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Eletricidade Aplicada Trabalho
Eletricidade Aplicada Trabalho
ELETRICIDADE APLICADA
Acadêmico:
ELETRICIDADE APLICADA
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RESUMO
O sistema elétrico tem a função de fornecer energia elétrica aos usuários, grandes e
pequenos, com a qualidade adequada, no instante em que for solicitada. No Brasil, face ao
grande potencial hídrico existente, predomina a produção de energia elétrica pela transformação
de energia hidráulica em usinas hidrelétricas, que de modo geral, estão afastadas dos centros de
consumo. Desta forma, para que a energia elétrica chegue ao seu destino final, ela precisa
percorrer um longo caminho cheio de transformações. Afinal um dos princípios básicos da
física determina que a energia não é criada e sim transformada.
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ÍNDICE
1. PRINCÍPIO DA CORRENTE ALTERNADA ................................................................... 6
1.1 VANTAGEM DA CORRENTE ALTERNADA ................................................................ 6
1.2 SENÓIDE ............................................................................................................................ 8
1.3 VALORES DE PICO, PICO-A-PICO, MÉDIO E EFICAZ ............................................. 10
2. FASORES ......................................................................................................................... 13
2.1 FORMA RETANGULAR:................................................................................................ 15
2.2 FORMA POLAR:.............................................................................................................. 15
3. CIRCUITOS MONOFÁSICOS ........................................................................................ 17
4. CIRCUITOS RLC ............................................................................................................. 18
4.1 CIRCUITO RLC SÉRIE ................................................................................................... 19
4.1 CIRCUITO RLC PARALELO ......................................................................................... 23
5. POTÊNCIA E FATOR DE POTÊNCIA .......................................................................... 24
5.1 ÂNGULO DE DEFASAGEM .......................................................................................... 25
5.2 FATOR DE POTÊNCIA ................................................................................................... 27
5.3 FATOR DE POTÊNCIA: REGULAMENTAÇÃO E LEGISLAÇÃO ATUAL .............. 30
5.4 CORREÇÃO DE FATOR DE POTÊNCIA ...................................................................... 32
6. GERADORES E MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA ..................................... 35
6.1 GERADORES DE CORRENTE ALTERNADA ............................................................. 36
6.2 MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA...................................................................... 38
7. TRANSFORMADORES .................................................................................................. 39
7.1 INSTALÇÃO DE TRANSFORMADORES DE CORRENTE: OS CUIDADOS E A
SEGURANÇA................................................................................................................... 42
8. SISTEMAS TRIFÁSICOS................................................................................................ 42
9. POTÊNCIA EM CARGAS TRIFÁSICAS EQUILIBRADAS ........................................ 44
9.1 CARGAS TRIFÁSICAS BALANCEADAS .................................................................... 44
10. EQUIPAMENTOS DE MANOBRA, PROTEÇÃO E MEDIÇÃO .................................. 46
10.1 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO ................................................................ 46
10.2 EQUIPAMENTO DE MANOBRA ................................................................................ 48
11. APLICAÇÃO PRÁTICA .................................................................................................. 49
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1.1 - VANTAGEM DA CORRENTE ALTERNADA
O uso da corrente contínua tem suas vantagens, como por exemplo, a facilidade de
controle de velocidade de motores C.C. Porém a C.C. possui problemas quando se trata de
transporte de energia à grandes distâncias. Ao se transportar energia à uma certa distância,
haverá uma queda de tensão devido à resistência do condutor. Para sanar este problema existem
2 soluções:
L
R=ρ
A
A solução que resta é aumentar a tensão, diminuindo a corrente e assim a queda de tensão
no fio. Ao chegar ao seu destino a tensão deve ser abaixada novamente para uso. Para se elevar
e abaixar a tensão, é necessário se trabalhar com transformadores de tensão os quais só
trabalham com corrente alternada. O fator chave para o uso em larga escala da corrente
alternada se deve ao fato da facilidade de transporte oferecido por este tipo de corrente.
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A corrente alternada surgiu pela primeira vez, em 1832, quando o francês Hippolyte
Pixii aplicou o princípio de indução electromagnética de Michael Faraday. Nikola Tesla e
outros cientistas, anos depois da invenção da corrente alternada, melhoraram enormemente o
sistema de distribuição de corrente alternada e inovações que tornaram o seu uso prático. Nikola
Tesla foi contratado por J. Westinghouse para construir uma linha de transmissão
entre Niágara e Buffalo, em NY. Thomas Edison, que defendia e empregava a corrente contínua
em seus experimentos, fez o possível para desacreditar Tesla, mas sem sucesso. O sistema
polifásico acabou por prevalecer, pelas vantagens inegáveis de custo, praticidade e eficiência
em relação à corrente contínua. A Corrente Alternada é a forma mais eficiente de se transmitir
uma corrente elétrica por longas distâncias, algo em que a corrente contínua é extremamente
limitada, o que acarretaria custos incomparavelmente maiores para ser empregada. Na corrente
alternada, os elétrons invertem o seu sentido várias vezes por segundo.
A corrente alternada foi adotada para transmissão de energia elétrica a longas distâncias
devido à facilidade relativa que esta apresenta para ter o valor de sua tensão alterada por
intermédio de transformadores. Além disso as perdas em CA são bem menores que em CC. No
entanto, as primeiras experiências e transmissões foram feitas com Corrente contínua (CC). É
hoje sabido que a transmissão de corrente alternada a longas distâncias é mais vantajosa, porém
no que concerne ao funcionamento de aparelhos electrónicos é preferível a conversão para
Corrente contínua (CC).
Na maioria dos países da América, inclusive Brasil e EUA, a frequência da rede elétrica é de
60 Hz. Na Europa, inclusive em Portugal, é usada a frequência de 50 Hz. A frequência de 50
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Hz também é usada em alguns países da América do Sul, como por exemplo a Argentina,
a Bolívia, o Chile e o Paraguai.
1.2 SENÓIDE
Onde:
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Uma variável espacial x que representa a posição na dimensão em que a onda se propaga
e um parâmetro característico k chamado número de onda (ou número de onda angular), que
representa a proporcionalidade entre a frequência angular ω e a velocidade linear (velocidade
de propagação) Ν
Onde:
• λ é o comprimento de onda
• f é a frequência
• c é a velocidade de propagação.
equação dá uma onda senoidal para uma única dimensão; Assim, a equação generalizada
dada acima dá o deslocamento da onda em uma posição x no tempo t ao longo de uma única
linha. Isso poderia, por exemplo, ser considerado o valor de uma onda ao longo de um fio.
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Em duas ou três dimensões espaciais, a mesma equação descreve uma onda plana
itinerante se a posição x eo número de onda k forem interpretados como vetores e seu produto
como produto ponto. Para ondas mais complexas, como a altura de uma onda de água em uma
lagoa depois de uma pedra ter sido descartada, são necessárias equações mais complexas
O ouvido humano pode reconhecer ondas seno simples pois elas soam "limpas" e "claras"
para nós, alguns sons que se assemelham a uma onda seno são o som do diapasão e a vibração
de um vidro de cristal ao se passar um dedo molhado sobre seu gargalo.
Para o ouvido humano, um som que é constituído por mais de uma onda seno terá uma aparência
"barulhenta" ou possuirá harmônicas detectáveis.
Vpp=2.Vp
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O valor utilizado é conhecido como Valor Eficaz (Vef) ou Valor RMS (Root Mean Square,
Vrms), que por definição é o valor da tensão ou corrente que se equivale a um valor de tensão
ou corrente CC positiva que produz a mesma dissipação de potência em um dado resistor R.
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• (4) P = I² R
ou, considerando uma tensão eléctrica V, é aplicada a uma resistência R, fica:
• (5) P = V² R
Mas e se a corrente é uma função I(t) que varia seu valor no tempo? É neste momento que se
utiliza o valor eficaz. Neste caso, pode-se substituir o valor da corrente constante I pelo valor
eficaz da função I(t) na equação acima para se obter a potência dissipada média, assim:
• (6) P = I²rms R
Alternativamente, se a tensão é uma função V(t) que varia seu valor no tempo, a potência
dissipada média é dada pela equação:
• (7) P = V²rms R
No caso comum da corrente alternada, quando I(t) é uma corrente senoidal, tal como se
verifica na energia eléctrica distribuída na rede pública, o valor RMS é fácil de calcular a partir
da equação (2) acima indicada. O resultado é:
• (8)
ou, no caso da tensão:
• (9)
O valor RMS pode ser calculado usando a equação (2) para qualquer forma de onda, por
exemplo, um sinal de áudio ou de rádio. Assim, podemos calcular a potência média fornecida
a uma carga específica. Por esta razão, as tensões indicadas em tomadas de energia e
equipamentos eléctricos, (127V ou 220V) são os valores RMS e não os valores de pico
(amplitudes).
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2. FASORES
Fasores, são na realidade vetores que giram e uma determinada velocidade em um círculo
trigonométrico, dando origem as funções senoidais. Então toda função senoidal pode ser
representada por um fasor. A representação fasorial é simples, apesar de se basear na teoria dos
números complexos. Lembre-se que toda função senoidal pode ser escrita por:
Quando colocamos esta função em um círculo trigonométrico, e a fazemos girar com uma
velocidade angular ω , temos a função senoidal originada. Observe a figura 3.13.
Observe que o fasor foi colocado inicialmente na posição φ = 30º , que corresponde a
fase inicial. Se a fase inicial fosse zero φ = 0º , teríamos a situação da figura 3.14.
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Observe também que o tamanho do fasor é exatamente igual ao máximo atingido pela
função, ou seja, sua amplitude. A representação algébrica da notação fasorial é baseada na
teoria dos números complexos, porém iremos fazer uma simplificação da teoria, utilizando a
análise vetorial com um pouco de trigonometria para entendermos as operações com fasores.
Para isto vamos definir dois eixos (figura 3.15), um Real (eixo horizontal) e um Imaginário
(eixo vertical). Estes dois eixos formam o que chamamos matematicamente do plano complexo
ou plano imaginário.
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No plano complexo o fasor pode ser representado por um número complexo Z, que
possui uma parte Real a, e uma parte imaginária b. Podemos também representá-lo através de
seu módulo (tamanho do fasor) e seu ângulo (fase do fasor). Esta duas formas de representação
dão origem as formas retangular e polar de se representar um número complexo discriminadas
a seguir.
complexos a raiz de −1 , porém em nosso estudo, somente será utilizado para identificar a
parte imaginária de uma notação fasorial.
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O nosso número complexo Z pode ser representado pela sua forma polar, sendo então:
Já a parte Imaginária b pode ser calculada como sendo a projeção vertical do fasor, dada
por:
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3. CIRCUITOS MONOFÁSICOS
Sistema monofásico
No sistema monofásico, a rede é construída com dois fios: uma fase e um neutro. A tensão
elétrica máxima que pode ser ofertada por esse sistema é de 127 V. Redes monofásicas são
instaladas somente quando a soma das potências de todos os equipamentos de uma residência
atinge um valor máximo de 8 kw (8000 watts).
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4. CIRCUITOS RLC
Caso você queira recordar as características destes circuitos, você pode examinar
o Objeto Educacional Circuito RLC Série e o Objeto Simulador Circuito RLC Série.
Porém, existem outras maneiras de conectar os três elementos. Uma outra bastante conhecida é
aquela em que os três elementos são conectados em paralelo entre si e com a fonte. Esta forma
é chamada de Circuito RLC Paralelo de Segunda Ordem e não está no escopo deste objeto.
Este objeto tem por foco as três formas representadas nas figuras que seguem.
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Saber a resposta natural do circuito RLC em série é um conhecimento necessário para estudos
futuros nas áreas de projeto de filtros e de redes de comunicação. Consideremos o circuito RLC
em série mostrado na Figura 8.8. O circuito é excitado pela energia inicialmente armazenada
no capacitor e indutor, representada
pela tensão inicial V no capacitor e pela corrente inicial I no indutor.
Portanto, em t = 0,
ou
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Com as duas condições iniciais nas Equações (8.2b) e (8.5), agora podemos resolver a
Equação (8.4). Nossa experiência no capítulo anterior sobre
circuitos de primeira ordem nos sugere que a solução é na forma exponencial. Portanto, façamos
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Uma vez que a Equação (8.4) é uma equação linear, qualquer combinação das duas
soluções distintas i1 e i2 também é uma solução para a Equação (8.4). E uma solução completa
ou total dessa equação exigiria, portanto, uma combinação linear de i1 e i2. Consequentemente,
a resposta natural do circuito RLC em série é
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Circuitos RLC em paralelo têm diversas aplicações, como em projetos de filtros e redes
de comunicação. Consideremos o circuito RLC em paralelo mostrado na Figura 8.13.
Suponha que a corrente inicial I0 no indutor e a tensão inicial V0 no capacitor sejam
Uma vez que os três elementos estão em paralelo, eles possuem a mesma tensão v
neles. De acordo com a regra de sinais (passivo), a corrente está entrando em cada elemento,
isto é, a corrente através de cada elemento está deixando o nó superior. Portanto, aplicando a
LKC ao nó superior fornece
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Com o advento das Leis de Faraday e de Lenz, o sucesso dos projetos de transmissão
de energia em corrente alternada e o uso difundido desta técnica para as mais diversas tarefas
tornavam-se inevitáveis. Motores, refrigeradores, transformadores, fornos a arco, reatores e
eletrodomésticos em geral (equipamentos basicamente construídos a partir de indutores) foram
responsáveis pela reinvenção da indústria e pelo requinte no conforto das residências.
Porém, o uso maciço destes equipamentos começou a ser causa de preocupação: uma
considerável parcela da energia consumida por estes equipamentos destina-se pura e
simplesmente à magnetização do núcleo Ferro-Magnético. Começavam-se os primeiros relatos
sobre fator de potência (FP).
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Figura 1: Exemplo de Circuito Resistivo. A forma de onda da tensão é idêntica e em fase com
a forma de onda de corrente. Como já observado, elementos armazenadores de energia
(capacitores e indutores) não mantêm iguais formas de onda de tensão e corrente.
Os indutores, devido à necessidade de energia para a criação do campo magnético circulante
no núcleo, atrasam a corrente em relação a tensão, a exemplo dos capacitores, que atrasam a
tensão em relação a corrente, na necessidade da criação do campo elétrico variável.
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Define-se Ângulo de Defasagem (θ) o ângulo de diferença de fase entre tensão e corrente. No
caso do Circuito:
Resistivo (Figura 1): θ = 0°;
Capacitvo (Figura 2): θ = -90°;
Indutivo (Figura 3): θ = 90°.
Vale ressaltar aqui que capacitores e indutores, nas suas estruturas elementares, não
realizam nenhum tipo de trabalho: a corrente consumida por eles é apenas utilizada para criação
dos campos elétrico e magnético, respectivamente.
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Equação 1
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A partir de cálculos específicos, obteve-se os valores das potências dos três elementos do
circuito, lembrando que indutores e capacitores têm apenas componentes reativos de Potência,
e resistores têm apenas componentes Ativos.
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Figura 6: Disposição das Potências Reativas e Ativa no plano. A Potência Reativa resultante é
a diferença entres as Potências Reativas Indutiva e Capacitiva. Este é o princípio da Correção
de Fator de Potência.
A Potência Aparente (Potência total consumida) é a soma vetorial entre Potência Ativa e
Reativa, como descrito na figura 7.
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Equação 2
Então,
Este é o valor da nova Potência Reativa que a carga deverá assumir para que ela
adquira Fator de Potênciaigual a 0,9. Desta forma devemos acrescentar, então, à carga um
capacitor que produza uma energia Reativa igual a:
A partir de cálculos específicos, conclui-se que, para efetuar a correção, devemos instalar
junto à carga um capacitor de 0,00075F.
C = 0,00075F = 0,75mF
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Figura 8: Circuito com carga Corrigida. O Fator de Potência subiu para 0,9, diminuindo o valor
da corrente (compare com a Figura 5) e diminuindo o ângulo de defasagem entre tensão e
corrente.
Pode-se dizer que a Energia Reativa necessária para Magnetização dos Enrolamentos
do Indutor foi fornecida alternativamente pelo Capacitor de Correção e não mais pela fonte (no
caso, concessionárias de energia), aliviando o alimentador desta corrente Reativa.
A esmagadora maioria dos aparelhos eletro-eletrônicos vendidos hoje no Brasil é de natureza
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indutiva e com fator de potência menor que 0,9 (na melhor das hipóteses, pois equipamentos,
como alguns reatores eletrônicos, podem apresentar fator de potência abaixo de 0,5).
Em Síntese, as principais vantagens da Correção do Fator de Potência com a inclusão de Bancos
de Capacitores são:
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Um gerador elementar consiste de uma espira de fio disposta de tal modo que pode ser
girada em um campo magnético uniforme. Este movimento causa a indução de uma tensão na
espira. Para ligar a espira (fonte) a um circuito externo (carga) que aproveite a fem induzida,
são usados contatos deslizantes. Os pólos norte e sul do ímã que proporciona o campo
magnético são as peças polares. A espira de fio que gira dentro do campo é chamada de
armadura. As extremidades da espira são ligadas a anéis, chamados anéis coletores, que giram
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com a armadura. Escovas fazem contato com os anéis coletores e ligam a armadura ao circuito
externo. Na descrição do funcionamento do gerador, abaixo, imagine a espira girando dentro
do campo magnético (contudo, é bom lembrar que, com a mesma facilidade, poderíamos fazer
o ímã girar). À medida que os lados da espira cortam as linhas de força do campo, há produção
de uma fem induzida que provoca a circulação de corrente através da espira, anéis coletores,
escovas, amperímetro de zero central e resistor de carga – tudo ligado em série. O valor da fem
induzida que é gerada na espira e, portanto, da corrente produzida, depende da posição
instantânea da espira em relação às linhas de fluxo do campo magnético.
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7. TRANSFORMADORES
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P — potência elétrica
U — tensão elétrica
i — corrente elétrica
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8. SISTEMAS TRIFÁSICOS
O sistema trifásico é a forma mais comum da geração, transmissão e distribuição de
energia elétrica em corrente alternada. Este sistema incorpora o uso de três
ondas senoidais balanceadas, defasadas em 120 graus entre si, de forma a equilibrar o sistema,
tornando-a muito mais eficiente ao se comparar com três sistemas isolados. As máquinas
elétricas trifásicas tendem a ser mais eficientes pela utilização plena dos circuitos magnéticos.
As linhas de transmissão permitem a ausência do neutro, e o acoplamento entre as fases reduz
significantemente os campos eletromagnéticos. Finalmente, o sistema trifásico permite a
flexibilidade entre dois níveis de tensão. O sistema trifásico foi independentemente inventado
por Galileo Ferraris, Mikhail Dolivo-Dobrovolski e Nikola Teslanos meados do fim da década
de 1880.
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O sistema responsável pelo transporte de energia elétrica das unidades geradoras para as
unidades consumidoras é composto basicamente por três subsistemas:
Sistema de transmissão
Composta pelos elementos responsáveis pelo transporte da energia obtida dos vários
sistemas de geração para o(s) sistema(s) de distribuição interligados pelo sistema de
transmissão.
Sistemas de distribuição
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O sistema trifásico diz-se que é equilibrado porque são idênticas entre si as amplitude das
3 fases, assim como o desfasamento entre elas. Quando tal não acontece, designa-se por sistema
trifásico desequilibrado.
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É mais comum uma carga balanceada estar ligada em triângulo do que em estrela,
devido a facilidade de adicionar/remover cargas de cada fase em uma carga conectada em
triângulo. Numa ligação em estrela, o neutro pode não estar acessível;
As fontes ligadas em triângulo não são tão comuns na prática, pois uma corrente pode
circular na malha triângulo se as tensões das 3 fases estiverem ligeiramente desbalanceadas.
Como tanto a fonte trifásica quanto a carga trifásica podem estar conectadas em estrela ou
triângulo, existem quatro tipos de configurações (conexões):
• Configuração Y – Y;
• Configuração Y – ∆ ;
• Configuração ∆ – ∆ ;
• Configuração ∆ – Y;
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Os atuais sistemas de distribuição de energia elétrica para uso externo em expansão são
caracterizados por maiores densidades de demanda que resultam em mais carga por quilômetro
de rede, mais interconexões e mais redes laterais e rami cações. Ao mesmo tempo, há uma
crescente demanda por um grau ainda mais elevado de con abilidade do sistema. Para simpli
car os procedimentos de seccionamento, minimizar as interrupções de fornecimento de energia
elétrica e facilitar o religamento com cargas frias após uma interrupção, são necessários cada
vez mais pontos de seccionamento. Existe no sistema elétrico de potência dois tipos de
equipamentos, sendo um de proteção, que também pode ser utilizado para manobra de circuíto,
e o de manobra, exclusivamente para manobra. Todos os circuítos de alta e média tensão, bem
como os equipamentos neles instalados, devem ter proteção para sobrecorrente, a m de não
comprometer sua vida útil.
Disjuntor de média tensão: Tem como objetivo bloquear a entrada de carga elétrica acima
do limite suportado pelo equipamento. Ele empre desliga quando houver sobrecorrente. Com
sua utilização é bem simples restabelecer o circuíto após o
regularizado o problema, basta ligar novamente a chave.
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Câmeras fotográficas:
Todos assuntos aqui abordados tem aplicação prática em vários setores do nosso
cotidiano, em fabricação de peças como amortecedores de carro, balanças, barras de direção
e muitas outras peças, outra aplicação também muito útil é na construção civil, na fabricação
de vigas, colunas de sustentação.
Uso na medicina:
Em 8 de novembro de 1895, o físico alemão Wilhelm Conrad Röntgen descobriu que,
quando os elétrões que se movem a elevada velocidade chocam com a matéria, dão lugar a
uma forma de radiação altamente penetrante. A esta radiação denominou-se-lhe radiação Xe
sua descoberta é considerada como um dos mais extraordinários da ciência de sinalização e
emergência, instrumentos de controle, entre outros.
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
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