Você está na página 1de 136

DATA MINING: O QUE É, PARA QUE SERVE E TIPOS DE TÉCNICAS

FIA

08 de janeiro 2020, 13:12

O data mining é um processo que vem se tornando cada vez mais comum em diversas
áreas da gestão de negócios.
Se você tem o costume de acompanhar o blog da FIA, já sabe que vivemos a realidade
do big data, em que são gerados e coletados mais dados do que o ser humano é capaz de
processar por conta própria.
Para que esse mundo de informações tenha utilidade, entram em cena as tecnologias e
algoritmos presentes no data mining.
Afinal, os dados não são coletados por diversão, e sim porque há um propósito.
Eles ajudam a tomar decisões, reduzir riscos, identificar problemas e soluções para esses
problemas, entre outras funções importantes para a evolução de uma empresa.
Se você quer entender melhor o que é data mining e como ele pode ajudar na gestão
da sua companhia, está no lugar certo.
Neste artigo, falaremos sobre:

 O que é Data Mining ou Mineração de Dados?


 Para que serve a Mineração de Dados?
 Qual a importância do Data Mining?
 Quais são as etapas do processo de Data Mining?
 Tipos de técnicas utilizadas
 Em quais áreas o Data Mining é aplicável?
o Gestão de empresas
o Segurança
o Saúde
o Pesquisa científica
o Vendas e marketing
o Finanças
o Energia
o Telecomunicações
o Comércio eletrônico
o CRM
o Agricultura

Ficou interessado? Siga em frente.


O Data Mining pode gerar uma vantagem estratégica para a empresa ou profissional

O QUE É DATA MINING OU MINERAÇÃO DE DADOS?


Data mining é um processo em que a tecnologia é utilizada para localizar padrões,
conexões, correlações ou anomalias em uma grande quantidade de dados, permitindo
encontrar problemas, hipóteses e oportunidades com mais facilidade.
No mundo corporativo, o data mining gera insights que resultam em vantagens
competitivas para a empresa.
Os dados processados podem motivar ações corretivas ou mudanças estratégicas,
como alterações no portfólio de produtos e direcionamento de investimentos.
O processo também pode ser aplicado na pesquisa científica, nos esportes de alto
rendimento, na administração pública e em qualquer outra área na qual é possível buscar
o aperfeiçoamento a partir da análise de dados.
Podemos traduzir data mining como mineração de dados, um nome que faz analogia à
atividade de extração de minerais presentes no solo.
Faz sentido porque, ao explorar uma mina de prata, por exemplo, o metal a ser
encontrado está presente em quantidade ínfima na comparação com os demais tipos de
rocha presentes no local.
Ou seja, a prata está escondida.
Da mesma forma, no big data, as informações úteis estão escondidas no meio de um
mar de dados.
E a mineração de dados serve para encontrá-las.
Para ser possível processar grandes quantidades de informação, são escritos algoritmos
de inteligência artificial e machine learning.
Quanto mais sofisticado o algoritmo, mais ele independe de um usuário humano para
construir modelos de exploração específicos.
O data mining pode ser usado com diversas finalidades e propósitos

PARA QUE SERVE A MINERAÇÃO DE DADOS?


Você já aprendeu que o data mining utiliza dados brutos para gerar algum tipo de
valor.
Mas qual a finalidade, que tipo de valor pode ser gerado, enfim, para que serve o data
mining?
Um dos principais propósitos da tecnologia está o de servir como embasamento para o
planejamento de ações estratégicas.
Através da mineração de dados, uma empresa pode, por exemplo, reconhecer padrões
nas preferências de seu público-alvo e criar campanhas de marketing com base nos
insights obtidos.
O data mining também pode indicar correlação entre problemas distintos em uma linha
de produção, possibilitando encontrar uma causa comum que seria impossível
identificar sem algoritmos.
Neste exemplo, é uma situação em que o processo resulta em maior eficiência e
redução de custos, tornando a empresa mais produtiva e competitiva.
Também é possível aplicar as técnicas de data mining na análise da concorrência e de
possíveis parceiros da companhia.
Esses foram apenas dois exemplos, mas as possibilidades de aplicação são infinitas
(mais adiante, falaremos sobre o uso em outras áreas além dessas).
O importante é compreender a premissa: a análise de dados é um dos principais
caminhos para fazer uma empresa evoluir.
Só que é preciso utilizar a tecnologia para transformar os dados brutos em informações
que esclarecem em vez de confundir, e é para isso que serve o data mining.
É importante que sua empresa seja rápida para entrar no data mining para não perder
espaço no mercado

QUAL A IMPORTÂNCIA DO DATA MINING?


Seja no comércio, na indústria, na agricultura ou no setor de serviços, a realidade do
mercado atual é de muita concorrência e empresas enfrentando dificuldades para se
adaptar às mudanças constantes.
Estamos falando sobre mudanças políticas, econômicas, tecnológicas e no
comportamento dos consumidores.
Está tudo muito mais volátil do que costumava ser, o que exige das empresas
características como flexibilidade para se adaptar aos diferentes cenários.
O data mining e outros processos de coleta e análise de dados são recursos que ajudam a
encarar esse contexto.
Com a mineração de dados, as decisões tomadas pelos gestores têm maior probabilidade
de darem certo, e os riscos são minimizados.
Problemas são identificados com mais velocidade, o que aumenta o grau de satisfação
dos clientes.
O data mining permite encontrar oportunidades de melhoria em diversas áreas do
negócio e, por isso, é uma ferramenta de grande importância para quem quer se
destacar da concorrência.
Se você ainda está relutante e não quer perder tempo nem dinheiro para construir o
know-how necessário para lidar com a tecnologia, pense que seus concorrentes podem
tratá-la como uma prioridade.
Isso quer dizer que eles terão processos muito mais dinâmicos para identificar ameaças
e oportunidades em seus negócios, podendo se reinventar com agilidade para suprir as
demandas do mercado.
Mas é claro que não basta apenas dominar a tecnologia.
É preciso usar a inteligência estratégica para interpretar os insights gerados e
transformá-los em ações que agreguem em competitividade.
Nunca esqueça disto: as soluções tecnológicas para a gestão sempre devem caminhar
junto com o pensamento estratégico, pois há sempre um grau de intuição e
subjetividade nas decisões humanas que as máquinas não dão conta de reproduzir.
O data mining por si só não serve para muito, é preciso entender os dados e agir

QUAIS SÃO AS ETAPAS DO PROCESSO DE DATA MINING?


Para colocar em prática o processo de data mining na sua empresa, existem alguns
passos a serem seguidos.
Vamos conhecer, agora, quais são eles.

1. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
A primeira etapa é de entendimento de qual será o objetivo do processo de mineração
de dados e como ele está alinhado com os objetivos estratégicos da empresa.
Quanto mais específico e detalhado o planejamento for, melhor.
Você pode inserir metas e indicadores a serem melhorados com o processo, por
exemplo.

2. SELEÇÃO DE DADOS
O segundo passo é o momento de pensar em quais dados, de quais fontes, serão
importantes para utilizar como insumos e obter os resultados esperados, segundo a
definição do primeiro passo.
A partir daí, os dados que importam para os objetivos são selecionados, permitindo que
se foque apenas nas informações realmente relevantes.
A fase de seleção e limpeza desses dados é a mais demorada de todo o processo, mas
garante um resultado confiável no final.

3. MODELAGEM DE DADOS
Na terceira fase, são aplicadas técnicas de mineração de dados propriamente dita, a
partir das quais os dados selecionados são processados por algoritmos para que sejam
identificados padrões, correlações, problemas, etc.
Existem várias técnicas que podem ser aplicadas.
Mais à frente, no tópico “Tipos de técnicas utilizadas”, falaremos sobre as principais.

4. AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS


Após feito o data mining nos dados selecionados, chegou a hora de avaliar os
resultados, sempre considerando o contexto dos objetivos que foram traçados no início
do processo.
O que os insights gerados comunicam e como essas informações podem ser úteis
segundo os interesses da empresa?

5. APRESENTAÇÃO E AÇÕES
No caso dos profissionais especializados em ciência de dados, estatística e algoritmos, o
trabalho termina com a apresentação dos insights mais importantes aos diretores da
empresa.
Já os diretores recebem a missão de pegar o que foi apresentado e transformar em
ações de melhorias na organização.
A clusterização é uma das técnicas mais importantes do data mining

TIPOS DE TÉCNICAS UTILIZADAS


Como adiantamos antes, chegou a hora de falar sobre algumas das principais técnicas e
conhecimentos usados no processo de data mining.
Confira!

ESTATÍSTICA
Se você não gosta muito de Ciências Exatas e Matemática, provavelmente, trabalhar
com algoritmos de data mining não é uma boa opção de área profissional.
A mineração de dados envolve vários conhecimentos relacionados à estatística, com
cálculos aplicados para descobrir padrões e construir modelos preditivos.
CLUSTERIZAÇÃO
É uma técnica que também é conhecida como agrupamento de dados.
Trata-se do processo de identificação de dados semelhantes e não semelhantes entre si.
Essa segmentação é fundamental para a seleção de grupos de dados e posterior geração
de insights.

VISUALIZAÇÃO
As técnicas de visualização são utilizadas no início do processo de data mining como
um primeiro passo para descobrir padrões ocultos em um grande grupo de dados.

ÁRVORE DE DECISÃO
É um modelo preditivo que, como o nome já entrega, forma um desenho que lembra
uma árvore.
As ramificações do modelo funcionam como métodos de classificação.
A árvore de decisão é uma técnica que permite a fácil interpretação dos dados e mostra
o caminho a ser percorrido para alcançar determinado objetivo.

REGRAS DE ASSOCIAÇÃO
Essa é uma técnica que ajuda o usuário a encontrar associações entre dois ou mais itens.
Definindo relações entre as variáveis do banco de dados, é possível descobrir padrões
escondidos.

REDES NEURAIS
As redes neurais são utilizadas com mais frequência nos estágios iniciais do processo de
data mining.
Nesse contexto, elas servem para modelar relações entre os dados que entram e que
saem do processo de mineração.

CLASSIFICAÇÃO
A classificação é uma técnica que ajuda a obter informações importantes sobre dados
e metadados.
Está intimamente relacionada com a técnica de clusterização e utiliza a árvore de
decisão ou rede neural.
Vendas, Estratégia, Marketing… diversas áreas de uma empresa podem se beneficiar do
Data Mining

EM QUAIS ÁREAS O DATA MINING É APLICÁVEL?


Como já falamos aqui, a mineração de dados é uma tecnologia que pode ser utilizada
em diversos contextos.
A seguir, apresentamos alguns exemplos de aplicações do data mining.

GESTÃO DE EMPRESAS
Na administração, há várias áreas em que a mineração de dados pode melhorar os
resultados de uma organização.
Já mencionamos alguns exemplos ao longo do texto, como a tomada de decisão sobre o
portfólio de produtos.
A tecnologia também pode ser utilizada nas políticas de contratações, no marketing,
vendas e relacionamento com clientes, áreas sobre as quais falaremos em outros tópicos.

SEGURANÇA
Órgãos da administração pública responsáveis pela segurança da população podem se
beneficiar imensamente do data mining para tornar suas ações de combate e prevenção
ao crime mais eficientes.
Ao analisar os dados sobre ocorrências (local, data e hora em que ocorreram, por
exemplo), é possível encontrar padrões e agir pontualmente para reduzir o número de
eventos.
A mineração de dados também pode ajudar na segurança privada, permitindo alocar os
recursos de proteção forma inteligente.

SAÚDE
Na saúde, há várias áreas específicas em que a mineração de dados pode ser aplicada.
Por exemplo, encontrando padrões de correlações entre sintomas, doenças,
características de pacientes, etc.
Esses dados permitem aos pesquisadores levantarem hipóteses para seus estudos.
Além da pesquisa científica (veja mais no tópico seguinte), os dados podem ajudar
hospitais a adaptar a estrutura de acordo com as necessidades de cada temporada.

PESQUISA CIENTÍFICA
Para que as pesquisas científicas resultem em descobertas importantes, é necessário
colher, classificar, selecionar e analisar toneladas de dados.
O data mining facilita o monitoramento de variáveis e descoberta de hipóteses para
resolver problemas complexos.
O que pode resultar em avanços no combate e prevenção a doenças, no
desenvolvimento em laboratório de materiais sustentáveis e em outras linhas de estudos
científicos.

VENDAS E MARKETING
As técnicas de clusterização e classificação do data mining são métodos que ajudam a
descobrir fatores que influenciam as decisões de compra dos consumidores.
Essas informações resultam em ações de marketing direcionadas, com muito mais
chance de chamar a atenção e engajar o público-alvo.
Da mesma forma, os vendedores e canais de venda, munidos com essas informações,
podem aumentar consideravelmente suas taxas de conversão.

FINANÇAS
O data mining pode ser utilizado por órgãos de fiscalização e instituições bancárias para
detectar possíveis fraudes e crimes financeiros.
Bancos e companhias de seguro podem utilizar os dados para calcular os riscos na
concessão de crédito e também em investimentos.
Além disso, os setores financeiros das empresas também encontram na mineração de
dados um importante recurso para melhorar as ferramentas de controle.

ENERGIA
O setor de fornecimento de energia para a população e para indústrias é conhecido pela
instabilidade, pois são comuns problemas diversos na geração e transmissão.
O processamento de dados por meio da inteligência artificial permite agregar eficiência
ao setor, identificando padrões e antecipando problemas.
Se não resulta na eliminação de interrupções no fornecimento de energia, o data mining
pelo menos reduz a incidência de ocorrências e agiliza a resolução dos contratempos.

TELECOMUNICAÇÕES
As fraudes e ataques de hackers têm se tornado cada vez mais comuns, infelizmente.
Entre os agentes que buscam maneiras de aumentar a proteção contra esse tipo de
problema estão as empresas de telecomunicações.
Com a mineração de dados, elas podem analisar toda a imensidão de dados que
possuem, encontrar padrões nos ataques e fraudes e, a partir daí, pensar em ações
preventivas.

COMÉRCIO ELETRÔNICO
As maiores lojas virtuais já utilizam o data mining há muito tempo. Os algoritmos
identificam padrões de compra dos usuários.
É por isso que, ao visualizar um produto em um e-commerce, o site exibe
recomendações de itens relacionados.
Esse é um uso bastante básico.
Com modelagens mais avançadas, é possível planejar promoções e ações
publicitárias para potencializar as vendas.

CRM
CRM quer dizer Customer Relationship Management, ou Gestão de Relacionamento
com o Cliente.
Os métodos mais modernos de CRM são aqueles que utilizam a tecnologia para
oferecer um atendimento o mais personalizado possível.
Com o data mining, os profissionais da área economizam centenas de horas analisando
os dados de clientes, pois o algoritmo gera as informações mais relevantes
automaticamente.

AGRICULTURA
Os maiores produtores do agronegócio brasileiro trabalham com margens de lucro
pequenas ao comercializarem as commodities que produzem.
Isso porque os custos de produção (insumos e defensivos agrícolas) e logísticos são
muito altos.
Em cálculos tão apertados, qualquer oportunidade de redução de custos e aumento na
produtividade faz uma grande diferença, e a mineração de dados é uma das melhores
maneiras de encontrar essas oportunidades.

CONCLUSÃO
Seja qual for a sua especialização e a área de atuação da empresa que você administra
ou na qual trabalha, certamente há oportunidades de aplicação do data mining na sua
rotina profissional.
Afinal, os dados estão por tudo.
Em um mundo completamente digitalizado, existe a possibilidade de registrar dados
sobre qualquer tipo de processo.
É tanta informação que os humanos não dão conta de processar tudo.
Para isso, existem os algoritmos, a inteligência artificial e o machine learning.
A mineração de dados, ou data mining, é o processo em que esses recursos são
utilizados para transformar uma grande quantidade de dados em informação útil.
Útil para que e para quem? Depende do contexto em que a tecnologia é aplicada.
Ao longo do texto, apresentamos vários exemplos de áreas em que o data mining pode
ser usado.
Se depois de ler todos esses exemplos você ainda não se motivou a conhecer mais sobre
a coleta, processamento e análise de dados, pense mais um pouco.
Tente lembrar dos principais problemas e desafios que sua empresa enfrenta. Será que
não há algum tipo de dados que indicam caminhos para minimizá-los?
Além de dominar matemática, estatística e tecnologia, é uma questão de ter criatividade
e pensamento estratégico.
Gostou do artigo? Compartilhe o conteúdo com seus amigos nas redes sociais. Ficou
com dúvidas? Deixe um comentário abaixo ou entre em contato.
A MINERAÇÃO DE DADOS (DATA MINING) COMO FERRAMENTA PARA
MARKETING ESTRATÉGICO DE PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

 Denunciar esta publicação

Arthur Fontana

ARTHUR FONTANA
GERENTE DE MODELAGEM DE POLÍTICAS DE CRÉDITO NA VIVO (TELEFÔNICA
BRASIL)
Publicado em 31 de jan. de 2016
+ Siga

Resumo

O presente estudo tem como questão central pesquisa entender como a mineração de
dados (data mining) pode ser usada como ferramenta para marketing estratégico em
pequenas empresas. Para responder ao problema de pesquisa, será utilizado como
exemplo o case da loja de varejo MK Móveis e Materiais de Construção. O objetivo é
estudar quais são os benefícios apresentados pela ferramenta data mining ao mercado
de varejo de pequeno porte. Especificamente, espera-se: (i) permitir uma reflexão sobre
estratégias de marketing aliadas ao data mining voltadas para captação e retenção de
clientes; e (ii) fomentar o pequeno varejo a utilizar a ferramenta. Serão utilizadas duas
metodologias para a realização desta pesquisa. A primeira é pesquisa bibliográfica de
fontes secundárias; a segunda conta com a metodologia do estudo de caso, por meio de
entrevista qualitativa estruturada com o ex-gerente da MK Móveis e Materiais de
Construção, que implantou o data mining neste varejo.

1. Introdução

Para uma empresa, manter-se competitiva e possuir uma carteira de clientes lucrativa
sempre foi um grande desafio. Hoje em dia, não é o suficiente para vencer as
concorrências comerciais ter uma boa organização da linha de produção, reduzir custos
e atender bem, pois estas são qualidades mínimas de qualquer organização. É preciso
conhecer o consumidor, saber seus desejos e expectativas e interpretar como um grupo
de consumidores se porta diante de uma marca, conhecer seu comportamento histórico e
ser capaz de predizer o que esse cliente pode adquirir.

Para alcançar tais objetivos, não bastam ferramentas comerciais amplamente utilizadas
em organizações comerciais como Costumer Relationship Management (CRM),
Enterprise Resource Planning (ERP) ou Business Inteligence (BI), pois, apesar de
elas – junto com o avanço da tecnologia digital – armazenarem praticamente todas as
informações produzidas em banco de dados (como registros de vendas de um
supermercado, dados conhecidos sobre doenças, informações sobre catástrofes naturais,
dados de transito de uma cidade etc.), muitas vezes não realizam cruzamento de dados
importantes a não ser que sejam feitas ‘análises manuais’. Em outras palavras, estas
ferramentas armazenam muitos dados, mas fornecem poucas informações.

Com a concorrência acirrada entre empresas, sai à frente aquela que oferecer melhor
preço, ofertas e disposição dos produtos, por exemplo. Quando se fala de pequenas
empresas, hoje responsáveis por 27% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, então,
o marketing é estratégico para conquistar e fidelizar clientes. Em um mercado mais
específico ainda, que são as lojas de materiais de construção, onde as pequenas
empresas tentam com muita ênfase conquistar consumidores locais e retirá-los das
gigantes do setor – Leroy Merlin, C&C, Telhanorte e DiCico – o marketing voltado à
identificação de comportamentos futuros e projeção de cliente pode ser um diferencial.

De fato, as empresas têm identificado de que nada adianta conter enormes bases de
dados sem que sejam usadas estas informações a favor das ações estratégicas de
marketing da empresa. O ideal é que estas ferramentas ofereçam informações valiosas
para mudar a estratégia de negócio dentro de uma empresa, a forma como o cliente é
tratado e a maneira que as campanhas de marketing são elaboradas; assim, fala-se de
marketing estratégico.

Tendo em vista o cenário apresentado, o presente estudo possui o seguinte tema de


pesquisa: como a mineração de dados (data mining) pode ser usada como
ferramenta para criação de marketing estratégico em pequenas empresas? Para
responder ao problema de pesquisa, será utilizado como exemplo o case da loja de
varejo MK Móveis e Materiais de Construção.

O objetivo desta pesquisa é estudar quais são os benefícios apresentados pela


ferramenta data mining ao mercado de varejo. Especificamente, espera-se:

 Permitir uma reflexão sobre estratégias de marketing aliadas ao data mining


voltadas para captação e retenção de clientes.
 Fomentar o pequeno varejo a utilizar a ferramenta.

O consumidor do varejo é de número vasto, porém focado em soluções, preços


compatíveis e praticidade; os clientes optam por locais onde sejam prontamente
atendidos e possam encontrar as soluções desejadas, tanto com qualidade ou em curto
espaço de tempo. Porém, muitas empresas não conhecem as ferramentas adequadas para
realizar a análise do comportamento do consumidor, tendo que investir em caras
pesquisas – até mesmo pessoais e físicas – para fazer um mapeamento de compras.
Sendo assim, realizar este trabalho justifica-se por, além de apresentar uma solução que
é de grande praticidade para as empresas buscarem reter seus clientes, ainda aborda um
tema pouco explorado na literatura brasileira, visto que a mineração de dados ainda se
apresenta como uma ferramenta com complexidade elevada para aplicação.

Serão utilizadas duas metodologias para a realização desta pesquisa. A primeira, comum
a quase todo estudo, é pesquisa bibliográfica de fontes secundárias, a qual pode
abranger toda a bibliografia já tornada pública em relação ao tema de estudo, “desde
publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses,
material cartográfico etc., até meios de comunicação orais: rádio, gravações em fita
magnética e audiovisuais: filmes e televisão” (LAKATOS; MARCONI, 1991, p. 183).
A segunda parte do trabalho conta com a metodologia do estudo de caso, por meio de
entrevista qualitativa estruturada com o ex-gerente da MK Móveis e Materiais de
Construção, que participou da implantação do data mining neste varejo.

O estudo de caso é muito utilizado em estudos empresariais e, de acordo com Cesar


(2010), atinge dois principais objetivos: contribui para a expansão do conhecimento
empresarial e também permite vários tipos de reflexões sobre o assunto estudado. A
entrevista foi realizada em 31 de outubro de 2015, por e-mail, bem como foram
disponibilizados pelo gerente dados que comprovam as informações passadas durante a
entrevista.

1. Desenvolvimento

2.1. Marketing Estratégico

Segundo Kotler (2008), o marketing é a disciplina que, basicamente, estuda as


relações do consumidor com as empresas do ponto de vista de compra e venda de
produtos e serviços. Assim, o marketing é estratégico porque:

1. O marketing procura o equilíbrio entre a oferta e a demanda.


2. Marketing não é a arte de descobrir maneiras inteligentes de descartar-se do que
foi produzido. Marketing é a arte de criar valor genuíno para os clientes. É a arte
de ajudar os clientes a tornarem-se ainda melhores.
3. Marketing é a função empresarial que identifica necessidades e desejos
insatisfeitos, define e mede sua magnitude e seu potencial de rentabilidade,
especifica que mercados-alvo serão mais bem atendidos pela empresa, decide
sobre produtos, serviços e programas adequados para servir a esses mercados
selecionados e convoca a todos na organização para pensar no cliente e atender
ao cliente. (KOTLER, 2008, p. 29).

Como se observa, o marketing tem como mote a oferta e a demanda, com base na
relação empresa–público-alvo, sendo que esta matéria preocupa-se em entender o que
gera valor para o consumidor e o que o faz comprar determinados produtos. Esta
preocupação com o consumidor envolve vários aspectos, desde melhor posicionamento
de marca, de produtos e de serviços dentro das empresas até mesmo os processos de
decisão de compra. Alguns segmentos deixam mais evidente sua dependência do
marketing, como o varejo, visto que tem um contato e foco direto na conquista de
clientes por meio de ações estratégicas de atração.

A decisão de compra do consumidor é sempre um aspecto relevante a ser analisado,


porque é a partir dela que se pode preparar as melhores estratégias de marketing
(KOTLER, 2010). Decisão de compra é o processo pelo qual pessoas e grupos adquirem
aquilo que desejam, ou seja, é o ‘passo a passo’ que fará com que o cliente opte por um
produto ou serviço em detrimento de outro e os aspectos psicológicos envolvidos nesse
processo (KOTLER, 2010). De maneira geral, um consumidor opta por determinada
compra porque sente que obterá satisfação ao final dela.

2.1.1. Comportamento e decisão de compra em pequenas empresas


As pequenas empresas no Brasil representam hoje quase 27% do PIB. Segundo o
Sebrae (2015), dos 6,4 milhões de estabelecimentos no País, 99% são micro e pequenas
empresas, correspondendo a 52% dos empregados com carteira assinada. Ou seja, a
representatividade do setor é muito grande, motivo pelo qual merece atenção.

O processo de decisão de compra é meio pelo qual um cliente escolhe determinado


produto ou serviço em detrimento de outro, sendo que este processo ocorre em qualquer
setor – sejam grandes ou pequenas e médias empresas. Organizações que compreendem
como se dá este processo tendem a oferecer diferenciação em relação às suas
concorrentes e a aplicar o marketing estratégico, hoje considerado por Kotler (2010)
como o marketing da alma.

Para participar hoje do comportamento de compra do consumidor e compreendê-lo, é


preciso conhecer sua ‘alma’ (KOTLER, 2010), entender suas necessidades intrínsecas e
relacionar seu consumo a seu sentimento, seja ele qual for, pois é essa satisfação
buscada pelo cliente.

O processo de decisão de compra é realizado em cinco etapas (KOTLER, 2008),


conforme Quadro 1. Apesar de serem apenas cinco passos, são repletos de detalhes
imprescindíveis para uma boa experiência de compra. Muitas vezes, uma necessidade
não atendida no segundo passo (busca de informações) já faz com que o consumidor
desista de sua compra. As ações de marketing em todas as etapas são essenciais para
que o cliente seja ‘capturado’.

Cabe lembrar que, nos pequenos varejos, apesar das decisões de compra serem muito
similares em seus níveis, é possível que o consumidor ‘pule’ algumas etapas, pois, por
necessidade ou praticidade, por exemplo, um cliente que precisa realizar uma compra no
caminho do trabalho para casa ou próxima à sua residência opta por algum já presente
no trajeto, muitas vezes não cumprindo a etapa ‘busca de informações’. Assim, surge a
atuação do marketing de varejo, que acontece basicamente no ponto de venda (PDV) –
a Nielsen (2015) afirma que 70% das decisões de compra se dão no PDV, conforme
pesquisa realizada em 12 países diferentes, em setores de varejo, com 1.900 homens e
mulheres de 18 a 69 anos.

Quadro 1 – Critérios de decisão de compra.

Fonte: elaborado pelos autores, com base em Kotler (2008).

Em pequenas empresas, o marketing de varejo deve cuidar da gestão de todos os


elementos presentes no ponto de venda que podem influenciar no processo de compra e
na tomada de decisão: “Fatores como apresentação da loja e do produto, preço,
características do ponto de venda, promoções e pessoal são decisivos na hora de
conquistar o cliente. O varejista deve estar atento às tendências do mercado, para se
antecipar à concorrência e aproveitar as oportunidades” (SEBRAE, 2014, sp).

Para Révillion e Rossi (2002[1] apud COSTA; VILARINDO; COSTA, 2007), o


marketing de varejo em pequenas empresas precisa estar atento ao motivo de escolha
dos clientes e, segundo eles, primeiramente este consumidor realiza uma pesquisa de
suas alternativas e opta pelas que seguem os seguintes critérios:
[1] RÉVILLION, Anya Sartori Piatnicki; ROSSI, Carlos Alberto Vargas.
Supermercados Pequenos, Médios e Grandes: Um Estudo sobre a Satisfação
do Consumidor com o Setor Supermercadista em Porto Alegre. In: Encontro
Nacional dos Programas de Pós-graduação em Administração. Florianópolis.
Setembro de 2002. Anais..., Paraná, 2002.

Quadro 2 – Critérios para um consumidor escolher o varejo.

Fonte: Révillon e Rossi (2002) apud Costa, Vilarindo e Costa (2007, p. 6).

O quadro revela que boa parte dos consumidores espera, em primeiro lugar, encontrar
produtos variados e com bom preço. Essa afirmação também foi encontrada na pesquisa
de Costa, Vilarindo e Costa (2007), com 100 clientes da cidade de São Paulo, em saídas
de mercados de vizinhança (pequenos varejos) e supermercados; constataram que, dos
que compravam em vizinhança, 74% o faziam para adquirir produtos rapidamente
perecíveis, enquanto os que frequentavam os supermercados, pela localização e pela
variedade.

Um dado bastante relevante da pesquisa da Nielsen diz respeito ao motivo de decisão de


compra dos consumidores entrevistados, sendo que 52% afirmaram realizar compra por
desejos de outras pessoas e, não, pelos seus. De acordo com esta informação, observa-se
um gap muito importante que pode ser tratado pelo data mining (assunto que será
destrinchado adiante), visto que, se metade dos consumidores frequentam varejos com a
intenção de levar itens para os outros e não para si, cabe o investimento em entender
este tipo de consumidor e colocar fisicamente próximo a ele produtos que poderia ser de
seu interesse também, aumentando a venda.

Quanto a isto, o pensamento da analista de mercado da Nielsen, Stephanie Biglia,


corrobora com o gap quando conta sobre o processo de decisão de compra do
consumidor de varejo: “durante o processo de compra, o shopper recebe infinitos
estímulos a todo instante e, na impossibilidade de processar conscientemente todos eles
no ato de compra, o consumidor acaba por tomar muitas decisões no “piloto-automático
[...]” (VALÉRIO, 2015, sp.).

Quando o consumidor busca por um produto que é desejo de outro, ele o faz no ‘piloto-
automático’; no entanto, se o varejo compreende o desejo desse consumidor, poderá,
por meio de estratégias, fazê-lo chegar ao estabelecimento com um objetivo de atender
ao desejo de compra de alguém e acabar satisfazendo seu próprio. Cabe lembrar que,
ainda de acordo com os dados da Nielsen, “61% das compras são planejadas, sendo que
54% destes shoppers dão prioridade ao tipo de marca e já saem de casa com esse poder
de decisão” (VALÉRIO, 2015, sp).

Para realizar a pesquisa, a Nielsen, além de entrevistar as 1.900 pessoas, ainda observou
o olhar do cliente durante sua compra, captando a direção dele para produtos e buscando
compreender por quanto tempo cada consumidor dedicava sua atenção a cada um deles.
Identificou que os clientes fixavam o olhar na gôndola por, no máximo, cinco segundos,
variando entre 1,6 segundo para cada produto, motivo pelo qual se entende que possuir
um produto atrativo ou então dispô-los corretamente permite decisão mais rápida.

Por fim, a Nielsen constatou que “[...] 17% das compras são feitas por impulso e em
22% das vezes o shopper já sabia que precisava do produto, mas lembrou apenas no
ponto de venda, o que pode variar muito para cada tipo de produto” (VALÉRIO, 2015,
sp), ou seja, a variedade e a disposição de produtos é muito importante neste ínterim,
pois é partir dela que o cliente realiza a compra de mais do que havia planejado; além
disso, as ações de marketing são responsáveis por 17% das vendas por impulso.

Souki (2006, p. 10) afirma que é cinco vezes mais barato fidelizar os clientes que já se
possui do que conquistar novos, isto porque o investimento em campanhas é muito mais
caro do que um atendimento eficaz a um cliente, por exemplo. A retenção é um
processo de manter na empresa um cliente ativo, para que ele permaneça comprando
produtos e serviços, bem como a indicando para outras pessoas (KOHL, 2009). Kohl
(2009) aponta uma pesquisa que relata que, em cinco anos, as empresas perdem 50%
dos de seus clientes, sendo que o principal motivo (70%) relacionamento.

Kotler (2010) lembra que, por meio das ferramentas de marketing, é possível conhecer
de cada cliente a satisfação obtida e oferecer produtos e serviços adequados à sua
realidade. Os programas de armazenamento de dados, como o CRM, são grandes fontes
de informações sobre os clientes, porém, como já mencionado, muitas vezes contêm
muitos dados que não são tão úteis, daí a importância também do data mining.

Na área de varejo de pequenas empresas, o desafio de retenção é maior há muita oferta e


os preços precisarem ser competitivos. Como bem afirma Kohl (2009), para atender à
expectativa do cliente, antes de tudo é preciso entender ‘quem é o cliente’.

2.3. Varejo de material de construção de pequeno e médio porte

De 2007 até 2013, o setor de material de construção cresceu 153% – duas vezes mais do
que o Produto Interno Bruto (PIB), que foi de 70% no mesmo período (CAUTI, 2013).
Os principais consumidores de material de construção, responsáveis principais pela
elevação desses indicadores, são os clientes da Classe B (renda média de R$4 mil e
representantes de 25% da população brasileira), responsáveis por 41% do faturamento
do setor – o que representa R$49 bilhões (CAUTI, 2013).

A maior parte das lojas de material de construção é de pequeno e médio porte, sendo
que as grandes representam apenas 8%, principal motivo, segundo Laudisio e Fonseca
(2004) pelo setor não crescer ainda mais e alcançar seu imenso potencial. Nestes
pequenos e médios varejos, há, em média, quatro funcionários, sendo que muitos deles
são os próprios donos.

De maneira geral, o varejo de material de construção tem sua cadeia de distribuição


composta por seis tipos de players: atacadistas/distribuidores; atacadistas/varejistas;
home centers; redes de lojas (em geral, regionais); lojas especializadas; rede de lojas
associadas em forma de cooperativa; e lojas independentes. Por ser ainda um setor
‘novo’, nota-se que a profissionalização é latente e que o caminho em torno de cursos e
ferramentas específicas de controle têm aos poucos surgido como maneira de contribuir
para o crescimento estruturado.
Além dessa falta de profissionalização, o setor é ainda muito pulverizado, ou seja, há
poucas grandes redes de lojas que abranjam o país inteiro; as regionais têm mais sucesso
nesse setor (ANAMACO, 2014). As lojas de bairro obtêm muita aceitação e
predominam no setor devido a possuírem público. O número de compras em lojas de
bairro é maior para as classes B e C, talvez pelo preço mais acessível ou pela
proximidade.

No Rio Grande do Sul, estado onde está localizada hoje a empresa que é tema de estudo
deste trabalho, há 11 mil lojas de material de construção (ANAMACO, 2014), para uma
população de aproximadamente 11 milhões de pessoas. A grande quantidade de
empresas pulverizadas hoje é responsável por mais de 90% das vendas no estado,
diferente do que ocorre com outros setores, como supermercados, em que grandes
players são os que detêm maior parcela de mercado.

No Rio Grande do Sul a realidade de pequenas e médias empresas de varejo de


construção não é diferente do restante do país: são 77% de pequenos varejos
competindo com os players, sendo que, daquele montante, 70% já estão estabelecidas
no mercado há mais de 10 anos (ANAMACO, 2014). No Sul, o potencial de vendas é
de 18%, sendo o consumo per capita avaliado em R$676,39 (ANAMACO, 2014).
Observa-se, por este grande número de pequenas e médias estabelecidas há tanto tempo,
que o crescimento em porte não é o principal interesse destas empresas, mas o de
vendas, sim.

Devido à falta de profissionalização e informalidade, o perfil das lojas é ainda de


pequenas infraestruturas, sendo que apenas as grandes lojas e home centers contam
com as áreas de backoffice e depósito equilibradas com a de vendas; as pequenas e
médias denotam sua falta de profissionalização na ‘sobra’ de estoque, por exemplo. Este
é um problema que poderia ser resolvido com investimento em profissionalização e em
ferramentas como o data mining, para que ações de marketing fossem adotadas pelas
pequenas e médias empresas.

2.3. Mineração de Dados (Data mining)

A mineração de dados é um processo para analisar grandes volumes de dados


(SCHAEFFER, 2003). Ferreira Júnior, Marchi e Dias (2013) afirmam que a mineração
de dados pode ser feita de diversas formas, sendo que estas formas precisam seguir
diversas etapas para atingirem o resultado esperado.

Berry e Linoff (1997, p. 5) definem mineração de dados como “[...] exploração e


análise, por meio automático ou semi-automático, de grandes quantidade de dados, a
fim de descobrir padrões e regras significativos.” Cabe observar que os autores
consideram que os dados precisam ser significativos, ou seja, mais do que observar os
dados, o sistema precisa trazer importantes informações, as quais possam ser usadas de
maneira útil e estratégica.

As duas definições apresentadas e tantas outras têm como base a mesma premissa: a
mineração de dados consiste em encontrar informações em uma base de dados usando
seus valores para extrair informações que não são óbvias, mas evidenciam e mostram
como aqueles dados se criam. É possível citar que estas informações são encontradas
em dados pessoais e seus relacionamentos, listas com atributos de pessoas para
identificar quais consumidores possuem perfil para realizar determinada compra, ou
mesmo em dados financeiros que demonstram padrões de risco para um financiamento
(SCHAEFFER, 2003).

A mineração de dados está fundamentada na estatística clássica, e possui seus princípios


como “intervalos de confiança, análise de conjuntos, análise discriminante, desvio
padrão, distribuição padrão e análise de regressão” (SCHAEFFER, 2003), fortemente
presentes nos softwares utilizados para a mineração de dados, como também na
fundamentação da Inteligência Artificial e suas construções heurísticas, visando ao
processamento dos fatos da forma como o cérebro humano faria.

Na década de 1980, surgiram alguns estudos em computação de dados com o objetivo


de controlar o grande volume de dados de maneira estratégica e útil (FERREIRA
JÚNIOR; MARCHI; DIAS, 2013). No final dos anos 1980, apareceram
questionamentos a respeito de dados obtidos, quando foi criado o data warehousing e
sistemas de apoio a decisões.

A ideia de mineração de dados surgiu, então, de antigas análises de dados ou


arqueologia de dados, sendo seu objetivo quando do nascimento encontrar padrões,
correlações, hipóteses e dados com ruído. Foi no início da década de 1980 que Rakesh
Agrawal, GioWiederhold, Robert Blum, Gregory Piatetsky-Shapiro e outros começaram
a consolidar os termos de Data Mining e Knowledge Discovery in Databases (KDD).
Hoje, as maiores empresas de mineração de dados são: Pilot, Lockheed, IBM e SGI
(FERREIRA JÚNIOR; MARCHI; DIAS, 2013).

Em resumo, pode-se dizer que o data mining seguiu a evolução apresentada na Fig. 1,
a seguir:

Fonte: elaboração própria, com base em Schaeffer (2003).

Por meio da mineração de dados a empresa consegue ter acesso à generalização de


dados por meio de técnicas e métodos computacionais, de modo a resumir dados
importantes e descobrir padrões de comportamento de determinada amostragem. Assim,
usam-se dados do passado para prever comportamentos e tendências futuros. Estas
análises geralmente só são obtidas por meio de processos manuais e até mesmo
observação pessoal, o que demanda tempo e investimento financeiro.

O processo se dá, segundo Schaffer (2003), pela união das seguintes áreas:
aprendizagem da máquina, estatística, banco de dados, sistemas especialistas e
visualização de dados. É importante, neste contexto, definir árvore de decisões, que são
uma forma de “‘estruturar e representar conhecimento’. Especificamente no contexto de
mineração de dados, a expressão se refere a um tipo de algoritmo de aprendizado de
máquina.” (TAREFAS E TÉCNICAS DE MINERAÇÃO DE DADOS, 2015, p, 1).

2.3.1. Processo e técnicas de mineração de dados


São duas as principais formas como podem ser aplicadas a mineração de dados:
buscando-se verificação de dados ou descobrindo-os (Schaeffer, 2003). Esse resultado
somente é obtido por meio de uma solicitação do usuário, que precisa sugerir uma
hipótese a respeito do cruzamento de dados, sendo que não pode ser feita nenhuma
suposição antecipadamente.

Para se obter os dados por meio da mineração, é preciso usar bancos de dados
operacionais ou um Data Warehouse (DW), pois estes sistemas preparam os dados
corretamente armazenados. As tarefas permitidas pela mineração de dados são:
classificação, estimativa, associação, segmentação e sumarização.

O primeiro passo do processo de mineração de dados é a classificação Nesta etapa, é


construído um modelo de algum tipo que possa ser aplicado aos dados que ainda não
foram classificados, com o objetivo de separá-los por categorias. Partindo dessa
classificação que é solicitada ao sistema, o processo para o passo de estimativa, fase em
que se usa uma estimativa para “definir um valor para alguma variável contínua
desconhecida, como, por exemplo, receia, altura ou saldo de cartão de crédito (Harrison,
1998)” (TAREFAS E TÉCNICAS DE MINERAÇÃO DE DADOS, 2015). Parte-se,
então, para a associação, fase em que são determinados quais itens tendem a estar
juntos em uma transação. Neste momento, é possível identificar quais produtos são
colocados juntos, com qual ocorrência, em que quantidade etc.

O quarto passo é a segmentação, ou seja, processo de criação de grupos e categorias de


acordo com as outras três etapas, sendo que os resultados aparecem por semelhança. Na
aplicação ao caso do supermercado, o sistema traria uma informação sobre os clientes
categorizados que mais adquirem determinado produto e com qual frequência, sendo
possível, então, prever comportamentos futuros. Por fim, a sumarização agrupa todos
os dados encontrados de uma maneira compacta, a fim de permitir ao usuário encontrar
a tabulação dos dados, ou seja, o resultado final do data mining.

Figura 3 – Processo de mineração de dados

Esse padrão apresentado na Fig. 2 é a técnica pela qual os dados são obtidos.
Diferentemente das tarefas apresentadas anteriormente, que especificam os padrões que
o usuário deseja encontrar, a técnica de mineração de dados demonstra quais e como são
os métodos utilizados pelo data mining para garantir que os padrões sejam encontrados.
O detalhamento de como esse conhecimento é possível está descrito na Fig. 3, a seguir:

Fonte: SFERRA; CORRÊA, 2003, p. 21.

As técnicas de mineração de dados são: regras de associação, redes neurais artificiais e


árvores de decisão. As regras de associação são obtidas por meio de cálculos e tem
relação com a tarefa de associação. As fórmulas da ferramenta permitem encontrar, por
exemplo, quantas vezes o cliente que compra pão leva leite também, bem como açúcar,
café e outros. A Fig. 4 exemplifica bem essa fórmula da associação:
As redes neurais são uma técnica de computadores que permitem realização de cálculos
matemáticos que se baseiam nos neurônio humanos, sendo que a experiência é a raiz
desse cálculo. É como se o sistema se comportasse como um cérebro humano, com suas
terminações nervosas, e conseguisse obter dados de acordo com a experiência. Esse
sistema é dividido em três camadas: (i) entrada: os padrões chegam à rede; (ii)
intermediárias ou escondidas: o sistema procura por características de conexões e
associações; e (iii) saída: o resultado final aparece. O sistema também é capaz de
aprender associações e armazenar as experiências adquiridas, como o ‘inconsciente’,
captando dados de lugares que não são possíveis de ser identificados, como caixas
pretas (TÉCNICAS DE MINERAÇÃO DE DADOS, 2015, p. 8).

Por fim, feito o aprendizado, o sistema parte para a árvore de decisões, na qual são
feitos os testes. Essa técnica baseia-se em todos os dados encontrados e realiza um
diagnóstico – bem como um prognóstico – a respeito das informações encontradas. O
sistema usa a técnica anterior de captação de dados por regras de associações e redes
neurais, estipula um sistema e, então, cria uma árvore com todas as hipóteses possíveis.

Por fim, quanto ao processo de tarefas e técnicas, é importante ressaltar que nem todos
os dados são mensuráveis ou fazem parte de algum comportamento geral, característica
que é chamada de ouliers (exceções). O sistema, por vezes, descarta estes dados como
se fossem ruídos, porém podem ser de grande valia, quando, por exemplo, o sistema tem
como objetivo identificar fraudes, como compras fora do padrão de valor.

2.4 O caso da empresa MK Móveis e Material de Construção

A MK Móveis e Materiais de Construção é uma empresa de pequeno porte,


situada na cidade de Erechim (Rio Grande do Sul). A loja possui apenas seis
profissionais e 30 anos de mercado, funcionado de segunda a sábado, das 8h às 19h. São
dois proprietários, uma gerente e três empregados (não bonificados). Na cidade de
Erechim, conforme pesquisa no Telelistas (2015), foram encontradas 30 lojas de varejo
de material de construção.

A MK possui uma fábrica de móveis e uma loja, distribuindo produtos para Rio Grande
do Sul, Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais. A circulação média diária na loja é de 60
clientes, sendo divididos em dois tipos de consumidores: (i) os que pedem por algum
empregado em particular e (ii) o que aceitam acreditam ser indiferente quem os atenderá
(SCHAEFFER, 2003).

Entre maio e dezembro de 2002, a empresa foi submetida à aplicação da


ferramenta de mineração de dados, sendo avaliados 40.100 itens vendidos em 6.422
transações de venda. Até então, contava com o sistema Access para registro de vendas,
faturamento, controle de estoque, contas a receber e cadastro de clientes. Foi
apresentada, em 2002, por Schaeffer, a possibilidade de usar a ferramenta de mineração
de dados no local como uma estratégia de sucesso para beneficiar as vendas da empresa.
Até então, as três forma de marketing da empresa eram as malas-direta, propagandas
em rádio e distribuições de folders.
Os objetivos de implantar a ferramenta, então, era de conhecer o perfil do cliente, bem
como sua associação com as compras da loja, criar uma lista dos produtos mais
rentáveis e a tendência de o cliente comprá-los, tentar prever se um cliente de primeira
compra voltaria a fazer negócio na loja, por meio também do conhecimento de seu
perfil (SCHAEFFER, 2003).

Cabe observar que o trabalho realizado por Schaeffer (2003) foi feito em uma empresa
de pequeno porte, que dispunha de equipamentos muito similares a muitas que hoje
atuam no mercado (um computador, uma impressora e um backup de dados), com um
sistema Windows e softwares básicos (Pacote Office). Schaeffer (2003) utilizou, para a
mineração, Window 2000 Professional, Excel, Word, Access, Oracle 9i Database
Server, Oracle SQL Plus, IBM DB2 Intelligent Miner for Data Version 61, IBM DB2
Universal Database Personal edition, Roxio Easy CD creator e Borland C++ 3.1.-0P.

Os critérios adotados na pesquisa de Schaeffer (2003) foram: coleta de dados, descrição


de dados, seleção e verificação da qualidade de dados, limpeza de dados, integração de
dados e estatísticas sobre o conjunto. À época, Schaeffer (2003) identificou os dados e
precisaria escolher a melhor maneira de aplicar a estratégia de marketing. Sua
iniciativa partir da realização de um mestrado em Computação pela Universidade
Federal do Rio Grande do Sul, quando, durante uma aula, teve acesso ao software de
mineração e sentiu interesse em aplicá-lo em alguma empresa. Assim, mais de 10 anos
depois, é possível conhecer os resultados trazidos pelo uso da ferramenta pela entrevista
realizada com o Mestre em Computação.

Schaeffer contou que seu intuito com a mineração de dados na MK Móveis e Materiais
de Construção era descobrir dados não óbvios, como também prevê a ferramenta.
Afirma o autor do estudo que o resultado obtido na loja pode ser útil para outras
empresas de pequeno porte. De acordo com as informações obtidas por meio do data
mining, a empresa adotou algumas estratégias de marketing como:

 Distribuição de folders;
 Promoção para vendas casadas (de acordo com as descobertas realizadas); e
 Envio de e-mkt com base na segunda compra que cada consumidor fazia.

Assim, a MK, pela mineração de dados, além de adotar as estratégias mencionadas,


conseguiu aumento de vendas. Conversando com Schaeffer, o mesmo disse que, por
meio do data mining, tiveram retorno em médio prazo, percebendo crescimento de
vendas nos 12 meses seguintes à aplicação. Por questões estratégicas, Schaeffer
informou não poder revelar os dados de vendas, faturamento e aumento; contudo,
afirmou veementemente que as vendas obtiveram crescimento.

Como a ferramenta foi implantada em 2002, para aplicação dos resultados em 2003,
este ano era momento em que o Brasil se recuperava da crise de 2002, sendo que o
cenário não era dos mais promissores para a MK. Assim, os proprietários optaram por
não realizar o investimento nas ações e na continuidade do data mining. Cabe lembrar
que, em 2009, a MK foi vendida para outros donos, passando esses seis anos em
constantes ‘altos e baixos’.

Quando questionado porque, apesar de tantos resultados e benefícios, a mineração de


dados ainda não é utilizada com tanta frequência pelas pequenas empresas, Schaeffer
sugeriu que o principal motivo – também já previsto – é o alto valor de investimento.
“Na minha opinião, as empresas já estão tendo gastos demais, tendo que adaptar seus
sistemas às novas leis que são criadas incessantemente, gastando com capacitação de
pessoal, novas versões de sistemas de gestão, sistemas operacionais, erros etc.”. Assim,
afirma que os processos de facilitação desses dados e de preços mais acessíveis devem
ser realizados pelos próprios profissionais de Tecnologia da Informação (TI), mas
lembra que informações óbvias não são as desejadas pelas empresas:

“Acredito que quem deve iniciar qualquer processo de descoberta de conhecimento são
os próprios profissionais de TI, funcionários da empresa ou terceirizados, sem grande
investimento. Se pequenas coisas passarem a ser descobertas, amplia-se a ideia e daí
começa-se a investir. Eu, se fosse dono de uma empresa de material elétrico, não
gostaria de gastar 20.000 reais para descobrir que, sempre que minha empresa vende
chuveiro, vende também fita isolante. Nessas condições, há que se mostrar mais que o
óbvio”. (SCHAEFFER, Mestre em Computação)

Perguntamos a Schaeffer se, com o exemplo que possuía da empresa de


pequeno porte, considerava que para ambos os portes de empresa os resultados seriam
benéficos. Pelo próprio exemplo bem sucedido, o profissional relatou:

“Acredito que sim. Na verdade, ter uma base de dados com milhares de transações
registradas e não minerar ou não montar um data warehouse para algumas análises
estatísticas básicas é desperdício. [...] Data warehousing, data mining, análises
estatísticas etc. deveriam ser assunto para cursos de administração, contábeis e
marketing também”.

A ideia de Schaeffer é que as informações óbvias não são de interesse das empresas,
mas aquelas que podem estar ‘escondidas’ e então contribuir para uma estratégia de
marketing diferenciada. Para o entrevistado, as ações somente podem ser tomadas
quando se há um conhecimento aplicável; em outras palavras, não há estratégia a ser
aplicada se não há dados relevantes para ela. Comenta, por fim, que somente ter o
conhecimento não é possível para tomar a ação, mas é necessária a difícil tarefa de
separa o óbvio do trivial.

2.5 Análise do caso da empresa MK e contribuições para pequenas empresas

Do relato do caso da MK, é possível analisar pontos favoráveis e desfavoráveis quanto à


estratégia adotada. Primeiramente, o fato de a loja aceitar ser ‘investigada’ pelo data
mining foi um ponto positivo, pois demonstrou o interesse em melhorar seu
posicionamento de vendas; no entanto, como se observa pelo relato de Schaeffer (2015),
as estratégias de marketing adotadas não foram tão diferentes das que já vinham sendo
praticadas pela MK.

A princípio, já se nota a não aplicação da ferramenta nos anos seguintes aos das
descobertas, o que pode ter contribuído com seu não crescimento e também com sua
venda para outros donos, seis anos depois. Além disso, mesmo com os dados obtidos, a
loja manteve praticamente as mesmas estratégias de marketing: em 2002, a MK atuava
com as seguintes campanhas: (i) distribuição de folders; (ii) anúncio em rádio; e (iii)
mala-direta. Após a descoberta dos dados não óbvios e das oportunidades de vendas, as
ações praticadas foram: (i) distribuição de folders; (ii) promoção para vendas casadas
(de acordo com as descobertas realizadas); e (iii) envio de e-mkt com base na segunda
compra que cada consumidor fazia.

De fato, a empresa direcionou as estratégias para os clientes que realizavam as compras


casadas, porém manteve algumas ferramentas similares. A estratégia de trocar a mala-
direta pelo e-mkt é considerada como uma alternativa viável, visto que, além de
aproveitar os cadastros obtidos, também mostrou modernização pela empresa. Porém,
outras campanhas (Quadro 2) poderiam ter melhorado as vendas da empresa no longo
prazo, o que pode ter evitado o não crescimento após os 12 meses observados por
Schaeffer (2015).

Como a ferramenta não teve continuidade, não foi possível saber se os compradores
foram impactados pela campanha e foram retidos. No caso analisado, a empresa foi
submetida à avaliação de 40.100 itens vendidos em 6.422 transações de venda, número
representativo e que poderia contribuir com muitas outras informações, como idade dos
compradores, motivo da compra, compra-casada e controle de estoque. Além disso, um
dos objetivos propostos por Schaeffer (2003) era tentar prever se um cliente de primeira
compra voltaria a fazer negócio na loja, por meio também do conhecimento de seu
perfil (SCHAEFFER, 2003). Sem a continuidade da ferramenta, não foi possível
analisar tal dado.

Quadro 3 – Sugestões de estratégia de marketing estratégico para o caso da MK

Fonte: elaborado pelos autores

Os ensinamentos deste caso e as propostas do Quadro 3 se aplicam também a demais


empresas de pequeno porte, principalmente do setor de varejo, as quais, muitas vezes,
investem altos valores em campanhas de marketing, porém não a direcionam ao
público-alvo específico; por exemplo, cuidar do cliente que sempre realiza a segunda
compra é mais rentável do que captar muitos consumidores de primeira. Como
apresentado no referencial teórico, reter clientes é cinco vezes mais barato do que
conquistar novos.

Entende-se que, se a MK tivesse investido na retenção dos seus teria gastado o mesmo
valor ou menos que investiria na ferramenta data mining. Além disso, não foi
mensurado o resultado da distribuição de folders, investimento alto tanto pela
impressão e arte quanto pela contratação de pessoal para essa ação, e que talvez não
estivesse trazendo tantos resultados como reter consumidores.

O referencial teórico também apontou que, nos pequenos varejos, é possível que o
consumidor ‘pule’ algumas etapas de decisão de compra, motivo pelo qual a Nielsen
(2015) contatou que 70% das decisões de compra se dão no PDV. Assim, não há que se
pensar diferente de estratégias de marketing para retenção na própria loja, ação
aplicável tanto ao caso em estudo quanto para empresas de pequeno e médio portes.

Adicionalmente, cabe lembrar que a taxa de mortalidade de pequenas empresas,


segundo dados do Sebrae (2014) nos últimos 12 anos, é de 90%, e, dentre os motivos
principais, está a falta de informações sobre consumo e perfil do consumidor (39%).
Além disso, das 90% empresas que fecham, a maioria foca em preços e produtos, porém
deixa para último plano estratégias de marketing. Assim, as pequenas empresas
acabam adotando a estratégia de ‘imediatismo’ e de ‘apagar incêndios’, focando pouco
nos ganhos de longo prazo, investindo grandes valores em soluções imediatas.

1. Considerações Finais

O trabalho mostra que a mineração de dados tem a vantagem de descobrir padrões em


massas de dados sem a tendenciosidade e a limitação de uma análise baseada apenas na
intuição humana. A modelagem de um banco de dados para um sistema de informações
específico precisa ser preparada para fornecer ao usuário informações de que ele
necessita, como dados de cliente, entrega, faturamento, volume de vendas e informações
a respeito de forma de pagamento, mas também deixar este ambiente chamado de
‘óbvio’ para permitir análise mais estratégicas para posicionamento de vendas.

ou gasto, começou a haver o desejo de conhecer dados mais relevantes para o negócio,
como “qual tende a ser o volume de vendas de determinado produto nos próximos dois
meses e por quê?, ou ainda “para que tipo de clientes devo direcionar minha campanha
de marketing se quiser ter uma aceitação de, no mínimo, 60%?”.

Por meio do trabalho de Schaeffer (2003), foram traçados os primeiros padrões de


compras de produtos, perfil de consumidor, tendências de mercado, comportamentos, e
diversas outras informações até então desconhecidas e talvez não óbvias. Porém, como
observado, não foi dado continuidade à proposta e a empresa foi vendida seis anos
depois, mesmo com o sucesso da ferramenta nos 12 meses seguintes.

Um passo fundamental para uma empresa é a projeção do negócio e a estimativa do


ciclo de vida de um cliente, pois conquistar um cliente novo custa cinco vezes mais caro
que reter um antigo. Assim, utilizar o sistema data mining poderia ter permitido à
empresa em questão realizar análises e revisões das estratégias para retenção por meio
do marketing estratégico, ações estas que vão muito além do desenvolvimento de
modelos de fluxo de caixa, mas envolvem entender projeções mercadológicas
entrelaçadas no histórico real do negócio. As respostas trazidas pela ferramenta
possibilita encontrar relações entre volume de vendas e os dias da semana em que as
empresas são realizadas. Assim, os planos de marketing podem ser focados nessas
projeções.

Quando o caso da MK mostra que havia uma ferramenta de controle de dados (Access),
o caso dá também o aprendizado de que somente ter dados não é suficiente, mas é
preciso saber como cruzá-los e aplicá-los para a melhor estratégia de marketing.

No setor de materiais de varejo e de pequenas empresas, várias ações que eram


consideradas diferenciais hoje se tornam obrigatórias, sendo que ferramentas com
grande capacidade analítica a fim de identificar padrões, encontrar correlações,
tendências entre informações e predizer comportamentos para apoiar os gestores de
organizações nas tomadas de decisões são essenciais para a diferenciação e a vantagem
competitiva.

Sabe-se que empresas de grande porte, como Wal Mart, Target e Itaú utilizam
mineração de dados e obtêm expressivos resultados de vendas; no caso do Wal Mart, a
rede constatou uma informação não óbvia: muitas vezes em que eram compradas
fraldas, também eram compradas cervejas, situação que fez a rede identificar que os
pais adquiriam produtos para seus filhos e para si. Assim, a estratégia foi colocar os dois
produtos próximos, o que aumentou muito a venda do mercado. Assim, se grandes
empresas elevam suas vendas, pequenas também o podem fazer, mesmo que o
investimento seja mais representativo nelas. Defende-se que o data mining precisa
fazer parte do investimento inicial, compor o capital de giro, visto as vantagens que traz
no longo prazo.

Como hoje as pequenas e médias empresas são mais de 90% de todas do país, a
concorrência entre elas é muito alta, motivo pelo qual adotar ferramentas que
identifiquem o perfil de seus consumidores para retê-los ainda tem sido a melhor
estratégia de sobrevivência.

1. Referências

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS COMERCIANTES DE MATERIAL DE


CONSTRUÇÃO CIVIL – ANAMACO. Pesquisa Anamaco 2015 – Exercício 2014
– Perfil do Varejo de Materiais de Construção. Disponível em:
<http://novo.anamaco.com.br/arquivos/dadosSetor/Dados%20site%202014.pdf>.
Acesso em: 21, 22, 23, 24 e 25 out. 2015.

BERRY, Michael; LINOFF, Gordon. Data mining techniques: for marketing,


sales and customer support. USA: Wiley Computer Publishing, 1997.

BRAGA, Luis Paulo Vieira. Introdução à mineração de dados. Rio de Janeiro: e-


papers serviços editoriais, 2005.

CAUTI, Carlo. Venda de material de construção cresce mais que o dobro do PIB.
Estadão. 17 set. 2013. Disponível em:
<http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,venda-de-material-de-
construcao-cresce-mais-que-o-dobro-do-pib,164932,0.htm>. Acesso em: 24 e 25 out.
2015.

CESAR, Ana Maria Roux Valentini Coelho. Método do Estudo de Caso (Case
Studies) ou Método do Caso (Teaching Cases)? Uma análise dos dois métodos
no Ensino e Pesquisa em Administração. São Paulo: Mackenzie, 2006. Disponível
em: <http://www.mackenzie.br/fileadmin/Graduacao/CCSA/remac/jul_dez_05/06.pdf>.
Acesso em: 28 mar. 2015.

COSTA, Marconi Freitas da; VILARINDO, Jane Cleide Nunes; COSTA; Thatiana
Gomes Menezes da. Determinantes da Decisão de Compra do Consumidor no Setor. In:
X SEMEAD – Seminários em Administração FEA-USP, São Paulo, 2007. Anais...,
FEA-USP: São Paulo, 2007.

FERREIRA JÚNIOR, Amarildo Aparecido; MARCHI, Késsia Rita de Costa; DIAS,


Jaime William. A grande importância da Mineração de Dados nas Organizações. In: XV
Seinpar – XV Semana da Informática e XII Mostra de Trabalhos de Iniciação Científica
da Unipar. Anais..., Paraná, 2013.
GONÇALVES, Helmer José. Fidelização de clientes. 2007. 61f. Dissertação
(Especialização) – Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS. Porto Alegre, 2007.

KOHL, Moris. Fidelização e Retenção de clientes. Administradores, São Paulo, 20


jul. 2009. Disponível em:
<http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/fidelizacao-e-retencao-de-
clientes/32034/>. Acesso em: 15 out. 2015.

KOTLER, Philip. Administração de marketing. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2008.

______. Marketing 3.0 – As forças que estão definindo o novo marketing


centrado no ser humano. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

LAUDISIO, Domingos A.; FONSECA, Sérgio. Materiais de Construção – é possível


crescer e lucrar muito mais mesmo em tempos de recessão. In: BMCOUNSELING,
mar. 2004. Disponível em: <http://www.bmcounseling.com/Artigos/Materiais%20de
%20Construcao%20-%20E%20possivel%20crescer%20e%20lucrar.pdf>. Acesso em:
24 e 25 out. 2015.

MARCONI, M.A.; LAKATOS, E.M. Técnicas de pesquisa. 2 ed. São Paulo: Atlas,
1990.

Resiget, 2011)

SCHAEFFER, André Gustavo. Data mining: estudo de caso para loja de materiais de
construção. 2003. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em
Computação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Rio Grande do Sul, UFRS,
2003. Disponível em: <http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/3430?locale=pt_BR>.
Acesso em: set./out. 2015.

SEBRAE. Causa Mortis. O sucesso e o fracasso das empresas nos primeiros 5 anos de
vida. Disponível em:
<http://www.sebraesp.com.br/arquivos_site/biblioteca/EstudosPesquisas/mortalidade/
causa_mortis_2014.pdf>. Acesso em: 09 nov. 2015.

SEBRAE Pequenos Negócios em Números

<http://www.sebraesp.com.br/index.php/234-uncategorised/institucional/pesquisas-
sobre-micro-e-pequenas-empresas-paulistas/micro-e-pequenas-empresas-em-numeros>

SFERRA; CORRÊA, 2003

SOUKI, Omar. As 7 chaves da fidelização de clientes. São Paulo: Harbra, 2006.

TAREFAS E TÉCNICAS DE MINERAÇÃO DE DADOS. São Paulo: Anhembi-


Morumbi, 2015.
TELELISTAS. Material de construção – Erechim (RS). 2015. Disponível em:
<http://www.telelistas.net/rs/erechim/materiais+de+construcao?
pagina=2&randsort=1982184165>. Acesso em: 09 nov. 2015.

VALÉRIO, Andréa. 70% das decisões de compra são no PDV. PropMark. São Paulo,
05 jun. 2015. Disponível em: <http://propmark.com.br/mercado/70-das-decisoes-de-
compra-acontecem-no-pdv>. Acesso em: 23 out. 2015.VIEIRA, Paulo. 2006)

[1] HAN, J., KAMBER, M. Data Mining – concepts and techniques.


Amesterda: Morgan Kauffmann Publichers, 2001.

DATA MINING E SUA IMPORTÂNCIA NOS DIAS ATUAIS.

 Denunciar esta publicação

Huxley Ruanis

HUXLEY RUANIS
ANALISTA DE DESENVOLVIMENTO (C# .NET) | SISTEMAS DE INFORMAÇÃO |
MBA GESTÃO DE PROJETOS
Publicado em 9 de mai. de 2022
+ Siga

RESUMO

Desde que a internet passou a ser parte de nossas vidas, imensos volumes de informação
têm sido produzidos, coletados e armazenados. A simples armazenagem e mineração
dessas informações traz um imenso benefício. Contudo, apenas minerar informações
não propicia todas as vantagens possíveis. O processo de Data Mining permite que se
faça uma investigação desses dados, baseados em um objetivo comum, de modo a
buscar por padrões de dados que tenham valor para uma organização. Neste artigo
busca-se explicar alguns dos principais conceitos da mineração de dados, bem como a
metodologia utilizada para tornar possível o uso desta importante tecnologia dentro dos
ambientes organizacionais em que é utilizada.

Palavras-chave: Data mining, Marketing, Mineração, Dados.


1. INTRODUÇÃO

Na atualidade, com o crescente avanço da tecnologia de armazenamento digital, quase


tudo que produzimos, passou a ser guardado diretamente no mundo dos bytes. Com a
geração de um volume de dados cada vez maior, é essencial tentar aproveitar o máximo
possível destes. Para assim, depois de corretamente selecionados descobrir se há algum
conhecimento escondido neles. Um banco de dados qualquer pode conter diversos
registros, como produtos que são comprados em conjunto, produtos que são mais
vendidos que outros e assim por diante. Quando se descobre isso pode-se estabelecer
uma estratégia com base nestas informações para otimizar os resultados da empresa.
Essa já é uma grande vantagem suficientemente importante para fazer jus todo esse
processo de mineração.

Com isso, na grande parte das empresas a manipulação de dados é essencial para que
não se perca informações causando assim imprevistos, falhas e custos desnecessários
que podem ocorrer devido à má qualidade na hora de manipular e administrar as
informações.

É neste contexto que entra a mineração de dados (Data Mining), ela é utilizado para
trabalhar em grandes bancos de dados de forma a procurar por padrões e encontrar
correlações e tendências entre as informações, transformando várias informações
desnecessárias em uma informação valiosa, fazendo assim com que as empresas se
antecipem aos concorrentes e que superem as expectativas de seus clientes.

Desta forma, é possível mostrar os desafios e os artifícios de empresas que utilizam


Data Mining tende a enfrentar e superar diante de um mercado tão disputado e tão
competitivo.

2. Data Mining: Metodologia

A metodologia de data mining é identificada na literatura em nove passos diferentes


(FAYYAD, SHAPIRO & SMITH, 1996; BRACMAN & ANAND, 1996; ELMASRI &
NAVATHE, 2000, entre outros), como segue:

1. Desenvolver a compreensão mínima da aplicação, o conhecimento anterior


relevante e os objetivos do usuário final;
2. Criar um conjunto de dados-alvo no qual a analise deverá ser efetuada;
3. Realizar a limpeza e o pré-processamento dos dados;
4. Realizar a redução e projeção de dados, reduzindo o número efetivo de variáveis
consideradas, ou encontrar representações não variáveis para os dados;
5. Escolher as tarefas de mineração de dados, decidindo sobre se o objetivo do
processo KDD é classificação, regressão, “clusterização” ou outro;
6. Escolher os algoritmos de mineração de dados, selecionando métodos para ser
usados na busca de padrões nos dados;
7. Mineração de dados;
8. Interpretação dos padrões obtidos;
9. Consolidação do conhecimento obtido.

2.1 Conhecimento em bases de dados: KDD


A noção de encontrar padrões uteis em dados com seu estado bruto vem recebendo
diversos nomes, inclusive descoberta de conhecimento em bases de dados (KDD –
Knowledge Discovery in Database), mineração de dados, extração de conhecimento
da informação, padronização de dados etc. Esse tipo de processo surgiu em 1989 de
modo a se encontrar conhecimento existente em uma base de dados e enfatizar o alto
nível das aplicações.

Segundo Amaral (2001) "Descoberta de conhecimento em base de dados - KDD - é um


processo não trivial de identificação válida do padrão dos dados. É um processo novo,
potencialmente útil e fundamentalmente compreensível" (AMARAL, 2001, p. 12).

Figura 1 – Etapas do KDD [FAYYAD,96]

2.2 Descobrimento de conhecimento em bancos de dados

A ideia de descobrir informações úteis e preciosas a partir de um banco de dados, pode


soar tanto promissora, quanto intuitiva. O processo porém, não é assim tão simples. Em
sua grande maioria, é bastante complexo, na realidade. O descobrimento de
conhecimento em bancos de dados(ou DCBD, como trataremos daqui em diante), é a
extração não trivial de informação anteriormente desconhecida, implícita e
potencialmente útil a partir dos dados(FRAWLEY ET AL. 1992 APUD BRACHMAN
& ANAND). O processo de extração destes dados , desejavelmente seria automatizado.
Este porém, depende da atuação humana em vários processos-chave da descoberta do
conhecimento no dia-a-dia atual. É visível então, uma necessidade de uma abordagem
mais centrada no analista, orientada por processos, para que haja melhorias cada vez
maiores nos processos de DCBD.

Figura 2 – Etapas do DCBD [Brachman & Anand,96]

A grosso modo, o analista de dados, norteado por um objetivo, consulta um banco de


dados para extrair os dados relevantes ao seu objetivo. Este então faz a análise dos
dados por meio processos de análise de dados, ou ferramentas de visualização. Esta, por
sua vez, leva a uma introspecção sobre os dados. O analista então apresenta esta
introspecção(ou insight, como é mais conhecida) por meio de uma ferramenta de
visualização, para disseminá-la a um público mais amplo, como por exemplo os grupos
que idealizaram o objetivo original da análise.

Brachman & Anand (1996) fala que devemos focar em aprender algoritmos, pois estes
corretemante funcionando trará um resultado final satisfatório. "Tipicamente, focamos
nossa atenção em aprender algoritmos, que fornecem a capacidade primordial de
generalizar desde grandes números de fatos específicos úteis até regras úteis de alto
nível. Estas técnicas de aprendizagem, parecem conter o maior entusiasmo e talvez o
conteúdo científico mais substancial na descoberta de conhecimento em bancos de
dados." (BRACHMAN & ANAND, 1996, p. 37).
Por exemplo, considera-se um vendedor de flores, que precisa determinar “Quais são os
fatores que levam as pessoas a comprarem buquês de rosas vermelhas?”. O analista de
dados teria que consultar os bancos de dados disponíveis e extrair dados como, o
volume de rosas vendidas mensalmente, quais os meses onde mais rosas vermelhas
foram vendidas, o preço de cada mês, descontos, bem como possíveis datas
comemorativas, propagandas e jogadas de marketing relacionadas às vendas de rosas
vermelhas. O analista então poderia estabelecer uma medida para quantificar os meses
que mais atendem o objetivo, tal como um aumento de saídas de rosas, ou um aumento
de pedidos de rosas no mês, e depois separá-los por cores de rosa, por exemplo. Isto
permitiria ao analista, contrastar estas informações com o objetivo em questão e
correlacionar vendas, cores, datas e outras informações obtidas, de modo preparar um
relatório sobre as informações descobertas.

2.3 Benefícios do uso do Data Mining

De acordo com Cardoso & Machado (2007) explica que através do uso de banco de
dados a decisão tomada pela organização devem ser mais eficazes já que por sua vez
possuem informações valiosas. "O sucesso das organizações depende basicamente das
decisões tomadas por seus gestores, antes mesmo de apresentar ao mercado seus
produtos ou serviços. Tais decisões têm se tornado necessárias em prazos cada vez mais
curtos, exigindo dos gestores responsáveis uma atenção redobrada aos ambientes
interno e externo da organização." (CARDOSO & MACHADO, 2007, p. 08)

Existem varias utilidades diferentes para o data mining dentro de uma empresa, entre
seus principais benefícios está a tomada de decisões corretas e mais rápidas, apontar
falhas nos sistemas das empresas e também, dependendo do campo de atuação, traz
mais lucros da empresa, melhorando o Marketing.

Por meio de pesquisas realizadas em organizações que utilizam data mining, essas
empresas tem menos chance de sofrerem abalos econômicos e mais chances de
conseguirem lucros maiores.

2.4 Data mining e marketing

Em plena era da informação e competitividade entre empresas, é fundamental saber


extrair dos dados informações valiosas para ajudar na tomada de decisões em favor do
marketing, e assim ganhar poder de maior competitividade com outras empresas. A
atividade de Data Mining, antes de mais nada, é muito especializada: são necessários
profissionais variados: uma equipe preparada para perceber as oportunidades e ir além
dos números e gráficos.

As informações coletadas com base nessa atividade possibilitam inferir como investir
esforços para conquistar o público e atingir suas necessidades reais. É uma estrada
aberta para uma grande evolução relativa à capacidade de predizer as necessidades dos
clientes.

3. Conclusão

Em suma, podemos perceber que Data Mining vem sendo aplicado cada vez mais
dentro das organizações, pois atua em suas bases de dados, que muitas vezes são
imensas e repleta de informações úteis escondidas em um emaranhado de dados, sendo
capaz de inter-relacionar informações antigas com as do presente e predeterminar as de
futuro, gerando dados de acordo com um objetivo pré-estabelecido, de modo a auxiliar
não apenas no marketing, mas também em projeções e previsões da organização. Desta
forma, o interesse por Data Mining, em particular em dependências funcionais, tem
aumentado, principalmente por causa da alta demanda por extrair de grandes
quantidades de dados, informações úteis e estruturadas, de modo que o mesmo vem
demonstrando ser uma ferramenta muito importante aprimorando e objetivando ações
futuras. Assim, podemos esperar das ferramentas do Data Mining agilidade,
confiança, prevenção, comparação, e que extrairão informações úteis a organização que
será tomada como estudo.

Referencias

ABERNETHY, Michael. Mineração de Dados com WEKA, Parte 1: Introdução e


Regressão . Acesso em 20 de abril de 2022.

AMARAL, Fernanda Cristina Naliato. Data Mining: Tecnicas e aplicações para


marketing direto. São Paulo: Berkeley Brasil, 2001.

Brachman & Anand, Ronald J. & Tej. Advances in knowledge discovery and data
mining. São Paulo: Berkeley Brasil, 1996.

CARDOSO & MACHADO, Olinda Nogueira Paes & Rosa Teresa Moreira. Datamining
– Gestão do conhecimento usando data mining. Rio de Janeiro: Editora Ciência
Moderna LTDA, 2007.

CARVALHO, Luís Alfredo Vidal de. Datamining – A Mineração de Dados no


Marketing, Medicina, Economia, Engenharia e Administração. Rio de Janeiro:
Editora Ciência Moderna LTDA, 2005.

FAVARETTO, Fabio e RHODEN, Carlos Alberto. Considerações Sobre Atividades


de Identificação, Localização e Tratamento de Dados na Construção de um Data
Warehouse, 2006.

GONÇALVES, Eduardo Corrêa. Mineração de Dados na Prática com Weka API, .


Acesso em 07 de maio de 2022. GONÇALVES, Eduardo Corrêa. Mineração de Dados
no MySQL com a ferramenta Weka.

DATA MINING: O QUE É E QUAL SEU PAPEL NAS EMPRESAS


•BWG
•INOVAÇÃO
O Data Mining é uma ferramenta tecnológica estratégica, que trata do volume de dados
que circulam dentro das empresas e extrai informações úteis coletadas através do Big
Data.

Hoje, não é surpresa para ninguém que os banco de dados digitais armazenam insights
relevantes e de diversas naturezas, como científicas, comerciais ou governamentais.

Saber como identificar e analisar as informações corretas é essencial para que as


empresas definam objetivos e metodologias de trabalho, atuando de maneira muito mais
assertiva na tomada de decisão.

Por essa razão, neste artigo vamos explicar melhor o que é o Data Mining e qual seu
papel prático na estratégia das empresas.

O QUE É DATA MINING?

Data Mining, que em português pode ser chamado de mineração de dados, nada mais é
do que um algoritmo.

Conhecido por volta da década de 1990, ele é utilizado dentro de uma grande base de
dados com o objetivo de reconhecer padrões e regras que possam auxiliar na tomada de
uma decisão da organização.

Sendo assim sua proposta é muito útil e necessária, visto que o acúmulo de
informações no contexto moderno pode dificultar muito a separação entre o que é
importante e o que não é.

Essa tecnologia é baseada nas ideias de Inteligência Artificial e Machine Learning,


que buscam pelos padrões e aplicam uma análise similar a realizada pelo cérebro
humano.

Em outras palavras, o Data Mining transfere para o computador uma parte da tomada de
decisão, fazendo previsões muito promissoras e se tornando uma das ferramentas de
forte impacto positivo para os negócios.

Todo o processo de curadoria e implementação da mineração de dados segue as


seguintes etapas:

1. DEFINIÇÃO DO OBJETIVO

O processo de Data Mining é orientado por um objetivo, que deve ser definido logo
como primeira etapa. Aqui, cabe entender qual o problema a empresa está enfrentando e
o que se pretende atingir com a mineração de dados.

2. EXPLORAÇÃO E INTEGRAÇÃO DADOS


Aqui é onde começa o contato com os dados em si. Os especialistas responsáveis
coletam, descrevem e integram os dados, testando, também, a qualidade deles.

3. PREPARAÇÃO DE DADOS

Depois da etapa de exploração, é preciso preparar os dados de acordo com o estado em


que eles se encontram. Por exemplo, dados mais brutos precisam ser filtrados e
combinados para que possam ser compreendidos corretamente.

4. LIMPEZA DOS DADOS

A etapa de limpeza é dedicada a resolver problemas como inserção errônea de dados no


sistema e informações conflituosas que naturalmente podem estar na base da empresa.

Em outras palavras, esse processo visa garantir que as informações selecionadas sejam
realmente mineráveis. É através dessa metodologia que você garante que a continuidade
da estratégia de fato agregará um conhecimento relevante para o negócio.

Para isso, é possível categorizar e segmentar informações, seja voltando-se para


aspectos como idade de grupos analisados, assim como gênero ou a região de residência
clientes, por exemplo.

5. MINERAÇÃO DE DADOS

Aqui temos a conclusão do Data Mining em si. Aos dispor de todas informações já
filtradas e devidamente tratadas, o computador se utiliza de uma série de técnicas para
estabelecer padrões, tendências e correlações gerais dentro de uma base comum,
fornecendo relatórios completos.

Simplificando, o que antes eram apenas dados soltos, agora se convertem em


conhecimento útil para o negócio, permitindo uma compreensão mais profunda sobre o
mercado em que ele atua.

QUAL A FUNÇÃO DO DATA MINING PARA EMPRESAS?

O Data Mining está cada vez mais presente nas empresas e seu papel é de contribuir
beneficamente para as estratégias de diversos setores de uma empresa. Suas principais
funções são:

PREVER TENDÊNCIAS DE MERCADO

Com a mineração de dados é possível fazer uma previsão das tendências do mercado,
visto que o sistema reúne informações de períodos específicos do ano, detectando
padrões que se repetem ao longo do tempo.

Sendo assim, as empresas podem identificar com mais facilidade os interesses do


público e, a partir disso, gerar mais engajamento e vender mais.

CAPTAR CLIENTES

O processo permite também uma coleta de informações de possíveis compradores,


segmentado de acordo com as preferências da empresa, como mencionado
anteriormente.

Consequentemente, as estratégias de captação de clientes podem ser baseadas em


opiniões do público, fortalecimento de aspectos positivos e correção de pontos
negativos.

CONTRIBUIR COM ESTRATÉGIAS DE MARKETING

O marketing digital é orientado por dados, visando ter um panorama mais consistente
sobre as expectativas, demandas, necessidades e desejos dos clientes em potencial. Ter
um relatório de todas essas informações é essencial para direcionar as estratégias e
conquistar resultados ainda melhores.

AUXILIAR A GESTÃO DE CRISES

A gestão de crises é um planejamento muito importante para os negócios, permitindo


antecipar crises e problemas.

Tendo isso em mãos, é possível elaborar respostas mais rápidas a esses obstáculos, antes
que causem danos irreversíveis para a empresa. O Data Mining auxilia nessa
identificação de ameaças e fortalece a proteção da empresa.

DIFERENCIAL COMPETITIVO

O Data Mining também é uma carta na manga quando se fala de diferencial


competitivo. É possível se destacar no mercado ao coletar informações da concorrência
e fazer comparações com a sua realidade.

Assim, é possível aprimorar estratégias se baseando no que realmente dá certo e ainda


naquilo que outras organizações ainda não estão fazendo, desenvolvendo produtos e
serviços ainda melhores.
Esse conteúdo sobre Data Mining foi útil para você? Se você gosta de ler sobre
inovação no contexto corporativo, sugerimos também a leitura do nosso artigo sobre
transformação digital nas empresas.

DATA MINING: CONCEITO, TÉCNICAS E APLICAÇÕES NAS EMPRESAS

 Operações / Qualidade
 Por Lee Veloso | Gerente Comercial da Moki
 Publicado em 12/11/2021

A rotina de trabalho de uma empresa envolve diversos processos que precisam ser
organizados e controlados conforme padrões estabelecidos para garantir o bom
andamento das atividades.

Para uma gestão eficiente é fundamental a adoção de soluções inteligentes que possam
auxiliar não só na otimização da rotina como na automação dos processos.

Neste artigo, veremos como o data mining pode ajudar sua empresa a converter dados
em conhecimento e vantagem competitiva.

CONCEITO DE MINERAÇÃO DE DADOS (DATA MINING)

A mineração de dados, mais conhecida como data mining, em inglês, é o processo de


varredura de uma grande quantidade de dados (Big data) a fim de identificar padrões e
tendências.

Essa varredura é realizada através de técnicas que envolvem diversos campos do saber
científico e utiliza algoritmos inteligentes capazes de explorar dados extraindo
conhecimento deles.

Adquirir conhecimento é uma habilidade humana, aprendemos através da observação e


da tentativa e erro, mas não conseguimos dar conta de um alto volume de dados.
É aí que entra a mineração de dados, através de simulação do aprendizado humano, e
realiza uma espécie de garimpagem, selecionando o que tem valor ou não para os
negócios da empresa.

Para garantir uma seleção confiável, o data mining combina técnicas de inteligência
artificial, estatística, matemática, ciência da computação e machine learning
(aprendizado de máquina).

A mineração de dados é, portanto, uma solução tecnológica que permite a extração de


dados relevantes em meio a um volume imenso de dados.

ETAPAS NO PROCESSO DE MINERAÇÃO DE DADOS

O processo de mineração possui 2 fases principais: O pré-processamento de dados:


limpeza e integração de dados; redução e transformação de dados; e a mineração de
dados: mineração, avaliação de padrões e representação de conhecimento de dados.

Vamos agora conhecer melhor cada uma das 7 etapas.

1. LIMPEZA DE DADOS

A primeira etapa da mineração é o levantamento e a exclusão dos dados que não


podem ser aproveitados, ou seja, dos dados incompletos ou inconsistentes, em
duplicidade, entre outros.

Esses dados serão eliminados para que não causem nenhum tipo de ruído e nem
acúmulo ao longo do processo.

2. INTEGRAÇÃO DE DADOS
Nesta etapa, é realizada a consolidação dos dados oriundos de fontes diversas, ou seja,
todos os dados aproveitáveis vão fazer parte de um único banco de dados.

Após a conclusão da consolidação é recomendável realizar novamente a primeira etapa


a fim de verificar e eliminar as inconsistências e os dados repetidos.

3. REDUÇÃO DE DADOS

A redução de dados é basicamente começar a peneirar o que pode ser um dado relevante
ou não.

Algumas técnicas costumam ser usadas nessa fase, tais como: redução do número de
atributos do total de dados, substituição e compactação das representações de
dados.

Alguns métodos são fundamentais nesta etapa, por exemplo, as árvores de decisão e as
redes neurais.

4. TRANSFORMAÇÃO DE DADOS

Esta é a etapa em que os dados são mapeados e reconhecidos através de códigos e,


assim, começam a ser trabalhados para o uso efetivamente. São estratégias de
transformação:

 Suavização: Eliminação de ruídos.


 Agregação: Combinação de dois ou mais atributos em um só.
 Normalização: Escalonamento de dados para alcançar intervalos menores.
 Discretização: Os valores brutos dos dados numéricos são substituídos por
intervalos.

5. MINERAÇÃO

Data mining é a etapa que dá início à mineração de dados propriamente dita, consiste
em um processo em que algoritmos inteligentes são aplicados para identificar
padrões e conhecimentos relevantes.

A partir desta etapa os dados são representados por modelos estruturados através de
técnicas de agrupamento e classificação.

6. AVALIAÇÃO DE PADRÕES

Nesta etapa, os padrões serão avaliados de acordo com o seu valor de interesse à medida
que representam algum tipo de conhecimento relevante.

Algumas metodologias podem ser usadas para tornar os dados mais compreensíveis
para o usuário, tais como: classificação, associação ou relação, armazenamento,
previsão, entre outras.

7. REPRESENTAÇÃO DO CONHECIMENTO DE DADOS


A representação é a última etapa de todo o processo de mineração de dados. É
nesta etapa que os dados extraídos e transformados em conhecimento são representados
e podem ser visualizados em seu formato final.

Esse conhecimento pode ser apresentado através de ferramentas que possibilitam uma
melhor visualização dos dados, tais como: gráficos, tabelas, relatórios, fluxogramas,
entre outros.

BENEFÍCIOS DO DATA MINING APLICADO NOS NEGÓCIOS

Toda empresa tem a necessidade de organizar e controlar seus processos, a falta de


gestão pode trazer sérios prejuízos para os negócios.

Nesse contexto, a adoção das metodologias e técnicas que o data mining oferece são
extremamente úteis e trazem benefícios relevantes conforme veremos agora.

DIFERENCIAL COMPETITIVO

Como já vimos, a mineração de dados permite a identificação de padrões e tendências


através da extração de dados e da transformação em conhecimento.

Esse conhecimento pode ser usado de forma estratégica tanto para comparar
informações entre sua empresa e as concorrentes como para se antecipar às tendências
do mercado – inteligência competitiva.

Outro ponto importante é que uma vez que se tem informações privilegiadas é possível
traçar planos de marketing mais eficazes e analisar melhor o comportamento dos
consumidores.

QUALIDADE NAS DECISÕES DE GESTÃO

A organização e seleção dos dados proporcionadas pela mineração gera uma base mais
confiável de informações, o que dá mais segurança aos gestores na tomada de decisões.

Para além dos dados confiáveis, o data mining produz conhecimento relevante para
atingir as metas estratégicas e até mudar de direção, caso seja necessário.

GESTÃO DE CRISES

Ter acesso a dados organizados que geram informações inteligentes pode ser muito útil
em todos os processos de gestão.

No caso da gestão de crise, é possível antecipar problemas a partir da análise de dados e,


com isso, contornar ou até mesmo evitar crises financeiras, ou de posicionamento de
imagem.

PRINCIPAIS TÉCNICAS DE MINERAÇÃO DE DADOS


Para cada etapa do data mining, existem algumas técnicas que auxiliam nos processos,
elas podem ser:

 Preditivas: técnicas preditivas consistem em utilizar valores conhecidos para


projetar valores ainda desconhecidos, valores futuros.
 Descritivas: já as técnicas descritivas se concentram em identificar padrões que
descrevem os dados de forma compreensível.

Vejamos então as técnicas mais utilizadas na mineração:

CLASSIFICAÇÃO (PREDITIVA)

É uma técnica utilizada para recuperar informações sobre os dados e metadados e


classificá-los em diferentes classes de itens.

REGRESSÃO (PREDITIVA)

A regressão é usada para identificar e analisar o relacionamento entre as variáveis, bem


como a probabilidade de uma determinada variável aparecer.

DETECÇÃO DE DESVIOS (PREDITIVA)

A detecção de desvios é usada para levantar dados que não correspondem a nenhum
padrão ou comportamento esperado.

REGRAS DE ASSOCIAÇÃO (DESCRITIVA)

A associação é utilizada para identificar afinidades, ou seja, para reconhecer padrões de


ocorrência que se repetem em determinados conjuntos de dados ou, ainda, que ocorrem
simultaneamente. São regras que indicam probabilidade e correlação de eventos.
CLUSTERIZAÇÃO OU AGRUPAMENTO (DESCRITIVA)

É um método de segmentação de dados que busca padrões semelhantes entre esses


dados, os agrupa por similaridade em clusters (segmentos), de acordo com métricas
estabelecidas previamente pela gestão estratégica.

PADRÕES SEQUENCIAIS (DESCRITIVA)

O padrão sequencial é um método utilizado para o tratamento de dados a longo prazo,


identificando tendências de mercado, consumo e de outros fatores estratégicos.

É essa técnica que permite que a empresa se antecipe aos eventos e mantenha sua
vantagem competitiva.

REDES NEURAIS (DESCRITIVAS)

As redes neurais são sistemas paralelos distribuídos que visam construir representações
de padrões identificados nos dados extraídos. É através da rede neural que se consegue
visualizar a transformação dos dados em conhecimento relevante.

4 EXEMPLOS DO DATA MINING APLICADO NAS EMPRESAS

Agora que já passamos pelas etapas, técnicas e métodos utilizados pelo data mining,
vamos ver como se aplica na prática.

SUPPLY CHAIN MANAGEMENT (SCM)

A mineração de dados vem se tornando cada vez mais fundamental para o


gerenciamento de cadeia de suprimentos.

A integração de sistemas complexos e áreas diferentes como o estoque, a produção e o


atendimento ao cliente, só funcionam de maneira integrada com o auxílio de tecnologia.

Ferramentas tais como machine learning (aprendizado de máquina) e inteligência


artificial viabilizam a detecção de padrões que costumam ser ocultos.

Além disso, o data mining permite a identificação das relações entre os diferentes
pontos da cadeia, antecipando problemas como o desgaste de ativos ou demandas do
consumidor.

Esse tipo de projeção facilita manter a linha de produção dos fabricantes em dia, por
exemplo. Facilita também a gestão de possíveis lacunas nas cadeias de abastecimento e
a estruturar melhor todos os processos de acordo com o ritmo de crescimento da
indústria.

OPERAÇÕES INDUSTRIAIS

A área de operações industriais vem sendo cada vez mais impactada pelos avanços das
mudanças tecnológicas e, com isso, aumentam os desafios dos gestores.
Com o data mining algumas questões que necessitam de agilidade e eficiência podem
ser melhor administradas como o planejamento da capacidade e a esteira de produção,
em função da previsão de demanda que a mineração de dados proporciona.

AGRONEGÓCIO

O data mining aplicado ao agronegócio permite análises mais detalhadas das etapas
do processo, resultando em uma maior confiabilidade de dados.

Uma das vantagens que se pode observar é a diminuição do desperdício de produtos que
pode levar até mesmo a uma melhor aplicação de recursos em outras áreas.

Com a adoção das técnicas e métodos de mineração de dados é possível saber com
precisão qual área é a mais beneficiada com recursos e como os mesmos devem ser
aplicados ou realocados.

BANCOS

Os bancos são instituições que lidam bastante com números associados às oscilações do
mercado, entre outros fatores.

O data mining funciona como uma solução tecnológica que permite realizar o batimento
de dados, a análise de transações e a movimentação dos clientes.

O comportamento do cliente vai sendo apreendido pelo sistema facilitando a oferta de


produtos e a relação de fidelidade com o banco.

VAREJO

O comércio varejista é um tipo de negócio que depende totalmente da organização e


controle de estoque, como por exemplo os supermercados.

A mineração de dados pode auxiliar com técnicas de associação para análise de venda
de produtos e como estes devem ser oferecidos ou expostos.

É possível também identificar o comportamento dos clientes com relação à rotina de


compras, as ofertas e a demanda por novos produtos.

TORNE SUA EMPRESA MAIS COMPETITIVA COM O MOKI

Os sistemas de automação organizam os processos e transformam dados em


informações estratégicas, facilitando a análise e aumentando a capacidade de produção e
as vantagens competitivas de mercado.

O Moki permite a coleta e o armazenamento através de lançamentos manuais ou


automáticos de dados. Em seguida oferece automações para o cruzamento e análise das
informações das operações, utilizando as técnicas de Data Mining.
O software da Moki é a solução perfeita para tornar a rotina de trabalho da sua empresa
mais ágil e eficiente através de soluções inteligentes, adaptadas à realidade da sua
organização.

Conheça a consultoria estratégica para gestão operacional da Moki!

QUERO SABER MAIS

CONCLUSÃO

Já se foi o tempo em que a maior dificuldade era buscar informações, hoje temos
informações excessivas e o grande desafio é selecionar o que é ou não relevante,
especialmente no mundo dos negócios.

O volume de dados desses novos tempos exige soluções inteligentes para compilar e
organizar essas informações de forma otimizada.

Para além de registrar e organizar informações, a mineração de dados produz


conhecimento a partir da extração de dados e da aplicação de técnicas e métodos que
transformam esses dados brutos em conhecimento.
A produção de conhecimento é fator fundamental para o sucesso dos negócios de uma
organização. É a partir desses dados relevantes que um gestor consegue estabelecer
metas estratégicas, elaborar planos de ação e tomar decisões projetando o futuro.

Por fim, o data mining garante a confiabilidade e a consistência dos dados


representados que podem ser visualizados através de ferramentas próprias e acessados
pela gestão.

O tratamento e a automação de dados são diferenciais importantes para a


competitividade de qualquer organização ciente das mudanças cada vez mais rápidas
neste mercado.

DATA MARKETING

ATA MARKETING E CONTEÚDO: COMO FAZER COM QUE AMBOS


FUNCIONEM EM SUA ESTRATÉGIA
Data marketing é um grande aliado do marketing de conteúdo. O uso de dados
pode trazer muito mais inteligência para o planejamento e a produção de
conteúdos, de maneira que eles gerem mais resultados para o negócio. Entenda
agora como data marketing e conteúdo se relacionam.

Camila Casarotto
2 ago, 21 | Leitura: 12min
<picture class="attachment-full size-full" title="[BR] Jam Session com Tahiana
D&#8217;Egmont">< source type="image/webp"
srcset="https://rockcontent.com/br/wp-content/uploads/sites/2/2022/10/
Banner-de-blog-Rock-Convert-2.png.webp 2000w,
https://rockcontent.com/br/wp-content/uploads/sites/2/2022/10/Banner-de-
blog-Rock-Convert-2-300x80.png.webp 300w, https://rockcontent.com/br/wp-
content/uploads/sites/2/2022/10/Banner-de-blog-Rock-Convert-2-
1024x273.png.webp 1024w,
https://rockcontent.com/br/wp-content/uploads/sites/2/2022/10/Banner-de-
blog-Rock-Convert-2-768x205.png.webp 768w, https://rockcontent.com/br/wp-
content/uploads/sites/2/2022/10/Banner-de-blog-Rock-Convert-2-
1536x409.png.webp 1536w,
https://rockcontent.com/br/wp-content/uploads/sites/2/2022/10/Banner-de-
blog-Rock-Convert-2-150x40.png.webp 150w" sizes="(max-width: 2000px)
100vw, 2000px"/>< img width="2000" height="533"
src="https://rockcontent.com/br/wp-content/uploads/sites/2/2022/10/Banner-
de-blog-Rock-Convert-2.png" alt="" srcset="https://rockcontent.com/br/wp-
content/uploads/sites/2/2022/10/Banner-de-blog-Rock-Convert-2.png 2000w,
https://rockcontent.com/br/wp-content/uploads/sites/2/2022/10/Banner-de-
blog-Rock-Convert-2-300x80.png 300w, https://rockcontent.com/br/wp-
content/uploads/sites/2/2022/10/Banner-de-blog-Rock-Convert-2-
1024x273.png 1024w,
https://rockcontent.com/br/wp-content/uploads/sites/2/2022/10/Banner-de-
blog-Rock-Convert-2-768x205.png 768w, https://rockcontent.com/br/wp-
content/uploads/sites/2/2022/10/Banner-de-blog-Rock-Convert-2-
1536x409.png 1536w,
https://rockcontent.com/br/wp-content/uploads/sites/2/2022/10/Banner-de-
blog-Rock-Convert-2-150x40.png 150w" sizes="(max-width: 2000px) 100vw,
2000px"/>< /picture>

Produzir conteúdos de marketing digital sem saber por que ou para quem… Só
faz isso quem quer perder tempo e dinheiro! Em tempos de big data, as
empresas têm uma infinidade de dados sobre o mercado para analisar e
direcionar suas estratégias de conteúdo.

O data marketing é uma abordagem orientada por dados, que também pode
ser aplicada no marketing de conteúdo. Nessa perspectiva, toda decisão
estratégica sobre planejamento, produção e promoção de conteúdo é tomada a
partir do conhecimento que os dados podem gerar sobre o mercado.

Dessa forma, você tem mais chances de produzir conteúdos que despertem
interesse e alcancem os objetivos de marketing da empresa.

Se você também quer ter esses resultados com a sua marca, acompanhe agora
este artigo para entender como o data driven marketing pode ser usado para
otimizar o seu marketing de conteúdo.

AFINAL, O QUE É DATA MARKETING?

Data marketing ou data driven marketing é a adoção dos dados como eixo
central da tomada de decisões de marketing. A criação de campanhas, a
definição de público-alvo, a escolha de um novo canal, a produção de um
conteúdo — tudo isso é orientado pelos dados.

Porém, os dados, por si só, não revelam nada. Um gráfico pode mostrar a idade
média do seu público, mas como isso pode ser usado para melhorar os
resultados?

Por isso, as empresas devem contar com ferramentas e procedimentos de


coleta, tratamento e análise de dados, de forma que a inteligência humana
possa transformá-los em informações e insights úteis para aprimorar as
estratégias.
Essas práticas se tornaram mais comuns com o marketing digital. Antes, o
marketing procurava dados do mercado para definir o público ou as mídias de
uma campanha, por exemplo. Mas não encontrava a precisão e o volume de
dados que a internet proporciona.

Hoje é possível saber todos os passos dos consumidores, dos visitantes do seu
site e até dos seus concorrentes, além de monitorar o desempenho de todas as
suas ações. Assim, a informação se torna muito mais rica para embasar a
tomada de decisões.

Com base nos dados, o marketing tem mais chances de acertar em cheio nos
seus objetivos, correr riscos com mais inteligência e performar melhor.

Assim, quem sabe usar o data marketing tem um diferencial competitivo em


um mercado cada vez mais exigente por resultados e eficiência.

QUAL A RELAÇÃO ENTRE DATA MARKETING E CONTEÚDO?

O marketing de conteúdo é uma das áreas do marketing que deve adotar uma
abordagem data driven para se tornar mais eficiente.

Essa estratégia consiste na criação de conteúdos relevantes para a audiência,


com o objetivo de atrair o seu interesse e gerar mais negócios a partir dessa
aproximação com a marca. Por isso, é um dos pilares do inbound marketing,
que é o marketing de atração.

Quando as decisões do marketing de conteúdo são orientadas por dados, elas


tornam as estratégias muito mais bem direcionadas.

Os dados trazem informações sobre os comportamentos e interesses da


audiência, o desempenho dos conteúdos publicados, as estratégias dos
concorrentes e muitas outras.

Então, essas informações podem ser usadas na avaliação dos resultados e no


planejamento dos conteúdos, de maneira que eles se tornem mais relevantes
para a audiência e atendam aos objetivos do marketing.
<picture class="attachment-full size-full" title="[PT] Marketing de Conteúdo e
Dados">< source type="image/webp" srcset="https://rockcontent.com/br/wp-
content/uploads/sites/2/2021/02/Marketing-de-Conteudo-e-Dados.png.webp
750w,
https://rockcontent.com/br/wp-content/uploads/sites/2/2021/02/Marketing-
de-Conteudo-e-Dados-300x80.png.webp 300w" sizes="(max-width: 750px)
100vw, 750px"/>< img width="750" height="200"
src="https://rockcontent.com/br/wp-content/uploads/sites/2/2021/02/
Marketing-de-Conteudo-e-Dados.png" alt=""
srcset="https://rockcontent.com/br/wp-content/uploads/sites/2/2021/02/
Marketing-de-Conteudo-e-Dados.png 750w, https://rockcontent.com/br/wp-
content/uploads/sites/2/2021/02/Marketing-de-Conteudo-e-Dados-300x80.png
300w" sizes="(max-width: 750px) 100vw, 750px"/>< /picture>

COMO O DATA MARKETING CONTRIBUI PARA O MARKETING DE


CONTEÚDO?

O data marketing traz inteligência para o marketing de conteúdo. Em vez de


agir no escuro, criando conteúdos sem propósito, você passa a traçar
estratégias orientadas para a persona e focadas em resultados.

A seguir, você vai entender melhor como o data marketing contribui para as
estratégias de conteúdo. Confira:

CONHECER A AUDIÊNCIA

Os dados ajudam a conhecer melhor as pessoas com quem a sua estratégia de


marketing de conteúdo se comunica.

Você precisa saber quem são elas, como vivem, do que gostam, quais são seus
desafios e motivações, quais problemas precisam resolver e outras
características. Assim, você vai entender melhor como o seu conteúdo pode
ser relevante para as pessoas.
Com essas informações em mãos, você pode descrever a persona da sua
estratégia, que resume o perfil, interesses, necessidades e comportamentos do
seu cliente ideal. É com essa persona, portanto, que o seu conteúdo deve se
comunicar.

PLANEJAR PAUTAS DE CONTEÚDO

A análise de dados ajuda a entender o que as pessoas estão buscando na


internet. As pesquisas no Google revelam quais são as intenções de busca dos
usuários e quais assuntos você pode abordar nos seus conteúdos para atendê-
las.

Dessa forma, os dados ajudam a definir as pautas de conteúdos que você pode
produzir, com mais chances de atrair interesse e tráfego.

Além disso, se você entrega bons conteúdos que respondem às dúvidas dos
usuários, tem grandes chances de conquistar boas posições no Google.
<picture class="attachment-full size-full" title="[PT] Rocking Agencies Webinar
- Planejamento de Conteúdo para Agências">< source type="image/webp"
srcset="https://rockcontent.com/br/wp-content/uploads/sites/2/2021/10/
CORRETO-Banner-Oficial-Rock-Convert-38.png.webp 2000w,
https://rockcontent.com/br/wp-content/uploads/sites/2/2021/10/CORRETO-
Banner-Oficial-Rock-Convert-38-300x80.png.webp 300w,
https://rockcontent.com/br/wp-content/uploads/sites/2/2021/10/CORRETO-
Banner-Oficial-Rock-Convert-38-1024x274.png.webp 1024w,
https://rockcontent.com/br/wp-content/uploads/sites/2/2021/10/CORRETO-
Banner-Oficial-Rock-Convert-38-768x206.png.webp 768w,
https://rockcontent.com/br/wp-content/uploads/sites/2/2021/10/CORRETO-
Banner-Oficial-Rock-Convert-38-1536x412.png.webp 1536w" sizes="(max-
width: 2000px) 100vw, 2000px"/>< img width="2000" height="536"
src="https://rockcontent.com/br/wp-content/uploads/sites/2/2021/10/
CORRETO-Banner-Oficial-Rock-Convert-38.png" alt="Planejamento de
conteúdo para agências"
srcset="https://rockcontent.com/br/wp-content/uploads/sites/2/2021/10/
CORRETO-Banner-Oficial-Rock-Convert-38.png 2000w,
https://rockcontent.com/br/wp-content/uploads/sites/2/2021/10/CORRETO-
Banner-Oficial-Rock-Convert-38-300x80.png 300w,
https://rockcontent.com/br/wp-content/uploads/sites/2/2021/10/CORRETO-
Banner-Oficial-Rock-Convert-38-1024x274.png 1024w,
https://rockcontent.com/br/wp-content/uploads/sites/2/2021/10/CORRETO-
Banner-Oficial-Rock-Convert-38-768x206.png 768w,
https://rockcontent.com/br/wp-content/uploads/sites/2/2021/10/CORRETO-
Banner-Oficial-Rock-Convert-38-1536x412.png 1536w" sizes="(max-width:
2000px) 100vw, 2000px"/>< /picture>

MAPEAR OS CANAIS DE CONTEÚDO

A análise dos dados também mostra quais são os melhores canais para a
publicação e a promoção de conteúdos, como blog, Facebook, Instagram, email
e outros.

A persona pode passar por diversos canais ao longo da sua jornada de


compra. Então, é importante entender quais plataformas são usadas nesse
caminho e mais ajudam a conduzir a persona até a compra.

Dessa forma, você consegue produzir conteúdos mais eficientes para cada canal
e cada etapa.
<picture class="wp-image-44737">< source type="image/webp"
srcset="https://rockcontent.com/br/wp-content/uploads/sites/2/2021/08/Data-
Marketing-1-1024x453.png.webp 1024w, https://rockcontent.com/br/wp-
content/uploads/sites/2/2021/08/Data-Marketing-1-300x133.png.webp 300w,
https://rockcontent.com/br/wp-content/uploads/sites/2/2021/08/Data-
Marketing-1-768x340.png.webp 768w, https://rockcontent.com/br/wp-
content/uploads/sites/2/2021/08/Data-Marketing-1-1536x680.png.webp
1536w, https://rockcontent.com/br/wp-content/uploads/sites/2/2021/08/Data-
Marketing-1.png.webp 1600w" sizes="(max-width: 1024px) 100vw, 1024px"/><
img width="1024" height="453"
src="https://rockcontent.com/br/wp-content/uploads/sites/2/2021/08/Data-
Marketing-1-1024x453.png" alt="data marketing"
srcset="https://rockcontent.com/br/wp-content/uploads/sites/2/2021/08/Data-
Marketing-1-1024x453.png 1024w,
https://rockcontent.com/br/wp-content/uploads/sites/2/2021/08/Data-
Marketing-1-300x133.png 300w,
https://rockcontent.com/br/wp-content/uploads/sites/2/2021/08/Data-
Marketing-1-768x340.png 768w,
https://rockcontent.com/br/wp-content/uploads/sites/2/2021/08/Data-
Marketing-1-1536x680.png 1536w,
https://rockcontent.com/br/wp-content/uploads/sites/2/2021/08/Data-
Marketing-1.png 1600w" sizes="(max-width: 1024px) 100vw, 1024px"/><
/picture> Fonte: Think With Google

MONITORAR CONCORRENTES E BENCHMARKS

Dados também servem para ficar de olho no que acontece em torno da sua
empresa. A análise competitiva no marketing de conteúdo ajuda a mapear
estratégias de concorrentes e benchmarks, saber o que está dando certo e
inspirar novas ideias de conteúdos.

Além disso, você também consegue monitorar a sua posição no mercado. Em


uma análise de SEO, é possível saber quem compete com a sua marca nos
resultados do Google, por exemplo.

Então, você pode analisar as estratégias e perceber o que precisa fazer para
conquistar o seu espaço.

IDENTIFICAR SAZONALIDADES

Uma das missões mais importantes da análise de dados é identificar padrões


de comportamento. Entre milhares e milhares de usuários, você pode perceber
que o interesse em determinado assunto aumenta com alguma sazonalidade.

O interesse por temas relacionados a Jogos Olímpicos, por exemplo, tem uma
tendência clara de crescimento a cada quatro anos.

Então, a época mais propícia para produzir conteúdos que gerem mais
resultados é quando esses momentos de pico se aproximam.
<pict
ure class="wp-image-44738">< source type="image/webp"
srcset="https://rockcontent.com/br/wp-content/uploads/sites/2/2021/08/Data-
Marketing-2.png.webp 529w,
https://rockcontent.com/br/wp-content/uploads/sites/2/2021/08/Data-
Marketing-2-300x231.png.webp 300w" sizes="(max-width: 529px) 100vw,
529px"/>< img width="529" height="407"
src="https://rockcontent.com/br/wp-content/uploads/sites/2/2021/08/Data-
Marketing-2.png" alt="data marketing" srcset="https://rockcontent.com/br/wp-
content/uploads/sites/2/2021/08/Data-Marketing-2.png 529w,
https://rockcontent.com/br/wp-content/uploads/sites/2/2021/08/Data-
Marketing-2-300x231.png 300w" sizes="(max-width: 529px) 100vw,
529px"/>< /picture>

IDENTIFICAR CONTEÚDOS QUE PERFORMAM MELHOR

Na análise de dados, você também pode identificar quais conteúdos têm


melhor desempenho, de acordo com os indicadores que você monitora
(alcance, tempo na página, conversões etc.).

Uma análise mais aprofundada desses conteúdos pode mostrar quais temas,
abordagens, formatos e canais conseguem gerar mais interesse e resultados.

OTIMIZAR A EXPERIÊNCIA DO CONSUMIDOR


Por fim, o data marketing ajuda a criar uma melhor experiência aos
consumidores que entram em contato com seus conteúdos. Você consegue
abordar assuntos mais interessantes para eles, nos canais que eles preferem
usar, com conteúdos que resolvem dúvidas e necessidades da sua vida.

<picture class="attachment-full size-full" title="Planejamento de Marketing


para 2023">< source type="image/webp"
srcset="https://rockcontent.com/br/wp-content/uploads/sites/2/2021/10/
blogpost-banner.png.webp 751w,
https://rockcontent.com/br/wp-content/uploads/sites/2/2021/10/blogpost-
banner-300x80.png.webp 300w,
https://rockcontent.com/br/wp-content/uploads/sites/2/2021/10/blogpost-
banner-150x40.png.webp 150w" sizes="(max-width: 751px) 100vw, 751px"/><
img width="751" height="201"
src="https://rockcontent.com/br/wp-content/uploads/sites/2/2021/10/
blogpost-banner.png" alt=""
srcset="https://rockcontent.com/br/wp-content/uploads/sites/2/2021/10/
blogpost-banner.png 751w,
https://rockcontent.com/br/wp-content/uploads/sites/2/2021/10/blogpost-
banner-300x80.png 300w,
https://rockcontent.com/br/wp-content/uploads/sites/2/2021/10/blogpost-
banner-150x40.png 150w" sizes="(max-width: 751px) 100vw, 751px"/><
/picture>

COMO FAZER MARKETING DE CONTEÚDO ORIENTADO POR DADOS?

Agora, vamos para a parte prática: como utilizar o data marketing para orientar
as estratégias de conteúdo?

Alguns profissionais podem pensar que basta usar algumas ferramentas e olhar
alguns dados para produzir um conteúdo data driven.
Porém, o data marketing exige que você planeje os procedimentos de coleta e
análise de dados, sempre com os objetivos do negócio na mira.

Agora, vamos ver as principais dicas para estruturar o marketing com foco no
data marketing:

APROFUNDE O CONHECIMENTO SOBRE A AUDIÊNCIA

Foi-se o tempo que o marketing trabalhava apenas com o perfil demográfico do


público e dados de localização, idade e gênero. Eles continuam sendo
importantes para traçar o perfil da audiência, mas é preciso aprofundar o
conhecimento sobre interesses, motivações e comportamentos.

A produção de conteúdo deve mirar naquilo que o público quer ou precisa


saber naquele momento. Por isso, utilize os dados para saber quais são as
dúvidas e necessidades das pessoas e crie posts que ajudem a resolvê-las.
Dessa forma, a marca se aproxima do público, porque mostra a sua utilidade.

Além disso, entenda também por meio dos dados o que motiva as pessoas,
quais são os seus valores e o seu momento de vida. Assim, a marca consegue se
conectar com elas e criar conversas com significado.

SAIBA QUAIS DADOS MONITORAR

Trabalhar com big data requer planejamento para não se perder no grande
volume de dados que existe. Ao olhar os relatórios do Google Analytics, por
exemplo, você tem tanta informação disponível que pode não conseguir extrair
inteligência dali.

Por isso, é preciso saber priorizar os dados que você deve monitorar. E o que
define essa priorização são os objetivos que devem ser traçados no
planejamento de marketing.

Dessa forma, você consegue identificar quais são os KPIs, ou seja, os


indicadores-chave de performance, que dizem se os seus conteúdos estão no
caminho dos objetivos.

Se o marketing de conteúdo tem o objetivo de aumentar o brand awareness,


por exemplo, o data marketing deve priorizar métricas de alcance, o
posicionamento nos resultados do Google, as pesquisas pelo nome da marca
no buscador, entre outras.

EXPLORE DIFERENTES TIPOS DE DADOS


Para explorar todo o potencial do data marketing, é preciso usar os diferentes
tipos de dados que podem ser coletados.

Primeiramente, olhe para os dados primários e secundários. Os primários são


aqueles que nunca foram coletadas — sua empresa é que vai atrás dos
consumidores ou outras fontes para saber quem são ou o que pensam.

Esses dados são valiosos para conhecer melhor os seus públicos e responder
questões específicas da sua pesquisa. Geralmente, são coletados por meio de:

 Entrevistas
 Questionários
 Pesquisas de feedback
 Grupos focais
 Etnografia ou netnografia
 Cookies de ferramentas de web analytics
 Mapas de calor

Os dados secundários, por sua vez, já foram levantados por outras empresas,
organizações ou pesquisadores. Eles podem revelar características gerais do
público ou grandes tendências de mercado, por exemplo.

Podem estar disponíveis em:

 Reportagens de jornais e revistas


 Relatórios de institutos de pesquisa
 Publicações do governo
 Estudos de associações profissionais
 Trabalhos acadêmicos

Além disso, explore dados quantitativos e qualitativos. As pesquisas


quantitativas do marketing, geralmente realizadas com questionários,
conseguem abranger uma população maior e revelar padrões de
comportamento, mas não trazem respostas aprofundadas.

Já os dados qualitativos são realizados com menos pessoas e não podem ser
compreendidos como comportamento geral da população.

Mas trazem uma profundidade de dados que ajuda a entender melhor os


comportamentos e motivações do público em estudo.

TENHA FERRAMENTAS DE COLETA E ANÁLISE DE DADOS


Não se faz data marketing sem a ajuda de ferramentas. São elas que
consolidam os dados e transformam em gráficos e relatórios inteligíveis, que
podem ser usados para gerar insights e informações estratégicas.

Por isso, o data marketing requer também um planejamento de aquisição de


ferramentas e softwares que sirvam de suporte para a análise de dados. Mais
adiante, você vai conhecer algumas das principais ferramentas que podem
ajudar.

SIGA AS NORMAS DA LGPD

Quem trabalha com dados precisa conhecer as regras da Lei Geral de Proteção
de Dados Pessoais. Esse é o principal marco regulatório sobre proteção e
privacidade de dados no Brasil e define as regras de tratamento, bem como as
sanções para quem não cumpri-las.

A LGPD diz que os usuários devem consentir explicitamente com a coleta dos
seus dados pessoais e ser informados com clareza e transparência sobre a
finalidade do tratamento.

Se você quer usá-los para qualificar estratégias de marketing de conteúdo, é


isso que você deve informar aos usuários. Além disso, eles devem poder
consultar, editar ou excluir seus dados pessoais quando quiserem.

As empresas que utilizam dados em suas estratégias devem também definir um


responsável pela área de dados, que responde à autoridade nacional, e políticas
de governança que garantam a segurança da informação.

CRIE UMA CULTURA DATA DRIVEN

Para implementar o marketing data driven, é importante antes criar uma cultura
orientada por dados na empresa. Essa cultura, quando absorvida pelos
colaboradores, faz com que toda decisão seja tomada com base em dados,
em vez de considerar achismos e suposições.

Isso vale para toda a empresa, não só para o marketing, já que os dados devem
circular entre as equipes, como veremos a seguir.

Entenda que uma mudança de cultura pode sofrer resistências de profissionais


que preferem fazer as coisas como sempre fizeram.

Por isso, a aplicação do data driven marketing requer também um trabalho de


conscientização e treinamento da equipe.

INTEGRE DADOS E EQUIPES


Uma empresa data driven trabalha com dados integrados entre toda a
organização. Se você usa dados no marketing de conteúdo, por exemplo, eles
podem gerar insights para a área financeira, enquanto a equipe de vendas pode
trazer informações valiosas para as suas pautas.

No gráfico abaixo, o Google mostra como a orientação por dados traz


mudanças para a empresa, que não limita mais as informações a silos e trabalha
de forma coletiva para gerar mais inteligência.

<picture class="wp-image-44739">< source type="image/webp"


srcset="https://rockcontent.com/br/wp-content/uploads/sites/2/2021/08/Data-
Marketing-3.png.webp 1023w,
https://rockcontent.com/br/wp-content/uploads/sites/2/2021/08/Data-
Marketing-3-300x189.png.webp 300w, https://rockcontent.com/br/wp-
content/uploads/sites/2/2021/08/Data-Marketing-3-768x484.png.webp 768w"
sizes="(max-width: 1023px) 100vw, 1023px"/>< img width="1023"
height="645"
src="https://rockcontent.com/br/wp-content/uploads/sites/2/2021/08/Data-
Marketing-3.png" alt="data marketing" srcset="https://rockcontent.com/br/wp-
content/uploads/sites/2/2021/08/Data-Marketing-3.png 1023w,
https://rockcontent.com/br/wp-content/uploads/sites/2/2021/08/Data-
Marketing-3-300x189.png 300w,
https://rockcontent.com/br/wp-content/uploads/sites/2/2021/08/Data-
Marketing-3-768x484.png 768w" sizes="(max-width: 1023px) 100vw,
1023px"/>< /picture>

PRINCIPAIS FERRAMENTAS DE DADOS PARA O MARKETING DE


CONTEÚDO

Já comentamos sobre a importância de contar com ferramentas para aplicar o


data marketing nas estratégias de conteúdo, certo?

Então, saiba agora quais são as principais plataformas que indicamos para isso e
como elas podem ajudar a planejar e criar melhores conteúdos:

GOOGLE ANALYTICS

O Google Analytics é uma ferramenta básica para quem quer trabalhar com
dados. Em relação ao marketing de conteúdo, seus relatórios e gráficos
informam, entre outras informações:

 Perfil do público;
 Canais que geram mais tráfego;
 Palavras-chave do Google que levam mais visitantes ao site;
 Conteúdos que têm melhor desempenho.

SEMRUSH

SEMrush é uma ferramenta de análise de SEO que traz informações valiosas


para as estratégias de conteúdo. Nessa plataforma, você pode:

 Fazer pesquisas de palavras-chave para planejar pautas;


 Descobrir tópicos que interessam ao seu público;
 Receber orientações de otimização do conteúdo;
 Monitorar concorrentes e referências do mercado;
 Descobrir lacunas de palavras-chave e conteúdos dos concorrentes.

TYPEFORM
O Typeform serve para criar formulários de pesquisa mais atrativos e
responsivos. Eles podem ser usados na coleta de dados primários, quantitativos
ou qualitativos, para conhecer melhor o seu público ou coletar feedbacks sobre
seus conteúdos, por exemplo.

HOTJAR

O Hotjar oferece diferentes ferramentas de coleta de dados para entender


como os usuários interagem com o seu site.

Os mapas de calor, por exemplo, monitoram as áreas das páginas que são mais
visualizadas ou clicadas, o que pode ajudar a entender o que despertou mais
interesse em um conteúdo.

Outra ferramenta interessante são os formulários de feedback instantâneo,


que aparecem para o usuário enquanto ele navega pelo site. Assim, ele pode
opinar na mesma hora sobre o que achou de um conteúdo.

<picture class="wp-image-44740">< source type="image/webp"


srcset="https://rockcontent.com/br/wp-content/uploads/sites/2/2021/08/Data-
Marketing-4.png.webp 746w,
https://rockcontent.com/br/wp-content/uploads/sites/2/2021/08/Data-
Marketing-4-300x180.png.webp 300w" sizes="(max-width: 746px) 100vw,
746px"/>< img width="746" height="448"
src="https://rockcontent.com/br/wp-content/uploads/sites/2/2021/08/Data-
Marketing-4.png" alt="data marketing" srcset="https://rockcontent.com/br/wp-
content/uploads/sites/2/2021/08/Data-Marketing-4.png 746w,
https://rockcontent.com/br/wp-content/uploads/sites/2/2021/08/Data-
Marketing-4-300x180.png 300w" sizes="(max-width: 746px) 100vw,
746px"/>< /picture>

GOOGLE TRENDS

O Google Trends revela tendências de pesquisa no Google. São assuntos que


estão despertando interesse das pessoas e que você pode abordar nos seus
conteúdos para atrair mais interessados.

GOOGLE DATA STUDIO

O Google Data Studio é uma ferramenta para criação de dashboards com os


dados que você precisa monitorar ou apresentar. Você pode criar painéis
personalizados, interativos e responsivos, com diferentes formatos de gráficos,
para acompanhar os KPIs da sua estratégia de conteúdo.

A orientação por dados é uma tendência que está chegando às empresas em


meio aos processos de transformação digital. Adaptar o seu negócio à era
digital envolve explorar todo o potencial que os dados oferecem para as
estratégias e tomadas de decisão.

Então, é hora de integrar essa tendência a uma das áreas mais cruciais para o
sucesso de um negócio: o marketing.Depois de ler sobre data marketing e
conteúdo, aproveite para entender melhor o que é business intelligence e como
gerar inteligência para o seu negócio.
ENTENDA O QUE É DATA MARKETING E COMO FUNCIONA

Posted by Ana Oliveira Setembro 20, 2021 12 minutos de leitura

Data Marketing é uma estratégia que toma decisões orientadas por dados. Entenda
como ele funciona e qual sua relação com o Marketing de Conteúdo.

Desde o final do século XX, estamos na era digital, também conhecida como era da
informação ou tecnológica. Com a expansão da internet, o acesso à informação foi
amplamente difundido, o que modificou a comunicação entre as marcas e os
consumidores.

Diante de um volume tão grande de informações vindas das mais variadas fontes, o
Data Marketing surge para definir estratégias baseadas nesses dados, utilizando-os para
orientar não apenas o conteúdo produzido pela marca, como também diversas outras
ações.

No texto de hoje, você vai entender melhor qual o conceito do data marketing, qual a
sua relação com o marketing de conteúdo, quais os benefícios de utilizar essa estratégia
e como aplicar na sua empresa!

QUAL O CONCEITO DO DATA MARKETING?

O Data Marketing é uma estratégia que utiliza os dados como base principal para a
tomada das decisões, tais como a definição de personas, criação de campanhas,
produção de um conteúdo, entre outros.

Contudo, os dados quando isolados podem não ter uma representação específica, por
isso, eles também precisam de uma orientação que indique como eles podem ser
utilizados para aprimorar resultados.

Dessa forma, os dados coletados por ferramentas digitais, precisam ser analisados por
uma equipe de especialistas capazes de transformá-los em insights importantes para
otimizar as estratégias.

Com a popularização do marketing online (ou digital), se tornou mais comum levantar
dados para definir as estratégias de um negócio. Isso porque, atualmente, é possível
monitorar o comportamento do consumidor para entender seu funcionamento.

Empresas que utilizam o data marketing conseguem criar estratégias mais assertivas, ter
mais inteligência competitiva e se destacar no mercado.

MARKETING DE CONTEÚDO E DATA MARKETING: QUAL A RELAÇÃO?


O marketing de conteúdo consiste em criar materiais relevantes para o público, a fim de
atrair os consumidores, se aproximar deles e estabelecer um relacionamento. Quando
essa estratégia é orientada por dados, o conteúdo desenvolvido pode ser direcionado
mais facilmente.

Isso é possível, pois as informações obtidas através do data marketing, indicam o


funcionamento do comportamento da audiência, bem como seus interesses e o
desempenho dos conteúdos já publicados.

Dessa forma, a relação entre o marketing de conteúdo e o data marketing é que o


segundo, fornece informações importantes para que o primeiro possa ser mais assertivo.
Os dados levantados podem ajudar a avaliar os resultados das estratégias de conteúdo,
direcionar o planejamento das pautas, entre outros.

Saiba mais: O que é Martech e como ela pode ajudar o seu negócio?

QUAIS OS BENEFÍCIOS DE USÁ-LOS EM CONJUNTO?

O data marketing contribui fornecendo informações importantes para o marketing de


conteúdo, proporcionando dados que permitem uma estratégia mais inteligente. Com
isso, é possível desenvolver conteúdos direcionados para a sua persona e focados em
resultados. Confira outros benefícios de usar essas estratégias em conjunto:

AJUDA A CONHECER A AUDIÊNCIA

Os dados levantados a respeito do público, ajudam a conhecer melhor a sua audiência,


que é com quem sua marca se comunica através do conteúdo. É importante conhecê-los,
pois isso ajuda a definir pautas de temas relevantes para o público.

Dessa forma, o data marketing é essencial para obter informações como: quem são as
pessoas, como vivem, do que gostam, quais suas motivações e desafios, entre outros.

ORIENTA O PLANEJAMENTO DAS PAUTAS DE CONTEÚDO

Além de definir as pautas com base na sua persona, os dados também ajudam a entender
o que as pessoas estão buscando na internet.

As pesquisas realizadas no Google, por exemplo, revelam as intenções de busca dos


usuários, o que auxilia no direcionamento dos assuntos que você pode abordar em sua
estratégia de conteúdo, para oferecer à audiência aquilo que ela está buscando.

Vale lembrar que dessa forma, é possível definir as pautas de conteúdos com mais
chances de atrair interesse e tráfego, além de proporcionar a criação de conteúdos que
respondem às dúvidas dos usuários, aumentando suas chances de conquistar boas
posições no Google.

Com uma análise de dados, também se pode identificar quais os seus conteúdos com
melhor desempenho, através de alguns indicadores como: alcance, tempo na página,
conversões, entre outros.
AUXILIA NO MAPEAMENTO DOS CANAIS DE CONTEÚDO

Através da análise de dados, também é possível descobrir quais os melhores canais para
a sua marca publicar e promover conteúdos, como blog, redes sociais, e-mail, entre
outros. Dessa forma, é possível estar presente em diversas frentes e atuar conforme o
canal de comunicação, possibilitando testar diferentes estratégias de conteúdo.

Isso é bem importante, principalmente quando lembramos que a persona pode utilizar
diferentes canais ao longo da sua jornada de compra. Por isso, é fundamental entender
quais plataformas são as mais eficazes para conduzir o público até a compra.

POSSIBILITA MONITORAR A CONCORRÊNCIA

Além de todas as funcionalidades do uso de dados, eles também possibilitam monitorar


a concorrência, e saber o que outras empresas do mesmo nicho andam fazendo por aí.
Essa análise torna a empresa mais competitiva, pois ajuda a entender como funcionam
as estratégias de conteúdo dos concorrentes, além de proporcionar diversos insights.

Não podemos esquecer que além de analisar a concorrência, é fundamental monitorar a


sua posição no mercado, o que pode ser feito através de uma estratégia de SEO que irá
indicar qual a sua posição no Google e quem está competindo com você em
determinados assuntos.

COMO CONCILIAR OS DOIS E APLICAR NA SUA EMPRESA

Não basta apenas utilizar ferramentas para coletar dados, é preciso ter um foco em quais
dados obter para quais finalidades. Em seguida, é feita uma análise das informações
para obter insights e transformá-los em ações efetivas para atingir os objetivos da
empresa.

A seguir, vamos entender melhor como conciliar o data marketing e o marketing de


conteúdo para criar estratégias otimizadas para o seu público.

APROFUNDE O CONHECIMENTO DO PÚBLICO

Já falamos aqui sobre conhecer o público, mas é importante ressaltar que já se foi o
tempo em que o marketing trabalhava apenas com dados superficiais das pessoas, como
perfil demográfico, localização, idade, gênero, entre outros.

É claro que essas informações são importantes para ajudar a traçar o perfil da audiência,
contudo, não são suficientes para definir uma persona. Dessa forma, os dados são
fundamentais para aprofundar o conhecimento sobre o público, pois mostram seus
interesses, motivações e comportamentos.

Assim, a produção de conteúdo pode ser direcionada mais facilmente, tornando-se mais
assertiva para o público, pois oferece aquilo que ele está buscando e proporciona um
conteúdo relevante e de valor.
Dica: use os dados a seu favor, para saber quais são as dúvidas e as necessidades das
pessoas. Com isso, você pode criar conteúdos que respondam essas dúvidas,
fortalecendo assim seu relacionamento com elas e mostrando a sua relevância.

MONITORE DADOS RELEVANTES

Da mesma forma que é possível obter dados relevantes, também é possível levantar
informações que nem sempre terão utilidade para todos os nichos. Por isso, antes de
colocar em prática sua estratégia de monitoramento, defina quais dados são relevantes
para o seu negócio.

A palavra de ordem aqui é planejamento, para focar no essencial e não se perder em um


grande volume de informações disponíveis de se obter. Se a sua estratégia de conteúdo
tem o objetivo de aumentar a performance da marca, por exemplo, os dados priorizados
para o monitoramento devem ser as métricas de alcance, o posicionamento nos
resultados do Google, as buscas pelo nome da marca ou palavras-chave, entre outras.

CONSIDERE DIFERENTES TIPOS DE DADOS

Como já mencionamos, há uma infinidade de possibilidades quando o assunto é


levantamento de dados. Por isso, ao definir aqueles os mais relevantes para o seu
negócio, considere todos os tipos de dados que podem ser coletados:

 Dados primários: são aqueles que nunca foram coletados, ou seja, é você que
precisa ir atrás dos consumidores para saber quem são e o que pensam. Isso pode
ser feito através de: entrevistas, questionários, pesquisas de feedback, cookies de
ferramentas de web analytics, mapas de calor, entre outros.
 Dados secundários: são aqueles já levantados por outras empresas, e são
importantes, pois podem revelar informações gerais do público, tendências de
mercado, etc. Eles podem ser obtidos através de reportagens, relatórios de
institutos de pesquisa, publicações do governo, estudos, trabalhos acadêmicos,
entre outros.

Também é importante considerar dados quantitativos e qualitativos, que trazem


diferentes tipos de informações, que quando usadas em conjunto, ajudam a ter um
panorama abrangente do público.

UTILIZE FERRAMENTAS DE COLETA E ANÁLISE DE DADOS

Graças à tecnologia, atualmente ficou muito mais fácil obter e analisar informações.
Através de diversas ferramentas, é possível coletar informações e transformá-las em
relatórios e gráficos, muito importantes para gerar insights e guiar a elaboração de
estratégicas.

Por isso, aposte em ferramentas e softwares que podem facilitar e agilizar esse trabalho,
além de fornecerem dados concretos e confiáveis.
O que é Data Marketing?
Qual a importância do Data Marketing?
Como implementar o Data Marketing no seu negócio?
Quais ferramentas utilizar para o Data Marketing?
Dica extra!

Compartilhar
Compartilhar
Compartilhar
Google News

O QUE É DATA MARKETING E COMO IMPLEMENTAR AS FERRAMENTAS EM


SEU NEGÓCIO?

SAIBA MAIS SOBRE A ESTRATÉGIA DE DATA MARKETING, COMO


IMPLEMENTÁ-LA EM SUAS MÍDIAS SOCIAIS E AS MELHORES
FERRAMENTAS PARA COLETA E ANÁLISE.

Por: Alícia SoaresPublicado em 16/11/2021 | 7 min de leitura


O Data Marketing tem se mostrado fundamental para o gerenciamento de mídias sociais
e para o Marketing de Conteúdo.

Por meio dele, é possível definir padrões de comportamento e de interesse de seu


público, além de analisar a concorrência e quais são os conteúdos mais efetivos para o
sucesso do seu negócio.

Saiba mais sobre essa tendência a partir dos seguintes tópicos:

 O que é Data Marketing?


 Qual a importância do Data Marketing?
 Como implementar o Data Marketing no seu negócio?
 Quais ferramentas utilizar para o Data Marketing?
 Dica extra!

O QUE É DATA MARKETING?

O Data Marketing é a utilização da coleta e da análise de dados para impulsionar o


alcance de metas e resultados.
Isso é feito por meio de ferramentas e softwares que definem os interesses do seu
público-alvo, as ações dos seus concorrentes, além do desempenho do seu conteúdo e
como ele pode ser aprimorado.

Dessa forma, os seus principais objetivos são possibilitar uma estratégia de marketing
mais assertiva, personalizar a experiência do cliente e conseguir lucros por meio dos
canais de comunicação.

A previsão de comportamentos futuros do seu público é responsável pela satisfação e


pela fidelização do cliente, além da resolução dos problemas com mais rapidez e
eficiência, reduzindo assim o custo operacional da empresa.
OS 7VS DO BIG DATA

O Big Data tem o seu fenômeno caracterizado por 7Vs. São eles:

 Volume: grande quantidade de informações geradas;


 Variedade: diversos tipos de dados coletados e analisados;
 Vínculo: relação e hierarquização dos dados;
 Velocidade: alta frequência na geração de dados;
 Veracidade: confiança e segurança dos dados;
 Valor: potencial na criação de conteúdo relevante.
 Visualização: organização dos dados em esquemas visuais.

O Data Driven Marketing é utilizado pelas principais empresas para obter sucesso nas
vendas. Baixe o nosso eBook de 10 empresas com cultura data-driven para se
inspirar e descubra o que é e como esse método pode ser utilizado em seu negócio.

Data-driven é uma das estratégias essenciais para destacar e alavancar os negócios da


empresa orientados a dados. É por isso que as maiores empresas do mundo tem uma
cultura data-driven para tomar decisões.

Com esse eBook, você vai descobrir o que é e como implementar o data-driven além de
conhecer como grandes empresas como a Netflix, Spotify, Disney, entre outras utilizam
o data-driven para direcionar objetivos, soluções e resultados.

Está esperando o que? Baixe agora, gratuitamente o eBook de 10 empresas com


cultura data-driven para se inspirar!

QUAL A IMPORTÂNCIA DO DATA MARKETING?

O Data Marketing permite o mapeamento de seus seguidores e de potenciais clientes,


obtendo as características do seu público alvo: os seus interesses, os seus
comportamentos e quais redes sociais mais utilizam.
Além disso, os dados também possibilitam a checagem do desempenho dos conteúdos
publicados, as estratégias de conteúdo dos concorrentes e os pontos de melhoria por
meio do Marketing Digital.

Isso resulta no planejamento e na produção do seu conteúdo cada vez mais assertivo,
impulsionando os resultados de suas mídias sociais e, consequentemente, de suas
vendas.

COMO IMPLEMENTAR O DATA MARKETING NO SEU NEGÓCIO?

A implementação do Data Marketing deve ser conjunta ao de Marketing de Conteúdo e


ao de Inbound Marketing.

A definição do público-alvo e de seus interesses realizada pelo Data Marketing


possibilita a criação de conteúdo relevante (Marketing de Conteúdo) para o cliente e a
sua aproximação com a marca (Inbound Marketing).

Dessa forma, a coleta e a análise de dados deve ser feita de modo a obter o máximo de
informação possível do seu público e, a partir disso, definir de uma a três personas para
direcionar o seu conteúdo.

Outra opção é também definir a jornada de compra do seu negócio e quais são os
conteúdos e os canais de comunicação relevantes, para que o planejamento e a produção
do conteúdo sejam assertivos.

IMPLEMENTAÇÃO DE KPIS

A implementação de indicadores-chave de performance (KPIs) permite a


especificação e a priorização dos dados que são relevantes para o seu negócio e para o
alcance de metas e resultados.

Dessa maneira, os profissionais de marketing devem definir uma periodicidade para


coleta dos dados e, a partir deles, analisar se a meta está sendo cumprida de maneira
efetiva ou se devem ser realizadas mudanças.

A análise desses dados é fundamental para entender melhor as necessidades do cliente e


assim definir os próximos passos em relação ao negócio e às suas redes sociais.

Você sabia que existe uma Lei destinada à proteção dos dados dos internautas na Web?
Baixe o nosso Kit LGPD e adeque suas mídias sociais a essa lei!

A Lei Geral de Proteção de Dados entrou em vigor e sua empresa ainda não se
adequou? Não sabe por onde começar?Respire fundo porque a Voitto tem a solução
para você!

Esse é o nosso Kit LGPD, um material COMPLETO e GRATUITO. Nele contém um


eBook com todas as informações mais relevantes sobre a nova lei e um Checklist com
um passo a passo PRÁTICO para você se adequar.
Não perca tempo! Acesse nosso materiale fique por dentro de tudo sobre a LGPD
agora!

QUAIS FERRAMENTAS UTILIZAR PARA O DATA MARKETING?

O Data Marketing conta com uma infinidade de ferramentas de coleta e análise de


dados relacionadas aos canais de comunicação digitais. As ferramentas principais são:

GOOGLE ANALYTICS

O Google Analytics permite o acesso de dados da sua audiência como perfil do


público, canais de interesse, palavras chave e conteúdos com melhor desempenho por
meio de gráficos e relatórios.
POWER BI

O Power Bi é um software responsável pela importação, decodificação e estruturação de


dados coletados. Por meio dele, é possível definir a frequência das coletas de dados,
além da personalização de dashboards e de relatórios.

CUSTOMER RELATIONSHIP MANAGEMENT (CRM)

Os softwares de gestão do relacionamento com o cliente permitem a automação da


comunicaçãoe oacompanhamento da jornada de comprados leads, propondo soluções
comunicativas para cada etapa do funil de vendas.

Os mais populares são Pipedrive, Ploomes, RD Station e Hubspot.

GOOGLE TRENDS

O Google Trends apresenta as tendências de pesquisa do Google. São assuntos que


estão crescendo seu volume de buscas e sua utilização para produção de conteúdo pode
atrair o interesse das pessoas para suas páginas.

GOOGLE DATA STUDIO

O Google Data Studio apresenta a possibilidade de criação de dashboards com os


dados que você julgar necessário para sua análise ou para uma apresentação, por
exemplo.

SEMRUSH

O SemRush é uma das ferramentas mais completas relacionadas ao Search


Optimization Engine (SEO).

Além de ter acesso aos tópicos e às palavras-chave de interesse do seu público, é


possível monitorar os conteúdos de relevância da concorrência e identificar pontos de
otimização dos seus artigos.

Entretanto, vale lembrar que nem todas as informações necessárias serão encontradas
com essas ferramentas, mostrando assim a importância de entrevistas e de conversas
com os clientes em busca desses dados.

Por meio dessas informações, as empresas podem realizar mudanças na precificação e


desenvolver novos produtos e novos serviços que se adequem às necessidades dos seus
clientes.

DICA EXTRA!

Se esse artigo foi útil para você, inscreva-se em nossa newsletter e fique por dentro de
todas as novidades do Blog Voitto.
A Voitto preparou para você o curso de Power BI aplicado a negócios. Com ele, você
vai aprender a analisar, tomar decisões orientadas por dados e apresentá-los de forma
simples para a sua equipe. Acesse já a nossa plataforma!

Atualmente, devido a alta competitividade dos mercados, não existem mais espaços
para decisões baseadas em "achismos''.

Tendo isso em vista, muitas empresas utilizam o PowerBI como uma ferramenta para a
análise dos dados obtidos, para que, no fim, sejam capazes de ter grande assertividade
nas suas decisões.

O PowerBI então, é como um guia para tomada de decisões assertivas baseadas em


dados. E fica fácil entender porque cada dia mais empresas utilizam esse software.

Pensando nisso, a Voitto oferece para você a formação Power BI Aplicado à Negócios.
Ela te ajudará a compreender a ferramenta Power BI e tomar as melhores decisões para
seu negócio!

Não perca mais tempo! Clique na imagem abaixo e garanta já o nosso treinamento
Power BI Aplicado a Negócios!

DATA MINING: O QUE É, COMO ELA FUNCIONA E QUAIS SUAS VANTAGENS


11 agosto de 2022
 Facebook
 Twitter
 LinkedIn
 Email

Data mining: o que é, como ela funciona e quais suas vantagens

O data mining, ou mineração de dados, é um processo que está se tornando cada vez
mais normal em empresas de diversas áreas.

Trata-se da busca de padrões em enormes quantidades de dados através de uma série de


técnicas, ferramentas e utilizando diferentes algoritmos.

Dessa forma, o data mining pode ser uma maneira inteligente de saber como os seus
clientes se comportam e criar mecanismos para fidelizá-los.

Portanto, veja como o data mining funciona, seus benefícios, técnicas, entre outras
coisas.

O que é data mining?

O data mining (também conhecido como mineração de dados) é um processo que tem o
objetivo de encontrar padrão, anomalias e conexões em grandes quantidades de dados.

Nas empresas, ele pode gerar uma série de vantagens em relação ao mercado e aos
concorrentes. Isso porque o data mining possibilita pensar em novas ações e mudanças
estratégicas nas operações da marca.

Para que essa quantidade absurda de dados sejam processados, é necessário utilizar
algoritmos de inteligência artificial e machine learning.
Por fim, muitas informações importantes podem estar escondidas nos dados, por conta
disso o data mining pode revolucionar uma empresa.

Como funciona data mining?

Para que o data mining funcione em sua plenitude, é preciso usar alguns algoritmos de
machine learning.

Assim, quanto melhor for o algoritmo, melhor e mais específica será a exploração dos
dados.

Além disso, o data mining também depende de algumas ferramentas, que podem atuar
de diversas formas, trazendo: agrupamentos, hipóteses, regras, árvores de decisão,
gráficos, ou dendrogramas.

Os dados entrarão através de um software que vai manipular e comparar os dados,


buscando padrões de ações e comportamentos.

Portanto, os resultados vão trazer informações que serão utilizados no planejamento de


diversas áreas da empresa.

Data mining exemplos

O data mining pode ser usado em diversas áreas, como vendas, marketing digital,
comércio, entre outras.

Em empresas de comunicação, por exemplo, algumas marcas de telefonia utilizam o


data mining para alcançar clientes com potencial de consumo de alguns serviços.

No setor de finanças, a mineração de dados é um recurso para controlar a inadimplência


e classificar clientes de acordo com alguns fatores importantes para a marca.

Qual a função do data mining?

A principal função do data mining é indicar quem fez, o que fez, onde, como, quando e
em quais quantidades.

Ou seja, servir como base para novos planejamentos, metas e ações de uma empresa,
além de embasar estratégias de marketing.

O data mining também pode ser aplicado para analisar e entender o comportamento dos
concorrentes da empresa, pensando em respostas e possíveis parcerias.

Por fim, é importante destacar que: data mining tem o objetivo de esclarecer e não
trazer mais dúvidas.

Onde pode ser utilizado o data mining?

O data mining pode ser usado por diversas empresas, independentemente do porte, e de
qualquer setor do mercado, para uma série de contextos diferentes.
No entanto, vale destacar que as ferramentas e a análise dos dados minerados serão
diferentes para cada área de utilização do data mining.

Dessa forma, confira os principais setores onde o data mining pode ser usado:

 Gestão de empresas/Administração;
 Saúde;
 Segurança;
 Marketing/ Marketing digital;
 Vendas;
 Pesquisas;
 Comércio;
 Agricultura;
 Entre outras.
Quais os benefícios da implementação do data mining?

A utilização do data mining pode trazer uma série de benefícios para diversos setores,
comércio, indústria, marketing, agricultura, serviços, entre outras áreas.

Um dos principais benefícios é entender a realidade do mercado, sua concorrência e as


diversas mudanças que estão acontecendo.

O data mining vai ajudar a tomar decisões importantes para a empresa. Assim, baseado
em grandes quantidades de dados, a probabilidade de a estratégia desenvolvida dar certo
é maior.

Além disso, possíveis e atuais problemas são reconhecidos com mais facilidade,
aumentando a chance de a empresa se destacar diante da concorrência.

Por fim, o data mining possui um benefício crucial no atual mercado: identificar
oportunidades com antecedência e agir diante delas.

Qual as vantagens do data mining para o marketing digital?

As técnicas do data mining ajudam a identificar uma série de tendências,


comportamentos, fatores e padrões que vão influenciar diretamente na decisão de
compra de uma pessoa.

Assim, as informações colhidas vão influenciar diretamente no plano de marketing


digital, nas estratégias, métricas e metas traçadas.

Com tudo isso feito, as chances de atingir, engajar e fidelizar novos clientes aumenta,
além das taxas de conversão.

Como mencionado anteriormente, analisar o desempenho da concorrência também é


uma grande vantagem do data mining.
Quais são as etapas do processo de data mining?

Dependendo da quantidade de dados e dos objetivos da empresa com o data mining, o


processo pode ter mais etapas do que o comum.

No entanto, na maioria das vezes, o data mining possui 5 etapas. Confira cada uma
delas:

Planejamento

Este é o momento de definir quais os objetivos da marca ao fazer um data mining e


como ele será utilizado na empresa.

Para contribuir no processo, é importante pensar em metas e indicadores para conseguir


analisar os dados com mais clareza.

Seleção dos dados

Este é o momento de pensar quais os dados, fontes e de onde isso será extraído, visando
entender o que será importante para a marca a partir do planejamento.

Junto com a limpeza de dados, a seleção é a fase mais longa em todo o processo, já que
são grandes quantidades de informações.

Limpeza dos dados


Nesta fase são aplicadas algumas técnicas de data mining, ou seja, os dados serão
processados em algoritmos buscando padrões, problemas e outras informações.

Vale ressaltar que é importante que todos os dados selecionados façam sentido para a
empresa, e que os “desnecessários” sejam eliminados.

Avaliação dos resultados

Aqui é o momento de entender como os dados vão ajudar na empresa, podendo ser
problemas ou soluções, mas que vão impactar nos interesses da empresa.

Apresentar e utilizar as informações

Este é o momento de colocar em prática tudo o que os dados mostraram para a empresa.
Além disso, pode ser feita uma apresentação dos dados aos diretores da empresa.

Com isso, será traçado planos de melhorias e estratégicos para atingir novos clientes,
ações para a concorrência, aprimorar processos, entre outras ações.

Quais as técnicas de data mining?

Para algumas etapas importantes do data mining, existem algumas técnicas que podem,
e devem, ser utilizadas para minerar os dados.

Confira algumas das principais técnicas de data mining:

Redes neurais

Esta é uma técnica que costuma ser utilizada nas partes iniciais do data mining.

As redes neurais são para modelar e relacionar os dados que entram e saem durante o
processo de mineração dos dados.

Visualizações

Aqui podem ser usadas ferramentas de visualização. Elas serão utilizadas na fase inicial
da mineração, visando descobrir padrões escondidos em um grupo de dados.

Árvores de decisão
Como o próprio nome diz, é uma técnica que forma uma árvore para analisar os dados,
onde cada tronco será uma classificação de dados.

Esta técnica serve para interpretar os dados com mais clareza, identificando possíveis
metas para a empresa.

Estatística

As estatísticas não são uma técnica específica para o data mining. No entanto, este
conhecimento serve para relacionar informações.

Assim, as estatísticas podem ser aplicadas como um modo de encontrar padrões.

Clusterização

Técnica também conhecida como agrupamento de dados. É um modo de reconhecer


dados que são parecidos entre si.

A partir disso, há uma segmentação para selecionar grupos de dados para gerar insights
para a marca.

Como implementar o data mining?

Antes de mais nada, é importante destacar que o data mining não pode ser feito de
maneira aleatória. Ou seja, ele deve ser pensado e operado de uma forma que realmente
traga informações e insights para a marca.

Portanto, confira algumas dicas de como colocar um data mining em prática:

1. Softwares: é importante escolher um que consiga coletar


todos os dados rapidamente. Ou seja, que tenha a
capacidade para processar com agilidade grandes volumes
de informação, tanto de dados estruturados ou não.
2. Escolha a ferramenta: a escolhida precisa ser uma
plataforma “simples”, mas que possibilite extrair todas as
informações que sejam importantes para a marca.
3. Classifique as informações: prepare tudo o que foi
recolhido para uma análise detalhada.
4. Procure por padrões: coloque uma ferramenta para cruzar
os dados e descobrir padrões e semelhanças entre eles,
buscando tendências de comportamentos dos clientes ou da
concorrência.
5. Cruze as informações: organize tudo o que foi analisado
para gerar insights para a empresa.
6. Olhe para os resultados: esse é o momento de identificar
tudo o que foi feito, mas os dados devem estar organizados
de uma maneira que sua leitura seja facilitada.
Data warehouse e data mining: quais as diferenças?

Como mencionado durante o texto, data mining é um processo que visa


encontrar padrões, problemas e conexões em grandes quantidades de dados.

Para isso, estes dados precisam passar por uma mineração, que pode ser feita
através de técnicas, etapas e ferramentas diferentes.

Enquanto isso, o data warehouse é uma ferramenta que consegue armazenar


grandes quantidades de dados. No entanto, tudo isso é feito de forma organizada
e estruturada, fornecendo informações de qualidade.

Dessa forma, o data warehouse e o data mining podem trabalhar em conjunto, já


que um vai minerar e o outro armazena os dados, podendo ser usados
posteriormente.

DATA MARKETING: COMO USAR ESSA ESTRATÉGIA PARA GERAR MAIS


AUTORIDADE PARA O SEU NEGÓCIO
ENTRE PARA NOSSA LISTA E RECEBA CONTEÚDOS EXCLUSIVOS E COM
PRIORIDADE

Já pensou em usar dados para elevar os resultados da sua empresa? É o que promete o
data marketing, metodologia de trabalho baseada no big data.

Usando os dados gerados pelos seus usuários, por exemplo, é possível tomar decisões
baseadas nessas informações, o que aumenta as chances de sucesso das suas campanhas
de marketing.
Conforme estudo da empresa Certain, organizações que implementaram data
marketing tiveram, em média, um aumento entre 10 e 20% em seu retorno sobre
investimento (ROI).

Logo, ignorar o uso de dados pode comprometer os resultados da sua empresa no


mercado.

Ficou curioso e quer saber mais sobre data marketing? Então, este artigo é para você!
Confira!

AFINAL, O QUE É DATA MARKETING?

Também conhecido como data driven marketing, o data marketing consta do uso de
dados como eixo central da tomada de decisões em marketing.

Da definição de público-alvo, a escolha de um novo canal e definição das campanhas,


passando pela produção de um conteúdo, todos os processos podem ser orientados por
dados.

Contudo, é preciso ter em mente que, somente os dados brutos não revelam nada.

Um gráfico pode evidenciar o perfil do seu público, mas como isso pode ser usado para
melhorar os resultados?

Para transformar dados em estratégia, é preciso contar com ferramentas de coleta e


tratamento desses dados.

Alia-se a esses recursos o conhecimento dos profissionais da área de marketing para


transformar essas informações e ideias que sejam úteis para o aprimoramento das
estratégias.

DADOS E MARKETING DE CONTEÚDO

Com a ampliação do marketing digital, as práticas do data marketing se tornaram mais


comuns.

Isso porque, antes, por exemplo, as estratégias de marketing procuravam dados do


mercado para definir o público ou as mídias de uma campanha.

No entanto, não localizava a precisão necessária e o volume de dados que a internet


proporciona.

Mas, com o avanço da tecnologia, hoje já é possível identificar todos os passos dos
clientes, dos visitantes do seu site e até dos seus concorrentes.

Com os dados gerados na web, também é possível fazer o monitoramento do


desempenho de todas as ações de marketing realizadas.
Assim, com a análise dos dados, é possível contar com essas informações para tomar
decisões mais precisas, o que otimiza o tempo e, principalmente, o orçamento.

Ou seja, ao contar com o data marketing você eleva as chances de sucesso das
campanhas, ao mesmo tempo em que conta com a inteligência dos dados para garantir
uma melhor performance.

POR QUE USAR O DATA MARKETING NA GERAÇÃO DE CONTEÚDO DA


MINHA EMPRESA?

Já pensou em investir somente o necessário para atrair o perfil de cliente ideal para a sua
empresa? Isso é possível com os recursos do data marketing.

Funciona assim: com os dados em mãos, a equipe de marketing pode criar conteúdos
relevantes para a sua audiência.

A partir disso, a marca da sua empresa começa a atrair o interesse da persona e,


consequentemente, as chances de fechar negócios aumentam.

Nesse cenário, o data marketing serve de base para o inbound marketing.

Dessa forma, orientando as decisões do marketing de conteúdo por dados, você


consegue orientar as estratégias de uma maneira bastante eficiente, otimizando os
recursos.

QUAIS SÃO AS VANTAGENS DE USAR O DATA MARKETING NO MEU


NEGÓCIO?

Além da otimização dos recursos e esforços de marketing, é possível oferecer um


conteúdo altamente pertinente aos interesses do seu consumidor ideal.

Mas, as vantagens não param por aí. Veja a seguir as principais vantagens de se investir
em data marketing.

PERSONALIZA A EXPERIÊNCIA DE COMPRA

Com o perfil das personas da sua empresa em mãos, é possível fazer o cruzamento de
históricos dos dados desses clientes, analisar o que eles compram pela internet, entre
outras variáveis.

Com isso, é possível encontrar padrões, e a sua equipe de marketing pode criar
campanhas com base nessas informações, agregando valor ao produto ou serviço da sua
marca.

MELHORA AS ESTRATÉGIAS DE MARKETING

O aprimoramento contínuo das ações de marketing é fundamental para que o negócio


alcance os patamares desejados.
Ao contar com as informações do data marketing, você e sua equipe têm as ferramentas
necessárias para segmentar e aumentar o alcance das campanhas de marketing.

Caso estruturado da maneira adequada, esses esforços refletem de maneira positiva nos
resultados em vendas.

PRECIFICAÇÃO MAIS ESTRATÉGICA

Para manter um negócio competitivo, é preciso considerar diversas variáveis, entre elas,
a margem de lucro, certo?

Ao contar com uma análise mais precisa dos seus concorrentes e potenciais
consumidores, você eleva as chances de oferecer produtos com preços mais
competitivos, ao mesmo tempo em que mantém as margens de faturamento da empresa
em alta.

Logo, ao contar com o data marketing, você tem todas as informações para desenhar as
estratégias de mercado e vender mais!

COMO COLOCAR O DATA MARKETING EM PRÁTICA NA MINHA EMPRESA?

Agora que você já sabe as vantagens do data marketing para as suas estratégias de
marketing e vendas, deve estar se perguntando como implantar na sua empresa, certo?

O primeiro passo para isso é fazer um planejamento eficiente dos procedimentos de


marketing, que partem desde a coleta até a verificação desses dados.

Você precisa trabalhar tendo em mente quais são os objetivos da sua empresa para
aumentar a eficiência das ações.

Isso colabora para que as ações em busca dos resultados desejados sejam alcançadas
com maior facilidade.

A partir dessas primeiras considerações, veja como estruturar o data marketing na sua
empresa!

CRIE UMA CULTURA DATA DRIVEN

Dificilmente as ações de data marketing serão efetivadas se a organização não tiver


consolidada uma cultura de uso de dados.

Caso essa não seja ainda uma realidade presente na sua empresa, é possível começar o
quanto antes, treinando e capacitando a liderança para que eles possam compartilhar
esse conhecimento entre os funcionários.

Assim, quando essa cultura for absorvida por todos os membros da organização, as
decisões poderão ser baseadas nesses dados, otimizando toda a operação do negócio.
A cultura do uso de dados vale para toda a empresa, visto que as informações circulam
entre as equipes de diversos setores.

Os dados extraídos das ações de marketing de conteúdo, por exemplo, podem gerar
informações úteis para a área financeira.

Já a equipe comercial pode trazer dados relevantes para as pautas de marketing de


conteúdo.

IDENTIFIQUE OS DADOS A SEREM MONITORADOS

Diante de uma infinidade de informações, é preciso se planejar muito bem para não se
perder. Assim, você precisa ter em mente o que priorizar ao monitorar e fazer as
análises desses dados.

Uma maneira eficiente de fazer isso é estabelecer uma escala de prioridades, tendo
como base os objetivos desenhados no planejamento de marketing.

A partir disso, você pode, por exemplo, saber quais serão os indicadores-chave de
desempenho a serem monitorados, a exemplo da quantidade de acessos aos conteúdos,
interação e engajamento.

Com isso, o data marketing priorizará métricas de alcance, como a posição de ranking
nos resultados do Google.

ESTUDE BASTANTE A SUA AUDIÊNCIA

Antes da internet se popularizar pelo mundo, as estratégias de marketing envolviam,


basicamente, entender os dados de localização, perfil demográfico, gênero e idade do
público-alvo.

Mas, apesar desses dados ainda serem relevantes, apenas eles não são capazes de tornar
mais profundos os conhecimentos acerca dos comportamentos, interesses e também de
motivações dos consumidores atuais.

É por isso que as estratégias de marketing digital, o que inclui a produção de conteúdo,
precisam estabelecer de forma mais efetiva as necessidades de cada público, levando em
conta o que eles precisam saber a cada estágio do funil de vendas.

É nessa hora que o uso de dados podem ser úteis para reconhecer quais são as dúvidas e
necessidades dessas pessoas.

A partir disso, é possível apostar na criação de conteúdos relevantes e que ajudem as


pessoas a resolverem os seus problemas.

Com isso, a empresa se torna útil, o que também contribui para a geração de valor para
a marca.

UTILIZE MAIS DE UM TIPO DE DADO


O uso de dados no marketing pode ser utilizado para coletar diferentes tipos de
informações. Dessa forma, classificá-los é muito importante para um maior
entendimento.

A princípio, os dados capturados podem ser classificados em primários e secundários.


Saiba mais sobre eles a seguir!

DADOS PRIMÁRIOS

Os dados primários representam o primeiro contato do potencial cliente com a marca, e


são usados para que a empresa tenha condição de analisar de forma mais consistente os
seus públicos, e responder questões específicas.

Geralmente, são coletados através de:

 Questionários
 Entrevistas
 Grupos focais
 Cookies de ferramentas de web analytics
 Mapas de calor
 Pesquisas de feedback
 Etnografia ou netnografia

DADOS SECUNDÁRIOS

Os dados secundários dizem respeito a dados que já foram coletados em momentos


anteriores, inclusive por outras empresas, sendo privadas ou públicas.

Eles são usados, em especial, para identificar tendências do setor, sendo coletados por
meio de:

 Publicações do governo
 Publicações e relatórios de institutos de pesquisa
 Estudos de associações profissionais
 Trabalhos acadêmicos
 Reportagens de jornais e revistas

Os dados secundários também trabalham informações quantitativas e qualitativas. De


modo geral, as pesquisas quantitativas na esfera do marketing são coletadas por meio de
questionários.

Dessa forma, conseguem alcançar um número maior de pessoas e revelar padrões


comportamentais. No entanto, não são capazes de trazer respostas aprofundadas.

Em contrapartida, os dados qualitativos abrangem um número menor de pessoas e, por


isso, não podem ser considerados como um comportamento geral da população.

Contudo, são capazes de evidenciar características profundas, que colaboram para


elucidar sobre as motivações e os comportamentos da amostra de público.
TENHA FERRAMENTAS DE COLETA E ANÁLISE DE DADOS

Para coletar os dados e prosseguir com as análises, é fundamental contar com a ajuda de
ferramentas.

Com a ajuda desses recursos, é possível consolidar as informações e transformá-las em


gráficos e relatórios, possibilitando uma melhor compreensão.

Além disso, também podem ser usados para gerar novas ideias, que podem promover
melhorias para o negócio.

Logo, para implantar o data marketing na sua empresa, você precisa considerar um
orçamento para a aquisição de softwares.

QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS FERRAMENTAS DE DATA MARKETING?

Como mencionamos, para implantar o data marketing na sua empresa, você precisa
contar com ferramentas para coletar e organizar esses dados.

Para ajudar você, separamos algumas das principais ferramentas utilizadas para data
marketing. Acompanhe!

GOOGLE ANALYTICS

Uma das ferramentas mais úteis e também básicas para quem trabalha com dados no
ambiente online, o Google Analytics gera relatórios e gráficos, nos quais você pode
extrair as seguintes informações para o seu planejamento de marketing digital:

 perfil do público;
 palavras-chave;
 identificar conteúdos que possuem melhor desempenho;
 canais que geram mais tráfego.

GOOGLE TRENDS

O Google Trends é uma ferramenta que revela quais são as tendências de pesquisa no
Google.

Um dos diferenciais desse recurso é que ele classifica dados por tempo real (nos
últimos sete dias) ou por um intervalo específico (de 2004 a 36 horas atrás).

Basicamente, essa ferramenta pode ser utilizada para tudo, desde saber informações
sobre o tempo até conseguir dados sobre os produtos e serviços que possuem demandas
em diversos países.

GOOGLE DATA STUDIO

Já pensou em contar com painéis personalizados, responsivos e interativos para criar as


suas campanhas?
Some a isso diferentes formatos de gráficos para acompanhar os KPIs da sua estratégia
de conteúdo. Perfeito, não?

Tudo isso é possível com o Google Data Studio, que é uma plataforma para criação de
dashboards com as informações que você precisa para fazer o monitoramento ou
apresentação da sua marca.

SEMRUSH

Se você quer aumentar a eficiência do marketing de conteúdo da sua empresa, precisa


ficar atento ao SEMrush.

Essa é uma ferramenta que faz análises de SEO, e também gera importantes dados para
as estratégias de conteúdo. Com esse recurso, é possível:

 monitorar concorrentes e referências do mercado;


 fazer pesquisas de palavras-chave para planejar pautas;
 descobrir lacunas de palavras-chave e conteúdos dos concorrentes;
 receber orientações de otimização do conteúdo;
 descobrir tópicos que interessam ao seu público.

Como vimos, basear as suas estratégias de marketing em dados é uma necessidade cada
vez maior, ainda mais com a transformação digital e o fortalecimento das mídias online.

Nesse cenário, contar com as ferramentas de data marketing para fazer as adaptações
necessárias no seu negócio é fundamental para melhorar toda a operação e também
tomar decisões de forma mais estratégica.

Gostou deste artigo sobre data marketing? Precisa de ajuda para otimizar essa estratégia
junto ao seu negócio? Então, entre em contato para saber como podemos ajudá-lo!
DATA MARKETING: COMO USAR ESSA ESTRATÉGIA PARA GERAR MAIS
AUTORIDADE PARA O SEU NEGÓCIO
ENTRE PARA NOSSA LISTA E RECEBA CONTEÚDOS EXCLUSIVOS E COM
PRIORIDADE

Já pensou em usar dados para elevar os resultados da sua empresa? É o que promete o
data marketing, metodologia de trabalho baseada no big data.

Usando os dados gerados pelos seus usuários, por exemplo, é possível tomar decisões
baseadas nessas informações, o que aumenta as chances de sucesso das suas campanhas
de marketing.

Conforme estudo da empresa Certain, organizações que implementaram data


marketing tiveram, em média, um aumento entre 10 e 20% em seu retorno sobre
investimento (ROI).

Logo, ignorar o uso de dados pode comprometer os resultados da sua empresa no


mercado.

Ficou curioso e quer saber mais sobre data marketing? Então, este artigo é para você!
Confira!

AFINAL, O QUE É DATA MARKETING?

Também conhecido como data driven marketing, o data marketing consta do uso de
dados como eixo central da tomada de decisões em marketing.

Da definição de público-alvo, a escolha de um novo canal e definição das campanhas,


passando pela produção de um conteúdo, todos os processos podem ser orientados por
dados.

Contudo, é preciso ter em mente que, somente os dados brutos não revelam nada.
Um gráfico pode evidenciar o perfil do seu público, mas como isso pode ser usado para
melhorar os resultados?

Para transformar dados em estratégia, é preciso contar com ferramentas de coleta e


tratamento desses dados.

Alia-se a esses recursos o conhecimento dos profissionais da área de marketing para


transformar essas informações e ideias que sejam úteis para o aprimoramento das
estratégias.

DADOS E MARKETING DE CONTEÚDO

Com a ampliação do marketing digital, as práticas do data marketing se tornaram mais


comuns.

Isso porque, antes, por exemplo, as estratégias de marketing procuravam dados do


mercado para definir o público ou as mídias de uma campanha.

No entanto, não localizava a precisão necessária e o volume de dados que a internet


proporciona.

Mas, com o avanço da tecnologia, hoje já é possível identificar todos os passos dos
clientes, dos visitantes do seu site e até dos seus concorrentes.

Com os dados gerados na web, também é possível fazer o monitoramento do


desempenho de todas as ações de marketing realizadas.

Assim, com a análise dos dados, é possível contar com essas informações para tomar
decisões mais precisas, o que otimiza o tempo e, principalmente, o orçamento.

Ou seja, ao contar com o data marketing você eleva as chances de sucesso das
campanhas, ao mesmo tempo em que conta com a inteligência dos dados para garantir
uma melhor performance.

POR QUE USAR O DATA MARKETING NA GERAÇÃO DE CONTEÚDO DA


MINHA EMPRESA?

Já pensou em investir somente o necessário para atrair o perfil de cliente ideal para a sua
empresa? Isso é possível com os recursos do data marketing.

Funciona assim: com os dados em mãos, a equipe de marketing pode criar conteúdos
relevantes para a sua audiência.

A partir disso, a marca da sua empresa começa a atrair o interesse da persona e,


consequentemente, as chances de fechar negócios aumentam.

Nesse cenário, o data marketing serve de base para o inbound marketing.


Dessa forma, orientando as decisões do marketing de conteúdo por dados, você
consegue orientar as estratégias de uma maneira bastante eficiente, otimizando os
recursos.

QUAIS SÃO AS VANTAGENS DE USAR O DATA MARKETING NO MEU


NEGÓCIO?

Além da otimização dos recursos e esforços de marketing, é possível oferecer um


conteúdo altamente pertinente aos interesses do seu consumidor ideal.

Mas, as vantagens não param por aí. Veja a seguir as principais vantagens de se investir
em data marketing.

PERSONALIZA A EXPERIÊNCIA DE COMPRA

Com o perfil das personas da sua empresa em mãos, é possível fazer o cruzamento de
históricos dos dados desses clientes, analisar o que eles compram pela internet, entre
outras variáveis.

Com isso, é possível encontrar padrões, e a sua equipe de marketing pode criar
campanhas com base nessas informações, agregando valor ao produto ou serviço da sua
marca.

MELHORA AS ESTRATÉGIAS DE MARKETING

O aprimoramento contínuo das ações de marketing é fundamental para que o negócio


alcance os patamares desejados.

Ao contar com as informações do data marketing, você e sua equipe têm as ferramentas
necessárias para segmentar e aumentar o alcance das campanhas de marketing.

Caso estruturado da maneira adequada, esses esforços refletem de maneira positiva nos
resultados em vendas.

PRECIFICAÇÃO MAIS ESTRATÉGICA

Para manter um negócio competitivo, é preciso considerar diversas variáveis, entre elas,
a margem de lucro, certo?

Ao contar com uma análise mais precisa dos seus concorrentes e potenciais
consumidores, você eleva as chances de oferecer produtos com preços mais
competitivos, ao mesmo tempo em que mantém as margens de faturamento da empresa
em alta.

Logo, ao contar com o data marketing, você tem todas as informações para desenhar as
estratégias de mercado e vender mais!

COMO COLOCAR O DATA MARKETING EM PRÁTICA NA MINHA EMPRESA?


Agora que você já sabe as vantagens do data marketing para as suas estratégias de
marketing e vendas, deve estar se perguntando como implantar na sua empresa, certo?

O primeiro passo para isso é fazer um planejamento eficiente dos procedimentos de


marketing, que partem desde a coleta até a verificação desses dados.

Você precisa trabalhar tendo em mente quais são os objetivos da sua empresa para
aumentar a eficiência das ações.

Isso colabora para que as ações em busca dos resultados desejados sejam alcançadas
com maior facilidade.

A partir dessas primeiras considerações, veja como estruturar o data marketing na sua
empresa!

CRIE UMA CULTURA DATA DRIVEN

Dificilmente as ações de data marketing serão efetivadas se a organização não tiver


consolidada uma cultura de uso de dados.

Caso essa não seja ainda uma realidade presente na sua empresa, é possível começar o
quanto antes, treinando e capacitando a liderança para que eles possam compartilhar
esse conhecimento entre os funcionários.

Assim, quando essa cultura for absorvida por todos os membros da organização, as
decisões poderão ser baseadas nesses dados, otimizando toda a operação do negócio.

A cultura do uso de dados vale para toda a empresa, visto que as informações circulam
entre as equipes de diversos setores.

Os dados extraídos das ações de marketing de conteúdo, por exemplo, podem gerar
informações úteis para a área financeira.

Já a equipe comercial pode trazer dados relevantes para as pautas de marketing de


conteúdo.

IDENTIFIQUE OS DADOS A SEREM MONITORADOS

Diante de uma infinidade de informações, é preciso se planejar muito bem para não se
perder. Assim, você precisa ter em mente o que priorizar ao monitorar e fazer as
análises desses dados.

Uma maneira eficiente de fazer isso é estabelecer uma escala de prioridades, tendo
como base os objetivos desenhados no planejamento de marketing.

A partir disso, você pode, por exemplo, saber quais serão os indicadores-chave de
desempenho a serem monitorados, a exemplo da quantidade de acessos aos conteúdos,
interação e engajamento.
Com isso, o data marketing priorizará métricas de alcance, como a posição de ranking
nos resultados do Google.

ESTUDE BASTANTE A SUA AUDIÊNCIA

Antes da internet se popularizar pelo mundo, as estratégias de marketing envolviam,


basicamente, entender os dados de localização, perfil demográfico, gênero e idade do
público-alvo.

Mas, apesar desses dados ainda serem relevantes, apenas eles não são capazes de tornar
mais profundos os conhecimentos acerca dos comportamentos, interesses e também de
motivações dos consumidores atuais.

É por isso que as estratégias de marketing digital, o que inclui a produção de conteúdo,
precisam estabelecer de forma mais efetiva as necessidades de cada público, levando em
conta o que eles precisam saber a cada estágio do funil de vendas.

É nessa hora que o uso de dados podem ser úteis para reconhecer quais são as dúvidas e
necessidades dessas pessoas.

A partir disso, é possível apostar na criação de conteúdos relevantes e que ajudem as


pessoas a resolverem os seus problemas.

Com isso, a empresa se torna útil, o que também contribui para a geração de valor para
a marca.

UTILIZE MAIS DE UM TIPO DE DADO

O uso de dados no marketing pode ser utilizado para coletar diferentes tipos de
informações. Dessa forma, classificá-los é muito importante para um maior
entendimento.

A princípio, os dados capturados podem ser classificados em primários e secundários.


Saiba mais sobre eles a seguir!

DADOS PRIMÁRIOS

Os dados primários representam o primeiro contato do potencial cliente com a marca, e


são usados para que a empresa tenha condição de analisar de forma mais consistente os
seus públicos, e responder questões específicas.

Geralmente, são coletados através de:

 Questionários
 Entrevistas
 Grupos focais
 Cookies de ferramentas de web analytics
 Mapas de calor
 Pesquisas de feedback
 Etnografia ou netnografia

DADOS SECUNDÁRIOS

Os dados secundários dizem respeito a dados que já foram coletados em momentos


anteriores, inclusive por outras empresas, sendo privadas ou públicas.

Eles são usados, em especial, para identificar tendências do setor, sendo coletados por
meio de:

 Publicações do governo
 Publicações e relatórios de institutos de pesquisa
 Estudos de associações profissionais
 Trabalhos acadêmicos
 Reportagens de jornais e revistas

Os dados secundários também trabalham informações quantitativas e qualitativas. De


modo geral, as pesquisas quantitativas na esfera do marketing são coletadas por meio de
questionários.

Dessa forma, conseguem alcançar um número maior de pessoas e revelar padrões


comportamentais. No entanto, não são capazes de trazer respostas aprofundadas.

Em contrapartida, os dados qualitativos abrangem um número menor de pessoas e, por


isso, não podem ser considerados como um comportamento geral da população.

Contudo, são capazes de evidenciar características profundas, que colaboram para


elucidar sobre as motivações e os comportamentos da amostra de público.

TENHA FERRAMENTAS DE COLETA E ANÁLISE DE DADOS

Para coletar os dados e prosseguir com as análises, é fundamental contar com a ajuda de
ferramentas.

Com a ajuda desses recursos, é possível consolidar as informações e transformá-las em


gráficos e relatórios, possibilitando uma melhor compreensão.

Além disso, também podem ser usados para gerar novas ideias, que podem promover
melhorias para o negócio.

Logo, para implantar o data marketing na sua empresa, você precisa considerar um
orçamento para a aquisição de softwares.

QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS FERRAMENTAS DE DATA MARKETING?

Como mencionamos, para implantar o data marketing na sua empresa, você precisa
contar com ferramentas para coletar e organizar esses dados.
Para ajudar você, separamos algumas das principais ferramentas utilizadas para data
marketing. Acompanhe!

GOOGLE ANALYTICS

Uma das ferramentas mais úteis e também básicas para quem trabalha com dados no
ambiente online, o Google Analytics gera relatórios e gráficos, nos quais você pode
extrair as seguintes informações para o seu planejamento de marketing digital:

 perfil do público;
 palavras-chave;
 identificar conteúdos que possuem melhor desempenho;
 canais que geram mais tráfego.

GOOGLE TRENDS

O Google Trends é uma ferramenta que revela quais são as tendências de pesquisa no
Google.

Um dos diferenciais desse recurso é que ele classifica dados por tempo real (nos
últimos sete dias) ou por um intervalo específico (de 2004 a 36 horas atrás).

Basicamente, essa ferramenta pode ser utilizada para tudo, desde saber informações
sobre o tempo até conseguir dados sobre os produtos e serviços que possuem demandas
em diversos países.

GOOGLE DATA STUDIO

Já pensou em contar com painéis personalizados, responsivos e interativos para criar as


suas campanhas?

Some a isso diferentes formatos de gráficos para acompanhar os KPIs da sua estratégia
de conteúdo. Perfeito, não?

Tudo isso é possível com o Google Data Studio, que é uma plataforma para criação de
dashboards com as informações que você precisa para fazer o monitoramento ou
apresentação da sua marca.

SEMRUSH

Se você quer aumentar a eficiência do marketing de conteúdo da sua empresa, precisa


ficar atento ao SEMrush.

Essa é uma ferramenta que faz análises de SEO, e também gera importantes dados para
as estratégias de conteúdo. Com esse recurso, é possível:

 monitorar concorrentes e referências do mercado;


 fazer pesquisas de palavras-chave para planejar pautas;
 descobrir lacunas de palavras-chave e conteúdos dos concorrentes;
 receber orientações de otimização do conteúdo;
 descobrir tópicos que interessam ao seu público.

Como vimos, basear as suas estratégias de marketing em dados é uma necessidade cada
vez maior, ainda mais com a transformação digital e o fortalecimento das mídias online.

Nesse cenário, contar com as ferramentas de data marketing para fazer as adaptações
necessárias no seu negócio é fundamental para melhorar toda a operação e também
tomar decisões de forma mais estratégica.

Gostou deste artigo sobre data marketing? Precisa de ajuda para otimizar essa estratégia
junto ao seu negócio? Então, entre em contato para saber como podemos ajudá-lo!

O QUE É UM DATA MART?

DEFINIÇÃO DE DATA MARTS

Um data mart é uma forma simples de data warehouse com foco em um único assunto
ou linha de negócios. Com um data mart, as equipes podem acessar dados e obter
insights mais rapidamente, pois não precisam gastar tempo pesquisando em um data
warehouse mais complexo ou agregando manualmente dados de diferentes fontes.
Descubra a solução da Oracle para data marts

POR QUE CRIAR UM DATA MART?

Um data mart fornece acesso mais fácil aos dados exigidos por uma equipe ou linha de
negócios específica em sua organização. Por exemplo, se a equipe de marketing estiver
procurando dados para ajudar a melhorar o desempenho da campanha durante as festas
de fim de ano, filtrar e combinar dados dispersos em vários sistemas pode custar caro
em termos de tempo, precisão e dinheiro.

As equipes forçadas a localizar dados de várias fontes geralmente dependem de


planilhas para compartilhar esses dados e colaborar. Isso geralmente resulta em erros
humanos, confusão, reconciliações complexas e múltiplas fontes confiáveis, mais
conhecido como o “pesadelo de planilha”. Os data marts se tornaram populares como
um local centralizado onde os dados necessários são coletados e organizados antes da
criação de relatórios, painéis e visualizações.

A DIFERENÇA ENTRE DATA MARTS, DATA LAKES E DATA


WAREHOUSES

Data marts, data lakes e data warehouses atendem a diferentes propósitos e


necessidades.

Um data warehouse é um sistema de gerenciamento de dados projetado para oferecer


suporte ao business intelligence e à análise para toda a organização. Os data warehouses
geralmente contêm grandes quantidades de dados, incluindo dados históricos. Os dados
em um data warehouse geralmente são derivados de uma ampla variedade de fontes,
como arquivos de log de aplicações e aplicações de transações. Um data warehouse
armazena dados estruturados, cuja finalidade geralmente é bem definida.

Um data lake permite que as organizações armazenem grandes quantidades de dados


estruturados e não estruturados (por exemplo, de mídias sociais ou dados de sequência
de cliques) e disponibilizem-nos imediatamente para análise em tempo real, ciência de
dados e casos de uso de machine learning. Com um data lake, os dados são ingeridos em
sua forma original, sem alterações.

A principal diferença entre um data lake e um data warehouse é que os data lakes
armazenam grandes quantidades de dados brutos, sem uma estrutura predefinida. As
organizações não precisam saber com antecedência como os dados serão usados.

Um data mart é uma forma simples de data warehouse que se concentra em um único
assunto ou linha de negócios, como vendas, finanças ou marketing. Considerando o
foco, os data marts extraem dados de menos fontes do que os data warehouses. As
fontes de data mart podem incluir sistemas operacionais internos, um data warehouse
central e dados externos.

OS BENEFÍCIOS DE UM DATA MART

Um data mart dedicado a uma equipe ou linha de negócios específica oferece vários
benefícios:
 Uma única fonte confiável. A natureza centralizada de um data mart ajuda a
garantir que todos em um departamento ou organização tomem decisões com
base nos mesmos dados. Este é um grande benefício, porque os dados e as
previsões com base nesses dados podem ser confiáveis, e as partes interessadas
podem se concentrar em tomar decisões e agir, em vez de discutir sobre os dados
em si.
 Acesso mais rápido aos dados. Equipes de negócios e usuários específicos
podem acessar rapidamente o subconjunto de dados necessários no data
warehouse corporativo e combiná-lo com dados de várias outras fontes. Depois
que as conexões com as fontes de dados desejadas forem estabelecidas, será
possível obter dados reais de um data mart sempre que necessário, sem precisar
da equipe de TI para obter extrações periódicas. Como resultado, as equipes de
negócios e de TI aumentam a produtividade
 Insights mais rápidos que levam a uma tomada de decisão mais rápida.
Enquanto um data warehouse permite a tomada de decisões em nível
empresarial, um data mart permite a análise de dados no nível de departamento.
Os analistas podem se concentrar em desafios e oportunidades específicos em
áreas como finanças e RH e transformar dados em insights em menos tempo,
permitindo tomar decisões melhores e mais rápidas
 Implementação mais simples e rápida. Configurar um data warehouse
empresarial para atender às necessidades de toda a organização pode exigir
tempo e esforço significativos. Um data mart, por outro lado, está focado em
atender às necessidades de equipes de negócios específicas, exigindo acesso a
menos conjuntos de dados. Portanto, é muito mais simples e rápido de
implementar
 Criação de gerenciamento de dados ágil e escalável. Os data marts fornecem
um sistema de gerenciamento de dados ágil que funciona em conjunto com as
necessidades de negócios, incluindo a capacidade de usar informações coletadas
em projetos anteriores para ajudar nas tarefas atuais. As equipes podem atualizar
e alterar o data mart com base em um projeto de análise novo e em evolução
 Análise transitória. Alguns projetos de análise de dados têm vida curta – por
exemplo, concluir uma análise específica de vendas online para uma promoção
de duas semanas antes de uma reunião de equipe. As equipes podem configurar
rapidamente um data mart para realizar esse projeto

MIGRAÇÃO DE DATA MARTS PARA A NUVEM

As equipes de negócios estão se esforçando para se tornarem mais ágeis e orientadas por
dados para guiar a estratégia e melhorar a tomada de decisões diárias, mas geralmente
encontram dificuldades para transformar um volume cada vez maior de dados em
insights. Os CFOs gastam em média 2,24 horas por dia verificando planilhas. Embora
as equipes de negócios geralmente recorram à ajuda da equipe de TI, elas podem ter
dificuldade em acompanhar as demandas de usuários corporativos por maior acesso a
origens de dados mais díspares, volumes de dados maiores e tempos de consulta mais
rápidos.

A configuração de data marts também pode ser uma preocupação para as equipes de TI
já sobrecarregadas com uma carga de trabalho pesada, pois precisam gerenciar esses
data marts continuamente e garantir a segurança dos dados. Mover data marts para a
nuvem ajuda a aliviar as preocupações das equipes de negócios e de TI, movendo as
tarefas de administração e segurança para o provedor de serviços em nuvem, o que
diminui a necessidade de intervenção manual e reduz os custos operacionais.

COMO O ORACLE AUTONOMOUS DATABASE POTENCIALIZA OS DATA


MARTS NA NUVEM

A Oracle fornece uma solução completa e de autoatendimento que permite que as


equipes de negócios obtenham insights aprofundados, confiáveis e orientados por dados
necessários para tomar decisões rápidas.

As equipes de negócios podem combinar rapidamente todos os dados necessários em


diferentes fontes e formatos, incluindo espacial e gráfico, em um banco de dados
convergente para impulsionar a colaboração segura em torno de uma única fonte de
verdade fornecida por data marts. Os analistas podem aproveitar facilmente as
ferramentas de dados de autoatendimento e o machine learning incorporado (sem
necessidade de codificação) para agilizar o carregamento, a transformação e a
preparação de dados, localizar padrões e tendências automaticamente, fazer previsões e
obter insights com base em dados com linhagem transparente.

Governada e segura, a solução da Oracle possibilita que a equipe de TI reduza os riscos.


Além disso, as equipes de TI podem contar com uma abordagem simples, confiável e
repetível para todas as solicitações de análise de dados dos departamentos comerciais, o
que aumenta muito a produtividade.

O Oracle Autonomous Database para análise e armazenamento de dados automatiza de


forma inteligente o provisionamento, a configuração, a proteção, o ajuste, o
dimensionamento, a aplicação de patches, o backup e o reparo. Isso elimina quase todas
as tarefas manuais e complexas que podem introduzir erros humanos. As ferramentas de
dados integradas oferecem carregamento de dados de autoatendimento simples,
transformação de dados, modelagem de negócios e insights automáticos para data marts.
Os DBAs podem transferir os esforços da administração de banco de dados de rotina
para novos designs de aplicações e ajudar os departamentos de negócios a atingir as
metas. Os usuários de negócios em finanças, RH e marketing podem ser capacitados
com acesso seguro a dados e alto desempenho de consulta consistente para qualquer
número de usuários simultâneos, mesmo em horários de pico. O Autonomous Database
é dimensionado automaticamente de acordo com as necessidades da carga de trabalho,
sem qualquer tempo de inatividade.

O QUE É UM DATA MART?

DEFINIÇÃO DE DATA MARTS

Um data mart é uma forma simples de data warehouse com foco em um único assunto
ou linha de negócios. Com um data mart, as equipes podem acessar dados e obter
insights mais rapidamente, pois não precisam gastar tempo pesquisando em um data
warehouse mais complexo ou agregando manualmente dados de diferentes fontes.
Descubra a solução da Oracle para data marts

POR QUE CRIAR UM DATA MART?

Um data mart fornece acesso mais fácil aos dados exigidos por uma equipe ou linha de
negócios específica em sua organização. Por exemplo, se a equipe de marketing estiver
procurando dados para ajudar a melhorar o desempenho da campanha durante as festas
de fim de ano, filtrar e combinar dados dispersos em vários sistemas pode custar caro
em termos de tempo, precisão e dinheiro.

As equipes forçadas a localizar dados de várias fontes geralmente dependem de


planilhas para compartilhar esses dados e colaborar. Isso geralmente resulta em erros
humanos, confusão, reconciliações complexas e múltiplas fontes confiáveis, mais
conhecido como o “pesadelo de planilha”. Os data marts se tornaram populares como
um local centralizado onde os dados necessários são coletados e organizados antes da
criação de relatórios, painéis e visualizações.

A DIFERENÇA ENTRE DATA MARTS, DATA LAKES E DATA


WAREHOUSES

Data marts, data lakes e data warehouses atendem a diferentes propósitos e


necessidades.

Um data warehouse é um sistema de gerenciamento de dados projetado para oferecer


suporte ao business intelligence e à análise para toda a organização. Os data warehouses
geralmente contêm grandes quantidades de dados, incluindo dados históricos. Os dados
em um data warehouse geralmente são derivados de uma ampla variedade de fontes,
como arquivos de log de aplicações e aplicações de transações. Um data warehouse
armazena dados estruturados, cuja finalidade geralmente é bem definida.

Um data lake permite que as organizações armazenem grandes quantidades de dados


estruturados e não estruturados (por exemplo, de mídias sociais ou dados de sequência
de cliques) e disponibilizem-nos imediatamente para análise em tempo real, ciência de
dados e casos de uso de machine learning. Com um data lake, os dados são ingeridos em
sua forma original, sem alterações.

A principal diferença entre um data lake e um data warehouse é que os data lakes
armazenam grandes quantidades de dados brutos, sem uma estrutura predefinida. As
organizações não precisam saber com antecedência como os dados serão usados.

Um data mart é uma forma simples de data warehouse que se concentra em um único
assunto ou linha de negócios, como vendas, finanças ou marketing. Considerando o
foco, os data marts extraem dados de menos fontes do que os data warehouses. As
fontes de data mart podem incluir sistemas operacionais internos, um data warehouse
central e dados externos.

OS BENEFÍCIOS DE UM DATA MART

Um data mart dedicado a uma equipe ou linha de negócios específica oferece vários
benefícios:
 Uma única fonte confiável. A natureza centralizada de um data mart ajuda a
garantir que todos em um departamento ou organização tomem decisões com
base nos mesmos dados. Este é um grande benefício, porque os dados e as
previsões com base nesses dados podem ser confiáveis, e as partes interessadas
podem se concentrar em tomar decisões e agir, em vez de discutir sobre os dados
em si.
 Acesso mais rápido aos dados. Equipes de negócios e usuários específicos
podem acessar rapidamente o subconjunto de dados necessários no data
warehouse corporativo e combiná-lo com dados de várias outras fontes. Depois
que as conexões com as fontes de dados desejadas forem estabelecidas, será
possível obter dados reais de um data mart sempre que necessário, sem precisar
da equipe de TI para obter extrações periódicas. Como resultado, as equipes de
negócios e de TI aumentam a produtividade
 Insights mais rápidos que levam a uma tomada de decisão mais rápida.
Enquanto um data warehouse permite a tomada de decisões em nível
empresarial, um data mart permite a análise de dados no nível de departamento.
Os analistas podem se concentrar em desafios e oportunidades específicos em
áreas como finanças e RH e transformar dados em insights em menos tempo,
permitindo tomar decisões melhores e mais rápidas
 Implementação mais simples e rápida. Configurar um data warehouse
empresarial para atender às necessidades de toda a organização pode exigir
tempo e esforço significativos. Um data mart, por outro lado, está focado em
atender às necessidades de equipes de negócios específicas, exigindo acesso a
menos conjuntos de dados. Portanto, é muito mais simples e rápido de
implementar
 Criação de gerenciamento de dados ágil e escalável. Os data marts fornecem
um sistema de gerenciamento de dados ágil que funciona em conjunto com as
necessidades de negócios, incluindo a capacidade de usar informações coletadas
em projetos anteriores para ajudar nas tarefas atuais. As equipes podem atualizar
e alterar o data mart com base em um projeto de análise novo e em evolução
 Análise transitória. Alguns projetos de análise de dados têm vida curta – por
exemplo, concluir uma análise específica de vendas online para uma promoção
de duas semanas antes de uma reunião de equipe. As equipes podem configurar
rapidamente um data mart para realizar esse projeto

MIGRAÇÃO DE DATA MARTS PARA A NUVEM

As equipes de negócios estão se esforçando para se tornarem mais ágeis e orientadas por
dados para guiar a estratégia e melhorar a tomada de decisões diárias, mas geralmente
encontram dificuldades para transformar um volume cada vez maior de dados em
insights. Os CFOs gastam em média 2,24 horas por dia verificando planilhas. Embora
as equipes de negócios geralmente recorram à ajuda da equipe de TI, elas podem ter
dificuldade em acompanhar as demandas de usuários corporativos por maior acesso a
origens de dados mais díspares, volumes de dados maiores e tempos de consulta mais
rápidos.

A configuração de data marts também pode ser uma preocupação para as equipes de TI
já sobrecarregadas com uma carga de trabalho pesada, pois precisam gerenciar esses
data marts continuamente e garantir a segurança dos dados. Mover data marts para a
nuvem ajuda a aliviar as preocupações das equipes de negócios e de TI, movendo as
tarefas de administração e segurança para o provedor de serviços em nuvem, o que
diminui a necessidade de intervenção manual e reduz os custos operacionais.

COMO O ORACLE AUTONOMOUS DATABASE POTENCIALIZA OS DATA


MARTS NA NUVEM

A Oracle fornece uma solução completa e de autoatendimento que permite que as


equipes de negócios obtenham insights aprofundados, confiáveis e orientados por dados
necessários para tomar decisões rápidas.

As equipes de negócios podem combinar rapidamente todos os dados necessários em


diferentes fontes e formatos, incluindo espacial e gráfico, em um banco de dados
convergente para impulsionar a colaboração segura em torno de uma única fonte de
verdade fornecida por data marts. Os analistas podem aproveitar facilmente as
ferramentas de dados de autoatendimento e o machine learning incorporado (sem
necessidade de codificação) para agilizar o carregamento, a transformação e a
preparação de dados, localizar padrões e tendências automaticamente, fazer previsões e
obter insights com base em dados com linhagem transparente.

Governada e segura, a solução da Oracle possibilita que a equipe de TI reduza os riscos.


Além disso, as equipes de TI podem contar com uma abordagem simples, confiável e
repetível para todas as solicitações de análise de dados dos departamentos comerciais, o
que aumenta muito a produtividade.

O Oracle Autonomous Database para análise e armazenamento de dados automatiza de


forma inteligente o provisionamento, a configuração, a proteção, o ajuste, o
dimensionamento, a aplicação de patches, o backup e o reparo. Isso elimina quase todas
as tarefas manuais e complexas que podem introduzir erros humanos. As ferramentas de
dados integradas oferecem carregamento de dados de autoatendimento simples,
transformação de dados, modelagem de negócios e insights automáticos para data marts.
Os DBAs podem transferir os esforços da administração de banco de dados de rotina
para novos designs de aplicações e ajudar os departamentos de negócios a atingir as
metas. Os usuários de negócios em finanças, RH e marketing podem ser capacitados
com acesso seguro a dados e alto desempenho de consulta consistente para qualquer
número de usuários simultâneos, mesmo em horários de pico. O Autonomous Database
é dimensionado automaticamente de acordo com as necessidades da carga de trabalho,
sem qualquer tempo de inatividade.

DATA MART VS. DATA WAREHOUSE: CONHEÇA A DIFERENÇA


By Tehreem Naeem|2022-11-22T06:39:05+00:006 de Novembro de 2020|

Para uma inteligência comercial precisa, as empresas confiam em armazéns de dados e


data marts. Eles servem como um repositório centralizado, armazenando dados
existentes e históricos para análise e decisões de negócios baseadas em dados. Então,
qual é a diferença entre esses dois repositórios de dados?
Neste blog, você encontrará a resposta para as perguntas, o que é um data mart em data
warehousing e os prós e contras de escolher um data warehouse e data mart.
Análise de informações. Monitorando a economia, gerente e progresso e produtivo,
ilustração vetorial

VISÃO GERAL

A data warehouse é uma estrutura que consolida dados de vários sistemas de origem. O
objetivo principal de um data warehouse centralizado é oferecer uma correlação entre
dados de diferentes sistemas de fonte de dados, por exemplo, informações de produtos
armazenadas em um sistema e dados de pedidos de compra armazenados em outro
sistema.

Outra finalidade comum de um data warehouse é dar suporte à inteligência de negócios


(BI) e realizar consultas e análises. No entanto, o processo de Armazém de dados ETL
também se torna significativo neste processo. Os armazéns de dados podem ser usados
em diferentes configurações organizacionais. Um exemplo de data warehouse para o
departamento financeiro pode ser dotações, saldos de contas, detalhes de transações
contábeis, etc.

Algumas pessoas muitas vezes se confundem entre um data warehouse e um banco de


dados. É essencial distinguir entre um data warehouse e um banco de dados. Um data
warehouse atua como uma camada superior em um banco de dados e leva as
informações em diferentes bancos de dados para criar uma camada para análise.

Um data warehouse é usado para processamento analítico online (OLAP), que envolve
consultas complexas para analisar transações. É um elemento essencial da inteligência
de negócios. Ele armazena uma grande quantidade de dados em um único local, que é
usado para extrair insights essenciais e otimizar processos de negócios. Assim, auxilia
no suporte ao processo decisório das empresas.

Ao selecionar uma solução de data warehouse, é importante comparar os recursos de


várias ferramentas oferecidas no mercado.

O QUE É UM DATA MART?

Um data mart é um subconjunto de um data warehouse normalmente usado para acessar


informações voltadas para o cliente. É uma estrutura específica para configurações de
armazenamento de dados. Assim, um data mart geralmente é focado em uma linha de
negócios ou equipe e extrai informações de apenas uma fonte específica.

Ao contrário da implementação de um data warehouse corporativo que pode se estender


por vários meses ou até anos, um data mart geralmente é implementado em poucos
meses, fornecendo suporte rápido. Isso se deve ao tamanho menor do data mart (menos
de 100 GB) e à extração de dados de um número menor de fontes.

Um data mart corporativo é preferido para análise departamental e atividades de


relatório, como vendas, marketing, finanças, etc. Essas atividades geralmente são
realizadas em uma unidade de negócios dedicada. Portanto, os dados de toda a empresa
não são necessários para o BI.
Um exemplo de data mart pode ser um especialista em marketing usando um data mart
dedicado para realizar análises e relatórios de mercado. No entanto, projetar uma
arquitetura de data mart é um processo demorado e caro, mas os erros podem ser
reduzidos seguindo o amplamente utilizado melhores práticas para design de arquitetura
de data mart escalável.

Com base em seus requisitos, as empresas podem usar vários data marts para diferentes
departamentos e optar pela consolidação de data marts mesclando vários data marts para
construir um único data warehouse posteriormente. Essa abordagem é chamada Método
de design dimensional de Kimball. Outro método, conhecido como Abordagem de
Inmon, é projetar um data warehouse primeiro e depois criar vários data marts para
departamentos específicos, conforme necessário.

Devido às limitações de tempo e orçamento, as empresas geralmente optam pelo


Kimball abordagem.

TIPOS DE DATA MARTS

Os dois tipos principais de data mart são:

1- Data Mart independente

Uma arquitetura de data mart independente é construída sem um data warehouse. Eles
servem como um sistema autônomo e são fáceis de desenvolver para objetivos de curto
prazo. No entanto, cada data mart independente vem com seu Ferramenta ETL e lógica;
portanto, tornam-se difíceis de gerenciar à medida que os negócios se expandem.

2- Data Mart dependente

Um data mart dependente é construído usando um data warehouse corporativo existente.


É preciso uma abordagem de cima para baixo que começa com o salvamento de todos
os dados de negócios em um único local central e, em seguida, extrai uma parte
específica dos dados quando necessário para análise.

Projetar, testar, lançar e implementar data warehouse do zero com codificação zero

Inscreva-se para a demonstração

DATA MART VS. DATA WAREHOUSE: EXPLICAÇÃO COM EXEMPLOS

As principais diferenças entre data marts e data warehouse estão resumidas na tabela
abaixo:

Armazém de dados Data Mart


Um data mart carrega dados relacionados a
Um data warehouse é usado para armazenar
um departamento, como RH, marketing,
dados de várias áreas de assunto.
data mart financeiro, etc.
Ele atua como um repositório central de É uma subseção lógica de um data
dados para uma empresa. warehouse no qual os dados são
depositados em servidores baratos para
aplicativos departamentais específicos.
Um data warehouse é projetado usando
estrela, floco de neve, galáxia ou esquema
Um banco de dados mart usa um esquema
de constelação de fatos. No entanto, o
em estrela para projetar tabelas.
esquema em estrela é o mais amplamente
usado.
É complicado projetar e usar um data Projetar e usar um data mart é
warehouse porque geralmente inclui uma comparativamente mais gerenciável devido
grande quantidade de dados, mais de 100 ao seu tamanho pequeno (menos de 100
GB. GB).
Um data warehouse é projetado para Um data mart foi desenvolvido para
suportar o processo de tomada de decisão grupos de usuários ou departamentos
em uma empresa. Assim, oferece um corporativos específicos. Assim, oferece
entendimento em toda a empresa de um interpretação departamental e
sistema centralizado e sua autonomia. armazenamento descentralizado de dados.
Um data warehouse é usado para armazenar
Um data mart mantém dados altamente
informações detalhadas de forma
desnormalizados em uma forma resumida.
desnormalizada ou normalizada.
Um data mart tem dimensões menores para
Um data warehouse tem grandes dimensões
integrar conjuntos de dados de um número
e integra dados de várias fontes, o que pode
menor de fontes, portanto, há menos risco
causar risco de falha.
de falha.
Um data warehouse é orientado ao assunto e Um data mart é usado para áreas
variante no tempo, no qual os dados existem específicas relacionadas a um negócio e
por um período mais longo. retém dados por um período mais curto.

A maioria das pessoas não consegue diferenciar entre data warehouse e data mart. No
entanto, esperamos que agora você diga a diferença entre os dois usando a comparação
lado a lado acima.

DATA MART X DATA WAREHOUSE X DATA MINING

Também é essencial observar as diferenças entre data mining, database marts e data
warehouses. A mineração de dados é definida como o processo de extração de dados de
vários bancos de dados de uma organização e reaproveitamento ou reorganização desses
dados para outras tarefas. Por outro lado, um data warehouse atua como um sistema de
armazenamento para manter ou armazenar dados para facilitar a mineração. Por fim, um
data mart é um subconjunto de um data warehouse que atende a um negócio específico
ou uso departamental.

A DIFERENÇA NOS CASOS DE USO DE NEGÓCIOS

Um data warehouse contém dados de várias funções de negócios, tornando-o


significativo para análises entre departamentos. Por exemplo, as empresas podem
construir um cliente 360 perfil que unifica dados multicanal, como CRM, mídia social,
varejo, etc. Os especialistas em análise de negócios podem fornecer insights estratégicos
e profundos sobre as necessidades e preferências dos clientes consolidando esses dados.
Por outro lado, um data mart compreende informações limitadas sobre um departamento
ou função de negócios. Por exemplo, se um gerente de manufatura deseja chegar ao
fundo dos atrasos de produção, o gerente pode visitar o data mart, consultar os dados e
executar relatórios para saber onde está o erro na linha de produção. O escopo limitado
de dados ajuda o gerente a extrair e analisar os dados rapidamente sem atrasos
desnecessários.

RESUMINDO A DIFERENÇA

Ao operador é oferecida uma plataforma integrada em um data warehouse onde as


consultas de suporte à decisão podem ser realizadas facilmente. Por outro lado, um data
mart oferece uma interpretação departamental dos dados armazenados.

Por exemplo, um especialista do seu departamento financeiro pode usar um data mart
financeiro para realizar relatórios fiscais. No entanto, suponha que sua empresa esteja
ansiosa para expandir. Nesse caso, requer um data warehouse porque terá que integrar
dados de várias fontes em toda a empresa para tomar uma decisão informada. O
repositório de dados ideal para uma organização é aquele que atende aos requisitos de
negócios.

FERRAMENTA ENTERPRISE DATA WAREHOUSING

Astera Data Warehouse Builder é uma ferramenta de data warehouse empresarial. isto
oferece uma plataforma tudo-em-um para projetar, construir e testar no local e na
nuvem data warehouses do zero e automatize todos os processos para obter insights
mais rapidamente, sem escrever uma única linha de código ETL.

DATA MART

18 línguas

 Deutsch
 English
 Español
 Français
 Italiano
 日本語
 한국어
 Русский
 中文
9 outras

 Artigo
 Discussão

português
 Ler
 Editar
 Ver histórico

Mais

 Ler
 Editar
 Editar código-fonte
 Ver histórico

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Esta página cita fontes, mas que não cobrem todo o conteúdo. Ajude a inserir
referências. Conteúdo não verificável pode ser removido.—Encontre fontes:
Google (notícias, livros e acadêmico) (Dezembro de 2020)

Data mart (repositório de dados) é sub-conjunto de dados de um Data warehouse (ou


DW, armazém de dados). Geralmente são dados referentes a um assunto em especial
(ex: Vendas, Estoque, Controladoria) ou diferentes níveis de sumarização (ex: Vendas
Anual, Vendas Mensal, Vendas 5 anos), que focalizam uma ou mais áreas específicas.[1]
Seus dados são obtidos do DW, desnormalizados e indexados para suportar intensa
pesquisa. Data marts extraem e ajustam porções de DWs aos requisitos específicos de
grupos/departamentos.

As questões de planejamento, projeto e implementação são as mesmas encontradas em


qualquer fase da implementação de um DW, pois uma parte dos especialistas argumenta
que o DW é uma evolução natural de um Data mart que começou localizado e cresceu
para atender um escopo maior. Essa visão tem defesa menos técnica e mais intuitiva do
que sua contra-parte: o Data mart é criado a posteriori do DW, pois ele seria montado
com dados extraídos do DW para atender especificamente a um setor da organização.

Numa visão comparativa dos dados, onde consideram-se os requisitos escopo,


integração, tempo, agregação, análise e dados voláteis, percebe-se que a diferença está
no escopo, pois enquanto o DW é feito para atender a uma empresa como um todo, o
data mart é criado para atender a um sub-conjunto da empresa. Repare que atender a um
sub-conjunto da empresa pode significar reunir dados de outros setores, já que, na
prática, raramente um único setor possui ou gera toda a informação de que precisa. Vem
dessa observação a defesa da tese de que o Data mart é construído após o DW.

Não se pode dizer que um Data warehouse seja um conjunto de Data marts. Seria o
mesmo que dizer que o armazém geral de um supermercado (onde todos os itens vão
antes de seguir para as lojas) é o agrupamento de supermercados.[carece de fontes?]
OQUE É UM DATA MART ?

 Denunciar esta publicação

Bruno L. Mendes

BRUNO L. MENDES
DATA ENGINEER | ANALYTICS ENGINEER
Publicado em 26 de jul. de 2022
+ Siga

Um datamart é um subconjunto de dados armazenados em um data warehouse em que o


objetivo é condensar e focar as informações em uma única área funcional de uma
empresa, ou seja, é projetado para o uso de um departamento específico com suas
métricas específicas. Por exemplo, Marketing, CRM, RH, financeiro..

Em comparação ao um data warehouse, o DM geralmente extrai dados de apenas


algumas fontes de dados, diferentemente do DW que extrai de todas as fontes de dados.

EXISTEM TRÊS TIPOS PRINCIPAIS DE DATA MARTS:

1. Dependente: Os data marts dependentes são criados desenhando dados


diretamente de fontes operacionais, externas ou ambas.
2. Independente: é criado sem o uso de um data warehouse central.
3. Híbrido: esse tipo pode receber dados de data warehouses ou sistemas
operacionais.

Dependente

Um data mart dependente permite obter os dados da organização de um único Data


Warehouse oferecendo o benefício da centralização. Se você precisar desenvolver um
ou mais data marts físicos, precisará configurá-los como data marts dependentes.

Independente

Um data mart independente é criado sem o uso de data warehouse central. Esse tipo de
Data Mart é uma opção ideal para grupos menores dentro de uma organização.

Híbrido

Um data mart híbrido combina entradas de fontes além do Data warehouse. Isso pode
ser útil quando você deseja integração ad hoc, como depois que um novo grupo ou
produto é adicionado à empresa. O Hybrid Data mart também oferece suporte a grandes
estruturas de armazenamento e é mais adequado para aplicativos flexíveis para
aplicativos centrados em dados menores.

DIFERENÇAS DATA MART X DATA WAREHOUSE


 O Data Warehouse é um grande repositório de dados coletados de diferentes
fontes, enquanto o Data Mart é apenas um subtipo de um data warehouse.
 O Data Warehouse está focado em todos os departamentos de uma organização,
enquanto o Data Mart se concentra em um grupo específico.
 O Data Warehouse leva muito tempo para o manuseio de dados, enquanto o
Data Mart leva pouco tempo para o manuseio de dados.

CONCLUSÃO

Construir data marts é facilitar o acesso aos dados de sua empresa, permitindo um
acesso mais rapído a dados e analises. Além disso, implementar um data mart não é tão
custoso quanto um DW, podendo em alguns casos ser uma alternativa do data
warehouse.

ESCLAREÇA AS SUAS DÚVIDAS SOBRE O NOVO DATA MART


ESCLAREÇA AS SUAS DÚVIDAS SOBRE O NOVO DATA MART

Às vezes, a empresa precisa obter insights específicos de um departamento. Embora seja


possível fazer isso com um Data Warehouse, esta pode ser uma tarefa bastante
demorada, visto que o DW é mais voltado à análise de negócios mais sistêmicas. É em
meio a esse contexto que surge um novo conceito em ciência de dados: o Data Mart.

Se você ainda não ouviu falar no Data Mart, vamos explicar tudo neste artigo. A ideia é
mostrar o seu funcionamento e como ele impacta o negócio, proporcionando insights
específicos.

Para entender melhor o tema e aplicar mais esse conceito de ciência de dados na sua
empresa, continue a leitura até o final!

O QUE É UM DATA MART?

Basicamente, um Data Mart é um “recorte” de um Data Warehouse. Significa que é


possível extrair um subconjunto de dados de uma base maior, visando análises mais
pontuais.

Exemplificando, suponha que a empresa precise fazer uma campanha sazonal de Dia
dos Pais. Ao pegar os dados de um DW ou de várias fontes dispersas, você tende a se
perder um tempo valioso, podendo atrasar a implementação de alguma estratégia de
marketing ou vendas.

COMO FUNCIONA?

Geralmente, um Data Warehouse é composto por uma grande quantidade de dados


estruturados. Informações de histórico de compras de clientes, arquivos de log e
arquivos transacionais são apenas alguns exemplos de registros contidos nesta base.
Dito isso, nem sempre a empresa precisa fazer um reajuste de processo sistêmico, sendo
importante ter o máximo de agilidade na hora de fazer melhorias e ajustes pontuais.

QUAIS AS DIFERENÇAS ENTRE DATA MART, DATA FLOW, DATA SET E


DATA VERSE?

Falando primeiro do Dataverse, a sua diferença em relação ao Data Mart é de ordem


técnica. Isso porque, na prática, o primeiro trabalha com OLTP (com foco no
operacional) e o segundo com OLAP, focado na parte estratégica.

Em outras palavras, o OLTP é responsável por processar dados rotineiros do negócio,


bastante voltado para o operacional e com rápido processamento. Já o OLAP é focado
na camada estratégica da companhia, tendo uma frequência mais baixa na atualização
dos dados, em comparação com o OLTP.

Um Data Flow é um fluxo de dados oriundo de um Data Lake. Este é um repositório


ainda maior do que o Data Warehouse, visto que possui tanto dados estruturados quanto
não estruturados. Isso significa que os dados desse fluxo não sofreram nenhum
tratamento prévio, podendo estar ainda bastante brutos e até incompletos.

Por fim, o Dataset é considerado o principal meio de analisar dados. Em vez de ser um
repositório como o Data Warehouse e o Data Mart, ele é um conjunto de dados (uma
tabela) bastante específico, que será submetido a um tratamento.

QUAIS AS PRINCIPAIS VANTAGENS DE UM DATA MART?

Além da agilidade e segurança dos dados, as vantagens de um Data Mart englobam:

 tomadas de decisão mais rápidas e precisas;


 escalabilidade na criação do gerenciamento de dados;
 repositório central único que dá maior confiabilidade aos dados inseridos nele.

Um Data Mart é um repositório oriundo do Data Warehouse. Como vimos, ele ajuda a
empresa a obter insights específicos de um departamento, enquanto que o DW é mais
focado em análises sistêmicas. Na prática, os colaboradores ganham bastante tempo,
visto que a busca por informação relevante passa a ser feita em uma base menor e mais
específica.

Assine agora mesmo a nossa newsletter e receba em seu e-mail outros conteúdos que
ajudarão o seu negócio a melhorar continuamente a jornada dos seus dados!
INTRODUÇÃO AOS DATAMARTS

 Artigo

 09/23/2022

 6 minutos para o fim da leitura

 4 colaboradores

Comentários

NESTE ARTIGO

Os usuários de negócios dependem muito das fontes de dados gerenciadas

centralmente, criadas por equipes de TI (tecnologia da informação), mas pode

levar meses para que um departamento de TI conclua uma alteração em uma

determinada fonte de dados. Como resposta, os usuários geralmente recorrem

à criação de seus próprios datamarts com bancos de dados do Access, arquivos

locais, sites e planilhas do SharePoint, resultando na falta de governança e

supervisão adequada para garantir que essas fontes de dados sejam

compatíveis e tenham um desempenho razoável.


Os datamarts ajudam a preencher a lacuna entre os usuários de negócios e a TI.

Os datamarts são soluções de análise de autoatendimento que permitem aos

usuários armazenar e explorar os dados carregados em um banco de dados

totalmente gerenciado. Os datamarts fornecem uma experiência simples – e,

opcionalmente, sem código – para ingerir dados de diferentes fontes de dados,

efetuar ETL (extração, transformação e carregamento) dos dados usando Power

Query e, em seguida, carregá-los em um banco de dados SQL do Azure

totalmente gerenciado e que não exija ajuste ou otimização.

Depois que os dados são carregados em um datamart, você também pode

definir relações e políticas para business intelligence e análise. Os datamarts

geram automaticamente um conjunto de dados ou um modelo semântico, que

pode ser usado para criar relatórios e dashboards do Power BI. Você também

pode consultar um datamart usando um ponto de extremidade T-SQL ou uma

experiência visual.

Os datamarts oferecem os seguintes benefícios:

 Os usuários de autoatendimento podem executar com facilidade a

análise de banco de dados relacional, sem precisar contar com um

administrador de banco de dados


 Os datamarts oferecem ingestão de dados de ponta a ponta, preparação

e exploração com SQL, incluindo experiências sem código

 Habilitar a criação de modelos semânticos e relatórios dentro de uma

experiência holística

Recursos do datamart:

 100% baseado na Web, não requer nenhum outro software

 Uma experiência sem código que resulta em um datamart totalmente

gerenciado

 Ajuste de desempenho automatizado

 Visual interno e editor de consultas SQL para análise ad hoc

 Suporte para SQL e outras ferramentas de cliente populares

 Integração nativa ao Power BI, Microsoft Office e outras ofertas de

análise da Microsoft

 Incluso com capacidades do Power BI Premium e Premium por usuário

QUANDO USAR DATAMARTS

Os datamarts são direcionados a cargas de trabalho de dados interativos para

cenários de autoatendimento. Por exemplo, se você trabalha com finanças ou

contabilidade, poderá criar seus próprios modelos de dados e coleções, que

podem ser usados para autoatendimento de perguntas e respostas de negócios

por meio de experiências de consulta visual e T-SQL. Além disso, você ainda

pode usar essas coletas de dados para experiências de relatórios do Power BI

mais tradicionais. Os datamarts são recomendados para clientes que precisam

de propriedade e arquitetura de dados descentralizadas e orientadas ao

domínio, como usuários que precisam de dados como um produto ou de uma

plataforma de dados de autoatendimento.


Os datamarts foram projetados para dar suporte aos seguintes cenários:

 Dados departamentais de autoatendimento: centralize volumes de

dados pequenos a moderados (até aproximadamente 100 GB) em um

banco de dados SQL totalmente gerenciado de autoatendimento. Os

datamarts permitem que você designe apenas um repositório para as

necessidades de relatórios departamentais downstream de

autoatendimento (como Excel, relatórios do Power BI, dentre outros),

reduzindo assim a infraestrutura nas soluções de autoatendimento.

 Análise de banco de dados relacional com o Power BI: acesse os

dados de um datamart usando clientes SQL externos. O Azure Synapse e

outros serviços/ferramentas que usam T-SQL também podem usar

datamarts no Power BI.

 Modelos semânticos de ponta a ponta: permita que os criadores do

Power BI criem soluções de ponta a ponta sem depender de outras

ferramentas ou outras equipes de TI. Os datamarts se livram do

gerenciamento de orquestração entre fluxos de dados e conjuntos de

dados por meio de conjuntos de dados gerados automaticamente, ao

mesmo tempo em que fornecem experiências visuais para consultar

dados e realizar análises ad hoc, tudo apoiado pelo BD SQL do Azure.

A tabela a seguir descreve essas ofertas e os melhores usos para cada uma

delas, incluindo as respectivas funções com os datamarts.

Caso de uso Complementando a função com os


Item
recomendado datamarts

Datamarts Armazenamento de Os datamarts podem ser usados como

dados baseado no fontes para outros datamarts ou itens, por


Caso de uso Complementando a função com os
Item
recomendado datamarts

meio do ponto de extremidade SQL:

 Compartilhamento externo
usuário e acesso SQL aos
 Compartilhamento entre os limites
seus dados
departamentais ou organizacionais

com segurança habilitada

Os datamarts usam apenas um fluxo de

dados interno para ETL. Os fluxos de dados

podem acentuar isso, habilitando o

seguinte:

Preparação de dados  Carga de dados em datamarts com

Fluxos de reutilizáveis (ETL) para diferentes agendamentos de

dados conjuntos de dados ou atualização

datamarts  Separação das etapas de

preparação e ETL de dados do

armazenamento, para que possam

ser reutilizados pelos conjuntos de

dados

Conjunto Métricas e camada Os datamarts fornecem um conjunto de

de dados semântica para relatórios dados gerado automaticamente para

de BI relatórios, habilitando:

 Combinar dados de várias fontes

 Compartilhamento seletivo das

tabelas do datamart para relatórios


Caso de uso Complementando a função com os
Item
recomendado datamarts

refinados

 Modelos compostos: conjunto de

dados com os dados do datamart e

outras fontes de dados externas a

ele

 Modelos de proxy – um conjunto de

dados que usa DirectQuery para o

modelo gerado automaticamente,

com apenas uma fonte de verdade

INTEGRAÇÃO DE DATAMARTS E FLUXOS DE DADOS

Em alguns casos, pode ser útil incorporar fluxos de dados e datamarts na

mesma solução. Nas seguintes situações pode ser vantajoso incorporar fluxos

de dados e datamarts:

 Soluções com fluxos de dados existentes:

o Consuma os dados com facilidade usando datamarts a fim de

aplicar eventuais transformações adicionais ou habilitar análises

ad hoc e consultas SQL

o Integre com facilidade uma solução de armazenamento de dados

sem código sem gerenciar os conjuntos de dados

 Para soluções com datamarts existentes:

o Executar ações de ETL (extração, transformação e carregamento)

reutilizáveis em escala para grandes volumes de dados


o Traga seu próprio data lake e use fluxos de dados como um

pipeline para datamarts

COMPARANDO FLUXOS DE DADOS COM DATAMARTS

Esta seção descreve as diferenças entre fluxos de dados e datamarts.

Os fluxos de dados fornecem ações de ETL (extração, transformação e

carregamento) reutilizáveis. As tabelas não podem ser navegadas, consultadas

ou exploradas sem um conjunto de dados, mas podem ser definidas para

reutilização. Os dados serão expostos no formato Power BI ou CDM se você

trouxer um data lake próprio. Os fluxos de dados são usados pelo Power BI para

ingerir dados em seus datamarts. Você deve usar fluxos de dados sempre que

quiser reutilizar sua lógica de ETL.

Use fluxos de dados quando precisar:

 Criar uma preparação de dados reutilizável e compartilhável para itens

do Power BI.
Os datamarts são um banco de dados totalmente gerenciado que permite

armazenar e explorar seus dados em um BD SQL do Azure relacional e

totalmente gerenciado. Os datamarts fornecem suporte a SQL, um designer de

consulta visual sem código, RLS (Segurança em Nível de Linha) e geração

automática de um conjunto de dados para cada datamart. Você pode executar

análises ad hoc e criar relatórios, tudo pela Web.

Use datamarts quando precisar:

 Classificar, filtrar ou realizar agregação simples visualmente ou por meio

de expressões definidas em SQL

 Gerar saídas que sejam resultados, conjuntos, tabelas ou tabelas filtradas

de dados

 Fornecer dados acessíveis por meio de um ponto de extremidade SQL

 Habilitar usuários que não têm acesso ao Power BI Desktop

PRÓXIMAS ETAPAS

Este artigo forneceu uma visão geral sobre datamarts e as diversas maneiras de

usá-los.

Os seguintes artigos fornecem mais informações sobre datamarts e o Power BI:

 Noções básicas sobre datamarts

 Introdução aos datamarts

 Como analisar datamarts

 Criar relatórios com datamarts

 Controle de acesso em datamarts

 Administração de datamarts
Para saber mais sobre fluxos de dados e transformações de dados, confira os

seguintes artigos:

 Introdução aos fluxos de dados e à preparação de dados de

autoatendimento

 Tutorial: Formatar e combinar dados no Power BI Desktop

Repositório de dados: importância,


desafios e práticas recomendadas
By Tehreem Naeem|2022-11-29T03:58:10+00:007 de Novembro de 2020|

Com o tempo, os dados estão se tornando mais importantes para a tomada de decisões
de negócios. Isso significa que você precisa de soluções para coletar, armazenar e
analisar dados. Um repositório de dados é uma entidade de armazenamento virtual que
pode ajudá-lo consolidar e gerenciar dados corporativos críticos.

Neste blog, daremos uma breve visão geral de um repositório de dados, seus exemplos
comuns e benefícios críticos.

O que é um repositório de dados?


Um repositório de dados, geralmente chamado de arquivo ou biblioteca de dados, é uma
terminologia genérica que se refere a um conjunto de dados segmentado usado para
relatório ou análise.

É um vasto banco de dados infraestrutura que reúne, gerencia e armazena diversos


conjuntos de dados para análise, distribuição e geração de relatórios.

Tipos de repositórios de dados


Alguns tipos comuns de repositórios de dados incluem:

Armazém de dados

A data warehouse é um grande repositório central de dados que reúne dados de várias
fontes ou segmentos de negócios. Os dados armazenados são geralmente usados para
relatórios e análises para ajudar os usuários a tomar decisões críticas de negócios.
Em uma perspectiva mais ampla, um data warehouse oferece uma visão consolidada de
um repositório de dados físico ou lógico reunido de vários sistemas. O principal
objetivo de um data warehouse é estabelecer uma conexão entre os dados dos sistemas
atuais, como os dados do catálogo de produtos armazenados em um sistema e os
pedidos de compras de um cliente armazenados em outro.

Data Lake

Um data lake é um repositório de dados unificado que permite armazenar estruturado,


semiestruturado e não estruturado dados corporativos em qualquer escala. Os dados
podem estar em formato bruto e usados para diferentes tarefas, como relatórios,
visualizações, análises avançadas e aprendizado de máquina.

Data Mart

Um data mart é um repositório de dados orientado a assunto, muitas vezes uma seção
segregada de um data warehouse. Ele contém um subconjunto de dados geralmente
alinhado a um departamento de negócios específico, como marketing, finanças ou
suporte.

Devido ao seu tamanho menor, um data mart pode acelerar os procedimentos de


negócios, pois você pode acessar facilmente dados relevantes em dias, em vez de meses.
Como inclui apenas os dados pertinentes a uma área específica, um data mart é uma
maneira econômica de adquirir insights acionáveis rapidamente.

Repositórios de Metadados

Enquanto os metadados incorporam informações sobre as estruturas que incluem os


dados reais, os repositórios de metadados contêm informações sobre o modelo de dados
que armazenam e compartilham esses dados. Eles descrevem onde está a fonte de
dados, como foi coletada e o que isso significa. Pode definir a disposição de qualquer
dado ou assunto depositado em qualquer formato.

Para as empresas, os repositórios de metadados são essenciais para ajudar as pessoas a


entender as mudanças administrativas, pois contêm informações detalhadas sobre os
dados.

Cubos de dados

Cubos de dados são listas de dados com multidimensões (geralmente três ou mais
dimensões) armazenadas como uma tabela. Eles são usados para descrever a sequência
de tempo dos dados de uma imagem e ajudar a avaliar os dados coletados de vários
pontos de vista.

Cada dimensão de um cubo de dados significa características específicas do banco de


dados, como vendas diárias, mensais ou anuais. Os dados em um cubo de dados
permitem que você analise todas as informações de quase todos os clientes,
representantes de vendas, produtos e muito mais. Consequentemente, um cubo de dados
pode ajudá-lo a identificar tendências e examinar o desempenho dos negócios.
Melhore a integração de dados em vários bancos de dados
Veja como é feito

Por que você precisa de um repositório de dados?


Um repositório de dados pode ajudar as empresas a acelerar a tomada de decisões,
oferecendo um espaço consolidado para armazenar dados essenciais para suas
operações. Essa segmentação facilita o acesso aos dados e a solução de problemas e
agiliza a geração de relatórios e análises.

Por exemplo, se você deseja descobrir em quais locais de trabalho incorrem mais custos,
você pode criar um repositório de informações para aluguéis, despesas de energia,
amenidades, segurança e serviços públicos, excluindo funcionários ou informações
sobre funções de negócios. Armazenar esses dados em um lugar pode tornar mais fácil
para você tomar uma decisão.

Desafios associados a um repositório de dados


Embora um repositório de informações ofereça muitos benefícios, ele também inclui
vários desafios que você deve gerenciar com eficiência para aliviar possíveis riscos de
segurança de dados.

Alguns desafios de manutenção de repositórios de dados incluem:

 Um aumento nos conjuntos de dados pode reduzir a velocidade do seu sistema.


Para corrigir esse problema, certifique-se de que o sistema de gerenciamento de
banco de dados possa ser dimensionado com a expansão de dados.
 No caso de um sistema travar, pode afetar negativamente seus dados. É melhor
manter um backup de todos os bases de dados e restringir o acesso para controlar
o risco do sistema.
 Operadores não autorizados podem acessar dados confidenciais mais
rapidamente se armazenado em um único local do que se estiver disperso por
várias fontes. Pelo contrário, a implementação de protocolos de segurança em
um único local de armazenamento de dados é mais acessível do que em vários.

Práticas recomendadas para criar e gerenciar


repositórios de dados
Ao criar e manter repositórios de software, você precisa tomar várias decisões de
hardware e software. Portanto, é melhor envolver todas as partes interessadas durante a
fase de desenvolvimento e uso dos repositórios de dados. Por exemplo, no caso de
construir uma arquitetura de repositório de dados clínicos, é uma boa ideia envolver
médicos, especialistas em dados, analistas e engenheiros de pipeline de dados nos
estágios iniciais de planejamento.

Aqui estão algumas das práticas recomendadas para ajudar você a aproveitar ao máximo
esta solução de armazenamento:

1. Selecione a ferramenta certa

utilização ETL ferramentas para criar um repositório de dados e transferir dados podem
ajudar a garantir que a qualidade dos dados seja mantida durante o processo. Mas
lembre-se de que diferentes ferramentas de repositório de dados oferecem recursos
adicionais para criar, manter e controlar o repositório. Portanto, encontre uma
ferramenta que forneça os recursos que atendem aos seus requisitos de negócios.

2. Limite o escopo inicialmente

É melhor restringir o escopo de seu repositório de informações nos primeiros dias.


Acumule conjuntos de dados menores e limite o número de áreas de estudo. Aumente
gradualmente a complexidade à medida que os operadores de dados se familiarizam
com o sistema.

3. Automatize o máximo possível

A automação do processo de carregamento e manutenção do repositório de dados


economiza o usuário dos esforços manuais e reduz as chances de erros.

4. Priorize a flexibilidade

O repositório de dados deve ser escalável o suficiente para acomodar tipos de dados em
evolução e aumentar os volumes. Portanto, faça planos flexíveis que levem em conta
alterações na tecnologia.

Carregue e mantenha repositórios de dados com uma ferramenta ETL


Veja como é feito
Embrulhar
À medida que mais e mais empresas adotam repositórios de dados para armazenar e
administrar seus dados cada vez maiores, uma abordagem segura se torna
imprescindível para a segurança geral de sua empresa. A criação de regras de acesso
abrangentes para permitir que apenas operadores autorizados acessem, alterem ou
transfiram dados ajudará a proteger os dados de sua empresa.

Astera Centerprise é uma ferramenta de integração de dados automatizada que ajuda no


gerenciamento de dados com recursos como limpeza de dados, criação de perfil e
transformação em uma única solução. Entre em contato com nossa equipe para um
demonstração personalizada.

Você também pode gostar