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Manual de Operação e Manutenção

Ferramentas de Resgate

Cilindros de Resgate 84150/6091-85 BR


Edição 01/2001

1 Válvula Estrela
2 Mangueira, vermelha: pressão
3 Mangueira, azul: retorno
4 Conector Fêmea rápido StMu 61-O
5 Conector Macho rápido StNi 61-D
6 Cilindro hidráulico
7 Haste do pistão
8 Garra do lado do pistão
9 Garra do lado do cilindro
10 Ponta de rompimento
11 Ponta de penetração
12 Aba de rompimento
1 Operação básica e finalidade da ferramenta
1.1 A ferramenta foi construída de acordo com os padrões mais avançados e conforme as
regras de segurança reconhecidas. Apesar disto, o seu uso pode constituir risco á vida e aos
membros do usuário, bem como a terceiros ou causar danos à ferramenta e outras propriedades
materiais.

1.2 A ferramenta só deve ser utilizada em perfeitas condições técnicas e de acordo com sua
finalidade e as instruções estabelecidas no manual de operação e somente por pessoas cientes de
procedimentos de segurança, atentas aos riscos que a operação da ferramenta envolve. Quaisquer
falhas, principalmente aquelas que possam afetar a segurança da ferramenta, devem ser corrigidas
imediatamente.

1.3 A ferramenta destina-se exclusivamente para a finalidade descrita no manual de


operação. A utilização da ferramenta para um objetivo diferente daquele mencionado no manual, tal
como acionamento e controle de outros sistemas pneumáticos, contraria a utilização prevista. O
fabricante/fornecedor não pode ser responsabilizado por qualquer dano resultante de tal uso. O
risco de tal mau uso corre por conta do usuário. A operação da ferramenta dentro dos limites de
sua utilização prevista também inclui a observância das instruções estabelecidas no manual de
operação e o cumprimento das diretrizes de inspeção e manutenção.

2 Medidas organizacionais
2.1 O manual de instruções sempre deverá estar à mão no local da utilização da ferramenta.

2.2 Como complemento às instruções operacionais, observe e instrua o usuário em todos os


regulamentos legais geralmente aplicáveis e outras determinações obrigatórias importantes à
prevenção de acidentes e proteção ambiental.
Isto também se aplica ao uso de roupa de proteção, capacete com visor ou óculos e luvas de
proteção.

2.3 A fim de evitar ferimentos, a ferramenta só deve ser utilizada por um operador
especialmente treinado e submetido a um treinamento de segurança.

2.4 Observe todas as instruções de segurança e de advertência que acompanham a


ferramenta. Verifique se as instruções de segurança e de advertência que acompanham a
ferramenta estão sempre completas e perfeitamente legíveis.

2.5 Nunca faça quaisquer alterações, acréscimos ou conversões que possam afetar a
segurança sem aprovação do fornecedor. Isto também se aplica à instalação e ao ajuste dos
dispositivos de segurança e válvulas.

2.6 As peças de reposição devem atender as exigências técnicas especificadas pelo


fabricante. Peças de reposição dos fabricantes do equipamento original são de confiança. Só é
permitido usar peças de reposição e componentes de sistema originais LUKAS.

2.7 Substitua as mangueiras hidráulicas nos intervalos especificados ou adequados, mesmo


não sendo detectados defeitos que possam afetar a segurança. Isto deve ser feito após cada 10
anos no máximo.

2.8 Quanto a exames de rotina ou inspeções, observe os prazos determinados ou aqueles


especificados no manual de operação.

2.9 Assegure-se que todas as peças substituídas e todas as embalagens sejam descartadas
de modo adequado.

2
3 Instruções gerais de segurança
3.1 Em caso de defeitos, pare a ferramenta imediatamente e trave-a. Quaisquer defeitos
devem ser corrigidos imediatamente.

3.2 Antes de dar partida ou colocar a ferramenta em movimento e durante a operação com a
mesma, verifique se ninguém está sendo exposto a riscos.

3.3 Antes de transportar a ferramenta, sempre verifique se todos os acessórios foram


guardados com segurança.

3.4 Certifique-se há iluminação suficiente para o trabalho.

3.5 Evite qualquer operação que possa por a estabilidade da ferramenta em risco.

3.6 Após cada operação pelo menos, examine a ferramenta quanto a danos e defeitos
evidentes. Informe quaisquer alterações (inclusive alterações no funcionamento da ferramenta) à
organização competente/pessoa responsável. Caso necessário, pare a ferramenta imediatamente e
trave-a. Todos os dutos, mangueiras e conexões aparafusadas devem ser checadas quanto a
vazamentos e danos evidentes. Conserte os danos imediatamente. Óleo derramado pode causar
ferimentos ou provocar incêndios.

3.7 Todo o equipamento de segurança deve ser checado quanto a sua integridade e perfeito
estado:
• Indicações com instruções e sinais de advertência (Instruções de segurança)
• Verifique as coberturas de segurança (p.ex. cobertura de proteção do motor, de proteção
térmica, etc.) e se estão acessíveis e em boas condições.

3.8 Não é permitido trabalhar sob cargas içadas somente por cilindros hidráulicos. Caso o
trabalho seja indispensável, devem ser instalados, adicionalmente, apoios mecânicos suficientes.

3.9 Não submeta as mangueiras a esforços mecanicos (tração, torção, etc.)

4 Instruções de manutenção e reparo


4.1 Para a execução de trabalhos de manutenção e de serviço, ferramentas e equipamentos
de oficina adequados à tarefa a ser executada são absolutamente indispensáveis.
Serviços no sistema hidráulico devem ser executados somente por pessoal com conhecimento
especial e experiência no mesmo.

4.2 Antes de colocar a ferramenta em operação e antes de efetuar manutenção/reparo limpe


a mesma, especialmente conexões e uniões rosqueadas, removendo óleo, combustível ou
conservantes. Nunca use detergentes agressivos. Use panos sem esgarçaduras e preste atenção
para que os componentes estejam perfeitamente limpos durante a montagem realizada após o
conserto.

4.3 Ao desmontar a ferramenta é necessário recolher totalmente todos os fluídos hidráulicos


que vazam a fim de evitar que penetrem no solo. Estes devem ser descontaminados de acordo com
as instruções.

4.4 Aperte as conexões aparafusadas e rosqueadas que se tenham soltado durante a


manutenção e reparos. Observe os torques estipulados.

4.5 Serviços em sistemas ou equipamentos elétricos só devem ser efetuados por eletricista
com prática treinado ou por pessoal especialmente instruído sob controle e supervisão de tal
eletricista e de acordo com as regras da engenharia elétrica aplicáveis.
3
4.6 O equipamento elétrico das ferramentas deve ser inspecionado e checado em intervalos
regulares. Defeitos tais como conexões soltas ou cabos queimados devem ser corrigidos
imediatamente.

4.7 Materiais agressivos (ácidos, lixívia, solventes, vapores) podem danificar a ferramenta. É
necessário limpar toda a ferramenta caso a mesma deva ser, excepcionalmente, operada nestas
condições ou se entrar em contato com estes materiais. Como complemento, a ferramenta deve ser
examinada conforme descrito no item 3.6.

5 Instruções de segurança de mangueiras hidráulicas


Vide Manual Anexo (HR 1495 35 219 BR)

6 Uso
6.1 Generalidades sobre os cilindros de resgate LZR../... e LTR../...
Estes cilindros foram especialmente projetados para operações de resgate. O seu objetivo principal
é abrir a fenda criada pelo alargador ou pela ferramenta multi-uso, porque seu curso é maior do
que o curso da ferramenta multi-uso.
Pessoas presas podem ser libertadas pela remoção dos bancos ou da parte dianteira do veículo,
erguendo-se a barra de direção ou o teto do veículo amassado.
A ferramenta pode ser utilizada em operações submarinas até uma profundidade de 40 metros.

Antes do início da operação de resgate, o objeto acidentado deve ser estabilizado. As normas de
segurança específicas a cada país devem ser observadas.

Ao trabalhar em ambiente que envolve risco de explosões, não use moto-bombas, use bombas
manuais.

Ao trabalhar com ferramentas de resgate use


- roupa de proteção
- capacete com visor ou óculos
- luvas de proteção.

Durante a operação com esta ferramenta de resgate, partes do objeto com o qual se está
trabalhando podem se desprender e pôr em perigo pessoas próximas. Espectadores devem ser
mantidos a uma distancia segura de pelo menos 5 m.c

Esta ferramenta pode ser utilizada em ambientes submersos até uma profundidade de 40 metros.

6.2 Função e desempenho

6.2.1 Descrição
Os cilindros de resgate foram projetados como cilindros hidráulicos de dupla ação. A retração dos
pistões dos cilindros de resgate também é feita hidraulicamente.

6.2.2 Esquema de conexão


Para sua melhor compreensão, o diagrama hidráulico mostra o
cilindro hidráulico do cortador com válvula de controle de maneira
simplificada

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6.2.3 Tipo LZR../...
Cilindro de um estágio para exercer forças de compressão constantes em todo o curso.

6.2.4 Tipo LTR../...


Cilindros telescópicos para exercer forças de compressão diferentes nos estágios do pistão e baixa
altura quando retraido em comparação com o curso.

6.2.5 Tipo LZR 12/550 PS


Cilindro de um estágio com possibilidades operacionais suplementares (patenteado)
- para empurrar, como no item 6.2.3;
- para perfurar (aço até uma espessura até 6 mm) ao usar a ponta de penetração na haste do
pistão;
- para aumentar as perfurações através de um efeito especial de descascamento possibilitado
através do dispositivo de descascamento (na haste do pistão) e guia no tubo do pistão.

6.3 Abastecimento de óleo hidráulico


6.3.1 As ferramentas são operadas por motobombas ou bombas manuais LUKAS.

6.3.2 Nota
Caso a motobomba for de outro fabricante, deve ficar assegurado que a mesma preenche as
especificações da LUKAS, pois do contrário poderão ocorrer danos pelos quais a LUKAS não pode
ser responsabilizada.

6.3.3 Mangueiras
A conexão entre a motobomba e a unidade alargadora é normalmente feita por mangueiras. Caso
tenham que ser usados tubos, entre em contato com a LUKAS.

6.4 Controle dos movimentos da operação

6.4.1 Ferramenta com válvula de controle (versão padrão)


Nesta versão o movimento da haste do pistão é controlado pela válvula de controle firmemente
montada no manípulo estrela (veja página título item 1).

7 Conexão das ferramentas


7.1 Hidráulica
Duas mangueiras curtas (0,5 m) encontram-se montadas na ferramenta; elas estão conectadas a
bomba por um par de mangueiras (5 m / 10 m / 20 m, conforme a necessidade). Todas as
mangueiras estão marcadas por cores e possuem conexões de ação rápida, podendo ser
conectadas sem o risco de serem confundidas.
HP = Alta Pressão à vermelho
R = Retorno à azul

7.2 Conexão dos engates localizados nas mangueiras HP e R


A ferramenta é conectada à bomba hidráulica através dos conectores (macho e fêmea)opostos
localizados nas mangueiras sem o risco de serem confundidas entre si.

Antes da conexão, remova as tampas de proteção contra pó e destrave o soquete de conexão com
o anel de ajuste, girando o mesmo. Remova a manga, o plugue de conexão e o soquete, mantendo a
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manga nesta posição. Solte a manga e coloque o visor em “vermelho” com o anel de ajuste. Agora
as partes estão conectadas e travadas. A desconexão é feita em ordem inversa.

Atenção:

Alguns conectores têm funções específicas. Desta maneira não é permitido removê-los das
mangueiras ou trocá-los.
Para se evitar contaminação do óleo hidráulico, os protetores de borracha devem sempre ser
usados quando os conectores não estiverem em uso. Quando os conectores estiverem em uso, os
protetores devem ser conectados entre si.

8 Operação
8.1 Preparativos

8.1.1 Inicialização
Antes da primeira operação e após reparos o aparelho deve ser sangrado ( remoção do ar no
circuito).
- Conecte a ferramenta à bomba hidráulica
- Abra e feche a ferramenta totalmente sem carga pelo menos 2 vezes.

8.1.2 Inspeção do estado de operação da motobomba


à Veja instruções operacionais da motobomba (ou da bomba manual) correspondente.

Nota
Antes de trabalhar na motobomba ou quando conectar/desconectar as mangueiras, verifique se a
motobomba está desligada (em caso de motor eletrico) ou desconectada da rede e se as
mangueiras estão despressurizadas.

8.2 Operação da Válvula estrela 1.1

Estender ferramenta
Gire a Válvula estrela para a direita e mantenha-o nesta posição.
Retraír ferramenta
Gire a Válvula estrela para a esquerda e mantenha-o nesta posição.

Função de manutenção da carga


Quando solta, a Válvula estrela retorna automaticamente à posição central, mantendo integralmente
a função de manutenção da carga.

8.3 Princípios sobre cilindros de resgate

8.3.1 LZR../... e LTR../...

Importante
Ao utilizar a ferramenta, verifique se todas as pontas do corpo - as montadas e o pistão, bem como
as garras montadas apoiem a carga firmemente e com segurança a fim de evitar um ponto unilateral
de aplicação da carga. Cargas içadas devem ser apoiadas por escoramento ou outros suportes
apropriados.

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8.3.2 Uso de extensões
De acordo com as determinações da norma DIN
14751 T3, o uso de extensões não é permitido.
Quando esta instrução não puder ser aplicada, a
extensão de 250 mm só pode ser usada somente
com o LZR 12/300 e conforme mostrado na figura.

Importante:
O cilindro de resgate e a extensão devem ser observados cuidadosamente durante a operação.

8.3.3 LZR 12/550 PS

Preparação da parede (penetração)


Para iniciar a função de descascar deve ser feita
uma abertura de 60 x 60 mm. O cilindro com a ponta
de penetração deve ser ajustada a uma parte
contrária e o cilindro hidraulicamente estendido a
fim de fazer um furo na parede.

Atenção
Durante a abertura do furo na parede a
permanência de pessoas atrás da mesma não é
permitida.

Operação de rompimento
O cilindro de resgate é colocado na abertura, utilizando-se a parte oposta
da ponta de rompimento como ponto de partida. Estendendo-se o cilindro
de resgate hidraulicamente com a ponta de rompimento, pode-se fazer uma
abertura até onde o curso do cilindro o permitir. Operação de
descascamento - veja figura à esquerda. Para criar um “poço de inspeção”,
a operação de rompimento deve ser repetida quatro vezes. O sentido de
cada operação de rompimento deve ser modificado 90° para criar uma
abertura retangular.

8.3.4 Advertências
Antes de qualquer operação da unidade do cilindro de resgate, verifique se
as extensões das hastes do pistão com garras não constituem risco a pessoas (envolvidas ou não
envolvidas ou se o movimento do pistão ou o lançamento de partes cortadas não possa danificar
propriedades.

Importante
As garras devem estar firmemente apertadas, mesmo em casos de cursos longos.

Evite escorregamento da ferramenta utilizando apoio adequado.

Não transporte a ferramenta utilizando o êmbolo como suporte

O uso de extensões de curso não é permitido (exceto no LZR 12/300)

9 Desmontagem da ferramenta / Parada após operação


9.1 Cilindro de resgate
Após o final de cada operação retraia a haste do pistão até uma distância de poucos milímetros
antes do final de curso. Isto relaxa a unidade hidráulica e mecanicamente.

9.2 Grupo moto-bomba hidráulico

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Após a operação pare a motobomba hidráulica. Isto é obrigatório; só então podem ser tomadas as
seguintes medidas:

9.3 Mangueiras
Durante longas pausas de serviço as mangueiras devem ser desconectadas.

10 Manutenção
10.1 Cilindro de resgate
Após a operação ou ao final de um turno examine os componentes quanto ao seu perfeito
funcionamento (se o equipamento estiver sujo, limpe-o antes da inspeção):

Inspeção visual
• Cilindro e haste de pistão isentas de danos e deformações
• Garras na posição correta e firmemente apertadas
• Garras em boas condições (fraturas)
• Sem vazamentos
• Fácil operação da válvula estrela
• Alça existente e fixa
• Placa de identificação e placas de posição legíveis
• Conexões rápidas de fácil conexão
• Tampas de proteção na posição correta
Mangueiras
• Verifique de acordo com as instruções de segurança de mangueiras (veja item 5)
• Verifique se há vazamento de óleo
Teste de função
• O curso do pistão pode ser retraído e estendido em todo seu comprimento (veja dados
técnicos 13)
• Abertura e fechamento perfeito da válvula estrela.

11 Reparos
11.1 Generalidades
Os reparos só podem ser efetuados pelo fabricante da ferramenta ou por pessoal treinado pelo
fabricante ou por revendedores autorizados LUKAS.
Na substituição de componentes só devem ser usadas peças de reposição genuinas LUKAS
conforme especificado na lista de peças de reposição. É indispensável levar em conta ferramentas
especiais, instruções de montagem, aspectos de segurança e testes. Veja seção 4.

Proteção da ferramenta contra sobrecarga hidráulica


Se as mangueiras curtas da ferramenta não estiverem conectadas à motobomba, pode haver
aumento de pressão não previsto no cilindro devido ao aumento da temperatura. Portanto, a
mangueira de retorno (0,5 m/azul) da ferramenta é equipada com conexão de segurança (conexão
rápida, amarelo). A sobrecarga não prevista (acima de 2 - 3 MPa) escapa por este conector. Há
saída de óleo.

Caso a ferramenta esteja equipada com conexões de marca diferente que não possuem esta função
de segurança, a sobrecarga escapa por outra válvula de segurança (ajustada em aprox. 2 Mpa)
instalada no bloco da válvula de controle. Neste caso há saída de óleo pelo manípulo.

Após a redução da pressão, a válvula veda novamente. Caso haja um vazamento constante, a
ferramenta deve ser inspecionada pelo pessoal da LUKAS.

Durante os reparos o uso de roupas de proteção é obrigatório (veja item 1), porque as ferramentas
podem estar sob pressão também quando não estão em operação.

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11.2 Manutenção preventiva

11.2.1 Aviso de manutenção


A fim de proteger a ferramenta contra corrosão externa, limpe sua superfície a intervalos regulares
e lubrifique-a levemente com óleo.

11.2.2 Manutenção e serviço


Para os trabalhos de manutenção a LUKAS oferece um “kit” de serviço com ferramentas
adequadas.

11.2.3 Teste de função e de carga


Caso haja dúvida quanto à segurança e confiabilidade do equipamento, faça um teste adicional de
função e de carga. Para esta finalidade a LUKAS oferece como equipamento adequado um “kit” de
teste.

11.2.4 Troca do óleo hidráulico


- após 200 operações ou, no mínimo, após 2 anos o óleo deve ser trocado.
- quando o óleo da bomba (motobomba / bomba manual) pertencente a unidade é trocado. Durante
a troca do óleo usado, evite que o novo óleo venha a ser poluído pelo óleo usado da ferramenta de
resgate.

Procedimento:
A ferramenta de resgate se encontra na posição fechada (retraída).A troca do óleo deverá ser
efetuado na bomba. Desaparafuse a mangueira de retorno da bomba:
- No caso da conexão da mangueira: desaparafuse a peça de conexão da mangueira azul de
retorno
- No caso das conexões rápidas: desaparafuse a porca da conexão rápida da mangueira azul de
retorno integralmente.

Estenda a ferramenta lentamente com a bomba. Colete o óleo usado do lado da haste do pistão num
tanque separado e remova o óleo usado (bem como o óleo usado da bomba). Não opere mais a
bomba. Conecte a mangueira de retorno novamente à bomba.
• Aperte a porca de conexão rápida de acordo com o item 11.3.3
• Aparafuse o bocal da mangueira ao corpo da válvula com torque = 45 Nm
• Sangre a ferramenta de acordo com 8.1.1.

11.3 Reparos

11.3.1 Vazamento de óleo no manípulo da válvula de controle


• A mangueira de pressão ou de retorno não está bem apertada.
Procedimento:
Solte os 2 parafusos Allen (SW5) dentro da manga do manípulo e remova os mesmos junto com as
mangueiras curtas de plástico do isolamento. Puxe a manga do manípulo para trás até que os
pontos de conexão fiquem visíveis e reaperte a porca de retenção. Caso necessário troque os anéis
de vedação. Recoloque a manga do manípulo e aperte a mesma com os 2 parafusos Allen. Antes da
montagem verifique se as mangas de plástico do isolamento encontram-se colocados corretamente
nos parafusos Allen.

11.3.2 Etiquetas de identificação


Todas as etiquetas de identificação (instruções de segurança, identificação de tipo, etc.)
danificadas deverão ser substituídas.
Procedimento:
Remova as etiquetas danificadas e limpe a superfície com acetona. Coloque etiquetas novas.

11.3.3 Conectores rápidas

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Os conectores rápidos das mangueiras de 0,5 m devem ser substituídos quando:
• apresentarem danos externos
• a manga de travamento não funciona
• ocorre vazamento de óleo mesmo quando as conexões estão adequadamente
conectadas.

Observação: Conexões defeituosas devem ser trocados por peças de reposição genuinas LUKAS;
isto é, não é permitido fazer reparos.
A porca de retenção das mangueiras deve ser apertada com torque de MA = 45 Nm.

11.3.4 Video sobre serviços de manutenção


Os serviços de manutenção acima (LZR 12/..., LTR 6/570 também são mostradas no video de
serviço, (ref. nr. HR 1954 000 32).

12 Solução de Falhas

Falha Verifique se Causa Solução

Mangueiras não Pressurizadas Aliviar pressão da


conectam bomba
Os pistões Mangueiras Ar no sistema Sangre a unidade da
funcionam corretamente hidráulico bombas integralmente:
vagarosamente ou conectadas, veja 8.1.1
em trancos motobomba OK
Pressão não sobe Pouco óleo na bomba Coloque óleo e sangre
manual ou motobomba; o sistema (veja manual
de instrução 8.1.1)
Quanto solta, Válvula Dano na mola de Entre em contato com
estrela não volta à retorno, ou mecanismo representante LUKAS
posição neutra de retorno sujo
Vazamento de óleo Rosca sem aperto, Substitua mangueira
nas mangueiras ou eventuais danos
empatamentos
Decomposição da Contato com líquidos Substitua mangueira
superfície das agressivos
mangueiras.
Vazamentos na Vedação da haste do Substituir vedações ,
haste do pistão pistão defeituosa Entre em contato com
representante LUKAS

Caso os defeitos não possam ser consertados, entre em contato com um revendedor autorizado
LUKAS ou diretamente com o Departamento de Serviço LUKAS.
Os endereços são encontrados no fim deste manual.

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13 Dados Técnicos
Tipo LZR 12/300 12/500 12/700 550PS 19/325
Ref. nr.(84150/) 6090 6093 6096 6088 6092
Força de compressão (kN) 120 190
Curso do pistão (mm) 300 500 700 550 325
Comprimento retraído (mm) 450 680 900 800 460
Comprimento estendido (mm) 750 1180 1600 1350 785
Dimensões C.x L.xA. (mm) 171 x 82 192 x 82 110x200
Peso (com óleo) kg 12,5 17,4 23 21,8 14,3
Pressão operacional MPa 63 no máximo*
Pressão máx. admissível Veja placa de identificação
Quant. de óleo utilizável¹ 0,5 0,8 1,2 0,7 0,8
TÜV (Norma DIN) SRZ-92-TP18
Norma francesa NFS61-571

Tipo LTR 6/570 LTR 3,5/820


Ref. nr. 84150/6089 84150/6091
Força de compressão (kN) pistão 1 190 240
Força de compressão (kN) pistão 2 60 120
Força de compressão (kN) pistão 3 ...... 35
Curso do pistão 1 (mm) 325 295
Curso do pistão 2 (mm) 245 280
Curso do pistão 3 (mm) 245
Curso total do pistão (mm) 570 820
Comprimento retraído (mm) 460 445
Comprimento estendido (mm) 1030 1265
Dimensões Compr.xLarg.xAlt. (mm) 110 x 200 115 x 210
Peso (com óleo) kg 16,9 20,8
Pressão operacional MPa 63 no máximo*
Pressão máx. admissível Veja placa de identificação
Quant. de óleo (litr.) utilizável¹ 1,0 1,5
TÜV (Norma DIN) RZ1093TP18
Norma francesa NFS61-571
* 1 MPa = 10 bar / ¹ Quantidade de óleo necessária para a operação do grupo hidráulico

13.1 Rompimento com LZR 12/550PS

Espessura máxima. da chapa de aço 6 mm


Abertura máxima 550 x 550 mm

13.2 Óleo hidráulico para sistema LUKAS


Qualquer óleo hidráulico de primeira linha e de acordo com a especificação HLP 32 ou norma DIN
51524 pode ser usado na moto-bomba de fabricação LUKAS.
No Brasil, recomendamos a seguinte marca de óleo hidráulico: SHELL TELLUS 32.

Tipo Variação da temperatura ambiente Classe de viscosidade Observações


A -24..+30°C HL 5
B -18..+50°C HLP 10
C -8..+75°C HLP 22
D +5..+80°C HLP 32 Recomendado
E -8..+70°C HF-E 15 Biodegradável
* Viscosidade recomendada: 10...200 mm²/s. / O óleo fornecido é HLP 22 - norma DIN 51524.
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14 Temperatura de Operação

Temperatura Faixa
Operação -20 até +55°C
Ambiente (com moto-bomba em operação) -24 até +45°C
Armazenamento -30 até +60°C

MAT -INCENDIO S/A


Divisão de Representações Internacionais

Av. Rio Branco, 245 20040-009 Rio de Janeiro


Tel (RJ) (21) 2533-7371 Fax (RJ) (21) 2533-4641
E-mail dri.rj@grupomat.com.br
Rua Palacete das Águias, 239 04635-021 São Paulo SP
Tel +55 (11) 5031-5769 Fax +55 (11) 5031-7388
E-mail dri.sp@grupomat.com.br

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