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Projeto, Instalação e Manutenção

de Sistemas Fotovoltaicos
Conceitos Base sobre Electricidade - Parte 1
António Carlos Oliveira

17/01/2021

Objectivos

• Dotar os participantes de conhecimentos


base sobre normas, regulamentos, regras
técnicas, sobre electricidade;
• No final da sessão os participantes saberão
fazer alguns cálculos base sobre
electricidade, mais aplicados ao tema
desta formação e saberão identificar mais
facilmente equipamentos e materiais
usados nas instalações eléctricas.

2
Centrais Produtoras de Energia Eléctrica 1
Central Termoeléctrica - Tapada do Outeiro
Central Hidroeléctrica - Lindoso

3
Centrais Produtoras de Energia Eléctrica 2
Central Eólica Flutuante - Opensource
Central Fotovoltaica - Moura 46,41 MWp

4
Centrais Produtoras de Energia Eléctrica 3
Central Concentração Solar - Opensource
Central Cogeração

5
Centrais Produtoras de Energia Eléctrica 4
Central Maremotriz
Central Biomassa

6
Rede Eléctrica Nacional - REN (1)
Constituição Base
Subestação

7
Rede Eléctrica Nacional - REN (2)
Linha Eléctrica Alta Tensão
Linha Eléctrica Média Tensão

8
Postos de Transformação - REN (1)
Posto de Transformação Aéreo

9
Postos de Transformação - REN (2)
Posto de Transformação Cabine

10
Postos de Transformação - REN (3)
Transformador - Óleo
Transformador - Seco

11
Conceitos base sobre electricidade -
Definições
• 211.2 - Rede de distribuição.
Instalação eléctrica de baixa tensão destinada à transmissão de energia
eléctrica a partir de um posto de transformação ou de uma central geradora,
constituída por canalizações principais e ramais.
• 221 - Tensão nominal (de uma instalação) (826-02-01).
Tensão pela qual uma instalação é designada.
Designada pela letra U e a unidade de medida é o Volt (V)
Tensão reduzida - 0 a 50 V
BT - 50 a 1000 V
MT - 1000 V a 45 kV
AT - 45 kV a 110 kV
MAT - Superior a 110 kV

12
Conceitos base sobre electricidade -
Definições
• Corrente Eléctrica é designada pela letra I e a unidade de medida é o Ampere
(A);
• Resistência eléctrica é designada pela letra R e a unidade de medida é o Ohm
(Ω);
• Potência activa eléctrica é designada pela letra P e a unidade de medida é o
Watt (W);
• Potência aparente eléctrica é designada pela letra S, é a soma da potência
activa e reactiva e a unidade de medida é o VoltAmpere (VA);
• Potência reactiva eléctrica é designada pela letra Q e a unidade de medida é o
Volt Ampere Reactivo (VAr);

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Conceitos base sobre electricidade -
Formulas base
•Lei de Ohm: - U=R*I
•P=R*I2
•Monofásico - P=Uo*I*Cos ⍉
•Trifásico - P=✔ 3 Uc*I*cos ⍉
•Q=U*I*Sen ⍉
•S=U*I (U0 Tensão simples 230V - Uc Tensão composta trifásica
considere 690V)
•Quando temos uma potência de 2 kVA isto corresponde a 2000
VA, k de kilo quer dizer mil, M mega quer dizer milhão.

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RTIEBT - Regulamento Técnico de
Instalações Eléctricas em Baixa Tensão

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Enquadramento legal
Portaria n.o 949-A/2006 de 11 de Setembro
O Decreto-Lei n.o 226/2005, de 28 de Dezembro, estabeleceu que as Regras Técnicas das
Instalações Eléctricas de Baixa Tensão são aprovadas por portaria do ministro que tutela a área
da economia, sob proposta do director-geral de Geologia e Energia.
As Regras Técnicas definem um conjunto de normas de instalação e de segurança a observar nas
instalações eléctricas de utilização em baixa tensão.
Na sua elaboração foram considerados os documentos de harmonização relevantes do Comité
Europeu de Normalização Electrotécnica (CENELEC) e da Comissão Electrotécnica Internacional
(IEC), bem como utilizados termos contidos no Vocabulário Electrotécnico Internacional (VEI), que
se reputam importantes para a compreensão daqueles textos.
Por esta razão, a ordenação das oito partes em que se subdividem as Regras Técnicas respeita a
estrutura seguida pela IEC e adoptada pelo CENELEC, por forma a facilitar futuras actualizações
decorrentes daqueles documentos de harmonização.
As Regras Técnicas das Instalações Eléctricas de Baixa Tensão foram objecto dos procedimentos
de notificação à Comissão Europeia previstos no Decreto-Lei n.o 58/2000, de 18 de Abril, que
transpôs para o direito interno a Directiva n.o 98/34/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de
20 de Julho.

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Campo de aplicação (1)

11 - Campo de aplicação.
11.1 - As presentes Regras Técnicas aplicam-se às instalações eléctricas de:
a) Edifícios de habitação;
b) Edifícios de usos comerciais;
c) Estabelecimentos recebendo público;
d) Estabelecimentos industriais;
e) Estabelecimentos agro-pecuários;
f) Edifícios pré-fabricados;
g) Caravanas, parques de campismo e instalações análogas;
h) Estaleiros, feiras, exposições e outras instalações temporárias;
i) Marinas e portos de recreio.
…e também a instalações eléctricas provenientes de geradores
fotovoltaicos, na ligação á instalação de utilização normal.

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Campo de aplicação (2)
11.3 - As Regras Técnicas não se aplicam a:
a) Veículos de tracção eléctrica;
b) Instalações eléctricas de automóveis;
c) Instalações eléctricas a bordo de navios;
d) Instalações eléctricas a bordo de aeronaves;
e) Instalações de iluminação pública;
f) Instalações em minas;
g) Sistemas de redução das perturbações electromagnéticas, na medida em que estas
não comprometam a segurança das instalações;
h) Cercas electrificadas;
i) Instalações de pára-raios de edifícios (embora tenham em conta as consequências dos
fenómenos atmosféricos nas instalações eléctricas, como por exemplo, na selecção de
descarregadores de sobretensões).
11.4 - As presentes Regras Técnicas não se aplicam igualmente às instalações de
produção, de transporte e de distribuição de energia eléctrica.

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Protecção para garantir a segurança

• As regras indicadas na secção 13 do RTIEBT destinam-se a garantir a

segurança das pessoas, dos animais e dos bens contra os perigos e os

danos que possam resultar da utilização das instalações eléctricas nas

condições que possam ser razoavelmente previstas.

• Protecção contra choques eléctricos

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Factores de influência externa -
Secção 321 RTIEBT

20
21
22
Factores de influência externa -
Código IPxx

23
Factores de influência externa -
Código IKxx

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Qualidade do equipamento utilizado -
Marcação CE
• 511.1 - Os equipamentos utilizados nas instalações eléctricas devem estar em
conformidade com as regras da arte no que respeita à segurança.
• 511.2 - Considera-se que as condições de aplicação da regra indicada na
secção 511.1, relativamente à segurança das pessoas, dos animais e dos bens,
são verificadas se os equipamentos utilizados cumprirem os requisitos de
segurança previstos nos artigos 3.o a 6.o do DL 117/88, de 12 de Abril (Directiva
da Baixa Tensão) ou forem fabricados segundo as normas em vigor e forem
seleccionados e instalados de acordo com as presentes Regras Técnicas.
A referência a uma determinada Norma em qualquer secção das presentes Regras
Técnicas entende-se como sendo apenas uma presunção de conformidade com
os supracitados requisitos de segurança, podendo os fabricantes garantir um nível
equivalente de protecção através da aplicação das suas próprias soluções
técnicas.

25
Protecção contra contactos directos -
Secção 412 RTIEBT
• As pessoas e os animais devem ser
protegidos contra os perigos que possam
resultar de um contacto com as partes
activas da instalação. Esta protecção
pode ser garantida por um dos métodos
seguintes:

a) Medidas que impeçam a corrente de


percorrer o corpo humano ou o corpo de
um animal;

b) Limitação da corrente que possa


percorrer o corpo a um valor inferior ao da
corrente de choque.

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Medidas a utilizar nos contactos
directos
• 412.1 - Protecção por isolamento das partes activas.

• 412.2 - Protecção por meio de barreiras ou de invólucros

• 412.3 - Protecção por meio de obstáculos

• 412.4 - Protecção por colocação fora de alcance

• 412.5 - Protecção complementar por dispositivos de protecção

sensíveis à corrente diferencial-residual (abreviadamente dispositivos

diferenciais)

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Protecção contra contactos
indirectos - Secção 413 RTIEBT
• As pessoas e os animais devem ser protegidos
contra os perigos que possam resultar de um
contacto com as massas, em caso de defeito.
Esta protecção pode ser garantida por um dos
métodos seguintes:
a) Medidas que impeçam a corrente de defeito de
percorrer o corpo humano ou o corpo de um
animal;
b) Limitação da corrente de defeito que possa
percorrer o corpo a um valor inferior ao da corrente
de choque;
c) Corte automático, num tempo determinado,
após o aparecimento de um defeito susceptível de,
em caso de contacto com as massas, ocasionar a
passagem através do corpo de uma corrente de
valor não inferior ao da corrente de choque.

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Medidas a utilizar nos contactos
indirectos
• 413.1.1.1 - Corte da alimentação
• 413.1.1.2 - Ligações à terra
• 413.1.2 - Ligações equipotenciais
• 413.1.3 - Esquema TN
• 413.1.4 - Esquema TT
• 413.1.5 - Esquema IT
• 413.2 - Protecção por utilização de equipamentos da classe II ou por
isolamento equivalente
• 412.3 - Protecção por meio de obstáculos.

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Classificação dos equipamentos relativamente á
protecção contra choques eléctricos Norma CEI 60536:
(237 RTIEBT)

• Classe 0 – A protecção é garantida apenas pelo isolamento principal.


Não é prevista a ligação das eventuais partes condutoras á terra. A
protecção é garantida pelas características do local. (237.1 RTIEBT)
• Classe I- A protecção é garantida apenas pelo isolamento principal. É
prevista uma medida de segurança complementar, das partes
condutoras á terra. (237.2 RTIEBT)
• Classe II- A protecção não é garantida apenas pelo isolamento
principal. São previstas medidas de isolamento adicionais tais como o
duplo isolamento ou isolamento reforçado. Estas medidas não incluem
meios de ligação á terra. (237.3 RTIEBT)
• Classe III- Equipamento em que a protecção é garantida por meio de
uma alimentação á tensão reduzida de segurança (TRS). (237.4 RTIEBT)

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Protecção por corte automático da
alimentação
• 413.1.1.1 - Corte da alimentação.
Deve existir um dispositivo de protecção que separe automaticamente da alimentação o circuito
ou o equipamento quando surgir um defeito entre uma parte activa e uma massa.
Esta medida de protecção contra os contactos indirectos destina-se a impedir que, entre partes
condutoras simultaneamente acessíveis, possam manter-se, durante um tempo suficiente para
criar riscos de efeitos fisiopatológicos perigosos para as pessoas, tensões de contacto presumidas
superiores às tensões limites convencionais (UL)) seguintes:
a) 50 V em corrente alternada (valor eficaz);
b) 120 V em corrente contínua lisa.
Para tempos de corte não superiores a 5 s, podem-se admitir, em certas circunstâncias
dependentes do esquema das ligações à terra (veja-se 413.1.3.5), outros valores para a tensão de
contacto.
• 413.1.1.2 - Ligações à terra.
As massas devem ser ligadas a condutores de protecção nas condições especificadas para cada
um dos esquemas de ligações à terra (veja-se 413.1.3 a 413.1.5).
As massas simultaneamente acessíveis devem ser ligadas, individualmente, por grupos ou em
conjunto, ao mesmo sistema de ligação à terra.

31
Aparelhos sensíveis ás correntes
diferenciais (1)
• 531.1.1 - Esquema TN.
No esquema TN, os dispositivos de protecção contra as sobreintensidades devem ser
seleccionados e instalados nas condições indicadas nas secções 473.2, 473.3 e 533.3
relativas aos dispositivos de protecção contra os curtos-circuitos, devendo ainda satisfazer
às regras indicadas na secção 413.1.3.3.
• 531.1.2 - Esquema TT.
No esquema TT, os dispositivos de protecção contra sobreintensidades por máximo de
corrente são, na prática, pouco utilizados pois é necessário que a resistência RA do
eléctrodo de terra das massas satisfaça à condição seguinte:
RA * Ia ≤ 50
• Classe A
Os interruptores diferenciais Classe A garantem a protecção na presença de correntes
alternadas ou contínuas pulsantes, aplicadas de forma instantânea ou crescente.
• Classe AC
Um interruptor diferencial Classe AC garante a protecção perante correntes diferenciais
alternadas sinusoidais, aplicadas de forma instantânea ou crescente.

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Aparelhos sensíveis ás correntes
diferenciais (2)
• Classe A
Os interruptores diferenciais Classe A garantem a protecção na presença
de correntes alternadas ou contínuas pulsantes, aplicadas de forma
instantânea ou crescente.
• Classe AC
Um interruptor diferencial Classe AC garante a protecção perante
correntes diferenciais alternadas sinusoidais, aplicadas de forma
instantânea ou crescente.
• Classe B
São capazes de detectar fugas de corrente alternada, corrente
alternada com componente contínua (contínuas pulsantes) e correntes
contínuas constantes. Ideais para variadores trifásicos, inversores,
ascensores, equipamentos médicos e UPS.

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Aparelhos sensíveis ás correntes
diferenciais (3)
• Classe A
Os dispositivos diferenciais tipo A ou AC são de disparo instantâneo.
Para assegurar uma total. Para assegurar uma total protecção das
pessoas em instalações verticais (diferentes das de classe II), com mais
de um circuito para garantir o serviço da instalação em caso de defeito
à terra num dos circuitos ou para evitar disparos não desejados devido à
existência de harmónicos, intensidade transitórias de ligação elevadas
devidas ao arranque de motores, cargas reactivas ou accionamentos
de velocidade variável, devem utilizar-se dispositivos diferenciais
selectivos no nível superior da instalação. Qualquer dispositivo diferencial
tipo S é selectivo em relação a qualquer outro dispositivo diferencial
instantâneo instalado a jusante com sensibilidade inferior.

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Aparelhos sensíveis ás correntes
diferenciais - Imagens

Interruptores Diferenciais

❖ Intensidade Nominal;
❖ Tensão AC estipulada
230/400V;
❖ Frequência 50/60Hz;
❖ Sensibilidade Diferencial;
❖ Numero de polos;

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Regras para o cálculo do dispositivo
de protecção diferencial
• Fundamentalmente é necessário que a resistência do eléctrodo de
terra das massas (Re) satisfaça o seguinte:
• UL >= Re x Ia.
• UL - Tensão Limite que poderá aparecer na massa de qualquer
equipamento.
• Ia ou IΔN - A corrente de funcionamento do dispositivo de protecção
para um tempo não superior a 5 segundos.
• UL=25V - Se houver massas susceptíveis de serem empunhadas, como
nos casos de habitações ou ambientes com água.
• UL=50V - Se não houver massas susceptíveis de serem empunhadas.

36
Alguns exemplos de cálculo do
dispositivo de protecção diferencial

Corrente diferencial a considerar no


UL Re em
Ia em A dispositivo em mA
em V Ohm

50 / 0,5 <= 100 500


50 / 0,3 <= 166,7 300
50 / 0,03 <= 1666,7 30
25 / 0,5 <= 50,0 500
25 / 0,3 <= 83,3 300
25 / 0,03 <= 833,3 30

37
Ligações á terra e esquemas de
ligação
•54 - Ligações à terra e condutores de protecção.
•542.2.1 - Podem ser usados como eléctrodos de terra os elementos
metálicos seguintes:
a) Tubos, varetas ou perfilados;
b) Fitas, varões ou cabos nus;
c) Chapas;
d) Anéis (de fitas ou de cabos nus) colocados nas fundações dos
edifícios;
e) Armaduras do betão imerso no solo;
f) Canalizações (metálicas) de água, desde que satisfaçam ao
indicado na secção 542.2.5;
g) Outras estruturas enterradas apropriadas (veja-se 542.2.6).

38
Ligações á terra e esquemas de
ligação
•542.2.2 - O tipo e a profundidade de enterramento dos eléctrodos de terra
devem ser tais que a secagem do terreno e o gelo não provoquem o
aumento do valor da resistência de terra para além do valor prescrito.
•542.2.3 - Os materiais usados e a execução dos eléctrodos de terra devem
ser tais que estes suportem os danos mecânicos resultantes da corrosão.
542.2.5 - As canalizações metálicas de distribuição de água apenas podem ser
usadas como eléctrodos de terra desde que haja acordo prévio com o distribuidor
de água e sejam tomadas as medidas adequadas para que o responsável pela
exploração da instalação eléctrica seja informado de quaisquer modificações
introduzidas nessas canalizações de água.
•542.3.1 - Os condutores de terra devem satisfazer ao indicado na secção
543.1 e, no caso de serem enterrados, a sua secção deve ter o valor
mínimo indicado no Quadro 54A.

39
Ligações á terra e esquemas de
ligação - Secções Mínimas
543.1.3 - Em qualquer caso, os
condutores de protecção que não
façam parte da canalização de
alimentação devem ter uma secção não
inferior a:
a)2,5 mm2, se de cobre, no caso de
condutores com protecção mecânica;
b) 4 mm2, se de cobre, no caso
contrário.

40
Ligações á terra e esquemas de
ligação - Imagens

41
Ligações á terra e esquemas de
ligação - Esquema TT
• 413.1.4.1 - Todas as massas dos
equipamentos eléctricos protegidos por
um mesmo dispositivo de protecção
devem ser interligadas por meio de
condutores de protecção e ligadas ao
mesmo eléctrodo de terra. Quando
existir mais do que um dispositivo de
protecção (em série) esta regra aplica-
se, separadamente, a todas as massas
protegidas pelo mesmo dispositivo.
O ponto neutro ou, se este não existir,
uma fase de cada transformador ou de
cada gerador deve ser ligado à terra.

42
Ligações á terra e esquemas de
ligação - Esquema TN
• 413.1.3.1 - Todas as massas da instalação devem
ser ligadas ao ponto da alimentação ligado à
terra, próximo do transformador ou do gerador
da alimentação da instalação, por meio de
condutores de protecção.
O ponto de alimentação ligado à terra é, em
regra, o ponto neutro. Se não existir um neutro ou
se este não estiver acessível, deve ser ligado à
terra um condutor de fase, não podendo, em
caso algum, este condutor ser utilizado como
condutor PEN.
TN-S - Disjuntor+Fusível+Diferencial
TN-C - Disjuntor+Fusível
TN-C-S - quando se utilizarem dispositivos
diferenciais não deve existir condutor PEN a
jusante destes dispositivos

43
Ligações á terra e esquemas de
ligação - Esquema IT
• 413.1.5.1 - No esquema IT, as partes
activas devem ser isoladas da terra ou
ligadas a esta através de uma
impedância de valor suficientemente
elevado; esta ligação deve ser feita no
ponto neutro da instalação ou num
ponto neutro artificial, que pode ser
ligado directamente à terra se a
impedância homopolar correspondente
tiver um valor adequado.
Quando não existir ponto neutro, pode ser
ligada uma fase através de uma
impedância.

44
Protecção contra efeitos térmicos

• A instalação eléctrica deve ser


realizada por forma a excluir os
riscos de ignição de produtos
inflamáveis em consequência das
temperaturas elevadas ou dos
arcos eléctricos. Além disso, em
serviço normal, as pessoas e os
animais não devem correr riscos
de queimadura.

45
Protecção contra sobreintensidades

• As pessoas, os animais e os bens devem


ser protegidos contra as consequências
prejudiciais das temperaturas muito
elevadas ou das solicitações mecânicas
devidas às sobreintensidades susceptíveis
de se produzirem nos condutores activos.
Esta protecção pode ser garantida por
um dos métodos seguintes:
a) Corte automático antes que a
sobreintensidade atinja um valor perigoso,
tendo em conta a sua duração;
b) Limitação da sobreintensidade máxima
a um valor seguro, tendo em conta a sua
duração.

46
Protecção contra sobretensões

• As pessoas, os animais e os bens devem


ser protegidos contra as consequências
prejudiciais de um defeito entre partes
activas de circuitos a tensões
diferentes.
• As pessoas, os animais e os bens devem
ser protegidos contra as consequências
prejudiciais das sobretensões devidas a
causas diferentes das indicadas na
secção 131.6.1 quando essas
sobretensões forem susceptíveis de se
produzir (fenómenos atmosféricos,
sobretensões de manobra, etc.).

47
Medidas de protecção contra:
Curto-Circuitos e Sobrecargas
• 432.1 - Dispositivos que garantem, simultaneamente, a protecção contra
as sobrecargas e contra os curtos-circuitos.
a) Disjuntores (com disparadores de sobrecarga e de máximo de
corrente);
b) Disjuntores associados a fusíveis;
c) Fusíveis do tipo gG.

• 432.2 - Dispositivos que garantem apenas a protecção contra as


sobrecargas.
Estes dispositivos, que, em regra, têm uma característica de
funcionamento de tempo inverso e que podem ter um poder de corte
inferior à corrente de curto-circuito presumida no ponto onde forem
instalados, devem satisfazer às regras indicadas na secção 433.

48
Medidas de protecção contra: Curto-
Circuitos e Sobrecargas
• 432.3 - Dispositivos que garantem apenas a protecção contra os
curtos-circuitos.
a) Disjuntores com disparador de máximo de corrente;
b) Fusíveis dos tipos gG ou aM.

49
Disjuntores Magnetotérmicos -
Imagens

❖ Intensidade
Nominal;
❖ Tensão AC
estipulada
230/400V;
❖ Frequência
50/60Hz;
❖ Poder de corte;
❖ Numero de polos;

50
Designação do Poder de Corte

• IEC60898 - Norma a que devem obedecer os disjuntores para uso


residencial e similares (ex: 3000; 4500; 10000).
• IEC60947 - norma a que devem obedecer os disjuntores para
aplicações na industria (ex. 6kA IEC; 15kA)

• Exemplo: um disjuntor para uso residencial de poder de corte 4,5kA,


pode ser usado na industria para poder de corte de 6kA.

51
Fusíveis - Imagens

❖ Intensidade
Nominal;
❖ Tensão AC/DC
estipulada
500-690V;
❖ Frequência 50/60Hz;
❖ Poder de corte;
❖ Numero de polos;

52
Medidas de protecção contra:
Sobretensões
• 443 - Sobretensões de origem atmosférica e sobretensões de manobra
• Tipo 1 - Os descarregadores de tipo 1, protegem a instala o el ctrica contra
descargas atmosf ricas directas, limitando a propaga o da onda de
sobretens o a 10/350 µs ao longo da instala o. Estes descarregadores s o
obrigat rios em edif cios que sejam protegidos por equipamentos do tipo LPS
(Lightning Protection System), como, p ra-raios ou gaiola de Faraday.
• Tipo 2 - Estes descarregadores garantem a protec o m nima a todas as
instala es el ctricas, limitando a propaga o da onda de sobretens o a 8/20
µs.
• Tipo 3 - S o descarregadores com uma capacidade baixa de descarga, sendo
instalados como complemento aos descarregadores de tipo 2 e pr ximos das
cargas mais sens veis. Caracterizam-se por uma onda de tens o de 1,2/50 µs e
de corrente de 8/20 µs.

53


























Limitadores de Sobretensão - Imagens

❖ Nível de protecção;
❖ Tensão AC/DC
estipulada
230/400V;
❖ Frequência 50/60Hz;
❖ Tipo de Rede, ex TT,
TN-S, TN-C;
❖ Nível de protecção Tipo 1+2
Tipo 2
Up, ex. 1,5kV;
❖ Corrente máxima
de descarga, Imax
ex. 100kA;
❖ Corrente nominal de
descarga, In
❖ Numero de polos; Tipo 3

54
Instalações Eléctricas

55
Estrutura base de uma instalação
eléctrica

RESP - Rede Eléctrica de Serviço Público


Limite entre RESP e Privado
Circuitos Finais

Entrada Quadro
QP1
Quadro Parcial 1
Geral
Entrada
Do Posto
Transformação kWh QE
ou RESP Circuitos Distribuição
ACE
Armário de
Distribuição Circuitos Finais
Portinhola Contador
Energia

Portinhola e Contador devem ficar em


espaço público, com acesso directo ao operador

56
Esquema de ligação da ORD - Rede
Aérea 1

57
Esquema de ligação da ORD - Rede
Aérea 2

58
Esquema de ligação da ORD - Rede
Aérea 3

59
Esquema de ligação da ORD - Rede
Aérea 4

60
Esquema de ligação da ORD - Rede
Subterrânea 1

61
Esquema de ligação da ORD - Rede
Subterrânea 2

62
Esquema de ligação da ORD - Rede
Subterrânea 3

63
Esquema de ligação da ORD - Rede
Subterrânea 4

64
Esquema de ligação da ORD - Rede
Subterrânea 5

65
RESP - Portinholas

66
RESP - Portinholas P100 - Exemplos

67
RESP - Portinholas de Produção-
Exemplos

68
RESP - Caixas de contador energia -
Exemplos

69
Potências eléctricas normalizadas

❖ PMA - Potência máxima


admissível;
❖ As PMA’s mínimas
normalizadas a viabilizar
junto da EDP, tem como
mínimo os 3,45 kVA;
❖ As potências
normalizadas a contratar
junto do distribuidor de
energia são as indicadas
no quadro ao lado;
❖ Tensão monofásica -
230V;
❖ Tensão trifásica - 400V;

70
Tramitação do processo de certificação
de uma instalação eléctrica
(consultar o site www.edpdistribuicao.pt)

O requisitante dever apresentar, nos referidos canais de atendimento, os seguintes documentos:

• Cart o de Contribuinte (NIF ou NIPC);

• Ficha Eletrot cnica devidamente preenchida e assinada por t cnico quali cado;

• Planta topogr ca com o local do ponto de entrega de energia e coordenadas geogr cas;

• Licen a municipal de constru o ou declara o subscrita pelo propriet rio ou t cnico respons vel,
em como a obra n o est sujeita a licenciamento municipal.
Nota: a liga o rede poder ser condicionada, nomeadamente pela ced ncia de espa o para
instalar um posto de transforma o de distribui o p blica (PTD) (ver Cap tulo 1.2.) e em pedidos
de BT superiores a 200 kVA de contagem nica que devem ser ligados rede MT.

71






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Como condi o pr via entrega do pedido, dever efetuar o pagamento de encargos xos com Servi os
de Liga o e Comparticipa o nas Redes, ap s o que no prazo de 15 dias teis4, ser o apresentadas as
condi es dos elementos de liga o rede, que contemplam:

• Or amento (ver Cap tulo 4.4.e Fasc culo 7 em Anexo)4;


• Prazos de validade de condi es e pagamento;
• Prazos de execu o;
• Informa es sobre as dimens es e caracter sticas t cnicas da liga o; • Materiais a utilizar

Ap s aceita o das referidas condi es e pagamento dos encargos constantes do or amento, ser
concretizada a constru o da liga o rede pelo pr prio requisitante5 ou pela EDP Distribui o,
conforme op o dada nas condi es e or amento.

A constru o dos elementos de liga o rede unicamente para uso exclusivo s o da inteira
responsabilidade do requisitante, devendo o mesmo solicitar EDP Distribui o instru es e o estudo
preliminar (croquis) que serviu de base elabora o do or amento e que inclui, designadamente:

• As condi es t cnicas da liga o e as normas construtivas aplic veis;

• A utiliza o de materiais aprovados pela EDP Distribui o

O in cio do fornecimento de energia el trica s poder concretizar-se ap s:

• Execu o dos elementos de liga o rede;


• Liquida o de encargos de liga o rede;
• Certi ca o da instala o por entidade competente, nos termos do DL 96/2017; • Contrato de
fornecimento de energia el trica com comercializador.

72




fi












































































.












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Como condi o pr via entrega do pedido, dever efetuar o pagamento de encargos xos com Servi os
de Liga o e Comparticipa o nas Redes, ap s o que no prazo de 15 dias teis4, ser o apresentadas as
condi es dos elementos de liga o rede, que contemplam:

• Or amento (ver Cap tulo 4.4.e Fasc culo 7 em Anexo)4;


• Prazos de validade de condi es e pagamento;
• Prazos de execu o;
• Informa es sobre as dimens es e caracter sticas t cnicas da liga o; • Materiais a utilizar

Ap s aceita o das referidas condi es e pagamento dos encargos constantes do or amento, ser
concretizada a constru o da liga o rede pelo pr prio requisitante5 ou pela EDP Distribui o,
conforme op o dada nas condi es e or amento.

A constru o dos elementos de liga o rede unicamente para uso exclusivo s o da inteira
responsabilidade do requisitante, devendo o mesmo solicitar EDP Distribui o instru es e o estudo
preliminar (croquis) que serviu de base elabora o do or amento e que inclui, designadamente:

• As condi es t cnicas da liga o e as normas construtivas aplic veis;

• A utiliza o de materiais aprovados pela EDP Distribui o

Nota: os contadores de energia e a portinhola dever o estar no exterior, num local de f cil acesso a partir
da via p blica, a uma altura de nida consoante o tipo de instala o (por exemplo, com ou sem muro de
veda o da propriedade), como se ilustra a seguir (Figura 0.1) e para mais detalhe, ver Cap tulo 5.2.
(Casos Tipo de Liga o).

73








































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.













fi








74
Canalizações eléctricas
Tipos de canalizações Parte 5 –
Secção 521 das RTIEBT
A selecção do modo de instalação
das canalizações eléctricas, no
que se refere a condutores e aos
cabos deve ter em conta a
natureza do local a natureza das
paredes e dos outros elementos
de construção que as suportam
(ocos da construção, caleiras,
enterradas, embebidas, à vista,
linhas aéreas, imersas) e a
protecção contra as influências
externas.

75

Regras Simple
Canalizações á vista
D Tubo =1,585×DCabo

Canalizações embebidas
D Tubo
=1,742×DCabo

Diâmetro dos tubos

76
s

Canalizações eléctricas
Exemplos (1)

❖ Condutores isolados á vista ou


embebidos/enterrados em: Tubos VD /
ERFE / PEAD…

77
Canalizações eléctricas
Exemplos (2)

❖ Cabos isolados á vista ou embebidos/


enterrados em: Tubos, caminhos de
cabos, calhas, etc…

78
Canalizações eléctricas
Exemplos (3)
❖ Caixas de derivação,
abraçadeiras,…, instalações
á vista

79
Canalizações eléctricas - Subterrâneas

80
Armários Distribuição e outras caixas

❖ Caixas Distribuição Aéreas

❖ Armários de distribuição

❖ Caixas BTE com Contagem.

81
:

Protecção para garantir a segurança


(Sec.4; 41 a 46 RTIEBT)
Medidas de segurança podem ser:

• Medidas informativas
• Medidas de protecção

82
Medidas informativas
• Sinalização de proibição, precaução ou
informação;
• Formação de pessoal;
• Divulgação das normas de segurança.

83
Medidas informativas - Sintética

84
Medidas informativas - Sintética

85
Medidas informativas - Sinalética

86
Medidas de protecção pessoais

87
Medidas de protecção pessoais
Cintos de segurança, com talabarte, para electricistas
Capacetes classe B aba total (uso geral e trabalhos com energia eléctrica
testados a 30000V)
Botas com protecção contra choques eléctricos, bidensidade sem partes
metálicas
Óculos de segurança para protecção contra impacto de partículas volantes,
intensos raios luminosos ou poeiras, com protecção lateral
Protectores faciais contra impacto de partículas volantes, intensos raios
luminosos e calor radiante
Braçadeiras ou mangas de segurança para protecção do braço e ante-braço
contra choques eléctricos e coberturas isolantes
Luvas de cobertura para protecção das luvas de borracha
Luvas de borracha com as devidas classes de isolamento;

88
;

Medidas de protecção pessoais


Imagens (1)

89
Medidas de protecção pessoais
Imagens (2)

90
Medidas de protecção
• Disjuntores magnetotermicos;
• Fusíveis;
- Protecção
• contra curto-circuitos
• sobrecargas
• Interruptores diferenciais
- Protecção
• contra contactos indirectos
• Disjuntores diferenciais
- Protecção
• contra curtos circuitos
• sobrecargas
• contra contactos indirectos

91
Instalações Eléctricas de Utilização

92
Estrutura de uma instalação eléctrica

• As instalações eléctricas devem ser dotadas,


obrigatoriamente de um Quadro de
Entrada, podendo ser ou não dotadas de
quadros parciais mediante a estrutura do
edifício e o tipo de utilização.

93
Quadro Eléctricos - Estrutura de uma
instalação

94
Numero de circuitos finais
Será necessário conhecer:
• A forma, dimensão e estrutura do edifício;
• A compartimentarão do edifício e
respectivas funções;
• A localização, natureza potência de todo o
equipamento eléctrico que nele se prevê
instalar.

95
Em locais considerados de elevado nível qualitativo ou de
risco acrescentado, a concepção deve ter em conta:

• A previsão de quadros parciais em zonas de


concentração de circuitos, zonas isoladas e
a quantidade de pisos;
• Utilização de protecções diferenciais de alta
sensibilidade para dependências mais
sensíveis.

96
Traçado de canalizações
As canalizações instaladas nas paredes embebidas
ou á vista, devem ser sempre estabelecidas em
traçados verticais e horizontais.
• Canalizações instaladas á vista:
- Instalar apenas canalizações não propagadoras
de chama;
• Canalizações embebidas:
- Quando o IK<=IK07 (caso de tubo VD=IK07), só
podem ser instaladas durante a construção, se
não ficarem sujeitas a acções mecânicas
importantes.

97
Perfil de uma canalização enterrada

Podem usar-se também o mesmo tipo de dispositivo


avisador das redes de distribuição em fita vermelha, e as
placas “PPC (Placas de Protecção de Cabos” de
protecção mecânica além da rede de sinalização
vermelha com indicação de “cabos eléctricos”

98
Regras comuns a todos os
equipamentos 701.51 RTIEBT
Os equipamentos eléctricos usados nas casas de banho não
devem ter códigos IP inferiores a:
a) Volume 0: IPX7;
b) Volume 1: IPX5;
c) Volume 2: IPX4 (nos balneários públicos: IPX5); d) Volume 3:
IPX1 (nos balneários públicos: IPX5).
701.413.1.6 — Ligação equipotencial suplementar.
Nas casas de banho, deve ser feita uma ligação equipotencial
suplementar que interligue todos os elementos condutores
existentes nos volumes 0, 1, 2 e 3 com os condutores de
protecção dos equipamentos colocados nesses volumes.

99
100
Exemplo da ligação equipotencial de todas
as massas condutoras numa casa de banho

101
Condições de instalação de equipamentos
nos diversos volumes das piscinas

102
Superfícies equipotenciais em piscinas

Analogamente ás casas de banho a ligação equipotencial das


zonas 0, 1 e 2 deve envolver:
• Armaduras das luminárias do pavimento se existirem
• Condutas metálicas
• Estruturas metálicas se acessíveis
• Grelhas de entrada e saída da água e do ar, se
metálicas
Não necessitam ligação equipotencial:
• Pranchas de salto;
• Escadas
• Outros artefactos metálicos

103
Controlo de fontes de energia
Lockout/Tagout (463 RTIEBT)

Lock - Bloqueio Efectuado

Tag - Colocação de etiqueta

104
Dimensionamento de
instalações eléctricas

105
Cálculo da corrente de serviço
Potência a
alimentar

Monofásico Trifásico
Ib=S/
Ib=S/Uo Ib=? (√3xUc)

106
Dimensionamento das quedas de
tensão (1)

107
Dimensionamento das quedas de
tensão (2)

108
Cálculo o tempo de disparo dos equipamentos
de protecção contra curto circuitos

109
Considerações gerais

110
Considerações gerais

111
Cálculo de corrente de CC mais
desfavorável

112
Protecção contra sobre-intensidades -
Dimensionamento
Corrente
Corrente estipulada convencional de
Calcular corrente de Corrente admissível
fusível / disjuntor funcionamento Valor limite térmico
serviço, Ib=??? (Métodos de referência)
(Calibre) (Tabela Fusíveis /
disjuntores)
Ib <= In <= Iz e I2 <= 1,45 * Iz

Tabela de disjuntores - Ampere

Corrente estipulada (In) 6 10 16 20 25 32 40 50 63 80 100 125 160 200 250 315 400

Corrente convencional
de funcionamento 8,1 13,5 21,6 27 33,8 43,2 54 68 85 108 135 169 216 270 338 425 540
(I2)
Tabela de fusíveis tipo gG - Ampere

Corrente estipulada (In) 2 4 6 8 10 12 16 20 25 32 40 50 63 80 100 125 160 200 250 315 400

Corrente convencional
de funcionamento 4 8 11 15 19 23 30 32 40 51 64 80 101 128 160 200 256 320 400 504 640
(I2)

Condições a verificar:
Ib <= In <= Iz e I2 <= 1,45Iz
113
Quedas de tensão admissíveis
Utilização Iluminação Outros Usos Instalações Fotovoltaicas

A - Instalações alimentadas directamente a partir de


3% 5% 3% (Recom.)
uma rede de distribuição (pública) em baixa tensão.

B - Instalações alimentadas a partir de um Posto de


6% 8% 3% (Recom.)
(1)
Transformação MT/BT .

C - Instalações alimentadas a partir de módulos


1% (Recom.)
fotovoltaicos

(1) - Sempre que possível, as quedas de tensão nos circuitos finais não devem exceder os valores indicados para a

situação A. As quedas de tensão devem ser determinadas a partir das potências absorvidas pelos aparelhos de utilização

com os factores de simultaneidade respectivos ou, na falta destes, das correntes de serviço de cada circuito.

114
Quedas de Tensão - Dimensionamento

Monofásica ⍴ Comprimento Ib Secção Volt

Canalização de cobre Queda tensão em volt ( 2 x 0,0225 x x ) : ( ) =

Canalização em Alumínio Queda tensão em volt ( 2 x 0,036 x x ) : ( ) =

Trifásico ⍴ Comprimento Ib Secção Volt

Canalização de cobre Queda tensão em volt ( 1 x 0,0225 x x ) : ( ) =

Canalização em Alumínio Queda tensão em volt ( 1 x 0,036 x x ) : ( ) =

U0
Valor resultante em Volt (Tensão
Simples)

∆% = ( x 100 ) :

115
Corrente de Curto Circuito Icc -
Dimensionamento
U0 Resistên
Calculo da tensão de (Tensão Udcc cia Total Icc
curto circuito Udcc Simples) Udcc
/ =
em Volt
0,8 x 230 =

Cobre ⍴ Comprimento Secção Fase R

Resistência Fase ( 0,0225 x x ) = r1 Ω


Resistência Neutro ( 0,0225 x x ) = r2 Ω
Resistência Total (Rt) = r1+r2 Ω
Alumínio ⍴ Comprimento Secção Fase R

Resistência Fase ( 0,036 x / ) = r1 Ω


Resistência Neutro ( 0,036 x / ) = r2 Ω
Resistência Total (Rt) = r1+r2 Ω

116
Exemplo prático (1)
1 - Calcule a protecção de uma canalização
monofásica, em corrente alternada, que faz a
ligação eléctrica entre o Inversor/conversor
fotovoltaico de 8kVA/kW e o Quadro Eléctrico
principal da instalação, dista do quadro eléctrico
onde vai ser ligada de 120mt, a canalização será
em cabo enterrado em conduta própria, e o valor
da terra de protecção é de 150 Ohm?

117
Exemplo prático (2)
2 - Faça o esquema unifilar, indicando as canalizações,
protecções e todos os equipamentos necessários, para um
sistema fotovoltaico composto por, um Inversor de 50kW e
outro Inversor de 110 kW instalados no exterior, sendo que
o Quadro Eléctrico (QE) principal da instalação, onde liga
todo o sistema PV, dista dos inversores 80mt. A canalização
será em caminho de cabos (CC) perfurado horizontal/
vertical, no mesmo CC passam mais 4 cabos e, parte do
percurso, é feito junto ao tecto. O valor da terra de
protecção é de 60 Ohm?

118
Exemplo prático (3)
3 - Calcule o mesmo exercício atrás
referido como 2, mas utilize cabos
de alumínio e avalie o custo/
beneficio de uma solução assim.

119
- Anexo 1 -
Medições e Testes - Exercícios práticos
Medição de tensão de circuito monofásico em corrente contínua DC e corrente
alternada AC
Medição de tensão de circuito trifásico em corrente alternada AC
Medição do eléctrodo de terra por vários métodos
Teste de equipotencialidade de massas ligadas á terra
Teste a diferenciais
Medição da resistência de isolamento
Termografia e Curvas IV
Pontos a consultar para verificação das instalações eléctricas.

120
;

Regras Técnicas de instalações Eléctricas de Baixa Tensã


Normas Técnicas da EDP
Manuais da AECOPS.

121
;

Os conteúdos desta apresentação de formação são da exclusiva


responsabilidade do formador
As fontes mencionadas foram fornecidas pelos autores
Os direitos são cedidos pelo autor ao ISQ para efeitos de formação.

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