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PARÓQUIA SÃO JOÃO BATISTA

ENCONTRO DE FORMAÇÃO

SÍMBOLOS E OBJETOS LITÚRGICOS

São João do Manteninha - MG


Agosto/2021

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SÍMBOLOS E OBJETOS LITÚRGICOS

O que são símbolos?

O ser humano é, ao mesmo tempo, corporal e espiritual. É matéria e


espírito. Sua percepção, pois, das realidades espirituais depende de
imagens e de símbolos, e sua comunicação só é plenamente objetiva na
linha de comunhão. Em todas as civilizações e culturas e em todos os
momentos da história, esse dado antropológico é registrado, sem
discussões. O homem percebe as coisas pela linguagem própria, viva e
silenciosa das coisas e se situa - ele próprio - no mundo do mistério. Tendo
consciência de sua realidade transcendente, o homem busca, pois, a
comunhão no mistério, que se dá sobretudo na linguagem silenciosa dos
símbolos.
De fato, os símbolos nos mostram, em sua visibilidade, uma realidade que
os transcende, invisível. Falam sempre a linguagem do mistério, apontando
para além deles próprios. Por aqui pode-se perceber o quanto é útil e
necessária na liturgia esta linguagem misteriosa dos símbolos, e eles não
têm, como objetivo, explicar o mistério que se celebra, pois o mistério é para
ser vivido, mais portanto que ser explicado. A finalidade dos símbolos é
adornar, na linguagem simples das coisas criadas, a expressão profunda do
mistério, que é invisível.

Conforme nos ensina o Catecismo da Igreja Católica, uma celebração


sacramental é tecida de sinais e de símbolos. Segundo a pedagogia divina
da salvação, o significado dos sinais e símbolos deita raízes na obra da
criação e na cultura humana, adquire precisão nos eventos da antiga
aliança e se revela plenamente na pessoa e na obra de Cristo (CIC,
n.1145). Isso significa reconhecer que Deus sempre fala ao homem por
intermédio da criação visível. A própria natureza se apresenta como
vestígios da criação de Deus. A luz e a noite, o vento e o fogo, a água e a
terra, a árvore e os frutos falam de Deus, simbolizam ao mesmo tempo a
grandeza e a proximidade dele. (cf. CIC, n.1147).

Então o símbolo (objeto) nos transporta para outra realidade que está além
do símbolo e tem relação com símbolo. Vamos dar um exemplo, tirado do
mundo cristão: o crucifixo.
Todo cristão reconhece no crucificado a pessoa de Jesus Cristo, que
redimiu do pecado e nos salvou. Portanto, aquele objeto de metal, madeira,
ou de outro material, simboliza nosso Redentor, Jesus Cristo. Por isso
tratamos com respeito o crucifixo.

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Vejamos alguns símbolos ligados à natureza presentes em nossa
liturgia:
A ÁGUA - A água simboliza a vida (remete-nos, sobretudo, ao nosso
batismo, no qual renascemos para uma vida nova). Contudo, também pode
simbolizar a morte (enquanto por ela morremos para o pecado).
O FOGO - O fogo ora queima, ora aquece, ora brilha, ora purifica. Está
presente na liturgia da Vigília Pascal do Sábado Santo e nas incensações,
como as brasas nos turíbulos. O fogo pode multiplicar-se indefinidamente.
Daí, sua forte expressão simbólica. É símbolo sobretudo da ação do Espírito
Santo.
A LUZ - A luz brilha, em oposição às trevas, e mesmo no plano natural é
necessária à vida, como a luz do sol. Ela mostra o caminho ao peregrino
errante. A luz produz harmonia e projeta a paz. Como o fogo, pode
multiplicar-se indefinidamente. Uma pequenina chama pode estender-se a
um número infinito de chamas e destruir, assim, a mais espessa nuvem de
trevas. É o símbolo mais expressivo do Cristo Vivo, como no Círio Pascal. A
luz é, pois, a expressão mais viva da ressurreição.

O PÃO E O VINHO - Símbolos do alimento humano. Trigo moído e uva


espremida, sinais do sacrifício da natureza, em favor dos homens.
Elementos tomados por Cristo para significarem o seu próprio sacrifício
redentor.

O INCENSO - Sua fumaça simboliza, pois, a oração dos santos, que sobe
qual aroma agradável a Deus, ora como louvor, ora como súplica.

O ÓLEO - Temos na liturgia os óleos dos Catecúmenos, do Crisma e dos


Enfermos, usados liturgicamente na celebração dos sacramentos. Trata-se
do gesto litúrgico da unção. A unção com o óleo atravessa toda a história do
Antigo Testamento, na consagração de reis, profetas e sacerdotes, e
culmina no Novo Testamento, com a unção misteriosa de Cristo, o
verdadeiro Ungido de Deus. A palavra Cristo significa, pois, ungido. No
caso, o Ungido, por excelência.
AS CINZAS - As cinzas, principalmente na celebração da Quarta-Feira de
Cinzas, são para nós sinal de penitência, de humildade e de reconhecimento
de nossa natureza mortal. Mas estas mesmas cinzas estão intimamente
ligadas ao Mistério Pascal. Não nos esqueçamos de que elas são fruto das
palmas do Domingo de Ramos do ano anterior, geralmente queimadas na
Quaresma, para o rito quaresmal das cinzas.

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Ainda outros símbolos visuais integram o contexto de nossa
celebração, inscritos nas paredes e vitrais de nossos templos, dentre
os quais podemos citar os seguintes exemplos:

JHS - Iniciais das palavras latinas Jesus Hominum Salvator, que


significam: Jesus Salvador dos homens. Empregam-se sempre em
paramentos litúrgicos, em portas de sacrário e nas hóstias.
ALFA E ÔMEGA - Primeira e última letra do alfabeto grego. No
Cristianismo aplicam-se a Cristo, princípio e fim de todas as coisas.
TRIÂNGULO - Com seus três ângulos iguais (equilátero), o triângulo
simboliza a Santíssima Trindade. É um símbolo não muito conhecido pelo
nosso povo.
INRI - São as iniciais das palavras latinas Iesus Nazarenus Rex
Iudaeorum, que querem dizer: Jesus Nazareno Rei dos Judeus. A pedido
de Pilatos tais palavras foram escritas numa placa e colocadas sobre a
cruz do Senhor (Cf. Jo 19,19).
XP - Estas letras, do alfabeto grego, correspondem em português a C e
R. Unidas, formam as iniciais da palavra CRISTÓS (Cristo). Esta
significação simbólica é, porém, ignorada por muitos.

O QUE SÃO OBJETOS LITÚRGICOS?


Ao conjunto dos objetos litúrgicos usados nas celebrações damos o nome
ALFAIAS. "Com especial zelo a Igreja cuidou que as sagradas alfaias
servissem digna e belamente ao decoro do culto, admitindo aquelas
mudanças ou na matéria, ou na forma, ou na ornamentação que o
progresso da técnica da arte trouxe no decorrer dos tempos" (SC 122c).
Portanto, templo, altar, sacrário, imagens, livros litúrgicos, vestes e
paramentos, e todos os objetos devem manifestar a dignidade do culto,
que, como expressão viva de fé, identifica-se com a natureza de Deus, a
quem o povo, congregado pelo Filho e na luz do Espírito Santo, adora "em
espírito e verdade".

VESTES LITÚRGICAS
ALVA ou TÚNICA - veste longa, de cor branca ou neutra, comum aos
ministros de qualquer grau.

AMITO - Pano que o ministro coloca ao redor do pescoço antes de outras


vestes litúrgicas (pouco usado).

CASULA - Veste própria do sacerdote que preside a celebração. Espécie de


manto que se veste sobre a alva e a estola. Acompanha a cor litúrgica do dia.
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ESTOLA - Veste litúrgica dos ministros ordenados. O bispo e o presbítero a
colocam sobre os ombros de modo que caia pela frente em forma de duas
tiras, acompanhando o comprimento da alva ou túnica. Os diáconos também
a usam, porém, a tiracolo, sobre o ombro esquerdo, pendendo-a do lado
direito.
CAPA PLUVIAL - Capa longa, que o sacerdote usa ao dar a bênção do
Santíssimo ou ao conduzi-lo nas procissões. Usa-se também no rito de
aspersão da assembléia.
CÍNGULO - Cordão com o qual se prende a alva ao redor da cintura.
VÉU UMERAL - Chama-se também véu de ombros. Manto retangular usado
pelo sacerdote sobre os ombros, ao dar a bênção com o Santíssimo ou ao
transportar o ostensório com o Santíssimo Sacramento.
DALMÁTICA - Veste própria do diácono. É colocada sobre a alva e a estola.

TÚNICA CASULA CAPA PLUVIAL

VÉU UMERAL DALMÁTICA

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LIVROS E OBJETOS LITÚRGICOS

LECIONÁRIO - Livro que contém as


leituras para a celebração. São três:
I - Lecionário dominical - Contém as
leituras dos domingos e de algumas
solenidades e festas.
- II - Lecionário semanal - Contém as
leituras dos dias de semana. A primeira
leitura e o salmo Responsorial estão
classificados por ano par e ímpar. O
evangelho é sempre o mesmo para os
dois anos.
- III - Lecionário santoral - Contém
as leituras para as celebrações dos
santos. Nele também constam as leituras para uso na administração de
sacramentos e para diversas circunstâncias.

EVANGELIÁRIO - É o livro que contém o texto do


evangelho para as celebrações dominicais e para as
grandes solenidades.

MISSAL –
Livro usado pelo sacerdote
na celebração eucarística.

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CORPORAL SANGUINHO
Tecido em forma quadrangular sobre Chamado também purificatório. É um
o qual se coloca o cálice com o vinho tecido retangular, com o qual o
e a patena com o pão. sacerdote, depois da comunhão,
seca o cálice e, se for preciso, a
boca e
os
dedos.

PALA
CÁLICE
Cartão quadrado, revestido de
Recipiente
pano, para cobrir a patena e o
onde se cálice.
consagra o
vinho durante
a missa.

PATENA
ÂMBULA, CIBÓRIO OU PÍXIDE
Pequeno prato, geralmente de metal,
É um recipiente para a conservação e
para conter a hóstia durante a
distribuição das hóstias aos fiéis.
celebração da missa.

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HÓSTIA MAGNA
PARTÍCULAS
Magna significa “maior”,´é a hóstia
O mesmo que hóstia, porém em
utilizada pelo celebrante. É assim
tamanho pequeno e destinada
chamada porque possui um tamanho
geralmente à comunhão dos fiéis.
maior que as hóstias distribuídas aos
fiéis, para que todos possam vê-la no
momento da elevação, após a
consagração.

MANUSTÉRGIO
Toalha com que o sacerdote BACIA E JARRA
enxuga as mãos no rito do Lavabo. Em tamanho pequeno, contendo a
Em tamanho menor, é usada pelos jarra e a água para o rito do
ministros da Eucaristia, para "Lavabo", na preparação e
enxugarem os dedos. apresentações dos dons.

SACRÁRIO/TABERNÁCULO
Cofre onde é guardada as hóstias
consagradas na missa e destinadas
a distribuição aos fiéis nas NAVETA
celebrações da Palavra e sobretudo Pequeno vaso onde se transporta o
aos doentes e à adoração dos fiéis, incenso nas celebrações litúrgicas.
em visita ao Santíssimo.

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TURÍBULO INCENSO
Vaso utilizado nas incensações É uma resina aromática, extraída
de várias plantas, usada sobre
durante a celebração. Nele se colocam
brasas, nas celebrações solenes.
brasas e o incenso.

TECA
Pequeno estojo, geralmente de
metal, onde se leva a Eucaristia
para os doentes. Usa-se também,
em tamanho maior, na celebração
eucarística, para conter as
partículas.

CALDEIRINHA
Pequena vasilha, onde se coloca
água benta para a aspersão.

GALHETAS
São dois recipientes para a
colocação da água e do vinho, para
a celebração da missa.

ASPERSÓRIO
Objeto para aspergir água benta .

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CRUZ VELAS
As velas comuns, porém de
Não só a cruz
processional, isto bom gosto, que se colocam
no altar, geralmente em
é, a que guia a
procissão de número de duas, em dois
castiçais.
entrada, mas
também a cruz que
fica próxima ao
altar.

CASTIÇAL
Utensílio que se usa para
suporte de uma vela. GENUFLEXÓRIO
Banco com local próprio para
ajoelhar-se.

VÉU DE ÂMBULA
Pequeno tecido, branco, que
cobre a âmbula, quando esta
contém partículas consagradas.
É recomendado o seu uso, CÍRIO PASCAL
dado o seu forte simbolismo. O Vela grande,
véu vela (esconde) algo abençoada
precioso, ao mesmo tempo que solenemente na Vigília
revela (mostra) possuir e trazer Pascal do Sábado
tal tesouro. Santo, permanecendo
nas celebrações até o
Domingo de
Pentecostes. Acende-
se também nas
celebrações do
Batismo.

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SINETA/CARRILHÃO OSTENSÓRIO
objeto, utilizado nas celebrações para Objeto que serve para expor a
marcar momentos importantes da hóstia consagrada, para
missa, principalmente aquele adoração dos fiéis e para dar a
correspondente à consagração do pão e bênção eucarística.
do vinho, que se transformam no corpo
e sangue de Jesus.

BASE DO OSTENSÓRIO
Objeto que serve de suporte para
colocar o ostensório.

ALMOFADA OU SUPORTE PARA O


MISSAL

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MESA DA CREDÊNCIA DO ALTAR
PREPARO DA MESA DA CREDÊNCIA

- Cálice “com o Sanguíneo, Patena, Hóstia Magna, Pala e Corporal”;


- Galhetas com água e vinho.
- Lavabo “Jarra com água, Bacia e Manustérgio/Toalha”;
- Carrilhão/sineta;
- Água para o sacerdote beber;
- Âmbulas com ou sem hóstias, para a consagração e/ou distribuição da eucaristia
“conforme a quantidade de hóstias da ambula do sacrário”;
- Almofada ou suporte para o Missal;
- Caldeirinha com asperges “quando necessária”;
- Ostensório e também a base do Ostensório “quando utilizado na missa”;
- O genuflexório (quando existir).

NO ALTAR/POSIÇÃO DOS OBJET OS/HARMONIA

ALTAR – POSIÇÃO
(HARMONIA) DOS
OBJETOS
Dispor de maneira artística
as âmbulas. Elas deve estar
diante dos olhos do
presidente e não ao lado;
fazer o mesmo com os
cálices, se houver
comunhão nas duas
espécies.

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ESPAÇO LITÚRGICO

ALTAR - Mesa fixa, podendo também ser móvel, destinada à celebração


eucarística. É o espaço mais importante da Igreja. Lugar onde se renova o
sacrifício redentor de Cristo.
AMBÃO - Chama-se também Mesa da Palavra. É a estante de onde se
proclama a Palavra de Deus. Não deve ser confundida com a estante do
comentador e do animador do canto. Esta não deve ter o mesmo destaque do
ambão.
CREDÊNCIA - Pequena mesa onde se colocam os objetos litúrgicos que serão
utilizados na celebração. Geralmente, fica próxima do altar.

PRESBITÉRIO - espaço ao redor do altar, geralmente um pouco mais elevado


que o restante do templo, onde se realizam os principais ritos sagrados.

NAVE DA IGREJA - Espaço do templo reservado aos fiéis.

SACRÁRIO - Chama-se também Tabernáculo. É uma pequena urna onde são


guardadas as partículas consagradas e o Santíssimo Sacramento.
Recomenda-se que fique num lugar apropriado, geralmente numa capela
lateral.

PÚLPITO - Lugar nas igrejas antigas de onde o presidente fazia a pregação.


Hoje, praticamente não é mais usado.

BATISTÉRIO – lugar reservado para a celebração do batismo. Em substituição


ao verdadeiro batistério, usa-se a pia batismal.

SACRISTIA – sala anexa à igreja onde se guardam as vestes dos ministros e


os objetos destinados às celebrações; é também o lugar onde os ministros se
paramentam.

OS GESTOS LITÚRGICOS

Nas celebrações litúrgicas, as diversas posturas ou atitudes são expressões


corporais simbólicas que expressam uma relação com Deus.
O ministro deve conhecer as posições em que ficará durante a celebração da
santa missa. A seguir você irá aprender as principais posturas:

Estar em pé: é a posição do Cristo Ressuscitado, atitude de quem está pronto


para obedecer, pronto para partir. Indica também a atitude de quem acolhe em
sua casa. Estar de pé demonstra prontidão para pôr em prática os
ensinamentos de Jesus.

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Estar sentado: é a posição se escuta, de diálogo, de quem medita e reflete. Na
liturgia, esta posição cabe principalmente ao se ouvir as leituras (Salmo, 1ª e 2ª
Leitura), na hora da homilia e quando a pessoa está concentrada e meditando.

Estar ajoelhado: é a posição de quem se põe em oração profunda, confiante.


“Jesus se afastou deles à distância de um tiro de pedra, ajoelhou-se e suplicava
ao Pai...” (Lucas, 22,41). Lembremos dos leprosos que, de joelhos, suplicava
que Jesus o livre da lepra (cf. Marcos 1,40).

Fazer genuflexão: faz-se dobrando o joelho direito ao solo. Significa adoração,


pelo que é reservada ao Santíssimo Sacramento, quer exposto, quer
guardado no sacrário. Não fazem genuflexão profunda aqueles que transportam
objetos que se usam nas celebrações, por exemplo, a cruz, os castiçais, o livro
dos evangelhos.

Prostrar-se: significa estender-se no chão; expressa profundo sentimento de


indignidade, humildade, e também de súplica. Este gesto está previsto na
Sexta-feira santa, no início da celebração da Paixão. Também os que são
ordenados diáconos e presbíteros se prostram. Em algumas ordens ou
congregações religiosas se prevê a prostração na celebração da profissão dos
votos religiosos.

Inclinar o corpo (vênia): é uma atitude intermediária entre estar de pé e


ajoelhar-se. Sinal de reverência e honra que se presta às pessoas ou ás
imagens. Faz-se inclinação diante da cruz, do altar e das imagens. Quando se
passa em frente à mesa do presbitério, que é o altar, faz a vênia. Quando se
passa entre a mesa do presbitério e cátedra (cadeira onde o padre está
sentado) faz uma vênia para a mesa e outra para onde o padre está sentado.

Erguer as mãos: é um gesto de súplica ou de oferta o coração a Deus.


Geralmente se usa durante a recitação do pai-nosso e nos cantos de louvor.
Bater no peito: é expressão de dor de arrependimento dos pecados. Este
gesto ocorre na oração Confesso a Deus todo poderoso...

Caminhar em procissão: é atitude de quem não tem moradia fixa neste


mundo: não se acomoda, mas se sente peregrino e caminha na direção dos
irmãos e irmãs, principalmente mais empobrecidos e marginalizados.
Existem algumas procissões que se realizam fora da Igreja, por exemplo, na
solenidade de Corpus Christi e no Domingo de Ramos, na festa do padroeiro...,
e outras pequenas procissões que se fazem no interior da igreja: a procissão de
entrada, a das ofertas e a da comunhão. A procissão do Evangelho é muito
significativa e se usa geralmente nas celebrações mais solenes.

Silêncio: é atitude indispensável nas celebrações litúrgicas. Indica respeito,


atenção, meditação, desejo de ouvir e aprofundar na palavra de Deus. Na
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celebração eucarística, prevê um instante de silêncio no ato penitencial e após o
convite à oração inicial, após uma leitura ou após a homilia. Depois da
comunhão, todos são convidados a observar o silêncio sagrado. O silencio
litúrgico, porém, previsto nas celebrações, não pode ser confundido com o
silêncio ocasionado por alguém que deixou de realizar sua função, o que causa
inquietação na assembleia.
A celebração litúrgica é feita de gestos, palavras, cantos e também de instante
de silêncio. Tudo isso confere ritmo e dá harmonia ao conjunto da celebração.

Paróquia São João Batista


São João do do Manteninha/MG
15 de agosto de 2021

Roteiro elaborado e adptado por Edimar Teodoro


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