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MANUAL DO CANDIDATO Vereador
MANUAL DO CANDIDATO Vereador
Atenção!
É Permitido:
É Proibido:
Cabe salientar, a definição de bens de uso comum, para fins eleitorais, são aqueles em que
a população em geral tem acesso, tais como cinemas, clubes, lojas, centros comerciais,
igrejas, templos religiosos, ginásios, hospitais, estádios de futebol, ainda que de
propriedade privada. O mesmo vale para bens tombados, públicos e privados, pois estão
sob a tutela pública.
É permitido:
É proibido:
Observações:
1) Sobre a conta bancária de campanha, é importante observar que ela somente será aberta
com o número de CNPJ do candidato, que diferenciará essa conta de outras que ele possua
como pessoa física.
2) Nenhum outro meio poderá ser utilizado pelo candidato para provar a movimentação
financeira de sua campanha. Ainda que o candidato alegue que não movimentou recursos
financeiros.
3) O extrato bancário zerado deve ser apresentado à Justiça Eleitoral. Uma coisa é não
prestação de contas, outra é campanha com “movimentação zero”.
Para a campanha eleitoral de 2008, o uso de dinheiro em espécie é vedado, ainda que
fornecido pelo próprio candidato, salvo a hipótese da letra “c” do item 1.
O limite de gastos é o valor máximo que o candidato pode despender na sua campanha,
fixado pelo Partido. Ultrapassar o limite fixado pode determinar a aplicação de multa de até
cinco vezes a quantia gasta em excesso.
Todos os canhotos e recibos não utilizados devem ser entregues à Justiça Eleitoral
no momento final da prestação de contas.
A Justiça Eleitoral pode exigir que o doador apresente a parte destacável do recibo
que lhe foi entregue para conferir com as informações prestadas pelo candidato em sua
prestação de contas.
A doação pode também ser através de bens e serviços para a campanha eleitoral, sempre
emitindo o recibo eleitoral correspondente e analisando se os valores atribuídos aos bens e
serviços de fato refletem o preço de mercado.
- nota fiscal de doação de bens ou serviços, quando o doador for pessoa jurídica;
- documentos fiscais emitidos em nome do doador ou termo de doação por ele firmado,
quando se tratar de bens ou serviços doados por pessoa física;
• Recursos próprios;
• Doações de pessoas físicas,
• Doações de pessoas jurídicas;
• Doações de outros candidatos, comitês financeiros ou partidos políticos;
• Receitas decorrentes da comercialização de bens ou da realização de eventos.
7– O CANDIDATO PODE GASTAR RECURSOS CUJA ORIGEM NÃO SEJA
CONHECIDA?
Não. Os recursos cuja origem o candidato desconheça não podem ser gastos,
entendendo-se como tais os que faltam a identificação do doador e ou informação do CPF
ou CNPJ. Estes recursos devem ser registrados como sobras de campanha. O uso dos
mesmos implicará a desaprovação da prestação de contas, além da obrigação de
transferência dos valores ao Partido.
I - Pessoas físicas podem doar, no máximo, 10% dos rendimentos brutos auferidos
no ano anterior à eleição.
II - Pessoas jurídicas podem doar, no máximo, 2% de todo o faturamento no ano
anterior às eleições.
III – O candidato, com recursos próprios, até o valor máximo fixado pelo Partido.
A respeito dos limites, é importante observar que eles devem ser computados em
relação a TODAS as doações realizadas por uma pessoa física ou jurídica em todo
território nacional. Essa verificação é realizada pela Secretaria da Receita Federal, após
terem sido consolidadas todas as doações pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Embora a redação seja rigorosa e genérica, não há previsão de pena. Entretanto, a violação
ao dispositivo pode caracterizar abuso de poder (político ou econômico, dependendo do
doador/infrator), captação ilícita de voto e corrupção eleitoral, com perda de mandato,
multa e inelegibilidade. A jurisprudência é farta em cassar mandatos eletivos por estas
práticas.
Gastos pessoais, contudo, jamais podem ser confundidos com doações. As despesas
têm de ser feitas diretamente pelo eleitor e jamais podem chegar ao candidato (quer o bem,
quer o serviço ou mesmo o dinheiro para custeá-los). Se isso ocorrer, para evitar fraude o
gasto deve ser tratado como doação.
O exame técnico das contas prestadas é realizado por servidores da Justiça Eleitoral.
Também podem ser requisitados para essa finalidade técnicos os Tribunais de Contas da
União, dos Estados, do Distrito Federal, de tribunais e conselhos de contas dos municípios.
A Justiça Eleitoral pode realizar diligências, não apenas para sanar falhas, mas para aferir a
veracidade das informações prestadas. O prazo para o cumprimento de diligências
determinadas é de 72 horas, podendo ser prorrogado.
• Não cabe pedido recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) da decisão que julgou
a prestação de contas.
• Nenhum candidato pode ser diplomado até que suas contas tenham sido julgadas.