Origens do

fundamentalismo
islâmico
Durante intervenções militares
no Afeganistão
 Guerra fria
(1979-1989)

A Guerra Fria teve um papel Os mujahideen receberam apoio

significativo na formação dos financeiro, armas e treinamento dos
eventos que levaram ao Estados Unidos e de outros países
fundamentalismo islâmico no ocidentais, bem como de países
Afeganistão. Em 1979, o Exército muçulmanos, como Arábia Saudita e
Soviético invadiu o Afeganistão
Paquistão. Esse apoio foi visto como
para apoiar um governo comunista
uma resposta à presença soviética
pró-soviético. Isso levou à criação
de grupos mujahideen (combatentes na região, e os mujahideen foram
islâmicos) afegãos que se elogiados como "combatentes da
opuseram à ocupação soviética. liberdade".
 Ascensão dos talibãs
(década de 1990)

Após a retirada das tropas soviéticas em 1989, o

Afeganistão caiu em uma guerra civil e instabilidade
política. Em meio ao caos, os talibãs, um grupo
fundamentalista islâmico, emergiram como uma força
poderosa na década de 1990.
Os talibãs tomaram o poder em grande parte do país em
1996 e estabeleceram um regime islâmico extremamente
rígido. O grupo era conhecido por impor uma
interpretação estrita da lei islâmica, que incluía
restrições severas aos direitos das mulheres e a
destruição de monumentos culturais.
 Invasão dos EUA
(2001)

Após os ataques de 11 de setembro de 2001 nos Estados

Unidos, o governo dos EUA liderou uma coalizão
internacional para derrubar o regime talibã no Afeganistão.
O principal objetivo era eliminar a Al-Qaeda, uma
organização terrorista global liderada por Osama bin Laden,
que tinha abrigo no Afeganistão sob o regime talibã.
A invasão dos EUA e a subsequente ocupação resultaram
em uma prolongada insurgência e resistência por parte dos
insurgentes talibãs e outros grupos afiliados
.
 Resurgimento dos talibãs
(década de 2010 em diante)

Apesar de esforços para estabelecer um É importante destacar que o

governo centralizado e democrático no
Afeganistão, os talibãs continuaram a lutar
contra as forças internacionais e o governo
afegão apoiado pelos EUA. Eles
gradualmente retomaram o controle de
partes do país na década de 2010.
Em agosto de 2021, os talibãs retomaram o
controle de Cabul, a capital afegã, após a
retirada das tropas dos EUA e da OTAN,
levando ao colapso do governo afegão
apoiado pelos EUA.
fundamentalismo islâmico no Afeganistão
não pode ser reduzido a um único fator,
como as intervenções militares
estrangeiras. Fatores culturais, históricos,
sociais e religiosos também
desempenharam papéis importantes na
formação desse movimento. Além disso, a
situação no Afeganistão é complexa e
multifacetada, com várias facções e
grupos envolvidos em conflitos ao longo do
tempo.