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TRABALHO PRÁTICO Nº 2

FONTE DE ALIMENTAÇÃO LINEAR

OBJECTIVOS

Geral
Compreender o funcionamento de uma fonte de alimentação linear.

Específicos
• Identificar os elementos integrantes de uma fonte de alimentação linear, bem
como as suas funções;
• Construir uma fonte de alimentação linear com tensão de entrada de 220 V e
saídas reguláveis fixas de 0 à 12 V, analisando através de testes em laboratório, o
comportamento teórico e prático da corrente e das tensões de saída,
• Explicar o funcionamento da fonte de alimentação.

INTRODUÇÃO TEÓRICA

Fonte de alimentação é um dispositivo que fornece tensão a um circuito. Em muitos


casos, essas fontes de alimentação são pilhas ou baterias, como é o caso de uma
lanterna, por exemplo. As baterias podem ser carregadas por aparelhos apropriados,
inclusive as pilhas comuns, o que é importante sobre tudo no que se refere ao meio
ambiente. Existem ainda as fontes de alimentação electrónicas no lugar de pilhas e
baterias. É comum a utilização desses circuitos electrónicos que convertem a tensão
alternada da rede eléctrica em tensão contínua. Esses circuitos são conhecidos por
alimentadores de bateria e são fartamente utilizados em equipamentos portáteis
(computadores ou telemóveis ), videogames, TV e aparelhos de som.
A finalidade de uma fonte de alimentação electrónica é fornecer uma CC para um
determinado circuito. Para isso, é fundamental a noção básica de análise de circuitos.
Através da análise de um circuito, podemos estudar o seu comportamento: como ele
responde a uma determinada entrada ou como os elementos e dispositivos conectados
do circuito interagem.
As fontes de alimentação dependendo dos tipos de circuitos para os quais deverão
fornecer uma corrente contínua, a composição dos seus dispositivos também varia. Mas
de uma forma geral, tal como a fonte que deverá ser montada nesta experiência, elas
obedecem a seguinte configuração:
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A fonte linear a ser montada deverá compor-se por um transformador, um circuito
rectificador de onda completa em ponte, filtro, regulador de tensão e outro filtro após a
regulação, como mostra a Figura 01.

A montagem de uma fonte de alimentação linear é baseado em quatro blocos, que vão
fazer a conversão de sinal senoidal de corrente alternada para um sinal continuo puro.
Abaixo mostramos a combinação desses quatro blocos:

No primeiro bloco, temos um transformador que recebe a tensão alternada da rede


em um valor elevado (220V por exemplo); o transformador diminui esse valor para um
valor mais próximo do que se deseja usar, mas continuando ainda a ser corrente
alternada. No segundo bloco, temos um Rectificador (Rectificador é a combinação de
um ou vários díodos) que vai pegar o sinal de corrente alternada e converter em um
sinal de corrente contínua pulsante, ou seja, com uma polaridade apenas. No terceiro
bloco, depois que passa pelo Rectificador já é corrente contínua, embora pulsante; o
Filtro capacitivo vai pegar o sinal pulsante e vai diminuir as oscilações dele; na maioria
dos casos ele não elimina grande parte das oscilações, restam ainda algumas que
chamamos de ripple. A última etapa da fonte linear, depois do filtro, é o regulador de
tensão que é representado pelo diodo zener; o regulador de tensão vai pegar a tensão

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com alguma oscilação ainda e vai estabilizar ou ajustar essa tensão para um valor fixo
sem oscilação, permitindo na saída da fonte uma corrente contínua pura com o valor de
tensão desejado.

Fonte estabilizada usando o CI LM317

O LM317 é um CI regulador, cuja tensão de saída pode ser ajustada entre 1,25 V até
cerca de 37 V. O ajuste é feito no terminal 1 dele. A tensão mínima de saída é 1,25 V se
o pino 1 do CI for ligado à terra. O valor máximo da saída é determinado pelo cálculo:
(R2/R1 + 1) x 1,25. Quanto maior o valor de R2, maior a tensão máxima da fonte até
35V. Este CI pode suportar até 1,5 A de corrente máxima. Como vemos ao lado,
colocando um potenciómetro no lugar de R2 no exemplo anterior, podemos ajustar a
tensão máxima de saída da fonte. Com o potenciómetro na posição de baixo, a tensão na
saída será cerca de 1,2 V. Na posição de cima basta aplicar o pequeno cálculo para
sabermos a tensão máxima de saída. Para este CI trabalhar correctamente, deve ser
montado num dissipado de calor apropriado.

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CIRCUITO A IMPLEMENTAR:

Para está experiência, implementamos o circuito que se segue a baixo.

Material utilizado:

• 1 Transformador
• 1 Potenciómetro de 100Kohm
• 1 Ponte rectificadora (ou 4 díodos rectificadores 1N4007)
• 1 Resistor de 240kOhm
• 2 Capacitores 22uF
• 1 CI LM 317T
• 1 BreadBoard
• 2 Multímetros

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1º verificar as condições necessárias dos materiais a utilizar;
2º conectar o circuito conforme indicado.
3º após a montagem da fonte de alimentação, ligar a mesma à fonte de corrente
alternada e verificar o seu funcionamento. Medir as componentes DC e AC da tensão
na saída do transformador, na saída do rectificador e na saída do 2º filtro.
4º variar a resistência do potenciómetro e verificar o que acontece com a saída.

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