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Inteligencia Empresarial
Inteligencia Empresarial
Tomada de Decisão
Questões para tomada de decisão impõem novos requisitos aos SGBDs. Os
dados usados para suporte à decisão são conceitualmente diferentes dos
dados usados nos bancos de dados para processamento de transações.
Portanto, os bancos de dados que conseguem armazenar tais dados e
arquiteturas computacionais que podem processar esses dados também são
diferentes, assim como também são diferentes as características dos sistemas
que permitem a consulta a estas bases de tomada de decisão.
O que é tomada de decisão?
É um processo de escolha entre diferentes cursos de ação com o propósito de
alcançar um ou mais objetivos e, freqüentemente considerada o mesmo que
resolver problemas.
Processo de Tomada de Decisão
O modelo mental de cada pessoa interfere na codificação e decodificação dos
dados, informações e conhecimentos, acarretando muitas vezes distorções
individuais que poderão ocasionar problemas no processo de comunicação,
influenciando na capacidade de se chegar à resposta para situações que
demandem algum tipo de tomada de decisão.
O decisor deve ter consciência de que o maior desafio não é o de obter dados,
informações e conhecimentos, mas sim a aceitação de que, no processo de
codificação / decodificação, as distorções ocorrem e existem formas para
amenizá-las.
O processo de tomada de decisão exige que o decisor tenha conhecimento em
relação ao assunto a ser decidido. Então a transformação dos dados em
conhecimento é fundamental para que o decisor possa atingir seu objetivo.
Dados:
Simples observações sobre o estado do mundo.
Facilmente estruturado.
Facilmente obtido por máquinas.
Frequentemente qualificado.
Facilmente transferível.
Informação:
Dados dotados de relevância e propósito.
Requer unidade de análise.
Exige consenso em relação ao resultado.
Exige necessariamente a mediação humana.
Conhecimento:
Informação valiosa da mente humana. Inclui reflexão e síntese.
De difícil estruturação.
De difícil captura de máquinas.
Frequentemente tácito.
De difícil transferência.
AULA 2
Inteligência Competitiva
Inteligência Competitiva é a utilização de métodos, meios e técnicas para se
gerenciar estrategicamente as informações nas organizações.
Este processo sistemático da busca, análise, estruturação e disseminação das
informações oriundas das várias fontes existentes tanto na empresa quanto no
ambiente externo é de vital importância na gestão e planejamento estratégico. Este
processo é fundamental para a criação do conhecimento e a tomada de decisão, em
qualquer nível da organização.
O atual mercado competitivo fez com que, a Inteligência Competitiva e a gestão dos
sistemas de informação se tornassem uma atividade fundamental para sobrevivência
das organizações. A integração destas atividades possibilitou a mudança de
mentalidade nas organizações, que passaram a tratar conhecimento como um fator de
vantagem competitiva.
O uso da Inteligência Competitiva permite que a organização passe a atuar no sentido
de identificar oportunidades e não se perder em ações de curto prazo destacando-se,
assim, as empresas que trabalhem com cenários de prospecção e analíticos e que
consigam colocar em prática o conhecimento adquirido.
Através da Inteligência Competitiva são identificadas as oportunidades e/ou ameaças
do ambiente externo, que contribuirão na busca das vantagens competitivas,
facilitando à organização alcançar posição de destaque no cenário empresarial.
Inteligência Organizacional
“Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o
resultado de cem batalhas.
Se você se conhece, mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha
sofrerá também uma derrota.
Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as
batalhas...”
(Sun Tzu. A Arte da Guerra)
Ao associarmos esta frase de Sun Tzu aos conceitos que estamos estudando
iremos perceber a importância do conhecimento para que uma organização
possa sobreviver e atingir seus objetivos estratégicos na economia globalizada
atual.
A organização que não conhece o seu ambiente e a sua real potencialidade
neste cenário está sujeita ao insucesso por despender esforços redundantes e,
muitas vezes, de baixa eficácia em suas atividades rotineiras, não estando
preparada para responder com agilidade aos eventuais imprevistos que
possam surgir.
A solução para adquirir o conhecimento de seu ambiente é a implementação de
um sistema de inteligência organizacional que seja capaz de monitorar este
ambiente. Esta solução está associada à capacidade da organização para
reunir informações, inovar, criar conhecimento e atuar efetivamente com base
no conhecimento gerado.
Os sistemas de informação computacionais desenvolvidos para este objetivo
são sistemas complexos, que necessitam de interações entre os usuários finais
e os responsáveis pela análise, desenvolvimento e manutenção, e não são
programas que podem ser comprados, instalados e imediatamente utilizados.
A partir de seu uso é possível encontrar novas formas de entender os dados
disponíveis na organização, gerando informações e novos conhecimentos para
o usuário final que, neste caso, é o tomador de decisão.
AULA 3
Introdução
O conhecimento é fator diferencial na economia globalizada de hoje. Assim, os
principais ativos necessários à criação de riquezas, não são mais bens físicos,
como a terra, equipamentos ou fábricas, mas sim ativos intangíveis originados
pelo conhecimento. Estes ativos são potencializados pelas modernas
ferramentas de Tecnologia da Informação e Comunicação, que viabilizam
sistemas desenvolvidos para apoiar a atividade de tomada de decisão,
permitindo a existência da Inteligência Empresarial na organização.
A Inteligência Empresarial fornece subsídios para os executivos através da
disponibilização de informações estratégicas e relevantes com o objetivo de
minimizar as incertezas associadas ao processo de tomada de decisão
estratégica.
A Inteligência Empresarial pressupõe que os objetivos estratégicos são
previamente definidos e conhecidos pelos tomadores de decisão, tornando
efetiva a ação do Processo Decisório Estratégico. Quanto mais estruturados os
sistemas que suportam o Processo Decisório na organização, mais facilmente
as decisões podem ser disseminadas e, principalmente, retroalimentar este
Processo Decisório com informações relevantes geradas a partir destas
decisões.
Definição
De um modo geral, podemos definir tomada de decisão como um processo de
escolha entre diferentes cursos de ação, com o propósito de alcançar um ou
mais objetivos. Frequentemente a tomada de decisão é considerada o mesmo
que resolver problemas.
Podemos identificar duas abordagens distintas para buscarmos a solução de
problemas:
Reativas: O solucionador espera o aparecimento do problema.
Pró-ativas: O solucionador monitora as atividades procurando e corrigindo
problemas no início.
O que é um problema?
Situação quando o estado atual das coisas é diferente do estado desejado.
Quais as Situações de Alerta que devemos observar para identificar um
problema?
Desvio em relação a experiências passadas:
Padrão anterior quebrado
Queda de vendas
Baixo desempenho
Aumento de turnover
Clientes insatisfeitos
Conflitos pessoais no setor ou departamento
Demissão de funcionários do setor ou departamento
Decisão semi-estruturada
Sugerem que alguns procedimentos podem ser especificados, mas não o
suficiente para levar a uma decisão definida recomendada. Neste tipo de
decisão somente parte do problema possui resposta clara e fornecida por um
procedimento já aceito.
Etapa: Projeto
Esta etapa refere-se à fase onde o objetivo é o desenvolvimento e análise de
possíveis cursos de ação. Esta etapa inclui o entendimento do problema, o
teste de viabilidade das soluções e a construção de um modelo testado e
validado.
Modelagem
Conceituação do problema
Abstração em formas quantitativas e/ou qualitativas
Suporte Computacional
Modelos Estatísticos, Redes Neurais, Lógica Fuzzy, Algoritmos
Genéticos, Opções Reais
EIS, ERP, SCM, CRM, ES, GDSS, SAD
Etapa: Escolha
Esta etapa envolve avaliação e recomendação de um determinado rumo de
ação traçado na fase anterior. È importante salientar que o limite entre as
etapas (ou fases ) de Projeto e Escolha é, muitas vezes, impreciso.
Ex: pode-se gerar novas alternativas enquanto se avalia as existentes.
Solução para o modelo: conjunto específico de valores das variáveis
de decisão para a alternativa selecionada.
O problema é considerado resolvido somente depois que a solução
recomendada é implementada com sucesso.
Suporte Computacional
Modelos Estatísticos, Redes Neurais, Lógica Fuzzy, Algoritmos
Genéticos, Opções Reais
EIS, ERP, SCM, CRM, ES, GDSS, SAD
AULA 4
Introdução
A teoria da decisão não é uma teoria descritiva ou explicativa, já que não faz
parte de seus objetivos descrever ou explicar como e/ou por que as pessoas
( ou instituições) agem de determinada forma ou tomam certas decisões.
A Teoria da Decisão é um conjunto de procedimentos e métodos de análise
que procuram assegurar a coerência, a eficácia e a eficiência das decisões
tomadas em função das informações disponíveis, antevendo cenários
possíveis. Para exercer este papel essa teoria pode usar ferramentas
matemáticas ou não. A teoria da decisão é uma teoria de escolhas entre
alternativas.
Matriz de prioridade
Técnica que prioriza alternativas com base em determinados critérios e deve
ser usada quando queremos estabelecer uma entre diversas alternativas por
meio de análise mais criteriosa.
Também chamada de matriz de impacto.
O grupo participante é formado por 10 a 15 componentes.
Vantagens
- Permite a priorização das alternativas á medida que estabelece uma função
objetivo que quantifica em termos numéricos o valor (por vezes subjetivo)
agregado de cada alternativa.
- A posterior analise destas alternativas, dispondo do valor agregado delas,
permite ao decisor examinar de forma mais clara e estabelecer quais serão as
alternativas a serem implantadas.
- Permite a exploração dos efeitos colaterais das alternativas passíveis de ser
implementadas.
Desvantagens
- A comparação paritária dos critérios de priorização das alternativas e a
posterior comparação das alternativas sob a influência desses mesmos
critérios podem acarretar a perda da visão geral do contexto.
- Dificuldade de trabalhar com impactos múltiplos, em que vários eventos
influem simultaneamente uns sobre os outros.
Diagrama de Peixe
Vantagens
Permite a visualização das causas de um problema de forma mais clara e
agrupadas por fatores-chaves.
Desvantagens
Para o correto uso dessa técnica, é necessária a presença de pelo menos um
especialista no problema e um especialista na utilização da técnica.
Mapas Cognitivos
Técnica que permite retratar idéias, sentimentos valores e atitudes e seus
inter-relacionamentos, de forma que torne possível um estudo e uma análise
posterior, utilizando para tal uma representação gráfica.
Quando da resolução de um problema complexo é muito importante que antes
ele esteja bem estruturado. Esta estruturação é necessária para que se parta
dos fatores realmente mais importantes relacionados ao problema.
A construção destes mapas originou-se na psicologia.
Segundo Cossette e Audet, o mapa cognitivo é "uma representação gráfica de
uma representação mental que o pesquisador (facilitador) faz aparecer de uma
representação discursiva formulada pelo sujeito (decisor) sobre um objeto
(problema) e obtido de sua reserva de representação Mental”
Formalmente os mapas cognitivos são definidos como grafos, onde cada
conceito é considerado um nó, e uma relação de influência é uma ligação
entre os nós
Possui estrutura hierárquica na forma de meios/fins que pode, por vezes, ser
quebrada devido a laços fechados formados entre os nós.
Vantagens
Em tomadas de decisão em grupo, o processo de construção dos mapas
cognitivos provoca uma geração de conhecimentos, cria uma linguagem
comum para a comunicação e inibe rivalidades pessoais, uma vez que os
conceitos apresentados no mapa são anônimos e, ao mesmo tempo,
pertencem a todos.
Todos os mapas individuais são agrupados em um único, que pertence ao
grupo e não mais a uma pessoa, Essas características vão possibilitar maior
discussão sobre o assunto, melhorando assim a qualidade da decisão tomada.
Possui característica reflexiva: permite aos atores da decisão aprender sobre o
problema, ao mesmo tempo em que “negociam” sua interpretação e percepção.
Desvantagens
Para o correto uso da técnica é necessária a presença de especialistas no
problema que esta sendo discutido, e de especialistas no uso da técnica.
AULA 5
Introdução
Para alcançar seus objetivos e metas, a organização depende de uma tomada
de decisão efetiva. Na maioria dos casos, o planejamento estratégico e as
metas gerais da organização determinam o âmbito dos processos que agregam
valor e a tomada de decisão necessária para fazê-los funcionar.
Neste cenário, a estratégia empresarial tem importante papel no processo de
tomada de decisão, pois é através desta estratégia que o ambiente de negócio
é analisado, objetivos são estabelecidos e os planos para alcance destes
objetivos são desenvolvidos. De forma geral, os processos gerenciais são
suportados por sistemas ligados aos indicadores destes processos
empresariais. Estes sistemas devem conter informações precisas no tempo
hábil para tomar ações corretivas e suportar o planejamento estratégico.
As empresas são bem sucedidas em:
Acesso a dados.
Transformar dados em informações para o negócio.
Disponibilizar dados aos usuários.
A Necessidade de Negócio
- Uniformização dos conceitos corporativos
- Integração de dados originários de múltiplos sistemas transacionais
- Recepção controlada / homologação de dados
- Tratamento de dados históricos existentes nos sistemas legados
- Distribuições de informações para usuários com perfis distintos.
- Segurança de dados / controle de acesso
- Acesso a dados sumários e detalhados
- Qualidade e confiabilidade dos dados
Classificação do SAD
SAD é um tipo de sistema que possui diversas espécies. Engloba o conjunto de
potenciais sistemas de suporte à decisão. Principais espécies:
- Sistemas de Suporte à Decisão (DSS);
- Sistemas de Suporte à Decisão em Grupo (GDSS)
- Sistemas de Informação Executiva (EIS)
- Sistemas Especialistas (Expert Systems)
- Sistemas Artificiais / Redes Neurais
Sistemas do Ambiente
Sistemas do Ambiente Operacional
- Tempo de Resposta
- Segurança
- Recuperação de Falhas
- Muitos usuários concorrentes
Sistemas do Ambiente Analítico ou “Informacionais”
- Flexibilidade, facilidade de navegação
- Consultas complexas, não antecipadas
- Gerenciamento de enormes volumes de dados
- Necessidade de examinar o dado em diferentes níveis de detalhe
- Necessidade de acesso a dados de fontes de dados diversas
AULA 6
AULA 7
Volatilidade
Os dados não sofrem atualizações. Eles são carregados uma única vez e, a
partir desse momento, só podem ser consultados, pois representam as
informações em um determinado instante de tempo.
Os dados passam por filtros antes de entrarem no DW; com isso, muitos dados
nunca saem do ambiente transacional e outros são resumidos de tal forma que
não são encontrados fora do DW.
Variantes no tempo
Os dados são armazenados para fornecer informações de uma perspectiva
histórica. A cada mudança ocorrida num dado, uma nova entrada é criada e
não atualizada, como acontece nos sistemas tradicionais.
Localização
Os dados podem estar fisicamente armazenados de três formas: centralizados,
distribuídos e por níveis de detalhes.
Centralizados: solução muito utilizada, mas com o inconveniente de
requerer investimento em um servidor com alta capacidade de processamento
e armazenamento.
Distribuídos: dados armazenados em diferentes locais, chamados
DataMarts, de acordo com áreas de interesse (Exemplo: financeiro, marketing).
Níveis de Detalhes: dados altamente consolidados/resumidos em um
servidor e dados detalhados em outro.
Credibilidade de dados
Para o sucesso de qualquer Data Warehouse é determinante a credibilidade
dos dados. Simples distorções podem causar sérios problemas quando se quer
extrair dados para suportar decisões estratégicas para o negócio das
empresas. Dados não confiáveis podem resultar em relatórios inúteis, sem
importância.
Por exemplo, um simples CEP errado não afetará uma simples transação de
compra e venda, mas poderá influenciar informações referentes a uma
cobertura geográfica ou uma expansão de rede de filiais.
Orientação ao assunto
Um DW sempre armazena dados importantes sobre temas específicos da
empresa de acordo com o interesse das pessoas que irão utilizá-los.
Exemplo: Assunto clientes e faturamento para os setores de marketing e
finanças.
Data Warehouse: Forma de funcionamento
A partir do Data Warehouse é possível a obtenção de modo imediato de
respostas para perguntas que normalmente não possuem respostas em
seus sistemas operacionais, permitindo a tomada de decisão com base em
fatos, não em intuições ou especulações.
Importante ressaltar que o Data Warehouse não é um software que pode ser
comprado e instalado em todos os computadores da empresa em algumas
horas, sua implantação exige a integração de vários produtos e processos.
Além disto, o Data Warehouse não é um fim, mas sim uma facilidade que
permite às empresas analisar informações históricas, podendo utilizá-las para
a melhoria dos processos atuais e futuros.
Principal desafio na construção de data warehouse
Integração de dados, eliminando as redundâncias e identificando informações
iguais que possam estar representadas sob formatos diferentes em sistemas
distintos, uma vez que os dados de origem estão espalhados em diversos
locais, gerados por sistemas diferentes, desenvolvidos em diferentes
ambientes e linguagens.
Principais componentes do DW
- Mecanismos para acessar e transformar dados
- Mecanismo para armazenamento de dados
- Ferramentas para análise de dados
- Ferramentas de gerência
Datamarts
Muitas vezes, apesar do Data Warehouse possuir um grande volume de dados
de toda a empresa, é necessário trabalhar apenas com uma parte desses
dados, correspondente a um setor da empresa, ou fazer a implantação do Data
Warehouse de forma fracionada até se formar o sistema corporativo.
O Data Warehouse (armazém de dados) pode ser subdividido em mercados
de dados [Data Marts] que guardam subconjuntos específicos de dados a
partir do repositório original.
Um Datamart é um banco de dados de suporte à decisão construído para
utilização por um departamento ou grupo específico de uma empresa. Pode ser
considerado como um subconjunto de dados que possui regras de negócio e
de cálculo específicas, sumarizados ou agregados de um database maior.
AULA 8