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MANUAL DO CANDIDATO – ELEIÇÕES 2008

I - DA PROPAGANDA ELEITORAL EM GERAL

A propaganda eleitoral somente é permitida a partir do dia 06 de julho.

Atenção!

Todo o material impresso deverá conter o número de inscrição no CNPJ ou do


número de inscrição no CPF do responsável pela confecção, bem como de quem o
contratou, e a respectiva tiragem. (Resolução 22.715/2008, art.22, §1º.)

É obrigatório o uso do nome da coligação e legenda partidária na propaganda do


candidato. (Resolução 22.718/2008, art.5º)

É Permitido:

a) Em bens particulares, independe de obtenção de licença municipal e de


autorização da Justiça Eleitoral a veiculação de propaganda eleitoral
por meio da fixação de faixas, placas, cartazes, pinturas ou inscrições.
Porém, a Resolução 22.718/08 trouxe uma alteração limitando o
tamanho, não podendo exceder em 4m². Quem desrespeitar essa
norma, sujeita-se à multa que varia de R$ 5.320,50 à R$ 15.961,50.

b) A colocação de bonecos e de cartazes móveis ao longo das vias


públicas, desde que não dificulte o bom andamento do trânsito.

c) Nas dependências do Poder Legislativo, a veiculação de propaganda


eleitoral ficará a critério da Mesa Diretora.

d) Os candidatos poderão manter página na Internet com a terminação


can.br ou com outras terminações, como mecanismo de propaganda
eleitoral, após o efetivo requerimento do registro de candidatura
perante a Justiça Eleitoral até a antevéspera da eleição.

* O candidato interessado deverá providenciar o cadastro do respectivo


domínio no órgão gestor da Internet Brasil (www.registro.br)

* A propaganda eleitoral na Internet somente será permitida na página do


candidato destinada exclusivamente à campanha eleitoral.
e) Até a antevéspera das eleições, a divulgação paga, na imprensa escrita,
de propaganda eleitoral, no espaço máximo, por edição, para cada
candidato, partido ou coligação, de um oitavo de página de jornal de padrão
e um quarto de página de revista ou tablóide.

A inobservância deste item sujeita os responsáveis pelos veículos de


divulgação e os partidos, coligações ou candidatos beneficiados a multa no valor de R$
1.000,00 (mil reais) a R$ 10.000,00 (dez mil reais) ou equivalente ao da divulgação da
propaganda paga, se este for maior.

É Proibido:

a) “Nos bens cujo uso dependa de cessão ou permissão do Poder


Público, ou que a ele pertençam, e nos bens de uso comum, inclusive
postes de iluminação pública e sinalização de tráfego, viadutos,
passarelas, pontes, paradas de ônibus e outros equipamentos urbanos,
é vedada veiculação de propaganda de qualquer natureza, inclusive
pichação, inscrição a tinta, fixação de placas, estandartes, faixas e
assemelhados.”

Cabe salientar, a definição de bens de uso comum, para fins eleitorais, são aqueles em que
a população em geral tem acesso, tais como cinemas, clubes, lojas, centros comerciais,
igrejas, templos religiosos, ginásios, hospitais, estádios de futebol, ainda que de
propriedade privada. O mesmo vale para bens tombados, públicos e privados, pois estão
sob a tutela pública.

b) A colocação de propaganda eleitoral nas árvores e jardins localizados


em áreas publicas

c) Realização de showmício e de evento assemelhado para promoção de


candidatos, bem como a apresentação, remunerada ou não, de artistas
com a finalidade de animar comício e reunião eleitoral.

d) A propaganda eleitoral mediante outdoors, sujeitando-se a empresa


responsável, os partidos, coligações e candidatos à imediata retirada
da propaganda irregular e ao pagamento de multa no valor de 5.000
(cinco mil) a 15.000 (quinze mil) UFIRs.
NO DIA DAS ELEIÇÕES:

É permitido:

1. manifestação individual e silenciosa;


2. no próprio vestuário;
3. portar bandeira ou flâmula;
4. utilizar adesivos em veículos ou objetos de que tenha posse;
5. entrega, a quem solicite, de propagandas somente no interior da sede do partido,
nos comitês eleitorais e residências.

É proibido:

1. aglomeração de pessoas com instrumentos de propaganda que caracterize


manifestação coletiva, com ou sem uso de veículos;
2. uso de alto-falantes e amplificadores de som ou promoção de comício ou carreata;
3. distribuição de propaganda política ou aliciamento, coação ou manifestação
tendente a influir na vontade do eleitor.
Pena: detenção de 6 meses a 1 ano e multa de R$ 5.320,50 a R$ 15.961,50

• A Lei 9.504 veda a publicação de A PEDIDOS pagos no dia da eleição, em jornais e


revistas.
II – ARRECADAÇÃO DE RECURSOS FINANCEIROS E
GASTOS DA CAMPANHA ELEITORAL.

1– QUAIS SÃO OS REQUISITOS PARA O CANDIDATO INICIAR A


ARRECADAÇÃO DE RECURSOS?

O candidato SOMENTE PODERÁ ARRECADAR RECURSOS para sua campanha


eleitoral após observar os seguintes requisitos e procedimentos:

a) inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídica (CNPJ), junto à Secretaria da


Receita Federal, que no período das eleições, pode ser obtida através do site
www.receita.fazenda.gov.br

b) obtenção dos recibos eleitorais produzidos pelo Diretório Nacional do PTB;

c) abertura de conta bancária específica para registrar toda a movimentação financeira da


campanha, salvo para os candidatos a prefeito e a vereador em municípios onde não haja
agência bancária, bem como para os candidatos a vereador em municípios com menos de
20 mil eleitores.

Observações:

1) Sobre a conta bancária de campanha, é importante observar que ela somente será aberta
com o número de CNPJ do candidato, que diferenciará essa conta de outras que ele possua
como pessoa física.

2) Nenhum outro meio poderá ser utilizado pelo candidato para provar a movimentação
financeira de sua campanha. Ainda que o candidato alegue que não movimentou recursos
financeiros.

3) O extrato bancário zerado deve ser apresentado à Justiça Eleitoral. Uma coisa é não
prestação de contas, outra é campanha com “movimentação zero”.

4) TODO e qualquer RECURSO FINANCEIRO utilizado em campanha deve transitar


previamente pela conta bancária, salvo a hipótese da letra “c” acima referida.
5) O candidato que não observar os requisitos para o início da arrecadação e aplicação de
recursos terá suas contas rejeitadas pela Justiça Eleitoral, o que poderá inviabilizar a
diplomação.

2 - RECURSOS PERMITIDOS EM CAMPANHA ELEITORAIS

Para a campanha eleitoral de 2008, o uso de dinheiro em espécie é vedado, ainda que
fornecido pelo próprio candidato, salvo a hipótese da letra “c” do item 1.

Recursos que podem ser utilizados:

• cheques cruzados ou nominais;


• transferência eletrônica de depósitos bancários; e
• depósitos em espécie devidamente identificados com o nome e o número de
inscrição no CPF ou no CNPJ do doador até os limites fixados por lei.

3 - O QUE É O LIMITE DE GASTOS?

O limite de gastos é o valor máximo que o candidato pode despender na sua campanha,
fixado pelo Partido. Ultrapassar o limite fixado pode determinar a aplicação de multa de até
cinco vezes a quantia gasta em excesso.

4- COMO DOAR LEGALMENTE PARA UMA CAMPANHA ELEITORAL, E O


QUE O CANDIDATO DEVE FAZER AO RECEBER UMA DOAÇÃO
FINANCEIRA?

• O candidato tem que estar legalmente registrado na Justiça Eleitoral;


• Para cada doação tem que ser emitido o recibo eleitoral produzido pelo partido,
preenchendo todos os seus campos, com o valor exato da doação recebida, e
depositar os recursos na conta bancária de campanha para somente após gastá-los,
salvo a hipótese da letra “c” do item 1;
• Observar o limite que a legislação eleitoral autoriza a doar.
5 – O QUE É RECIBO ELEITORAL?

O recibo eleitoral é o documento oficial produzido pelo partido político para


garantir a legalidade dos recursos arrecadados em campanha eleitoral.

Todos os canhotos e recibos não utilizados devem ser entregues à Justiça Eleitoral
no momento final da prestação de contas.

A Justiça Eleitoral pode exigir que o doador apresente a parte destacável do recibo
que lhe foi entregue para conferir com as informações prestadas pelo candidato em sua
prestação de contas.

A doação pode também ser através de bens e serviços para a campanha eleitoral, sempre
emitindo o recibo eleitoral correspondente e analisando se os valores atribuídos aos bens e
serviços de fato refletem o preço de mercado.

A doação de bens e serviços tem que ser comprovadas mediante os seguintes


documentos:

- nota fiscal de doação de bens ou serviços, quando o doador for pessoa jurídica;

- documentos fiscais emitidos em nome do doador ou termo de doação por ele firmado,
quando se tratar de bens ou serviços doados por pessoa física;

- termo de cessão, ou documento equivalente, quando se tratar de bens pertencentes ao


doador, pessoa física ou jurídica, cedidos temporariamente ao candidato ou ao comitê.

6 – QUEM PODE DOAR?

Os recursos de campanha eleitoral podem ser provenientes de:

• Recursos próprios;
• Doações de pessoas físicas,
• Doações de pessoas jurídicas;
• Doações de outros candidatos, comitês financeiros ou partidos políticos;
• Receitas decorrentes da comercialização de bens ou da realização de eventos.
7– O CANDIDATO PODE GASTAR RECURSOS CUJA ORIGEM NÃO SEJA
CONHECIDA?

Não. Os recursos cuja origem o candidato desconheça não podem ser gastos,
entendendo-se como tais os que faltam a identificação do doador e ou informação do CPF
ou CNPJ. Estes recursos devem ser registrados como sobras de campanha. O uso dos
mesmos implicará a desaprovação da prestação de contas, além da obrigação de
transferência dos valores ao Partido.

8– QUEM NÃO PODE DOAR?

Não podem fazer doações de qualquer espécie à campanha eleitoral:

• entidade ou governo estrangeiro;


• órgãos da administração pública direta e indireta ou fundação mantida com recursos
provenientes do Poder Público;
• concessionário ou permissionário de serviço público;
• entidade de direito privado que receba, na condição beneficiária, contribuição
compulsória em virtude de disposição legal;
• entidade de utilidade pública;
• entidade de classe ou sindical;
• pessoa jurídica sem fins lucrativos que receba recursos do exterior;
• entidades beneficentes e religiosas;
• entidades esportivas que recebam recursos públicos;
• organizações não-governamentais que recebam recursos públicos;
• organizações da sociedade civil de interesse público;
• sociedades cooperativas de qualquer grau ou natureza;
• cartórios de serviços notariais e de registro.

9 – QUAIS SÃO OS LIMITES PARA DOAR A UMA CAMPANHA ELEITORAL?

I - Pessoas físicas podem doar, no máximo, 10% dos rendimentos brutos auferidos
no ano anterior à eleição.
II - Pessoas jurídicas podem doar, no máximo, 2% de todo o faturamento no ano
anterior às eleições.
III – O candidato, com recursos próprios, até o valor máximo fixado pelo Partido.
A respeito dos limites, é importante observar que eles devem ser computados em
relação a TODAS as doações realizadas por uma pessoa física ou jurídica em todo
território nacional. Essa verificação é realizada pela Secretaria da Receita Federal, após
terem sido consolidadas todas as doações pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O valor máximo aplica-se a todas doações de campanha eleitoral.. Descumprir o


limite de doações gera multa para o doador e o candidato pode responder por abuso do
poder econômico. A Pessoa Jurídica pode ser proibida de participar de licitações públicas
e de celebrar contratos com o poder Público pelo período de cinco anos.

10 – REGRAS PARA COMERCIALIZAR BENS OU REALIZAR EVENTOS PARA


ARRECADAR RECURSOS.

O candidato pode comercializar bens ou realizar eventos para arrecadar recursos


para sua campanha eleitoral. Contudo, precisa comunicar à Justiça Eleitoral, com
antecedência mínima de cinco dias da data de sua realização a qual pode determinar a
fiscalização. Não comunicar com antecedência à Justiça Eleitoral implica ilegalidade dessa
espécie de arrecadação. Os recursos arrecadados com a venda de bens ou com a realização
de eventos, destinados a angariar recursos para a campanha eleitoral, serão considerados
doação e estarão sujeitos aos limites legais e à emissão de recibos eleitorais.

11 – ATÉ QUANDO O CANDIDATO PODE ARRECADAR RECURSOS?

O candidato pode arrecadar recursos e contrair obrigações até o dia da eleição.


Excepcionalmente, será permitida a arrecadação de recursos após o prazo, exclusivamente
para quitação de despesas já contraídas e não pagas até aquela data, as quais deverão estar
integralmente quitadas até a data da entrega da prestação de contas à Justiça Eleitoral,
vedada o pagamento por terceiros, inclusive por partido político.

12 – ONDE PODEM SER APLICADOS OS RECURSOS ARRECADADOS?

• confecção de material impresso;


• propaganda e publicidade direta ou indireta, por qualquer meio de divulgação,
permitida por lei, destinada a conquistar votos;
• aluguel de locais para a promoção de atos de campanha eleitoral;
• despesas com transporte ou deslocamento de candidato e de pessoas a serviço de
candidaturas;
• correspondência e despesas postais;
• despesa de instalação, organização e funcionamento de comitês e serviços às
candidaturas ou aos comitês eleitorais;
• remuneração ou gratificação de qualquer espécie paga a quem preste serviços às
candidaturas ou aos comitês financeiros;
• montagem e operação de carros de som, propaganda e assemelhados;
• a realização de comícios ou eventos destinados à promoção de candidatura;
• produção de programas de rádio, televisão ou vídeo, inclusive os destinados à
propaganda gratuita;
• realização de pesquisas ou testes pré-eleitorais;
• pagamento de aluguel de bens particulares para veiculação, por qualquer meio, de
propaganda eleitoral;
• custos com a criação e inclusão de páginas na Internet;
• multas aplicadas, até as eleições, aos partidos políticos ou aos candidatos por
infração do disposto na legislação eleitoral;
• doações para outros candidatos ou comitês financeiros;
• produção de jingles, vinhetas e slogans para propaganda eleitoral.
• Contribuição previdenciária (INSS), incidente sobre o pagamento de prestadores de
serviço;

Para todas as despesas de campanha eleitoral, o candidato deve possuir documento


fiscal emitido em seu nome e com respectivo CNPJ.

13 – ONDE NÃO PODEM SER APLICADOS OS RECURSOS ARRECADADOS?

“É vedada na campanha eleitoral a confecção, utilização, distribuição por comitê,


candidato, ou com sua autorização, de camisetas, chaveiros, bonés, canetas, brindes,
cestas básicas ou quaisquer outros bens ou materiais que possam proporcionar
vantagem ao eleitor.”

“Quaisquer doações em dinheiro, bem como troféus, prêmios, ajudas de qualquer


espécie feitas por candidato, entre o registro e a eleição, a pessoas físicas ou jurídicas.”

Embora a redação seja rigorosa e genérica, não há previsão de pena. Entretanto, a violação
ao dispositivo pode caracterizar abuso de poder (político ou econômico, dependendo do
doador/infrator), captação ilícita de voto e corrupção eleitoral, com perda de mandato,
multa e inelegibilidade. A jurisprudência é farta em cassar mandatos eletivos por estas
práticas.

14 - GASTOS PESSOAIS DE ELEITOR

Gastos pessoais são aqueles realizados por eleitores simpatizantes de determinada


candidatura, sem que haja o reembolso de seu custo pelo partido, comitê financeiro ou
candidato beneficiado, no limite equivalente a R$ 1.064,10.

Gastos pessoais, contudo, jamais podem ser confundidos com doações. As despesas
têm de ser feitas diretamente pelo eleitor e jamais podem chegar ao candidato (quer o bem,
quer o serviço ou mesmo o dinheiro para custeá-los). Se isso ocorrer, para evitar fraude o
gasto deve ser tratado como doação.

15 – O QUE SÃO SOBRAS DE CAMPANHA? QUAL É O SEU DESTINO?

São os recursos arrecadados e não gastos durante a campanha eleitoral. Também


devem ser registrados como sobras de campanha os recursos não identificados.

As sobras de campanha, depois da prestação de contas à Justiça Eleitoral, devem ser


transferidas ao partido político, que somente podem utilizá-las na fundação por ele criada
para pesquisa, doutrinação e educação política. A Justiça Eleitoral fiscaliza a transferência e
a aplicação desses recursos.

16 – O CANDIDATO É OBRIGADO A PRESTAR CONTAS DE SEUS GASTOS À


JUSTIÇA ELEITORAL? QUANDO E COMO O CANDIDATO DEVE PRESTAR
CONTAS?
E SE O CANDIDATO RENUNCIAR OU FALECER?

a) Os candidatos e os comitês financeiros são obrigados, durante a campanha


eleitoral, a divulgar, pela rede mundial de computadores (internet), nos dias de agosto e 6
de setembro de 2008, relatório discriminando os recursos em dinheiro ou estimáveis em
dinheiro que tenham recebido para financiamento da campanha eleitoral, e os gastos que
realizarem, em sítio criado pela Justiça Eleitoral para esse fim, exigindo-se a indicação dos
nomes dos doadores e os respectivos valores doados somente na prestação de contas final.
b) A prestação de contas deve ser realizada através do sistema informatizado da
Justiça Eleitoral até 4 de novembro, salvo se concorrer no segundo turno, quando o prazo
final é 25 de novembro.

c) Não prestar contas impede a obtenção de certidão de quitação eleitoral,


documento exigido para o registro de candidatura.

d) Se o candidato renunciar à candidatura ou tiver o seu registro indeferido pela


Justiça Eleitoral deverá, prestar contas do período em que participou da campanha. Se
houver o falecimento do candidato, o administrador financeiro de sua campanha ou seu
partido político deve prestar as informações devidas à Justiça Eleitoral.

17– EXAME DAS PRESTAÇÕES DE CONTAS

O candidato é solidariamente responsável com a pessoa indicada na forma do art. 20


da Lei 9.504/97 pela veracidade das informações financeiras e contábeis de sua
campanha, devendo ambos assinar a respectiva prestação de contas.

* A solidariedade impõe responsabilidade processual = inelegibilidade e processos aos


dois, candidato e contador/tesoureiro.

O exame técnico das contas prestadas é realizado por servidores da Justiça Eleitoral.
Também podem ser requisitados para essa finalidade técnicos os Tribunais de Contas da
União, dos Estados, do Distrito Federal, de tribunais e conselhos de contas dos municípios.

A Justiça Eleitoral pode realizar diligências, não apenas para sanar falhas, mas para aferir a
veracidade das informações prestadas. O prazo para o cumprimento de diligências
determinadas é de 72 horas, podendo ser prorrogado.

Rejeitadas as contas, a Justiça Eleitoral remeterá cópia de todo o processo ao Ministério


Público Eleitoral, o candidato poderá, analisar o processo e se manifestar também e 72
horas, também prorrogáveis. O Ministério Público Eleitoral, por sua vez, deverá se
manifestar em 48 horas.

A jurisprudência eleitoral determina que:

• Não cabe pedido recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) da decisão que julgou
a prestação de contas.
• Nenhum candidato pode ser diplomado até que suas contas tenham sido julgadas.

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