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Liturgia é antes de tudo, AÇÃO. Ação supõe movimento, e é justamente nessa “ação” que a
liturgia se expressa por meio de palavras e gestos. Por isso dizemos que a Liturgia é feita de
sinais sensíveis, ou seja, sinais que chegam aos nossos sentidos (audição, olfato, tato, visão e
paladar), mas principalmente por chegar aos nossos corações.
A palavra “Liturgia” está ligada à língua grega na qual tem sua origem. “Liturgia” vem da junção
de duas palavras: leiton-érgon: que originou leitourguia. Significa “serviço prestado ao povo,
ou serviço para o bem comum.” A ação litúrgica era tida como uma ação em favor do povo, em
favor da comunidade e em favor da vida humana.
❖ O que é celebrar?
Celebrar: é uma palavra de origem latina com a mesma raiz das palavras “célebre”,
“celebridade”, e significa “lembrar”, “recordar”, “não deixar cair no esquecimento”. No
Antigo Testamento temos várias referências sobre essa dimensão da vida da fé e vemos
também os danos e os sofrimentos para o Povo de Israel quando eles “esqueciam” da
aliança com Deus, isto é, não celebravam plenamente – fé e vida – essa aliança.
O ato de celebrar ou de fazer uma celebração está inserido na vida do homem e na
história da humanidade. Celebramos tudo aquilo que nos toca profundamente. O sujeito
da celebração não é somente uma pessoa, mas um grupo, uma comunidade, uma assemb leia.
Celebrar e/ou fazer uma celebração correspondem a uma noção de liturgia como
ação de toda a Igreja, que atualiza, torna presente, isto é, faz memória da ação de Deus
em prol da salvação. Liturgia é, portanto, ação de Deus e não ação humana.
❖ Celebrações Litúrgicas
São encontros de Deus com o seu povo reunido. Esses encontros se realizam mediante
algumas condições que chamamos de Elementos Constitutivos da celebração litúrgica.