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Campina Grande, 11 de junho de 2015 · Escrito por Dalisson Markel · Editado por

Bruna Neves · Fotos de Dalisson Markel


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Aliando história, musicalidade e teatro, as quadrilhas juninas já se preparam


para as festas deste ano, um grande exemplo é a quadrilha Mistura Gostosa,
que já engrandece essa festa e a cultura nordestina há 21 anos, e que
atualmente conta com cerca de 130 membros. Este ano a quadrilha irá abordar
a temática: “Cravo e a Rosa no Arraiá da ciranda de flores”, tema este que já
vem sendo pensado e pesquisado há 2 anos, e que é fruto de um intenso
trabalho de pesquisa e mergulho na cultura e história nordestina. A Mistura
Gostosa tem o objetivo de passar para o público aspectos presentes na cultura
do nordeste que materializem significados do cravo e a rosa, fazendo assim,
um extenso trabalho de pesquisa histórica, musical e teatral, imprimindo na
quadrilha toda a essência dos elementos que permeiam a temática.

A Mistura Gostosa completa 21 anos em 2015, e em entrevista, o coordenador

presidente, Joelder, pôde relatar um


pouco da história da quadrilha, que iniciou com um sonho de 5 jovens dos
bairros do Santo Antônio e Palmeira, que buscavam algo inovador a suas
comunidades, como forma de lazer e cultura. Assim começou essa quadrilha,
tendo em sua composição integrantes de diversos grupos: igrejas, teatros,
grupo de jovens e de bandas marciais, trazendo a linguagem popular
nordestina, por isso o nome Mistura Gostosa, que ficou altamente divulgado e
conhecido ao longo dos anos. Segundo Joelder, após 3 anos de fundação a
Mistura Gostosa já ganhava seus primeiros títulos, sendo campeã campinense
e paraibana. Desde então a quadrilha passa a repercutir não só na Paraíba,
mas também em toda região do nordeste, e sendo bem vista como grande
fonte cultural no sudeste e centro oeste do país, ganhado até o titulo de
melhor quadrilha do Brasil em um campeonato realizado em Brasília – DF.

Qual o segredo da Mistura Gostosa ainda estar ativa, já que ao longo dos anos
várias quadrilhas perderam força e acabaram encerrando suas atividades? “O
que fortalece e ainda mantém a quadrilha é o amor pela cultura”, Joelder
responde. Tendo em vista esse fato, o mesmo cita uma das propostas para
solucionar a extinção de quadrilhas: levar essa prática às escolas municipais,
lançando a proposta cultural aos jovens e dando valor ao resgate das
tradições, projeto este que a Mistura Gostosa pretende implantar com um
apoio da prefeitura ainda este ano.

Em relação à proposta cultural impressa pela quadrilha foi levantado algumas


informações em entrevista com o tesoureiro e também coordenador – Stenio
Costa. O mesmo explica que para chegar a temática atual foi necessário um
resgate histórico de estudo e pesquisa a cerca de 2 anos, tendo em vista uma
conexão e harmonia a dança, teatro e a musicalidade, com um suporte de
historiadores e pesquisadores a exemplo Alcir de Sousa que é especialista em
musicas regionais. A pesquisa se torna tão complexa que Stenio menciona que
no repertório das pesquisas, existem músicas de trios nordestinos do ano de
1948.

Ainda em abordagem sobre a temática utilizada neste ano pela quadrilha


Mistura Gostosa, entrevistamos Augusto César, coordenador de temática e
coreografia. Ele explicou como é feito o processo de introdução da temática
cultural aos ensaios, tendo em vista que começaram no mês de novembro de
2014, onde se tem a entrada de novos integrantes. Esses ensaios são
realizados inicialmente aos domingos, sempre no período noturno e com uma
duração de aproximadamente 4 horas. No inicio do ano os ensaios se
intensificam, 3 dias por semana, com a mesma carga horária. E um mês antes
do período junino os ensaios se intensificam para 5 dias por semana, para que
o espetáculo proposto pela quadrilha possa ter uma extrema perfeição.

Augusto ainda menciona que sempre se tem surpresas nas apresentações, que
atraem os olhos dos que assistem. Esse ano a Mistura Gostosa irá ter
surpresas em sua apresentação, vale a muito a pena prestigiar. A quadrilha irá
se apresentar na cidade de Campina Grande, hoje (11) na pirâmide,
e será apenas uma das mais de 20 apresentações que a quadrilha terá durante
este período junino, não só na Paraíba como na região nordeste e sudeste do
país.
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Boi Bumbá, el mayor festival folclórico de la Amazonia
brasileña
Cada año, la isla de Parintins, a orillas del río Amazonas, celebra el mayor
festival folclórico de la Amazonia brasileña. Su origen se remonta al siglo
XVI, fueron los colonizadores portugueses los que levaron esta tradición a
Brasil, donde se mezcló con la cultura africana e indígena.

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En la actualidad, esta fiesta popular celebra una rivalidad iniciada hace casi 100 años entre dos
grupos: el buey Caprichoso, que viste de azul, y el buey Garantido, que tiene el rojo como seña de
identidad. Ambos solían presentar en las calles de Parintins el folclor de esta festividad, basada en la
leyenda de Madre Catirina y Padre Francisco, una pareja de campesinos negros.

La leyenda cuenta que cuando Catirina quedó embarazada, le entraron unas ganas incontrolables de
comerse la lengua de un buey. Deseoso de satisfacer la voluntad de su esposa, Chico mató al buey
favorito de su granjero, que entró en cólera. Pero un chamán consiguió resucitar al buey gracias a sus
conocimientos. La fiesta de Boi Bumbá conmemora este milagro.

Hoy, el festival se ha convertido en un espectáculo musical muy ambicioso, que durante tres días
recrea la pugna entre el buey Caprichoso y el buey Garantido a través de canciones, percusión y
danzas inspiradas en las leyendas indígenas. Llaman la atención las figuras alegóricas gigantescas,
llenas de referencias a la naturaleza exuberante de la Amazonía. Son construidas a lo largo de tres
meses y son capaces de moverse.

“Es muy complejo porque ninguno de nosotros los artistas somos ingenieros. No
estudiamos en la universidad, somos autodidactas. Aprendimos a ejecutar todo este
proceso de construcción de las figuras alegóricas en los galpones de Parintins”, cuenta
Marialvo Brandão, artista del buey Caprichoso.

Precisamente por esta movilidad, los artesanos de Parintins son muy solicitados en las
escuelas de samba de Río de Janeiro, de São Paulo e incluso en los carnavales de
Uruguay.

Esta grandiosa ópera a cielo abierto es representada durante cinco horas por día en el
Bumbódromo, una arena construida hace 34 años especialmente para este espectáculo.
“El festival tiene una fuerte temática indígena y varios momentos tribales. También se
habla de ecología, de la preservación de los bosques y de la importancia de los
indígenas para nuestra cultura. El festival de Parintins difunde nuestra cultura en el
mundo”, señala Gustavo Sampaio, presidente de la Empresa Estatal de Turismo de
Amazonas (Amazonastur).

Después de dos años sin conmemoración por causa de la pandemia del coronavirus, el
festival de Parintins volvió con más fuerza al Bumbódromo y concluyó con la victoria
del buey Caprichoso, que hizo un homenaje al periodista Dom Phillips y al indigenista
Bruno Pereira, recientemente asesinados en el Valle de Javarí por luchar a favor de la
Amazonia.

El Boi Bumbá es una importante fuente de ingresos para Parantins, una ciudad de
115.000 habitantes que en la última edición atrajo a 66.000 turistas. Este evento cultural
genera ingresos de unos 10 millones de dólares. Este año, unos 35.000 espectadores por
noche asistieron al espectáculo vibrando por el rojo o el azul, en una auténtica guerra de
colores.

Dança das fitas

A dança das fitas, ou dança do pau-de- fitas, ocorre no período das


festas juninas e é dançada ao redor de um mastro com fitas coloridas,
conduzida por músicas com ritmo cadenciado, em que os participantes
fazem coreografias nas quais, aos poucos, vão realizando tranças com
as fitas.
Dança do pau de fitas – Origens, características e como dançar
A dança do pau de fitas é uma forma tradicional de dança folclórica que envolve o uso de
um mastro longo, enfeitado com fitas coloridas presas em sua extremidade. Essa dança é
popular em vários países, incluindo Portugal, Espanha, França e região Sul do Brasil.
Neste artigo, exploraremos a origem, características e significado cultural da dança do pau
de fitas.
Origem da Dança do Pau de Fitas

A origem precisa da dança do pau de fitas é incerta, pois existem diferentes versões e
variações dessa dança em várias culturas. No entanto, acredita-se que essa forma de
dança tenha surgido em comunidades agrícolas, onde era praticada durante festividades
religiosas, celebrações e eventos comunitários.

Características da Dança do Pau de Fitas

A dança do pau de fitas é realizada por um grupo de dançarinos que seguram o mastro
decorado com fitas coloridas. Os dançarinos seguram as fitas e fazem movimentos
coreografados, girando e cruzando as fitas em torno do mastro enquanto dançam ao seu
redor.

Os movimentos da dança são geralmente ritmados e coordenados, com os dançarinos


executando passos, saltos e giros em harmonia. À medida que os dançarinos se movem,
as fitas se entrelaçam ao redor do mastro, criando belos padrões coloridos no ar.

Curiosidade

As fitas coloridas têm um simbolismo especial na dança do pau de fitas. Elas representam
a alegria, a celebração e a união da comunidade. Além disso, as cores das fitas podem ter
significados específicos em diferentes contextos culturais, como representar elementos da
natureza, sentimentos ou valores.

Significado Cultural

A dança do pau de fitas é uma forma de expressão cultural que fortalece a identidade das
comunidades onde é praticada. Ela representa a união, a alegria e a celebração coletiva. A
dança também pode ter um significado ritualístico, com acreditações simbólicas
relacionadas à fertilidade da terra, renovação ou proteção.

A dança do pau de fitas é frequentemente realizada em festivais, festas populares, desfiles


e eventos culturais. Ela traz um senso de comunidade, permitindo que as pessoas
participem ativamente da dança ou observem e se envolvam na celebração.

Aprender e Praticar a Dança do Pau de Fitas

A dança do pau de fitas pode ser aprendida e praticada por pessoas de diferentes idades e
habilidades. É comum que grupos folclóricos e escolas de dança ofereçam aulas e
workshops para ensinar os passos e movimentos da dança.

Ao aprender a dança, é importante respeitar as tradições e os costumes associados a ela.


Os dançarinos devem estar conscientes do simbolismo das fitas, da importância da
coordenação em grupo e do respeito à cultura que a dança representa.

Passo a passo

A dança do pau de fitas é uma forma animada de dança folclórica que pode ser realizada
em grupo. Aqui estão algumas orientações para dançar:
1. Formação do grupo: Reúna um grupo de dançarinos interessados em
participar da dança do pau de fitas. O número de dançarinos pode variar de
acordo com a disponibilidade e o espaço disponível.
2. Escolha do mastro: Obtenha um mastro longo e resistente, geralmente feito
de madeira. Decore o mastro com fitas coloridas presas na extremidade.
Certifique-se de que as fitas sejam longas o suficiente para permitir
movimentos e giros.
3. Posicionamento dos dançarinos: Os dançarinos se posicionam em volta do
mastro, formando uma roda ou semicírculo. Mantenha uma distância
adequada entre os dançarinos para evitar colisões.
4. Agarrando as fitas: Cada dançarino segura uma fita com uma das mãos,
mantendo-a solta e esticada. É importante que os dançarinos segurem as
fitas na mesma altura para que não haja desequilíbrio ao dançar.
5. Movimentos básicos: A dança do pau de fitas geralmente envolve
movimentos coreografados e coordenados. Os dançarinos podem executar
passos simples, como caminhar ou saltar ao redor do mastro, enquanto
cruzam suas fitas com as de outros dançarinos. Os movimentos podem
variar de acordo com a coreografia escolhida ou serem improvisados de
acordo com a habilidade e criatividade do grupo.
6. Coordenação e ritmo: É essencial que os dançarinos estejam sincronizados
em seus movimentos para evitar emaranhamento das fitas. É importante
seguir o ritmo da música ou contar os tempos juntos para manter a harmonia
na dança.
7. Expressão e energia: A dança do pau de fitas é uma forma animada de
dança, portanto, os dançarinos devem se expressar com energia e
entusiasmo. Sorria, interaja com outros dançarinos e aproveite o momento.
8. Prática: Dedique tempo para praticar os movimentos em conjunto. Realize
ensaios regulares para aprimorar a coordenação e a sincronia do grupo. À
medida que ganham confiança e habilidade, os dançarinos podem explorar
variações e improvisações na coreografia.
Lembre-se de que a dança do pau de fitas é uma forma de expressão cultural, portanto, é
importante respeitar a tradição e os significados associados a ela. Aprecie a diversão e a
camaradagem que a dança proporciona, enquanto celebra essa forma vibrante e festiva de
dança folclórica.
Catira
Catira é uma das danças que compõe a cultura popular
brasileira.

A catira é uma dança oriunda da cultura popular brasileira. Nela, o ritmo da


música é marcado pela batida das mãos e dos pés dos dançarinos.

Por ser uma dança coletiva, ela pode ser executada por 6 a 10 pessoas que
acompanham a música tocada por violeiros.

Essa expressão artística é típica do interior do país, principalmente das regiões


que predominam a cultura sertaneja, como Goiás, Tocantins, Mato
Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e São Paulo. No entanto, ela se faz
presente em praticamente todas as partes do Brasil.
A catira é um dos estilos mais conhecidos do folclore brasileiro. Sua
coreografia, mesmo que pareça semelhante em todas as regiões do país, sofre
variações.

Origem da catira
A origem da catira remonta a heranças africanas, europeias e indígenas.
Acredita-se que ela faz parte da constituição cultural do país desde o período
colonial.

Para alguns estudiosos, essa manifestação cultural se relaciona com os


tropeiros, fato que pode explicar uma de suas características mais marcantes
por tempos: reunir somente homens.

Pesquisadores afirmam que, como a principal atividade dos tropeiros era o


transporte de gado, é provável que os momentos de descanso fossem
marcados por essa dança.

Dança catira
A catira é uma dança caracterizada pela batida dos pés e das mãos que
acompanham o ritmo da canção que é produzida por violeiros.

Para dançar catira, é necessário formar duas fileiras compostas pelo mesmo
número de integrantes que se movimentam de frente um para o outro. Pulos
intercalam as batidas das mãos e dos pés.
Dependendo da região do país, a catira é dançada por no máximo dez pessoas
e dois violeiros que são os responsáveis pela música. Rasqueado é o nome que
marca o início da canção.

Escova é o movimento marcado por uma rápida batida das mãos e dos pés,
seguido por seis pulos.

Existem ainda dois movimentos que ocorrem ao longo da dança. São eles:

 Serra acima: os dançarinos rodam da esquerda para direita, uns atrás


dos outros, variando as batidas das mãos e dos pés;
 Serra abaixo: os dançarinos voltam para trás, da direita para esquerda,
embalados pelas batidas dos pés e das mãos.

O recortado é outro passo marcado pela troca de lugar tanto das fileiras quanto
dos dançarinos. O último movimento é o levante, em que todos cantam.

Vestimentas
A vestimenta dos dançarinos de catira é bastante específica: botinas, calças,
camisas e chapéus.

As botinas são o adereço mais importante, pois possibilitam que a batida dos
pés acompanhe as melodias de modo que todos possam ouvir.

Alguns integrantes usam lenço no pescoço ou na cintura. Hoje, é bastante


comum encontrar mulheres que compõem grupos de catira, e as roupas que
elas usam não diferem das usadas pelos homens.

Vestimenta dos praticantes de Catira

Músicas
As músicas que embalam a catira se relacionam com a cultura sertaneja,
predominante no interior do país. Selecionamos algumas:

Sapateado – Donizete dos Santos e Dhombar


O Brasil está dançando no som da nossa viola
Onde passamos cantando coração triste consola
Caração triste consola onde passamos cantando
No som da nossa viola o Brasil está dançando

Sapateia, sapateia, essa dança é nota mil


Sapateia e bate palma com o Catira Brasil

Pula boi pula cavalo sapateando no rodeio


O peão vai no embalo se cair vai ficar feio
Se cair vai ficar feio o peão vai no embalo
Sapateando no rodeio pula boi pula cavalo

Sapateia, sapateia, essa dança é nota mil


Sapateia e bate palma com o Catira Brasil

Todo mundo sapateia dançando e pintando o sete


Na viola que ponteia o Divino e Donizete
Com Divino e Donizete na viola que ponteia
Dançando e pintando o sete todo mundo sapateia

Sapateia, sapateia, essa dança é nota mil


Sapateia e bate palma com o Catira Brasil
Homenagem ao Catira – Luiz Fernando e João Pinheiro

Afirme o pé companheiro nós vamos entrar na função


Pra cantar um recortado eu mudei a afinação
Foi pra atender um pedido, o chamado de um irmão
Lá pras bandas de Rio Claro nós vamos é dar trabalho
Pros campeão da região

A festa vai começar abre a roda no salão


Grupo Catira Brasil é líder na tradição
Moçada boa no pé não fica parada não
É escola no catira o mundo inteiro admira
Já vem de seis geração
Bate palma rapaziada, bate forte o pé no chão
É no estilo mineiro que eu faço a saudação
Pra cantar um improviso eu canto com perfeição
Canto em qualquer altura não toco em viola dura
Só gosto é de trem bão

Esse é o derradeiro verso guarde a viola e o violão


Vai aqui nossa homenagem e o nosso aperto de mão
Aos amigos do catira orgulho do meu sertão
Pros amigos verdadeiros Luiz Fernando e João Pinheiro
Pede paz e proteção
Batidão da viola – Vagner Violeiro

Meu pagode está chegando e veio para ficar


O repicado da viola pelo céu vai ecoar
Pois quem faz pagode bom não tem medo de errar
Só cantando modas boas pro povão admirar
No batidão da viola quero ver sapatear

A viola é companheira que sempre vai me levar


Na viagem do infinito conhecer novo lugar
A viola e o catira chegou aqui pra ficar
E na sola da botina poeira vai levantar
No batidão da viola quero ver sapatear

Trago a viola em meu peito pertinho do coração


Este peito é um jamanta carregada de paixão
Onde tem som de viola tem amor e emoção
Grupo Catira Brasil é líder na tradição
Sapateia rapaziada levanta poeira do chão

QUADRILHA TRADICIONAL
A quadrilha é um estilo de dança folclórica coletiva muito popular no Brasil, também chamada
de quadrilha junina, quadrilha caipira ou quadrilha matuta. Essa dança de teor caipira é
típica das festas juninas, que geralmente acontecem nos meses de junho e julho em todas as
regiões do país1. A quadrilha teve origem na Inglaterra, no século XIII, e foi incorporada e
adaptada à cultura francesa, desenvolvendo-se nas danças de salão a partir do século XVIII. A
quadrilha se tornou popular entre os membros da nobreza europeia e chegou a Portugal. No
Brasil, a dança se popularizou no século XIX mediante influência da corte portuguesa, sendo
muito bem recebida pela nobreza no Rio de Janeiro, então sede da Corte. Mais tarde, a quadrilha
conquistou o povo e adquiriu um significado novo e mais popular. A dança é feita em pares e
baseada em passos tradicionais 1. Os dançarinos usam roupas coloridas e tipicamente caipiras.
Os passos são feitos ao som de música instrumental caipira. A quadrilha é uma das danças
juninas mais populares do Brasil e possui uma coreografia específica baseada em passos
tradicionais1. Além do noivo e da noiva, outros personagens tradicionais fazem parte do roteiro
da quadrilha: o padre, o pai da noiva, o juiz e o delegado 1. A dança em si representa a realização
da festa de casamento e tem como objetivo homenagear Santo Antônio, o santo casamenteiro 1. A
roupa da quadrilha junina tradicional é muito colorida e tipicamente caipira. Os homens
costumam vestir camisas xadrez, usar chapéus de palha e, por vezes, desenhar bigodes ou
cavanhaques no rosto. As mulheres usam vestidos coloridos, maquiagem e costumam fazer
tranças ou maria-chiquinha no cabelo1.

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