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FORMAÇÃO PARA

SERVIDORES DO ALTAR

São Domingo Sávio, rogai por nós


Quem foi São Domingo Sávio?
Padroeiro dos jovens (Cerimoniários Leigos), adolescentes e das
Mulheres grávidas.

Nascimento
Domenico Sávio, para nós, Domingos Sávio, ou simplesmente Sávio, foi um
adolescente fruto do Sistema Preventivo de Dom Bosco. Uma comprovação
provinda diretamente do Oratório de Valdocco (Oratório de São Francisco de
Sales), ventre de toda a missão dos SDBs (Salesianos de Dom Bosco). Sávio
nasceu em 2 de abril de 1842, na Itália, na região de Castelnuovo de Asti em
Morialdo. Filho de Carlo Sávio e de Brígida Rosa, uma família simples e pobre,
mas com fecunda fé cristã: “Todos os desvelos e preocupações dos pais tinham
em mira a formação cristã do filho, que desde essa época era o enlevo do seu
coração. A natureza dotara-o de uma índole admirável e de um coração
inclinado à piedade”.

Introdução cristã
Sávio teve a graça de já criança receber e até mesmo ter uma compreensão da
vivência da fé cristã. Apesar de já vir com certa naturalidade a uma vida cristã,
ele não teria crescido tão rapidamente na santidade, se não fosse a sua
abertura para as orientações e ações de seu pai espiritual, Dom Bosco. Ele, de
fato, foi um tecido nas mãos dos alfaiates para fazer um belo terno para Jesus.

As regras de São Domingo Sávio


1- Confessar-me-ei frequentemente e farei a comunhão todas as vezes que o
confessor me der licença.
2 – Quero santificar os dias festivos.
3 – Os meus amigos serão Jesus e Maria.
4 – Antes morrer do que pecar.

ORAÇÃO DE SÃO DOMINGO SÁVIO


Ó amável São Domingos Sávio, que em vossa breve vida foste admirável
exemplo de virtudes cristãs, ensinai-nos a amar a Jesus com vosso fervor, à
Virgem Santa com vossa pureza, às almas com vosso zelo.
Fazei ainda que, imitando-vos no propósito de tornarmo-nos santos, saibamos
como vós, preferir a morte ao pecado, para que no fim da vida, possamos estar
convosco na eterna felicidade celeste. Assim seja.

São Domingos Sávio, rogai por nós.


1º Encontro

 O que é um Cerimoniário ?

Cerimoniário: É o ministro, ordenado ou não, responsável pela


organização das Celebrações Litúrgicas, entre elas a Santa Missa, na Igreja
Católica Apostólica Romana. Para tal pode haver um, dois ou mesmo uma
equipe de Cerimoniários, sendo um deles o Cerimoniário-mor e os demais
cuidam de partes específicas da celebração. Não existe necessidade de o
Cerimoniário estar em preparação para o sacramento da ordem.

 Importância

É fácil notar a importância e responsabilidade que um Cerimoniário


carrega. Isso porque é ele que deve manter a ordem e prezar pelo decoro
da Celebração Litúrgica. Tudo deve ser feito para tornar a cerimônia bela e
harmoniosa.

Regra dos Cerimoniários


 Atenção
 Calma
 Paciência
 Educação
 Cortesia
 Humildade
 Esperteza (agilidade)
 Postura
 Seriedade
 Compromisso
 Pensar no impossível
 Pensar no necessário
 Pensar no que vem a seguir
 Saber se comunicar com o olhar
 Jamais fechar os olhos
 Não entrar na unção da Missa
 Se preocupar com o rito e beleza
 Manter a sacralidade
 Estar em comunhão com o Ritual Romano
Oração dos Cerimoniários
Senhor Jesus Cristo, sempre vivo e presente conosco, tornai-me digno de
vos servir no altar da Eucaristia, onde se renova o sacrifício da cruz e vos
ofereceis por todos os homens. Vós, que quereis ser para cada um o
amigo e o sustentáculo no caminho da vida, concedei-me uma fé
humilde e forte, alegre e generosa, pronta para vos testemunhar e servir.
E por que me chamastes ao vosso serviço, permiti que vos procure e vos
encontre, e, pelo vosso sacramento, permaneça unido sempre.
Amém.

2º Encontro

Liturgia e Celebração Litúrgica

O que é liturgia?

Liturgia é, antes de tudo, AÇÃO. Ação movimento. A liturgia se expressa


mediante palavras e gestos. Por isso, dizemos que a liturgia é feita de
sinais sensíveis, ou seja, sinais que chegam aos nossos sentidos, ou seja,
tato, paladar, olfato, visão e audição.

O que celebrar?

Celebrar tem vários significados: festejar em massa, solenizar, honrar,


exaltar, cercar de cuidado e de estima.
O ser humano é naturalmente celebrativo. As pessoas facilmente se
reúnem para celebrar aniversários, vitórias esportivas, formaturas,
batizados, casamentos, funerais etc.

O ato de celebrar implica alguns elementos importantes:

1- Celebrar é um ato público.


2- Celebrar supõe que haja momentos especiais.
3- Celebrar requer motivação. Os motivos podem variados, como o
nascimento de um bebê na família, dia da pátria, dia das mães etc.
4- Celebrar depende de Ritos. O que são Ritos? São gestos que se
repetem. Por exemplo, nos aniversários, quais são os atos que se
repetem? (citar alguns exemplos)
5- Celebrar supõe espaço. Um lugar onde as pessoas se reúnem.
6- Celebrar requer tempo. É necessário que haja hora marcada, a fim de
que o participante se oriente.

Celebrações Litúrgicas

A Celebração Litúrgica são encontros de Deus com seu povo reunido. No


entanto, os principais elementos que continuem uma Celebração Litúrgica
são os seguintes:

1- Assembleia: São pessoas batizando que se reúnem para celebrar.


2- Ministros: Há os Ministros Ordenados – Bispos, Padre, Diáconos – e os
Ministros Instituídos – leitores e acólitos.
3- Proclamação da Palavra de Deus: Leitura de um trecho da Bíblia,
escolhido para Celebração.
4- Palavra da Igreja: Explicação da palavra proclamada, homilia, orações.
5- Ações simbólicas: Ritos e símbolos mediante os quais os fiéis entram
em comunhão com Deus.
6- Canto: Indispensável na Celebração, o canto expressa a harmonia dos
cristãos, unidos pela mesma fé.
7- Espaço: Local de Celebração, mas significa também ocasião para se
reforçar os laços de fraternidade.
8- Tempo: É a sucessão das horas do dia e da noite, mas é também o
instante de Graça de Deus; São momentos em que Deus, desde toda
eternidade, vai realizando seu plano de salvação na história humana.

ATIVIDADES

Complete as frases:

1- O ser humano é naturalmente_______________________.


2- Celebrar é um ato_______________________.
3- Celebrar depende de_______________________. São gestos que se
repetem.
4- Celebrar supõe_______________________. Um lugar onde as pessoas
se reúnem.
5-_______________________ é um grupo de pessoas batizadas que se
reúnem para celebrar.

3º Encontro

Postura, Movimentos e Gestos

Nas Celebrações Litúrgicas, as diversas posturas ou atitudes, são


expressões corporais simbólicas que expressam uma relação com Deus.

A seguir apresento as principais posturas:

1- Estar de pé: É a posição do Cristo Ressuscitado, atitude de quem está


pronto para obedecer, pronto para partir. Indica também a atitude de
quem acolhe em sua casa. Estar em pé demonstra prontidão para pôr em
prática os ensinamentos de Jesus.

2- Estar sentado: É a posição de escuta, de diálogo, de quem medita e


reflete. Na Liturgia, esta posição cabe principalmente ao se ouvi as
leituras, na hora da homilia e quando a pessoa está concentrada,
meditando.

3- Estar de joelhado: É a posição de quem se põe em oração profunda,


confiante. “Jesus se afastou deles a distância de um tiro de pedra,
ajoelhou-se e suplicava ao Pai”... (Lc 22,41)

4- Fazer genuflexão: Faz-se dobrando o joelho direito até o solo. Significa


adoração, pelo que é reservado ao Santíssimo Sacramento, quer exposto,
quer guardado no Sacrário.

OBS: Não fazem genuflexões nem inclinações profundas aqueles que


transportam os objetos que se usam nas celebrações, por exemplo, a Cruz,
os castiçais, o Livro dos Evangelhos.

5- Prostrar-se: Significa estender-se ao chão; expressa profundo


sentimento de indignidade, humanidade, e também de súplica. Este gesto
está previsto na Sexta-Feira Santa, no início da Celebração da Paixão.
Também os que vão ser ordenados Diáconos, Presbíteros e Bispos. Vês se
também a prostração em algumas ordens e congregações nas profissões
religiosas.

6- Inclinar o corpo: É uma atitude intermediária entre estar de pé e


ajoelhar-se. Sinal de reverência e de honra que se presta as pessoas ou as
imagens. Faz-se inclinação diante do Altar, no início e no fim das
Celebrações, ao receberem a benção; Quando, durante o Ato Litúrgico, há
necessidade de passar diante do tabernáculo; antes e depois da
incensação, e todas as vezes que vier expressamente indicada nos
diversos Livros Litúrgicos.

7- Bater no peito: É expressão de cor e arrependimento pelos pecados.


Este gesto acorre na oração Confesso a Deus todo-poderoso...

8- Caminhar em procissão: É atitude de quem não tem morada fixa neste


mundo: Não se acomoda, mas se sente peregrino e caminhar na direção
dos irmãos e irmãs principalmente o empobrecido e marginalizado. No
entanto, existem procissões fora da Igreja, por exemplo, na Solenidade de
Corpus Christi, no Domingo de Ramos e nas Festas dos Padroeiros.

9- Silêncio: É atitude indispensável nas Celebrações Litúrgicas. Indica


respeito, atenção, meditação, desejo de ouvir e aprofundar a palavra de
Deus. Na Celebração Eucarística, se prevê um instante de silêncio no Ato
Penitencial e após o convite à oração inicial, após uma leitura ou homilia.

ATIVIDADE

Para o próximo encontro: Aprender o significado de cada gesto. O


dirigente pedirá que você realize diante dos colegas um movimento
referente a uma dessas posturas. O grupo deverá descobrir o significado
do seu gesto.

4° Encontro

O Espaço da Celebração a as Vestes Litúrgicas

Espaço da Celebração
1- Presbitério: Espaço ao redor do Altar, geralmente um pouco elevado,
onde se realizam os Ritos Sagrados.
2- Altar: Mesa fixa ou móvel destinada á Celebração Litúrgica.
3- Ambão ou Mesa da Palavra: Estante de onde proclama a Palavra de
Deus.
4- Credencia: Mesinha onde se colocam os Objetos Litúrgicos que serão
utilizados na Celebração.
5- Púlpito: Lugar de onde o Sacerdote dirige a pregação, nas Igrejas mais
antigas.
6- Sacrário ou Tabernáculo: Espécie de pequena urna onde se guarda o
Santíssimo Sacramento.
7- Batistério: Lugar reservado para a Celebração do Batismo. Em
substituição ao verdadeiro Batistério, usa-se a Pia Batismal.
8- Sacristia: Sala apegada a Igreja onde se guardam as Vestes dos
Ministros e os objetos destinados a Celebração; E também o lugar onde os
Ministros se paramentam.
9- Nave da Igreja: Espaço reservado aos fiéis.
10- Cátedra: Trono Episcopal, com cadeira de espaldar e encosto para os
braços.
11- Estante: Pequeno móvel de madeira ou de metal sobre o qual se
coloca o Missal, durante a Missa. É também substituída por almofada.
12- Légio: Estante de pedestal alto, de onde são feitos os comentários,
dados os avisos, etc. Pode ser de madeira, vidro, etc.
13- Velas: Sobre o Altar ou ao lado dele vão as velas. A chama da vela é o
Símbolo da fé que recebemos de Jesus "Luz do Mundo" no Batismo e na
Crisma. É sinal de que a Missa só tem sentido pra quem vive a fé.

Vestes e Paramentos

Camisa Clergyman: Camisa usada por sacerdote com


gola especial.
Túnica ou Alva: Vestimenta, quase sempre de cor
branca, que veste o Sacerdote e os Coroinhas, recobrindo todo o seu
corpo.

Cíngulo: Cordão branco posto à cintura para prender a


Alva.

Sobrepeliz: Veste branca usada sobre a Batina por


Coroinhas em algumas comunidades também é usada por Cerimoniários.

Estola: Usada por cima da túnica, é uma tira comprida


de pano. É o símbolo do Poder Sacerdotal, e a cor varia de acordo com o
Tempo Litúrgico. Além de ser usada na Missa, também o é na
administração dos Sacramentos e nos Sacramentais.
Estola Diaconal: Semelhante à Estola Sacerdotal, mas
da transversal.

Casula: É o traje usado pelo Sacerdote durante as


Ações Sagradas, usadas geralmente nas Missas, Domingos, Solenidades e
Festas. É usada sobre a Túnica e a Estola.

Dalmática: Veste própria do Diácono, que a usa sobre


a Alva e a Estola. Também o Bispo e o usa, debaixo da Casula, em ocasiões
especiais.

Batina: Utilizada pelos Sacerdotes.


Capa Pluvial: Capa comprida usada pelo Sacerdote, e
também pelo Diácono, para benção, procissões eucarísticas e aspersão
dos fiéis com água benta.

Véu Umeral ou Véu de Ombros: Manto usado pelos


Ministros Ordenados, colocando sobre os ombros dos mesmos, com qual
seguram o Ostensório.
Os Paramentos do Bispo

Mitra: Chapéu usado pelo Bispo, o Coroinha que fica


encarregado de segurá-lo durante a Celebração deve usar o Véu Umeral e
a esse Coroinha se dá o nome de Mitrífero. As duas pontas significam o
antigo e o novo testamento, conforme São Tomás de Aquino. É também
interpretado como bicórnio de Moisés, quando desceu da Montanha
Sagrada. As duas tiras, chamadas ÍNFULAS, representam o resplendor que
emanava da cabeça de Moisés após o contato com Deus e deve sugerir,
em nosso tempo, o brilho da ciência e sabedoria do Pastor, segundo
Jeremias 3,15.
Báculo: Cajado que o Bispo utiliza para a Celebrações.
Simboliza que o Bispo é o Pastor.

Solidéu: Acessório que o Bispo usa embaixo da Mitra, na


Celebração geralmente o Bispo usa o Solidéu em algumas partes que ele
usa a Mitra sobre ele.

Anel: Simboliza a caridade e significa a união do Bispo com


a Igreja e sua inquebrantável fidelidade.

Cruz Peitoral: É uma advertência Solene de sua Dignidade


Sacerdotal, que deriva da Cruz e de seus deveres para com seu rebanho
redimido pela Cruz.
Nota: Quanto às Vestes dos Coroinhas devem usar, não há nenhuma
norma. Geralmente fica a critério do Pároco.

5° Encontro

Cores Litúrgicas e Símbolos

1- Roxo: Significa a penitencia e a dor. É usado no Advento e na Quaresma


e pode ser usado nos Ofício e Missas pelos Mortos.
2- Branco: Dá o sentido de inocência, pureza, festa, alegria, começo de
uma vida nova (Batismo), luz. É usado no Tempo do Natal e no Tempo
Pascal e em algumas Missas devotas e Nossa Senhora, e aos Santos não
Mártires.
3- O Verde: Simboliza a esperança na vida eterna que todo cristão deve
ter. É usado no Domingo e nos Ofícios do Tempo Comum.
4- Vermelho: Simboliza o sangue derramado dos Mártires e o fogo. É
usado no Domingo da Paixão (Domingo de Ramos) e na Sexta feira Santa;
no Domingo de Pentecoste e nas Celebrações dos Santos Mártires.
5- Róseo: Significa a alegria por causa da vinda do Messias (Advento – III
Domingo) e a alegria pela salvação que Cristo realizou pela morte na Cruz
(VI Domingo da Quaresma).
6- Preto: É o símbolo de luto. Pode ser usado nas Missas pelos Mortos.

Símbolos

Temos alguns símbolos que vemos da Liturgia e as vezes não


entendemos bem o que eles significam. Vejamos alguns deles e seus
significados:

Inicias das palavras latinas Iesus Hominum Salvator, que


significam: Jesus Salvador dos Homens. Empregando-se em Paramentos
Litúrgicos, em portas de Sacrário e nas Hóstias.

Primeira e última letra do alfabeto grego. No


Cristianismo aplicam-se a Cristo, princípio e fim de todas as coisas.

São as inicias das palavras latinas Iesus Nazarenus Rex.


Estas letras, do alfabeto grego, correspondem em
português a C e R. Unidas, formam as inicias da palavra CRISTÓS (Cristo).
Esta significância simbólica é, porém, ignorada por muitos.

6° Encontro

Objeto Destinados ás
Celebrações Litúrgicas
Objetos litúrgicos são apenas coisas concretas, são sinais, por isso
transmitem mensagem, não só pela presença deles, mas pelo modo com
são utilizados ou conservados.

1- Ambula, Cibório ou Píxide: Recipiente para a conservação e


distribuição das hóstias aos fiéis.
2- Aspersório: Instrumento com que se joga água benta sobre o povo.
3- Caldeirinha: Vasilha onde se coloca água benta para aspersão do povo.
4- Cálice: Recipiente no qual se consagra o vinho durante a Missa.

5- Candelabro: Grande castiçal com ramificação, a cada uma das quais


correspondem um foco de luz.

6- Castiçal: Utensílio que serve de suporte para uma vela.

7- Corporal: Tecido em forma quadrangular sobre o qual se depõem o


cálice com vinho e a patena com hóstia.

8- Galhetas: Dois recipientes contendo água e vinho para a Celebração


Eucarística.

9- Hóstia: Pedaço de Pão não fermentado, usado para a Celebração


Eucarística, para a Comunhão do Padre. É comum ter forma circular.

10- Manustérgio: Toalha com que o Sacerdote enxuga as mãos, após lava-
las durante a Missa.
11- Pala: Cartão quadrado, revestido de pano para cobrir a patena e o
Cálice.

12- Patena: Pequeno prato, geralmente de metal, para conter a Hóstia


durante a Celebração da Missa.

13- Partículas: Pequeno pedaço de pão sem fermento de forma circular,


que o Padre consagra para a comunhão dos Fiéis.

14- Reserva Eucarística: Hóstias Consagradas, guardadas no sacrário.

15- Sanguínho ou Purificatório: Tecido retangular com o qual o Sacerdote,


depois da comunhão, seca o Cálice e, se for preciso, a boca e os dedos.

16- Teca: Pequeno estojo, geralmente de metal, onde se eleva a eucaristia


aos enfermos. É usada também na Celebração Eucarística para conter as
partículas.

ATIVIDADE

Cada participante prepara uma cartela de bingo: escreva em cada espaço,


á sua escolha, o nome de um objeto (Ambula, Aspesório, Caldeirinha,
Cálice, Candelabro, Castiçal, Corporal, Galheta, Manustérgio, Pala, Patena,
Partícula, Reserva Eucarística, Sanguinho, Teca.)

BINGO
CORPORAL

CÁLICE
7° Encontro

Objetos destinados às Celebrações Litúrgicas

Círio Pascal: Vela grande que é benta e solenemente introduzida na


Igreja no início da Vigília Pascal; Em seguida é colocada ao lado da mesa da
palavra ou ao lado do altar. O Círio permanece aceso apenas no Tempo
Litúrgico do Tempo Pascal (até Festa de Pentecoste).

Incenso: Resina aromática extraída de várias plantas, para se colocar


sobre brasas nas Celebrações. A maior parte das religiões antigas usava
incenso.

Luneta: Peça circular no Ostensório onde se coloca a Hóstia Consagrada


para a exposição do Santíssimo.

Naveta: Pequeno vaso onde de transporta o incenso nas Ações


Litúrgicas.

Ostensório: Objeto no qual se monstra aos fiéis a Hóstia Consagrada na


Solene Exposição do Santíssimo.

Turíbulo: Vaso utilizado para a incensações durante a Celebração.

Cálice: Objeto onde é colocado o vinho, durante a Celebração na hora da


Consagração esse vinho se torna o Sangue de Cristo. Para não confundir o
Cálice com a Ambula repare que ele não tem tampa.

Ambula ou Cibório: Objeto onde são guardadas as partículas da


comunhão (Hóstias), que na hora da Consagração se tornam o Corpo de
Cristo. Repare que a Ambula (ou Cibório) tem tampa, algumas ainda têm
uma "capinha” chamada Conopeu.

Galhetas: São duas pequenas "garrafinhas" que podem ser tanto de vidro
ou de louça. Nelas ficam a água e o vinho (que mais tarde é Consagrado
como o Sangue de Cristo). A galheta com água é usada novamente após a
comunhão na Purificação do Cálice.
Sacrário: Local onde ficam armazenadas as Hóstias Consagradas,
geralmente fica uma luz vermelha indicando a presença do corpo de
Cristo.
Patena: Pequeno prato de metal onde fica a Hóstia que o Sacerdote
eleva na Consagração.

Sineta ou Carrilhão: É usada para chamar a atenção da assembleia na


parte mais importante da Missa, a Consagração.

Crucifixo: Geralmente é usado em Missas Campais (fora da Igreja) onde


não se tem um pregado a parede. Ele deve ficar sobre o altar e com a face
de Jesus voltada para o Padre e de costas para o resto da assembleia.

Castiçal: Local onde a vela fica durante a Celebração, existem vários


modelos de diferentes tipos e tamanhos. Algumas vezes é solicitado aos
Coroinhas segurarem o Castiçal ao lado da Mesa da Palavra durante a
Proclamação do Evangelho.

Bolsa de Viático: Bolsa, de tamanho pequeno, quase sempre de pano,


em que é colocada a teca em que são levadas as Hóstias consagradas aos
doentes e idosos.

Caldeira ou Caldeirinha: Local onde fica a água benta que o Padre


asperge sobre a comunidade ou algum objeto que vai ser benzido.

Asperges: Usado junto com a caldeirinha para aspergir a água benta


sobre o povo ou algum objeto, tem diversos tamanhos e modelos.

Lavabo: Composto por uma jarra e uma bacia, é onde o Padre lava sua
mão durante a Celebração.

Cruz de Procissão: É uma cruz com a imagem do Crucificado que possui


uma haste para ser conduzida à frente das procissões por um Acólito ou
Coroinha denominado Cruciferário.

Teca: Pequeno compartimento usado pelos Ministros da Comunhão para


levar o Corpo de Cristo aos doentes da comunidade.
Palium ou Palio: Cobertura com franjas, carrega apoiada em varas, que
cobre o Ministro ou Sacerdote que leva o Ostensório com a Hóstia
Consagrada. Geralmente usado em procissões.

ATIVIDADES

De nomes aos seguintes Objetos Litúrgicos.

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Panos Litúrgicos

Pala: Pequeno pedaço de plástico ou papelão que é


usado para cobrir o cálice para protegê-lo.
Sanguinho ou Sanguíneo: Pano de linho que é usado
para fazer a purificação do Cálice, das Ambulas e da bem como os dedos e
os lábios após comungar.

Manustérgio: Pequena toalha usada pelo Sacerdote para


enxugar as mãos.

Corporal: Uma toalha branca quadrada de linho. Sobre


ela se coloca o Corpo do Senhor que estão na Ambula e no Cálice. Sobre
ele ficarão as Hóstias que serão consagradas no centro do altar.

8° Encontro

Incensação

Para a incensação, devem-se estar presentes o Turíbulo, a Naveta e o


Incenso. O Turíbulo possui quatro correntes, três na base e uma na tampa.
Ele deve ser segurado com a mão esquerda e, como comodidade, pode se
utilizar o dedo polegar na argola superior e o mínimo na inferior. A mão
direita é utilizada para incensar, segurando todas as correntes juntas em
sua parte inferior.
Primeiramente, quando se incensa, faz-se reverência profunda antes e
depois da incensação, menos ao altar e ás oblatas. Quem é incensado
também faz reverência profunda.
O uso do incenso dentro da Missa acontece em:
 Durante a procissão de entrada.
 No início da Missa, para incensar a cruz, altar e imagem do
Padroeiro ou Santo do dia.
 Na procissão e proclamação do Evangelho.
 Depois de colocados o Pão e o Cálice sobre o Altar, para Incensar as
Oblatas, Cruz, Altar, Sacerdotes e o Povo.
 Á ostentação da Hóstia e do Cálice depois das Palavras da
Consagração.
 Durante a procissão da saída.

Antes da Missa, o sacerdote impõe incenso no Turíbulo e o abençoa. Em


seguida, na Procissão de Entrada o Turiferário vai acompanhado do
Naveteiro á frente da Cruz. Chegando ao Altar, sobem sem fazer
reverência e esperam que o Sacerdote revência o Altar e o beije. Coloca-se
Incenso novamente, se for necessário. Incensa-se o Altar, a Cruz e as
imagens dos Santos expostos à veneração pública.
Durante a Aclamação, o Naveteiro e Turiferário se aproximam do
Sacerdote que permanece sentado. Ajoelham-se para a bênção do
Incenso. Levantando-se afastam-se dele e aguardam até que o Sacerdote
ou o Diácono peça a bênção para proclamar o evangelho. Dirigem-se
processionalmente até o Ambão. Chegando, lê-se o evangelho; após dizer
"O senhor esteja convosco" e "Proclamação..." o Sacerdote (ou o Diácono)
incensa o livro ao centro, à esquerda e à direita. Devolve o turibulo para o
Turiferário, que aguarda a leitura do Evangelho. Então saem Turiferário e
Naveiteiro em procissão após a leitura do Evangelho.

Após o Sacerdote rezar "De coração contrito e humilde...". Os acólitos


aproximam-se dele, este abençoa o Incenso. Em seguida incensa as
Oblatas, a Cruz, o Altar; não porém Relíquias ou Imagens.
Após a incensação no ofertório, Turiferário, Naveteiro, e Auxiliar se
dirigem para a porta da Igreja. Ao entoar do Sanctus, entram na Igreja em
direção ao Altar na seguinte ordem: Auxiliar, Naveteiro e Turiferário.
Chegando à frente ficam de pé, sem subir no presbitério. Ajoelham-se na
epíclese. Incensam durante a elevação do Corpo e do Sangue do Senhor,
com 3 ictos e 3 ductos, alternando com a Sineta. Saem durante o canto da
Anamnese.
9° Encontro

Livros Litúrgico

São livros que contêm os Ritos e os Textos para a diversas Celebrações. É


importante que sejam tratados com cuidado e respeito, pois é deles que
se proclama a Palavra de Deus e se profere Oração na Igreja.

Missal Romano: Apresenta o Rito da Missa, com grande


variedade de introduções para cada parte da Celebração. Apresenta
grande alcance pastoral com as aclamações para todas as Orações
Eucarísticas.

Lecionário Dominical: É o livro onde ficam as Leituras da


Missa (1° e 2°) além dos Salmos e do Evangelho do Domingo.

Lecionário Semanal: Nesse livro ficam as leituras que são


realizadas nas celebrações durante a semana.
Lecionário Santoral: Nesse lecionários ficam leituras
especificas para os dias dos Santos, são leituras diferentes do normal, que
ajudam a celebrar acontecimentos da vida dos Santos.

Lecionário do Pontifical Romano: Contém as leituras que


acompanham o Pontifical Romano. O Pontifical agrupa diversos
Livros Litúrgicos usados nas Celebrações presididas pelo Bispo,
por exemplo, Crisma, Ordenação, Instituição de Ministério etc.

Evangeliário: Livro que contém os Evangelhos, que pode ser


conduzido em procissão na entrada da Missa e antes da
Proclamação do Evangelho.

Liturgia das Horas: Designação dada a Oração de Louvor da


Igreja, que tem por objetivo estender as diversas horas do dia
a Glorificação de Deus.

Rituais: São livros que contém a Celebração dos Sacramentos.

- Ritual do Batismo
- Ritual da Confirmação
- Ritual da Iniciação a Vida Cristã dos Adultos
- Ritual da Penitência
- Ritual da Unção dos Enfermos
- Ritual da Exéquias
- Ritual da Dedicação de Igreja e de Altar
- Ritual da Benção
- Ritual da Ordenação de Bispos, Presbíteros e Diáconos
- Ritual do Matrimônio
- Pontifical Romano

ATIVIDADES

Justifique cada uma das questões a baixo:

(1) Lecionário Dominical


(2) Missal Romano
(3) Lecionário Semanal
(4) Lecionário Santoral
(5) Liturgia das Horas

1-
____________________________________________________________
____________________________________________________________
2-
____________________________________________________________
____________________________________________________________
3-
____________________________________________________________
____________________________________________________________
4-
____________________________________________________________
____________________________________________________________
5-
____________________________________________________________
____________________________________________________________
10° Encontro

O Missal

É utilizado para as orações próprias do celebrante (um clérigo). É


composto por:

 Promulgação
 Instrução Geral do Missal Romano
 Normas do Ano Litúrgico e Calendário
 Calendário Romano Geral
 Próprio do Tempo, que abrange os Tempos Litúrgicos:

o Tempo do Advento
o Tempo do Natal
o Tempo da Quaresma
o Tríduo Pascal
o Tempo Pascal
o Tempo Comum

 Ordinário da Missa, que é composto por:

o Ritos iniciais
o Liturgia da palavra
o Liturgia eucarística
o Rito da comunhão
o Ritos finais

 Próprio dos Santos e Santas


 Comum dos Santos e Santas
 Missas Rituais
 Missas e orações eucarísticas das diversas circunstâncias
 Missas Votivas
 Missas dos Fiéis Defuntos
 Apêndice
 Índice geral
Orações Eucarísticas

 Tradicionais

o Oração Eucarística I ou Cânon Romano: É a mais solene de


todas e, geralmente, reservada para celebrações especiais e
solenidades. Não possui prefácio próprio, por isso, deve-se
utilizar um outro de acordo com o Tempo Litúrgico.
o Oração Eucarística II: É a mais utilizada e pode ser utilizada
em qualquer ocasião. Possui um prefácio próprio previsto no
seu rito, mas pode ser substituído por um outro prefácio
permitido pela Liturgia de acordo com o Tempo Litúrgico.
o Oração Eucarística III: Utilizada preferencialmente nos
Domingos e Festas, mas não tem um prefácio próprio. Deve-
se utilizar um prefácio de acordo com o Tempo Litúrgico.
o Oração Eucarística IV: Pode ser utilizada nos Domingos do
Tempo Comum, sendo que o prefácio próprio desta oração é
o único que não pose ser alterado. Contém um resumo
completo da História da Salvação.
o Oração Eucarística V (do Congresso de Manaus): Possui
prefácio próprio que pode ser alterado. Pode ser usada em
qualquer tempo.

 Das diversas circunstâncias

 Oração Eucarística VI: Podem ser usadas sobretudo no


Tempo Comum. Possui prefácio que pode ser alterado. É
subdividida em quatro orações, podendo-se escolher aquela
que estiver relacionado ao Evangelho do dia:

o A (A Igreja a caminho da unidade)


o B (Deus conduz seu povo no caminho da salvação)
o C (Jesus: caminho para o Pai)
o D (Jesus que passa fazendo o bem)

 Oração Eucarística VII (sobre a reconciliação-I)


 Oração Eucarística VIII (sobre a reconciliação-II)
 Para missas com crianças
o Oração Eucarística IX
o Oração Eucarística X
o Oração Eucarística XI

Guia Prático

O Mestre da Cerimônia, assim como o Librífero, devem sempre estudar o


Rito do Dia utilizando o Missal, antes de começar a celebração. Já deve
marcar tudo o que será utilizado com as fitas de diversas cores e ler todas
as Rubricas. Basicamente, a ordem no uso do Missal durante a Missa será:

 Antífona de entrada
 Oração do dia
 Oração sobre as Oferendas
 Prefácio (pode ser um prefácio próprio ou o próprio da Oração
Eucarística)
 Oração Eucarística
 Rito de Comunhão
 Antífona de Comunhão
 Oração após Comunhão
 Benção solene (se houver)

11° Encontro

Outros Termos Litúrgicos


Aleluia: Palavra hebraica – Louvai o Senhor. É uma expressão de alegria se
usa principalmente na aclamação ao Evangelho; no ofício, muitas vezes,
abundantemente no Tempo Pascal. Não se usa no Tempo da Quaresma.
Amém: Palavra hebraica que alguns traduzem por assim seja, assim
aconteça. Santo Agostinho de que o nosso amém é a nossa assinatura, o
nosso compromisso.
Antífona: Texto curto antes e depois de cada Salmo da Liturgia das horas,
que exprime sua ideia principal.
Canôn da Missa: Oração Eucarística da Missa.
Catecumenato: Tempo de iniciação á vida cristã e preparação para o
Batismo.
Concelebração: Celebração simultânea de mais de um sacerdote á mesma
Missa.
Doxologia: Fórmula de louvor que geralmente se usa em honra da
Santíssima Trindade. Na Liturgia recebe o nome de doxologia o “Glória ao
Pai...”, o Glória a Deus nas alturas” e o “Por Cristo, com Cristo...” no final
da Oração Eucarística.
Cruciferário: Aquele que leva a Cruz nas procissões.
Epiclese: Oração da Missa com a qual se invoca a descida do Espírito Santo
para que ele, antes da consagração, Santifique as oferendas, e após a
Consagração santifique e associe a assembléia dos fiéis á vida de Cristo.
Exéquias: Rito em favor dos fiéis falecidos.
Memento: Parte da Oração Eucarística em que se recordam os vivos e
falecidos.
Kyrie Eleison: Expressão grega que significa Senhor, Piedade. Através
delas os fiéis pedem a misericórdia de Deus.
Sacramentais: São sinais Sagrados, mediante os quais, imitando de certo
modo dos sacramentos, são significados principalmente efeitos espirituais
que se alcançam por súplica da Igreja (CDC 1166. Por Exemplo: tudo o que
na Celebração de um Sacramento acompanha o essencial, as bênçãos, o
uso da águia, etc).
Oitava: O oitavo dia a contar de uma Solenidade, é também o conjunto de
oito dias.
Sacramentário: Antigo Livro Litúrgico do Rito Romano que contém as
Orações que correspondem ao presidente da Celebração.
Viático: Comunhão que se leva aos que se encontram gravemente
enfermos.
Turiferário: Pessoa que leva o Turíbulo.
Reserva Eucarística: Hóstias Consagradas, guardadas no Sacrário.

12° Encontro

A Estrutura da Liturgia Eucarística

A estrutura fundamental que se conservou ao longo dos séculos até aos


nossos dias, desdobra-se em dois grandes momentos que formam uma
unidade básica:

1. A Liturgia da Palavra
2. A Liturgia Eucarística
Liturgia da Palavra e Liturgia Eucarística constituem juntas “um só e
mesmo ato de culto”, com efeito, a mesa preparada para nós na
Eucarística é ao mesmo tempo a da Palavra de Deus e a do Corpo do
Senhor. (CIC 1347)

Estrutura da Liturgia Eucarística – Completa

Ritos Iniciais
 Canto de Entrada
 Saudação
 Ato Penitencial
 (Kyrie, Eleison – Senhor Tende Piedade)
 Glória
Oração (Coleta)

Liturgia da Palavra
 1ª Leitura
 Salmo
 2ª Leitura
 Evangelho
 Homilia
 Oração Universal (Profissão de Fé)

Liturgia Eucarística
 Preparação das Oferendas
 Lavabo
 Oração sobre as Oferendas
 Oração Eucarística
 Prefácio
 Epiclese
 Narrativa da Ceia
 Anamnese
 Oblação
 Intercessões
 Doxologia Final
 Comunhão
 Pai Nosso
 Rito da Paz
 Fração do Pão
 Procissão para a Comunhão
 Oração depois da Comunhão

Ritos Finais
 Avisos
 Benção

. Despedida

13° Encontro

A Bíblia

O que é a Bíblia?

É a coleção de livros, proclamados pela Igreja como escritos sob á


inspiração do Espírito Santo, que contém a Palavra de Deus. É uma
biblioteca de 73 livros de épocas, autores e escritos diferentes. Muito
embora a Bíblia tenha sido inspirada pelo Espírito Santo, foi escrita por
homens escolhidos por Deus que, com sua cultura, sua época e sua fé,
colaboraram para que Deus se revelasse á humanidade.
Todas as narrações bíblicas foram primeiramente vividas e oralmente
transmitidas e só posteriormente escritas. Este período durou
aproximadamente 900 anos e tem o nome outros 900 anos.
Nenhum Livro Bíblia foi escrito com os capítulos numerados. Quem teve
a ideia de dividir a Bíblia em capítulos foi Estevan de Tradição Oral.

História da Bíblia

A Bíblia nasceu no meio de um povo do Oriente Médio que morava perto


do Mar Mediterrâneo. No Tempo de Abraão se chamava Terra de Canaã
por causa dos canancus que já moravam naquela terra. No Tempo da
formação do povo se chamou terra de Israel. Bem mais tarde toda essa
região recebeu o nome de Palestina.
A Bíblia começou a ser escrita durante o reinado de Salomão, por volta
do ano 950 a.C. O Novo Testamento ficou pronto no final do 1º século.
Portanto, a Tradição Escrita durou aproximadamente Langton arcebispo
de Cantuária, professor na Universidade de Paris, em 1214 d.C. Em 1551
Robert Etiene. Redator e editor em Paris, fez a experiência dividindo o NT
da língua grega em versículos.

O Cânon – A divisão da Bíblia

A Bíblia é dividida em duas partes, o Antigo Testamento contendo os livros


que narram à história do povo de Deus e foram escritos antes de Cristo
(a.C). Correspondem a Primeira Aliança e o Novo Testamento contendo os
livros que narram a vida de Jesus e das primeiras comunidades Cristãs.
Contam a história do novo Povo de Deus e foram escritos depois de Cristo
(d.C.) Correspondem á Nova Aliança.

O Antigo Testamento contém 46 Livros e o Novo Testamento contém 27


Livros.

14° Encontro

Calendário Litúrgico

O Ano litúrgico é o tempo que marca as datas dos acontecimentos


da História da Salvação. Não é como o ano civil, que começa em 1° de
Janeiro e termina em 31 de Dezembro, mas começa no 1° domingo do
Advento (preparação para o Natal) e termina no último sábado do tempo
comum, que é na véspera do 1° domingo do Advento.

Ciclo do Natal

Advento: Inicia-se o Ano Litúrgico. Compõe-se de 4 semanas. Começa 4


domingos antes do Natal e termina no dia 24 de dezembro. Não é um
tempo de festas, mas de alegria moderada e preparação para receber
Jesus.

Natal: 25 de dezembro. É comemorando com alegria, pois é a festa do


Nascimento do Salvador.
Epifania: É a celebrada no domingo seguinte ao Natal e dura 3 semanas.
É uma festa que lembra a manifestação de Jesus como Filho de Deus. No
ciclo de Natal também são celebradas as festas da Apresentação do
Senhor no dia 02 de fevereiro, da Sagrada Família, de Santa Maria Mãe de
Deus e do Batismo de Jesus.

Tempo Comum (1° Parte): Começa após o Batismo de Jesus e acaba na


terça antes da Quarta-Feira de Cinzas.

Ciclo da Páscoa

Quaresma: Começa na Quarta-Feira de Cinzas e termina na quarta-feira


da Semana Santa. Tempo forte de conversão e penitência, jejum, esmola e
oração. É um tempo de 5 semanas em que nos preparamos para a Páscoa.
Não se diz “aleluia”, nem se colocam flores na igreja, não devem ser
usados muitos instrumentos e não se canta Hino de Louvor. É um tempo
de sacrifício e penitências, não de louvor.

Páscoa: Começa com a Ceia do Senhor na Quinta-Feira Santa. Neste dia é


celebrada a Instituição Eucaristia e do Sacerdote. Na sexta-feira celebra-se
a Paixão e Morte de Jesus. É o único dia do ano que não tem Missa.
Forma-se então o Tríduo Pascal que prepara o ponto máximo da Páscoa: o
Domingo da Ressurreição. A Festa da Páscoa não se restringe ao Domingo
da Ressurreição. Ela se estende até a Festa de Pentecostes.

Pentecostes: É celebrado 50 dias após a Páscoa. Jesus Ressuscitado volta


ao Pai e nos envia o Paráclito.

Tempo Comum (2° parte ): Começa na segunda após Pentecostes e vai


até o sábado anterior ao 1° Domingo do Advento. Ao todo são 34
semanas. É um período sem grandes acontecimentos. É um tempo que
nos mostra que Deus se fez presente nas coisas mais simples. É um tempo
de esperança e acolhimento da Palavra de Deus.

Festas de Guarda

Todos os católicos são obrigados a irem à missa em todos os domingos e


festas de guarda. A maior parte destas festas calham em um domingo (ex.:
Domingo de Ramos, Pentecostes, Domingo de Páscoa, Santíssima
Trindade etc.). Então, as festas de guarda que podem não ser no domingo
são apenas dez:

1° de Janeiro – Solenidade de Maria Mãe de Deus


6 de Janeiro – Epifania
Quarta-Feira de Cinzas
19 de Março – Solenidade de São José
Semana Santa (após o Tempo da Quaresma)
Ascensão de Jesus (5° feira da 6° semana da Páscoa)
Corpus Christi (primeira 5° feira após o domingo da Santíssima Trindade)
29 de Junho – Solenidade dos Apóstolos São Pedro e São Paulo
15 de Agosto - Assunção de Maria
1° de Novembro – Dia de Todos os Santos
8 de Dezembro – Imaculada Conceição de Maria
25 de Dezembro – Natal

Diocese de Nova Iguaçu


Vicariato Oeste
Forania 9
Paróquia São Francisco de Assis, Queimados/RJ

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