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1) PROPAGANDA PARTIDÁRIA
2) PROPAGANDA INTRAPARTIDÁRIA
3) PROPAGANDA ELEITORAL
4) PROPAGANDA INSTITUCIONAL
PROPAGANDA INTRAPARTIDÁRIA:
Tal vedação se justifica, uma vez que tal propaganda não pode ter
como destinatário o eleitorado em geral, mas sim o corpo de filiados
do partido político, visando à escolha do pretenso candidato na
convenção partidária.
“rádio, televisão e outdoor”: a vedação prevista na lei não é
taxativa, sendo proibida qualquer propaganda intrapartidária
realizada através de meios de comunicação em massa, que
extrapole os limites partidários. Exemplos: imprensa escrita e a
internet.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concluiu, na sessão plenária desta terça-feira (9), o julgamento do
Recurso Especial Eleitoral (Respe) referente à campanha de Manoel Jerônimo de Melo Neto à Assembleia
Legislativa de Pernambuco, nas Eleições de 2018. Por maioria, a Corte considerou propaganda eleitoral
antecipada a publicação de outdoors em apoio ao pré-candidato, ainda que sem pedido expresso de
voto, com aplicação de multa de R$ 5 mil.
A decisão, que altera a jurisprudência do Tribunal em relação a casos semelhantes das Eleições de 2016,
atendeu pedido do Ministério Público Eleitoral (MPE) que pleiteava a condenação de Manoel Jerônimo
pela instalação de 23 outdoors, em diversos municípios do entorno de Recife (PE), com a imagem do pré-
candidato a deputado estadual e os dizeres: “Manoel Jerônimo: o defensor do povo! Seus amigos se
orgulham por sua luta pelos invisíveis”.
Para Fachin, a exaltação da imagem de Manoel Jerônimo perante as camadas mais carentes da
sociedade, conforme os dizeres dos outdoors, ainda que ausente o pedido explícito de votos,
configuraria a campanha eleitoral antecipada. “Entendo que é irrelevante, para a caracterização do ilícito
que se configura pelo meio inidôneo [o uso de outdoors], a formulação de forma concorrente do pedido
explícito de votos. Os dois ilícitos guardam autonomia, inclusive quanto à tipificação”.
Assim, o relator concluiu pelo provimento do recurso, reconhecendo a ilicitude da realização de atos de
pré-campanha em meios proibidos, impondo multa de R$ 5 mil.
O julgamento foi retomado na sessão desta terça-feira (9), para a coleta dos votos dos demais ministros.
Os ministros Tarcísio Vieira de Carvalho Neto e Luís Roberto Barroso acompanharam a divergência aberta
pelo ministro Jorge Mussi, enquanto que o ministro Admar Gonzaga acompanhou o relator.
Desempatando o julgamento, a presidente do TSE, ministra Rosa Weber, também acompanhou o relator,
provendo o recurso e aplicando a multa no valor de R$ 5 mil a Manoel Jerônimo de Melo Neto.
Art. 36. A propaganda eleitoral somente é permitida após o dia 15 de agosto do
ano da eleição.
Art. 40-B. A representação relativa à propaganda irregular deve ser instruída com
prova da autoria ou do prévio conhecimento do beneficiário, caso este não seja por
ela responsável.
Art. 37. Nos bens cujo uso dependa de cessão ou permissão do poder
público, ou que a ele pertençam, e nos bens de uso comum, inclusive
postes de iluminação pública, sinalização de tráfego, viadutos,
passarelas, pontes, paradas de ônibus e outros equipamentos urbanos, é
vedada a veiculação de propaganda de qualquer natureza,
inclusive pichação, inscrição a tinta e exposição de placas, estandartes,
faixas, cavaletes, bonecos e assemelhados.
Decisão:
Assim, além de configurar crime eleitoral previsto no art. 39, § 5º, da Lei
das Eleições, apurável na via própria, entendo que o "derramamento
de santinhos" em espaço público caracteriza propaganda eleitoral
irregular, em desacordo com o art. 37, caput, do mesmo
normativo. Registro que o fato de o material não estar "afixado" no
bem público não afasta a irregularidade, pois o aludido dispositivo veda a
realização de "propaganda de qualquer natureza" em bens cujo uso
dependa de cessão ou permissão do poder público ou que a ele
pertençam.
Resolução TSE 23.610/19
Art. 19, §7º: O derrame ou a anuência com o derrame de
material de propaganda no local de votação ou nas vias próximas,
ainda que realizado na véspera da eleição, configura propaganda
irregular, sujeitando-se o infrator à multa prevista no § 1º do art.
37 da Lei nº 9.504/1997, sem prejuízo da apuração do crime
previsto no inciso III do § 5º do art. 39 da Lei nº 9.504/1997.
Art. 26:
3. A vedação do art. 45, § 1º, da Lei das Eleições enseja, a princípio, conflito abstrato
entre o princípio da isonomia na disputa eleitoral e a garantia constitucional à liberdade
profissional. Todavia, em juízo de aplicação das normas, deve-se prestigiar o princípio
da isonomia, uma vez que, in casu, há possibilidade concreta de exercício de atividade
profissional que não implica veiculação em programa televisivo.
4. Recurso especial provido para aplicar multa ao Canal Universitário de São Paulo no
valor de R$ 25.000 (vinte e cinco mil reais) (art. 45, § 2º, da Lei nº 9.504/97 c/c art.
16, § 1º da Resolução-TSE nº 22.261/2006).
PROPAGANDA NA INTERNET
Prazo : Deve ser ajuizada até a data das eleições a que se refira.
Procedimento: