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1. SALVAMENTO
A área de salvamento possui uma imensa diversificação. Cada evento, apesar da sua
singularidade, possui determinados procedimentos padrões. Os serviços de salvamento são as
operações necessárias, para a preservação de vidas em toda e qualquer circunstância.
1.1. Classificação
Apesar de os salvamentos não estarem classificados na Corporação, podemos relacionar
os de maior importância e aqueles de índices de ocorrência mais elevados, executados pelas
guarnições de salvamento do CBMERJ.
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1.1.5. Salvamento em Elevadores
Os eventos envolvendo elevadores se caracterizam, basicamente, pela retirada de pessoas
do interior das cabines, após nivelamento. Em menor número estão os acidentes que ocorrem com
a retenção de vítimas entre a cabine e o piso dos pavimentos.
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1.2.5. Salvamento em Elevadores
Chave para elevador (abrir a porta), chave de polia de elevador.
1.3.1.1. Operações
Práticas
a) Acionamento
v Escolher os acessórios adequados
v Adaptar a mangueira de 3/8"
vGirar a conexão da adaptação no sentido inverso dos ponteiros do relógio (da direita
para a esquerda)
v Fechar a válvula de retenção
v Movimentar a alavanca
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b) Despressurização
v Abrir a válvula de retenção
v Desengatar os acessórios da mangueira de 3/8"
v Fechar a válvula de retenção
v Colocar o protetor no engate dos acessórios
v A agulha da válvula de retenção, localizada na mangueira, ao ser acoplada ao acessório,
desloca o retentor ali existente, dando passagem ao óleo em alta pressão. Este acoplamento
pode ser visto em detalhe adiante.
1.3.1.2. Manutenção
a) Utilizar somente o óleo vegetal apropriado (BLACKHAWK), pois a utilização de óleo
mineral oxidará ou corroerá os pistões, ocasionando uma entrada de ar no equipamento e sua
conseqüente perda de eficiência.
b) Verificar, periodicamente, o nível do óleo na parte traseira do Porto Power, onde é feito
o abastecimento (o nível é obtido através de uma agulha ali existente).
c) Verificar, sempre, as possíveis falhas nas conexões e a ocorrência de entrada de ar.
d) Evitar que o equipamento fique oleoso externamente e dificulte com isso o seu manuseio.
e) Procurar sempre utilizar as cunhas com a finalidade de afastamento em chapas, evitando
vigas ou barras metálicas de grande espessura.
f) Quando fora de operação, manter sempre o êmbulo do cilindro retraído para evitar danos
na parte interna de sua haste.
g) Quando o cilindro não retornar, normalmente, a sua posição original é porque,
provavelmente, há ar no sistema. Neste caso, se adota o seguinte procedimento:
- Acionar o cilindro até o máximo de seu curso.
- Colocar o cilindro com a cabeça do êmbulo voltada para baixo e liberar a válvula de
retenção.
- Quando o cilindro parar de descer, desconectar a mangueira, pressionar o êmbulo para
baixo com a mão e, simultaneamente, pressionar a agulha da válvula do engate de forma que o ar
seja extraído.
- Recompletar o óleo no reservatório da bomba, conectando a mangueira novamente, e o
equipamento estará pronto a ser utilizado.
h) A reposição de óleo é feita pelo bujão na parte traseira da bomba. Não abrir o parafuso
ao lado da válvula de retenção, pois a sua reposição, devido às esferas ali existentes, é de difícil
execução.
i) Remover toda a poeira ou areia das conexões e roscas.
j) Não expor a mangueira a líquidos inflamáveis, nem realizar dobras em sua superfície.
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1.3.1.3. Procedimentos Gerais e Especificações
a) O cilindro com capacidade para 10 toneladas tem as seguintes medidas: Altura (fechado)
298 mm e Altura (estendido) 451 mm.
b) A cunha expansível de 85 mm tem movimento apenas na sapata superior, sendo a
inferior fixa. Sua faixa de trabalho de afastamento gira em torno dos 750 Kg. Deve ser evitado ao
máximo o emprego da peça para levantamento de carga.
c) A cunha expansível de 275 mm tem capacidade de 1 tonelada, sendo também uma
característica dessa cunha o afastamento ou abertura simultânea das sapatas, junto com o avanço
do pistão da peça. A aplicação nos pontos de apoio deve ser executada de forma correta, para
que não haja quebra do material.
1.3.2. Tirfor
Todos os tipos possuem características gerais similares.
A - Botão de velocidade
B - Pino de segurança
C - Abertura de introdução do cabo de aço
P - Punho de embreagem
L 1 - Alavanca de avanço
L 2 - Alavanca de marcha a ré
1.3.2.1. Funcionamento
O princípio de funcionamento do tirfor é baseado na ação de dois pares de mordentes lisos
de ajuste automático. Quando o cabo de aço está tracionado pelas cargas, esses dois pares de
mordentes, alternadamente, apertam e soltam o cabo para puxá-lo (se no sentido de tracioná-lo) ou
retê-los (se no sentido de descida de carga).
Os dois pares de mordentes são solicitados ao fechamento pela própria ação de tração do
cabo, isto é, quanto mais pesada a carga, maior será o aperto do mordente.
Os mordentes, praticamente, não se desgastam e suas partes que comprimem o cabo são
lisas e não o danificam.
O acionamento da alavanca faz o cabo avançar, aproximadamente, 7 cm em cada movimento
de ida e volta, o que representa uma média de 3m de cabo por minuto, em plena carga.
Utilizado no içamento e tração de cargas e manobrado apenas por um Bombeiro por meio
de uma alavanca.
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aparelho fora da guia.
Evitar que o cabo arraste na lama e quando introduzido não esteja conduzindo corpos
estranhos. Utilizar uma estopa embebida em óleo, próximo à abertura de admissão, para reter as
impurezas.
1.3.2.3. Manutenção
Apesar da boa proteção oferecida pelo cárter em aço, a poeira e a sujeira podem penetrar
no interior do tirfor pela abertura localizada na parte superior e pelas aberturas de passagem do
cabo.
A manutenção de 1º escalão é executada da seguinte forma:
Mergulhar o tirfor em óleo diesel e sacudí-lo para que os corpos estranhos se soltem. Virá-
lo depois, para que possam ser expelidos pela abertura superior.
1.3.3.1. Moto-Serra
É dotada de uma serra corrente sem fim, que girando em torno de uma lâmina fixa (sabre),
efetua cortes em madeiras.
- Motor de 2 tempos
- Refrigeração a ar
- Combustível: mistura de óleo 2T e gasolina
na proporção 1:40
- Óleo lubrificante para corrente (SAE.40)
1.3.3.3. Funcionamento
Abastecer com a mistura combustível.
Abastecer o tanque de óleo de lubrificação da corrente
Por o distribuidor da válvula de arranque na posição "O," e o interruptor na posição
"LIG".
Apertar a trava do acelerador com a palma da mão e o botão de meia aceleração com o
polegar (facilita o arranque).
Efetuar o arranque até iniciarem as explosões; a seguir, colocar o afogador em "l" e
continuar acionando o arranque até que o motor comece a funcionar. Abrir então o afogador.
Depois do arranque, soltar o botão de meia aceleração para que o motor trabalhe em
marcha lenta.
Para o arranque, a moto-serra, ou moto cortador é firmado contra o solo, segurando-se
com a mão no punho ou alça. Não permitir a permanência de qualquer pessoa na zona de alcance
do sabre ou disco, exceto o operador. Com a outra mão, puxar a corda de arranque fortemente,
porém o retorno deve ser lento, para que ela possa enrolar-se corretamente na polia.
Um motor novo ou que tenha trabalho, até esgotar o combustível não pega imediatamente,
pois a membrana do carburador somente consegue aspirar combustível em quantidade suficiente,
após várias puxadas na corda de arranque.
O motor ainda quente, após uma parada por tempo reduzido, precisa ser posto em
funcionamento com o afogador completamente aberto. Se o motor não pegar imediatamente com o
afogador aberto, mesmo após várias tentativas tanto com o acelerador em marcha lenta como em
meia carga, é possível que ele esteja afogado; neste caso, desparafusar e secar a vela de ignição;
a seguir, puxar várias vezes a corda do arranque, para ventilar a câmara de combustão.
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não entre sujeira no seu interior.
Examinar a lubrificação da corrente, colocando a uma distância de 20 cm sobre um fundo
limpo e notar se há "salpicos" de óleo no chão;
Fazer um corte de ensaio;
Desligar o motor, colocando o interruptor na posição "DES";
Esticar a corrente (moto-serra) e reajustar o disco (moto cortador).
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