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AMIU

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

Sessão Ordinária

PROVENIÊNCIA: Comissão do Plano e Orçamento - 2a Comissão.

ASSUNTO: Parecer atinente à Proposta de Lei que altera os artigos 9, 10,


12, 17, 19, 20 e 21 do Código do Imposto sobre o valor
Acrescentado (IVA), aprovado pela Lei n.° 32/2007, de 31 de
Dezembro, alterado e republicado pela Lei n.° 13/2016 de 30
de Dezembro e alterado pela Lei n.° 16/2020, de 23 de
Dezembro.

RESULTADO DA APRECIAÇÃO:

AR IX/Parecer/259/25.11.2022
JAeba e a sexa

2E12o22

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA
cOMISSÄO DO PLANO E ORÇAMENTO

Excelentissima Senhora
Dra. Esperança Laurinda Francisco Nhiuane Bias
Presidente da Assembleia da República

Assunto: Remessa do Parecern°. 08/2022, de 22 de Novembro,sobre aProposta


deLei que altera os artigos 9,10,12,15.17,19,20 e 21 do Código do
Impostosobre o Valor Acrescentado (VA), aprovado pela Lei n.°
32/2007, de 31 de Dezembro, alterado e republicado pela Lei n.
13/2016, de 30 de Dezembro, e alterado pela Lei n° 16/2020,de23 de
Dezembro.

Excelência,

Para os devidos efeitos, tenho a honra de remeter a V. Excia. o Parecer n°.08/2022,


de 22 de Novembro, sobre a Proposta de Lei que altera os artigos 9,10,12,15,17,19,20
e 21 do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), aprovado pela Lei n."
32/2007, de 31 de Dezembro, alterado e republicado pela Lei n.° 13/2016, de 30 de
Dezembro, e alterado pela Lei n° 16/2020, de 23 de Dezembro.

Apresento a Vossa Excelência os meus melhores cumprimentos

Maputo, 22 de Novembro de 2022


beut itnt3 t1ai ua AsSenoleid
da Republica
O Presidente da Comissão
4.l% 12s 2.2.
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Antóno Rosário Niquice, PhD


ASSEMBLEIA DA REPUBLICA
cOMISSÄO DO PLANO E ORÇAMENTO

Parecer n°. 8/2022,


de 22 de Novembro

do
ASSUNTO: Proposta de Lei que altera artigos 9,10,12,15,17,19,20 e 21 do Código
os

Valor Acrescentado (IVA), aprovado pela Lei n.° 32/2007, de


Imposto sobre o

31 de Dezembro, alterado e republicado pela Lei n.° 13/2016, de 30 de


Dezembro, e alterado pela Lei n° 16/2020, de 23 de Dezembro.

SUMÁRIO: Apreciação da Proposta de Lei que altera os artigos 9,10,12,15,17,19,20e 21


Valor Acrescentado (IVA), aprovado pela Lei n.°
do Código do Imposto sobre o
32/2007, de 31 de Dezembro, alterado e republicado pela Lei n.° 13/2016, de
30 de Dezembro, e alterado pela Lei n.° 16/2020, de 23 de Dezembro,
documento com referência AR-IX/Prop.Lei/181/14.11.2022, em cumprimento

do atrigo 73 da alíinea b) do artigo 86 da Lei


do disposto nas alíneas b) e c) e

n 12/2016, de 30 de Dezembro, Regimento da Assembleia da República.

. INTRODUÇÃO

Assembleia da República, de 14 de
Por despacho de Sua Excelência Presidente da
emissão do Parecer desta Comissão, a
Novembro de 2022, foi submetida, para efeitos de

Proposta de Lei que altera o Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), aprovado

pela Lei n.° 32/2007, de 31 de Dezembro, republicado pela Lei n.° 13/2016, de 30 de
Dezembro, e alterado pela Lei n.° 16/2020, de 23 de Dezembro.

impostos são criados ou


Nos termos do n.° 2 do artigo 127 da Constituição da República, os

beneficios fiscais e as garantias dos


alterados por Lei, que determina a incidência, a taxa, os

contribuintes. Igualmente, o n. 01 e a alínea o) do n.° 2 do artigo 178, ambos da Constituição

da República, determinam a competência exclusiva da Assembleia da República de definir as


bases da política de impostos e o sistema fiscal.

Page 1 o f 1 e
METODOLOGIA DE TRABALHO

A Comissão do Plano e Orçamento realizou estudos e análise da Proposta que altera o

Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) individualmente, em grupos


paramentares e em plenário, tendo as respectivas contribuições sido globalizadas em sede
da Comissão.

Em observáncia ao estabelecido no n° 6 do artigo 74 do Regimento da Assembleia da


República, a CPO solicitou contribuiçoes das seguintes entidades: () Fórum de Monitoria
Orçamento, (i) Confederação das Associações Económicas; (i) Câmara do Comércio de
Moçambique: (iv) Câmara dos Despachantes Aduaneiros; (V) Ordem dos Contabilista
Auditores de Moçambique; (vi) Bolsa de Valores de Moçambique; (vi) Associação
Moçambicana dos Economistas e (vii) Instituto de Gestão das Participaçöes do Estado.

A CPO recebeu contribuiçöes da Bolsa de Valores de Moçambique., as quais mereceram o


devido tratamento em sede da Comissão.

Com vista ao aprofundamento da análise e apreciação da Proposta que altera o Código do


Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), a CPO realizou sob auspícios do UNICEF um
seminário de estudo técnico que contou com a participação de quadros do Ministério da
Economia e Finanças e Organizações da Sociedade Civil, mormente o Fórum de Monitoria e
Orçamento (FMO).

Em Audição Parlamentar ao Governo, realizada no dia 21 de Novembro de 2022, Sua


Excelência Carlos Fortes Mesquita, Ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos
Hidricos, acompanhado por Sua Excelência Amilcar Tivane, Vice-ministro da Economia e
Finanças e respectivos quadros, procedeu ao esclarecimento das questões previamente
remetidas pela CPO.

II. APRECIANDO
3.1. Na Generalidade

De acordo com a fundamentação do Governo a economia moçambicana tem sido afectada


por sucessivos choques internos e externos, que afectam a vida das familias e das empresas,
colocando pressões adicionais à capacidade de implementar o Programa Quingquenal do
Governo e tornam mais evidente algumas fragilidades estruturais da economia.

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Assim, o Governo anunciou um Pacote de Medidas de Aceleração Económica (PAE), de entre
as quais de índole fiscal, visando a retoma da aceleração económica, perspectivando

resultados positivos a curto prazo0.

Neste contexto, a Proposta de Lei apresenta alterações nos artigos 9, 10, 12, 15, 17, 19, 20
e 21 do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado, aprovado pela Lei n°32/2007, de 31
de Dezembro, alterado e republicado pela Lei n°13/2016, de Dezembro e Lei n°16/2020, de

23 de Dezembro.

Durante o seminário sobre "a Análise e Apreciação do Plano Económico e Social e Orçamento
do Estado para 2023", e da análise do Pacote de Medidas de Aceleração Económica (PAE),
a CPO observou que o aumento da necessidade de financiamento da despesa pública tem

na carteira fiscal, tendo sido feita uma análise comparativa sobre o IVA aplicado na
peso
âmbito da integração regional que está na média de 15%.
região, no

O Governo esclareceu em sede de Audição que no âmbito da reforma da politica tributária foi
identificada a necessidade de uma redução modesta e prudente relativamente ao IVA em 1

pp pela sua capacidade arrecadatória, com um peso na carteira fiscal, representando cerca

de 27% da receita do Estado.

longo a redução da taxa do IVA possa ser feita de forma


Contudo, espera-se que a prazo,
ciclos até taxa ao nível da praticada na regiäo da SADC.
gradual em alcançar-se uma

Referiu, em adição, que uma redução da taxa do IVA para 15% implicaria eliminar quase

todas as isenções actualmente em vigor, o que teria um impacto adverso devido a provável
risco
elevação dos preços e consequente redução do consumo, implicando de alguma forma
o

de uma potencial perda na receita que não seria compensada por outras rubricas de impostos,
podendo levar ao agravamento do défice, aumentando a necessidade de financiamento,
destruindo, assim, toda uma estratégia de estabilização dos parâmetros da divida para

assegurar que o pais alcance a sustentabilidade.

O Governo eliminação gradual das isenções como


referenciou, igualmente, que propõe a

colectada
estratégia de alargamento da base tributária, com vista a permitir que a receita
do
esteja próxima do seu potencial, a longo prazo, com destaque para a retirada da isenção
IVA para as transmissões do sector de saúde e educação privada, sendo que neste caso

pautou-se por uma redução parcial que consiste na aplicação de uma taxa reduzida de 5%,

em detrimento da taxa de 16%, sem direito a dedução.

A CPO verifica que as reformas em curso no âmbito do PAE são estruturantes e visam a

melhoria do ambiente de negócios, atracção de investimentos, e encorajam o Governo a ter

em conta a possibilidade de harmonização gradual das medidas de política fiscal vigentes na

região.
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Compulsado o documento, a CPO constatou que a aprovação e implementação da Proposta
de Lei que altera o Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA). aprovado pela Lei
n.32/2007, de 31 de Dezembro, republicado pela Lei n.°13/2016, de 30 de Dezembro, e
alterado pela Lei n°16/2020, de 23 de Dezembro, impulsionará a economia e trará um impacto
orçamental positivo estimado em 12.858.973.000,51MT para o PESOE para 2023.

3.2. Na Especialidade

Propõe-se a supressão da expressão "a Assembleia da República " na terceira linha do

preámbulo da Proposta de Lei, passando a ler-se

"Havendo necessidade de alterar o Codigo do Imposto Sobre o Valor Acrescentado, aprovado


pela Lei n. 32/2007, de 31 de Dezembro, alterado e republicado pela Lei n.° 13/2016, de 30
de Dezembro, e alterado pela Lei n.° 16/2020, de 23 de Dezembro, a-Assembleia-da

Repiblica, ao abrigo do disposto no n.° 2 do artigo 127, conjugado com on° 1e a alínea o)
do n. 2 do artigo 178, ambos da Constituição da República, a Assembleia da República

determina"

Propõe-se o acréscimo da preposição da no penúltimo parágrafo da fundamentação,

passando a ler-se

"Como disposição transitória, estabelece-se que os créditos constituídos antes da vigência

da presente Lei mantenham-se válidos e que para efeitos do disposto no n.° 8, do artigo 21,

data da entrada em vigor da lei."


o prazo ali referido conta a partir da

No artigo 1, propõe-se o acréscimo do conector e entre as palavras alterado e republicado,

passando a ler-se
"Artigo 1

(Alterações)

do Imposto Sobre o Valor


São alterados os artigos 9, 10, 12, 15, 17, 19, 20 e 21 do Código
Acrescentado, aprovado pela Lei n.° 32/2007, de 31 de Dezembro, alterado e republicado

alterado pela Lei n.° 16/2020, de 23 de Dezembro,


pela Lei n.° 13/2016, de 30 de Dezembro, e

que passam a ter a seguinte redacção:"

Relativamente ao n.o 1 do artigo 10, propõe-se a inserção da definição de Entidades Públicas,


constante no artigo 3 do Decreto n.o 30/2001, de 15 de Outubro, passando a ler-se

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entidades públicas, os
"1. Para efeitos do disposto no artigo 9, apenas são consideradas

instituições da Administração Pública desempenham funções administrativas


que
órgãos e

do Estado, tais como:


instituições subordinadas
a) Os órgäos centrais e locais do Aparelho do Estado e

ou dependentes;
cientifica e tecnológica e as
b) Os institutos públicos: institutos de investigação
demais instituições autónomas, tuteladas pelos órgãos do Estado;

c) Os órgäos e institutos das autarquias locais."

No n.o 8 do artigo 21, sugere-se a substituição da expressäo "seis meses", pela expressão
"doze meses", por forma a se harmonizar com a fundamentação do Proponente, passando

a ler-se:

n.°s 6 e 7 do presente artigo, se decorrido doze meses


"8. Não obstante o disposto nos

relativamente ao período em que iniciou o excesso, mantiver créditos sistemáticos do IVA,

todo, reembolso de pelo menos 50% do crédito do IVAA


deve solicitar, se não o desejar no o

acumulado."

No número 11 do artigo 21, propõe-se o acréscimo da expressão que antes da palavra

sempre. Ainda no mesmo número, sugere-se a correção do verbo dêem por deem, passando

a ler-se

"11. Para efeitos do disposto no presente artigo, pode o Ministro que superintende a área das
relativamente a determinadas actividades, considerar como inexistentes as
Finanças,
operações que deem lugar à dedução, ou as que não confiaram esse direito, sempre que as

mesmas constituam parte significativa do total do volume de negócios e não se mostre viável

o procedimento previsto nos n.°s 2 e 3 do artigo 22 do presente Código."

V. POSICIONAMENTO DOS GRUPOS PARLAMENTARES

4.1. Posicionamento do Grupo Parlamentar do MDM

O Grupo Parlamentar do MDM na Comissão do Plano e Orçamento entende que a Proposta

de Lei que Altera os artigos 9,10,12,15,17,19,20 e 21 do Código do Imposto sobre o Valor


Acrescentado (IVA), aprovado pela Lei n° 32/2007, de 31 de Dezembro, alterado e

republicado pela Lei n° 13/2016, de 30 de Dezembro, e alterado pela Lei n° 16/2020, de 23


de Dezembro é um documento que no responde as necessidades prementes das familias

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Médias Empresas e não está alinhado com o objectivo vertido
mais pobres, às Pequenas e

no Pacote de Medidas de Aceleração, pelos seguintes fundamentos

necessidade de alavancamento da economia, cujo ritmo de


O Governo reconhece a
sucessivos choques internos e
crescimento viu-se nos últimos anos comprometido, devido à
adicionais à
vida das familias e das empresas, colocando pressões
externos, que afectam a

Governo 2020-2024.
capacidade de implementar o Programa Quinquenal do

de 17% para 16%.


Uma das medidas anunciadas, é a redução da aliquota fiscal do IVA
ao sector privado e
o efeito desejado de estimulo
Entretanto, esta redução não vai gerar
mercado e aos empresários e influir no custo de vida dos
representar algum sinal positivo ao

mais pobres.

Sendo esta uma medida transitória, o mais sensato seria a redução para 14% de modo a

média da regio da SADC, por outro lado, permitir o


estar em conformidade com a

alargamento da base tributária.

CPO reconhece que o Imposto sobre o Valor Acrescentado


O Grupo Parlamentar do MDM na

receitas fiscais com uma contribuição média


é uma das principais fontes de arrecadação de
importância fiscal resulta do facto de
este ser um imposto sobre o
de cerca de 32%. A sua

imposto indirecto que incide sobre o valor da factura, isto é, do valor


consumo, portanto, um
final.
encarecendo deste modo o custo para o consumidor
final do bem ou serviço prestado,

Parlamentar do MDM na CPO defende que


uma redução do IVA, acompanhado por
O Grupo
outras medidas de controlo, pode tornar o seu pagamento mais atractivo e por conseguinte,
o efeito multiplicador na economia.
alargar a base tributária e gerar

redução de 1% deita por terra o


O Grupo Parlamentar do MDM na CPO, defende que a

as camadas mais pobres das


objectivo e narrativa de estímulo à economia e de alívio
marcaram o país nos útimos anos,
populações severamente afectadas pelos choques que

Governo entra em contradição com o espirito da alínea c) do artigo 11 da


por outro, lado o

CRM que define como objectivos fundamentais do Estado moçambicano a edificação de uma

bem-estar material, espiritual e de qualidade de vida


sociedade de justiça social e criação do
dos cidadãos.

de Medidas de Aceleração Económica nos moldes propostos pelo Governo, não


O Pacote
representa um sutfoco ao cidadão, uma vez que
estimula o desempenho do sector privado e

IVA de 5% que
as despesas dos Sectores da Saúde e Educação privado foi-lhe retirada o

Janeiro estes dois sectores


vinha sendo implementado, o que significa que à partir de
passarão a ser sujeitos ao IVA em 16%.

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Face a esta nova realidade de 16% nestes sectores, conjugado com o agravamento previsto

Consumos Especificos, direitos aduaneiros e de outras taxas


no Código do Imposto de
cidadão estimulo ao sector
municipais é contraproducente pensar no principio de alivio ao e

facto de que todas as medidas anunciadas em Agosto entrarem em vigor


privado, aliado ao

é pouco crivel que tenham efeito positivo na economia


no mesmo período, desde logo,
nacional.

179 preconiza que compete a Assembleia da


Outrossim, a alínea o) do n° 2 do artigo
e o sistema fiscal. Atento a este dispositivo
República definir as bases da politica de impostos
da Assembleia da República na defesa
legal e constitucional e do debate em torno do papel
mandatários assumir o papel de
do interesse do povo, devíamos enquanto dignos
legisladores e não de meros espectadores e carimbadores das propostas ipsis verbis vindas

do Governo.

Agir desta maneira, estamos a desvirtuar o verdadeiro papel deste Orgão Legislativo e por

conseguinte, desacreditá-lo diante dos nossos representados.

Reduzir o VA de 17% para 14% não ée nem deve servisto como um ganho deste ou daquele

grupo parlamentar, é um imperativo nacional face a deterioração prevalecente da qualidade


receitas do Estado
de vida das familias moçambicanas e das PME, cuja contribuição para as

sucessivos choques internos e externos (terrorismo


e criação de emprego foi afectada pelos
no norte de Cabo Delgado, mudanças climáticas, Guerra Rússia/Ucrâania)

do alívio do custo de vida das populações e o sufoco


Pelas razões acima aduzidase em nome

Médias Empresas se encontram mergulhadas, somos


em que maior parte das Pequenas e

VA para 14%, lembrando que está medida, é a mais


de propor o alívio da alíquota do
economia nacional.
adequada e aconselhável para situação actual da

Grupo Parlamentar da RENAMO


4.2. Posicionamento do

entende que a proposta de Lei que altera os artigos


O Grupo Parlamentar da Renamo na CPO
9,10,12,15,17,19,20e21 do Código do Imposto sobre Valor Acrescentando
o (IVA), aprovado
alterado e republicado pela Lei n.° 13/2016,de 30
pela Lei n.° 32/2007, de 31 de Dezembro,
23 de Dezembro, não garante o
de Dezembro, e alterado pela Lei n.° 16/2020,de
economia nacional, bem como não vai minorar o sofrimento
alavancamento e aceleração da
dos moçambicanos, pelas seguintes razQes fundamentais:

insignificante, não muda absolutamente nada, oss


A redução do IVA em 1% é irrisório e

continuarão altos e o custo de vida ainda mais sufocante,


preços dos produtos básicos
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O Grupo Parlamentar da Renamo na CPO entende que redução
a do IVA em 1%é
insustentável e nâo passa de uma gota no oceano, posto que não vai melhorar a vida dos
moçambicanos, pelo que, estamos perante um exercício de faz de conta e entretenimento;
A nivel dos paises da SADC a taxa do IVA 6 de
14%, pelo que a mesma devia se
harmonizar com a praticada ao nivel da
regiäo.

O Grupo Parlamentar da Renamo CPO imbuido


na pelo espírito da paze bem-estar dos
moçambicanos distancia-se da proposta supra e recomenda ao plenário a apreciação
negativa

4.3. Posicionamento do Grupo Parlamentar da FRELIMO

O Grupo Parlamentar da FRELIMO na CPO analisou no detalhe a proposta de Lei que altera
os Artigos 9, 10, 12, 15. 17, 19, 20 e 21 do Código do Imposto Sobre Valor Acrescentado,

aprovado pela Lei n. 13/2016, de 30 de Dezembro, e alterado pela Lei n. 16/2020, de 23 de


Dezembroe entende que a mesma é oportuna para as medidas que o Governo pretende
introduzir na Administração Tributária com vista a diminuir o impacto no preço ao consumidor,
melhorando o poder de compra das familias e consequentemente contribuir para o aumento
da procura de bens e serviços.

Nós a FRELIMO representados na CPO, entendemos que a proposta vai de acordo com as
medidas que o Governo pretende intruduzir com vista a incrementar as receitas do Estado e
a redução do défice orçamental com a eliminação de isenções para entidades privadas.

O grupo parlamentar da FRELIMO na CPO é pela apreciação positiva da presente proposta


por entender que a mesma visa:

Permitir a implementação da redução da taxa do IVA, a isenção do IVA na importação


de factores de produção para a agricultura, electrificação e a criação de incentivos

fiscais para novos investimentos em sectores chaves.


Eliminar a isenção nas prestações de serviços médicos e sanitários e nas operações
com elas estreitamente conexas, efectuadas por estabelecimentos hospitalares e

clinicas privados, bem como a eliminação da isenção nas prestações de serviços que
de
tenham por objecto o ensino, bem como nas transmissões de bens e prestações
estabelecimentos privados de ensino.
serviços conexas, quando sejam efectuadas por
entidades públicas, nas
Limitar a isenção apenas aos serviços prestados por

prestações de serviços que tenham por objecto a formação profissional, bem como as

Pare & nf 10
.Limitar a isenção apenas aos serviços prestados por entidades públicas, nas

formação profissional, bem como as


prestações de servigos que tenham por objecto
a

transmissões de bens e prestações de serviços conexas, como sejam o fornecimento

de alojamento, alimentação e material didáctico.

isenção sobre o arrendamento de imóveis para fins comerciais, industriais


Suprimir a

e de prestação de serviços situados nas zonas rurais.

O Grupo Parlamentar da FRELIMO na CPO, considera que a proposta de Lei de revisão da


Lei que altera o Código do Imposto Sobre o Valor Acrescentado (IVA), irá contribuir para o

alargamento da base tributária assim como irá incrementar as receitas do Estado, melhorando
deste modo o desempenho da Economia e a balança de pagamentos.

Pelas razões supracitadas e porque a presente Proposta de Lei é meritória, pertinente e

Parlamentar da FRELIMO na CP0, recomenda a esta Magna Casa a sua


oportuna, o Grupo
apreciação positiva.

IV. CONCLUSÃO

ACPO considera que os pressupostos que ditaram a implementação de medidas fiscais para

a promoção da economia, mormente a redução do VA perspectivam diminuir o impacto no

preço ao consumidor, melhorando o poder de compra das familias, contribuindo desta forma
para o aumento da procura.

Ademais, a eliminação de isenções para entidades privadas, vai contribuir para o incremento

das receitas do Estado, garantido, assim, a redução do défice orçamental.

A CPO propõe ao Plenário a apreciação positiva da Proposta de Lei que Altera o Código do
IVA aprovado pela Lei n°.32/2007, de 31 de Dezembro, republicado pela Lei n.°13/2016, de

30 de Dezembro, e alterado pela Lei n°16/2020, de 23 de Dezembro, porquanto, é oportuna

e está revestida de mérito.

Page 9 of 10
V. ADOPÇÃO

Este Parecer foi adoptado pelos seguintes membros-da Comissão


P
1. António Rosário Niquice Presidente.

2. José Manuel Samo Gudo Relator. ***** ******

3. Cernilde Amélia Muchanga de Mendonça - Vice-Presidente...

4. Carlos Manuel -

Vice-Relator. * * ' * ' ''


* * * ' ' ' * ' '*

5. Muanarera Abdala. ..
LAC
* * * ' * *'''*

6. Marquita Alexandre Loforte Jaime....

7. Edson Judite Calisto Nhangumele.s **** *** ****** ** ** **

8. Abdul Gafur Mamade Hossene Issufo.... ii.**** * ******************}** ***

9. Faizal Américo António.. * * * ' *

10. Sábado Alamo Chombe..


11. Feliz Avelino Silvia. *** ****' '* * * * * * * ***'* *'*** **** *******

12. Muanaiamo Pinto Massua Valige.... *** **'**'*


....
*

13. Dominic Phiri.. . .

14. Idalina Felix Nitasse.kekino-tly s


15. Mussitagibo Atimo Bachi.

16. Mateus Elias Damião Faimane da Siya....

17. Fernando Bismarque Ali..

Maputo, 24 de Novembro de 2022

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