — APP, unidade de conservação
ou entorno. A área, inclusive, não se caracteriza como APP de restinga por não se tratar de
vegetação fixadora de dunas. Para supressão de vegetação na área, deverá ser requerido ao
IDAF Autorização de Supressão.

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Nas extremidades da área do empreendimento, onde existe afloramento rochoso, são
encontrados indivíduos esparsos de espécies rupícolas, especialmente de representantes de
Cactaceae (Coleocephalocereus fluminensis; Selenicereus setaceus), além de Spartina ciliata
(Poaceae), Manihot tripartita (Euphorbiaceae), Quesnelia quesneliana (Bromeliaceae), dentre
outras. Neste ponto também são observados vários exemplares de piteira (Agave sisalana).
Nas franjas limítrofes ao afloramento rochoso, em função da deposição de solo, mesmo que
seja em camada rasa, ocorre um adensamento de vegetação herbáceo- arbustiva, com altura
máxima de 2 metros. Nesta tipologia são encontradas espécies nativas como Stenotaphrum
secundatum (Poaceae), aroeira (Schinus terebinthifolia — Anacardiaceae), guriri (Allagoptera
arenaria — Arecaceae), capororoca (Myrsine umbelata — Primulaceae), Clusia hilariana
(Clusiaceae), Croton triqueter (Euphorbiaceae), além de elementos ruderais, como braquiária
(Urochloa sp — Poaceae), araçá (Psidium guineense — Myrtaceae) e erva-baleeira (Cordia
verbenacea — Boraginaceae).
Na porção mais central da área de estudo a vegetação apresenta maior porte (altura de 3-4m),
em função provavelmente de possuir camada de solo mais profunda e estar mais protegida da
ação dos ventos. Neste trecho o dossel é contínuo, sem emergentes e com pouca
estratificação, embora ocorra deposição de serapilheira. São frequentes indivíduos lenhosos
(diâmetro de caule de 5-10cm) principalmente de Myrsine guianensis, além outras espécies
arbustivas como Psidium guineense, murici (Byrsonima sericea - Malpighiaceae), almescla
(Protium heptaphyllum — Burseraceae), ingá-mirim (Inga laurina — Fabaceae), feijão-de-porco
(Cynophala flexuosa — Capparaceae) e Maytenus obtusifolia.
É importante frisar que, o projeto técnico não traz elementos de su pressão significativos.

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PIER
&
ae
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3. ÁREA DE RESTINGA NÃO CITADA NO EIV, E AINDA NÃO FOI COMENTADA


NA AUDIÊNCIA SOBRE OS 300 METROS DE AFASTAMENTO DA PREAMAR
CONFORME RESOLUÇÃO CONAMA.
7707250 7707200 7707150 7707100 7707050 7707000
a

Si9Lhe
341675
341625

* SEoLbE

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341575

SZSLPE
| LEGENDA
É Limites do Terreno
| Área Alterada
341525

GeGLvE
Área em Estágio Inicial
À FE] Área de Restinga
7707250 7707200 7707150 7707100 7707050 7707000
Conforme imagem supra o IDAF, caracterizou as áreas em 3 tipologias sendo favoráveis à
supressão em duas delas: área alterada e área com vegetação em estágio inicial, com
11.314,00 m? e 1.715,300 m”, respectivamente.
O IDAF indicou ainda uma área de restinga com 3.387,00 m?, que de acordo com a Lei
12.651/2012 (Código Florestal) é considerada Área de Preservação Permanente APP, onde é
vedada qualquer intervenção.
Conforme exposto anteriormente a área de restinga foi delimitada pelo órgão competente e
não está prevista qualquer intervenção na mesma.
Fora explicitado no ElV, inclusive através de ilustração, a área de preservação ambiental
(restinga) definida pelo IDAF.
Vale ressaltar ainda que o Laudo de Vistoria Florestal - LFV nº 19789/2022, informa que toda a
faixa de restinga com 3.387,00 mê, contida na área alodial do terreno, está dentro da faixa de
trezentos metros, e, portanto, é considerada APP de acordo com a Conama nº 303/2002,

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Decreto Estadual 4.124-N/1997 e Lei Complementar n 26/2012, não havendo óbice às demais
áreas do terreno. Portanto tal afastamento foi devidamente considerado na avaliação do IDAF.

4. ÁREA TOMBADA SEM LICENÇA DO CONSELHO DE CULTURA, PASSÍVEL


DE IRREGULARIDADES. PORQUANTO, A RETIRADA DO CONSELHO
ESTADUAL DE CULTURA (CEC) DA LISTA DE ÓRGÃOS QUE
OBRIGATORIAMENTE DEVEM SER CONSULTADOS EM LICENCIAMENTOS
AMBIENTAIS DE EMPREENDIMENTOS EM ÁREAS PRIORITÁRIAS DE
CONSERVAÇÃO DENTRO DA RESERVA DA BIOSFERA DA MATA
ATLÂNTICA.
O imóvel em questão NÃO FOI TOMBADO. Basta analisar a matrícula do imóvel para se
constatar a inexistência de tombamento. Também não há que se falar em suposto
“tombamento genérico” decorrente da Resolução n.º 03/1991 do CEC.
A PORTARIA SEAMA/IEMA n.º 011-R/2016, considerando o Parecer da Procuradoria Geral do
Estado e a incompetência do Conselho Estadual de Cultura — CEC para exercer qualquer poder

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de polícia ambiental, RESOLVEU:

Art. 1º Determinar que a análise e manifestações técnicas nos processos de


licenciamento ambiental de empreendimentos que vierem a se instalar em áreas
inseridas no bioma da Mata Atlântica, bem como supressão de vegetação em toda
a área da Mata Atlântica do Estado do Espirito Santo, se abstenham de consignar,
como condicionante, a consulta e oitiva do Conselho Estadual de Culturo.
Parágrafo Único. Excetuam-se da regra prevista no caput desde artigo, os bens
tombados pelo CEC que se encontram individualizados e especificados em resolução
própria.
Art. 2º Esta Portaria Conjunta entra em vigor na data de sua publicação.
Cariacica, 27 de outubro de 2016.

Destarte, a partir de 27.10.2016 tornou-se ilícita a “consulta e oitiva do Conselho Estadual de


Cultura” como condicionante para licenciamento ambiental de empreendimentos situados no
bioma da Mata Atlântica, exceto em relação aos bens efetivamente tombados pelo Conselho
Estadual de Cultura — CEC em resolução própria.
No caso o imóvel NÃO FOI TOMBADO de forma individualizada por resolução própria.
Destarte, não havendo tombamento de forma individualizada e específica não há que se falar
em manifestação prévia do Conselho Estadual de Cultura — CEC.

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5. DECRETOS ANTERIORES AS ALTERAÇÕES DO PDM DE 2016 PROTEGENDO


A APP DO MORRO DA GUAIBURA SENDO QUE O PDM NÃO PREVIU A APP.
INTEGRANTE DA ENSEADA AZUL, PRAIA ABRIGA COMUNIDADE
PESQUEIRA QUE PROTEGE FAUNA, FLORA E UM PEQUENO MANGUEZAL.
A Lei Complementar nº 090/2016 que institui o Plano Diretor Municipal foi objeto de diversas
audiências públicas e aprovação junto a Câmara Municipal se deu em conformidade com a
legislação, sendo o instrumento de política urbana disponível para análise dos
empreendimentos, e em seu Art. 270, revoga as leis anteriores.

6. EIV INSUFICIENTE SEM PREVER ALTERAÇÃO DO TRÂNSITO NO VERÃO


PREJUDICANDO TODA A COMUNIDADE. ALÉM DISSO, NOS ANOS DE 2005 E
2007, DOCUMENTOS EMITIDOS PELO INSTITUTO ESTADUAL DE MEIO
AMBIENTE (IEMA) ATESTARAM QUE O TERRENO, LOCALIZADO EM UM
COSTÃO ROCHOSO, NÃO TEM CONDIÇÕES DE RECEBER UM
EMPREENDIMENTO IMOBILIÁRIO, JÁ QUE A POSSIBILIDADE DE HAVER

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DESCARTE DE ESGOTO NO MAR É GRANDE.
No ElV fora realizado criterioso estudo demonstrando a ausência de impacto significativo no
trânsito, além do já existente na localidade, independente da execução ou não do
empreendimento.
O trânsito em Guarapari, no período do verão, é problemático e nas vias de acesso às praias
não é diferente, como é o caso de Guaibura. O ElV, sempre faz a contagem em dias típicos que
representam os onze mezes de baixa temporada e nunca no mês atípico que representa 01
mês do ano. Com relação ao. impacto dos veículos que entrarão no condomínio, na fase de
operação, a geração de viagens de veículos na hora de pico, será de 59 veículos no período da
tarde, que entrarão no condomínio, e que farão suas manobras na área interna do mesmo, o
que representa baixo impacto para o sistema viário. Para os veículos de visitantes na região, o
empreendedor, como forma de mitigar o impacto já existente, irá implantar um cul-de-sac, que
funciona como um retorno, muito utilizado para ruas sem saída e que facilitará o retorno dos
carros que acessam o balneário, bem como promoverá melhoria neste trecho da via, de acesso
a Guaibura, com uma pavimentação mais uniforme e acessível, vagas de veículos demarcadas,
implantação de sinalização vertical e horizontal de acordo com orientação da SEPTRAN e em
conformidade com o código nacional de transito, melhorando assim.a mobilidade neste trecho
da via.
A CESAN informou sobre a viabilidade de abastecimento de água e coleta de esgoto do
empreendimento.

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7. AVES DE POUSO QUE NECESSITAM DAS ÁGUAS DO MORRO. E NASCENTES


E AQUÍFEROS NÃO CITADOS NO EIV, NEM LEVANTADOS.
Quanto a Fauna, por se tratar de uma área naturalmente antropizada, utilizada como
estacionamento na maior parte do tempo, isso por si só já é um mecanismo de possível
afugentamento de fauna, em vistoria técnica, não foi observado a existência de fauna
significativa no local, porém, como complemento, poderá ser solicitado do empreendedor do
estudo de fauna do local.

8. TRÂNSITO CAÓTICO RELATADO E PREVISÃO NO EIV DE ACESSO


INSUFICIENTE PÓS JÁ NÃO COMPORTA E AINDA TERÃO DIVERSOS
CAMINHÕES TRANSITANDO, DIFICULDADE DE MOBILIDADE URBANA NA
REGIÃO.

Quanto aos caminhões que entrarão no terreno no período de implantação do


empreendimento, eles deverão ter suas entradas gerenciadas pela empresa executora, para

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não haver acúmulo de caminhões na rua, sendo as manobras feitas no interior da propriedade,
também deverão umectar a via e o terreno, para não minimizar a geração de suspensão de
particulados, garantindo assim menos incômodo para os moradores locais.

9. MORRO COM PREVISÃO DE POSSIBILIDADE EXTRAÇÃO DE ROCHAS


SENDO QUE JÁ HOUVE IMPACTO NA COMUNIDADE RELATADO. O
DESMATAMENTO E EXPLOSÃO DE ROCHAS SÃO PREVISTOS PARA LEVAR
À CABO AS 76 RESIDÊNCIAS, SENDO QUE NÃO FOI CONTEMPLADO NO EIV
DURANTE A AUDIÊNCIA PÚBLICA.
Sobre eventual construção em costão rochoso, conforme se infere do projeto, não será
realizada nenhuma construção no costão rochoso, que será protegida e preservada.

10.0 PROJETO FOI ALTERADO ANTES DA AUDIÊNCIA PÚBLICA, POIS A OAB


RELATOU QUE INICIALMENTE ERAM PREVISTOS APENAS 2 PAVIMENTOS
SENDO A PREVISÃO DO PDM, OCORRE QUE NO EIV FOI APRESENTADO
PILOTIS E ACIMA DE 3 PAVIMENTOS, O QUE NÃO CONDIZ COM O
ZONEMANETO EM TELA.
Observar o item 01.

11. POSSÍVEL AGRESSÃO DIRETA NO MANGUE E FALTA DE LEVANTAMENTO


DAS NASCENTES EXISTENTES CONFORME DADOS DO JEMA, OS QUAIS
NÃO FORAM LEVADOS EM CONSIDERAÇÃO. DADOS EM QUE NA
AUSÊNCIA DA CHUVA, O POÇO CONSEGUE MANTER UMIDADE PROPÍCIA
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PARA OS GOIAMUNS E PARA ALIMENTAR OS PÁSSAROS, TESTEMUNHA,


CITANDO ESPÉCIES COMO MAÇARICOS, PIRUPIRU, GARÇA BRANCA E
PATO-DO-MAR (PATO PRETO).
Observar item 07. A área demarcada como de restinga será mantida conforme mapa de
delimitação de áreas do IDAF.

12. ALERTA-SE QUE O PDM DE 2016 ALTEROU A ZONA ANTERIOR DE


PRESERVAÇÃO PERMANENTE, PARA ÁREA TURÍSTICA SENDO QUE NÃO
PREVIU A APP DO MORRO QUE JÁ ERA CONSIDERADA PELO JEMA. EM
RN 2007, TRATAVA-SE DE UMA ZONA ESPECIAL, OU SEJA, COM RESTRIÇÕES
DE OCUPAÇÃO EM DECORRÊNCIA DA PROTEÇÃO AMBIENTAL. FRISE-SE,
EM 2016, PASSOU A SER ZONA DE USO TURÍSTICO, QUE PERMITE
CONSTRUÇÕES DE RESIDÊNCIAS MULTIFAMILIARES ATÉ DOIS
PAVIMENTOS, DESRESPEITANDO ÁREAS DE APP DAQUELA REGIÃO.
Observar o item 05. À área a ser utilizada, obedecerá ao mapa de delimitação de áreas do IDAF.

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13.FALTA DE CONDICIONANTES AO BIOMA MATA ATLÂNTICA QUE ESTÁ
SENDO AGREDIDO DIRETAMENTE. SENDO QUE PARA O IDAF, NO
TOCANTE AO MANGUE SÓ PROFERIU QUE ERA PASSÍVEL DE ALTERAÇÃO,
SEM MAIS PROPOSIÇÕES. AS ESPÉCIES QUE VIVEM NO HÁBITAT, QUE
GANHA VOLUME SIGNIFICATIVO NAS TEMPORADAS DE CHUVAS, NO
ENTANTO, NÃO CONSTAM NOS LEVANTAMENTOS OFICIAIS FEITOS
SOBRE A BIODIVERSIDADE LOCAL PELOS ÓRGAOS PERTINENTES.
> Observar o item 07. A área demarcada como de restinga será mantida conforme mapa de
delimitação de áreas do IDAF.

14.NÃO LEVADO EM CONTA UM PARECER TÉCNICO EMITIDO PELO


INSTITUTO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS (IEMA)
EM 2007, QUE AFIRMOU: "O PONTAL DA GUAIBURA POSSUI ALTO VALOR
PAISAGÍSTICO, BEM COMO IMPORTANTÍSSIMO PARA A REPRODUÇÃO DE
AVES MIGRATÓRIAS (CONSTITUINDO-SE EM UMA ÁREA DE
PRESERVAÇÃO PERMANENTE -— APP), SENDO INCOMPATÍVEL A
UTILIZAÇÃO DESTA ÁREA PARA FINS RESIDENCIAIS E COMERCIAIS".
CITADO NA AUDIÊNCIA PÚBLICA.
Referente a utilização das APP's o licenciamento ambiental, bem como o IDAF já limitou essas
áreas, ou seja, ficando vedada a utilização e a intervenção nas mesmas. A área demarcada
como de restinga será mantida conforme mapa de delimitação de áreas do IDAF.
“Rua Santana do tapó, Nº2,240 — Muquiçaba -Guarapari — ES— 29.215-020
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A questão do valor paisagístico está sendo avaliado peia SEMAP, que é a responsável pelas
diretrizes de gabaritos de construções, e alterações das paisagens tendo como vista o Plano
Diretor Municipal, Lei Complementar Municipal 090/2016.
Para fins de verificação das alegações sobre a reprodução de aves na área, por mais que não foi
constatado pela equipe de licenciamento, será solicitado estudo complementar de Fauna no
local.

15.0 PARECER DO JEMA SUPRACITADO PELA COMUNIDADE, SEGUE


AFIRMANDO QUE, "DEVIDO À SUA RELEVÂNCIA LOCAL, SUGERIMOS
ENCAMINHAMENTO DESTE À PREFEITURA MUNICIPAL DE GUARAPARI
PARA QUE A MESMA FAÇA PROPOSIÇÃO E EXECUÇÃO DE MEDIDAS QUE
GARANTAM UMA MAIOR PROTEÇÃO DESTA APP, SENDO ESTAS
INCLUSIVE ESTABELECIDAS NO SEU PLANO DIRETOR MUNICIPAL”.
MEDIDAS, SUBLINHAM, QUE "DEVEM SER COMUNICADAS E ELABORADAS
JUNTO À GERÊNCIA REGIONAL DO PATRIMÔNIO DA UNIÃO (GRPU), POR

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SE TRATAR, PARCIALMENTE, DE ÁREA DA UNIÃO”.
O licenciamento prévio do empreendimento já condiciona à preservação das APP'S, ou seja,
excluem qualquer uso/alteração da área. E será solicitado, na instalação do mesmo, projeto de
recuperação das APP's bem como mecanismos de controle de preservação das mesmas.
E o empreendimento está em fase de cumprimento de condicionantes ambientais, na qual uma
das exigências são as apresentações das anuências e demais autorizações dos órgãos
complementares cabíveis, e acerca da SPU o mesmo já apresentou anuência favorável a
instalação do empreendimento.

16.0 MUNICÍPIO DURANTE A AUDIÊNCIA CALOROSA NÃO APROFUNDOU OS


QUESTIONAMENTOS LEVANTADOS DE ALTA RELEVÂNCIA E INTERESSE
DE - SUSTENTATBILIDADE AMBIENTAL PARA TODA AS GERAÇÕES.
SOMENTE PRIORIZANDO A QUESTÃO DO CRESCIMENTO ECONÔMICO, O
QUE PODE GERAR UM RETROCESSO AMBIENTAL E URBANÍSTICO.
Conforme demonstrado na Ata da Audiência Pública, o Município se manifestava sempre em
atendimento as questões técnicas de aprovação, no entanto a partir de certo momento,
sempre que Município de manifestava, era interrompido por vaias e balburdia. Conforme pode
ser observado por trechos da Ata da Audiência:
“a secretária avisa que a duração total da audiência é de 2h, e que precisamos respeitar o
tempo de fala de cada um.
“A secretária pede ordem e respeito à fala um dos outros, e que respeitem o tempo
estipulado.”

Rua Santana do lapó, N2.240 — Muguiçaba - Guarapari — ES — 29.215-020


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Os questionamentos levantados pela comunidade foram respondidos de acordo com os


pareceres técnicos apresentados, sendo alguns questionamentos redundantes, não havendo
por parte de alguns dos presentes, interesses nas respostas, mas apenas intuído de questionar
o que já havia sido exposto pelo estudo e município.

Atenciosamente,

JULIANA BREDA pende Ate


MELO:09457055722
or

) Data: 2023.01.18
13:12:53 -0200
a Juliana Breda Melo Rodrigues
Secretária Municipal de Análise e Aprovação de Projetos
SEMAP - PMG — Mat.249963.4

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P

Rua Santana do lapó, N2.240 — Muguiçaba - Guarapari — ES — 29.215-020


Tel.: 3362-2738 e 3362-7744
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PREFEITURA MUNICIPAL DE GUARAPARI
SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE E AGRICULTURA

Guarapari/ES, 27 de fevereiro de 2023.

Ilmo. Sr Procurador

Honrado em cumprimentá-lo, a Prefeitura Municipal De Guarapari, através da Secretaria


Municipal de Meio Ambiente e Agricultura — SEMAG, neste ato representada pelo seu signatário, vem
mui respeitosamente, expor o que segue:

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Considerando a LMP emitida pela Semag sob o nº 004/2021 (EM ANEXO), onde nas
condicionantes de nº 12 e 13, preveem:

12-Apresentar manifestação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional


(IPHAN) e da Secretaria Estadual de Cultura (SECULT favorável à implantação do
empreendimento;
13-APRESENTAR Registro Imobiliário Patrimonial — RIP;

No tocante a condicionante de nº 13, está devidamente interligado ao SPU.

Desta forma, esclarece-se que o licenciamento ambiental trouxe as premissas no tocante a


avaliação do empreendimento, uma vez que a LMP é a etapa de cumprimento de todas as condicionantes

para a instalação do devido empreendimento. E estamos no aguardo do cumprimento das


condicionantes.

Sem mais para o momento, coloco-me à disposição para eventuais dúvidas.

anta

Rua Benedito Rosa, n.º 1133, Itapebussú - Guarapari/ES - Tel.: 3361-7708 - Email: semagúguarapari.es.gov.br
ê
ÉEa
ã
a
MUNICÍPIO DE GUARAPARI
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SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE E AGRICULTURA — SEMAG

ANEXO Nº 194/2021
Licença Municipal Prévia - LMP nº 004/2021

Empresa: Guaibura Participações Eireli


Atividade: Condomínios ou Conjuntos Habitacionais Verticais

Assunto: Análise do Requerimento de Licença Municipal Prévia

Localização: Rua Lúcio Rocha de Almeida, s/nº, Península de Guaibura, Nova


Guarapari

Condições de validade desta LICENÇA MUNICIPAL PRÉVIA:

1. Esta Licença Municipal de Instalação — LMI, Licença Municipal Prévia — LMP é válida
para a atividade de Condomínios ou Conjuntos Habitacionais Verticais, denominado

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Guaibura Participações LTDA;
2. Apresentar Projeto Urbanístico georreferenciado do condomínio em consonância com as restrições
ambientais estabelecidas na Licença Prévia, contendo carimbo e assinatura de APROVAÇÃO municipal
quanto às diretrizes urbanísticas. Impresso e digital (PDF — E MAIL), com arquivo desbloqueado em
shapefile ou .dwg;

3. Mapa de Declividades da área pleiteada sobreposto ao projeto urbanístico do condomínio. Deverão


ser consideradas, ho mínimo, as seguintes faixas de declividades: O a 30%; 30 a 45%; 45 a 100%; e maior
que 100%. Acompanhado de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) e devidamente assinado pelo
profissional responsável. Impresso e digital (PDF — E MAIL), com arquivo desbloqueado em shapefile ou
dwg;

4. Apresentar Projeto do sistema de abastecimento de água, indicando rede de distribuição,


elevatórias e linhas de recalque, com memorial descritivo, com carimbo e assinatura de APROVAÇÃO
pela concessionária local;
5. Apresentar Projeto do sistema de coleta, tratamento e disposição final de esgoto sanitário,
indicando rede coletora, com memorial descritivo, com carimbo e assinatura de APROVAÇÃO pela
concessionária local;

6. Apresentar Projeto do sistema de drenagem pluvial da área do empreendimento, indicando


pavimentação, galerias, coletores, sarjetas, lançamento final, dispositivos dissipadores de energia e
dispositivos de retenção e infiltração, dentre. outros elementos relevantes, com memorial descritivo, e
carimbo e assinatura de APROVAÇÃO pelo município;

7. APRESENTAR cópia da Licença/Autorização de obras vigente emitido pela SEMAP;


8. Apresentar Projeto de terraplenagem com apresentação de balanço de volumes (corte e
aterro) com indicação da necessidade de áreas de empréstimo e/ou bota-fora, contendo
memorial de cálculo e descritivo com as coordenadas em UTM e planta georreferenciada,
Impresso e digital (PDF — E MAIL);
MUNICÍPIO DE GUARAPARI
ESTADO DO ESPIRITO SANTO
SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE E AGRICULTURA — SEMAG

9. Apresentar Croqui de localização de área(s) de bota-fora e/ou de empréstimo, contendo


coordenadas dos vértices e capacidade de volume e ações de recuperação dessas áreas
Impresso e digital (PDF — E MAIL);

10.Apresentar cópia do contrato de aquisição de banheiros químicos, e cópia da licença


ambiental da empresa responsável pela coleta e destinação final dos efluentes, bem como cópia
do contrato da empresa receptora do efluente, caso sejam instalados no campo de trabalho, se
não for, apresentar comprovante do sistema adequado implantado:
11.APRESENTAR croqui do canteiro de obras, considerando a localização, sanitários, ponto de
água, refeitório, baias de materiais e escritórios;
12.Apresentar manifestação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) é
da Secretaria Estadual de Cultura (SECULT favorável à implantação do empreendimento;
13.APRESENTAR Registro Imobiliário Patrimonial — RIP;
14.APRESENTAR Certidão de Inteiro Teor do imóvel/Área:
15.Apresentar viabilidade Técnica emitido pela CESAN com assinatura e carimbo, tendo em
vista que nos estudos apresentados foi mencionado que somente seria emitido a mesma após
aprovação do projeto;
16.Apresentar Autorização de Exploração Florestal do Instituto de Defesa Agropecuária e

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Florestal (IDAF), incluindo mapa georreferenciado, devidamente assinado pelo técnico
responsável, com demarcação das Áreas de Preservação Permanente, das áreas passíveis de
supressão vegetal e de parcelamento do solo;
17.APRESENTAR Carta da concessionária de energia elétrica quanto à viabilidade de
fornecimento de energia elétrica para o empreendimento;
18.APRESENTAR Cópia da Portaria de outorga emitido pela Agência Estadual de Recursos
Hídricos - AGERH ou Certidão de Dispensa de direito de uso de recursos hídricos para captação
em corpo d'água, tendo em vista que foi informado nos planos de estudos que será utilizado o
processo de captação do rio mais próximo no processo de umectação;
19.APRESENTAR cópia integral do Estudo de Impacto de Vizinhança — EIV APROVADO.
20.APRESENTAR cópia integral do Estudo de sombreamento;
21.É vedado ampliação que possa causar intervenção em Área de Preservação Permanente —
APP, conforme previsto na Lei Federal 12.651/2012;
22.A área objeto do licenciamento possui parte em Área de Preservação Permanente - APP
conforme contatado em vistoria In Loco, que deverá ser respeitada de acordo com a Lei Federal
12.651/2012.
23.Tendo em vista que em vistoria in loco foi observado a presença de uma pequena faixa de
mangue em uma das extremidades da área objeto do licenciamento do empreendimento.
Deverá apresentar planta georreferenciada com a delimitação da área de mangue que
conforme lei nº 12651/2012é considerado Área de Preservação Permanente - APP
devendo ser respeitada o distanciamento de 30m;
24.É VEDADO quaisquer tipo de intervenção nessa área de mangue, devendo ser
respeitado o distanciamento de acordo com a lei nº 12.651/2012.
25.DEVERÁ apresentar a planta com as adequações e respeitando o distanciamento da Área
de Preservação Permanente — APP. Visto que conforme projeto apresentado as coordenadas
estão dentro da referida Área de Preservação Permanente— APP.
MUNICÍPIO DE GUARAPARI
ESTADO DO ESPIRITO SANTO
SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE E AGRICULTURA — SEMAG

26.FICA EXPRESSAMENTE PROIBIDO A INTERVENÇÃO NAS ÁREAS INTEGRANTES DA


ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE- APP, OU SEJA, RESPEITANDO UMA FAIXA DE
30 METROS, CONFORME LEI FEDERAL, 12.651/2012;
27.APRESENTAR estudo de fauna e flora caracterizando e quantifi cando todas as espécies
existentes no local, principalmente na área de mangue;
28.0 projeto do empreendimento não poderá impedir o acesso à praia;
29.Essa licença NÃO gera o DIREITO DE EDIFICAÇÃO sobre as áreas de intervenção objeto
da LMP, devendo o requerente obter previamente aprovação de projetos e as devidas
licenças/aprovação de construção junto ao(s) órgão(s) competente(s) e atender todas as
condicionantes desta LMP;
30.Toda e qualquer alteração do projeto do empreendimento deverá ser previamente consultada
à SEMAG no prazo mínimo de 30 dias. Prazo: Durante a vigência desta Licença;

31.Manter canal de comunicação aberto com a comunidade próxima do empreendimento, para


correção/mitigação de possíveis transtornos causados pelas obras;

32.Todas as atividades desenvolvidas dentro do condomínio deverão estar devidamente


licenciadas, quando aplicável;

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33. A atividade exercida não poderá causar prejuízo à saúde e/ou incômodo ao bem-estar dos
funcionários e/ou da comunidade do entorno e/ou ao meio ambiente. Caso seja verificada a
necessidade, durante todo o período de vigência desta licença, a SEMAG poderá solicitar a
realização de novas adequações e melhorias que não constam desta licença;

34.Esta licença não inibe ou restringe a ação de demais órgãos e instituições fiscalizadoras e
não desobriga a empresa de obter autorizações, anuências, laudos, certidões, certificados ou
outros previstos na legislação vigente;

35.0 empreendimento deverá adotar junto a equipe de Gerência de Educação Ambiental da


SEMAG, projeto de Educação Ambiental, para execução no Município. Devendo o projeto ser
retirado junto a Gerência de Licenciamento Ambiental no prazo: 30 (trinta) dias;

36.Em qualquer situação, a SEMAG poderá exigir com base em parecer técnico fundamentado,
a implantação ou adequação de equipamentos e tecnologias para redução dos impactos
ambientais, ou ainda, a completa interrupção da atividade; Durante TODA a vigência da licença;

37.COMUNICAR a SEMAG, em caso de alterações cadastrais ou mudança de titularidade do


empreendimento no prazo máximo de 15 (quinze) dias após a alteração ou a mudança;

38.TODA documentação apresentada em atendimento às condicionantes ambientais desta


licença deverá fazer referência às condicionantes a que se destina. Os documentos deverão
estar devidamente rubricados, assinados e em suas vias originais acompanhados da respectiva
ART, quando couber;
- MUNICÍPIO DE GUARAPARI

ESTADO DO ESPIRITO SANTO


SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE E AGRICULTURA — SEMAG

39.Apresentar folha original de publicação, tornan


do público à obtenção da Licença Municipal
Prévia - LMP, em jornal de grande circulação, no local de abrang
ência da atividade licenciada e
ainda no Diário Oficial do Estado. Prazo: 15 (quinze)
dias conforme IN SEMA Nº. 001/2008;
40.A contagem do prazo desta Licença e das condicionantes acima, se INICIA a partir do
recebimento da mesma;
41.DEVERÁ ser fixada na entrada da área do Empre
endimento uma placa informando o tipo de
Licença, o Número da mesma, e o número do processo de licenciamento, com
dimensões: 1,20 x 0,80 metro. Apresentar relatório fotográ as seguintes
fico comprovando a instalação. Prazo:
15 (quinze) dias;
42.APRESENTAR obrigatoriamente da Licença expedida pelo Órgão Ambiental
solicitada; SEMPRE que

43.0 cumprimento dos itens acima NÃO inibe ou restrin


ge de forma alguma, compiementações
das informações encaminhadas, caso a equipe técnica
julgue necessário, ou mesmo qualquer
outra medida que se julgar cabível, durante a validad
e da licença;
44.Conforme artigo 26 da Lei nº 3372/2012 - Constitui infraçã
o, qualquer ação ou omissão que
importe na inobservância dos processos referentes ao licenci
amento ambiental, bem como das
normas regulamentar es e medidas diretivas dela decorrentes: [...]
! — Constitui infração leve, o fornecimento de

Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/DDDAGABP


informações incompletas, incorretas, falsas ou inexatas,
durante o procedimento para obtenção de licenciamento
ambiental municipal;

H — Constitui infração média:


a) o descumprimento, total ou parcial, sem justificativa
prévia, de
condicionantes impostas pelo órgão ambiental na Licença Ambient
al
ou autorização Ambiental;

b) o exercício de atividade em local adverso do qual fora licenciado.

45.0 NÃO cumprimento das condicionantes acima, poderá acarretar em sanções, penalidades, e não
emissão da LMI conforme legislações vigentes;

46.Solicitar Licença Municipal de Instalação. Prazo: Após atendim


ento de TODAS as condicionantes
integradas a esta Licença Municipal Prévia.
Documento autenticado eletronicamente por LORENA DE PAULA E SILVA, em 06/03/2023 às
15:40:29.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/ informando o


identificador DDDAGABP.

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Ministério Público do Estado do Espírito Santo
Promotoria de Justiça de Guarapari
2º Promotor de Justiça Cível

GAMPES: 2022.0025.3298-86
Ata nº 4155294/23

No dia 09 de fevereiro de 2023, por volta de 09 horas, foi realizada visita in loco no local onde será
implantado o empreendimento Condomínio Residencial de Guaibura. Estavam presentes representantes da
Secretaria Municipal de Análise e Aprovação de Projetos, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e
Agricultura, da Associação de Moradores da Enseada Azul, do empreendimento e alguns moradores da
região.

A verificação in loco se deu para verificar aquilo alegado pelas partes, impedimentos e inexistência dos
impedimentos.

A diligencia consistiu no trânsito por toda a área do terreno, especialmente observando os pontos objeto

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/PLH4RLA1


de controvérsia, como por exemplo a questão do ponto onde supostamente existente uma nascente; sobre
suposta edificação em Áreas de Preservação Permanente; sobre a altura total do empreendimento contado
do nível que atualmente existe.

Apesar de não haver ali especialistas acompanhando a diligência, foi possível observar que aparentemente
o local apontado como sendo de nascente não é senão uma bacia de pedra onde se acumula água que
escorre de pontos elevados do terreno, superficialmente. Que não foi verificado que qualquer edificação
vá avançar sobre área insuscetível de exploração vegetal, mas que apesar disso foi solicitado ao
empreendedor que faça marcação in loco que permita identificar o posicionamento dos prédios
comparativamente com as plantas baixas apresentadas e as áreas autorizadas pelo IDAF para exploração
vegetal. Isto porque informado pelo empreendedor que as áreas de edificação haverão de ocupar apenas
parcela menor do total de áreas autorizadas para exploração, ou seja, exemplificativamente de 100%
autorizados para exploração, seria efetivamente manejado vegetação de 50% da área.

Houve a participação inclusive do Sr. Willian xxx que se apresentou primeiro como representante da
AMEAZUL, sendo que depois, diante da negativa da AMEAZUL quanto a sua representação da entidade,
este mesmo cidadão, que se qualificou como biólogo, informou que estaria representando a comunidade,
sem estabelecer exatamente quem estaria por ele representado, porque não apresentou nenhum documento
hábil para comprovar tal legitimação.

A partir do trecho sul da área foi possível visualizar intervenção em prédio/casa na qual se desenvolvia
atividade aparentemente irregular, com a construção de laje sobre a pedra e há menos de 1 metro da linha
d’água, razão pela qual foi solicitado que a autoridade municipal efetuasse diligência e adotasse medidas
pertinentes no caso de irregularidade, sendo que de imediato a Secretária Juliana Breda informou que
aquela obra já fora notificada e embargada e que os proprietários insistiam em dar continuidade a mesma.
Por tal razão o MP solicitou que a Municipalidade apresentasse no prazo de 20 (vinte) dias, informação
sobre as medidas de embargo de comunicação de práticas de crimes de desobediência e/ou violação de
lacre e/ou crimes ambientais que tenha adotado, sem prejuízo de informações sobre ação demolitória ou
equivalentes que inclua dever de reconstituição do local ao seu estado anterior.

O Sr. Willian Vailant afirmou que a pretensão da comunidade é a de instalação no local de área pública,
Parque ou Unidade de Conservação. No entanto, este não soube informar a existência de projeto, a
existência de recursos disponíveis e/ou quaisquer outros dados que permitissem inferir da seriedade da
pretensão, inclusive no que se refere a eventuais indenizações dos titulares da área, tendo em vista
impossibilidade de execução expropriação indireta pelo poder público.

O Ministério Público na oportunidade esclareceu ao empreendedor que a solicitação de apresentação de


imagens via drone, conforme oficio anterior, poderiam eventualmente ser substituídas por equivalente que
demonstre a vista daquele local após conclusão do empreendimento para o fim de se identificar a
relevância de eventuais impactos do empreendimento para o paisagismo local.

A diligência se encerrou por volta do horário de 11 horas, sendo informado que assim que redigida, seria
disponibilizada Ata no sistema e encaminhada aos interessados.

Guarapari, 09 de fevereiro de 2023.

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/PLH4RLA1


OTÁVIO GUIMARÃES DE FREITAS GAZIR
PROMOTOR DE JUSTIÇA

Documento assinado eletronicamente por OTAVIO GUIMARAES DE FREITAS


GAZIR, em 10/03/2023 às 14:41:45.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/


informando o identificador PLH4RLA1.
Ministério Público do Estado do Espírito Santo
Promotoria de Justiça de Guarapari
2º Promotor de Justiça Cível

GAMPES: 2022.0025.3298-86
DESPACHO

Ao Cartório para aguardar o prazo mencionado no Despacho id. 04086800.

Guarapari, 20 de março de 2023.

OTÁVIO GUIMARÃES DE FREITAS GAZIR


PROMOTOR DE JUSTIÇA

Documento assinado eletronicamente por OTAVIO GUIMARAES DE FREITAS


GAZIR, em 20/03/2023 às 14:41:56.

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/RJNPZDWH


A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/
informando o identificador RJNPZDWH.
20/03/2023, 16:39 Email – Cartório da Promotoria de Guarapari – Outlook

NF 2022.0025.3298-86 - Ata 4155294/2023


Cartório da Promotoria de Guarapari <cartorio.pjguarapari@mpes.mp.br>
Seg, 20/03/2023 16:36
Para: Danilo Bastos <dbastos.sedec@gmail.com>;COMDEMAG SEMAG
<licenciamento.sema.gp@gmail.com>;gabinete <gabinete@guarapari.es.gov.br>;Procuradoria Guarapari
<pgm.guarapari.es@gmail.com>;Raphael Avelois <rbavelois@hotmail.com>;Eduardo Siepierski
<eduardo_siepierski@hotmail.com>;Secretaria Municipal de Análise e Aprovação de Projetos
<semap@guarapari.es.gov.br>
Prezados,

De ordem do (a) Exmo (a). Promotor (a) de Justiça da 2ªPCGU, encaminho cópia da ATA
ID 4155294 para conhecimento.

Imprescindível a confirmação de recebimento deste.

Oportunamente, informo que o e-mail do CARTÓRIO se destina ao encaminhamento


EXCLUSIVO de respostas a ofícios expedidos/autos em trâmite, devendo qualquer nova
demanda ser encaminhada ao e-mail <guarapari@mpes.mp.br>.

Atenciosamente,

Mariângela Canal

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/WBO438GV


Agente de Apoio Administrativo – Mat.521

https://outlook.office.com/mail/cartorio.pjguarapari@mpes.mp.br/sentitems/id/AAMkADgwOTU3Y2NjLWJhNzktNGZkMy1iN2ZmLTM0OGIzMmVm… 1/1
20/03/2023, 16:36 Email – Cartório da Promotoria de Guarapari – Outlook

Retransmitidas: NF 2022.0025.3298-86 - Ata 4155294/2023


Microsoft Outlook
<MicrosoftExchange329e71ec88ae4615bbc36ab6ce41109e@timpes.onmicrosoft.com>
Seg, 20/03/2023 16:36
Para: Danilo Bastos <dbastos.sedec@gmail.com>;Procuradoria Guarapari
<pgm.guarapari.es@gmail.com>

A entrega para estes destinatários ou grupos foi concluída, mas o servidor de destino
não enviou uma notificação de entrega:

Danilo Bastos (dbastos.sedec@gmail.com)

Procuradoria Guarapari (pgm.guarapari.es@gmail.com)

Assunto: NF 2022.0025.3298-86 - Ata 4155294/2023

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/WBO438GV

https://outlook.office.com/mail/cartorio.pjguarapari@mpes.mp.br/inbox/id/AAMkADgwOTU3Y2NjLWJhNzktNGZkMy1iN2ZmLTM0OGIzMmVmMD… 1/1
20/03/2023, 16:37 Email – Cartório da Promotoria de Guarapari – Outlook

Retransmitidas: NF 2022.0025.3298-86 - Ata 4155294/2023


Microsoft Outlook
<MicrosoftExchange329e71ec88ae4615bbc36ab6ce41109e@timpes.onmicrosoft.com>
Seg, 20/03/2023 16:36
Para: COMDEMAG SEMAG <licenciamento.sema.gp@gmail.com>

A entrega para estes destinatários ou grupos foi concluída, mas o servidor de destino
não enviou uma notificação de entrega:

COMDEMAG SEMAG (licenciamento.sema.gp@gmail.com)

Assunto: NF 2022.0025.3298-86 - Ata 4155294/2023

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/WBO438GV

https://outlook.office.com/mail/cartorio.pjguarapari@mpes.mp.br/inbox/id/AAMkADgwOTU3Y2NjLWJhNzktNGZkMy1iN2ZmLTM0OGIzMmVmMD… 1/1
20/03/2023, 16:38 Email – Cartório da Promotoria de Guarapari – Outlook

Expandido: NF 2022.0025.3298-86 - Ata 4155294/2023


Mail Delivery System <MAILER-DAEMON@email-pmg.guarapari.es.gov.br>
Seg, 20/03/2023 16:37
Para: gabinete@guarapari.es.gov.br <gabinete@guarapari.es.gov.br>;semap@guarapari.es.gov.br
<semap@guarapari.es.gov.br>
This is the mail system at host email-pmg.guarapari.es.gov.br.

Your message was successfully delivered to the destination(s)


listed below. If the message was delivered to mailbox you will
receive no further notifications. Otherwise you may still receive
notifications of mail delivery errors from other systems.

The mail system

<gabinete@guarapari.es.gov.br>: alias expanded

<semap@guarapari.es.gov.br>: alias expanded

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/WBO438GV

https://outlook.office.com/mail/cartorio.pjguarapari@mpes.mp.br/inbox/id/AAMkADgwOTU3Y2NjLWJhNzktNGZkMy1iN2ZmLTM0OGIzMmVmMD… 1/1
20/03/2023, 16:38 Email – Cartório da Promotoria de Guarapari – Outlook

Entregue: NF 2022.0025.3298-86 - Ata 4155294/2023


postmaster@outlook.com <postmaster@outlook.com>
Seg, 20/03/2023 16:37
Para: Eduardo Siepierski <eduardo_siepierski@hotmail.com>

A sua mensagem foi entregue aos seguintes destinatários:


Eduardo Siepierski (eduardo_siepierski@hotmail.com)

Assunto: NF 2022.0025.3298-86 - Ata 4155294/2023

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/WBO438GV

https://outlook.office.com/mail/cartorio.pjguarapari@mpes.mp.br/inbox/id/AAMkADgwOTU3Y2NjLWJhNzktNGZkMy1iN2ZmLTM0OGIzMmVmMD… 1/1
20/03/2023, 16:38 Email – Cartório da Promotoria de Guarapari – Outlook

Entregue: NF 2022.0025.3298-86 - Ata 4155294/2023


postmaster@outlook.com <postmaster@outlook.com>
Seg, 20/03/2023 16:38
Para: Raphael Avelois <rbavelois@hotmail.com>

A sua mensagem foi entregue aos seguintes destinatários:


Raphael Avelois (rbavelois@hotmail.com)

Assunto: NF 2022.0025.3298-86 - Ata 4155294/2023

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/WBO438GV

https://outlook.office.com/mail/cartorio.pjguarapari@mpes.mp.br/inbox/id/AAMkADgwOTU3Y2NjLWJhNzktNGZkMy1iN2ZmLTM0OGIzMmVmMD… 1/1
Documento assinado eletronicamente por MARIANGELA CANAL, em 20/03/2023 às 16:43:36.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/ informando o


identificador WBO438GV.

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/WBO438GV


28/03/2023, 15:53 Email – Cartório da Promotoria de Guarapari – Outlook

RE: CONCEDE DILAÇÃO 30 DIAS - OF/CART/2ª PCGU/Nº 3971126/2023 - Referência:


NF 2022.0025.3298-86 - Prazo 20 dias
Raphael Avelois <rbavelois@hotmail.com>
Ter, 28/03/2023 15:43
Para: Cartório da Promotoria de Guarapari <cartorio.pjguarapari@mpes.mp.br>;Alaor Queiroz <alaor@pqs.adv.br>
Prezados,

Informo que a GUAIBURA PARTICIPAÇÕES EIRELI contratou a empresa PASSOS & PAVESI SERVIÇOS
AMBIENTAIS LTDA (P2 AMBIENTAL), pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o n.º
19.219.066/0001-03, com sede na Rua Santana do Iapó n.º 423, Sala 04, Muquiçaba, Guarapari/ES,
para realização do ESTUDO DE FLORA e FAUNA, solicitado pelo Ministério Público Estadual.

Informa, outrossim, que o prazo necessário para realização dos referidos levantamentos e estudos é
de 180 (cento e oitenta) dias, conforme DECLARAÇÃO emitida pela P2 AMBIENTAL.

Dessa forma, solicita a prorrogação do prazo por mais 180 (cento e oitenta) dias.

Atenciosamente,

Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/8ESYGHHW


De: Cartório da Promotoria de Guarapari <cartorio.pjguarapari@mpes.mp.br>
Enviado: segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023 16:22
Para: Raphael Avelois <rbavelois@hotmail.com>
Cc: Eduardo Siepierski <eduardo_siepierski@hotmail.com>
Assunto: CONCEDE DILAÇÃO 30 DIAS - OF/CART/2ª PCGU/Nº 3971126/2023 - Referência: NF 2022.0025.3298-
86 - Prazo 20 dias

A Sua Senhoria o Representante Legal do Empreendimento Condomínio Residencial Guaibura

Senhor Rafael Avelois

De ordem do (a) Exmo (a). Promotor (a) de Justiça da 2ªPCGU, Considerando o requerimento de
dilação de prazo constante no id. 04082645, informo a V.S.ª. que foi concedida a dilação pelo prazo
de 30 (trinta) dias.
.

Atenciosamente,

https://outlook.office.com/mail/cartorio.pjguarapari@mpes.mp.br/inbox/id/AAMkADgwOTU3Y2NjLWJhNzktNGZkMy1iN2ZmLTM0OGIzMmVmMD… 1/3
28/03/2023, 15:53 Email – Cartório da Promotoria de Guarapari – Outlook

De: Raphael Avelois <rbavelois@hotmail.com>


Enviado: sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023 15:05
Para: Cartório da Promotoria de Guarapari <cartorio.pjguarapari@mpes.mp.br>
Cc: Eduardo Siepierski <eduardo_siepierski@hotmail.com>
Assunto: RE: OF/CART/2ª PCGU/Nº 3971126/2023 - Referência: NF 2022.0025.3298-86 - Prazo 20 dias

Excelentíssimo Senhor Doutor Promotor de Justiça da 2ª PCGU, Dr. Otávio Gazir

GUAIBURA PARTICIPAÇÕES EIRELI, vem mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência, através
de seu advogado in fine assinado (procuração em anexo), solicitar a concessão de mais 30 (trinta) dias
de prazo para cumprimento das exigências contidas no Ofício NF 2022.0025.3298-86.

A empresa está em fase de contratação de equipe técnica para elaboração do estudo de fauna e
informações com inclusão de imagens em 360 graus prevista após a conclusão do empreendimento.

Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/8ESYGHHW


Aguardamos manifestação de Vossa Excelência.

Grato,

Atenciosamente,

De: Cartório da Promotoria de Guarapari <cartorio.pjguarapari@mpes.mp.br>


Enviado: quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023 20:23
Para: rbavelois@hotmail.com <rbavelois@hotmail.com>
Cc: eduardo-siepierski@hotmail.com <eduardo-siepierski@hotmail.com>
Assunto: OF/CART/2ª PCGU/Nº 3971126/2023 - Referência: NF 2022.0025.3298-86 - Prazo 20 dias

A Sua Senhoria o Representante Legal do Empreendimento Condomínio Residencial Guaibura


Senhor Rafael Avelois

De ordem do Exmo. Promotor de Justiça da 2ª PCGU, Dr. Otávio Gazir, encaminho ofício e anexo,
para conhecimento e providências solicitadas.
https://outlook.office.com/mail/cartorio.pjguarapari@mpes.mp.br/inbox/id/AAMkADgwOTU3Y2NjLWJhNzktNGZkMy1iN2ZmLTM0OGIzMmVmMD… 2/3
28/03/2023, 15:53 Email – Cartório da Promotoria de Guarapari – Outlook

Oportunamente, informo que o e-mail do CARTÓRIO se destina ao encaminhamento


EXCLUSIVO de respostas a ofícios expedidos/autos em trâmite, devendo qualquer nova
demanda ser encaminhada ao e-mail <guarapari@mpes.mp.br>.

Solicitamos, por gentileza, que sejam observadas as regras de protocolização de mídias


digitais do Ministério Público do Estado do Espírito Santo, quais sejam:
1. ser gravado no formato PDF;
2. permitir a realização de pesquisas em seu conteúdo textual;
3. conteúdo textual preferencialmente nas cores preto e branco;
4. possuir resolução máxima de 200 dpi (dots per inch);
5. possuir tamanho máximo de 30MB por arquivo;
6. arquivos de áudio e vídeo devem ter tamanho máximo de 10MB;
7. Documentos via nuvem/OneDrive liberados para acesso.
Imprescindível a confirmação de recebimento deste.

Atenciosamente,
Lorena Macedo
Agente de Apoio Administrativo

Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/8ESYGHHW

https://outlook.office.com/mail/cartorio.pjguarapari@mpes.mp.br/inbox/id/AAMkADgwOTU3Y2NjLWJhNzktNGZkMy1iN2ZmLTM0OGIzMmVmMD… 3/3
Guarapari, 27 de março de 2023.

DECLARAÇÃO

PASSOS & PAVESI SERVIÇOS AMBIENTAIS LTDA, pessoa jurídica de direito


privado, registrada no CNPJ sob o nº 19.219.066/0001-03, com sede na Rua Santana
do Iapó, 423, Sala 04, Muquiçaba, Guarapari/ES, aqui representada pelo seu sócio
administrador LEANDRO RIBEIRO PASSOS, inscrito no CPF sob o nº 034.850.797-66,
declaro para os devidos fins de direito que os serviços de levantamento de fauna e
flora a serem contratados pela GUAIBURA PARTICIPAÇÕES EIRELI, inscrita no
CNPJ sob o nº 29.553.844/0001-41, com sede na Rua Orcalindo Rodrigues Bermudes

Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/8ESYGHHW


nº 67, no bairro Novo - Serra/ES, serão entregues de acordo com a tabela abaixo:

DESCRIÇÃO PRAZO
Levantamento de Flora 45 dias
Levantamento de Fauna (duas etapas) 180 dias

Por ser verdade, firmo a presente.

__________________________________________________________
PASSOS & PAVESI SERVIÇOS AMBIENTAIS LTDA

Rua Santana do Iapó, 423, Sala 04 – Muquiçaba – Guarapari / ES - CEP 29.215-020


Tel: 3362-2540 – E-mail: p2@p2ambiental.com - Site: p2ambiental.com
Documento autenticado eletronicamente por ANGELA CRISTINA BARBOSA IZIDORO, em
28/03/2023 às 16:19:14.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/ informando o


identificador 8ESYGHHW.

Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/8ESYGHHW


Ministério Público do Estado do Espírito Santo
Promotoria de Justiça de Guarapari
Cartório

GAMPES: 2022.0025.3298-86
CERTIDÃO

Na presente data, certifico que expirou o prazo da diligência id 4087542, em 27/03/2023. Sendo assim,
ante a juntada do protocolo id 4087542, faço conclusos os autos ao gabinete.

Angela Cristina Barbosa Izidoro


Auxiliar Operacional
Cartório - PJ Guarapari - MPES
<assinado e datado eletronicamente>

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/PCMEARHF


Documento assinado eletronicamente por ANGELA CRISTINA BARBOSA IZIDORO,
em 28/03/2023 às 16:24:05.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/


informando o identificador PCMEARHF.
Ministério Público do Estado do Espírito Santo
Promotoria de Justiça de Guarapari
2º Promotor de Justiça Cível

GAMPES: 2022.0025.3298-86
DESPACHO

Considerando o que consta do protocolo id. 04265127 solicitando concessão de 180 dias de prazo,
concedo. Comunique-se.

Aguarde-se em Cartório pelo prazo acima mencionado.

Guarapari, 29 de março de 2023.

OTÁVIO GUIMARÃES DE FREITAS GAZIR


PROMOTOR DE JUSTIÇA

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/0HGIMK2X


Documento assinado eletronicamente por OTAVIO GUIMARAES DE FREITAS
GAZIR, em 29/03/2023 às 16:13:41.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/


informando o identificador 0HGIMK2X.
Ministério Público do Estado do Espírito Santo
Promotoria de Justiça de Guarapari
Cartório

Guarapari/ES datado e assinado digitalmente

OF/CART/2ª PCGU/Nº4279762/2023

Referência: NF nº 2022.0025.3298-86

A Sua Senhoria o Representante Legal do Condomínio Residencial Guaibura,

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/46YOSXWM


Dr. Rafael Avelois
E-mail: rbavelois@hotmail.com e eduardo-siepierski@hotmail.com

Sr. Representante Legal,

Considerando a instauração do procedimento em epígrafe, oriundo a partir da notícia de audiência


pública que discutirá licença para empreendimento no Morro da Guaibura, integrante da Enseada Azul,
nesta cidade (https://www.seculodiario.com.br/meio-ambiente/audiencia-publica-discute-licenca-para-
empreendimento-no-morro-da-guaibura);

Considerando a solicitação de V.Sª por meio do e-mail encaminhado a esta Promotoria em 28/03/2023,
concedo o prazo de 180 (cento e oitenta) dias para que V.Sª responda ao OF/CART/2ª PCGU/Nº
3971126/2023.

Atenciosamente,

OTÁVIO GUIMARÃES DE FREITAS GAZIR


PROMOTOR DE JUSTIÇA

Documento assinado eletronicamente por OTAVIO GUIMARAES DE FREITAS


GAZIR, em 30/03/2023 às 16:29:51.
A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/
informando o identificador 46YOSXWM.

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/46YOSXWM


30/03/2023, 16:38 Email – Cartório da Promotoria de Guarapari – Outlook

OF/CART/2ª PCGU/Nº4279762/2023 Referência: NF nº 2022.0025.3298-86


Cartório da Promotoria de Guarapari <cartorio.pjguarapari@mpes.mp.br>
Qui, 30/03/2023 16:38
Para: Raphael Avelois <rbavelois@hotmail.com>;Eduardo Siepierski <eduardo_siepierski@hotmail.com>

1 anexos (109 KB)


of 4279762-2023.pdf;

A Sua Senhoria o Representante Legal do Condomínio Residencial Guaibura,


Dr. Rafael Avelois
E-mail: rbavelois@hotmail.com e eduardo-siepierski@hotmail.com
Sr. Representante Legal,

De ordem do (a) Exmo (a). Promotor (a) de Justiça da 2ªPCGU, encaminho o ofício em anexo para
conhecimento e providências, observando o prazo estabelecido, devendo ser a resposta encaminhada a
esta Promotoria de Justiça por meio eletrônico, para o e-mail <cartorio.pjguarapari@mpes.mp.br>.

Solicitamos, por gentileza, que sejam observadas as regras de protocolização de mídias digitais do
Ministério Público do Estado do Espírito Santo, quais sejam:

1. ser gravado no formato PDF, Ele deve ter uma orientação padrão (vertical);

Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/KX5WLBD8


2. permitir a realização de pesquisas em seu conteúdo textual;
3. conteúdo textual preferencialmente nas cores preto e branco;
4. possuir resolução máxima de 200 dpi (dots per inch);
5. possuir tamanho máximo de 30MB por arquivo;
6. arquivos de áudio e vídeo devem ter tamanho máximo de 10MB;
7. Documentos via nuvem/OneDrive liberados para acesso.

Imprescindível a confirmação de recebimento deste.

Oportunamente, informo que o e-mail do CARTÓRIO se destina ao encaminhamento


EXCLUSIVO de respostas a ofícios expedidos/autos em trâmite, devendo qualquer nova
demanda ser encaminhada ao e-mail <guarapari@mpes.mp.br>.

Atenciosamente,

Mariângela Canal
Agente de Apoio Administrativo – matrícula 521

https://outlook.office.com/mail/cartorio.pjguarapari@mpes.mp.br/sentitems/id/AAMkADgwOTU3Y2NjLWJhNzktNGZkMy1iN2ZmLTM0OGIzMmVm… 1/1
30/03/2023, 16:39 Email – Cartório da Promotoria de Guarapari – Outlook

Entregue: OF/CART/2ª PCGU/Nº4279762/2023 Referência: NF nº 2022.0025.3298-86


postmaster@outlook.com <postmaster@outlook.com>
Qui, 30/03/2023 16:38
Para: Eduardo Siepierski <eduardo_siepierski@hotmail.com>

1 anexos (59 KB)


OF/CART/2ª PCGU/Nº4279762/2023 Referência: NF nº 2022.0025.3298-86;

A sua mensagem foi entregue aos seguintes destinatários:


Eduardo Siepierski (eduardo_siepierski@hotmail.com)

Assunto: OF/CART/2ª PCGU/Nº4279762/2023 Referência: NF nº 2022.0025.3298-86

Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/KX5WLBD8

https://outlook.office.com/mail/cartorio.pjguarapari@mpes.mp.br/inbox/id/AAMkADgwOTU3Y2NjLWJhNzktNGZkMy1iN2ZmLTM0OGIzMmVmMD… 1/1
30/03/2023, 16:39 Email – Cartório da Promotoria de Guarapari – Outlook

Entregue: OF/CART/2ª PCGU/Nº4279762/2023 Referência: NF nº 2022.0025.3298-86


postmaster@outlook.com <postmaster@outlook.com>
Qui, 30/03/2023 16:38
Para: Raphael Avelois <rbavelois@hotmail.com>

1 anexos (62 KB)


OF/CART/2ª PCGU/Nº4279762/2023 Referência: NF nº 2022.0025.3298-86;

A sua mensagem foi entregue aos seguintes destinatários:


Raphael Avelois (rbavelois@hotmail.com)

Assunto: OF/CART/2ª PCGU/Nº4279762/2023 Referência: NF nº 2022.0025.3298-86

Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/KX5WLBD8

https://outlook.office.com/mail/cartorio.pjguarapari@mpes.mp.br/inbox/id/AAMkADgwOTU3Y2NjLWJhNzktNGZkMy1iN2ZmLTM0OGIzMmVmMD… 1/1
Documento autenticado eletronicamente por MARIANGELA CANAL, em 30/03/2023 às 16:41:47.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/ informando o


identificador KX5WLBD8.

Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/KX5WLBD8


Lorena Carla Macedo da Silva

De: Promotoria de Justiça de Guarapari


Enviado em: sexta-feira, 31 de março de 2023 15:28
Para: Cartório da Promotoria de Guarapari
Assunto: ENC: Protocolo 2022.0025.3843-43

Categorias: Lo de Paula

Prezados Boa tarde!

Acuso recebimento e informo que o documento foi devidamente protocolado sob nº GAMPES:

Atenciosamente,

Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/BTM9G0Q0


De: Juliana Paradela <juliana.s.paradela@gmail.com>
Enviado: sexta-feira, 31 de março de 2023 15:11
Para: Promotoria de Justiça de Guarapari <guarapari@mpes.mp.br>
Assunto: Protocolo 2022.0025.3843-43

Prezados, boa tarde!

Entrei com o pedido do protocolo 2022.0025.3843-43 em 17/11/2022. Gostaria de cópia integral dos autos do processo.

Desde já, obrigada.

Atenciosamente,

Juliana

1
Documento autenticado eletronicamente por LORENA CARLA MACEDO DA SILVA, em
31/03/2023 às 17:47:48.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/ informando o


identificador BTM9G0Q0.

Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/BTM9G0Q0


Ministério Público do Estado do Espírito Santo
Promotoria de Justiça de Guarapari
Cartório

GAMPES: 2022.0025.3298-86

CERTIDÃO

Certifico que consta em aberto nos presentes autos a diligência referente ao ofício Id 4279762, com prazo
para resposta até 26/09/2023.

Certifico ainda a juntada do protocolo Id 4290485, razão pela qual faço os autos conclusos ao gabinete.

Guarapari, 31 de março de 2023.

Respeitosamente,

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/EE9O9OAF


Lorena Macedo
Agente de Apoio Administrativo
Matrícula 0436

Documento assinado eletronicamente por LORENA CARLA MACEDO DA SILVA, em


31/03/2023 às 17:59:11.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/


informando o identificador EE9O9OAF.
Ministério Público do Estado do Espírito Santo
Promotoria de Justiça de Guarapari
2º Promotor de Justiça Cível

GAMPES: 2022.0025.3298-86
DESPACHO

Considerando solicitação de cópia dos autos (id. 04290485);

Encaminhe-se à Sra. Juliana Paradela cópia integral do presente procedimento, no endereço eletrônico
juliana.s.paradela@gmail.com.

Guarapari, 03 de abril de 2023.

OTÁVIO GUIMARÃES DE FREITAS GAZIR


PROMOTOR DE JUSTIÇA

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/WCLCK8HF


Documento assinado eletronicamente por OTAVIO GUIMARAES DE FREITAS
GAZIR, em 03/04/2023 às 15:20:33.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/


informando o identificador WCLCK8HF.
04/04/2023, 11:20 Email – Cartório da Promotoria de Guarapari – Outlook

Re: 2ª PCGU- NF 2022.0025.3298-86


Juliana Paradela <juliana.s.paradela@gmail.com>
Ter, 04/04/2023 11:15
Para: Cartório da Promotoria de Guarapari <cartorio.pjguarapari@mpes.mp.br>

Acuso o recebimento, muito obrigada! Aproveito para questionar se houver novas informações
que posso agregar ao processo, se o envio pode ser feito por este e-mail ou se deve ser
protocolado de forma física.

Em ter., 4 de abr. de 2023 às 10:56, Cartório da Promotoria de Guarapari


<cartorio.pjguarapari@mpes.mp.br> escreveu:
Bom dia. Drª Juliana.
Estarei enviando.

Atenciosamente,

Mariângela Canal
Agente de Apoio Administrativo – matrícula 521

De: Juliana Paradela <juliana.s.paradela@gmail.com>

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/YKVCV3QC


Enviado: terça-feira, 4 de abril de 2023 09:35
Para: Cartório da Promotoria de Guarapari <cartorio.pjguarapari@mpes.mp.br>
Assunto: Re: 2ª PCGU- NF 2022.0025.3298-86

Prezada, bom dia!

É possível me enviar por meio do corpo do e-mail ou vinculando meu e-mail


"j_paradela@hotmail.com" no sharepoint? Com o gmail não me libera acesso, então não posso
acusar o recebimento.

Em seg., 3 de abr. de 2023 às 16:40, Cartório da Promotoria de Guarapari


<cartorio.pjguarapari@mpes.mp.br> escreveu:
Senhora Juliana,
https://outlook.office.com/mail/cartorio.pjguarapari@mpes.mp.br/inbox/id/AAMkADgwOTU3Y2NjLWJhNzktNGZkMy1iN2ZmLTM0OGIzMmVmMD… 1/2
04/04/2023, 11:20 Email – Cartório da Promotoria de Guarapari – Outlook

De ordem do (a) Exmo (a). Promotor (a) de Justiça da 2ªPCGU, encaminho cópia do
Procedimento NF 2022.0025.3298-86.

Favor acusar recebimento. NF 2022.0025.3298-86 Integral.pdf

Atenciosamente,

Mariângela Canal
Agente de Apoio Administrativo – matrícula 521

Atenciosamente,

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/YKVCV3QC

https://outlook.office.com/mail/cartorio.pjguarapari@mpes.mp.br/inbox/id/AAMkADgwOTU3Y2NjLWJhNzktNGZkMy1iN2ZmLTM0OGIzMmVmMD… 2/2
Documento assinado eletronicamente por MARIANGELA CANAL, em 04/04/2023 às 11:21:38.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/ informando o


identificador YKVCV3QC.

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/YKVCV3QC


Ministério Público do Estado do Espírito Santo
Promotoria de Justiça de Guarapari
Cartório

GAMPES: 2022.0025.3298-86
CERTIDÃO

Na presente data, certifico que, em que pese esteja vigente o prazo do ofício 4279762, com término em
26/09/2023, faço remessa dos autos ao gabinete, tendo em vista a iminência do prazo procedimental e
análise do id. 4300404.

Angela Cristina Barbosa Izidoro


Auxiliar Operacional
Cartório - PJ Guarapari - MPES
<assinado e datado eletronicamente>

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/TPXD0779


Documento assinado eletronicamente por ANGELA CRISTINA BARBOSA IZIDORO,
em 18/04/2023 às 17:13:01.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/


informando o identificador TPXD0779.
Ministério Público do Estado do Espírito Santo
Promotoria de Justiça de Guarapari
2º Promotor de Justiça Cível

GAMPES: 2022.0025.3298-86
PORTARIA N° 04369539/2023

O MINISTERIO PÚBLICO ESTADUAL, por seu Representante Legal infra firmado, em exercício na
Comarca de Guarapari-ES, nos termos do artigo 129, inciso II, da Constituição Federal:

CONSIDERANDO o procedimento em epígrafe instaurado com o intuito apurar implantação de


empreendimento no Morro da Guaibura, integrante da Enseada Azul, nesta cidade;

CONSIDERANDO a necessidade de se dar continuidade na apuração da veracidade dos fatos narrados;

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/L4FYCAD6


INSTAURA o presente Procedimento Administrativo com a finalidade de instruir outros
procedimentos não sujeitos a inquérito civil;

Outras providências serão adotadas no curso do procedimento, até a propositura das ações próprias que se
afigurem como necessárias.

Diligencie-se, procedendo com os devidos registros no sistema GAMPES.

Guarapari, 19 de abril de 2023.

OTÁVIO GUIMARÃES DE FREITAS GAZIR


PROMOTOR DE JUSTIÇA

Documento assinado eletronicamente por OTAVIO GUIMARAES DE FREITAS


GAZIR, em 19/04/2023 às 12:33:58.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/


informando o identificador L4FYCAD6.
Ministério Público do Estado do Espírito Santo
Promotoria de Justiça de Guarapari
Cartório

GAMPES: 2022.0025.3298-86
Nesta data, remeto os autos ao gabinete, tendo em vista protocolo nos autos 2022.0025.3843-43 ID
4526334.

Documento assinado eletronicamente por LORENA DE PAULA E SILVA, em


17/05/2023 às 16:11:00.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/


informando o identificador FF8N0QEV.

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/FF8N0QEV


Prezados,

Gostaria de ter acesso aos autos atualizados referentes ao protocolo 2022.0025.3843-43


iniciado por mim. Em tempo, gostaria de perguntar se há alguma ação do Ministério Público ou do
empreendimento “Residencial Guaibura” com autorização de supressão de mata nativa na região do
Morro de Guaibura. Pergunto porque estão sendo abertas diversas trilhas para demarcar algumas
árvores e tantas outras estão sendo cortadas para tal. Troncos cortado e arrancados de modo que
não permitem a revegetação das plantas. Quem está realizando essa atividade possui autorização
de supressão de vegetação? Aguardo retorno certa da presteza do Ministério Público.

Atenciosamente,

Juliana

Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/FWMB923E


Documento autenticado eletronicamente por MARIANNA VILELA BERNARDES TRAVEZANI, em
18/05/2023 às 13:08:26.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/ informando o


identificador FWMB923E.

Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/FWMB923E


Ministério Público do Estado do Espírito Santo
Promotoria de Justiça de Guarapari
2º Promotor de Justiça Cível

GAMPES: 2022.0025.3298-86
DESPACHO

Considerando o recebimento de petição da Sra. Juliana (id. 04530157) solicitando cópia dos autos
referentes ao protocolo 2022.0025.3843-43;

Considerando que os autos 2022.0025.3843-43 foram anexados ao presente procedimento por tratarem do
mesmo assunto e por ser o procedimento 2022.0025.3298-86 mais antigo;

OFICIE-SE a Sra. Juliana Souza Paradela (juliana.s.paradela@gmail.com), encaminhando-se cópia


integral do presente auto conforme solicitado e esclareça que os autos de nº 2022.0025.3843-43 foram
anexados aos autos nº 2022.0025.3298-86, solicitando que eventuais protocolos futuros sejam feitos nos
autos nº 2022.0025.3298-86. Em que pese as imagens encaminhadas, informe que foram encaminhadas ao

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/TI1UH5NU


Município de Guarapari para que proceda com fiscalização na área e informe acerca da regularidade ou
não das intervenções.

OFICIE-SE a Municipalidade, encaminhando-se cópia do documento id. 04530157 para que tome
conhecimento, proceda com fiscalização no local e preste informações acerca da regularidade da suposta
“supressão de mata nativa”, em 15 (quinze) dias.

Guarapari, 18 de maio de 2023.

OTÁVIO GUIMARÃES DE FREITAS GAZIR


PROMOTOR DE JUSTIÇA

Documento assinado eletronicamente por OTAVIO GUIMARAES DE FREITAS


GAZIR, em 18/05/2023 às 13:22:12.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/


informando o identificador TI1UH5NU.
Ministério Público do Estado do Espírito Santo
Promotoria de Justiça de Guarapari
Cartório

Guarapari/ES datado e assinado digitalmente

OF/CART/2ª PCGU/Nº4532020/2023

Referência: NF nº 2022.0025.3298-86

A Sua Senhoria Senhoria Sra. Juliana Souza Paradela,

Considerando a instauração do procedimento em epígrafe, oriundo a partir da notícia de audiência


pública que discutirá licença para empreendimento no Morro da Guaibura, integrante da Enseada Azul,
nesta cidade (https://www.seculodiario.com.br/meio-ambiente/audiencia-publica-discute-licenca-para-

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/4R9PP4IN


empreendimento-no-morro-da-guaibura);

Considerando o recebimento de petição da Sra. Juliana (id. 04530157) solicitando cópia dos autos
referentes ao protocolo 2022.0025.3843-43;

Considerando que os autos 2022.0025.3843-43 foram anexados ao presente procedimento por tratarem do
mesmo assunto e por ser o procedimento 2022.0025.3298-86 mais antigo;

Considerando as imagens encaminhadas por V.Sª, informo que foram encaminhadas ao Município de
Guarapari para que proceda com fiscalização na área e informe acerca da regularidade ou não das
intervenções;

Diante do solicitado, encaminho a V.Sª cópia integral do presente auto e esclareço que os autos de nº
2022.0025.3843-43 foram anexados aos autos nº 2022.0025.3298-86.

Ademais, solicito que eventuais protocolos futuros sejam feitos nos autos nº 2022.0025.3298-86.

Informo que as informações pertinentes devem ser protocoladas no Protocolo Eletrônico do


Ministério Público do Estado do Espírito Santo( https://protocolo.mpes.mp.br/protocolo).

Atenciosamente,

OTÁVIO GUIMARÃES DE FREITAS GAZIR


PROMOTOR DE JUSTIÇA
Documento assinado eletronicamente por OTAVIO GUIMARAES DE FREITAS
GAZIR, em 18/05/2023 às 15:30:48.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/


informando o identificador 4R9PP4IN.

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/4R9PP4IN


Ministério Público do Estado do Espírito Santo
Promotoria de Justiça de Guarapari
Cartório

Guarapari/ES, datado e assinado digitalmente.

OF/CART/2ª PCGU/Nº 4532255/2023

Referência: NF 2022.0025.3298-86

A Sua Excelência o Prefeito Municipal de Guarapari,


Senhor Edson Figueiredo Magalhães
E-mail: gabinete@guarapari.es.gov.br

Exmo. Sr. Prefeito,

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/05QVIVZA


Considerando a instauração do procedimento em epígrafe, oriundo a partir da notícia de audiência
pública que discutirá licença para empreendimento no Morro da Guaibura, integrante da Enseada Azul,
nesta cidade (https://www.seculodiario.com.br/meio-ambiente/audiencia-publica-discute-licenca-para-
empreendimento-no-morro-da-guaibura);

Encaminho a V. Exª. cópia do documento id. 04530157 para que tome conhecimento, proceda com
fiscalização no local e preste informações acerca da regularidade da suposta “supressão de mata nativa”,
em 15 (quinze) dias.

Informo que as informações pertinentes devem ser protocoladas no Protocolo Eletrônico do


Ministério Público do Estado do Espírito Santo( https://protocolo.mpes.mp.br/protocolo).

Atenciosamente,

OTÁVIO GUIMARÃES DE FREITAS GAZIR


PROMOTOR DE JUSTIÇA

Documento assinado eletronicamente por OTAVIO GUIMARAES DE FREITAS


GAZIR, em 18/05/2023 às 15:31:02.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/


informando o identificador 05QVIVZA.
Lorena de Paula e Silva

De: Cartório da Promotoria de Guarapari


Enviado em: quinta-feira, 18 de maio de 2023 15:35
Para: juliana.s.paradela@gmail.com
Assunto: OF/CART/2ª PCGU/Nº4532020/2023 Referência: NF nº 2022.0025.3298-86
Anexos: 04532020_Ofício_SRA. JULIANA.pdf

CÓPIA INTEGRAL 2022.0025.3298-86.pdf

A Sua Senhoria Senhoria Sra. Juliana Souza Paradela,

De ordem do (a) Exmo (a). Promotor (a) de Justiça da 2ªPCGU, encaminho o ofício em anexo para
conhecimento e providências, observando o prazo estabelecido, devendo ser a resposta encaminhada a esta
Promotoria de Justiça por meio eletrônico, no Protocolo Eletrônico do Ministério Público do Estado do
Espírito Santo( https://protocolo.mpes.mp.br/protocolo)

Solicitamos, por gentileza, que sejam observadas as regras de protocolização de mídias digitais do
Ministério Público do Estado do Espírito Santo, quais sejam:

Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/U06RJHHF

Imprescindível a confirmação de recebimento deste.

Atenciosamente,

1
2
Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/U06RJHHF
Lorena de Paula e Silva

De: Microsoft Outlook


Para: juliana.s.paradela@gmail.com
Enviado em: quinta-feira, 18 de maio de 2023 15:35
Assunto: Retransmitidas: OF/CART/2ª PCGU/Nº4532020/2023 Referência: NF nº
2022.0025.3298-86

A entrega para estes destinatários ou grupos foi concluída, mas o servidor de destino não
enviou uma notificação de entrega:

juliana.s.paradela@gmail.com (juliana.s.paradela@gmail.com)

Assunto: OF/CART/2ª PCGU/Nº4532020/2023 Referência: NF nº 2022.0025.3298-86

Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/U06RJHHF

3
Documento autenticado eletronicamente por LORENA DE PAULA E SILVA, em 18/05/2023 às
15:37:17.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/ informando o


identificador U06RJHHF.

Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/U06RJHHF


Lorena de Paula e Silva

De: Cartório da Promotoria de Guarapari


Enviado em: quinta-feira, 18 de maio de 2023 15:35
Para: gabinete; Procuradoria Guarapari
Assunto: OF/CART/2ª PCGU/Nº 4532255/2023 Referência: NF 2022.0025.3298-86
Anexos: 04530157_C%C3%B3pia_Protocolo%20Externo%20-%20Juliana.pdf; 04532255
_Ofício_Prefeitura 15 dias.pdf

A Sua Excelência o Prefeito Municipal de Guarapari,


Senhor Edson Figueiredo Magalhães
E-mail: gabinete@guarapari.es.gov.br
Exmo. Sr. Prefeito,

De ordem do (a) Exmo (a). Promotor (a) de Justiça da 2ªPCGU, encaminho o ofício em anexo para
conhecimento e providências, observando o prazo estabelecido, devendo ser a resposta encaminhada a esta
Promotoria de Justiça por meio eletrônico, no Protocolo Eletrônico do Ministério Público do Estado do
Espírito Santo( https://protocolo.mpes.mp.br/protocolo)

Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/H8MP1I0R


Solicitamos, por gentileza, que sejam observadas as regras de protocolização de mídias digitais do
Ministério Público do Estado do Espírito Santo, quais sejam:

Imprescindível a confirmação de recebimento deste.

Atenciosamente,

1
2
Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/H8MP1I0R
Lorena de Paula e Silva

De: Microsoft Outlook


Para: Procuradoria Guarapari
Enviado em: quinta-feira, 18 de maio de 2023 15:35
Assunto: Retransmitidas: OF/CART/2ª PCGU/Nº 4532255/2023 Referência: NF
2022.0025.3298-86

A entrega para estes destinatários ou grupos foi concluída, mas o servidor de destino não
enviou uma notificação de entrega:

Procuradoria Guarapari (pgm.guarapari.es@gmail.com)

Assunto: OF/CART/2ª PCGU/Nº 4532255/2023 Referência: NF 2022.0025.3298-86

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3
Lorena de Paula e Silva

De: Mail Delivery System <MAILER-DAEMON@email-pmg.guarapari.es.gov.br>


Para: gabinete@guarapari.es.gov.br
Enviado em: quinta-feira, 18 de maio de 2023 15:36
Assunto: Expandido: OF/CART/2ª PCGU/Nº 4532255/2023 Referência: NF
2022.0025.3298-86

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15:37:52.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/ informando o


identificador H8MP1I0R.

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MUNICÍPIO DE GUARAPARI
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO

OFÍCIO/GUARAPARI/PGM Nº 164/2023.
P.A 27406/2022

Guarapari/ES, 29 de maio de 2023.

AO EXMO. DR. OTÁVIO GUIMARÃES DE FREITAS GAZIR


PROMOTOR DE JUSTIÇA
2º PROMOTORIA DE JUSTIÇA CÍVEL DE GUARAPARI
Alameda Francisco Vieira Simões, s/n, Muquiçaba, Guarapari/ES
CEP: 29214-110.

REFÊRENCIA: NF Nº 2022.0025.3298-86.

ASSUNTO: Resposta ao ofício OF/CART/22PCGU/Nº 4532255/2023.

Exmo. Promotor de Justiça;

O Município de Guarapari, considerando o procedimento em epígrafe, cujo o

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/RNHTGPV0


objeto consiste em averiguar o “empreendimento no Morro da Guaibura, integrante da
Enseada Azul, nesta cidade”, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência,
encaminhar a manifestação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Agricultur
a -
SEMAG, apresentada por meio do MEMORANDO SEMAG Nº 355/2023 e da Secretaria
Municipal de Análiie e 'Aprovação de Projetos
— SEMAP, mediante do
MEMO./GAB./SEMAP Nº 184/2023, conforme cópias em anexo.

Dito isso, aproveito a oportunidade para cumprimentá-lo cordialmente.

AMÉRICO SOARES MIGNONE


Procurador do Município de Guarapari
OAB/ES nº 12.360

Rua Alencar Moraes de Rezende, nº 100 - Jardim Boa Vista - Guarapari - ES


- CEP: 29.217-900
TEL: 3061-8200 - E-mail: pam Qguarapari.es.gov.br
ESTADO DO ESPIRITO SANTO
PREFEITURA MUNICIPAL DE GUARAPARI
SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE E AGRICULTURA

Guarapari/ES, 23 de maio de 2023.

Ilmo. Sr Procurador

Honrado em cumprimentá-lo, a Prefeitura Municipal de Guarapari, através da Secretaria


Municipal de Meio Ambiente e Agricultura — SEMAG, neste ato representada pelo seu
signatário, vem mui respeitosamente, informar o que segue:
Que o órgão responsável pela supressão é o IDAF, para tanto, solicitamos
esclarecimentos ao empreendimento (DOC 01)

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/RNHTGPV0


Sem mais para o momento, coloco-me à disposição para eventuais dúvidas.

Rua Benedito Rosa, n.º 1133, Itapebussú - Guarapari/ES - Tel.: 3361-7708 - Email: semag(Qguarapari.es.gov.br
Guarapari, 19 de Maio de 2023

À Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Agricultura de Guarapari — SEMAG

Ref. Processo Nº 17942/2021

GUAIBURA PARTICIPAÇÕES LTDA,, devidamente qualificada no processo em


epígrafe, com base nos compromissos assumidos por meio da Licença Municipal
Prévia — LMP Nº 004/2021, em especial à condicionante 27, onde se lê: “Apresentar
estudo de fauna e flora caracterizando e quantificando todas as espécies existentes
no local, principalmente na área de mangue”, vem mui respeitosamente expor
fatos e esclarecer:

No que se refere ao estudo de flora, as campanhas de campo foram iniciadas no dia


02 de maio de 2023 pela equipe responsável, devidamente qualificada para tal.

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/RNHTGPV0


Nessas visitas, conforme previsto na metodologia aprovada e de praxe nesse tipo
de estudo, ocorre a identificação e demarcação de espécimes vegetais conforme
ilustrado pelas imagens 01 à 04.

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EN $ dicas SAR ADA à à =.

Imagem 01 - Árvores com marcações em seus troncos.

Rua Santana do lapó, 423, Sala 04 — Muquiçaba — Guarapari / ES - CEP 29.215-020


Fone: (27) 3362-2540 — E-mail: contato Qp2ambiental.com
08:48

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Imagem 02 - Árvore demarcada.

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Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/RNHTGPV0


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Imagem 03 - Árvore demarcada.

Rua Santana do lapó, 423, Sala 04 — Muquiçaba — Guarapari / ES - CEP 29.215-020


Fone: (27) 3362-2540 — E- mail: contato(Qp2ambiental.com
Vale ressaltar que a metodologia de elaboração do estudo de flora pode ser
utilizada para subsidiar autorização de supressão vegetal por parte de órgãos

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/RNHTGPV0


competentes, mas o estudo por si só, não autoriza ou permite nenhuma intervenção
nesse sentido.

No entanto, insta esclarecer que neste tipo de estudo, para acesso e análise dos
espécimes de maior porte, em locais inacessíveis, se faz necessária o uso de facão
ou foice em casos isolados, o que não configura supressão.

Ante o exposto, reiteramos que as demarcações realizadas nas árvores tem


como finalidade única e exclusivamente sua identificação e mapeamento,
sendo parte fundamental do estudo florístico, não estando previsto qualquer
tipo de supressão ou intervenção adicional relacionada à espécies vegetais no
local antes de devidamente autorizada pelo órgão ambiental competente no
estado, neste caso o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal - IDAF.

Termos em que Pede e Aguarda Deferimento.

GR—>
— GUAIBURA A

Rua Santana do lapó, 423, Sala 04 — Muquiçaba — Guarapari / ES - CEP 29.215-020


Fone: (27) 3362-2540 — E-mail: contato(Qp2ambiental.com
MUNICÍPIO DE GUARAPARI
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
Secretaria Municipal de Análise e Aprovação de Projetos

MEMO./GAB. /SEMAP Nº. 184/2023

Guarapari, 26 de maio 2023

PARA: PGM

ASSUNTO: RESPOSTA AO MEMO PGM 339/2023


Ref.: OF/CART/22 PCGU/Nº 4532255/2023 Assunto: NF nº 2022.0025.3298-86 Empreendimento
no Morro da Guaibura.
P.A 27406/2022

Em resposta ao MEMO PGM 339/23, que encaminha OF/CART/22 PCGU/Nº 4532255/2023,


cujo procedimento consiste em apurar “notícia de audiência pública que discutirá licença para

empreendimento no Morro da Guaibura, integrante da Enseada Azul, nesta cidade”, para

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/RNHTGPV0


ciência e manifestação, e solicita que se ” proceda com fiscalização no local e preste
informações acerca da regularidade da suposta “supressão de mata nativa”, encaminho
informações do Analista de Fiscalização, através do MEMO, /FIS. /SEMAP Nº 189/2023, em que
o mesmo informa não ter sido observado qualquer indicio de implementação do referido
condomínio, conforme fotos anexadas ao mesmo.

Encaminho também, cópia da resposta do empreendedor a questionamentos da SEMAG,


informando que estão realizando o estudo florístico, em atendimento a condicionante 27 da
Licença Municipal Prévia, não havendo, portanto, até a presente data, indícios de obras ou
desmatamento no local.

Atenciosamente,

Breda Melo R
Secretária Municipal de Análise e Apr
SEMAP - PMG — Mat.2499634 quo Parto
Pr
QE
xo.
Rua Santana do lapó, Nº2.240 — Muquiçaba - Guarapari — ES — 29.215-020
Tel.: 3362-2738 e 3362-7744

Página 1 de 1
MUNICÍPIO DE GUARAPARI ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

Secretaria Municipal de Análise e Aprovação de Projetos

MEMO. /FIS. /(SEMAP Nº 189/2023


Guarapari, 25 maio de 2023.

Assunto: NF nº 2022.0025.3298-86 — Empreendimento no Morro da Guaibura.


Resposta ao Memo 339/2023
P.A 27406/2022

Lma. Sra. Secretaria,

CONSIDERANDO de ordem do Procurador Geral, através do presente, encaminha-se em anexo a Vossa

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/RNHTGPV0


Senhoria o OF/CART/2º PCGU/Nº 4532255/2023, cujo procedimento em epígrafe consiste em apurar “notícia
de audiência pública que discutirá licença para empreendimento no Morro da Guaibura, integrante da Enseada
Azul, nesta cidade”.

CONSIDERANDO vistoria in-loco realizada na data de 18/05/2023 referente denuncia procedemos o agente
fiscalizador no local, para apurar a movimentação da implantação do condomínio morro de guaibura.

CONSIDERANDO a lei nº 4.685, de 04 de abril de 2022 dispõe sobre o plano de cargos e vencimentos dos
servidores públicos da administração direta do poder executivo do município de Guarapari, no que tange as
atribuições do Agente Fiscalizador de Obras.

Informamos que conforme relatório fotográfico apresentado pelo agente, até a data desta vistoria, não foram
observadas qualquer indicio de implementação do referido condomínio, conforme mostra as fotos em anexo.

Respeitosamente,

RICARDO DE MENEZES ALVES


Analista de Fiscalização
SEMAP/ PMG/ Mat. 301997-7

Rua Santana do lapó, 240 — Muquiçaba — Guarapari/ES — CEP 29.215-020


Tel.: 3261-7744 — E-mail: sempradQguarapari.es.gov.b
Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/RNHTGPV0
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Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/RNHTGPV0
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Guarapari, 19 de Maio de 2623 são

À Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Agricultura de Guarapari — SEMAG

Ref. Processo Nº 17942/2021

GUAIBURA PARTICIPAÇÕES LTDA., devidamente qualificada no processo em


epígrafe, com base nos compromissos assumidos por meio da Licença Municipal
Prévia — LMP Nº 004/2021, em especial à condicionante 27, onde se jê: “Apresentar
estudo de fauna e flora caracterizando e quantificando fodas as espécies existentes
no local, principalmente na área de mangue”, vem mui respeitosamente expor
fatos e esclarecer:

No que se refere ao estudo de flora, as campanhas de campo foram iniciadas no dia


02 de maio de 2023 pela equipe responsável, devidamente qualificada para tal.

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/RNHTGPV0


Nessas visitas, conforme previsto na metodologia aprovada e de praxe nesse tipo
de estudo, ocorre a identificação e demarcação de espécimes vegetais conforme
ilustrado pelas imagens 01 à 04.

Imagem 01 - Árvores com marcações em seus troncos. ; N

Rua Santana do lapó, 423, Sala 04 — Muquiçaba — Guarapari / ES - CEP 29.215-020


Fone: (27) 3362-2540 — E-mail: contato&p2ambiental.com
Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/RNHTGPV0

Imagem 03 - Árvore demarcada.

Rua Santana do lapó, 423, Sala 04 — Muquiçaba — Guarapari / ES - CEP 29,215-020


Fone: (27) 3362-2540 — E-mail: contato Qp2ambiental.com
Imagem 04 - Árvore demarcada.

Vale ressaltar que a metodologia de elaboração do estudo de flora pode ser


utilizada para subsidiar autorização de supressão vegetal por parte de órgãos

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/RNHTGPV0


competentes, mas o estudo por si só, não autoriza ou permite nenhuma intervenção
nesse sentido.

No entanto, insta esclarecer que neste tipo de estudo, para acesso e análise dos
espécimes de maior porte, em locais inacessíveis, se faz necessária o uso de facão
ou foice em casos isolados, o que não configura supressão.

Ante o exposto, reiteramos que as demarcações realizadas nas árvores tem


como finalidade única e exclusivamente sua identificação e mapeamento,
sendo parte fundamental do estudo florístico, não estando previsto qualquer
tipo de supressão ou intervenção adicional relacionada à espécies vegetais no
local antes de devidamente autorizada pelo órgão ambiental competente no
estado, neste caso o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal - IDAF.

Termos em que Pede e Aguarda Deferimento.

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GUAIBURA PARTICIPAÇÕES LTDA. /

Rua Santana do lapó, 423, Sala 04 — Muquiçaba — Guarapari / ES - CEP 29.215-020


Fone: (27) 3362-2540 — E-mail: contato &Qp2ambiental.com
Documento assinado eletronicamente por AMANDA CASTRO FELIX, em 31/05/2023 às 12:13:19.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/ informando o


identificador RNHTGPV0.

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/RNHTGPV0


Ministério Público do Estado do Espírito Santo
Promotoria de Justiça de Guarapari
Cartório

GAMPES: 2022.0025.3298-86
CERTIDÃO

Na presente data, certifico que, em que pese esteja vigente o prazo de 180 dias do ofício 4279762 (final:
26/09/2023, faço remessa dos autos ao gabinete, tendo em vista a juntada do protocolo id 4279762, em
resposta ao ofício 4532255.

Angela Cristina Barbosa Izidoro


Auxiliar Operacional
Cartório - PJ Guarapari - MPES
<assinado e datado eletronicamente>

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/ZF46J58Y


Documento assinado eletronicamente por ANGELA CRISTINA BARBOSA IZIDORO,
em 31/05/2023 às 15:36:42.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/


informando o identificador ZF46J58Y.
Ministério Público do Estado do Espírito Santo
Promotoria de Justiça de Guarapari
2º Promotor de Justiça Cível

GAMPES: 2022.0025.3298-86
DESPACHO

Considerando o que consta do documento id. 04530157 e do documento id. 04595502;

OFICIE-SE o IDAF, encaminhando cópia do documento id. 04530157 para que informe, em 20 (vinte)
dias, acerca da regularidade da suposta supressão de mata nativa mencionada pela Sra. Juliana.

Guarapari, 05 de junho de 2023.

OTÁVIO GUIMARÃES DE FREITAS GAZIR


PROMOTOR DE JUSTIÇA

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/1FKQG3PR


Documento assinado eletronicamente por OTAVIO GUIMARAES DE FREITAS
GAZIR, em 05/06/2023 às 16:51:41.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/


informando o identificador 1FKQG3PR.
Ministério Público do Estado do Espírito Santo
Promotoria de Justiça de Guarapari
Cartório

Guarapari, datado e assinado digitalmente

OF/CART/2ª PCGU/Nº 4629422/2023

Referência: NF 2022.0025.3298-86

Ao Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo IDAF


E-mail: glguarapari@idaf.es.gov.br
e ringo.batista@idaf.es.gov.br

Sr. Gerente,

CONSIDERANDO a instauração do procedimento em epígrafe, oriundo a partir da notícia de audiência

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/X0LK5AP1


pública que discutirá licença para empreendimento no Morro da Guaibura, integrante da Enseada Azul,
nesta cidade (https://www.seculodiario.com.br/meio-ambiente/audiencia-publica-discute-licenca-para-
empreendimento-no-morro-da-guaibura);

ENCAMINHO cópia do documento id. 04530157 para que informe, em 20 (vinte) dias, acerca da
regularidade da suposta supressão de mata nativa mencionada pela Sra. Juliana.

Sem mais para o momento, elevo protestos de estima e consideração.

Atenciosamente,

OTÁVIO GUIMARÃES DE FREITAS GAZIR


PROMOTOR DE JUSTIÇA

Documento assinado eletronicamente por OTAVIO GUIMARAES DE FREITAS


GAZIR, em 05/06/2023 às 17:31:12.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/


informando o identificador X0LK5AP1.
Lorena de Paula e Silva

De: Mail Delivery System <MAILER-DAEMON@gw1.correio.es.gov.br>


Para: glguarapari@idaf.es.gov.br; ringo.batista@idaf.es.gov.br
Enviado em: terça-feira, 6 de junho de 2023 12:00
Assunto: Retransmitidas: OF/CART/2ª PCGU/Nº 4629422/2023 Referência: NF
2022.0025.3298-86

This is the mail system at host gw1.correio.es.gov.br.

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Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/NEHGXTCO

1
Lorena de Paula e Silva

De: Cartório da Promotoria de Guarapari


Enviado em: terça-feira, 6 de junho de 2023 12:00
Para: glguarapari@idaf.es.gov.br; Ringo Souza Batista
Assunto: OF/CART/2ª PCGU/Nº 4629422/2023 Referência: NF 2022.0025.3298-86
Anexos: 04530157_C%C3%B3pia_Protocolo%20Externo%20-%20Juliana (1).pdf;
04629422_Of%C3%ADcio_IDAF%2020%20DIAS.pdf

Ao Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo IDAF


E-mail: glguarapari@idaf.es.gov.br
e ringo.batista@idaf.es.gov.br
Sr. Gerente,

De ordem do (a) Exmo (a). Promotor (a) de Justiça da 2ªPCGU, encaminho o ofício em anexo para
conhecimento e providências, observando o prazo estabelecido, devendo ser a resposta encaminhada a esta
Promotoria de Justiça por meio eletrônico, no Protocolo Eletrônico do Ministério Público do Estado do
Espírito Santo( https://protocolo.mpes.mp.br/protocolo)

Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/NEHGXTCO


Solicitamos, por gentileza, que sejam observadas as regras de protocolização de mídias digitais do
Ministério Público do Estado do Espírito Santo, quais sejam:

Imprescindível a confirmação de recebimento deste.

Atenciosamente,

2
3
Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/NEHGXTCO
Documento autenticado eletronicamente por LORENA DE PAULA E SILVA, em 06/06/2023 às
12:20:24.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/ informando o


identificador NEHGXTCO.

Documento autenticado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/NEHGXTCO


Ao Ministério Público do Estado do Espírito Santo,

Em vista do processo que corre sob protocolo 2022.0025.3298-86, busco acesso integral aos
autos para apurar as providências tomadas pela Prefeitura Municipal de Guarapari quanto à
supressão indevida de vegetação nativa em cima do Morro de Guaibura. Ademais, peço os
autos para certificar quanto ao andamento do processo.

Atenciosamente,

Juliana Paradela

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/Z2N0MEHW


Documento assinado eletronicamente por JULIANA SOUZA PARADELA, em 19/06/2023 às
10:59:14.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/ informando o


identificador Z2N0MEHW.

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/Z2N0MEHW


Ministério Público do Estado do Espírito Santo
Promotoria de Justiça de Guarapari
Cartório

GAMPES: 2022.0025.3298-86
CERTIDÃO

Na presente data, certifico que, em que pese esteja vigente o prazo de 180 dias do ofício 4279762 (final:
26/09/2023) e do ofício 4629422 (final em 26/06/2023), faço remessa dos autos ao gabinete, tendo em
vista a juntada do protocolo id 4629422.

Angela Cristina Barbosa Izidoro


Auxiliar Operacional
Cartório - PJ Guarapari - MPES
<assinado e datado eletronicamente>

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/OY3MOTTT


Documento assinado eletronicamente por ANGELA CRISTINA BARBOSA IZIDORO,
em 19/06/2023 às 13:43:15.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/


informando o identificador OY3MOTTT.
Ministério Público do Estado do Espírito Santo
Promotoria de Justiça de Guarapari
2º Promotor de Justiça Cível

GAMPES: 2022.0025.3298-86
DESPACHO

Considerando o que consta do protocolo id. 04694919;

Encaminhe-se cópia integral do presente procedimento a Sra. Juliana Souza Paradela


(juliana.s.paradela@gmail.com). Informe que os autos são eletrônicos, razão pela qual está sendo
encaminhada cópia integral do mesmo, considerando pedido elaborado por ela solicitando acesso aos
autos.

Guarapari, 20 de junho de 2023.

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/ZB6V5XG2


OTÁVIO GUIMARÃES DE FREITAS GAZIR
PROMOTOR DE JUSTIÇA

Documento assinado eletronicamente por OTAVIO GUIMARAES DE FREITAS


GAZIR, em 20/06/2023 às 10:10:09.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/


informando o identificador ZB6V5XG2.
Ministério Público do Estado do Espírito Santo
Promotoria de Justiça de Guarapari
Cartório

Guarapari/ES datado e assinado digitalmente.

OF/CART/2ª PCGU/Nº4706372/2023

Referência: NF nº 2022.0025.3298-86

A Sua Senhoria Senhoria,


Sra. Juliana Souza Paradela
(juliana.s.paradela@gmail.com)

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/BQYDN42J


Sra. Juliana,

CONSIDERANDO a instauração do procedimento em epígrafe, oriundo a partir da notícia de audiência


pública que discutirá licença para empreendimento no Morro da Guaibura, integrante da Enseada Azul,
nesta cidade (https://www.seculodiario.com.br/meio-ambiente/audiencia-publica-discute-licenca-para-
empreendimento-no-morro-da-guaibura);

CONSIDERANDO o que consta do protocolo id. 04694919, qual consta pedido elaborado por V. Sª,
acerca da solicitação de acesso aos autos;

ENCAMINHO cópia integral do presente procedimento e INFORMO que os autos são eletrônicos, razão
pela qual está sendo encaminhada cópia integral do mesmo.

Atenciosamente,

OTÁVIO GUIMARÃES DE FREITAS GAZIR


PROMOTOR DE JUSTIÇA
Documento assinado eletronicamente por OTAVIO GUIMARAES DE FREITAS
GAZIR, em 20/06/2023 às 14:22:19.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/


informando o identificador BQYDN42J.

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/BQYDN42J


Angela Cristina Barbosa Izidoro

De: Cartório da Promotoria de Guarapari


Enviado em: terça-feira, 20 de junho de 2023 14:36
Para: juliana.s.paradela@gmail.com
Assunto: OF/CART/2ª PCGU/Nº4706372/2023 Referência: NF nº 2022.0025.3298-86
Anexos: COPIA2022.0025.3298-86_compressed.pdf; 04706372_Of%C3%ADcio_Sra.%
20Juliana%20S.%20Paradela%20-%20enc.%20c%C3%B3pia.pdf

Prioridade: Alta

A Sua Senhoria Senhoria,


Sra. Juliana Souza Paradela

De ordem do (a) Exmo (a). Promotor (a) de Justiça da 2ªPCGU, encaminho o ofício em anexo para
conhecimento e providências, observando o prazo estabelecido, devendo ser a resposta encaminhada a esta
Promotoria de Justiça por meio eletrônico, no Protocolo Eletrônico do Ministério Público do Estado do
Espírito Santo( https://protocolo.mpes.mp.br/protocolo)

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/QNWYR0JD


Solicitamos, por gentileza, que sejam observadas as regras de protocolização de mídias digitais do
Ministério Público do Estado do Espírito Santo, quais sejam:

Imprescindível a confirmação de recebimento deste.

Atenciosamente,

Angela Cristina Barbosa Izidoro


Auxiliar Operacional

1
2
Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/QNWYR0JD
Angela Cristina Barbosa Izidoro

De: Microsoft Outlook


Para: juliana.s.paradela@gmail.com
Enviado em: terça-feira, 20 de junho de 2023 14:36
Assunto: Retransmitidas: OF/CART/2ª PCGU/Nº4706372/2023 Referência: NF nº
2022.0025.3298-86

A entrega para estes destinatários ou grupos foi concluída, mas o servidor de destino não
enviou uma notificação de entrega:

juliana.s.paradela@gmail.com (juliana.s.paradela@gmail.com)

Assunto: OF/CART/2ª PCGU/Nº4706372/2023 Referência: NF nº 2022.0025.3298-86

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/QNWYR0JD

3
Documento assinado eletronicamente por ANGELA CRISTINA BARBOSA IZIDORO, em
20/06/2023 às 14:36:56.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/ informando o


identificador QNWYR0JD.

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/QNWYR0JD


MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
Promotoria de Justiça de Guarapari
ADMINISTRATIVO DO MP (ÁREA-MEIO) >> Procedimento de
Gestão Administrativa
MPES - Nº 2023.0014.1245-96

!20230014124596!

Data de Autuação: sexta-feira, 23 de junho de 2023


Cargo: 2º Promotor de Justiça Cível
Representante(s): Representação de Ofício
Representados(s): A apurar
Terceiro(s): Indefinido
Descrição: VEM MUI RESPEITOSAMENTE DAR CIÊNCIA QUE REALIZARÁ A PARTIR DO
DIA 26-06-2023, OS SERVIÇOS DE ROÇAGEM DE GRAMÍNEAS E SUPRESSÃO
DE DOIS EXEMPLARES EXÓTICOS DE CASTANHEIRA (TERMINALIA
CATAPPA) NA VIA DE ACESSO AO PLATÔ EXISTENTE NO MORRO DE

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/NW74NXWE


GUAIBURA.

Certifico que procedi a devida autuação do presente


procedimento. Eu, Patrick Pereira Scheidegger de Almeida,
secretário-escrevente, assino.

Guarapari, sexta-feira, 23 de junho de 2023

Patrick Pereira Scheidegger de Almeida

Volume 1
Documento assinado
autenticado
eletronicamente.
eletronicamente.
Para
Para
verificar
verificar
a assinatura
a assinatura
acesse
acesse
https://validador.mpes.mp.br/NW74NXWE
https://validador.mpes.mp.br/PAQGYODB
Documento assinado
autenticado
eletronicamente.
eletronicamente.
Para
Para
verificar
verificar
a assinatura
a assinatura
acesse
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https://validador.mpes.mp.br/NW74NXWE
https://validador.mpes.mp.br/PAQGYODB
Documento autenticado eletronicamente por PATRICK PEREIRA SCHEIDEGGER DE ALMEIDA,
em 23/06/2023 às 13:53:11.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/ informando o


identificador PAQGYODB.

autenticado
Documento assinado eletronicamente.
eletronicamente. verificar
Para
Para a assinatura
verificar acesse
a assinatura https://validador.mpes.mp.br/PAQGYODB
https://validador.mpes.mp.br/NW74NXWE
acesse
Ministério Público do Estado do Espírito Santo
Promotoria de Justiça de Guarapari
Secretaria

GAMPES: 2023.0014.1245-96
Certidão de Informação

Certifico para os devidos fins que pesquisando por assunto "EMPREENDIMENTO NO MORRO GUAIBURA" foi
encontrado o auto 2022.0025.3298-86 extrajudiciais no sistema GAMPES e que estão/estiveram em trâmite nesta
Promotoria de Justiça de Guarapari.

Certifico que referida pesquisa foi realizada hoje, 23/06/2023, às 14:19h. com o assunto Empreendimento no
Morro Guaibura no campo "Ementa"

Documento autenticado eletronicamente por PATRICK PEREIRA SCHEIDEGGER


DE ALMEIDA, em 23/06/2023 às 14:21:58.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/


informando o identificador OZZ6KCWD.

autenticado
Documento assinado eletronicamente.
eletronicamente. verificar
Para
Para a assinatura
verificar acesse
a assinatura https://validador.mpes.mp.br/OZZ6KCWD
https://validador.mpes.mp.br/NW74NXWE
acesse
Ministério Público do Estado do Espírito Santo
Promotoria de Justiça de Guarapari
2º Promotor de Justiça Cível

GAMPES: 2023.0014.1245-96
DESPACHO

ANEXE-SE o presente aos autos nº 2022.0025.3298-86.

Guarapari, 23 de junho de 2023.

OTÁVIO GUIMARÃES DE FREITAS GAZIR


PROMOTOR DE JUSTIÇA

Documento assinado eletronicamente por OTAVIO GUIMARAES DE FREITAS


GAZIR, em 23/06/2023 às 15:32:36.

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/NW74NXWE


https://validador.mpes.mp.br/5DWMDLV2
A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/
informando o identificador 5DWMDLV2.
Documento assinado eletronicamente por ANGELA CRISTINA BARBOSA IZIDORO, em
23/06/2023 às 15:53:10.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/ informando o


identificador NW74NXWE.

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/NW74NXWE


Ministério Público do Estado do Espírito Santo
Promotoria de Justiça de Guarapari
Cartório

GAMPES: 2022.0025.3298-86
CERTIDÃO

Na presente data, certifico que, em atenção ao despacho exarado no PGA 2023.0014.1245-96, anexei este
aos presente autos, conforme id 4737694.

Angela Cristina Barbosa Izidoro


Auxiliar Operacional
Cartório - PJ Guarapari - MPES
<assinado e datado eletronicamente>

Documento assinado eletronicamente por ANGELA CRISTINA BARBOSA IZIDORO,

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/P1DJQ5PJ


em 23/06/2023 às 15:55:44.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/


informando o identificador P1DJQ5PJ.
ESTADO DO ESPIRITO SANTO
INSTITUTO DE DEFESA AGROPECUARIA E FLORESTAL DO ESPIRITO SANTO -
IDAF

OF / Nº 061 / IDAF / GLGUAR

Guarapari, 26 de junho de 2023

Assunto: OF/CART/2ª PCGU/Nº 4629422/2023 Referência: NF 2022.0025.3298-86

PÁGINA 1 / 2
Senhor Promotor,

26/06/2023 16:51
Esclarecemos que não houve por parte do IDAF qualquer autorização de exploração de
vegetação nativa no local informado. Esse procedimento somente poderá ser autorizado após a
apresentação da Licença Ambiental de Instalação, cujo a responsabilidade para a análise de
viabilidade do empreendimento é do município de Guarapari.

O IDAF não emitiu nenhuma autorização de exploração florestal para o referido empreendimento.

2023-C2QFN7 - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL


Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/EOYG17U0
Foi emitido apenas parecer técnico relativo à vegetação existente no local, portanto, compete ao
órgão licenciador (prefeitura municipal) analisar todos os aspectos ambientais e aprovar ou não a
implantação do empreendimento.

Qualquer outra exigência será observada pelo órgão licenciador (prefeitura municipal), o IDAF
não se manifesta quanto à instalação do empreendimento, visto que não é de sua competência.

Em anexo o laudo de vistoria com parecer favorável e o Ofício GL-GUAR 007/2023 informando da
necessidade de informações complementares, com vista à emissão da Autorização de
Exploração Florestal.

Atenciosamente,

RINGO SOUZA BATISTA


GERENTE LOCAL

Ao Exmo. Senhor.
Otávio Guimarães de Freitas Gazir
Promotor de Justiça
ASSINATURA
Documento original assinado eletronicamente, conforme MP 2200-2/2001, art. 10, § 2º, por:
RINGO SOUZA BATISTA
GERENTE LOCAL
GLGUAR - IDAF - GOVES
assinado em 26/06/2023 16:51:00 -03:00

INFORMAÇÕES DO DOCUMENTO
Documento capturado em 26/06/2023 16:51:00 (HORÁRIO DE BRASÍLIA - UTC-3)
por RINGO SOUZA BATISTA (GERENTE LOCAL - GLGUAR - IDAF - GOVES)
Valor Legal: ORIGINAL | Natureza: DOCUMENTO NATO-DIGITAL

A disponibilidade do documento pode ser conferida pelo link: https://e-docs.es.gov.br/d/2023-C2QFN7

PÁGINA 2 / 2
26/06/2023 16:51
2023-C2QFN7 - E-DOCS - DOCUMENTO ORIGINAL
Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/EOYG17U0
Documento assinado eletronicamente por RINGO SOUZA BATISTA, em 26/06/2023 às 16:55:35.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/ informando o


identificador EOYG17U0.

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/EOYG17U0


Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/P22U5XV4
2023-6KDP8F - E-DOCS - CÓPIA AUTENTICADA ADMINISTRATIVAMENTE 27/02/2023 16:31 PÁGINA 1 / 2
INFORMAÇÕES DO DOCUMENTO
Documento capturado em 27/02/2023 16:31:23 (HORÁRIO DE BRASÍLIA - UTC-3)
por RINGO SOUZA BATISTA (GERENTE LOCAL - GLGUAR - IDAF - GOVES)
Valor Legal: CÓPIA AUTENTICADA ADMINISTRATIVAMENTE | Natureza: DOCUMENTO DIGITALIZADO
Conferência: CONFERIDO COM DOCUMENTO ORIGINAL EM SUPORTE PAPEL.

A disponibilidade do documento pode ser conferida pelo link: https://e-docs.es.gov.br/d/2023-6KDP8F

PÁGINA 2 / 2
27/02/2023 16:31
2023-6KDP8F - E-DOCS - CÓPIA AUTENTICADA ADMINISTRATIVAMENTE
Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/P22U5XV4
Documento assinado eletronicamente por RINGO SOUZA BATISTA, em 26/06/2023 às 16:55:37.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/ informando o


identificador P22U5XV4.

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/P22U5XV4


GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA, ABASTECIMENTO, AQUICULTURA E PESCA
INSTITUTO DE DEFESA AGROPECUÁRIA E FLORESTAL DO ESPÍRITO SANTO
Gerência Local de Guarapari

LAUDO DE VISTORIA FLORESTAL


LVFL Nº N° DE REGISTRO DO PROCESSO DATA DA VISTORIA VÁLIDO ATÉ
19789/2022 5869/2018 12/08/2022 02/09/2024
1. ATIVIDADE SOLICITADA
Exploração Florestal
2. OBJETIVO
Analisar em todos os aspectos a vegetação que o requerente deseja suprimir, emitindo parecer técnico conclusivo com
fulcro na legislação florestal vigente, opinando sobre a possibilidade de se autorizar, ou não, a exploração florestal solicitada.
3. INTERESSADO
NOME /RAZÃO SOCIAL CPF/CNPJ
Jan Siepierski Filho 049.094.377-20
VÍNCULO COM A PROPRIEDADE MUNICÍPIO - UF
Proprietário Guarapari - ES
4. EMPREENDIMENTO
ZONA DE LOCALIZAÇÃO SEGMENTO N° DO CAR (SICAR)
Urbana Propriedade Urbana ---
CÓDIGO RAZÃO SOCIAL / DENOMINAÇÃO / PROPRIEDADE / IMÓVEL CNPJ
594527 Propriedade Urbana do Sr. Jan Siepierski Filho ---
CEP LOGRADOURO/RODOVIA
29.206-260 Rua Lucio Rocha de Almeida
BAIRRO/GLEBA/COMUNIDADE DISTRITO/LOCALIDADE MUNICÍPIO - UF
Guaibura sede Guarapari - ES
COMPLEMENTO/ROTEIRO PARA LOCALIZAÇÃO
Propriedade situado em Guaibura, Guarapari ES

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/BJ6NWCL4


LOCAL DE COLETA DATUM FUSO NORTHING (UTM) EASTING (UTM)
Sede SIRGAS2000 24 K 7707157 341623
5. ANÁLISE DE ITENS DE PROCESSO
ITEM RESULTADO DA ANÁLISE
Procuração Aprovado
Cópia de Comprovante de Titularidade do imóvel Dispensado - Não se aplica.
Cópia do documento de identidade - CI ou RG. Dispensado - Não se aplica
Cópia da Escritura Publica Registrada Aprovado
Comprovante de Pagamento da Taxa de Vistoria Técnica Aprovado
Requerimento Padrão Aprovado
Cópia CPF do Procurador Dispensado - NAO SE APLICA
Cadastro Ambiental Rural - CAR Dispensado - NAO SE APLICA
Croqui da atividade (conforme Anexo I) Aprovado
Certidão atualizada do imóvel e/ou Declaração do proprietário Dispensado - Posse a justo título.
Cópia do documento de identidade - CI ou RG do Procurador. Aprovado
Cópia do CPF do produtor Aprovado
Cópia do CNPJ Dispensado - NAO SE APLICA
Certificado de Regularidade no Cadastro Técnico Federal - CTF/APP Dispensado - NAO SE APLICA
Cópia do ato constitutivo da empresa completo e atualizado Dispensado - NAO SE APLICA
Cópia do Certificado de Cadastro de Imóvel Rural - CCIR - Dispensado - NAO SE APLICA
Dominialidade Aprovado para importação
6. RESPONSABILIDADE TÉCNICA
Não possui responsável técnico

7. SITUAÇÃO FLORESTAL DO EMPREENDIMENTO


ÁREA TOTAL DO EMPREENDIMENTO ÁREA TOTAL DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE ÁREA TOTAL DE RESERVA LEGAL
1,9773 ha --- ha --- ha
RESERVA LEGAL PRESERVADA RESERVA LEGAL EM RECUPERAÇÃO RESERVA LEGAL EM USO
--- ha --- ha --- ha
APP COM VEGETAÇÃO NATIVA APP SEM VEGETAÇÃO NATIVA APP EM RECUPERAÇÃO
--- ha --- ha --- ha

Av. Pedro Ramos, Nº S/Nº - Centro, Guarapari/ES, CEP: 29.200-700. Página 1 de 10


Fone: (27) 3361-3858

02/6/2023 16:15:58
GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA, ABASTECIMENTO, AQUICULTURA E PESCA
INSTITUTO DE DEFESA AGROPECUÁRIA E FLORESTAL DO ESPÍRITO SANTO
Gerência Local de Guarapari
VEGETAÇÃO NATIVA EM ESTÁGIO INICIAL VEGETAÇÃO NATIVA EM ESTÁGIO MÉDIO
0,5101 ha --- ha
VEGETAÇÃO NATIVA EM ESTÁGIO AVANÇADO VEGETAÇÃO NATIVA EM ESTÁGIO NÃO CARACTERIZADO
--- ha --- ha
ÁREA TOTAL DE VEGETAÇÃO NATIVA ÁREA TOTAL DE FLORESTA PLANTADA
0,5101 ha --- ha

8. DADOS DA ATIVIDADE
CÓDIGO EXPLORAÇÃO: UAS001 TIPO DE EXPLORAÇÃO: UAS - Uso Alternativo do Solo DATA CADASTRO: 18/08/2022
FINALIDADE DA ÁREA / Nº DE ÁRVORES ÁREA / Nº DE ÁRVORES
ID GEO CLASSIFICAÇÃO VEGETAL PARECER
EXPLORAÇÃO REQUERIDAS AUTORIZADAS
01 Loteamento 0,1715 ha 0,1715 ha Floresta Nativa - Estágio inicial Favorável
PRODUTO ESPÉCIE QUANTIDADE DESTINAÇÃO DE MATERIAL
Lenha para uso dentro da
Lenha (st) --- 6,00
propriedade
FINALIDADE DA ÁREA / Nº DE ÁRVORES ÁREA / Nº DE ÁRVORES
ID GEO CLASSIFICAÇÃO VEGETAL PARECER
EXPLORAÇÃO REQUERIDAS AUTORIZADAS
02 Loteamento 1,1314 ha 1,1314 ha Outra Favorável
PRODUTO ESPÉCIE QUANTIDADE DESTINAÇÃO DE MATERIAL
Lenha para uso dentro da
Lenha (st) --- 4,00
propriedade
FINALIDADE DA ÁREA / Nº DE ÁRVORES ÁREA / Nº DE ÁRVORES
ID GEO CLASSIFICAÇÃO VEGETAL PARECER
EXPLORAÇÃO REQUERIDAS AUTORIZADAS
03 Loteamento 0,3387 ha --- ha Restinga - Estágio inicial Não Favorável
PRODUTO ESPÉCIE QUANTIDADE DESTINAÇÃO DE MATERIAL
--- ( --- ) --- - ---

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/BJ6NWCL4


9. CONSIDERAÇÕES
Considerando a Lei Federal nº 12.651, de 25 de maio de 2012, que institui o Novo Código Florestal Brasileiro.
Considerando a Lei Federal nº 11.428, de 22 de dezembro de 2006, que dispõe sobre a utilização e proteção da vegetação
nativa do Bioma Mata Atlântica.
Considerando a Lei Estadual nº 5.361, de 30 de dezembro de 1996, que dispõe sobre a política florestal do Estado do
Espírito Santo.
Considerando o Decreto Estadual nº 4.124-N, de 12 de junho de 1997, que aprova o regulamento sobre a política florestal
do Estado do Espírito do Santo.
Considerando a Resolução Conama nº 303, de 20 de março de 2002, que estabelece parâmetros, definições e limites
referentes às Áreas de Preservação Permanente.
Considerando a Instrução de Serviço nº 004-N, de 08 de fevereiro de 2007, que rege, dentre outros, que a AEF só será
expedida após apresentação da LI pelo empreendedor.
Considerando a Lei Complementar Nº 90, de 11 de novembro de 2016, que institui o Plano diretor municipal (PDM) de
Guarapari.
10. PARECER TÉCNICO FAVORÁVEL: UAS001 (01, 02)
O requerimento trata-se de solicitação supressão de vegetação nativa, para implementação de Condomínio ou conjuntos
habitacionais verticais, no local denominado como Península de Guaibura, localizada na rua Lucio Rocha de Almeida s/n,
Nova Guarapari, município de Guarapari.
Por meio da análise dos documentos presentes no bojo do processo nº 5869/2018 e da vistoria técnica realizada no
imóvel rural situado no referido lugar foi possível constatar que:
O imóvel é constituído de uma única matrícula de nº 760 (Cartório do 1º Ofício - Registro de Imóveis - Guarapari/ES), cuja
área é de 20.532,00 m². No entanto, no croqui técnico apresentado ao IDAF refere-se a área alodial do imóvel que é de
19.772,91 m².
O empreendimento está inserido em Zona de Uso Turístico conforme Plano Diretor Municipal.
Foi considerado o croqui da área alodial para avaliação da possibilidade de autorização de exploração florestal, sendo este
dividido em 3 polígonos identificados como 01, 02, 03.

Área 01:

A exploração florestal pretendida refere-se a supressão uma área em transição de macega para estágio inicial de
regeneração que apresenta como espécie predominante a "Moquiniastrum polymorphum", espécie vulgarmente conhecida
na região como camará, pioneira típica desta fisiologia sucessória da vegetação da Mata Atlântica. Apresentando estrato
herbáceo predominante, ausência de epífitas e trepadeiras, ausência de serapilheira, ausência de sub-bosque e menor
diversidade em relação à vegetação original.

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Gerência Local de Guarapari
Não foram encontradas espécies citadas na Portaria MMA n° 148/2022, que contém a Lista Oficial de Espécies da Flora
Brasileira Ameaçadas de Extinção.

Área 02:

A exploração florestal pretendida refere-se a supressão de vegetação em área alterada, composta predominantemente
por espécies ruderais, ou seja, plantas consideradas pioneiras evolutivamente desenvolvidas para ocupação de áreas onde a
vegetação original foi profundamente alterada. As de maior ocorrência no local são do tipo gramíneas, representadas
principalmente pela espécie "Panicum maximum Jacq", popularmente conhecido como capim colonião e por espécies do
gênero Brachiaria. Observou-se também indivíduos de espécies herbáceas, rasteiras, ocupando juntamente com as espécies
ruderais o ambiente. Foram identificadas espécies arbóreas exóticas vulgarmente conhecidas como Acácias, "Acacia
mangium" e com a presença de algumas espécies nativas isoladas.
Não foram encontradas espécies citadas na Portaria MMA n° 148/2022, que contém a Lista Oficial de Espécies da Flora
Brasileira Ameaçadas de Extinção.
Foi apresentada, junto a solicitação uma licença ambiental prévia, em nome da empresa Guaibura Participações Eireli,
porém não há contrato social ou documento que vincule ao solicitante no processo.

Conforme Instrução de Serviço nº 004-N, de 08 de fevereiro de 2007:


"Artigo 3º - A emissão de Autorização para Exploração Florestal (A.E.F)., em áreas destinadas à instalação de
empreendimentos e atividades potencialmente ou efetivamente poluidoras ou degradadoras ao meio ambiente, listadas nas
legislações vigentes, somente poderá ser expedida após apresentação, pelo empreendedor, da Licença de Instalação emitida
pelo órgão competente."
Portanto, este laudo não autoriza a supressão da vegetação, a autorização poderá ser emitida apenas após a apresentação
da Licença de Instalação do empreendimento, que deve ser no nome do solicitante (Pessoa Física) ou que apresente
documentos que vincule a empresa Guaibura Participações Eireli ao referido empreendimento.
11. PARECER TÉCNICO DESFAVORÁVEL: UAS001 (03)
Área 03:

De acordo com a vistoria no local a área está inserida no ecossistema restinga, que está conceituado na Lei nº

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12.651/2012 como sendo "depósito arenoso paralelo à linha da costa, de forma geralmente alongada, produzido por
processos de sedimentação, onde se encontram diferentes comunidades que recebem influência marinha, com cobertura
vegetal em mosaico, encontrada em praias, cordões arenosos, dunas e depressões, apresentando, de acordo com o estágio
sucessional, estrato herbáceo, arbustivo e arbóreo, este último mais interiorizado".
De acordo com levantamento realizado com aparelho GPS tipo navegação e dados obtidos por ferramentas de
geoprocessamento, a altitude do imóvel é de até 03 metros em relação ao nível do mar, característica da formação de
cordões arenosos depositados pelo mar há cerca de 5 mil anos, no atual período holoceno do período geológico quaternário,
que formou as chamadas "restingas holocênicas".
O relevo do local é plano. O solo é arenoso, característica de ambiente de restinga, pobre em nutrientes, classificado como
espodossolo ou neossolo quartzarênico. Apesar das características descritas, o local não possui características de dunas.
Em relação aos recursos hídricos, não há curso d´água como córrego ou rio no imóvel e tampouco nascente.
O local não possui nenhuma edificação e está situado inteiramente em faixa aproximada de 80 m da linha da preamar.
No âmbito federal, encontra-se em vigência a Lei Federal n°12.651/2012 intitulada como o Código Florestal Brasileiro. Ela
estabelece normas gerais sobre a proteção da vegetação, áreas de Preservação Permanente e as áreas de Reserva Legal; a
exploração florestal, o suprimento de matéria-prima florestal, o controle da origem dos produtos florestais e o controle e
prevenção dos incêndios florestais, e prevê instrumentos econômicos e financeiros para o alcance de seus objetivos.
Em seu artigo 3°, são apresentados alguns conceitos, dentre elas o de restinga, a saber: depósito arenoso paralelo à linha
da costa, de forma geralmente alongada, produzido por processos de sedimentação, onde se encontram diferentes
comunidades que recebem influência marinha, com cobertura vegetal em mosaico, encontrada em praias, cordões
arenosos, dunas e depressões, apresentando, de acordo com o estágio sucessional, estrato herbáceo, arbustivo e arbóreo,
este último mais interiorizado.
Possui também um capítulo destinado ao assunto "Áreas de Preservação Permanente", o II. Em seu artigo 4°, "considera-se
Área de Preservação Permanente, em zonas rurais ou urbanas, para os efeitos desta Lei", dentre outros, são citadas no
Inciso VI, as restingas, "como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues".
Além do Código Florestal, têm-se em vigência a Resolução do Conama n° 303/2002 que estabelece parâmetros, definições
e limites referentes às "Áreas de Preservação Permanente". Da mesma forma que a Lei citada, a Resolução possui em seu
artigo 2° uma série de definições, sendo a de restinga expressa no Inciso VIII, semelhante ao conceito da Lei, com a seguinte
redação: "Depósito arenoso paralelo a linha da costa, de forma geralmente alongada, produzido por processos de
sedimentação, onde se encontram diferentes comunidades que recebem influência marinha, também consideradas
comunidades edáficas por dependerem mais da natureza do substrato do que do clima. A cobertura vegetal nas restingas
ocorrem mosaico, e encontra-se em praias, cordões arenosos, dunas e depressões, apresentando, de acordo com o estágio
sucessional, estrato herbáceo, arbustivos e arbóreo, este último mais interiorizado". Em seu artigo 3° ocorre o detalhamento
das áreas que constituem "Área de Preservação Permanente", dentre elas, observa-se duas alíneas "a" e "b" no Inciso IX que
trata exclusivamente de restingas: a) em faixa mínima de trezentos metros, medidos a partir da linha de preamar máxima; b)

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em qualquer localização ou extensão, quando recoberta por vegetação com função fixadora de dunas ou estabilizadora de
mangues.
Já o Decreto Estadual n° 4124-N/1997, que regulamenta a Lei Estadual 5.361/1996, deixa explícito no artigo 8°, da Seção I,
que trata de Florestas e Áreas de Preservação Ambiental, as restingas, em faixa mínima de 300 (trezentos) metros a contar
de linha de preamar máxima, conforme descrito na alínea "g". Também é citado no mesmo artigo, mas no § 2º, que formas
de vegetação primitiva representada por diversas fisionomias, dentre elas a restinga, também é considerada área de
preservação permanente.
Diante do exposto, visando elucidar os fatos constatados pela equipe, concluímos que:
- A área 03 pertence ao ecossistema restinga, associado ao Bioma Mata Atlântica;
- A área de restinga está situada em faixa aproximada 80 m da linha da preamar, portanto dentro de faixa de 300 m da
linha da preamar e por esse motivo é considerado Área de Preservação Permanente nos termos da alínea "a" do artigo 3° da
Resolução Conama n° 303/2002, do artigo 8°, alínea "g" do Decreto Estadual 4.124-N/1997 e dos artigos 5° e 28 da Lei
Complementar nº 26/2012.
12. CONCLUSÃO
Face ao exposto anteriormente sou(mos) de parecer PARCIALMENTE FAVORÁVEL pela atividade de Exploração Florestal nos
termos especificados neste documento.

Guarapari - ES, 02/09/2022

____________________________________ ____________________________________
Fernando Parreiras da Silva Tobias Baruc Moreira Pinon
Fiscal Estadual Agropecuário Fiscal Estadual Agropecuário

____________________________________ ____________________________________
Leandro Murelli de Souza Gilson Pinel de Mendonça

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Fiscal Estadual Agropecuário Gerente Regional

____________________________________
Fabiano Campos Grazziotti
Diretor(a) Técnico(a)

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Anexo I - LVFL Nº 19789/2022


CONDICIONANTES
Informamos a Vossa Senhoria que durante a vigência desta Laudo de Vistoria Florestal de nº. 19789/2022
requerida no processo registrado sob nº. 5869/2018 deverá cumprir com as exigências abaixo relacionadas:

1. Para emissão a emissão de Autorização para Exploração Florestal deverá ser apresentada pelo empreendedor a
Licença de Instalação emitida pelo órgão competente.

Solicitamos sua especial atenção para o fato de que o não atendimento das condições consignadas neste
expediente levará ao enquadramento automático do empreendimento nas normas penais da Legislação Ambiental em vigor.

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Anexo à LVFL Nº 19789/2022

Vegetação em estágio inicial de regeneração (Área 01).

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Vegetação em estágio inicial de regeneração (Área 01).

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Vegetação em estágio inicial de regeneração (Área 01).

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Ausência de serrapilheira (Área 01).

Área alterada (Área 02).

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Área alterada (Área 02).

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Solo Argiloso (Área 02).

Presença de gramínea exótica (Área 02).

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Vegetação de restinga (Área 03).

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Vegetação de restinga (Área 03).

Vegetação de restinga (Área 03).

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Vegetação de restinga (Área 03).

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Croqui da Atividade
341515 341682 341849
7707303
7707154

01 02

03

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7707005

0 30 60 120 m

Dados da atividade Legenda


Atividade: Área da atividade Área de matrícula/posse
Exploração Florestal Área de vegetação nativa Rocha
Área alterada
Área total da propriedade

Nível de precisão: Data:


Fotointerpretação 18/08/2022

Município: UF:
Guarapari ES

Sistema de coordenadas: Escala:


Datum: SIRGAS2000 - UTM - Fuso 24 Sul 1:3.000

Localização
Alfredo Chaves
Guarapari

Anchieta

Iconha

Piúma

Ponto empreendimento Limite de município Obs.: Este croqui não exibe informações de confrontantes.

Avenida Jerônimo Monteiro, nº 1.000, Ed. Trade Center, loja 01 - Centro Vitória/ES CEP:
29.066-070 1/6

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Croqui com Imagem


341515 341682 341849
7707303
7707154

01 02

03

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7707005

0 30 60 120 m
Aerolevantamento: ano 2007/2008

Dados da atividade Legenda


Atividade: Área da atividade Área de matrícula/posse
Exploração Florestal Área de vegetação nativa Rocha
Área alterada
Área total da propriedade

Nível de precisão: Data:


Fotointerpretação 18/08/2022

Município: UF:
Guarapari ES

Sistema de coordenadas: Escala:


Datum: SIRGAS2000 - UTM - Fuso 24 Sul 1:3.000

Localização
Alfredo Chaves
Guarapari

Anchieta

Iconha

Piúma

Ponto empreendimento Limite de município Obs.: Este croqui não exibe informações de confrontantes.

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29.066-070 2/6

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Quadros de medidas da atividade


Informações por Matrícula/Posse

Nome Tipo Quantidade de PATIV (unid.) Comprimento de LATIV (m) Área de AATIV (m²) Área de AIATIV (m²)
760 Matrícula 0 - 16.415,78 -
Total 0 - 16.415,78 -

PATIV - Pontos da Atividade e suas relações

- Nenhum registro encontrado.

LATIV - Linhas da Atividade e suas relações

- Nenhum registro encontrado.

AATIV - Áreas da Atividade e suas relações

Sobreposição com coordenada interna da AATIV Sobreposição com AATIV


Código Matrícula/Posse Área (m²)
Rocha Massa d'água AVN AA AFS RPPN ARL APP Declividade
Inicial
01 760 1.715,27 - - - - - - - -
[FLORESTA]
Em Uso
02 760 11.313,78 - - - - - - - -
[OUTRO]
Inicial
03 760 3.386,73 - - - - - - - -
[RESTINGA]

AIATIV - Áreas de Influência da Atividade e suas relações

- Nenhum registro encontrado.

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Lista de Coordenadas das Atividades (SIRGAS 2000 / UTM zone 24S)

AATIV de Código 01
Coordenada Norte Este Azimute Distância (m)

1 7.707.176,45 341.607,24 - -
2 7.707.173,46 341.602,90 235°26'08" 5,270
3 7.707.171,12 341.598,19 243°34'52" 5,259
4 7.707.169,47 341.593,18 251°46'16" 5,275
5 7.707.168,55 341.587,99 259°56'53" 5,271
6 7.707.168,38 341.582,73 268°08'56" 5,263
7 7.707.169,29 341.558,73 272°10'17" 24,017
8 7.707.170,33 341.552,36 279°16'21" 6,454
9 7.707.172,08 341.546,15 285°44'17" 6,452
10 7.707.167,37 341.547,51 163°53'39" 4,902
11 7.707.162,51 341.548,22 171°41'18" 4,912
12 7.707.157,60 341.548,27 179°24'60" 4,910
13 7.707.152,73 341.547,64 187°22'16" 4,911
14 7.707.148,00 341.546,36 195°08'32" 4,900
15 7.707.143,48 341.544,45 202°54'26" 4,907
16 7.707.139,26 341.541,94 210°44'37" 4,910
17 7.707.135,42 341.538,88 218°33'02" 4,910
18 7.707.132,04 341.535,32 226°29'09" 4,909
19 7.707.129,17 341.531,34 234°12'16" 4,907
20 7.707.135,78 341.548,24 68°38'18" 18,147
21 7.707.141,12 341.561,87 68°36'20" 14,639
22 7.707.140,92 341.571,80 91°09'14" 9,932
23 7.707.137,61 341.588,57 101°09'55" 17,094
24 7.707.138,72 341.596,36 81°53'26" 7,869
25 7.707.176,45 341.607,24 16°05'08" 39,267

AATIV de Código 02
Coordenada Norte Este Azimute Distância (m)

1 7.707.104,42 341.613,53 - -
2 7.707.109,03 341.632,43 76°17'32" 19,454
3 7.707.114,39 341.643,49 64°08'38" 12,290
4 7.707.126,47 341.651,94 34°58'22" 14,742
5 7.707.130,61 341.660,24 63°29'25" 9,275
6 7.707.144,24 341.661,62 05°46'53" 13,700
7 7.707.172,87 341.674,55 24°18'18" 31,414
8 7.707.178,60 341.668,04 311°21'13" 8,673
9 7.707.186,69 341.667,64 357°10'010" 8,100
10 7.707.186,58 341.672,04 91°25'56" 4,401
11 7.707.191,39 341.670,68 344°12'43" 4,999
12 7.707.196,33 341.669,97 351°49'16" 4,991
13 7.707.201,33 341.669,91 359°18'45" 5,000
14 7.707.206,29 341.670,50 06°47'01" 4,995
15 7.707.211,12 341.671,74 14°23'55" 4,987

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AATIV de Código 02
Coordenada Norte Este Azimute Distância (m)

16 7.707.215,76 341.673,60 21°50'38" 4,999
17 7.707.218,51 341.674,92 25°38'28" 3,050
18 7.707.224,49 341.672,38 336°59'12" 6,497
19 7.707.230,74 341.670,59 344°01'06" 6,501
20 7.707.241,37 341.668,24 347°32'02" 10,887
21 7.707.244,36 341.655,00 282°43'32" 13,573
22 7.707.251,15 341.639,98 294°19'34" 16,483
23 7.707.224,01 341.616,09 221°21'21" 36,157
24 7.707.219,28 341.618,42 153°46'30" 5,273
25 7.707.214,27 341.620,05 161°58'40" 5,268
26 7.707.209,08 341.620,95 170°09'44" 5,267
27 7.707.203,82 341.621,11 178°15'28" 5,262
28 7.707.198,58 341.620,52 186°25'27" 5,273
29 7.707.193,49 341.619,19 194°38'38" 5,261
30 7.707.188,63 341.617,15 202°46'13" 5,271
31 7.707.184,11 341.614,44 210°56'42" 5,270
32 7.707.180,02 341.611,11 219°09'07" 5,274
33 7.707.176,45 341.607,24 227°18'33" 5,265
34 7.707.138,72 341.596,36 196°05'08" 39,267
35 7.707.137,61 341.588,57 261°53'26" 7,869
36 7.707.140,92 341.571,80 281°09'55" 17,094
37 7.707.141,12 341.561,87 271°09'14" 9,932
38 7.707.135,78 341.548,24 248°36'20" 14,639
39 7.707.129,17 341.531,34 248°38'18" 18,147
40 7.707.126,87 341.527,01 242°01'26" 4,903
41 7.707.107,20 341.526,17 182°26'43" 19,688
42 7.707.098,82 341.519,95 216°35'04" 10,436
43 7.707.085,39 341.528,07 148°50'32" 15,694
44 7.707.080,85 341.529,63 161°02'12" 4,801
45 7.707.084,84 341.532,84 38°49'01" 5,121
46 7.707.088,33 341.536,58 46°58'49" 5,115
47 7.707.091,28 341.540,77 54°51'08" 5,124
48 7.707.093,61 341.545,33 62°56'04" 5,121
49 7.707.095,28 341.550,17 70°57'48" 5,120
50 7.707.096,26 341.555,20 78°58'30" 5,125
51 7.707.096,53 341.560,31 86°58'32" 5,117
52 7.707.096,09 341.565,42 94°55'17" 5,129
53 7.707.094,94 341.570,41 102°58'40" 5,121
54 7.707.093,11 341.575,19 110°56'57" 5,118
55 7.707.090,62 341.579,67 119°03'56" 5,125
56 7.707.087,54 341.583,76 126°58'54" 5,120
57 7.707.083,92 341.587,37 135°04'45" 5,112
58 7.707.079,83 341.590,45 143°01'06" 5,120
59 7.707.079,62 341.598,87 91°25'43" 8,423
60 7.707.082,28 341.605,54 68°15'28" 7,181
61 7.707.104,42 341.613,53 19°50'38" 23,538

Avenida Jerônimo Monteiro, nº 1.000, Ed. Trade Center, loja 01 - Centro Vitória/ES CEP:
29.066-070 5/6

02/6/2023 16:15:58
Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/BJ6NWCL4

GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO


SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA, ABASTECIMENTO, AQUICULTURA E PESCA

AATIV de Código 03
Coordenada Norte Este Azimute Distância (m)

1 7.707.109,98 341.654,12 - -
2 7.707.119,26 341.653,33 355°08'03" 9,314
3 7.707.126,47 341.651,94 349°05'17" 7,343
4 7.707.114,39 341.643,49 214°58'22" 14,742
5 7.707.109,03 341.632,43 244°08'38" 12,290
6 7.707.104,42 341.613,53 256°17'32" 19,454
7 7.707.082,28 341.605,54 199°50'38" 23,538
8 7.707.081,40 341.606,18 143°58'21" 1,088
9 7.707.067,97 341.607,76 173°17'25" 13,523
10 7.707.064,61 341.611,91 128°59'42" 5,340
11 7.707.069,35 341.616,84 46°07'32" 6,839
12 7.707.066,59 341.619,81 132°54'04" 4,054
13 7.707.062,83 341.620,40 171°04'56" 3,806
14 7.707.062,83 341.617,44 270°00'00" 2,960
15 7.707.056,32 341.617,44 180°00'00" 6,510
16 7.707.052,37 341.620,79 139°41'55" 5,179
17 7.707.047,43 341.618,62 203°42'52" 5,396
18 7.707.040,32 341.618,42 181°36'41" 7,113
19 7.707.037,36 341.616,84 208°05'33" 3,355
20 7.707.029,78 341.598,43 247°37'17" 19,909
21 7.707.027,17 341.603,17 118°50'19" 5,411
22 7.707.023,98 341.607,55 126°03'58" 5,419
23 7.707.020,26 341.611,49 133°21'18" 5,419
24 7.707.029,66 341.630,37 63°31'56" 21,091
25 7.707.033,68 341.648,10 77°13'30" 18,180
26 7.707.053,95 341.655,51 20°04'50" 21,582
27 7.707.058,88 341.656,93 16°04'05" 5,130
28 7.707.063,95 341.657,66 08°11'36" 5,122
29 7.707.069,08 341.657,68 00°13'24" 5,130
30 7.707.080,26 341.656,95 356°15'51" 11,204
31 7.707.081,15 341.645,62 274°29'29" 11,365
32 7.707.085,30 341.646,22 08°13'36" 4,193
33 7.707.091,02 341.649,38 28°55'06" 6,535
34 7.707.097,74 341.649,38 00°00'00" 6,720
35 7.707.103,66 341.650,76 13°07'18" 6,079
36 7.707.109,98 341.654,12 27°59'50" 7,158

Avenida Jerônimo Monteiro, nº 1.000, Ed. Trade Center, loja 01 - Centro Vitória/ES CEP:
29.066-070 6/6

02/6/2023 16:15:58
Documento assinado eletronicamente por RINGO SOUZA BATISTA, em 26/06/2023 às 16:55:38.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/ informando o


identificador BJ6NWCL4.

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/BJ6NWCL4


Ministério Público do Estado do Espírito Santo
Promotoria de Justiça de Guarapari
2º Promotor de Justiça Cível

GAMPES: 2022.0025.3298-86
DESPACHO

Considerando o que consta dos protocolos id. 04747896, 04747897 e 04747900;

OFICIE-SE a Municipalidade, encaminhando-se cópia dos documentos supracitados para que tome
conhecimento e se manifeste, em 15 (quinze) dias.

OFICIE-SE a empreendedor, na pessoa de seu representante legal (rbavelois@hotmail.com/eduardo-


siepierski@hotmail.com), encaminhando-se cópia dos documentos supracitados para conhecimento e
manifestação, em 15 (quinze) dias.

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/0XUSHIWA


Guarapari, 28 de junho de 2023.

OTÁVIO GUIMARÃES DE FREITAS GAZIR


PROMOTOR DE JUSTIÇA

Documento assinado eletronicamente por OTAVIO GUIMARAES DE FREITAS


GAZIR, em 28/06/2023 às 15:21:25.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/


informando o identificador 0XUSHIWA.
Ministério Público do Estado do Espírito Santo
Promotoria de Justiça de Guarapari
Cartório

Guarapari/ES datado e assinado digitalmente.

OF/CART/2ª PCGU/Nº4765892/2023

Referência: NF nº 2022.0025.3298-86

A Sua Excelência o Prefeito Municipal de Guarapari,


Senhor Edson Figueiredo Magalhães

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/BERID6IR


E-mails: gabinete@guarapari.es.gov.br ; pgm.guarapari.es@gmail.com

Exmo. Sr. Prefeito,

CONSIDERANDO a instauração do procedimento em epígrafe, oriundo a partir da notícia de audiência


pública que discutirá licença para empreendimento no Morro da Guaibura, integrante da Enseada Azul,
nesta cidade (https://www.seculodiario.com.br/meio-ambiente/audiencia-publica-discute-licenca-para-
empreendimento-no-morro-da-guaibura);

CONSIDERANDO o que consta dos protocolos id. 04747896, 04747897 e 04747900;

ENCAMINHO à V. Exª cópia dos documentos supracitados para que tome conhecimento e se manifeste,
em 15 (quinze) dias.

Atenciosamente,

OTÁVIO GUIMARÃES DE FREITAS GAZIR


PROMOTOR DE JUSTIÇA
Documento assinado eletronicamente por OTAVIO GUIMARAES DE FREITAS
GAZIR, em 30/06/2023 às 11:26:34.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/


informando o identificador BERID6IR.

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/BERID6IR


Ministério Público do Estado do Espírito Santo
Promotoria de Justiça de Guarapari
Cartório

Guarapari/ES datado e assinado digitalmente.

OF/CART/2ª PCGU/Nº4765895/2023

Referência: NF nº 2022.0025.3298-86

A Sua Senhoria o Representante Legal do Condomínio Residencial Guaibura,


Dr. Rafael Avelois

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/2IWR97WR


E-mail: rbavelois@hotmail.com ; eduardo-siepierski@hotmail.com

Sr. Representante Legal,

CONSIDERANDO a instauração do procedimento em epígrafe, oriundo a partir da notícia de audiência


pública que discutirá licença para empreendimento no Morro da Guaibura, integrante da Enseada Azul,
nesta cidade (https://www.seculodiario.com.br/meio-ambiente/audiencia-publica-discute-licenca-para-
empreendimento-no-morro-da-guaibura);

CONSIDERANDO o que consta dos protocolos id. 04747896, 04747897 e 04747900;

ENCAMINHO à V. Exª cópia dos documentos supracitados para conhecimento e manifestação, em 15


(quinze) dias.

Atenciosamente,

OTÁVIO GUIMARÃES DE FREITAS GAZIR


PROMOTOR DE JUSTIÇA
Documento assinado eletronicamente por OTAVIO GUIMARAES DE FREITAS
GAZIR, em 30/06/2023 às 11:26:37.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/


informando o identificador 2IWR97WR.

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/2IWR97WR


Angela Cristina Barbosa Izidoro

De: Cartório da Promotoria de Guarapari


Enviado em: sexta-feira, 30 de junho de 2023 13:07
Para: gabinete; Procuradoria Guarapari
Assunto: OF/CART/2ª PCGU/Nº4765892/2023 Referência: NF nº 2022.0025.3298-86
Anexos: 04747896_Protocolo%20Externo.pdf; 04747897_Protocolo%20Externo.pdf;
04747900_Protocolo%20Externo.pdf; 04765892_Of%C3%ADcio_Prefeitura%
20-%2015%20dias.pdf

Prioridade: Alta

A Sua Excelência o Prefeito Municipal de Guarapari,


Senhor Edson Figueiredo Magalhães

De ordem do (a) Exmo (a). Promotor (a) de Justiça da 2ªPCGU, encaminho o ofício em anexo para
conhecimento e providências, observando o prazo estabelecido, devendo ser a resposta encaminhada a esta
Promotoria de Justiça por meio eletrônico, no Protocolo Eletrônico do Ministério Público do Estado do
Espírito Santo( https://protocolo.mpes.mp.br/protocolo)

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/0DQLIK0K


Solicitamos, por gentileza, que sejam observadas as regras de protocolização de mídias digitais do
Ministério Público do Estado do Espírito Santo, quais sejam:

Imprescindível a confirmação de recebimento deste.

Atenciosamente,

Angela Cristina Barbosa Izidoro


Auxiliar Operacional

1
2
Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/0DQLIK0K
Angela Cristina Barbosa Izidoro

De: Microsoft Outlook


Para: Procuradoria Guarapari
Enviado em: sexta-feira, 30 de junho de 2023 13:07
Assunto: Retransmitidas: OF/CART/2ª PCGU/Nº4765892/2023 Referência: NF nº
2022.0025.3298-86

A entrega para estes destinatários ou grupos foi concluída, mas o servidor de destino não
enviou uma notificação de entrega:

Procuradoria Guarapari (pgm.guarapari.es@gmail.com)

Assunto: OF/CART/2ª PCGU/Nº4765892/2023 Referência: NF nº 2022.0025.3298-86

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/0DQLIK0K

3
Angela Cristina Barbosa Izidoro

De: Mail Delivery System <MAILER-DAEMON@email-pmg.guarapari.es.gov.br>


Para: gabinete@guarapari.es.gov.br
Enviado em: sexta-feira, 30 de junho de 2023 13:08
Assunto: Expandido: OF/CART/2ª PCGU/Nº4765892/2023 Referência: NF nº
2022.0025.3298-86

This is the mail system at host email-pmg.guarapari.es.gov.br.

Your message was successfully delivered to the destination(s)


listed below. If the message was delivered to mailbox you will
receive no further notifications. Otherwise you may still receive
notifications of mail delivery errors from other systems.

The mail system

<gabinete@guarapari.es.gov.br>: alias expanded

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/0DQLIK0K

4
Angela Cristina Barbosa Izidoro

De: Cartório da Promotoria de Guarapari


Enviado em: sexta-feira, 30 de junho de 2023 13:07
Para: Raphael Avelois; eduardo-siepierski@hotmail.com
Assunto: OF/CART/2ª PCGU/Nº4765895/2023 Referência: NF nº 2022.0025.3298-86
Anexos: 04747896_Protocolo%20Externo.pdf; 04747897_Protocolo%20Externo.pdf;
04747900_Protocolo%20Externo.pdf; 04765895_Of%C3%ADcio_Rep.%20do%
20Empreendedor%20Cond.%20Resd.%20Guaibura%20-%2015%20dias.pdf

Prioridade: Alta

A Sua Senhoria o Representante Legal do Condomínio Residencial Guaibura,


Dr. Rafael Avelois

De ordem do (a) Exmo (a). Promotor (a) de Justiça da 2ªPCGU, encaminho o ofício em anexo para
conhecimento e providências, observando o prazo estabelecido, devendo ser a resposta encaminhada a esta
Promotoria de Justiça por meio eletrônico, no Protocolo Eletrônico do Ministério Público do Estado do
Espírito Santo( https://protocolo.mpes.mp.br/protocolo)

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/0DQLIK0K


Solicitamos, por gentileza, que sejam observadas as regras de protocolização de mídias digitais do
Ministério Público do Estado do Espírito Santo, quais sejam:

Imprescindível a confirmação de recebimento deste.

Atenciosamente,

Angela Cristina Barbosa Izidoro


Auxiliar Operacional
5
6
Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/0DQLIK0K
Angela Cristina Barbosa Izidoro

De: postmaster@outlook.com
Para: Raphael Avelois
Enviado em: sexta-feira, 30 de junho de 2023 13:08
Assunto: Entregue: OF/CART/2ª PCGU/Nº4765895/2023 Referência: NF nº
2022.0025.3298-86

A sua mensagem foi entregue aos seguintes destinatários:

Raphael Avelois (rbavelois@hotmail.com)

Assunto: OF/CART/2ª PCGU/Nº4765895/2023 Referência: NF nº 2022.0025.3298-86

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/0DQLIK0K

7
Angela Cristina Barbosa Izidoro

De: Cartório da Promotoria de Guarapari


Enviado em: sexta-feira, 30 de junho de 2023 13:10
Para: eduardo_siepierski@hotmail.com
Assunto: OF/CART/2ª PCGU/Nº4765895/2023 Referência: NF nº 2022.0025.3298-86
Anexos: 04747896_Protocolo%20Externo.pdf; 04747897_Protocolo%20Externo.pdf;
04747900_Protocolo%20Externo.pdf; 04765895_Of%C3%ADcio_Rep.%20do%
20Empreendedor%20Cond.%20Resd.%20Guaibura%20-%2015%20dias.pdf

Prioridade: Alta

A Sua Senhoria o Representante Legal do Condomínio Residencial Guaibura,


Dr. Rafael Avelois

De ordem do (a) Exmo (a). Promotor (a) de Justiça da 2ªPCGU, encaminho o ofício em anexo para
conhecimento e providências, observando o prazo estabelecido, devendo ser a resposta encaminhada a esta
Promotoria de Justiça por meio eletrônico, no Protocolo Eletrônico do Ministério Público do Estado do
Espírito Santo( https://protocolo.mpes.mp.br/protocolo)

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/0DQLIK0K


Solicitamos, por gentileza, que sejam observadas as regras de protocolização de mídias digitais do
Ministério Público do Estado do Espírito Santo, quais sejam:

Imprescindível a confirmação de recebimento deste.

Atenciosamente,
8
Auxiliar Operacional
Angela Cristina Barbosa Izidoro

9
Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/0DQLIK0K
Angela Cristina Barbosa Izidoro

De: postmaster@outlook.com
Para: eduardo_siepierski@hotmail.com
Enviado em: sexta-feira, 30 de junho de 2023 13:11
Assunto: Entregue: OF/CART/2ª PCGU/Nº4765895/2023 Referência: NF nº
2022.0025.3298-86

A sua mensagem foi entregue aos seguintes destinatários:

eduardo_siepierski@hotmail.com (eduardo_siepierski@hotmail.com)

Assunto: OF/CART/2ª PCGU/Nº4765895/2023 Referência: NF nº 2022.0025.3298-86

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/0DQLIK0K

10
Documento assinado eletronicamente por ANGELA CRISTINA BARBOSA IZIDORO, em
30/06/2023 às 13:12:14.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/ informando o


identificador 0DQLIK0K.

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/0DQLIK0K


Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/7EU10ENX
Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/7EU10ENX
Documento assinado eletronicamente por JOSE ANTONIO ALMEIDA PIMENTEL, em 13/07/2023
às 14:33:34.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://validador.mpes.mp.br/ informando o


identificador 7EU10ENX.

Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/7EU10ENX


A
PROCURAÇÃO

OUTORGANTE: 16 SPE LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPI/MF sob nº
DESIGN
16.846.677/0001-46, com sede na Rua Engenheiro Fábio Ruschi, n.º 300, Bento Ferreira, Vitória, ES, CEP: 29050-
&70, neste ato pelos administradores, MARIA CECÍLIA ZON RODY ROGERIO, brasileira, casada, arquiteta,
portadora do documento de identidade nº 467741-SSP/ES e inscrita no CPE/ME sob nº 875.002,807-34,
residente é domiciliada na Avenida Antônio Gil Veloso, nº 1.014, Cobertura, Praia da Costa, na cidade de Vila
Velha, no Estado do Espírito Santo, CEP 29101-014, e CLAUDIO ALVES MONJARDIM, brasileiro, divorciado,
agente autônomo de investimentos, nascido em 30/10/1969, portador da carteira de identidade nº 911889
expedido pela SSP/ES e inscrito no CPF nº 005,324,967-44, residente e domiciliado na Avenida Rio Branco, nº
1076, apartamento 901, Praia do Canto, Vitória/ES, CEP 29055-642.

OUTORGADO: JOSÉ ANTONIO ALMEIDA PIMENTEL, Casado, Aposentado Tribunal de Contas, CPF: 114.131.317-
00, IDT- 187.078- ES, endereço eletrônico: jantoniopimentel&Ohotmatl.com residente e domiciliado em Alameda
Mary Ubirajara, 135, Ap 701- Ed. Belle Vue, Santa Lucia, CEP: 29056-030.

PODERES: À OUTORGANTE, por seus representantes, nomeia e constitui seu bastante procurador O
OUTORGADO, conferindo a este poderes para sua representação perante o Instituto Estadual de Meio
Ambiente e Recursos Hídricos - IEMA, Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo -— IDAF,
Agência Estadual de Recursos Hidrícos - AGERH, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA,
Instituto do Patrimânio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN, Instituto Brasileira do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis - IBAMA e Prefeitura Municipal de Guarapari/ES, as concessionárias de água
CESAN e de energia EDP Escelsa, bem como poderes para representar à Outorgante perante quaisquer
entidades, órgãos ou departamentos governamentais e quaisquer agências governamentais, sobretudo no

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Riunicipio de Guarapari/ES, podendo para tanto, atuar em processos administrativos com poderes para requer
vista aos autos, retirar licenças, autorizações, cópia de documentos, podendo firmar compramisso, oferecer
defesa, substabelecer os poderes com ou sem reservas, enfim praticar todos os atos necessários ao bom e fiel
cumprimento deste mandato. Este instrumento particular possui validade de 01 (um) ano.

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Vitória/ ES, 10 de maio de 2023.

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Representada por Maria Cecilia Zon Rody Rogér)
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por Claudio Alves Monjardim.

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Consulte autenticidade e Mjes jus br
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À 2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA CÍVEL DE GUARAPARI, ESTADO DO
ESPÍRITO SANTO.

N. GAMPES 2022.0025.3298-86

Tendo em vista necessidade de acompanhamento do procedimento


administrativo acima indicado, que se apresenta por se tratar de tema
afeto aos interesses da sociedade de Guarapari, o causídico que ao final
assina pede, com base nos incisos XIV e XV do artigo 7º da Lei 8.906/94,
lhe seja encaminhado cópia do aludido procedimento por meio eletrônico,
podendo este ser através do telefone com WhatsApp n. (27) 998216695
ou por e-mail leonardo.vs@hotmail.com.br.

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Guarapari/ES, 13 de julho de 2023.

LEONARDO VIEIRA DE SOUZA


OAB/ES 35.715

Avenida Atlântica, n. 56, casa A, Praia do Morro, CEP 29.216-100 em Guarapari/ES. Endereço 1
eletrônico leonardo.vs@hotmail.com.br
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16:21:30.

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Ministério Público do Estado do Espírito Santo
Promotoria de Justiça de Guarapari
Cartório

GAMPES: 2022.0025.3298-86

CERTIDÃO

Certifico a remessa dos autos ao gabinete da 2ª PCGU a pedido da assessoria, certifico ainda a juntada dos
protocolos eletrônicos id´s 4857963 ao 4860719, em resposta ao ofício 4765895/2023, por fim certifico
que o ofício 4765892/2023, tem prazo de vencimento em 17/07/2023.

Documento assinado eletronicamente por MARIANGELA CANAL, em 13/07/2023 às


16:59:36.

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Documento assinado eletronicamente. Para verificar a assinatura acesse https://validador.mpes.mp.br/2L060TZ1


Ministério Público do Estado do Espírito Santo
Promotoria de Justiça de Guarapari
2º Promotor de Justiça Cível

GAMPES: 2022.0025.3298-86
DESPACHO

Considerando pedido de vista dos autos (id. 04860719);

Encaminhe-se cópia integral ao Dr. Leonardo, no endereço eletrônico indicado na petição acima
mencionada.

[Datado e assinado eletronicamente.]

Documento assinado eletronicamente por OTAVIO GUIMARAES DE FREITAS


GAZIR, em 13/07/2023 às 17:07:36.

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