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DE
BIOLOGIA
Ciclo da Água:
O ciclo da água é um processo contínuo no qual a água se move pela Terra, mudando de
estado físico e localização. Ele inclui os seguintes estágios:
Evaporação: A água dos oceanos, rios, lagos e superfícies terrestres aquece devido à
energia solar e se transforma em vapor de água, subindo para a atmosfera.
Precipitação: Quando as gotas de água nas nuvens se juntam e ficam muito pesadas, elas
caem para a superfície da Terra na forma de chuva, neve, granizo, etc.
Escoamento: A água da precipitação flui pela superfície da Terra, formando rios, riachos e
eventualmente chegando aos oceanos.
Este ciclo é vital para a vida na Terra, pois fornece água doce para beber, irrigação de
culturas e é fundamental para os ecossistemas.
Ciclo do Carbono:
O ciclo do carbono descreve como o carbono se move entre a atmosfera, a biosfera, a
litosfera e os oceanos. Ele envolve os seguintes processos:
Esse ciclo é crítico para a regulação do clima e é essencial para a formação e manutenção
da vida na Terra.
Ciclo do Oxigênio:
O ciclo do oxigênio envolve a troca de oxigênio (O2) na atmosfera, oceanos e biosfera. Os
principais processos incluem:
O ciclo do oxigênio é essencial para a respiração aeróbica, que sustenta a maioria dos
organismos aeróbicos, incluindo os seres humanos.
Ciclo do Nitrogênio:
O ciclo do nitrogênio descreve como o nitrogênio (N2) é transformado em formas utilizáveis
por plantas e animais. Ele inclui os seguintes processos:
Nitrificação: Bactérias convertem a amônia em nitratos (NO3-) e nitritos (NO2-), que podem
ser absorvidos pelas plantas.
4.1 - Como a interferência humana nos ciclos do Planeta Terra podem interferir na
vida.
Ciclo da Água:
Desmatamento: O corte excessivo de árvores e a urbanização podem diminuir a capacidade
de absorção de água do solo, levando a inundações e a redução do armazenamento de
água subterrânea.
Ciclo do Carbono:
Combustíveis Fósseis: A queima de combustíveis fósseis libera grandes quantidades de
CO2 na atmosfera, contribuindo para o aquecimento global e as mudanças climáticas.
Agricultura intensiva: A agricultura em grande escala pode liberar CO2 e outros gases de
efeito estufa por meio do desmatamento, queimadas e uso de fertilizantes.
Ciclo do Oxigênio:
Poluição do Ar: A poluição do ar por emissões industriais e veiculares pode prejudicar a
qualidade do ar e reduzir os níveis de oxigênio disponíveis para os seres humanos e a vida
selvagem.
Ciclo do Nitrogênio:
Uso de Fertilizantes: A agricultura intensiva utiliza fertilizantes nitrogenados em excesso,
resultando em escorrimento de nitratos para rios e oceanos, causando a eutrofização e
prejudicando os ecossistemas aquáticos.
Processo: Esses gases permitem que a radiação solar entre na atmosfera da Terra, mas
eles também retêm parte do calor irradiado pela superfície da Terra, impedindo que ele
escape para o espaço. Isso aquece a atmosfera e a superfície da Terra, causando o
aumento das temperaturas globais, conhecido como aquecimento global.
Impactos: O aquecimento global resultante do efeito estufa pode levar a uma série de
impactos negativos, como o aumento do nível do mar, eventos climáticos extremos,
derretimento de geleiras, acidificação dos oceanos e perda de biodiversidade.
Portanto, a relação entre o efeito estufa e o ciclo de carbono é que as atividades humanas,
como a queima de combustíveis fósseis, interrompem o ciclo natural do carbono, liberando
CO2 adicional na atmosfera e intensificando o efeito estufa, o que, por sua vez, contribui
para o aquecimento global e as mudanças climáticas. O entendimento dessa relação é
essencial para abordar as questões críticas relacionadas às mudanças climáticas e à
mitigação do impacto humano no clima da Terra.
4.4 - Como os ciclos biogeoquímicos interferem nas cadeias alimentares.
Os ciclos biogeoquímicos desempenham um papel fundamental nas cadeias alimentares e
nos ecossistemas de várias maneiras, pois afetam a disponibilidade de nutrientes
essenciais para os organismos. Aqui estão algumas maneiras pelas quais os ciclos
biogeoquímicos interferem nas cadeias alimentares:
Ciclo do Carbono:
O carbono é um componente fundamental das moléculas orgânicas, incluindo carboidratos,
proteínas, lipídios e ácidos nucleicos, que formam a base da dieta de todos os seres vivos.
As plantas, através da fotossíntese, retiram o carbono da atmosfera na forma de dióxido de
carbono (CO2) e o incorporam em moléculas orgânicas.
Ciclo do Nitrogênio:
O nitrogênio é um componente essencial dos aminoácidos, que são os blocos de
construção das proteínas.
Bactérias fixadoras de nitrogênio convertem o nitrogênio atmosférico em amônia, que é
incorporada às plantas.
Herbívoros obtêm nitrogênio ao comer plantas e, em seguida, esse nitrogênio é transferido
aos carnívoros e assim por diante na cadeia alimentar.
Ciclo da Água:
A água é fundamental para todos os aspectos da vida, incluindo a fotossíntese nas plantas
e a digestão nos animais.
A disponibilidade de água em um ecossistema afeta diretamente a disponibilidade de
alimentos e, portanto, as cadeias alimentares.
Ciclo do Oxigênio:
O oxigênio é essencial para a respiração aeróbica, que ocorre em muitos organismos,
incluindo animais.
A disponibilidade de oxigênio nos ecossistemas influencia quais organismos podem
sobreviver e quais não podem, afetando assim a estrutura das cadeias alimentares.
Essas duas etapas são cruciais para que o nitrogênio da ureia se torne disponível para as
plantas, contribuindo assim para a fertilização das culturas. No entanto, é importante
observar que a eficácia da ureia como fertilizante depende das condições do solo, das
características climáticas e das práticas de manejo agrícola. A aplicação inadequada de
ureia, como excesso de fertilização, pode levar à perda de nitrogênio por lixiviação, o que
pode ser prejudicial ao meio ambiente. Portanto, a gestão adequada da ureia é essencial
para otimizar sua eficiência na agricultura e na pecuária.
4.6 - A) Explique como as plantas das áreas verdes participam do ciclo hídrico,
indicando as estruturas vegetais envolvidas nesse processo e as funções por elas
exercidas.
Raízes:
Função: As raízes das plantas desempenham um papel essencial na captação de água do
solo. Elas têm células especializadas, chamadas de pelos absorventes, que aumentam a
superfície de absorção de água. As raízes também regulam a quantidade de água que entra
na planta.
Caule:
Função: O caule das plantas transporta a água das raízes para as partes superiores da
planta, onde ela é usada na fotossíntese e em outros processos metabólicos. Esse
transporte de água é facilitado pelos vasos condutores, como o xilema.
Folhas:
Função: As folhas das plantas têm pequenas aberturas chamadas estômatos, que permitem
a troca de gases (como a absorção de CO2 para a fotossíntese) e a perda de água na
forma de vapor d'água durante a transpiração.
Transpiração:
Função: A transpiração é o processo pelo qual as plantas liberam vapor d'água através dos
estômatos de suas folhas para a atmosfera. Isso cria um gradiente de pressão negativa nas
folhas, puxando a água dos vasos do xilema das raízes para cima.
Evapotranspiração:
Função: A evapotranspiração é a combinação da evaporação da água do solo com a
transpiração das plantas. Ela desempenha um papel importante na redistribuição da
umidade na atmosfera e no retorno da água para a atmosfera.
Em resumo, as plantas nas áreas verdes participam do ciclo hídrico de várias maneiras.
Elas absorvem água do solo através de suas raízes, transportam-na para as partes aéreas,
liberam vapor d'água durante a transpiração e ajudam a reter a água no solo. Esse ciclo é
vital para a manutenção da umidade do solo, a distribuição de água na atmosfera e a
regulação do clima. Além disso, as áreas verdes desempenham um papel importante na
reciclagem e na conservação da água, contribuindo para a sustentabilidade dos
ecossistemas e da vida na Terra.
B) Qual seriam os possíveis destinos da água da chuva não utilizada pelas plantas no
ciclo hídrico?
Infiltração no Solo: A água da chuva que cai sobre o solo muitas vezes é absorvida e infiltra
no solo. Isso ocorre principalmente em solos permeáveis, onde a água pode penetrar nas
camadas mais profundas do solo. A água infiltrada recarrega aquíferos subterrâneos, que
são reservatórios de água subterrânea.
Evaporação: Parte da água da chuva que cai sobre superfícies não absorventes, como
pavimentos ou rochas, pode evaporar diretamente para a atmosfera, especialmente em
climas quentes e ensolarados. Essa evaporação contribui para a umidade atmosférica.
Interceptação por Vegetação: Alguma água da chuva pode ser interceptada e retida
temporariamente pelas folhas e galhos das árvores e outras plantas antes de evaporar ou
escorrer para o solo. Essa interceptação pode ser uma parte significativa do ciclo da água
em florestas.
Percolação para o Lençol Freático: Em algumas áreas, a água da chuva percola para
camadas mais profundas do solo e eventualmente atinge o lençol freático, contribuindo para
a recarga de águas subterrâneas.
Bactérias de vida livre: Essas bactérias, como as do gênero Azotobacter e Clostridium, são
encontradas no solo e na água e têm a capacidade de fixar o nitrogênio atmosférico
diretamente.
B) Por que a presença desses organismos no solo contribui para sua fertilização?
A presença dos organismos responsáveis pela fixação biológica de nitrogênio no solo
contribui para sua fertilização devido ao papel fundamental que desempenham na
disponibilização de nitrogênio, um nutriente essencial para o crescimento das plantas. Aqui
estão as razões pelas quais esses organismos beneficiam a fertilidade do solo:
Símbiose com Plantas: Muitas das bactérias fixadoras de nitrogênio estabelecem relações
simbióticas com as plantas, especialmente com plantas leguminosas (como feijões, ervilhas
e trevo) e algumas cianobactérias estabelecem simbiose com plantas aquáticas. Dentro
dessas associações, as bactérias fornecem amônia fixada para as plantas hospedeiras,
melhorando sua nutrição nitrogenada.
4.8 - Pesquisas recentes indicam que alguns dos efeitos mais visíveis do
desaparecimento da floresta amazônica seriam as alterações no regime de chuvas,
com impactos na produção agrícola e na matriz energética do país. Justifique por que
haveria alterações no regime de chuvas e qual a relação destas com o sistema
energético do país.
O desaparecimento da Floresta Amazônica teria sérios efeitos no regime de chuvas, com
consequências significativas para a produção agrícola e a matriz energética do Brasil. Isso
ocorre devido a vários fatores inter-relacionados:
Reciclagem de Umidade: A Floresta Amazônica atua como uma bomba biótica, absorvendo
água do solo e liberando-a na atmosfera através da transpiração das árvores e das folhas.
Esse processo é conhecido como evapotranspiração. A enorme quantidade de água
liberada na atmosfera ajuda a criar um sistema de reciclagem de umidade que contribui
para a formação de chuvas na região e além dela.
Além disso, as alterações no regime de chuvas também afetariam a produção agrícola, que
depende das chuvas para irrigação natural. Secas prolongadas ou padrões de chuvas
irregulares poderiam reduzir a produção de alimentos e aumentar a pressão sobre os
recursos hídricos disponíveis.
6. Referências bibliográficas:
Ciclos Biogeoquímicos:
Schlesinger, W. H. (1997). "Biogeochemistry: An Analysis of Global Change." Academic Press.
Likens, G. E. (2013). "Biogeochemistry of a Forested Ecosystem." Springer.