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CATEQUESE E LITURGIA

DUAS FACES DO MESMO MISTÉRIO


CELEBRAÇÕES CATEQUÉTICA
BREVE CONVERSA SOBRE
LITURGIA
I - INTRODUÇÃO
Para início de conversa:
1. O que é Liturgia?

2. Qual é o Centro da Liturgia?


Amplitude do assunto
Ano Litúrgico
Livros Litúrgicos
Canto Litúrgico
LITURG Sacramentos
IA
Salmo Responsorial
Espaço Litúrgico
Objetos Litúrgicos
Leitores
DESDE O SÉCULO II

Testemunho de S. Justino Mártir (100-155):


“No dia ‘do Sol’, como é chamado, reúnem-
se num mesmo lugar os habitantes, quer das
cidades, quer dos campos. Leem-se, na
medida em que o tempo o permite, ora os
comentários dos Apóstolos, ora os escritos
dos Profetas. Depois, quando o leitor
terminou, o que preside toma a palavra para
aconselhar e exortar à imitação de tão
sublimes ensinamentos.”
DESDE O SÉCULO II

“A seguir, pomo-nos todos de pé e elevamos nossas preces por


nós mesmos (...) e por todos os outros, onde quer que estejam,
a fim de sermos de fato justos por nossa vida e por nossas
ações, e fiéis aos mandamentos, para assim obtermos a
salvação eterna. Quando as orações terminaram, saudamo-nos
uns aos outros com um ósculo. Em seguida, leva-se àquele que
preside aos irmãos pão e um cálice de água e de vinho
misturados.”
DESDE O SÉCULO II
“Ele os toma e faz subir louvor
e glória ao Pai do universo, no
nome do Filho e do Espírito
Santo e rende graças (em grego
eucharístia, que significa ‘ação
de graças’) (...) Terminadas as
orações e as ações de graças,
todo o povo presente
prorrompe numa aclamação
dizendo: Amém.”
(CIC 1345)
Curiosidade:

As letras que formam a palavra "peixe" em grego (ichthys),


quando escritas em maiúsculas (ΙΧΘΥΣ), formam um
acrônimo com as iniciais da expressão "Iēsous Christos
Theou Yios Sōtēr", que significa "Jesus Cristo, Filho de
Deus, Salvador" (em grego antigo: Ἰησοῦς Χριστός, Θεοῦ
͑Υιός, Σωτήρ).
Eucaristia
• Ação mais importante da Igreja!
• Memorial: Cristo nos mandou celebrar
(“Fazei isto em memória de mim”)
•Quem preside: Ministro Ordenado ou
Ministro Extraordinário da Palavra, é sinal
visível de Cristo.
II-DEFINIÇÃO DE LITURGIA
A palavra LITURGIA é de origem GREGA. Ela
nasceu da junção das palavras...
ÉRGON:
LAÓS: AÇÃO-
POVO- SERVIÇ
ASSEM O-
BLEIA DINAMI
SMO.

Traduzidas para o Latim, ficam:

LAÓS = Lit | ÉRGON = Urgia


Daí, LITURGIA
Sentido:
• Afirma-se que
Liturgia é DIAKONIA
= serviço, dinamismo,
ação pública em favor
de um povo; é um
processo dinâmico-
criativo que leva as
pessoas a um encontro
comum, na fé, para
reverenciar, louvar e
prestar culto à
Divindade.
Sentido cristão:
•Liturgia é essencialmente AÇÃO de uma
comunidade cujos membros participam da
preparação e da celebração assumindo um
compromisso de mudança individual e comunitária.
• “É uma ação sagrada, através da
qual, com ritos, na Igreja e pela
Igreja, se exerce e prolonga a obra
sacerdotal de Cristo, que tem por
objetivos a santificação dos seres
humanos e a glorificação de Deus”
Liturgia é, portanto a ação de um povo para renovar a
aliança, partindo a Palavra e o Pão no memorial, com os
irmãos. Quem celebra é a própria comunidade-
assembleia reunida. A Assembleia é o sujeito da
celebração.
Centro da Liturgia:
Na Liturgia cristã celebramos todo o MISTÉRIO
(Pascal) da VIDA de JESUS: sua Vida, Morte e
Ressurreição. Na ação litúrgica encontramos
simultaneamente as várias formas da Presença
de Cristo: na IGREJA reunida, na PALAVRA
proclamada e na EUCARISTIA partilhada.

O Vaticano II afirma que a “Liturgia é a fonte e o


cume de toda a vida da Igreja”.
Os quatro grandes elementos da celebração
Litúrgica:

ASSEMBLÉIA PALAVRA RITUALIDADE ORAÇÃO


Assembléia | Palavra | Ritualidade | Oração

Toda celebração é um ato


ASSEMBLEIA
comunitário, quem celebra,
celebra sempre com os outros.
Falar de assembleia litúrgica é
remeter a uma realidade de
encontro entre crianças, jovens,
adultos, idosos para celebrar a
vida. “Não há liturgia sem
assembleia”.
A Assembleia é convocada, reunida, é Deus
quem a convida, chama. Começa ao sairmos de
casa. Ela é ainda ministerial (alguém preside) e
serviçal (Toda serviço).
Assembléia | Palavra | Ritualidade | Oração
PALAVRA

Não há Liturgia sem a Palavra. Jesus é a Palavra de


Deus que se tornou gente. Ele mesmo é portador e a
Boa Nova do Pai. Na Assembleia lê-se a Palavra de
Deus, a qual é como um espelho, quando a lemos,
nos vemos.
Assembléia | Palavra | Ritualidade | Oração
Assembléia | Palavra | Ritualidade | Oração

A dinâmica da assembleia com relação à Palavra


de Deus é:

ESCUTAR ACOLHER VIVER A PALAVRA


(OUVIR) (CORAÇÃO) (AÇÃO)

Aqui, compreende-se que é de suma


importância que se proclame bem a
Palavra.
Assembléia | Palavra | Ritualidade | Oração

Toda Liturgia é feita de ritos. Mas, o


RITUALIDADE
que é um Rito? O Rito é uma
sincronia, um jeito diferente e
dinâmico de acontecer a Celebração.
No que diz respeito à FÉ, jamais
conseguiremos entendê-la e
expressá-la só com palavras.

Daí a necessidade dos sinais, gestos, símbolos, da


palavra, respostas, cantos, orações, procissões...
Enfim, toda expressão corporal que formam o Rito, e
assim podermos entender o mistério do Deus que se
revela a nós. A celebração em si já é toda um ritual.
Assembléia | Palavra | Ritualidade | Oração

A celebração ritual tem:

COMEÇO MEIO FIM

OBS.: Diferente das celebrações dos “Protestantes”,


pois estas só tem início e não tem fim. A Igreja
Católica tem sua celebração ritual do Mistério Pascal
completa.
Assembléia | Palavra | Ritualidade | Oração
ORAÇÃO

Toda Oração na Liturgia é feita na “unidade do


Espírito Santo”; e Ele mesmo “vem em socorro de
nossa fraqueza, pois não sabemos rezar como
convém” (Rm 8,26). O Espírito é nosso intercessor
junto a Deus.
A oração litúrgica brota principalmente do
confronto entre a Palavra de Deus e a nossa
história pessoal e comunitária.
Na celebração de todos os sacramentos há sempre
as orações e os ritos propostos pela Igreja.
Portanto, nas celebrações da Palavra e da
eucaristia, nas devoções populares há orações
consagratórias, benções, preces, louvores, pedido
de perdão, agradecimentos... Na Missa: Credo, Pai
nosso, paz, Eucarística, orações do dia (coletas),
oferendas, comunhão, etc.
Celebrar tem vários significados: festejar em massa,
solenizar, honrar, exaltar, cercar de cuidado e de
estima.
O ser humano é naturalmente
celebrativo. As pessoas facilmente se
reúnem para celebrar aniversários,
vitórias esportivas, formaturas,
batizados, casamentos, funerais, etc.
O ATO DE CELEBRAR IMPLICA ALGUNS ELEMENTOS
IMPORTANTES:
• Celebrar é um ato público (reunião de pessoas). Não
tem sentido uma pessoa celebrar o próprio
aniversário sozinha, fechada num quarto!
• Celebrar supõe que haja momentos especiais.
Momentos privilegiados. Não se celebra a toda hora.
• Celebrar depende de ritos. O que são ritos? São
gestos que se repetem. Por exemplo, nos
aniversários, quais são os atos que se repetem? O
convite, a chegada dos amigos, o bolo geralmente
enfeitado, as velinhas, o canto de parabéns, os
comes-e-bebes...São atos próprios da festa...
• Celebrar requer
motivação. Os
motivos podem
ser os mais
variados, como
nascimento e um
bebê na família,
dia da pátria, dia
das mães, etc.
O ATO DE CELEBRAR IMPLICA ALGUNS ELEMENTOS
IMPORTANTES:

• Celebrar requer tempo. É necessário que haja hora


marcada, a fim de que os participantes se orientem.
A celebração também tem uma duração (uma hora,
o dia todo, uma semana...dependendo do que se
trata).
CELEBRAÇÕES LITÚRGICAS
O que são celebrações
litúrgicas? São encontros de
Deus com seu povo reunido.
Esses encontros se realizam
mediante algumas condições
que chamamos elementos
constitutivos da celebração
litúrgica.
ELEMENTOS PRINCIPAIS
• Assembléia: são pessoas batizadas que se reúnem
para celebrar.

• Ministros: há os ministros ordenados - bispos,


padres, diáconos - e os ministros instituídos -
leitores e acólitos. Há numerosos outros ministros
não ordenados nem instituídos: ministro da Palavra,
ministro do batismo...e ministros para os vários
serviços da celebração litúrgica.
ELEMENTOS PRINCIPAIS

• Proclamação
da Palavra de
Deus. Leitura
de um trecho
da Bíblia,
escolhido para
a celebração.
ELEMENTOS PRINCIPAIS
• Palavra da Igreja: explicação da palavra proclamada,
homilia, orações.

• Ações simbólicas: ritos e símbolos mediante os quais


os fiéis entram em comunhão com Deus.

• Canto: indispensável na celebração, o canto expressa


a harmonia dos cristãos, unidos pela mesma fé.
ELEMENTOS PRINCIPAIS
• Espaço: local da celebração, mas dignifica também
ocasião para se reforçar os laços de fraternidade;
momento da organização e luta por melhores
condições de vida, e ambiente da festa humana.

• Tempo: é a sucessão das horas do dia e da noite, mas


é também o instante de graça de Deus; são
momentos em que Deus, desde toda a eternidade,
vai realizando seu plano de salvação na história
humana.
CELEBRAÇÕES
CATEQUÉTICAS
UMA
ANÁLISE DA
REALIDADE
Como vocês sabem o processo de Iniciação
à Vida Cristã pede que se volte a fazer uma
catequese “catecumenal”. A catequese dos
primeiros tempos da Igreja, mistagógica e
simbólica, que privilegia os momentos
fortes da liturgia.
ELEMENTOS PRINCIPAIS

Ou seja, devemos voltar


a "presenciar" as celebrações
e não tratar delas numa sala de catequese. Durante
muito tempo a gente ensinou os catequizandos o
"como fazer", mas nunca "fazendo" de fato.
Por que é tão difícil convencer pais e crianças
a estar na missa?
Simplesmente porque a missa parece não fazer parte
do processo... “Ensinamos” missa, não celebramos...
Pois bem, é difícil mudar uma cultura de séculos de
uma hora para outra. Não estamos ainda nos
debatendo com o Concílio Vaticano II, que está com
mais de 50 anos? Pois é. A “Catequese Renovada”,
documento da Igreja que nos falava que a "catequese
não deve ser sacramental...", já não tem mais de 30
anos e estamos fazendo a mesma coisa? É, as coisas
não são fáceis de mudar.
LITURGIA E CATEQUESE
Metodologia (catequese iniciática – com
utilização das duas fontes
Atos 8, 26-40 (Felipe e o etíope)
• O DNC destaca que duas fontes regam a
catequese: Bíblia e Liturgia.
• A fonte na qual a catequese busca a sua
mensagem é a Sagrada Escritura, fruto
da experiência de fé de um povo com
Deus .
• A fonte na qual a catequese saboreia o
mistério, tornando-o celebre, é a
liturgia, fonte da memória celebrada do
mistério pascal de Cristo e expressão da
vida da Igreja.
• A catequese como educação da fé e a
liturgia como celebração da fé são duas
funções da única missão evangelizadora
da Igreja.
• A catequese, sem a liturgia,
esvazia-se da dimensão do
mistério e reduz-se a um
amontoado de ensinamentos e
teorias sobre Deus e a Igreja,
mas sem significado profundo
para vida.
• A liturgia, por outro lado, sem a
catequese, é carente do
sentido e conteúdo da fé, que
se consolida no
aprofundamento da mensagem
cristã, missão assumida pela
catequese
A liturgia é fonte inesgotável
da catequese, não só pela
riqueza de seu conteúdo, mas
pela sua natureza de síntese e
cume da vida cristã: enquanto
celebração ela é ao mesmo
tempo anúncio e vivência dos
mistérios salvíficos.
• Por isso ela é considerada lugar privilegiado
de educação da fé e os autênticos
itinerários catequéticos são aqueles que
incluem em seu processo o momento
celebrativo como componente essencial da
experiência religiosa cristã.
• A liturgia, com seu
conjunto de sinais,
palavras, ritos,
símbolos, em seus
diversos
significados, requer
da catequese uma
iniciação gradativa
e perseverante
para ser
compreendida e
vivenciada.
Os sinais litúrgicos são ao mesmo tempo
anúncio, lembrança, promessa, pedido e
realização, mas só por meio da palavra
evangelizadora e catequética esses seus
significados tornam-se claros.
É tarefa fundamental da
catequese iniciar eficazmente
os catequizandos nos sinais
litúrgicos e através deles
introduzi-los no mistério
pascal.
• Aquilo que não é
celebrado não pode ser
apreendido em sua
profundidade e em seu
significado para a vida.
• A catequese leva em
conta essa expressão de
fé pelo rito para
desenvolver também
uma verdadeira
educação para a
ritualidade e o
simbolismo.
• O mistério de Cristo anunciado na
catequese é assimilado e saboreado
através da ritualidade, do simbolismo,
do ritmo que a liturgia imprime, pelo
seu caráter mistagógico.

• Portanto, o saber, é capaz de oferecer os


elementos necessários para a
compreensão daquilo que é celebrado
e dar-lhe sentido e significado
A catequese tem uma tarefa de iniciação na
vida litúrgica em três dimensões principais:

• no plano da celebração, a catequese inicia


nos diversos ritos e formas de expressão;
• no plano do mistério, a catequese
favorece e ilustra experiências bíblicas e
eclesiais significadas pelos ritos;
• no plano da existência, a catequese deve
educar na acolhida, no agradecimento, na
comunhão, na escuta
O processo da formação litúrgica
possui diversos elementos,
importantes para a compreensão
intrínseca ligação entre ambas:

• centralidade do Mistério Pascal de


Cristo na vida dos cristãos e em
todas as celebrações;
• a compreensão dos ritos e
símbolos como reveladores da
ação pascal de Cristo e
experiências de encontro com o
Ressuscitado
• a dimensão comunitária da liturgia com sua
variedade de ministérios;
• a participação dos cristãos na Eucaristia;
• a espiritualidade pascal, ao longo do Ano
Litúrgico;
• a espiritualidade penitencial ou de conversão
mediante a celebração do Sacramento
Reconciliação;
• Há de se cuidar para que não haja somente
preocupação com a transmissão de
conteúdo, mas também se enfatize a
dimensão celebrativo-litúrgica que
corresponde ao saborear.

• A liturgia tem mais a ver com sabor, com a


experiência de sentir o toque de Deus na
realidade humana, por isso, quanto menos
explicações e comentários, mais o canal de
comunicação será eficaz.
• É importante que a catequese tenha na
celebração o ponto alto do encontro,
momento em que há interiorização, partilha
e crescimento da fé a partir da vida.

• A catequese litúrgico-celebrativa é
carregada de momentos fortes de oração
(súplica, gratidão, intercessão e perdão), faz
o confronto pessoal e comunitário com a
realidade, da fé com a vida e da vida com a

A catequese com expressões celebrativas exige
atenção para alguns detalhes:

• atenção ao corpo como fonte de sentimento,


emoção, experiência, alegria, lágrimas, afeto,
carinho, acolhida;
• a linguagem simbólica, sempre aberta às
diversas interpretações, por isso jamais
explicada;
• expressões, cores, posições, gestos,
caminhadas, músicas rituais, danças, olhares:
tudo como forma de comunicar o mistério
É fundamental caminhar em vista
da unidade entre catequese e
liturgia, faces de uma mesma
realidade, ações importantes e
que expressam a identidade do
ser cristão, porque possibilitam a
experiência com a Pessoa de
Jesus Cristo
Catequese e liturgia, integram os elementos
essenciais da formação do discípulo, dando-lhe
a autenticidade necessária para responder com
alegria e disponibilidade sua missão:

as experiências com a Palavra, com os


sacramentos e com a comunidade,
conferem a catequese um caráter
iniciático e mistagógico.
Alguns problemas na
interação entre catequese e
liturgia precisamos superar
A Catequese entendida como aula, doutrinação,
ensino teórico que deve primar pelo rigor e pela
memorização de temas e citações
Uma catequese sacramentalista:
voltada tão somente para a recepção dos
sacramentos.
Durante muito tempo a catequese ficou restrita
às crianças, criando aquela concepção:
“catequese é coisa de criança”.
Em diversas épocas, a catequese
(Eucaristia e Crisma) não levava à
iniciação à fé e à vida eclesial, mas
se tornava conclusão da vida cristã,
uma espécie de “formatura”.
Uma catequese muito abstrata e teórica
sem símbolos e sem uma
dimensão orante e celebrativa.
Compromisso:
Mudar a realidade de
forma progressiva
e sistemática
1. Consolidar a ligação entre Fé e Vida, tanto na
catequese quanto nas celebrações litúrgicas
Relação fé e vida
2. Romper com a concepção reducionista de
catequese para os sacramentos;
3. Rever a metodologia usada na catequese, para
que os encontros sejam sempre celebrativos,
orantes, simbólicos;
4. Repensar as estruturas
físicas onde acontece a
catequese, para que se
tornem espaços propícios
para celebrações;
NA MESA DA PALAVRA
Pretende-se que a Leitura da Bíblia, na
catequese, não seja mero estudo de um livro,
mas seja acolhida da Palavra de Deus que nos
fala por este Livro Santo da nossa fé.
O fato ir até essa mesa, postar-se de pé, trocar
a toalha de acordo com o tempo litúrgico, por
exemplo, revela a necessidade celebrar a
Palavra.
É importante solenizar
sua leitura, celebrar
sua mensagem.
Gestos, posturas e
lugares determinam o
que pensamos e como
valorizamos cada
momento da vida.
NA MESA DA CATEQUESE
• Resgata-se o antigo simbolismo de sentar ao
redor da mesa para tomar a refeição.
• Neste caso, crianças, jovens e seus
catequistas, sentam ao redor da mesa para
saborear a Palavra que dá vida, sacia toda
sede e devolve a alegria ao coração humano.
• Usando a mesa pretende-se sair do esquema
de escola, da utilização de cadernos e
canetas, e de tudo que lembre uma lição
escolar.
Ao redor da mesa se
fala, se contemplam os
símbolos, se dialoga e se
realizam algumas
atividades.
5. Buscar um novo itinerário
para a Iniciação Cristã,
introduzindo o catequizando
na vida da comunidade
recuperando a riqueza do
catecumenato, que fica como
horizonte para a catequese;
6. Celebrar em comunidade os momentos
fortes e as datas especiais do calendário
litúrgico, envolvendo a comunidade, os
catequizandos e os pais;
7. Superar
definitivamente o
modelo tradicional de
catequese como
doutrinação

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