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Book NR10 Reciclagem
Book NR10 Reciclagem
Reciclagem
DIRETORIA SENAI-RS
José Zortea – Diretor Regional
Paulo Fernando Presser – Diretor de Educação e Tecnologia
Carlos Heitor Zuanazzi – Diretor Administrativo e Financeiro
Porto Alegre
2010
© 2010. SENAI – Departamento Regional do Rio Grande do Sul
A reprodução total ou parcial desta publicação por quaisquer meios, seja eletrônico,
S UMÁRIO
mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia
autorização, por escrito, do SENAI – Departamento Regional do Rio Grande do Sul. APRESENTAÇÃO......................................................................................................................................................................................... 9
INTRODUÇÃO............................................................................................................................................................................................11
SENAI-DN
Unidade de Educação Profissional – UNIEP UE1 – Prevendo situações de riscos ...................................................13
SENAI-RS 1. ACIDENTES DE ORIGEM ELÉTRICA................................................................................................................................................15
Unidade Estratégica de Desenvolvimento Educacional – UEDE 2. CHOQUE ELÉTRICO E SEUS RISCOS DE CONTATO...................................................................................................................17
1ª Edição: 100 exemplares 3. ARCO ELÉTRICO...................................................................................................................................................................................23
4. INFLUÊNCIA DO CAMPO ELETROMAGNÉTICO EM CIRCUITOS ELÉTRICOS....................................................................27
5. RISCOS ADICIONAIS...........................................................................................................................................................................29
S 491 Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (RS) 6. EFEITOS DA CORRENTE ELÉTRICA NO CORPO HUMANO....................................................................................................................39
NR10 a Distância Reciclagem: curso básico de segurança em instalações e serviços 7. PATOLOGIAS OCASIONADAS POR CHOQUE ELÉTRICO.........................................................................................................45
em eletricidade/ Alexandre Coutinho da Paz.
[Organizado por Fernando Ricardo Gambetta Schirmbeck e Maria de Fátima
Rodrigues de Lemos]. – Porto Alegre: SENAI-RS, 2010.
UE2 – Medidas de controle de risco.....................................................47
111p.: il. 1. DESENERGIZAÇÃO..............................................................................................................................................................................49
ISBN –xxxxxxxxxxxxxxxx
2. TIPOS DE ATERRAMENTO.................................................................................................................................................................51
1.Proteção contra acidentes 2. Segurança 3.Educação a Distância I. Paz, Alexandre
Coutinho da II. Schirmbeck, Fernando Ricardo Gambetta III. Lemos, Maria de 3. EQUIPOTENCALIZAÇÃO....................................................................................................................................................................59
Fátima Rodrigues de IV. NR10 a Distância Reciclagem. 4. SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO DA ALIMENTAÇÃO.............................................................................................................61
5. DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO À CORRENTE DIFERENCIAL RESIDUAL – DR....................................................................63
CDU – 614.8:37.621.3
6. EMPREGO DE TENSÃO DE SEGURANÇA......................................................................................................................................65
7. PROTEÇÃO POR BARREIRAS, INVÓLUCROS OU POR OBSTÁCULOS E ANTEPAROS.....................................................67
8. PROTEÇÃO CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS..............................................................................................................................69
Na elaboração desta obra foi utilizado como referência o conjunto de quatro livros do Curso
Básico em Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade, editado em 2006, composto 9. PROTEÇÃO PARCIAL POR COLOCAÇÃO FORA DO ALCANCE..............................................................................................73
por: 10. PROTEÇÃO POR SEPARAÇÃO ELÉTRICA...................................................................................................................................77
• Prevenção de Riscos ISBN 85-7519-171-3
• Medidas de Controle de Riscos ISBN 85-7519-170-5 UE3 – Equipamentos de proteção.........................................................79
• Equipamentos de Proteção ISBN 85-7519-172-1
• Planejamento das Atividades ISBN 85-7519-173-X 04 1. SELECIONANDO EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO...................................................................................................................81
2. HIGIENIZAÇÃO, GUARDA E TESTE DE EPIs..................................................................................................................................89
Apoio: Distribuição:
UE4 – Planejamento das atividades....................................................91
SENAI-DN SENAI-RS
Serviço Nacional de Aprendizagem Departamento Regional do Rio 1. PLANEJANDO ATIVIDADES DE ACORDO COM AS NORMAS DE SEGURANÇA...............................................................93
Industrial Grande do Sul 2. IDENTIFICAÇÃO E ELABORAÇÃO DE ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS (APR) .............................................................95
Departamento Nacional NEAD –Núcleo de Educação a
3. OUTRAS TÉCNICAS PARA IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS...........................................................................................................99
Sede Distância
Setor Bancário Norte Av. Assis Brasil, 8450 4. PROCEDIMENTOS DE ROTINA NO TRABALHO........................................................................................................................101
Quadra 1 – Bloco C Bairro Sarandi 5. NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS...............................................................................................................................................107
Edifício Roberto Simonsen 9140-000 – Porto Alegre – RS
REFERÊNCIAS..........................................................................................................................................................................................111
70040-903 – Brasília – DF tel.: (0xx51) 3347-8441
tel.: (0xx61) 3317-9001 fax: (0xx51) 3364-8605
fax: (0xx61) 3317-9190 http://nead.senairs.org.br
http://www.senai.br e-mail: nead@dr.rs.senai.br
A PRESENTAÇÃO
José Zortea
Diretor SENAI/RS
Bom estudo! Conte comigo para o que for necessário em sua aprendizagem.
Lembre-se sempre de que, se sentir necessidade, poderá enviar e-mail para
nead@senairs.org.br.
NR10 a distância
r e c i c l a g e m
1 ACIDENTES DE ORIGEM ELÉTRICA
Ponto energizado é a presença real da energia elétrica no local em que ocorre Para entender melhor este capítulo, você precisa compreender o que é o
o contato. O contato no ponto energizado pode ser direto ou indireto. choque elétrico.
• Contato direto: quando o objeto está energizado, por ser este o princípio Choque elétrico é a passagem de corrente elétrica pelo corpo humano, gerando
funcional, pois sua função é a de conduzir corrente elétrica. Exemplos: a parte perturbações no organismo. Ele provoca diversos efeitos quando a corrente
condutora dos cabos, os barramentos de quadros, as conexões de fusíveis etc. elétrica percorre o corpo humano. Correntes de baixa intensidade, mesmo da
ordem de microampères (mA), podem ser fatais se forem aplicadas diretamente
• Contato indireto: neste caso, o objeto ficou energizado acidentalmente, como
no coração. Se aplicadas externamente, elas também são potencialmente fatais,
a porta da geladeira, o registro de chuveiro, a porta do quadro de comando etc.
dependendo do trajeto.
1.4 CAUSAS INDIRETAS DE ACIDENTES EM TRABALHOS COM ELETRICIDADE O risco de ocorrência de choque elétrico está permanentemente presente
– FATORES EXTRAS em redes de alta e baixa tensão, nas máquinas, ferramentas, aparelhos
Os fatores extras são: eletrodomésticos e até em veículos automotores. Nos locais onde existem redes
aéreas energizadas há risco de choque elétrico por contato acidental nos cabos,
• Indução eletromagnética: um circuito desligado, compartilhando uma curto-circuito, rompimento e queda de cabos.
estrutura física, eletrocalha, por exemplo, com outros circuitos energizados.
• Estática: atrito de peças em movimento, como polias e correias. Atenção: O choque elétrico pode ocorrer por razões distintas,
apresentando-se em duas categorias diferenciadas: choque
• Condições atmosféricas: queda de raios.
eletrostático e choque dinâmico.
Partes condutoras
2.2.2 Tensão de passo
não-vivas: carcaças de
É a tensão elétrica que ocorre entre os dois pés afastados entre si. Em função motores e equipamentos
diversos.
de qualquer tipo de descarga elétrica, que provoque
a ocorrência de potenciais diferentes entre dois
pontos do solo, oferece risco de choque elétrico.
A situação do meio isolante (na maioria das vezes o ar) contribui para a
ocorrência de arco elétrico, além de fatores como poluição, umidade e o alto
valor de corrente que aparecem entre os contatos no instante de sua separação,
quando da execução de manobras sob carga de chaves seccionadoras do tipo
sem carga (chaves secas).
Acidentes com arco elétrico podem ser causados por fatores relacionados a:
Imagine-se uma indústria com grandes extensões de cabos próximos uns dos
outros ou dentro do mesmo duto. Por isso, é fundamental verificar se o circuito
está realmente sem tensão sempre que se o desligar.
Ao utilizar as escadas, deve-se tomar algumas precauções: • As tábuas deverão ter o mínimo de uma
polegada de espessura, fechando todo o
• Inspecionar visualmente antes de usá-las a fim de verificar se apresentam vão, estar travadas e nunca ultrapassar o
rachaduras, degraus soltos ou quebrados, cordas desajustadas e montantes andaime.
soltos.
• Ter base com sapatas.
• Trocá-las imediatamente após identificadas as avarias.
• Ter guarda-corpo de no mínimo 90 cm de
• Manusear sempre com luvas.
altura em todo o perímetro e vãos com no
• Limpar sempre a sola da botina antes de subir em uma escada. máximo 30 cm.
• No transporte em veículos, colocá-las e amarrá-las adequadamente nos • Ter tirantes (estais) a partir de 3 m e a cada
suportes, cuidando para não ultrapassar o limite do veículo. 5 m de altura.
• Antes de subir ou descer, exigir que um companheiro, ao pé da escada, a segure
(*ilustração fora de proporção)
firmemente. Somente liberá-lo após amarrar-se ou depois de descer dela.
• Ao subir ou descer, fazê-lo de frente para a escada. 5.2 AMBIENTES CONFINADOS
• Antes de iniciar o trabalho, certificar-se de que o cinto de segurança se encontra Os ambientes confinados apresentam pelo menos uma das seguintes
firmemente instalado e a escada amarrada no topo. características: deficiência ou excesso de oxigênio, presença de gases e vapores
nocivos à saúde ou à integridade física e acesso restrito. Além disso, não são
• Não sendo possível amarrar a escada, manter o colega, no pé da escada,
ambientes projetados para ocupação humana contínua.
segurando-a.
• Ao instalá-la, observar se o afastamento do pé da escada é aproximadamente Medidas preventivas para evitar acidentes em ambientes confinados:
¼ de seu tamanho.
• Treinar e orientar os trabalhadores quanto aos riscos a que estão submetidos,
• Instalar a escada usando o pé como apoio e a mão fechada por cima do degrau, as formas de preveni-los e o procedimento a ser adotado em situação de risco.
verificando o tamanho da extensão.
• Garantir que em cada grupo de 20 trabalhadores dois deles tenham recebido
• Ter cuidado ao atravessar uma via pública, quando a escada deverá ser treinamento para resgate.
conduzida paralelamente ao meio fio.
• Realizar a Análise Preliminar de Riscos (APR) antes de executar cada tarefa e
• Conservá-las com verniz ou óleo de linhaça. seguir os procedimentos padronizados.
• Realizar inspeção prévia e elaborar a ordem de serviço com os procedimentos
a serem adotados.
5.1.2 Utilização de andaimes tubulares
• Sinalizar com informação clara e permanente a realização de trabalhos no
Ao utilizar andaimes deve-se tomar algumas precauções: interior dos espaços confinados.
• Observar as distâncias de segurança, principalmente durante as operações de • Realizar avaliação prévia nos serviços em que se utilizem produtos químicos.
montagem e desmontagem. • Garantir monitoramento permanente de substâncias que causem asfixia,
explosão e intoxicação, realizado por trabalhador qualificado sob supervisão
de responsável técnico.
• Proibir o uso de oxigênio para ventilação, utilizando ventilação local exaustora Para diminuir o risco de uma explosão, pode-se adotar diversos métodos. Um
eficaz que elimine os contaminantes, e ventilação geral que garanta a deles é eliminar um dos elementos do quadrado do fogo (reação em cadeia, fonte
renovação contínua do ar. de ignição, material combustível ou comburente). Também pode-se optar por
uma das seguintes alternativas:
• Acondicionar adequadamente as substâncias tóxicas ou inflamáveis utilizadas
na aplicação de laminados, pisos, papéis de parede ou similares. • Contenção da explosão – Este é o único método que permite a explosão,
• Manter ao alcance dos trabalhadores ar mandado e equipamento autônomo garantindo que ela ocorra confinada num ambiente bem definido, sem
para resgate. propagar-se para a atmosfera do entorno.
• Providenciar a desgaseificação prévia antes da execução do trabalho no caso • Segregação – Método que permite separar ou isolar fisicamente as partes
de manutenção de tanque. elétricas ou as superfície quentes da mistura explosiva.
• Utilizar cordas ou cabos de segurança e armaduras para amarração que • Prevenção – Através deste método, limita-se a energia, seja térmica ou elétrica,
possibilitem meios seguros para resgates. a níveis não perigosos. A técnica de segurança intrínseca armazena energia
em circuitos elétricos tornando-os totalmente incapazes de produzir faíscas
5.3 ÁREAS CLASSIFICADAS elétricas, tanto em condições normais de operação quanto em situações de
falha. É a técnica de proteção mais empregada e também a mais efetiva, por
Áreas Classificadas são locais com risco de explosão. Os riscos de explosão impedir a geração de arcos voltaicos que possam causar a explosão.
ocorrem em ambientes com presença de gases, poeiras e fibras. Estas substâncias
são de alto risco quanto a incêndios e explosões.
As instalações e os serviços de eletricidade devem ser projetados, executados, • O raio é um fenômeno da natureza absolutamente imprevisível, tanto em
operados, mantidos, reformados e ampliados de forma a permitir a adequada relação a suas características elétricas como em relação aos efeitos destruidores
distribuição de energia e isolamento e a correta proteção contra fugas de corrente, decorrentes de sua incidência sobre as instalações, as pessoas ou os animais.
curtos-circuitos, choques elétricos e outros riscos.
• Nada em termos práticos pode ser feito para impedir a “queda” de uma
descarga em uma determinada região. Assim sendo, as soluções aplicadas
5.3.2 Itens de segurança que devem ser observados nos locais com buscam tão-somente minimizar os efeitos destruidores a partir de instalações
ocorrência de gases inflamáveis e explosivos adequadas de captação e de condução segura da descarga para a terra.
• Tarefas de manutenção elétrica – Devem ser realizadas sob controle de • Normalmente, a nuvem funciona como placa negativa, o solo como placa
um supervisor, mediante permissão formal para o trabalho. A rede deve estar positiva e o ar como um isolante de baixo poder dielétrico, esse conjunto de
desenergizada, com chave de acionamento bloqueada, etiquetada e aterrada. fatores propicia condições favoráveis à ocorrência de raios.
Deve haver constante monitoramento da concentração dos gases.
5.4.1 Sobretensões transitórias
• Material utilizado em instalações elétricas – Peças, dispositivos,
equipamentos e sistemas devem ser certificados pelo Instituto Nacional de As sobretensões são elevações da tensão num curtíssimo período de tempo,
Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO. provocadas por descargas atmosféricas ou manobras do sistema elétrico.
• Locais de instalação de transformadores e capacitores, painéis e Podem afetar as instalações elétricas de qualquer unidade consumidora, tendo
respectivos dispositivos de operação – Devem ser construídos e ancorados como efeitos danos diversos. Entre eles, citam-se a queima total ou parcial
de forma segura, que garanta boa ventilação e iluminação, ou projetados de equipamentos elétricos ou danos à própria instalação elétrica interna, às
e construídos com tecnologia adequada para operação em ambientes instalações telefônicas, além da redução da vida útil dos equipamentos.
confinados. Precisam de proteção e sinalização adequadas, indicando zona
As sobrecorrentes transitórias originadas de descargas atmosféricas podem
de perigo para alertar que o acesso é proibido a pessoas não-autorizadas.
ocorrer de dois modos:
Devem possuir extintores portáteis de incêndio adequados à classe de risco,
localizados na entrada ou em suas proximidades. Locais destinados a receber
instalações elétricas não devem ser utilizados para finalidades diversas do
projeto original.
• Aterramento – Devem ser aterradas as instalações, carcaças, invólucros,
blindagens ou peças condutoras que possam armazenar energia estática,
com possibilidade de gerar fagulhas ou centelhas. As malhas, os pontos
de aterramento e os para-raios devem ser revisados periodicamente, e os
resultados, registrados.
» Corrente alternada (CA) – Entre 20 e 100 Hertz. Estas correntes são as que
oferecem maior risco, especificamente as de 60 Hertz, normalmente usadas nos
sistemas de fornecimento de energia elétrica, uma vez que elas se situam próximas
à frequência dos batimentos cardíacos, na qual a possibilidade de ocorrência da
fibrilação ventricular é maior. Para correntes alternadas de frequências elevadas,
acima de 2000 Hz, as possibilidades de ocorrência de choque elétrico são
A B C D E pequenas; contudo, ocorrerão queimaduras; devido à corrente tender a circular
pela parte externa do corpo, ao invés da interna.
O quadro apresenta os prováveis locais por onde poderá se dar o contato
elétrico, o percurso da corrente elétrica e a porcentagem de corrente que passa 6.2.1 Reações fisiológicas
pelo coração.
Quadro 2: Reações fisiológicas habituais ao choque elétrico conforme a
Quadro 1: Percursos da corrente elétrica no corpo humano intensidade de corrente estão descritas a seguir:
% da corrente que Faixa de corrente Reações fisiológicas habituais
Local de entrada Percurso Tipo de Contato
passa pelo coração
0,1 a 0,5 mA leve percepção superficial; habitualmente nenhum
Figura A da cabeça para o pé direito 9,7% toque efeito.
Figura B da mão direita para o pé 7,9% toque 0,5 a 10mA ligeira paralisia nos músculos do braço, com início de
esquerdo tetanização; habitualmente nenhum efeito perigoso.
Figura C da mão direita para a mão 1,8% toque 10 a 30mA nenhum efeito perigoso se houver interrupção em, no
esquerda máximo, 5 s;
Figura D da cabeça para a mão 1,8% toque
30 a 500mA paralisia estendida aos músculos do tórax, com sensa-
esquerda
ção de falta de ar e tontura; possibilidade de fibrilação
Figura E do pé direito para o pé Menor que 1,8% passo ventricular se a descarga elétrica se manifestar na fase
esquerdo crítica do ciclo cardíaco e por tempo superior a 200 ms.
Fonte: Kiendermann, 2000, p. 203. Acima de 500mA traumas cardíacos persistentes. nesse caso, o efeito
é letal, salvo intervenção imediata de pessoal
especializado com equipamento adequado.
Fonte: Documento IEC 479.
A relação entre o tempo de contato e a intensidade de corrente é um agravante A intensidade da corrente elétrica que circula pelo corpo da vítima de um
dos acidentes por choque elétrico. A Norma NBR-6533, da ABNT, define cinco choque depende da resistência elétrica do próprio corpo e de qualquer resistência
zonas de efeitos para correntes alternadas de 15 a 100 Hz (Hertz), admitindo a adicional entre a vítima e dois pontos com diferenças de potencial. A resistência
circulação entre as extremidades do corpo em pessoas com 50 kg de peso. que o corpo humano oferece à passagem da corrente é quase exclusivamente
devida à camada externa da pele.
Embora o Gráfico 1, a seguir, não feche 100% com os dados da Tabela 1
(Percursos da corrente elétrica no corpo humano), deve-se levar em consideração Pode-se entender que a pele funciona como uma cobertura isolante, uma vez
que: que é constituída por células mortas. Se estiver úmida ou com lesões, é possível
fazer uma comparação com um condutor que apresenta rachaduras e avarias na
• A Tabela 1 trata de uma constatação fisiológica, e o Gráfico 1 apresenta um
capa isolante, permitindo a passagem de corrente elétrica. A parte interna do
padrão normalizado.
corpo humano, sangue, artérias e músculos são condutores.
• Na interpretação da Tabela 1 percebe-se que as reações ocorrem, caso a
corrente elétrica não seja desligada, em no máximo 200 milisegundos (ms). No As diferenças da resistência elétrica apresentadas pela pele seca ou molhada
Gráfico 1 é demonstrado o efeito final da corrente, conforme o tempo. à passagem da corrente são grandes, podendo influir significativamente nos
efeitos do choque elétrico. Isso é tecnicamente comprovado pela Lei de Ohm,
• Sendo o Gráfico 1 um padrão normatizado, deve-se levar em consideração
que relaciona Intensidade da corrente elétrica (I), Tensão (U) e Resistência (R).
as interferências externas, tais como: condições da pele, da saúde, condições
atmosféricas e pontos de contato, entre outros.
6.5 DESCRIÇÃO DOS EFEITOS DE UM CHOQUE ELÉTRICO NO CORPO
HUMANO
Gráfico 1: Efeitos de choques elétricos versus Tempo de contato e intensidade
de corrente Os efeitos da passagem de corrente elétrica no corpo humano, provocada por
um choque elétrico, são bastante complexos e envolvem efeitos físicos, químicos
e biológicos. Com bastante frequência os efeitos de um choque elétrico se tornam
fatais. Mesmo quando a vítima sobrevive, ela corre riscos graves em função das
patologias que derivam do acidente.
• Parada respiratória: inibição dos centros nervosos, inclusive dos que comandam Em geral, os fenômenos patológicos críticos são: tetanização, parada
a respiração. respiratória, queimadura e fibrilação ventricular. Neste material destaca-se:
• Parada cardíaca: é a falta total de funcionamento do coração, quando o sangue
não é mais bombeado, a pressão cai a zero e a pessoa perde os sentidos. Fibrilação ventricular – Se a corrente atingir o músculo cardíaco, poderá
As fibras musculares estão inativas, interrompendo o batimento cardíaco. perturbar seu funcionamento regular, provocando contrações extremamente
Despolarização das fibras cardíacas. rápida das fibrilas, que são pequenas fibras musculares. Os impulsos periódicos,
que em condições normais regulam as contrações (sístole) e as expansões
• Perturbação do sistema nervoso e prolapso: o corpo sofre uma convulsão, os (diástole), são alterados: o coração vibra desordenadamente (em termos técnicos,
músculos contraem-se, o sangue dilata-se e ocorre um distúrbio nos sistemas “perde o passo”). A fibrilação é um fenômeno que se mantém mesmo quando
neurotransmissores capaz de produzir o prolapso de qualquer órgão, com o cessa a corrente, e só pode ser anulada mediante o emprego de um equipamento
deslocamento dos músculos e órgãos internos de sua devida posição. chamado desfibrilador.
• Comprometimento de outros órgãos, como: rins, cérebro, vasos, órgãos
Queimaduras – Quando uma corrente elétrica passa através de uma
genitais e reprodutores.
resistência elétrica, é liberada uma energia calorífica. Este fenômeno é
• Tetanização: rigidez dos músculos do corpo humano. denominado Efeito Joule.
• Descontrole geral, gerado em função da superposição da corrente do choque
O calor liberado provoca diversos efeitos e sintomas:
com as correntes neurotransmissoras que comandam o organismo humano.
• queimaduras de 1º, 2º, 3º ou 4° graus no corpo;
Importante: Muitos órgãos aparentemente sadios só vão
apresentar sintomas decorrentes dos efeitos da corrente de
choque muitos dias ou meses após, apresentando sequelas
que, muitas vezes, não são relacionadas com o choque
devido ao espaço de tempo decorrido desde o acidente.
• riscos de queimaduras;
• prejuízos no funcionamento seguro de componentes da instalação;
• combustão ou deterioração de materiais.
As partes acessíveis de equipamentos elétricos, situadas na zona de alcance
normal, não devem atingir temperaturas que possam causar queimaduras em
pessoas e devem atender aos limites de temperaturas determinados pela NBR
-14039 – Instalações Elétricas de Média Tensão, sendo protegidas de qualquer
contato acidental.
NR10 a distância
r e c i c l a g e m
1 DESENERGIZAÇÃO
b) Impedimento de reenergização – É a
instalação de travamento mecânico por meio de
cadeado, lacre, extração dos disjuntores etc. Essas ações
impedem o religamento acidental ou intencional por alguém não advertido,
ou seja, que não recebeu as informações adequadas sobre a condição de
impedimento.
A NR10 menciona os tipos de esquemas para baixa tensão, porém não define
qual modelo deve ser usado. Para isso, é necessário que o profissional qualificado
e habilitado o faça. É competência da NBR apresentar informações técnicas para
a escolha do modelo adequado e informar a maneira correta de sua execução e
montagem.
L3
L3
PEN
N
PE
• TN-C-S – Terra e Neutro combinados e depois separados – Neste esquema • TT – Dois ou mais pontos de aterramento – Neste esquema tem-se um ponto de
de aterramento tem-se um único condutor com duas funções, Neutro e Terra Terra para a alimentação e um ou mais pontos de Terra para os equipamentos da
ao mesmo tempo. Após uma determinada parte da instalação, o condutor é instalação, separados. Pode-se citar como exemplo uma condição residencial,
separado em dois, e cada um terá uma função distinta. Uma vez separados, em que há um aterramento na medição e outro junto à edificação (residência),
não há como uni-los novamente. sendo este aterramento no chuveiro elétrico, no computador, na secadora de
roupas etc.
L1
L1
L2
L2
L3
L3
PEN
N
PE
Aterramento de Massas
alimentação Aterramento de Massas
alimentação
L2
L3
Impedância
• A segunda letra refere-se à situação das massas da instalação elétrica.
T = massas diretamente aterradas, independentemente do aterramento
eventual de ponto de alimentação.
PE
N = massas ligadas diretamente ao ponto de alimentação aterrado (em
corrente alternada, o ponto aterrado é normalmente o neutro).
Aterramento de Massas
alimentação
Para a média tensão, a NR10 estabelece a obrigatoriedade do sistema de • A terceira letra refere-se à condição de ligações eventuais com as massas da
aterramento mencionando os tipos possíveis. Compete ao profissional habilitado alimentação.
e autorizado definir qual esquema pode ser adotado.
Modo de funcionamento
A Tensão de Segurança, também conhecida como Extra Baixa Tensão, é aquela
• Com fonte auxiliar – Sua alimentação será independente; com valor máximo de 50 VCA (Volts em Corrente Alternada) ou 120 VCC (Volts em
Corrente Contínua).
• sem fonte auxiliar – O DR é alimentado pelos próprios condutores a ele
conectados. Muitas ferramentas manuais podem ser encontradas para tensões de 24 V
Número dos polos utilizadas em condições de trabalho desfavoráveis, como trabalho em ambientes
úmidos, espaços confinados. Podem-se citar furadeiras, parafusadeiras, máquinas
• Bipolar – Pode ser utilizado nas instalações ou circuitos com fase/ neutro ou de solda etc.
fase/fase;
Do ponto de vista da segurança, este método é excelente, pois o fator de
• Tetrapolar – Para uso nas condições trifásicas com ou sem neutro, bifásica com segurança é multiplicado por três, ou seja, a isolação funcional, a isolação do
neutro, e até mesmo para situações a dois condutores. É importante consultar sistema, no caso de transformadores, e a redução da tensão.
o fabricante nos casos em que sobram contatos ou sem neutro, para a correta
ligação do DR, pois as maneiras mudam de acordo com o fabricante. Há critérios que devem ser observados quanto ao uso do Emprego de Tensão
de Segurança. São eles:
Alta sensibilidade – Os DRs de 30 mA são destinados à proteção do usuário.
• Não aterrar o circuito de Extra Baixa Tensão.
Baixa sensibilidade – DR com valores entre 100 e 500 mA têm por objetivo • Não fazer ligações condutoras com circuitos de maior tensão.
proteger o equipamento, principalmente quando em ambientes úmidos ou em
• Não dispor os condutores de um circuito de Extra Baixa Tensão em locais que
áreas classificadas.
contenham condutores de tensões mais elevadas.
Na prática, podem-se considerar algumas desvantagens no emprego deste
método de proteção, como a necessidade de instalação elétrica de baixa tensão,
grandes secções transversais para os condutores de fornecimento da baixa tensão
e a exigência frequente de construir equipamentos de dimensões relativamente
grandes, quando comparados com equipamentos que utilizam tensões mais altas
para seu funcionamento.
A proteção contra o contato com as partes vivas da instalação elétrica pode ser
por meio de barreiras ou invólucros.
• Barreiras – São dispositivos que impedem qualquer tipo de contato, sendo ele
acidental ou intencional, com as partes energizadas das instalações elétricas.
Tem-se o exemplo o espelho interno de um Centro de Distribuição (CD), a
cujos barramentos só ocorre o acesso com sua remoção.
• Invólucros – São envoltórios de partes energizadas destinados a impedir
qualquer tipo de contato com as partes energizadas das instalações elétricas.
Neste caso, pode-se usar como exemplo as calhas de proteção dos Bass-Waes.
• Obstáculos e anteparos – São elementos que impedem o contato acidental,
mas não o contato direto (intencional) por ação deliberada. Citam-se os
exemplos de corrimão e tela de proteção.
Esta isolação pode ser dupla ou reforçada, tendo como finalidade propiciar
uma dupla linha de defesa contra contatos indiretos.
Este método tem como finalidade propiciar uma dupla linha de defesa contra
contatos indiretos. A isolação dupla é constituída por proteção básica, isolação
básica, proteção supletiva, isolação suplementar e dupla isolação.
Meio destinado a proteger contra choques elétricos quando massas ou partes É um tipo de isolação única para as partes vivas que assegura um grau de
condutoras acessíveis se tornam acidentalmente vivas. proteção contra choques elétricos equivalentes ao da dupla isolação.
A proteção supletiva pode ser exemplificada por equipotencialização e O fato de esta isolação ter o nome de única não quer dizer que há uma única
seccionamento automático da alimentação, onde o seccionamento é feito pelo camada de isolante; pode ser constituída por mais de uma camada, mas elas não
uso de disjuntor ou fusíveis ou uso de dispositivo DR (proteção quando as massas podem ser testadas (ensaiadas) separadamente. Um exemplo desta isolação são
ou partes condutoras acessíveis se tornam acidentalmente vivas). os condutores conhecidos por plasti-chumbo, ou ainda os cabos PP.
Legenda:
Rc ZC Quando há espaçamento, deve ser suficiente para evitar que pessoas circulando
ZL – Zona livre nas proximidades das partes vivas em média tensão entrem em contato com elas,
ZC – Zona controlada, restrita a seja diretamente ou por intermédio de objetos que manipulem ou transportem.
ZR trabalhadores autorizados.
ZR – Zona de risco, restrita a Um exemplo a ser citado é a escolha do poste de entrada de energia
PE trabalhadores autorizados e com residencial, cujo tamanho leva em consideração se a rede da concessionária está
Rr adoção de técnicas, instrumentos
e equipamentos apropriados ao
do mesmo lado ou não da via pública ou, ainda, se a via pública é simples ou
trabalho. se é uma avenida. Isso define a altura final dos cabos de alimentação, para que
PE – Ponto da instalação veículos ou pedestres não os toquem.
energizado.
ZL
Legenda:
ZL ZL – Zona livre
Rc ZC ZC – Zona controlada, restrita a
trabalhadores autorizados.
ZR – Zona de risco, restrita a
ZR trabalhadores autorizados e com
adoção de técnicas, instrumentos
PE e equipamentos apropriados ao
Rr trabalho.
SI PE – Ponto da instalação
energizado.
SI – Superfície isolante construída
com material resistente e dotada
de todos os dispositivos de
segurança.
UE3 Equipamentos de
proteção
NR10 a distância
r e c i c l a g e m
1 SELECIONANDO EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
» Vara de manobra
1.1.2 Materiais destinados a fazer a isolação de áreas onde ocorrem » Protetores isolantes de borracha para redes
serviços elétricas
» Fita zebrada Confeccionados em borracha isolante, são
anteparos destinados à proteção contra contatos
Fita plástica com listras amarelas e pretas
acidentais em redes aéreas, utilizados na execução
intercaladas, fabricada em poliestileno, utilizada interna
de trabalhos em redes energizadas ou em locais
e externamente na sinalização, interdição, balizamento
e demarcação de áreas de risco, por indústrias próximos.
construtoras, transportadoras, órgãos públicos ou
empresas que realizam trabalhos externos.
1.2 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPIs)
- Substituir imediatamente quando danificado ou extraviado. Equipamento para utilização em áreas confinadas e
sujeitas a emissão de gases e poeiras.
- Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica do EPI.
- Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado. Luvas confeccionadas em borracha especial, destinadas à proteção contra
qualquer possibilidade de choque na execução de serviços elétricos.
» Cinturão de segurança
Todas essas disposições devem ser mencionadas nas ordens de serviço sobre
Segurança e Medicina do Trabalho (art. 157, II CLT, 1.7 “B”).
UE4 Planejamento
das atividades
NR10 a distância
r e c i c l a g e m
1 PLANEJANDO ATIVIDADES DE ACORDO COM AS
NORMAS DE SEGURANÇA
Risco pode ser entendido como uma ou mais condições físicas ou químicas
com possibilidade de causar danos às pessoas, à propriedade, ao ambiente ou
uma combinação de todos.
Para ampliar a precisão de uma APR em nível gerencial, devem ser incluídas
as categorias de frequência e severidade, possibilitando classificar os riscos.
As planilhas devem ser precedidas por um cabeçalho onde constem dados de
identificação, como o nome da empresa, o trabalhador responsável pela tarefa,
local e data, e ainda um campo para observações.
Este documento só é válido com a assinatura do 5ª coluna = Classificação do Risco: identifica o nível do risco na matriz que cruza os
dados de severidade e frequência.
profissional autorizado, não sendo necessário, neste
6ª coluna = Medidas de Controle: apresenta as recomendações de medidas
caso, um profissional habilitado. redutoras de riscos identificados.
Quanto à elaboração das planilhas de APR, neste caso é necessário que o Exemplo de planilha preenchida no formato do modelo apresentado
profissional seja legalmente habilitado, conforme dispõe a Norma no item 10.2.7.
Atividade Risco Causa Efeito Categoria do Risco Medidas
Corretivas
Atividade:
Etapas Risco Consequências Categoria do Risco Classificação Medidas de Critério Crité- Classifi-
do risco controle de Severi- rio de cação do
dade Frequên- Risco
Severidade Frequência cia
Substituição choque proximidade queimadura catastró- frequente sério Desenergi-
de transfor- elétrico da rede de alta fibrilação fica zar toda a
2.2 METODOLOGIA DA APR mador de 45 tensão ou de parada rede.
kVA baixa tensão cardiorres- Maiores
energizada. piratória cuidados na
A metodologia adotada na Análise Preliminar de Riscos compreende a execução da
execução das seguintes tarefas: tarefa.
queda escada em ferimentos crítica frequente sério Revisar o
1. Inspeção prévia no local. posição fratura posiciona-
inadequada mento da
2. Definição dos objetivos e do escopo da análise. escada
inadequada
escada.
Colocação
3. Coleta de informações sobre as instalações, as substâncias perigosas envolvidas escada em más
condições
adequada
da escada.
e os processos. poste podre
Os serviços em instalações elétricas devem ser precedidos de Ordens de • Retirada de todas as ferramentas, utensílios e equipamentos.
Serviço específicas, aprovadas por trabalhador autorizado, contendo, no mínimo, • Retirada de todos os trabalhadores não envolvidos no processo de
o tipo, a data, o local e as referências aos procedimentos de trabalho a serem reenergização da zona controlada.
adotados. Para eliminar ou minimizar a possibilidade de acidente ou incidente, o
responsável pela OS ou PT (que deve ser credenciado para liberação do serviço) • Remoção do aterramento temporário da equipotencialização e das proteções
deve: adicionais.
• Remoção da sinalização de impedimento de energização.
• Analisar em conjunto com o operador os riscos do serviço, verificar a análise de
risco da tarefa e certificar-se da abrangência da OS ou PT. • Destravamento (se houver).
• Acompanhar ou executar as manobras de desenergização e liberação dos • Fechamento dos dispositivos de seccionamento.
serviços, em conformidade com o roteiro previamente elaborado, usando EPI
e EPC apropriados. 4.6 RESPONSABILIDADES ATRIBUÍDAS AOS TRABALHADORES ENVOLVIDOS
COM A EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS
4.3 LIBERAÇÃO DE SERVIÇOS
4.6.1 Gerência imediata
Antes de começar o serviço é necessário obter a Permissão para o Trabalho –
PT. Esta permissão só pode ser emitida após a conclusão da Análise Preliminar de • Instruir e esclarecer seus funcionários sobre as normas de segurança do
Riscos – APR. Isso significa estar corretamente preenchida e com as medidas de trabalho e precauções relativas às peculiaridades dos serviços executados.
controle por ela definidas adotadas, além das atividades preliminares descritas
• Fazer cumprir as normas de segurança do trabalho a que estão obrigados
anteriormente.
todos os empregados, sem exceção.
A liberação dos serviços será emitida pelo responsável pelos trabalhos ou da • Designar somente pessoal devidamente autorizado para a execução de cada
área ou, ainda, o responsável pelo equipamento. Este responsável deve ser no tarefa.
mínimo um profissional qualificado e autorizado pela empresa.
• Manter-se a par das alterações introduzidas nas normas de segurança do
trabalho, transmitindo-as a seus funcionários.
4.4. SINALIZAÇÃO DA ÁREA DE TRABALHO
• Estudar as causas dos acidentes e incidentes ocorridos e fazer cumprir as
Antes de iniciar qualquer tarefa, faz-se a sinalização da área de trabalho para medidas que possam evitar sua repetição.
evitar que terceiros sejam expostos a riscos ou venham a atrapalhar a execução
• Proibir a entrada de menores aprendizes em estações ou em áreas de risco.
da tarefa.
4.6.2 Supervisores e Encarregados
4.5 CONCLUSÃO DOS SERVIÇOS
• Instruir adequadamente os funcionários com relação às normas de segurança
Visando manter a área limpa e em ordem, o responsável deve acompanhar do trabalho.
ou executar as manobras de normalização do sistema elétrico, conforme roteiro
• Certificar-se da colocação dos equipamentos de sinalização adequados antes
previamente elaborado, e dar baixa na OS (Ordem de Serviço) ou PT (Permissão
do início de execução dos serviços.
de Trabalho).
• Orientar os integrantes de sua equipe quanto às características dos serviços
a serem executados e quanto às precauções a serem observadas em seu
desenvolvimento.
• ser treinado por profissional habilitado e autorizado; Os trabalhadores com atividades em proximidades de instalações elétricas
devem ser informados e possuir conhecimentos que permitam identificá-las,
• trabalhar sob a responsabilidade de um profissional habilitado e autorizado.
avaliar seus possíveis riscos e adotar as precauções cabíveis.
Profissional autorizado – São considerados autorizados os trabalhadores
habilitados, qualificados ou capacitados, com anuência formal da empresa.