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MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO MILITAR DA AMAZÔNIA
QUARTEL-GENERAL

Quartel em Manaus/AM, 25 de novembro de 2020


(quarta-feira)

ADITAMENTO AO BOLETIM INTERNO Nn 2/2020

Para conhecimento deste aquartelamento e devida execução, publico o seguinte:

Ia PARTE ,
SERVIÇOS DIÁRIOS

Sem Alteração
2a PARTE
INSTRUÇÃO
Sem Alteração
3a PARTE
ASSUNTOS GERAIS E ADMINISTRATIVOS

1. ASSUNTOS GERAIS

DIVERSOS

Normas Gerais de Ação de Comando Militar da Amazônia

O presente Aditamento ao Boletim Interno tem por finalidade divulgar as NORMAS GERAIS DE
AÇÃO DO COMANDO MILITAR DA AMAZÔNIA, abaixo transcritas:

MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO MILITAR DA AMAZÔNIA

NORMAS GERAIS DE AÇÃO DO COMANDO MILITAR DA AMAZÔNIA


NGA/CMA
- Atualizada em 25 NOV 20 -

PREÂMBULO
As presentes Normas Gerais de Ação têm por finalidade nortear a execução dos trabalhos desenvolvidos
no âmbito do Comando Militar da Amazônia por meio da efetiva ação de comando nos diversos graus
hierárquicos, estabelecendo o cumprimento da missão como ponto forte deste Comando Militar de Área.
(Continuação do ADT BI/CMA Nr 2, de 25/11/2020, do(a) Cmdo CMA) Pag n° 2

TITULO I
COMANDO MILITAR DA AMAZÔNIA

CAPÍTULO I
COMPOSIÇÃO DOS G CMDO/GU E GUARNIÇÕES

COMANDO MILITAR DA AMAZÔNIA


Ia Bda 2a Bda Inf 16a Bda
CMA 12a RM 2° Gpt E 17a Bda Inf SI
Inf SI SI Inf SI
São Gabriel
Manaus Porto Guajará
Manaus Manaus Boa Vista da Tefé
OMDS Velho Mirim
Cachoeira
- Cmdo Ia
Bda
Inf SI
- Cmdo
17a Bda
- Cmdo 2a
- Cmdo CMA - Cmdo 12a CFRR/7° Inf SI
Bda Inf SI
RM BIS - Cmdo 16° -CiaC
-CIGS Bda Inf SI 17a Bda
- CFRN/5°
-HMAM - 10° Inf SI
BIS
- 7° BPE - Cmdo 2° GAC SI - 17a BIS - 17a
- CECMA Gpt E - 16a Ba Cia Inf
- 2° B Log
- 1°B Com SI - 1° B Log Log SI SI
SI - CFRO/6°
- 12° B - CRO/12 SI
BIS
- 4° B Av Ex Sup - Cia C 16a - 17a
- Cia C 2a
- Cia C 2° - 12°Esqd Bda Inf SI Ba Log
Bda Inf SI
- 3a Cia F Esp - Pq R GptE C Mec - 34° Pel SI
Mnt/12 PE - 17a
- 22° Pel
- Cia C CMA -CiaC Ia - 16° Pel Pel PE
PE
-CiaC 12a Bda Inf SI Com SI
- 2° Pel
- 4a Cia Intlg RM - 17a
Com SI
- 32° Pel Pel
PE Com SI

- l°Pel
Com SI
(Continuação do ADT BI/CMA Nr 2, de 25/11/2020, do(a) Cmdo CMA) Uv'-S'A Pag n° 3

Rio
Porto Porto
Branco
Velho Velho

- CFAC/40
- H Gu PV -5 BEC
Manaus BIS
OMV Tabatinga Boa Vista Humaitá

Manaus Tabatinga
-CMM -HGuT - 6o BEC Barcelos - 54° BIS
- 12° GAAAe Rio Branco
- 1° BIS - CFSOL/8
SI - 3o BIS
São Gabriel (Amv) BIS Cruzeiro
- 4° CTA - 7o BEC
da do sul
- 4° CGeo São Gabriel
Cachoeira
- 12a ICFEx da
-CF
Cachoeira
-HGu JURUÁ/610
SGC BIS
-21a CiaE
Cnst

CAPÍTULO II
DIRETRIZES GERAIS

SEÇÃO I
RELAÇÕES FUNCIONAIS

Art. 1° Na guarnição de Manaus, existem 07 (sete) OMDS/CMA e 05 (cinco) OMV/CMA, a saber:


I - OMDS: CIGS, 7° BPE, 1° B Com SI, 4° B Av Ex, 3a Cia F Esp, Cia Cmdo CMA e 4a Cia Intlg; e
II - OMV: CMM, 12° GAAAe SI, 4o CTA, 4a CGeo e 12a ICFEx.

Art. 2° No desempenho de suas funções, o Cmt Mil Amz liga-se diretamente com o Comandante do
Exército, com o Chefe do Órgão de Direção Geral (EME), com os Chefes dos Órgãos de Direção
Setorial (DGP, DECEx, DEC, SEF e DCT), com os Comandantes do ODOp (COTER) e do COLOG, e
com os demais Comandantes Militar de Área, além dos G Cmdo, das GU e as OMDS/OMV ao CMA.
Parágrafo único. As ligações do CMA com as OMDS da 12a RM e das OM Orgânicas das GU e do 2o
Gpt E serão feitas por intermédio dos respectivos Cmdo enquadrantes.

Art. 3o No desempenho de suas funções, os Cmt 12a RM, 2o Gpt E e GU entendem-se diretamente com
as suas respectivas OMDS/OM Orgânicas e com o CMA.
§1° As ligações da 12a RM com os ODS deverão ser feitas diretamente nos assuntos rotineiros de
assistência ao pessoal e de saúde, de apoio logístico, de serviço militar e de mobilização e, por
intermédio do CMA, sempre que o assunto, por sua natureza ou importância, não se enquadre como
matéria de rotina.
§2° 0 Cmt 2o Gpt E, sem prejuízo da participação normal ao Cmt Mil Amz, liga-se, pelo canal técnico,
diretamente com o DEC, a DOC, a DOM, a DPE e a DPIMA nos assuntos relativos à sua atividade-fim.
§3° As GU e o 2o Gpt E ligam-se diretamente com a 12a RM nos assuntos rotineiros de assistência ao
pessoal e de saúde, de apoio logístico, de serviço militar e de mobilização e, por intermédio do CMA,
sempre que o assunto, por sua natureza ou importância, não se enquadre como matéria de rotina.
(Continuação do ADT BI/CMA Nr 2, de 25/11/2020, do(a) Cmdo CMA) Pag n° 4

Art. 4° No desempenho de suas funções, os Cmt OMDS (CIGS, 4o BAvEx, 7o BPE, Cia C CMA, Io B
Com SI, 3a Cia F Esp e 4a Cia Intlg ) e OMV (CMM, 12° GAAAe SI, 4o CTA, 4o CGeo e 12a ICFEx)
ligam-se diretamente com o Cmdo CMA.
§1° As ligações com a 12a RM podem ser feitas:
a) diretamente, nos assuntos rotineiros de assistência ao pessoal e de saúde, de apoio logístico, de
serviço militar e de mobilização; e
b) por intermédio do CMA, sempre que o assunto, por sua natureza ou importância, não se enquadre
como matéria de rotina.

Art. 5o As ligações das OM Orgânicas e OMDS do 2o Gpt E e das GU com a 12a RM deverão ser feitas
diretamente nos assuntos rotineiros de assistência ao pessoal e de saúde, de apoio logístico, de serviço
militar e de mobilização e, por meio da cadeia de comando, sempre que o assunto, por sua natureza ou
importância, não se enquadre como matéria de rotina.

Art. 6o As ligações de qualquer OM que não seja diretamente subordinada ou vinculada ao CMA
deverão ser feitas por intermédio da cadeia de comando, mesmo que o CMA tenha se ligado diretamente
com a OM. A urgência não é argumento que possa justificar a não observância desse preceito, por
qualquer escalão interessado.

Art. 7o As Mensagens de Inteligência (MI) visam a proporcionar ao Cmdo CMA o conhecimento


oportuno de fatos que devam ser do conhecimento imediato do Cmt Mil Amz, cuja gravidade e/ou
repercussão possam ter na mídia; permitir o assessoramento adequado, quanto aos assuntos que possam
exigir o seu posicionamento ou decisão; e proporcionar o trâmite sistemático e dados de interesse para a
atividade de Inteligência, por meio do Canal Técnico de Inteligência, sem prejuízo das informações pelo
Canal de Comando.
§1° Em princípio, as mensagens seguirão pelo Canal de Comando. Entretanto, quando houver
necessidade imperiosa do conhecimento imediato pelo Cmt Mil Amz, as Msg seguirão,
simultaneamente, pelo Canal Técnico.
§2° A remessa das informações sobre determinado fato, por meio da MI, não substitui outras ligações,
incluindo as de Comando, cujo princípio da oportunidade exijam que sejam efetuadas.

SEÇÃO II
AFASTAMENTO DE MILITARES DE SUA GUARNIÇÃO

Art. 8o O afastamento dos Comandantes da 12a RM, do 2o Gpt E e das GU das sedes dos seus comandos
deverá ser precedido de contato prévio com o Cmt Mil Amz.

Art. 9o O afastamento dos Comandantes das OMDS e OMV do CMA da guarnição dependem de prévia
autorização do Ch EM CMA, exceção feita aos casos de férias e de dispensa do serviço, em todos os
casos deverá haver a publicação no boletim do Comando Militar de Área e da OM.

Parágrafo único. Os Cmt 12a RM, do 2o Gpt E e das GU deverão regular o afastamento de seus
subordinados, inclusive as viagens ao exterior.

SEÇÃO III
USO DE UNIFORMES NO ÂMBITO DO CMA
(Continuação do ADT BI/CMA Nr 2, de 25/11/2020, do(a) Cmdo CMA)
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Art. 10 A posse, a composição e o uso dos uniformes, no âmbito do CMA, obedecerão as disposições
contidas no RUE, complementadas pelas prescrições constantes do presente documento.
§1° A critério do Comandante da Guarnição, a boina com o uniforme camuflado deverá ser usada em
via pública e em eventos militares solenes.
§2° Nos deslocamentos do quartel para a residência e vice-versa, a boina poderá ser substituída pelo
gorro de selva.
§3° O gorio com pala/selva é a cobertura a ser utilizada no interior do aquartelamento, nas atividades de
serviço e missões operacionais externas, de forma a se preservar a boina. Está autorizado o uso do
símbolo da OM nessas coberturas.
§4° O gorro de selva poderá ser utilizado em todas as atividades diárias, nas atividades operacionais em
selva, visitas ou inspeções aos PEF, em situações de apronto operacional ou em formaturas e/ou desfiles
e poderá substituir a boina no ambiente externo ao aquartelamento, a critério dos Cmt Gu. Quando
marcado pela autoridade competente, poderá ser utilizado nos deslocamentos aéreos pelos integrantes
das comitivas.
§5° Em princípio, na área do CMA, não será utilizada a espada de oficial, com exceção nas seguintes
atividades:
a) nas cerimônias quando houver entrega de medalhas (para os recipiendários);
b) nas solenidades de compromisso ao primeiro posto;
c) os oficiais na função de porta-bandeira; e
d) os oficiais nas funções de Ajudante-Geral e SI/Secretário, por ocasião da rendição da parada.
§6° Entretanto, todo oficial, de carreira ou temporário, deverá possuir a espada, em condições de portá-
la, quando necessário.

Art. 110 uniforme para as atividades diárias em todos os G Cmdo/GU e OMDS/OMV do CMA será o
9o (10°) C2/D2/E2. Por ocasião de inspeções e/ou visitas, o uniforme, em princípio, será o 9o B2/D2/E2.
No âmbito dos QG dos G Cmdo/GU, nos lugares cobertos, é permitido ao militar transitar sem
cobertura.
§1° Uniforme para o pessoal de serviço em todos os G Cmdo/GU e OMDS/OMV ao CMA:
a) Oficial-de-dia e Adjunto: 9o C2/D2, equipado com cinto, suspensório e armado de pistola e
faca/facão.
b) Guarda do Quartel: 9o C2/D2, equipada com cinto, porta carregador e armada com FAL ou
PARAFAL.
c) Guardas das SU e Vilas Militares: 9o C2/D2, equipadas com cinto e armadas de cassetete.
§2 Uso do uniforme 1 Io C4:
a) O uso desse uniforme ficará restrito aos cabos e soldados em atividades de instrução e no exercício
de suas funções, no interior dos aquartelamentos.
b) As unidades de Engenharia e as tripulações das embarcações do CECMA e as frações fluviais das
OM Op, quando executando atividades logísticas, poderão utilizar o uniforme 11° C4/E4.
§3° Competência dos Cmt GU:
- Regular o uso do 9o uniforme no trânsito fora dos aquartelamentos, no âmbito da guarnição sede do
seu Comando, quando for o caso.
§4° Uniforme ou traje civis para atividades sociais:
a) O uniforme ou traje para as atividades no meio civil, incluindo as sociais, de recepção e visitas a
autoridades civis, entre outras, será determinado pelo Cmt Gu, conforme a situação.
b) Os casos omissos serão solucionados pelos Comandantes da 12a RM, do 2o Gpt E, das GU e pelo Ch
EM CMA (no caso das OMDS e OMV ao CMA).
§5° Tênis para a prática de corrida:
a) Nas corridas individuais, seja no interior dos aquartelamentos ou em vias públicas, está autorizada a
utilização de tênis que não seja predominantemente preto, desde que seja discreto.
b) Nas corridas em forma, o tênis deve ser predominantemente preto em todos os militares.
§6° O militar que realizar o Treinamento Físico Militar fora da OM deverá estar com o uniforme
(Continuação do ADT BI/CMA Nr 2, de 25/11/2020, do(a) Cmdo CMA)

completo, sendo proibida a sua prática sem a camisa.


§7° É proibida a utilização de equipamentos de som com fones de ouvido, durante a prática do
Treinamento Físico Militar, principalmente por motivos de segurança.

SEÇÃO IV
DESLOCAMENTO A SERVIÇO

Art. 12 São competentes para autorizar os deslocamentos a serviço:


I - Cmt Mil Amz
- Aos Cmt 12a RM, 2o Gpt E e GU, nos deslocamentos para fora das áreas dos respectivos comandos.
II - Ch EM CMA - Ao pessoal do Cmdo CMA e das OMDS/OMV CMA, nos deslocamentos no âmbito
da área de responsabilidade do CMA e, em casos especiais, para tratar de assuntos específicos fora da
área do CMA, após consultar o Cmt Mil Amz.
III - Ch CCOp - Ao pessoal do CCOp, nos deslocamentos no âmbito da área de responsabilidade do
CMA, e, em casos especiais, para tratar de assuntos específicos fora da área do CMA, após consultar o
Cmt Mil Amz.
IV - Cmt 12a RM, 2o Gpt E e GU - Ao pessoal dos comandos e das respectivas OM subordinadas, nos
deslocamentos no âmbito de cada área de responsabilidade e, em casos especiais, para tratar de assuntos
determinados fora de suas áreas de responsabilidade, após consultar o Cmt Mil Amz.
§1° Cada G Cmdo ou GU (CMA, RM, Gpt E e Bda) recebe uma cota para custeio das despesas de
diárias, conforme o caso, com os deslocamentos, a serviço, do pessoal integrante de suas OM.
§2° Todas as indenizações de transporte de bagagem, passagem, automóvel e motocicleta, bem como, as
indenizações de ajuda de custo, deverão ser pagas conforme prevê a legislação vigente.
§3° No pagamento de despesas de diárias, gratificação de representação (mediante autorização prévia
para a realização do evento) e passagens, observar-se-á a legislação em vigor, bem como Diretriz
Específica do CMA.

SEÇÃO V
RELACIONAMENTO COM UNIDADES E MILITARES DOS PAÍSES VIZINHOS DA
FRONTEIRA

Art. 13 É fundamental a manutenção de um elevado nível de relacionamento entre militares das GU e


Unidades do CMA, localizadas nas fronteiras, com as Unidades e militares dos países vizinhos
(SURINAME, GUIANA, VENEZUELA, COLÔMBIA, PERU e BOLÍVIA).

Art. 14 A autorização para o comparecimento de militares a atividades oficiais tais como: visitas de
cortesia; competições esportivas; e solenidades diversas em OM das Forças Armadas dos países
limítrofes, obedecerá às seguintes normas:
I - OM estrangeira sediada na linha de fronteira, como por exemplo LETÍCIA (COLÔMBIA),
GUAYARAMERIM (BOLÍVIA), COBIJA (BOLÍVIA), LETHEN (GUIANA) e SANTA HELENA
(VENEZUELA):
- Compete ao Cmt Mil Amz autorizar a ida do(s) militar(es), após solicitação dos G Cmdo/GU, com
antecedência de, no mínimo, 10 ( dez ) dias.
II - OM estrangeira não sediada na linha de fronteira, como por exemplo IQUITOS (PERU), MITU
(COLÔMBIA), RIBERALTA (BOLÍVIA):
- Compete ao Cmt Ex autorizar a ida do(s) militar(es), mediante solicitação do Cmt Mil Amz, por
intermédio do EME. A autorização será concedida por meio da publicação de Port Cmt Ex; e
III - Os Cmt G Cmdo/GU estão autorizados a convidar, em retribuição, militares das guarnições
fronteiriças vizinhas para os atos sociais, visitas, competições e solenidades diversas.
IV - As autorizações referidas neste documento serão concedidas sem ônus para a fazenda Nacional.
(Continuação do ADT BI/CMA Nr 2, de 25/11/2020, do(a) Cmdo CMA) Pagn°7

Parágrafo único. As Reuniões Regionais de Intercâmbio Militar (RRIM) observarão o calendário


constante do Plano de Visita às Nações Amigas (PVANA), conforme os critérios de relação bilateral
estabelecidos entre cada país e o Brasil, supervisionada pelo EME e pelo CIE.
V - Os deslocamentos dos militares deverão ser publicados no BI da OM e, em até 10 (dez) dias após
esta publicação, a GU enquadrante da OM deverá enviar os relatórios sobre as atividades desenvolvidas.

SEÇÃO VI
PASSAGEM E ASSUNÇÃO DE COMANDO
PRESCRIÇÕES PARTICULARES

Art. 15 Deverão ser observadas as prescrições particulares relacionadas às cerimônias de passagem e


assunção de comando, chefia ou direção, no âmbito do CMA, em complemento ao VADE-MECUM DE
CERIMONIAL MILITAR DO EXÉRCITO - Passagem de Comando (VM 02), aprovado pela Port n°
595, de 30 de outubro de 2000, complementado pelo Encarte ao NE n° 10.602, de 18 AGO 2009 e DIEx
n° 113-SG/3/SGEx, de 15 de março de 2016.
§1° No âmbito do CMA, as solenidades de passagem de comando serão acrescidas de uma parte
destinada à entrega da medalha do Serviço Amazônico, quando fizer jus o comandante exonerado.
§2° Em princípio, a medalha será entregue durante a cerimônia de inauguração do retrato do
Comandante sucedido, após o recebimento do distintivo de Comando, obedecidas às particularidades
que regem a entrega de condecoração.
§3° O Uniforme e equipamento para os militares que participarão da formatura, Cmt sucessor, Cmt
sucedido e oficial que presidirá a passagem de comando será 9o B2 ou 9o D2, cinto NA, suspensório,
coldre, faca de trincheira ou facão com bainha e pistola.
§4° Para os demais militares do CMA, será o 9o B2 ou 9o D2, desarmado e desequipado.

SEÇÃO VII
SEGURANÇA ORGÂNICA DAS INSTALAÇÕES MILITARES

Art. 16 Compreende um conjunto de medidas voltadas para os locais em que devam existir atividades
do homem, ou ainda, onde são elaborados, tratados, manuseados ou guardados os materiais e as
informações, com a finalidade de salvaguardá-los.

Parágrafo único. São consideradas instalações militares:


a) a área patrimonial de aquartelamento;
b) os campos ou bases de instrução militar;
c) os acantonamentos militares;
d) os locais de empaiolamento de munição; e
e) as vilas militares internas e externas

Art. 17 A implementação da segurança das áreas e instalações exige o cumprimento das prescrições
referentes à proteção de áreas, edificações, instalações, as medidas preventivas de combate a sinistros e
os serviços essenciais.

Art. 18 No tocante à demarcação das áreas, devem ser sinalizadas as áreas de acesso restrito por meio
de convenções, em claro ou em código, a fim de criai- um processo dissuasório que possa antever,
dificultar, neutralizar ações adversas que possam aumentar o grau de comprometimento, evitando o risco
à imagem da OM e, por conseguinte, da Instituição Exército Brasileiro.
(Continuação do ADT BI/CMA Nr 2, de 25/11/2020, do(a) Cmdo CMA) Pag n° 8
Parágrafo único. Devem ser implementadas:
a) barreiras;
b) linhas de proteção;
c) controle de acesso;
d) processos de detecção de intrusão e monitoração de alarme;
e) processos de segurança em ambientes fechados;
f) isolamento de áreas de expedição e carga;
g) equipamentos de segurança;
h) medidas protetivas das instalações elétricas e hidráulicas; e
i) medidas protetivas de cabeamento estruturado.

SEÇÃO VIII
SEGURANÇA ORGÂNICA DE ARMAMENTO E MUNIÇÃO

Art. 19 Compreende um conjunto de medidas voltadas para a proteção à atividade de


acautelamento/descautelamento e guarda do patrimônio bélico e das munições.
§1° São considerados patrimônios bélicos:
a) os armamentos considerados arma branca (sabres, baionetas, facas e espadas);
b) os armamentos de porte;
c) os armamentos portáteis; e
d) os armamentos coletivos.
§2° São consideradas munições, aquelas destinadas ao armamento:
a) de porte;
b) portáteis;
c) coletivos; e
d) menos que letal.

Art. 20 Está vedada a guarda de armamento de uso particular de militares, no âmbito dos locais de
guarda e manutenção do patrimônio bélico.
§1° O disposto no presente artigo pode apresentar as seguintes situações excepcionais:
a) por ordem judicial;
b) por ordem do Comandante/Chefe ou Diretor da OM, do Estabelecimento de Ensino, dos Tiros de
Gueua e por delegação de autoridade do mesmo.
§2° Tais alterações deverão constar nos mapas de controle de armamento.

Art. 21 E proibida a estocagem de munições nos locais onde haja a guarnição do patrimônio bélico,
reservas de SU/Pel e outros locais não destinados a este fim.

Art. 22 Nos casos em que o patrimônio bélico pernoitar fora do local de armazenagem, deverá haver
dispositivos locais de pernoites e medidas de proteção e prevenção contra acidentes, incidentes, furtos
e/ou roubos.

Art. 23 Quanto aos militares envolvidos na guarda e manutenção do patrimônio bélico, bem como
guarda e manuseio de munição, deverão ser tomadas as seguintes medidas preventivas:
§1° Realização, a cargo da OM, de uma criteriosa seleção do pessoal a ser designado como titular ou
substituto da função.
§2° Fazer constar em histórico militar (Boletim da OM) a data de início e término das funções atinentes
ao cargo.
§3° Deve ser evitada a permanência por um longo período de tempo nas funções atinentes ao cargo.
(Continuação do ADT BI/CMA Nr 2, de 25/11/2020, do(a) Cmdo CMA) Pag n° 9
Art. 24 No tocante ao controle do patrimônio bélico e de munição, deverão ser adotadas medidas
preventivas, além das existentes, que sejam capazes de minimizar o furto, o roubo ou extravio dos
mesmos.
§1° No caso de furto, roubo ou extravio, após tomadas as medidas de contenção de danos, a OM deverá
informar de imediato, verbalmente, aos comandantes em todos os escalões, e posteriormente por escrito,
aos serviços de inteligência e de comunicação social, para que sejam tomadas as providências cabíveis
para a recuperação do patrimônio bélico sinistrado, ou a munição, com vistas a não macular a imagem
da instituição.
§2° Deverão ser preconizadas as medidas de guarda e manutenção previstas nos manuais, dicas do
serviço de inteligência, normas e instruções gerais publicadas pelo Exército Brasileiro, bem como das
diretrizes emanadas pelos comandantes em todos os níveis, ouvidos os grupos e comitês de trabalhos de
segurança atinentes ao assunto.

SEÇÃO IX
SEGURANÇA ORGÂNICA - COMISSÃO DE SEGURANÇA

Art. 25 Todas as OM do CMA deverão designar um Oficial de Segurança Orgânica (OSO), a fim de que
possa sugestionar a implantação, a manutenção, o aperfeiçoamento e/ou a modificação de Procedimento
(s) Operacional (ais) Padrão (POP) voltados à Segurança Orgânica das OM.
Parágrafo único. O OSO comporá uma equipe de segurança orgânica, que proporá medidas de
segurança das instalações, de prevenção a incêndios, de segurança do tráfego militar e de proteção
individual para as diversas situações. Este militar é o assessor direto do Comandante nos aspectos
relacionados à Segurança Orgânica.

SEÇÃO X
SEGURANÇA ORGÂNICA - PREVENÇÃO DE ACIDENTES COM VIATURAS MILITARES

Art. 26 A incidência de acidentes com viaturas é extremamente prejudicial para o moral da tropa, bem
como para a imagem e a credibilidade da Força, ainda mais quando resulta na perda de vidas.

Art. 27 Há uma extensa variedade de publicações, de Mensagens da Rede de Comando e Informativos


dos órgãos gestores do material, tratando de temas afetos à segurança na instrução e no serviço que
devem ser do conhecimento e cumprimento por todos os militares.

Art. 28 Em atenção às lições aprendidas, os Comandantes/Chefes/Diretores em todos os níveis devem


executar as seguintes diretrizes:
a) empreender ações de comando efetivas no sentido de conscientizar e cobrar dos subordinados o
permanente cumprimento das normas de segurança quanto ao uso de viaturas;
b) intensificar as instruções de direção defensiva, caso necessário com o apoio dos órgãos
competentes, dedicando especial atenção à capacitação dos militares mais jovens que, por necessidade
do serviço, assumem as funções de motorista;
c) aplicar as medidas disciplinares cabíveis, no caso de descumprimento das normas de circulação e
trânsito, aos motoristas militares infratores;
d) enfatizai' a ação de comando dos chefes de viaturas;
e) difundir as orientações contidas nos Informativos da D Mat/COLOG e no Caderno de Instrução de
Prevenção de Acidentes de Instrução (Cl 32/1) do COTER, disponíveis nos seus respectivos sítios na
internet;
f) exercer ação fiscalizadora mais eficaz, de maneira a restringir os acidentes de trânsito com viaturas;
e
(Continuação do ADT BI/CMA Nr 2, de 25/11/2020, do(a) Cmdo CMA) Pag n° 10
g) ratificar as medidas básicas de fiscalização das viaturas quanto ao preenchimento da ficha de
serviço da viatura, exigência da documentação da viatura e do motorista por ocasião de passagem na
guarda e certificação dos comandantes(U/SU/Pel)/Fiscal Administrativo/oficial de
manutenção/encanegado das garagens, quanto ao estado de segurança das viaturas.

SEÇÃO XI
SEGURANÇA ORGÂNICA - PREVENÇÃO DE ACIDENTES NO TRABALHO

Art. 29 Diante da necessidade de aprimorar e intensificar os cuidados com o principal elemento da


instituição - o homem - cujo desempenho, elege o Exército Brasileiro como uma das instituições de
maior credibilidade no País e da indispensável capacitação do pessoal para operai' o novo maquinário e a
permanente fiscalização e controle da manutenção desses equipamentos, os
Comandantes/Chefes/Diretores em todos os níveis, devem executar as seguintes diretrizes:
a) dotar as suas frações com os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) adequados, considerando o
que trata a legislação trabalhista;
b) empreender ações de comando efetivas no sentido de conscientizar e cobrar dos subordinados o
permanente cumprimento das normas de segurança quanto ao uso de EPI;
c) aplicar as medidas disciplinares cabíveis, no caso de descumprimento das normas de segurança;
d) enfatizar a ação de comando dos chefes em todos os escalões; e
e) exercer ação fiscalizadora mais permanente, de maneira a restringir os acidentes em serviço.

SEÇÃO XII
SERVIÇO DE POLÍCIA NO ÂMBITO DO CMA

Art. 30 O Serviço de Polícia é uma atividade administrativa que tem por finalidade fiscalizar o
cumprimento das leis, dos regulamentos militares e das ordens em vigor, mesmo fora do âmbito do
Exército.
§1° Ao Cmt Mil Amz cabe a responsabilidade referente ao policiamento de sua área de jurisdição.
§2° Essa responsabilidade é delegada aos Cmt GU, os quais repartem suas responsabilidades pelos
Comandantes de Guarnição subordinados.
I - Serviço de Polícia do Cmdo CMA e Gu MANAUS
a) Chefe: Ch Sv Polícia/CMA.
b) Órgãos de execução: 7o BPE.
II - Serviço de Polícia do Cmdo Ia Bda Inf SI e Gu de BOA VISTA
a) Chefe: a ser designado pelo Cmt Ia Bda Inf Sl.
b) Órgão de execução: 32° Pel PE.
III - Serviço de Polícia do Cmdo 2a Bda Inf Sl e Gu de SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA
a) Chefia: a ser designado pelo Cmt 2a Bda Inf Sl.
b) Órgão de execução: 22° Pel PE.
IV - Serviço de Polícia do Cmdo 16a Bda Inf Sl e Gu de TEFÉ
a) Chefe: a ser designado pelo Cmt 16a Bda Inf Sl.
b) Órgão de execução: 34° Pel PE.
V - Serviço de Polícia do Cmdo 17a Bda Inf Sl e Gu de PORTO VELHO
a) Chefe: a ser designado pelo Cmt 17a Bda Inf Sl.
b) Órgão de execução: 17° Pel PE.
§3° As atividades do Serviço de Polícia da Guarnição de Manaus estão reguladas em Ordem de Serviço
específica.
(Continuação do ADT BI/CMA Nr 2, de 25/11/2020, do(a) Cmdo CMA) Pag n° 11
SEÇÃO XIII
USO DE TRAJE CIVIL POR OFICIAIS E PRAÇAS

Art. 31 A critério de cada Cmt/Ch/Dir OM os oficiais, os subtenentes e os sargentos poderão entrar e


sair do quartel, durante ou fora do expediente, em trajes civis.
Art. 32 Os subtenentes, sargentos, cabos e soldados que exercem atividades em 2a Seção, 5a Seção ou de
motorista de Oficial-General, S Ch EM/CMA, S Ch C Op, de Chefe de Estado-Maior de Grande
Unidade e de Cmt/Ch/Dir OM poderão entrar, sair e permanecer nos aquartelamentos em traje civil, em
caráter eventual, desde que possuam permissão do seu respectivo Cmt/Ch/Dir.

Art. 33 Aos cabos e soldados é facultativo o uso de traje civil nas áreas externas aos aquartelamentos
(desde que autorizados pelo seu Cmt OM), quando não estiverem em atividade militar.

Art. 34 A permissão paia a entrada e saída dos cabos, taifeiros e soldados dos aquartelamentos em
trajes civis, durante ou fora do expediente, deverá ser concedida pelo Cmt OM (Ch ou Dir).

Art. 35 Para a entrada e saída do quartel em trajes civis, os Of, ST/Sgt, Cb/Sd e taifeiros poderão
utilizar o traje esporte (camisa de manga curta). Está autorizado o uso de calça jeans e de sapato tipo
tênis no traje esporte, estando vedado, contudo, o traje de camisetas sem mangas, bermudas e chinelos.

Art. 36 O traje para as atividades socioesportivas no interior dos aquartelamentos deverá ser regulado
pelos Cmt, Ch ou Dir OM, mediante entendimento com o Cmdo enquadrante, quando for o caso.

SEÇÃO XIV
FUNCIONAMENTO DE CAIXA ELETRÔNICO

Art. 37 O funcionamento do caixa eletrônico de estabelecimento bancário instalado no interior do


quartel proporciona comodidade aos militares, quando precisarem realizar transações financeiras.
Contudo, sua funcionalidade depende de várias ações realizadas por empresas terceirizadas, sendo estas
de responsabilidade do Banco.
Parágrafo único. As medidas de segurança ativas e passivas do Banco e as ações de manutenção, troca
de equipamento, reabastecimento de cédula ou outra(s) ação(ões), deverão ser previamente agendadas
pelo Banco permissionário junto ao Oficial de Segurança Orgânica (ou 2a Seção) da OM, devendo serem
normatizados os procedimentos dessas rotinas com conhecimento do pessoal de serviço.

SEÇÃO XV
DISTRIBUIÇÃO E CONTROLE DE COMBUSTÍVEL

Art. 38 A distribuição e o controle de combustível são regulados por diretriz específica do Comando da
12a Região Militar.

SEÇÃO XVI
MEDALHA DE SERVIÇO AMAZÔNICO
(Continuação do ADT BI/CMA Nr 2, de 25/11/2020, do(a) Cmdo CMA) Pag n° 12

- Dec n° 4622, de 21 MAR 03.


- Por Min n° 113, de 5 MAR 1998.
- O Sv n° 001 - El/CMA, de JUL 2000.

Art. 39 No âmbito do CMA, são autoridades proponentes da medalha para os Cmt de suas OM
subordinadas:
I - Cmt CMA;
II - Cmt 12a RM;
III - Cmt 2° Gpt E;
IV-Cmt Ia Bda Inf SI;
V - Cmt 2a Bda Inf SI;
VI-Cmt 16a Bda Inf SI;
VII-Cmt 17a Bda Inf SI; e
VIII - Ch EM CMA para as OMDS/CMA e OMV/CMA.
§1° Os Cmt são autoridades proponentes da medalha para os militares de suas OM.
§2° Cabe às autoridades proponentes proceder ao estudo e à avaliação do mérito das indicações que lhes
forem formuladas e transformá-las em propostas, de acordo com a Portaria de referência e remetê-las à
SGEx.

Art. 40 A Cerimônia de entrega da Medalha de Serviço Amazônico será realizada obedecendo ao


prescrito na legislação vigente, anualmente, centralizada, quando possível, nas seguintes guarnições:
I - MANAUS............................................. a cargo do CMA.
II - TEFÉ, TABATINGA............................ a cargo da 16a Bda Inf Sl.
III - PORTO VELHO, HUMAITÁ, RIO BRANCO, CRUZEIRO DO SUL e GUAJARÁ - MIRIM
.................................... a cargo da 17a Bda Inf Sl.
IV - BOA VISTA.................................... a cargo da Ia Bda Inf Sl.
V - SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA E BARCELOS...........a cargo da 2a Bda Inf Sl.

SEÇÃO XVII
INSCRIÇÕES A SEREM COLOCADAS EM OM CMA E BRADO DE GUERRA

- Boi CMA N° 020, de 19 MAIO 1993.


- Boi CMA N° 045, de 22 NOV 1995.

Art. 41 Em todas as Organizações Militares do CMA deverão ser fixadas, em local de destaque e a
título de incentivo ao cumprimento do dever, as seguintes inscrições:

“ÁRDUA É A MISSÃO DE DESENVOLVER E


DEFENDER A AMAZÔNIA. MUITO MAIS DIFÍCIL,
PORÉM, FOI A DE NOSSOS ANTEPASSADOS EM
CONQUISTÁ-LA E MANTÊ-LA.
Gen Ex RODRIGO OCTÁVIO”

Art. 42 Nos PELOTÕES ESPECIAIS DE FRONTEIRA, como farol guia de sua dupla missão -
Segurança e Colonização - deverá ser colocada, a exemplo das anteriores, com o mesmo destaque, uma
outra inscrição do seguinte teor:

“MISSÃO BÁSICA DESTE PEF:


(Continuação do ADT BI/CMA Nr 2, de 25/11/2020, do(a) Cmdo CMA) Pag n° 13
VIDA, COMBATE, TRABALHO E PROTEÇÃO”

Art. 43 Decálogo dos PEF, deverá ser exposto em placa, posicionada em local de destaque no Pelotão,
com os seguintes dizeres:
1. CONHEÇA A SUA ÁREA DE RESPONSABILIDADE. (C e P)
2. MANTENHA O EFETIVO CONTROLE DO PESSOAL E DOS SUPRIMENTOS. (V e C)
3. ZELE PELO MATERIAL E INSTALAÇÕES DO PELOTÃO. (V, P e T)
4. EMPREGUE E EXPLORE CORRETAMENTE TODOS OS MEIOS DE COMUNICAÇÕES. (C, P e
V)
5. ADOTE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA INDIVIDUAL E COLETIVO EM TODAS AS
SITUAÇÕES. (C e P)
6. PROMOVA UM BOM AMBIENTE PARA A FAMÍLIA MILITAR. (V)
7. PROTEJA O MEIO AMBIENTE. (V)
8. APOIE SEMPRE AS COMUNIDADES. (V, P e T)
9. TRANSMITA AS OCORRÊNCIAS COM EFICIÊNCIA E OPORTUNIDADE. (V e C)
10. O PELOTÃO É A PRIMEIRA LINHA DE DEFESA DA SOBERANIA BRASILEIRA, ESTEJA
SEMPRE EM CONDIÇÕES DE PRONTO EMPREGO. (C e P).

Observação: estão entre parênteses as quatro missões características dos PEF para facilitar a análise do
Decálogo: Vida (V), Combate (C), Trabalho (T) e Proteção (P).

SEÇÃO XVIII
PLANO DE FÉRIAS

Art. 44 As férias são afastamentos totais do serviço, anuais, concedidas a partir do 12° mês do período
de 1 (um) ano ininterrupto do serviço e durante os 12 (doze) meses seguintes (Art 441 do RISG).
§1° As férias subordinam-se às exigências do serviço e não podem prejudicar a administração, nem
perturbar a execução dos programas de instrução (Art 442 do R-l). Os G Cmdo, as GU e as
OMDS/OMV deverão planejar as férias de seus militares, de forma a haver uma distribuição dos
efetivos ao longo do ano e evitar concentração excessiva nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro.
§2° No âmbito do CMA, com o objetivo de permitir que os militares movimentados no final de cada
ano estejam em condições de participar, nas OM de destino, da instrução de quadros programadas para o
mês de fevereiro, as férias deverão ser gozadas, de forma a não prejudicar o ano de instrução.
a) Fica estabelecido, conforme previsto no RISG, que o militar que servir em Guarnição Especial, assim
classificada na legislação de movimentação, tem o direito ao acréscimo, nas suas férias, correspondente
aos dias de viagem até o local de destino e de regresso à sede, até os limites abaixo especificados, caso
vá gozá-las fora da sede.
1) OM Guarnição Especial - Categoria "A": até 10 (dez) dias, a critério do Cmt GU, após análise das
particularidades de cada Gu;
2) OM Guarnição MNS, PVO, BVA, RBC (Localidade Especial - Categoria A) - não sofrerão
acréscimos.
b) Cada OM deverá organizar o seu plano de férias e submetê-lo à aprovação do escalão superior (Art
442, § Io, do Rl). Para as OMDS e OM Vinculadas, os planos de férias deverão ser remetidos ao Cmdo
CMA (Chefe da Ia Seção do Cmdo CMA), contendo somente os períodos do Cmt e SCmt.
c) Os planos de férias dos G Cmdo/GU, a serem submetidos à aprovação do CMA, deverão conter,
apenas, a previsão de férias do seguinte pessoal:
1) Cmt e Ch EM; e
(Continuação do ADT BI/CMA Nr 2, de 25/11/2020, do(a) Cmdo CMA) Pag n° 14
2) Cmt de OMDS e OM Orgânicas. àçA.
d) Prazos para elaboração dos planos de férias.
1) Planos de férias dos G Cmdo/GU: 31 Out de cada ano.
2) Planos de férias do Cmdo CMA e das OMDS/Vinculadas: 10 Out de cada ano.
§3° O Plano de férias engloba o período compreendido entre Io Dez do ano em que é elaborado e 31
Dez do ano seguinte.
§4° As férias têm a duração de trinta dias para todos os militares, (Art 449 RISG), observado o previsto
nos parágrafos deste artigo e no § 2o do Art 442 (RISG)."
§5° As férias dos militares podem ser gozadas da seguinte forma:
I - em 1 (um) período de trinta dias corridos; ou
II - em 2 (dois) períodos de quinze dias ou 3 (três) períodos de dez dias, mediante solicitação do
interessado a ser apreciada e autorizada pelo Comandante, Chefe ou Diretor da OM e, caso aprovada,
incluída no Plano de Férias.
III - o direito ao acréscimo nas férias (§ Io e 2o Art 449, do RISG, alterado pela Port n° 039-Cmt Ex, de
28 JAN 15), correspondente aos dias de viagem até o local de destino e de regresso à sede, poderá ser
gozado em qualquer dos períodos, mediante solicitação do interessado, desde que em uma única vez e
em um único período.
§6° O parcelamento de férias só deverá ser concedido se os períodos solicitados pelo interessado forem
distribuídos de acordo com o estabelecido no caput do artigo 442 do RISG.
§7° Quando as férias do militar forem parceladas, os direitos financeiros serão gerados por ocasião da
concessão do primeiro período.
§8° Havendo a necessidade de impedimento ou interrupção de férias de militares, a OM deverá
apresentar exposição de motivos com base no § 4o do Art 63 do Estatuto dos Militares e publicar em BI.
§9° Após cessarem os motivos que levaram a interrupção ou impedimento das férias, estas deverão ser
concedidas de uma só vez pelo Cmt (Ch ou Dir) da OM, imediatamente, conforme prescreve o Art 446
do RISG.
§10 O militar que não tenha gozado as férias no período regulamentar, não fará mais juz a gozá-las,
exceto, no caso de ter sido autorizado o impedimento ou interrupção.

Art. 45. Não está autorizada a desistência voluntária de férias, de acordo com a Msg n° 008, do Cmt
EB, de 13 de maio de 2020.

SEÇÃO XIX
EVACUAÇÃO AEROMÉDICA (EVAM) NA ÁREA DO CMA

Art. 46 A Evacuação Aeromédica (EVAM) poderá ser realizada pelo meios aéreos da FAB
(SALVAERO), do 4o B Av Ex (Helcp), aeronave civil UTI de empresa conveniada ou de aeronaves de
empresas comerciais.
§1° Cabe à 12a RM avaliar e decidir pelo meio aéreo mais adequado para realizá-la.
§2° O emprego do 4o B Av Ex paia EVAM deverá ser criteriosamente analisado, tendo em vista as
limitações deste vetor aéreo, quanto ao raio de ação e as condições de transporte. O seu uso se justifica
quando o paciente encontrar-se em região de difícil acesso, que impeça o resgate pelos meios aéreos da
FAB ou de empresa civil (interior da selva, ausência de pista de pouso etc). O transporte nessa situação
deverá ser realizado até o aeródromo ou pista de pouso mais próxima e daí se processará a EVAM. O
raio de ação do helicóptero também deverá ser considerado nessa evacuação, o que poderá limitar o seu
emprego.
§3° Para a utilização da aeronave UTI civil, deverão ser observadas as normas da 12a RM, conforme
(Continuação do ADT BI/CMA Nr 2, de 25/11/2020, do(a) Cmdo CMA) , \ Pag n° 15
Anexo “A” desta NGA. “
§4° Na seleção para a utilização dos meios aéreos comerciais, a 12a RM deverá considerar a
URGÊNCIA/EMERGÊNCIA, a frequência dos voos comerciais, a existência de empresas de TAXI
AÉREO próximas ao local onde se dará a EVAM e os recursos disponíveis.
§5° A solicitação da EVAM só será atendida no caso de:
a) não existirem no local recursos médico-hospitalares suficientes ou adequados para o salvamento do
paciente;
b) a evacuação do paciente, por meio de transporte de superfície, for contraindicada;
c) a utilização do meio aéreo for essencial para o salvamento da vida do paciente.

Art. 47 A Evacuação Aeromédica (EVAM) será executada observando as seguintes diretrizes:


I - Elemento de fronteira (Companhia, Pelotão ou Destacamento Especial de Fronteira)
a) O Cmt CEF/PEF/DEF deverá entrar em ligação com a sede pelo meio mais rápido e solicitar a
evacuação, transmitindo os seguintes dados:
1) o nome e situação do paciente (posto ou graduação, se militar, ou dependente);
2) código pessoal (PREC/CP) do contribuinte titular e OM de vinculação;
3) o diagnóstico dado pelo médico;
4) orientações médicas específicas, contidas em relatório apropriado;
5) a necessidade de acompanhante; e
6) as providências tomadas.
b) Com este procedimento, após serem ministrados os primeiros socorros imediatos, com os meios
disponíveis, o médico da CEF/PEF/DEF deverá preparar o paciente para a EVAM, prevendo a
medicação a ser continuada ou ministrada a bordo da aeronave.

II - OM solicitante
a) Após solicitada a EVAM pela CEF/PEF/DEF, o Cmt da OM solicitante deverá entrar em ligação,
pelo meio mais rápido, com o Hospital de Guarnição ou Hospital Militar de Área de Manaus, conforme
a distância da CEF/PEF/DEF e as condições de atendimento na sede. Deverá transmitir ao Diretor da
OMS contatada os dados recebidos da CEF/PEF/DEF;
b) Após isso, o Diretor da OMS solicitará a EVAM e transmitindo, do modo mais rápido, os dados
recebidos da CEF/PEF/DEF ao Escalão de Apoio Assistencial da 12a RM. O Ch EM 12a RM na primeira
oportunidade, dará ciência ao Ch EM CMA;
c) O Cmt OM aguardará o retorno do SAS da 12a RM, quanto à realização da EVAM (hora e local de
decolagem e hora estimada de chegada da aeronave ao local de evacuação;
d) No caso de existir Hospital de Guarnição e a EVAM ser realizada paia o mesmo, o Cmt OM tomará
todas as providências necessárias para o transporte do aeroporto paia o hospital, juntamente com o
Diretor do Hospital de Guarnição;
e) Em seguida, o Cmt OM remeterá para a Unidade Aérea que vai executar a EVAM pelo meio mais
rápido, os dados do paciente (ANEXO “B” código do paciente e ANEXO “C” formulário para
solicitação EVAM); e
f) Por fim, o Cmt OM deverá transmitir à CEF/PEF/DEF os dados recebidos da 12a RM, checando se
foram tomadas todas as providências para a remoção.

Ill - Fora do expediente


a) Os Cmt CEF/PEF/DEF cumprirão as normas previstas acima por intermédio dos Of Dia da OM
sede da CEF/PEF/DEF. Estes, por sua vez, além de informarem aos Cmt OM sede, entrarão em contato
com o Supe Dia Gu Manaus.
b) O Supe Dia Gu Manaus comunicará a necessidade da EVAM ao Ch EM 12a RM, que tomará as
providências necessárias, conforme sequência mencionada anteriormente.
(Continuação do ADT BI/CMA Nr 2, de 25/11/2020, do(a) Cmdo CMA)
Pagn°16
§1° No caso de acidente em local distante do aeroporto ou pista de pouso do PEF, o Cmt OM deverá
informar, pelo meio de comunicação mais rápido, o processo de evacuação a ser adotado e a hora
estimada do paciente pronto para ser evacuado no aeroporto ou pista de pouso. Poderá, se for o caso,
solicitar o apoio de helicóptero do 4o BAvEx para o resgate.
§2° Nos casos em que não exista uma equipe médica a bordo da aeronave, o médico da CEF/PEF/DEF
deverá acompanhar o paciente, assumindo a responsabilidade pelo estado clínico do evacuado.

Art. 48 A Missão de Misericórdia (MMI) é aquela destinada a proporcionar transporte aéreo aos
doentes ou feridos civis, excluídas as vítimas de acidentes aeronáuticos e marítimos, bem como o
transporte de medicamentos e recursos médicos em geral. Desde que não existam as condições
necessárias ao atendimento da urgência requerida, conforme estabelece o IC 081B/A - 3, de 10 Out 06 “
Acionamento de Missões de Misericórdia na Area do VII COM AR”.

SEÇÃO XX
EVACUAÇÃO MÉDICA DE MILITARES SERVINDO NA GUARNIÇÃO DE MANAUS PARA
O HOSPITAL MILITAR DE ÁREA DE MANAUS OU PARA HOSPITAL CIVIL

Art. 49 Durante o horário de expediente, o médico assistente da OM deve avaliar o caso, prestai* os
primeiros socorros e considerar transferência para um dos seguintes hospitais (priorizando o Hospital
mais próximo ou o que melhor atenderá as necessidades imediatas da urgência/emergência):
I - HMAM: urgências/emergências clínicas de baixo grau de complexidade.
II - Hospital Pronto Socorro 28 de Agosto: grandes traumas que requeiram auxílio imediato de
especialista (preferência para os casos de ortopedia, grandes queimados e de urologia). Endereço: Av.
Mário Ypiranga, 1581 - Adrianópolis, Manaus - AM.
III - Hospital Dr. João Lúcio Pereira Machado: grandes traumas que requeiram auxílio imediato de
especialista (preferência para os politraumatizados e trauma craniencefálico). Endereço: Av. Cosme
Ferreira, 3937 - Coroado, Manaus - AM.
IV - Hospital e Pronto Socorro Dr. Aristóteles Platão Bezerra de Araújo: grandes traumas que
requeiram auxílio imediato de especialista (preferência para os politraumatizados). Endereço: Av. Autaz
Mirim, s/n - Jorge Teixeira, Manaus - AM.
V - Fundação de Medicina Tropical Heitor Vieira Dourado: acidentes com animais peçonhentos
(ofídios, aracnídeos, escorpiões, entre outros) de qualquer natureza, mesmo considerados casos leves.
Endereço: Av. Pedro Teixeira, s/n - Dom Pedro, Manaus - AM.

Art. 50 Fora do horário de expediente, incluindo finais de semana, ou quando não houver equipe
médica na OM, o atendimento de urgência/emergência deve ser solicitado pelo Oficial de dia ao Serviço
de Atendimento Médico de Urgência (SAMU) da cidade de Manaus (Portaria no 374/GM/MS, de 16 de
fevereiro de 2007, que habilita a Central de Regulação das Urgências do SAMU / Manaus), pelo telefone
192, e seguir as orientações do médico regulador.

I - Quando acionar o SAMU:


a) acidente / trauma com vítima;
b) choque elétrico;
(Continuação do ADT BI/CMA Nr 2, de 25/11/2020, do(a) Cmdo CMA) „ . Pag n° 17
c) falta de ar intensa;
d) suspeita de infarto do coração ou acidente vascular cerebral (“derrame cerebral”) (alteração súbita na
fala, perda de força em um lado do corpo e desvio da comissura labial são os sintomas mais comuns);
e) afogamento;
f) intoxicação ou queimadura grave;
g) tentativa de suicídio;
h) vítima inconsciente;
i) caso de intoxicação exógena ou envenenamento;
j) crise hipertensiva (“pressão alta”);
k) dor no peito de aparecimento súbito;
1) acidente com produto perigoso;
m) agressão/acidente por arma de fogo ou arma branca;
n) sotenamento;
o) desabamento;
p) crise convulsiva;
q) outras situações consideradas de urgência ou emergência, com risco de morte, sequela ou sofrimento
intenso.

II - Caso o militar apresente um quadro considerado de menor gravidade (exemplo: entorse de


tornozelo, febre, dor de cabeça, dor lombar, dor abdominal, diarréia, entre outros), ele deverá ser
encaminhado ao HMAM através de viatura da OM.

Art. 51 Sempre que um militar for encaminhado paia um Hospital Civil, seja por intermédio de meios
da OM ou pelo SAMU, o Oficial de dia da OM deverá informar o Oficial de dia ao HMAM, fornecendo
o nome, a identidade, o posto/graduação e OM do militar, bem como o hospital para onde o mesmo foi
transferido, para que oportunamente o HMAM possa acompanhar o caso.

SEÇÃO XXI
DESIGNAÇÃO DE OM NA Gu MANAUS PARA HOSPEDAGEM DE MILITARES DE
OUTRAS GUARNIÇÕES

Art. 52 Na área da guarnição de MANAUS, serão designadas OM responsáveis pela hospedagem e


alimentação de militares oriundos de outras Guarnições da área do CMA, quando em viagem a serviço,
sem percepção de diárias, atendendo os seguintes objetivos:
I - Permitir aos integrantes do CMA, quando em viagem a serviço e na impossibilidade de utilização do
Hotel de Trânsito (HT), hospedagem e alimentação por conta da União.
II - Simplificai- o processamento da rotina burocrática entre as OM envolvidas na hospedagem de
militares.
III - Permitir o alojamento e alimentação de efetivos de tropa de outras Gu, que estejam em Manaus em
trânsito ou no cumprimento de alguma atividade de seviço.

Art. 53 A atribuição de encargos de hospedagem e alimentação estão estabelecidas conforme abaixo:


(Continuação do ADT BI/CMA Nr 2, de 25/11/2020, do(a) Cmdo CMA) Pag n° 18

GU / OM OM GU / OM OM
SOLICITANTE HOSPEDEIRA SOLICITANTE HOSPEDEIRA
Cmdo Ia Cmdo 17a
Bda Inf Sl Bda InfSl
Cia C CMA Cia C CMA
CiaC Ia CiaC 17a
Bda Inf Sl Bda InfSl
CFRR/7°
17° Pel P 7° BPE
BIS
1° BIS
17° Pel
10° GAC Sl 1° B Com Sl
Com Sl
Ia Bda Inf Sl (Boa 12° EsqdC 17a Bda InfSl CFAC / 4°
Vista RR) Mec (Porto Velho AM) BIS
7° BPE
CFRO / 6°
32° Pel PE 1° BIS
BIS
1° Pel Com
1° B Com Sl 54° BIS
Sl
17a Ba
Ia B Log Sl 12°B Sup 12° B Sup
Log Sl
P Med Gu
CECMA HGuPV CECMA
BV
Cmdo 2a
61° BIS 1° BIS
Bda Inf Sl 17a Bda InfSl
2a Bda Inf Sl (São CiaC 12a RM
Cia C 2a (Porto Velho AM)
Gabriel da 31a CSM 29a CSM
Bda InfSl
Cachoeira AM)
21a Cia E
2° Pel PE 7° BPE 2° Gpt E Cia C 2° Gpt E
Cnst

GU / OM OM GU / OM OM
SOLICITANTE HOSPEDEIRA SOLICITANTE HOSPEDEIRA
2° Pel Com
1° B Com Sl 5° BEC
Sl
CFRN/5°
6° BEC
BIS 1°BIS
3° BIS
7° BEC
HGuSGC CECMA
(Continuação do ADT BI/CMA Nr 2, de 25/11/2020, do(a) Cmdo CMA) Pag n° 19
OBSERVAÇÕES:
HGuSGC CECMA 1) No processo de solicitação
de hospedagem, no âmbito do
2o B Log SI PqRMnt/12 CMA, deve haver coordenação
prévia por meio de DIEx entre
as OM solicitante e hospedeira
Cmdo 16aBdaInfSl
definindo efetivo, período de
CiaC 12a RM
alojamento, necessidade de
CiaC 16aBdaInfSl alimentação e transporte, dentre
outros.
34° Pel PE 7°BPE
2) A OM hospedeira deve
solicitar à 12a RM a
16° Pel Com SI 1°B Com SI
transferência de etapa de
alimentação (QR e QS),
16a Bda Inf SI
CFSOL / 8o BIS informando efetivo a alimentar,
(Tefé AM)
Io BIS período e OM de origem.
17° BIS
3) A presente distribuição serve
para fins de planejamento.
16a Ba Log SI PqRMnt/12
Caso a OM hospedeira esteja
com sua capacidade de
P Med Gu TF hospedagem limitada, estão
CECMA autorizadas as ligações para
H Gu TAB hospedagem em OM distinta do
presente quadro.

Art. 54 Quando do deslocamento a serviço do militar, oportunidade em que o mesmo faz jus a diárias
ou indenização de representação, os Comandante de G Cmdo/GU deverão adequar as tarifas de diárias
de hospedagem ao valor de percepção de cada militar, conforme seu posto ou graduação, e as
particularidades do HT. Neste caso, cabe ao militar, com a devida antecedência e ciente do valor da
diária de hospedagem, manifestar sua intenção de hospedar-se no HT, realizando sua reserva.

SEÇÃO XXII
TRANSPORTE DE CADÁVERES

Art. 55 0 transporte de cadáveres em aeronaves da Força Aérea e do 4o BAvEx (quando for o caso),
observará as Normas do Comando da Aeronáutica e do Instituto Médico Legal e objetiva:
I - Estabelecer as normas para o transporte de cadáveres em Anv da Força Aérea e do 4o BAv Ex
(quando for o caso ).
II - Estabelecer as condições de preparação do cadáver para o transporte aéreo.

Art. 56 O transporte de cadáveres em aeronaves da Força Aérea Brasileira e helicópteros do 4o BAvEx


somente poderá ser realizado mediante autorização do Comandante Militar da Amazônia, após parecer
do Comandantes do Ala 8 e da Unidade Aérea do Exército.
I - 0 cadáver deverá ser colocado em uma urna metálica hermeticamente fechada, ou de madeira
(Continuação do ADT BI/CMA Nr 2, de 25/11/2020, do(a) Cmdo CMA) . Pag n° 20

zincada;
II - Na impossibilidade de se obter uma urna no local e quando as condições permitirem, o cadáver
poderá ser formalizado de acordo com a seguinte técnica:
a) Injeção, na artéria femural, através de cateter, da solução composta por:
1) Formol 60%................................................. 03 (três) litros.
2) Água............................................................. 01 (um) litro.
3) Álcool............................................................ 01 (um) a 02 (dois) litros.
Ill - O transporte de restos mortais de vítimas de acidentes aéreos também poderá ser realizado em
sacos plásticos impermeáveis e apropriados.
IV - Para o transporte muito demorado, poderá ser feita evisceração do cadáver, sendo que os órgãos
extripados deverão ser sepultados com guias próprias, de acordo com os dispositivos legais.
a) Atestado de óbito em 2 (duas) vias;
b) Formalização do cadáver, restauração e preparo dos restos mortais:
c) Certificado que o cadáver está em condições de ser transportado via aérea;
d) Aquisição ou confecção de urna metálica ou de madeira zincada, bem como de sacos plásticos;
e) Guia de Sepultamento; e
f) Autorização da autoridade civil para a transladação do cadáver.
V - Ao militar designado para acompanhar o cadáver no transporte, deverão ser fornecidos os seguintes
documentos:
a) Certidão de Óbito com firma reconhecida (duas vias);
b) Credenciação Jurídica ou policial para exumação no destino solicitado pela família;
c) Ordem de missão correspondente; e
d) Autorização da transladação pela autoridade civil.
VI - Os Pedidos de Missão Aérea para transporte de cadáveres deverão ser encaminhados ao CMA,
contendo as seguintes informações:
a) IDENTIFICAÇÃO
- Nome: - Posto ou Graduação :- Idade: - OM:
b) ACONDICIONAMENTO
- Urna metálica ou embalsamamento.
c) DATA HORA DO FALECIMENTO
d) CAUSA(S) DO FALECIMENTO
e) PESSOAS DA FAMÍLIA QUE ACOMPANHARÃO O CADÁVER
f) LOCAL ONDE SERÁ ENTREGUE O CADÁVER
§1° O A testado de Óbito, em 2 (duas) vias, somente será dispensado em caso de transporte de corpo
local do acidente para a localidade onde será efetuada a necropsia. Nessa eventualidade, os cadáveres
deverão ser conduzidos em sacos apropriados, forrados com cal virgem, sendo o corpo coberto com mais
quantidade de cal.
§2° A 12a RM será responsável pela administração do transporte de cadáveres em suas áreas de
atribuição, cabendo à 4a Seção EMG/CMA as ligações necessárias para utilização dos meios aéreos.
§3° Procedimentos idênticos poderão ser seguidos no transporte de cadáveres em outras aeronaves civis.

SEÇÃO XXIII
INFORMAÇÕES SOBRE PROCESSOS JUDICIAIS

Art. 57 Os G Cmdo/GU deverão providenciar o cadastramento e atualizações pertinentes dos processos


judiciais que envolvam a OM ou OMDS ou o pessoal subordinado no Programa de Controle e
Acompanhamento (PROCAP), de responsabilidade do Gabinete do Comandante do Exército, a fim de
manter o efetivo controle dos processos judiciais e procedimentos extrajudiciais que envolvam a OM ou
OMDS, ou o pessoal subordinado.

SEÇÃO XXIV
(Continuação do ADT BI/CMA Nr 2, de 25/11/2020, do(a) Cmdo CMA) Pag n° 21
CONTROLE DE MILITARES DE OUTRAS GUARNIÇÕES EM MANAUS

Art. 58 Em certas ocasiões, é comum a presença de militares de outras guarnições, da área do CMA, em
Manaus para fins diversos, como tratamento de saúde, resolver pendências judiciais, dentre outros.
§1° O controle dos efetivos militares nas circunstâncias mencionadas no caput no presente artigo devem
merecer atenção especial dos comandantes em todos os níveis, haja vista a necessidade de verificar
constantemente o motivo gerador da presença do militar, o acompanhamento de sua resolução e o
retorno à guarnição de origem.
§2° As OM hospedeiras contribuirão no controle dos militares de outras guarnições que estiverem em
Manaus, recebendo diariamente a sua apresentação desses e informando de imediato a OM de origem
§3° Os militares que forem encaminhados paia a guarnição de Manaus deverão portar documentos de
apresentação para as OM hospedeiras, discriminando os motivos e o período de permanência do militar
na guarnição.

ANEXO “A”
DIRETRIZ PARA O SUPRIMENTO E CONTROLE DE COMBUSTÍVEIS

1. FINALIDADE
Regular as atividades de SUPRIMENTO e de CONTROLE do combustível, no âmbito da 12a Região
Militar.

2. OBJETIVOS
a. Proporcionar às OMDS / OM vinculadas o suprimento do combustível necessário ao cumprimento
das diversas missões, em particular, aquelas de cunho administrativo, operacional, de ensino, de
fiscalização de produtos controlados e de inteligência.
b. Valorizai* o planejamento das necessidades, visando ao suprimento RACIONAL e OPORTUNO do
combustível necessário ao cumprimento das missões.
c. Manter, permanentemente, uma reserva regional de combustíveis, visando a atender às necessidades
excepcionais, em particular às relacionadas ao emprego operacional.
d. Efetuar um CONTROLE RIGOROSO, em cada um dos escalões, do combustível RECEBIDO,
DISTRIBUÍDO, ESTOCADO e CONSUMIDO.
e. Compatibilizar, permanentemente, os saldos físicos e contábeis do combustível existente na área de
jurisdição da 12a Região Militar.

3. EXECUÇÃO
a. Levantamento das Necessidades
1) As OMDS / OM vinculadas deverão informar ao Comando da 12a RM, até o último dia útil de cada
mês (M - 1), o levantamento das necessidades, por tipo de combustível (óleo diesel e/ou gasolina), para
o mês seguinte. Esta informação deverá especificar a natureza das atividades previstas:
ADMINISTRATIVO, OPERACIONAL, ENSINO, FISCALIZAÇÃO DE PRODUTOS
CONTROLADOS, INTELIGÊNCIA e outros (se for o caso), conforme modelo de planilha específica.
2) Quando ocorrer da OM receber missões inopinadas, as necessidades específicas e justificativas
deverão ser informadas ao Comando da 12a RM.
3) Nas situações em que, por fatores imprevisíveis, as necessidades apresentadas não forem suficientes
para o cumprimento da missão, o combustível suplementar deverá ser solicitado ao Comando da 12a
RM, com as justificativas cabíveis, pelo meio de comunicação mais rápido, julgado pela OM.
4) É importante salientar que o levantamento racional e criterioso das necessidades, deve ser baseado
nas atividades previstas para o mês (M + 1) e no consumo médio das viaturas a serem empregadas. Para
tal levantamento, deverá ser empregada a metodologia da elaboração da “memória de cálculo”, devendo
ser utilizados os dados constantes do Sistema de Controle de Combustíveis (SCC) na composição das
(Continuação do ADT BI/CMA Nr 2, de 25/11/2020, do(a) Cmdo CMA) Pag n° 22
médias históricas dos anos anteriores; tudo com o intuito de se evitar o super/subdimensionamento dos
pedidos.
5) Tais documentos utilizados para o levantamento das necessidades (memória de cálculo/média
histórica etc) deverão permanecer arquivados na OM e poderão ser solicitados por ocasião das
inspeções/visitas de orientação técnicas da 12a RM e da D Abst.

b. Distribuição das cotas de combustível às OM


1) Após o recebimento das planilhas das necessidades das OM, o Centro de Coordenação de Operações
Logísticas (CCOL) da 12a RM deverá CONSOLIDAR e ANALISAR os dados recebidos e
APRESENTAR ao Comandante da 12a Região Militar (Chefe do Estado-Maior), até o dia 5 de cada
mês, uma planilha contendo a situação atual da reserva regional e os locais onde ela está armazenada, e
uma proposta de distribuição de combustíveis para o mês (M + 1). Esta proposta deverá contemplar as
cotas a serem distribuídas às OM (óleo diesel e/ou gasolina), por tipo de atividade, bem como as
necessidades de abastecimento dos tanques sob a responsabilidade da 12a RM pela Empresa
Distribuidora (regra geral a PETROBRAS DISTRIBUIDORA S/A), as restrições às solicitações das OM
(se for o caso) e outras medidas julgadas pertinentes.
2) A distribuição das cotas de combustíveis referentes às atividades operacionais, de ensino, de
fiscalização de produtos controlados, de inteligência ou outras específicas estarão condicionadas à
autorização e/ou repasse dos Órgãos correspondentes (COTER, DECEX, DFPC, CIE e outros). Nas
situações em que houver necessidade de realizar alguma destas atividades sem que tenha ocorrido o
correspondente repasse de combustível, o Comando da 12a RM irá realizar gestões junto àqueles Órgãos
no sentido de viabilizar a autorização e/ou repasse, em tempo oportuno.
3) Após a aprovação pelo Comandante da 12a RM, as cotas de combustíveis para o mês (M + 1) deverão
ser distribuídas por intermédio das Ordens de Fornecimento a serem expedidas pelo CCOL da 12a RM,
até o dia 10 de cada mês. Para melhor gestão do suprimento Cl III, o Sistema de Controle de
Combustíveis (SCC) deverá ser empregado em sua plenitude, sendo obrigatória a implantação e
utilização desse sistema para todas as OM do CMA.
4) Os dados constantes do SCC (recebimento de combustível, abastecimentos, inclusão/exclusão de
viaturas e equipamentos etc) deverão ser atualizados diariamente, devendo ser auditados pela 12a RM
semanalmente.

c. Recebimento de combustível proveniente da PETROBRAS ou outra empresa

1) Preparação para a descarga de produto de caminhão-tanque (CT)


a) Verificar se o produto constante na Nota Fiscal (NF) entregue pelo motorista corresponde à
quantidade solicitada e à razão social do estabelecimento, em nome do qual foi feito o pedido à
Petrobras Distribuidora S. A. A não apresentação da NF ou qualquer divergência constatada no conteúdo
desse documento é motivo para o não recebimento do combustível e pronta comunicação à Petrobras
Distribuidora para as providências cabíveis.
b) Orientar o estacionamento do CT em local apropriado e nivelado, de modo a facilitar a descarga. O
CT deve ficar em repouso, durante pelo menos 5 minutos, antes de iniciar a operação de descarga, para
que ocorra a decantação natural das impurezas, que possam existir no tanque do CT.
c) Exigir que o motorista atenda às condições de segurança para descarga de CT, principalmente quanto
aos seguintes cuidados:
(1) colocação dos cones de isolamento de área e dos extintores de incêndio (no prazo de validade);
(2) ligação do cabo terra (primeiramente, no ponto de aterramento e depois no CT);
(3) colocação da placa de aviso “Não Fume”, ou “Perigo Afaste-se”; e
(4) colocação da lona abafadora nos casos em que não for descarga selada.
d) Conferir os lacres das válvulas principais de saída dos compartimentos com produto destinado ao seu
estabelecimento comercial, verificando cor, número e inexistência de violação. O número e a cor dos
lacres devem corresponder aos constantes na NF. e) Conferir se o combustível é o correto a ser
abastecido. No caso de QD do CECMA, somente poderá ser S 10 ou S 50. Caso seja outro, não permitir
(Continuação do ADT BI/CMA Nr 2, de 25/11/2020, do(a) Cmdo CMA) \ Pag n° 23
o abastecimento e informar ao Escalão Logístico. r
f) Subir no CT e verificar se as tampas dos compartimentos que contêm produto destinado ao seu
estabelecimento apresentam lacres com número e cor corretos, conforme descrito na nota fiscal.
g) Romper os lacres das tampas dos compartimentos do CT, caso estejam corretos. A constatação de
violação dos lacres é motivo para o não recebimento do produto e comunicação imediata à Petrobras.
h) Pressionar/abrir a válvula de eliminação de gases do interior do tanque.
i) Abrir as tampas dos compartimentos do CT, verificando em cada um deles, se o nível do produto está
na altura da seta indicadora de volume do compartimento.
j) Retirar os lacres das válvulas principais de saída dos compartimentos a descarregar. Todos os lacres
devem ser destruídos mediante corte e nunca devem ser entregues ao motorista.
k) Verificar o nível da seta.
I) Quando autorizado pelo Comando da 12a RM, o encarregado poderá escorrer pela tubulação de saída
de cada compartimento, 10 a 20 litros do produto em balde de alumínio com conexão para cabo terra (de
forma a amenizai' possíveis problemas de eletricidade estática, ou seja, evitar fagulhas). A finalidade
deste procedimento é eliminar qualquer impureza existente na tubulação.
m) Medir os tanques que devem receber o produto, certificando-se do volume máximo que cada tanque
pode receber.
n) Informar ao motorista as quantidades, por produto, que devem ser descarregadas em cada tanque;
o) Não permitir que se fume nas imediações do PCA.
p) Autorizar o início da descarga, acompanhando o motorista no decorrer da mesma a fim de evitar
qualquer situação que envolva risco à operação. O produto transferido paia o aferidor do posto também
deverá ser adicionado ao tanque do posto.
q) Ao final da descarga, constatar o total esvaziamento dos compartimentos do CT, pelos bocais de
enchimento.

2) Realização dos Testes de Qualidade em Amostra Coletada no CT


a) Mediante ordem, poderão ser realizados testes com as amostras de cada compartimento do CT que
contenha o combustível a ser recebido. 0 material necessário ao teste consta de uma proveta de l(um)
litro e de uma mesa e ambiente abrigado.
b) O procedimento é o seguinte:
(1) coletar amostra pela tubulação de saída do CT, diretamente na proveta limpa e seca, colocada no
interior de um balde, abrindo-se cuidadosamente a válvula de saída da tubulação;
(2) lavar a proveta a ser utilizada com um pouco do produto a ser testado;
(3) transferir cerca de 500 mL do produto para a proveta;
(4) Observar o produto contra a luz, verificando seu aspecto, conforme quadro abaixo. Em seguida,
agitar a amostra de forma circular até se obter um redemoinho e observar a presença de partículas
contaminantes (impurezas) e/ou água no fundo do recipiente; e
(5) Registrar os resultados de aspecto observados, da seguinte forma:
PRODUTO ASPECTO
- Límpido e isento de impurezas
- Límpido e com impurezas
Gasolina e Oleo Diesel
- Turvo e isento de impurezas
- Turvo e com impurezas
- Límpido e isento de material em suspensão
- Límpido e com material em suspensão
Álcool Hidratado
- Turvo com material em suspensão
- Turvo sem material em suspensão

Nota: Gasolina e diesel só estão conformes, quando os produtos estiverem límpidos e isentos de
impurezas e álcool hidratado límpido e isento de material em suspensão.
(Continuação do ADT BI/CMA Nr 2, de 25/11/2020, do(a) Cmdo CMA) \ pag n° 24
3) Comprovação de qualidade do produto '
a) Mergulhar o densímetro adequado ao produto dentro do líquido, evitando molhar acima do seu nível
de flutuação, e soltá-lo posteriormente, fomecendo-lhe um leve movimento giratório para que entre em
equilíbrio rapidamente e flutue livremente sem tocar as paredes da proveta.
b) Colocar, cuidadosamente, o termômetro na proveta, juntamente com o densímetro limpo e seco,
mantendo a coluna de mercúrio totalmente imersa. 0 termômetro não deverá tocar as paredes da
proveta.
c) Material necessário: uma proveta de 1.000 ml, um termômetro de imersão total, com escala de -5 a
+50 o C ou que cubra esta escala, graduação de 0,5 o C para uso geral e densímetros de vidro graduados,
de acordo com as especificações ASTM E-100 ou ISO 649-1, com as seguintes escalas:
PRODUTO ESCALA DE DENSIDADE
(0,800 a 0,850 g/ml)
Oleo Diesel (0,850 a 0,900 g/ml)
com subdivisões de 0,0005 g/ml

d) O procedimento é o seguinte:
(1) aguardar alguns minutos para que o densímetro entre em equilíbrio e seja estabelecida a estabilidade
térmica do conjunto. O densímetro deve flutuar livremente sem tocar o fundo e as paredes da proveta. A
temperatura da amostra não deve variar sensivelmente durante o tempo necessário para completar o
ensaio;
(2) realizar a leitura na escala do densímetro no traço correspondente que corta a superfície do líquido.
O valor encontrado deverá ser anotado;
(3) efetuar a leitura da temperatura na escala do termômetro, mantendo o bulbo de mercúrio imerso no
produto. Registrar a temperatura encontrada; e
(4) converter a densidade medida na temperatura ambiente para a densidade a 20 o C/4 o C. Para
realizar essa conversão, utiliza-se a Resolução 6-70 do Conselho Nacional do Petróleo. Registrar os
resultados no Registro das Análises de Qualidade. É tolerável uma variação de 0,003 da densidade que
consta no Mapa de controle de qualidade da NF ou no Boletim de Conformidade.

TABELA - CONVERSÃO DE DENSIDADE OBSERVADA PARA DENSIDADE DE 20° C


Amostra:
- Densidade Ambiente: 0,845
- Temperatura: 30,5 o C Obs: Densidade a 20° C é: 0,8519.
e) Observar e comparar os resultados dos testes de qualidade, referentes aos produtos recebidos,
conforme especificações da ANP (Agência Nacional de Petróleo) e com os valores de origem,
fornecidos pela BR, constantes no Boletim de Conformidade. Caso seja constatada a presença de água
ou mudança na coloração do combustível, não receber o produto e comunicar imediatamente o ocorrido
à Petrobras para as providências cabíveis.

2- Parâmetros de carregamento

Temperatura carregamento (°C):.................................. 28,50


Densidade a 20°C (Kg/m3):........................................... 841,6
Fator de correção:........................................................... 0,9931

Análise de Consistência:
Possíveis causas para diferenças
- Leitura errada da Temperatura e/ou Densidade;
- Termômetro e/ou Densímetro sem calibração;
- Diferença da densidade informada no Boletim de Conformidade; e
- Contaminação da gasolina por óleo diesel.
(Continuação do ADT BI/CMA Nr 2, de 25/11/2020, do(a) Cmdo CMA) Pag n° 25

f) Entrega e recebimento do combustível


1) Após a aprovação pelo Comandante da 12a RM, o CCOL da 12a RM deverá solicitar à Empresa
Distribuidora, mediante documento oficial, a entrega de combustível (óleo diesel e/ou gasolina) nas OM
possuidoras de tanque (OM posto), de tal forma que haja a disponibilidade em tempo oportuno ao
cumprimento das missões previstas. O CCOL mandará informar às OM possuidoras de tanque sobre a
previsão de recebimento de combustível (óleo e/ou gasolina).
2) A OM posto poderá receber o combustível (óleo diesel e/ou gasolina) da Empresa Distribuidora, a
qualquer dia e hora, desde que previamente agendada a entrega, e desde que também não atente contra
as normas de segurança do posto de combustível. O combustível (óleo diesel e/ou gasolina) deverá ser
creditado na parcela hipotecada à 12a RM (reserva regional). Para tanto, o pessoal de serviço ou equipe
de trabalho ao posto deverá estar habilitado para receber e efetuar o registro respectivo (recebimento).
3) Após o recebimento do combustível (óleo diesel e/ou gasolina), a OM posto deverá enviar ao
Comando da 12a RM, em até 3 (três) dias úteis, a Nota Fiscal (via original), atestando o recebimento
pelo militar que assim o fez, e também pelo Fiscal Administrativo.
4) Caberá ao Comando da 12a RM APROPRIAR ao seu patrimônio (SIAFI e SISCOFIS) todo o
combustível (óleo diesel e/ou gasolina) recebido da Empresa Distribuidora. No caso de haver a
respectiva transferência patrimonial da 12a RM para a OM PCA, ou diretamente da D Abst para a OM
PCA, o Comando da 12a RM deverá acompanhar todo esse processo até a baixa do patrimônio do seu
destino final, de modo a não existir saldo no SIAFI e SISCOFIS, incorretamente.
5) Quando ocorrer do não recebimento do combustível, a OM posto deverá informar o fato ao a
Comando da 12a RM, o mais rápido possível, para as providências cabíveis.

g) Abastecimento de combustível:
1) O CCOL da 12a RM elaborará uma relação com os novos locais de abastecimento, conforme o
constante do Anexo “B”. As OMDS / OM vinculadas deverão ter 02 (duas) cópias da relação
supracitada, a saber, 01 (uma) com o Fiscal Administrativo da OMDS / OM e 01 (uma) via com o
pessoal de serviço / equipe de trabalho ao posto. É TERMINANTEMENTE PROIBIDA uma OMDS /
OM ABASTECER em OM tanque que não seja àquela que DEVA ABASTECER, sem o prévio
CONHECIMENTO e AUTORIZAÇÃO do Comando da 12a RM.

2) As OM posto só poderão efetuar abastecimento de viaturas militares dentro das cotas autorizadas
pelo Comando da 12a RM, para cada OM, ficando terminantemente proibida a utilização da reserva
regional sem a prévia autorização do Comando da 12a RM.
3) O abastecimento só poderá ser efetuado se o responsável pela viatura apresentar uma ficha com a
autorização concedida pelo Fiscal Administrativo da OMDS / OM interessada, destacando a natureza da
atividade (ADMINISTRATIVO, OPERACIONAL, ENSINO, FISCALIZAÇÃO DE PRODUTOS
CONTROLADOS ou INTELIGÊNCIA), para fins de CONTROLE da OM tanque.
4) Nos deslocamentos para a Guarnição de Manaus, em que haja a necessidade de abastecimento em
alguma OM tanque, que não a autorizada, a OM interessada deverá solicitar, desde que não seja caso de
emergência, com uma antecedência mínima de 5 (cinco) dias úteis, autorização ao Comando da 12a RM,
via FAX ou DIEx.
5) A autorização, se concedida, será informada pelo CCOL à OM posto e à OM interessada. Nesta
situação, a OM posto deverá solicitar ao responsável pela viatura a apresentação da ficha de autorização
citada no item 3), e o documento do Comando da 12a RM autorizando o abastecimento. Salvo em casos
excepcionais, o combustível consumido será abatido da cota da OM interessada.

h) Controle do combustível:
1) Semanalmente - as OM posto deverão informar, até o término do expediente do Io dia útil, uma
planilha contendo a movimentação do combustível (óleo diesel e/ou gasolina) da semana anterior (Io dia
útil da semana anterior até o dia anterior à informação), conforme planilha constante do Anexo “C”.
2) Mensalmente - todas as OMDS / OM vinculadas deverão informar no Io dia útil do mês, a
(Continuação do ADT BI/CMA Nr 2, de 25/11/2020, do(a) Cmdo CMA) À Pagn°26

movimentação de combustível (óleo diesel e/ou gasolina) do mês anterior (do Io ao último dia útil do
mês anterior), conforme planilha constante do Anexo “D”.
3) As OMDS / OM vinculadas deverão publicar em seus boletins internos, diariamente, o saldo
existente no tanque ao término do dia de expediente anterior, discriminando: o saldo do combustível
medido pela régua e o saldo resultante da diferença entre o combustível recebido da Empresa
Distribuidora e o consumo na bomba.
4) No mês seguinte (M + 1), todas as OMDS / OM vinculadas deverão publicar em seus boletins
administrativos o CONTROLE da utilização da cota de combustível (óleo diesel e/ou gasolina)
distribuída pela 12a RM à OM, discriminando se óleo diesel e/ou gasolina, e a quantidade abastecida, a
natureza da atividade (ADMINISTRATIVA, OPERACIONAL, ENSINO, FISCALIZAÇÃO DE
PRODUTOS CONTROLADOS ou INTELIGÊNCIA), o tipo e o EB / placa, o chefe de viatura e o
motorista, e a OM abastecedora. A cópia do extrato desse Boletim deverá ser enviada ao Comando da
12a RM, até o dia 5 de (M + 1). O DIEx de remessa desse documento deverá conter as justificativas da
utilização de combustível (óleo diesel e/ou gasolina), além da cota autorizada pelo Comando da 12a RM,
se for o caso, e a situação do posto de abastecimento do combustível, destacando aquelas que impedem a
operação do mesmo.

4. PRESCRIÇÕES DIVERSAS

a. O efetivo comprometimento e o empenho pessoal de todos os envolvidos no processo, em todos os


níveis, são fatores críticos de sucesso para a otimização, o emprego racional e o controle preciso do
combustível (óleo diesel e/ou gasolina) suprido pelo Exército Brasileiro em apoio às diversas atividades
no âmbito da 12a RM.
b. As OM PCA deverão ter um efetivo mínimo necessário dedicado exclusivamente para as atividades
relacionadas à gestão do suprimento Cl III (combustíveis). O encarregado do PCA deverá ser, no
mínimo, um 3o Sgt. Os militares que fazem parte da equipe do PCA não deverão ser empregados em
outras missões que não a de abastecimento. O CECMA deverá prever a escala de sobreaviso por duplas
(um graduado e um Cb/Sd) para situações excepcionais.
c. Inspeções, programadas ou inopinadas, nos postos de abastecimento e nas documentações de controle
deverão ser realizadas, periodicamente, pelos diversos Cmt/Ch/ Dir de OM.
d. Todas as inegularidades encontradas deverão ser comunicadas ao Comando da 12a RM, no mais
curto prazo possível, informando as providências que já tenham sido tomadas.
e. Tendo em vista a extinção do OC1 (Órgão de Controle do CMA) e a implantação do OCU (Órgão de
Controle Único) na Guarnição de Manaus, ambos com parecer favorável do Diretor de Abastecimento,
conforme consta do DIEx n° 1638 - SGLC / D Abst, de 23 de abril de 2013, fica o controle de
combustível (óleo diesel e/ou gasolina) físico e patrimonial regulado pela presente Diretriz.
f. Todas as regulamentações / normas advindas da fusão entre os atuais OC1 e OC2 serão estabelecidas
e reguladas pela 12a RM.
g. A presente Diretriz deverá ter ampla divulgação a toda as OM da Amazônia Ocidental devendo cada
uma das OM se reportarem a este Comando para sanarem qualquer dúvida acerca das atividades de
SUPRIMENTO e de CONTROLE do combustível no âmbito da 12a RM.
h. Quaisquer dúvidas acerca das atividades de SUPRIMENTO e de CONTROLE do combustível
deverão ser sanadas por meio dos telefones (92) 3659-1223 (PABX e FAX), (92) 3659-1225, (92)
3659-1220 e (92) 3659- 1262 (Chefia Esc Log 12 a RM).
i. O CECMA, o 4o BAvEx e o Io BIS deverão, ao receberem o combustível do fornecedor, acusar o
recebimento, mediante DIEx (OBS: anexar a Nota Fiscal), no prazo de 72 (setenta e duas) horas a 12a
RM.

5. APÊNDICES

a. Apêndice Nr 1 - Locais de Abastecimento das OM da Guarnição de Manaus


b. Apêndice Nr 2 - Modelo do Cartão de Autógrafo
(Continuação do ADT BI/CMA Nr 2, de 25/11/2020, do(a) Cmdo CMA) \ Pag n° 27
c. Apêndice Nr 3 - Modelo da Autorização para Abastecimento

APÊNDICE Nr 1
LOCAIS DE ABASTECIMENTO DAS OM DA GUARNIÇÃO DE MANAUS

PCA CECMA PCA 1° BIS PCA 4° BAvEx


Cia C/12 RM
CECMA
1° B Com Sl
4° B Av Ex
4a Cia Intig
1°BIS 12a ICFEx
Cia C/2° Gpt E
CIGS HMAM
Cia C/CMA
CMM
4° CTA
12° B Sup
CRO/12
PqRMnt/12
4a CGeo
3a Cia F Esp - -
7° BPE
12° GAAAe Sl

APÊNDICE Nr 2
MODELO DO CARTÃO DE AUTÓGRAFO

CARTÃO DE AUTÓGRAFO DE ABASTECIMENTO NO POSTO CENTRAL DA


GUARNIÇÃO DE MANAUS

OM NOME POSTO FUNÇÃO RUBRICA


Cmt OM
S4 Fisc Adi
Manaus/AM, de de 2020.

Nome e Posto/Grad

Cmt OM

APÊNDICE Nr 3
MODELO DA AUORIZAÇÃO PARA ABASTECIMENTO

Nr Vale
OM Abastecida Local (Data)

PCA/1
BIS/40 B Av Identificação do motorista / viatura
Ex
Nome Completo
EB ou Placa
Nr Idt
da vtr
Idtf Viatura
(Continuação do ADT BI/CMA Nr 2, de 25/11/2020, do(a) Cmdo CMA) Pag n° 28

Odômetro antes do
abastecimento

ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEL

Tipo de combustível Acondicionamento


Tanque da viatura Reservatório (tonel)
Quantidade abastecida( L) Quantidade abastecida ( L )
Gasolina (x)
Óleo diesel

Nome /Grad Nome /Grad


Assinatura dos responsáveis
Motorista Abastecedor
Autorizo o abastecimento da viatura / reservatórios supracitada pelo militar acima identificado nesse
Posto abastecedor ( Posto Central de Abastecimento da Guarnição de Manaus )
Justificativa em caso de abastecimento em tonéis:
Em / /

Nome / Posto-Grad
Função
Observações:
- Conforme DIEX n° 38-E-4/Cmdo CMA- CIRCULAR, de 4 de março de 2013, somente será autorizado
o abastecimento de combustível em tonéis quando justificado por escrito, com assinatura do comandante
da OM, com o registro da missão e do responsável pelo combustível no destino.

ANEXO“B”
NORMAS PARA EVACUAÇÃO AEROMÉDICA NA AMAZÔNIA,
EM SITUAÇÕES DE URGÊNCIA OU EMERGÊNCIA

1. FINALIDADE
Regular os procedimentos necessários ao acionamento da Evacuação Aeromédica (EVAM), em
situações de urgência ou emergência.

2. REFERÊNCIAS
Contratos entre o Comando do Exército e empresas civis credenciadas a realizar evacuações, em
situações de urgência ou emergência, cuja operacionalização está a cargo da 12a RM, suas áreas de
responsabilidades.

3. UNIVERSO DE ABRANGÊNCIA

a. Militares e seus respectivos dependentes, desde que beneficiários do FUSEX, vinculados às


Organizações Militares (OM) sediadas no CMA.
b. Outras situações não abrangidas pelo universo acima descrito, de acordo com o item PRESCRIÇÕES
DIVERSAS, das presentes Normas.

4. CONDIÇÕES DE PRESTAÇÃO DO SERVIÇO


(Continuação do ADT BI/CMA Nr 2, de 25/11/2020, do(a) Cmdo CMA) Pag n°
a. A empresa contratada atenderá às solicitações do serviço nas 24 horas do dia, durante todo o ano.
b. As situações de urgência ou emergência caracterizam-se, para as presentes Normas, quando a não
intervenção médica, motivada pela de recursos médicos, coloque em risco a vida do paciente.
c. O embarque do paciente a ser atendido será feito onde houver pistas de pouso autorizadas a operar as
aeronaves da empresa prestadora de serviço, ficando a sua remoção até àquele local sob a
responsabilidade do militar que estiver exercendo a função de Comandante da Guarnição Militar em que
ocorrer o fato.

5. DA COMPETÊNCIA PARA AUTORIZAÇÃO DO SERVIÇO

a. São competentes para acionar a empresa prestadora do serviço e autoridade a EVAM os militares que
estejam exercendo as funções abaixo: 1) Comandante Militar da Amazônia,
2) Comandante da 12a RM;
3) Chefe de Estado-Maior do CMA e 12a RM;
4) Diretor de Hospitais da área do CMA, em suas áreas de abrangência;
5) Diretores de Hospitais de Guarnição e Militar de Área;
6) Subdiretores OMS de Guarnição, da área do CMA, nas mesmas condições acima; e
7) SAS da 12a RM.

b. No ato da autorização, havendo impedimento no contato, não há obrigatoriedade de seguir-se a


cadeia de comando, devendo, no entanto, o comando enquadrante ser informado da decisão na primeira
oportunidade.

6. PROCEDIMENTOS

a. Generalidades
O SAS da 12a Região Militar é o responsável direto pelo acionamento da empresa prestadora do serviço,
após o pedido da EVAM feito pelo Diretor do Hospital Militar de Área de Manaus (HMAM). A
coordenação dos atos de EVAM é um encargo do Hospital enquadrante da OM onde será necessária a
realização da EVAM.

b. Médico militar que assiste ao paciente é o responsável pelo desencadeamento das ações de
evacuação, devendo:

1) comunicar a necessidade de EVAM, pelo meio rápido, ao Hospital de Guarnição ou HMAM que
enquadre sua guarnição, nesta ordem;
2) se não for possível o contato acima, ligar-se com o Ch EM 12a RM ou , ainda, com qualquer
autoridade citada no item 5. respeitando, se possível, o comando enquadrante, solicitando autorização
para a evacuação;
3) informar, no ato da comunicação, o nome do paciente, sua situação - militar ou dependente, para os
militares o PREC/CP, a Unidade de Vinculação do beneficiário, seu quadro clínico, telefone para
contato, local onde se dará a evacuação, bem como sua própria identificação;
4) tomar todas as providências necessárias à execução, depois de autorizada, dando especial ênfase ao
horário de chegada da aeronave;
5) aguardar a autorização da autoridade competente para a execução, propriamente dita, da evacuação; e

6) acompanhar o paciente, ou providenciar outro médico militar para que o faça, se for o caso,
preenchendo o Termo de Responsabilidade para o Transporte Aeromédico (Apêndice Nr 4 ao ANEXO
“B” - EVAM NA ÁREA DO CMA).

c. Hospital e Guarnição (H Gu)


(Continuação do ADT BI/CMA Nr 2, de 25/11/2020, do(a) Cmdo CMA)
Pagn°30
1) Registrar, analisar e interpretar os dados que lhe forem transmitidos pelo médico que assiste ao
paciente.
2) Ponderar sobre a necessidade de evacuação, ou outra medida cabível ao caso, e sobre suas condições
para o recebimento do paciente, se for o caso.
3) Ligar-se ao HMAM, caso haja necessidade de evacuação e não tenha condições de receber o
paciente, transmitindo seus dados e solicitando a evacuação. Informar, no ato da comunicação, o nome
do paciente, sua situação - militar ou dependente, se PREC/CP da Unidade de Vinculação do
beneficiário, seu quadro clínico, telefone para contato, local de onde se dará a evacuação, bem como sua
própria identificação.
4) Em não sendo possível o contato acima, ligar-se com o Ch 12a RM, ou ainda, com qualquer
autoridade citada no item 5, respeitando, se possível, o comando enquadrante, solicitando autorização
paia a evacuação.

d. HMAM

1) Registrar, analisar e interpretar os dados que lhe forem transmitidos pelo médico que assiste ao
paciente ou pelo médico do HGu, por meio da Telemedicina.
2) Ponderar sobre a necessidade de evacuação, ou outra medida cabível à situação, e sobre suas
condições para o recebimento do paciente, se for o caso.
3) Não possuindo condições para o recebimento do paciente e sendo necessária a evacuação, ligar-se a
outro HMilA ou ao Hospital Central do Exército (HCE), priorizando o mais próximo e verificando se o
mesmo está em condições de receber o paciente, informando, posteriormente, ao Ch EM 12a RM.
4) Quando da operacionalização da evacuação, após o acionamento da empresa prestadora do serviço
pelo Ch EM 12a RM, informar a mesma, caso já não o tenha sido, o nome do paciente, para os militares
o PREC/CP, seu quadro clínico, aeródromos de origem e de destino e local onde foi reservado leito
hospitalar.
5) Reportar ao médico que assiste ao paciente sobre a decisão tomada e, quando for o caso, as
informações necessárias à evacuação.

7. PRESCRIÇÕES DIVERSAS

a. Militares não contribuintes do FuSEx e Beneficiários do FuSEx não vinculados à OM da Amazônia:


1) Neste caso, o órgão que prioritariamente autoriza a evacuação é a DCIPAS, que deverá ser
consultada, sempre que possível, antes da tomada da decisão de evacuar o paciente.
2) E fundamental que essa informação chegue ao Diretor do HMAM.
b. Beneficiários do FuSEx vinculados à OM da Amazônia e cadastrados como tal:
1) O processo de evacuação segue os trâmites previstos, normalmente, como se fora prestado a um
militar cadastrado, devendo a empresa prestadora do serviço ser informada, por escrito, posteriormente,
sobre a data de apresentação do militar na guarnição de destino;
2) Poderá acompanhar o paciente, além do médico que ao assiste, mais uma pessoa (duas pessoas no
caso de UTI aérea, conforme portaria);
3) A prestação do serviço ficará condicionada, além da autorização, das condições de operação para
pouso e decolagem, de acordo com as regras e regulamentos aeronáuticos, devidamente comprovados
pela empresa prestadora do serviço;
4) No caso de impossibilidade total da comunicação com HMAM, conforme previsto, deverá ser
consultado o Ch EM 12a RM, ou ainda, as autoridades citadas no item 5; e
5) O quadro clínico do paciente poderá determinar sua remoção para uma OCS de sua guarnição, ou
evacuação pelos próprios meios para OCS da guarnição mais próxima, sem que seja dispensado o
previsto quanto à evacuação, assim que a situação o permita.

ANEXO “C”
CÓDIGO DE SELEÇÃO DE PACIENTES
(Continuação do ADT BI/CMA Nr 2, de 25/11/2020, do(a) Cmdo CMA) \ Pag n° 31

1. PRAZOS

a. U - URGÊNCIA: aqueles que devem ser transportados imediatamente.


b. P - PRECEDÊNCIA: aqueles que podem aguardar vinte e quatro horas, sem prejuízo de suas
condições de saúde.
c. R - ROTINA: aqueles que podem aguardar, em face de suas condições de saúde e disponibilidade de
vôo.

2. PRIORIDADES

a. I: quando o estado de saúde exigir médico a bordo.


b. II: quando basta a assistência de um enfermeiro.
c. III: quando não houver necessidade de médico ou enfermeira a bordo.

3. CLASSES

a. Classe 1

Enquadra todos os doentes mentais, subdividindo-se em três subclasses:

1) SUBCLASSE IA: doentes mentais agitados, que devem viajar deitados, amarrados à maca e
entorpecidos; e
2) SUBCLASSE 1C: doentes mentais calmos, que não necessitam de maiores cuidados.

b. Classe 2

Enquadra todos os pacientes, exceto os doentes mentais, que devem ser transportados deitados,
subdividindo-se em duas subclasses:

1) SUBCLASSE 2A - pacientes que, em casos de emergência, não podem locomover-se por meios
próprios; e
2) SUBCLASSE 2B - pacientes que, em caso de emergência, podem locomover-se por meios próprios.

c. Classe 3
Enquadra os pacientes que podem viajar sentados, mas que necessitam de auxílio da equipagem em
casos de emergência.

d. Classe 4
Enquadra os pacientes que podem viajar sentados, sem necessidade de auxílio da equipagem em casos
de emergência.

ANEXO“D”
FORMULÁRIO PARA SOLICITAÇÃO DE EVAM MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO
BRASILEIRO COMANDO MILITAR DA AMAZÔNIA .

Do: Ao: Chefe do Estado-maior da 12 a Região Militar


Assunto: EVAM Fax Nr: de / /
Msg Nr: Data: Rfr:
Prec: Class: Nr páginas incluindo capa:
(Continuação do ADT BI/CMA Nr 2, de 25/11/2020, do(a) Cmdo CMA) PaS n° 32

Texto: 1. Versa o presente expediente sobre Evacuação Aeromédica (EVAM) do acidente


................................................ em caráter de EMERGÊNCIA. 2. Solicito a esse G Cmdo, o que faço por
intermédio de V Sa, uma Evacuação Aeromédica (EVAM) no trecho............................................
Relatório Médico
Posto/Graduação: Nome:
Identidade: Idade: Situação Militar:
OM de vinculação: Gu:
Responsável:
Cartão FuSEx: Prec/CP:
Diagnóstico:
CID:
Classificação do Paciente
Transportável classe: Subclasse:
Assistência a bordo tipo: Assistência no destino:
Local de destino:
Situação do Paciente
Anamnese:
Exame físico:
Dados clínicos:
Tipo Sanguineo: RH:
Pressão Arterial: Frequência Cardíaca:
Exames complementares: Temperatura:
Exames complementares:
Medicamento em uso:
Tratamento indicado:
Médico Responsável: Posto:
Especialidade: OM de vinculação:

Observação:
___________________________ ,________________ de 20......

OM Solicitante

ANEXO “E”
MODELO DE TERMO DE RESPONSABILIDADE PARA TRANSPORTE AEROMOMÉDICO

0 Ministério da Defesa / Exército Brasileiro declara estar ciente sobre o risco de vida extremo para
realização do transporte aeromédico do paciente:

(nome completo)
(militar ou dependente)
(nome da OM)
da cidade (ou localidade) de___________________________________________________________ para
a cidade de_____________ no dia______ /_____ /_____ , brm como do transporte terrestre hospital /
aeroporto/hospital, e exime a (Nome da Empresa que realiza a EVAM) e sua equipe médica de qualquer
responsabilidade pelas possíveis intercorrências com o paciente durante esse transporte.
(Continuação do ADT BI/CMA Nr 2, de 25/11/2020, do(a) Cmdo CMA) Pag n° 33

Médico:
Patente:
RG:
Local:_________________________________________
Data_____ / /

ANEXO “F”
MODELO DE FICHA DE SOLICITAÇÃO
MISSÃO DE MISERICÓRDIA (MMI)
FICHA DE SOLICITAÇÃO - MMI

Dados do Paciente
Identificação do paciente ( Nome; Idade; Identidade e Posto ou Graduação, se militar for);
Diagnóstico ( CID/75 - por extenso);
Dados do solicitante (inclusive telefone);
Local de origem (embarque):
Local de desembarque):
Situação do Paciente
Anamnese:
Exame físico:
Dados Clínicos:
Grupo Sang: RH:
Pres Art:
Exames Complementares:
Medicamento em uso:
Tratamento indicado:

2. ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS

Sem Alteração
4a PARTE
JUSTIÇA E DISCIPLINA

1. JUSTIÇA

Sem Alteração

2. DISCIPLINA

Sem Alteração f\

Gen Bda MOACIR RANGEL JUNIOR


Ch EM CMA

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