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Catequese e Liturgia
Introdução
S
empre iniciamos as nossas celebrações com o sinal-da-cruz, pois na Liturgia o
Pai realiza o "mistério de sua vontade" entregando seu Filho bem-amado e seu
Espírito para a salvação do mundo e para a glória de seu nome.
L
iturgia e Catequese começam, caminham e
chegam juntas. São duas funções indispensáveis
na busca do mesmo Reino definitivo. Na
Liturgia, entramos em contato e sintonia com o Mistério
Pascal, expressão máxima e razão maior de nossa
peregrinação terrena.
apenas no mundo do saber, que não é critério para nossas exigências humanas. A
Pá gina
A Liturgia sem a Catequese, que concentra sua ação na pessoa de Jesus, em suas
palavras e atitudes, na Bíblia Sagrada, na palavra da Igreja e em sua Tradição, nos
documentos em geral do magistério e na vida do povo de Deus, e fez ecoar a maturidade
exigente da fé se tornaria uma concentração de símbolos inexpressivos, trazendo muito
Catequese e Liturgia
A
Igreja é o novo Povo de Deus. Com ela Jesus
fez a Nova e Eterna Aliança no seu Sangue. A
palavra ''Igreja'' significa Assembléia. É um
Povo reunido na fé, no amor e na esperança pelo chamado
de Jesus Cristo. Os Apóstolos reuniam a comunidade
cristã para ouvir a Palavra de Deus, orar e celebrar a
Eucaristia.
perdidos, titulares que vão começar jogando e reservas que vão para o banco.
Pá gina
atravessando o estádio de joelhos com as mãos erguidas para o céu, o povão invadindo o
gramado carregando os heróis.
O homem é corpo e alma. Ha nele uma unidade vital. Por isso ele age com a
alma e com o corpo ao mesmo tempo. O seu olhar, as suas mãos, a sua palavra, o seu
silêncio, o seu gesto... tudo é expressão de sua vida. Quando o jogador consegue mandar
a bola para o fundo da rede e e vibra, pula, abraça, dá cambalhota, ajoelha-se, ergue as
mãos, atira os braços para o alto, saudando a torcida. Por que isso? Não basta que tenha
feito o gol? Não. Ele não está sozinho. O gol é uma vitória que precisa ser comemorada
entusiasticamente com uma espécie de "celebração" coletiva.
Por isso há toda aquela festa e confraternização. E tem uma coisa: o futebol é
algo instável, sem lógica. Hoje ganha, amanhã perde. Ao passo que, na Missa, torcemos
para um Herói que venceu e nunca será derrotado: é Jesus Cristo, morto e ressuscitado,
vencedor da morte e Senhor da Vida. Ele nos disse: "Coragem! Eu venci o mundo" (Jo
16,33).
Monição ambiental de pé
Canto de entrada de pé
Acolhida e saudação de pé
RITOS Ato penitencial de pé
INICIAIS Hino de louvor de pé
Oração da Coleta de pé
Ressureição de Jesus
Oração pela Igreja de pé
Por Cristo de pé
Pai-Nosso e oração de pé
seguinte
Saudação da Paz de pé
Rito da Comunhão Fração do Pão de pé
Catequese e Liturgia
Cordeiro de Deus de pé
Felizes os convidados! de pé
Distribuição da Comunhão sentados
Oração após comunhão de pé
Avisos sentados
RITOS FINAIS Bênção Final de pé
Ide em paz! de pé
O Ano litúrgico
P
ara celebrar a vida de Jesus, com suas obras e sua
Mensagem, sua permanência no meio de nós e
seu regresso no fim da História, nós temos o Ano
Litúrgico, que revive anualmente todo o Mistério da
Salvação centrado na Pessoa de Jesus, o Messias o Filho
de Deus.
Advento
C
ompõe-se de quatro semanas.
Começa quatro domingos antes do
Natal e termina no dia 24 de
dezembro. A cor das vestes litúrgicas é roxa.
Não é propriamente um tempo de pnitência,
mas de purificação da vida pela justiça e pela
verdade, preparando os caminhos do Senhor.
Também não é tempo de festa, mas de esperança e alegria moderada, pois arrumamos a
“casa” para receber a mais nobre Visita, anunciada pelos Profetas. As personagens
bíblicas em destaque nas Leituras são: Isaías, João Batista, a Virgem Maria e o Messias.
Natal
C
omeça aos 25 de dezembro e se
prolonga por três domingos. A cor é
branca. Celebra, com grande
alegria, o nascimento de Jesus, que se fez
Homem para nossa Salvação. Nossa atitude é
de gratidão e de glorificação de Deus no mais
alto dos céus. Neste tempo estão também as
festas da Sagrada Família, de Santa Maria Mãe
de Deus, da Epifania e do Batismo de Jesus.
Tempo Comum
C
omeça logo após o batismo de Jesus e se
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Quaresma
C
omeça na Quarta-Feira de Cinzas e
termina na quarta-feira da Semana
Santa. A cor é roxa. É tempo forte de
conversão e penitência, de jejum e de oração.
Precisamos renunciar ao mal e aderir a Jesus que
carrega sua cruz. É tempo de preparação para a
Páscoa. Compõe-se de cinco semanas. Na
Quaresma não se canta o “glória” e o “Aleluia”,
nem se colocam flores na igreja. Os instrumentos
musicais devem ser moderados: somente para
sustentar o canto.
Páscoa
A
Páscoa começa com o Tríduo Pascal, na
quinta-feira da Semana Santa. O ponto alto
desse trídui é a Ressurreição do Senhor, na
Vigília Pascal. O período pascal dura 50 dias. Vai até a
festa de Pentecostes, que é a vinda do Espírito Santo. A
cor é branca, símbolo da alegria. Devemos ressuscitar
com Cristo.
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Cor Verde
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Cores Litúrgicas
A
s diferentes cores das vestes litúrgicas visam manifestar externamente o
caráter dos mistérios celebrados, e também a consciência de uma vida cristã
que progride com o desenrolar do ano litúrgico.
No princípio havia uma certa preferência pelo branco. Não existiam ainda as
chamadas "cores litúrgicas". Estas cores foram fixadas em Roma no século XII. Em
pouco tempo os cristãos do mundo inteiro aderiram a este costume. Veja abaixo as cores
litúrgicas e seus significados:
BRANCO
Usado na Páscoa, no Natal, nas Festas do Senhor, nas Festas de Nossa Senhora e dos
Santos, exceto dos mártires. Simboliza alegria, ressurreição, vitória, pureza e alegria.
ROXO
Usado no Advento e na Quaresma. É símbolo da penitência e da serenidade. Também
pode ser usado nas missas dos defuntos e na confissão.
VERMELHO
Lembra o fogo do Espírito Santo. Por isso é a cor de Pentecostes. Lembra também o
sangue. É a cor dos mártires e da sexta-feira da Paixão.
VERDE
Usa-se nos domingos do Tempo Comum e nos dias da semana. Está ligado ao
crescimento, à esperança.
ROSA
O rosa pode ser usado no 3º domingo do Advento (Gaudete) e 4º domingo da Quaresma
(Laetare).
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