Centro de Comunicação Social do Exército | Brasília, DF | domingo | 4 de novembro de 2018 Especial
Em 1918 terminava um dos maiores conflitos contemporâneos da humanidade: a Primeira Guerra
Mundial. Considerada toda a mobilização que se fez presente naquele período, os exércitos perceberam que era imperioso dispor de reservas prontamente mobilizáveis, mas que trouxessem a formação militar e a capacidade de liderança. Além disso, seria de suma importância que possuíssem um conhecimento prévio sobre as peculiaridades da caserna, para que estivessem aptos a ocupar cargos e a exercer funções de oficiais subalternos quando necessário, tanto no comando de frações como no apoio ao combate. Com esse propósito, o governo brasileiro criou, em 1922, o Centro de Preparação de Oficiais da Reserva, no Rio de Janeiro – o CPOR. Esse estabelecimento de ensino militar nasceu graças ao empreendedorismo e à visão de futuro do então Capitão Luiz de Araújo Correia Lima, idealizador dos órgãos de formação de oficiais da reserva e primeiro comandante do CPOR/RJ. Com o advento da Segunda Guerra Mundial, a proposta do agora Tenente-Coronel Correia Lima mostrou-se acertada. O efetivo de tenentes da Força Expedicionária Brasileira foi composto de 433 oficiais combatentes temporários. Atendendo às novas demandas da Força Terrestre, além dos CPOR e dos Núcleos de Preparação de Oficiais da Reserva (NPOR), destinados a formar oficiais combatentes, foi estabelecida a formação de oficiais temporários de outras áreas de interesse do Exército. Atualmente, esse conjunto de homens e mulheres auxilia a Força Terrestre no cumprimento de sua missão constitucional, não só internamente, mas também em Missões de Paz das quais o Brasil participa. São médicos, advogados, dentistas, administradores, professores, engenheiros, especialistas em Informática, entre outros profissionais altamente capacitados, que contribuem com seus conhecimentos para que a Instituição possa desenvolver sua atividade-meio e fim. Além de renovar a Força Terrestre, esse Corpo de Oficiais assume o compromisso de, em caso de demanda dentro ou fora do País, defendê-lo com dedicação, lealdade e espirito de corpo. Em 2006, fruto desse pensamento, o Comandante do Exército instituiu o Dia do Oficial R/2, comemorado, anualmente, em todas as organizações militares da Força e nas diferentes Associações de Oficiais da Reserva existentes na Nação. A todos esses inestimáveis militares, o Exército Brasileiro rende hoje seu preito de gratidão. Que vocês mantenham sempre o compromisso assumido perante a Bandeira do Brasil! Que sigam, diuturnamente, o exemplo de seu patrono, o Tenente-Coronel Correia Lima, no cumprimento das missões para as quais forem designados. O País e o Exército contarão sempre com vocês!