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AULA 1

Tomada de Decisão
Questões para tomada de decisão impõem novos requisitos aos SGBDs. Os
dados usados para suporte à decisão são conceitualmente diferentes dos
dados usados nos bancos de dados para processamento de transações.
Portanto, os bancos de dados que conseguem armazenar tais dados e
arquiteturas computacionais que podem processar esses dados também são
diferentes, assim como também são diferentes as características dos sistemas
que permitem a consulta a estas bases de tomada de decisão.
O que é tomada de decisão?
É um processo de escolha entre diferentes cursos de ação com o propósito de
alcançar um ou mais objetivos e, freqüentemente considerada o mesmo que
resolver problemas.
Processo de Tomada de Decisão
O modelo mental de cada pessoa interfere na codificação e decodificação dos
dados, informações e conhecimentos, acarretando muitas vezes distorções
individuais que poderão ocasionar problemas no processo de comunicação,
influenciando na capacidade de se chegar à resposta para situações que
demandem algum tipo de tomada de decisão.
O decisor deve ter consciência de que o maior desafio não é o de obter dados,
informações e conhecimentos, mas sim a aceitação de que, no processo de
codificação / decodificação, as distorções ocorrem e existem formas para
amenizá-las.
O processo de tomada de decisão exige que o decisor tenha conhecimento em
relação ao assunto a ser decidido. Então a transformação dos dados em
conhecimento é fundamental para que o decisor possa atingir seu objetivo.
Dados:
 Simples observações sobre o estado do mundo.
 Facilmente estruturado.
 Facilmente obtido por máquinas.
 Frequentemente qualificado.
 Facilmente transferível.

Informação:
 Dados dotados de relevância e propósito.
 Requer unidade de análise.
 Exige consenso em relação ao resultado.
 Exige necessariamente a mediação humana.
Conhecimento:
 Informação valiosa da mente humana. Inclui reflexão e síntese.
 De difícil estruturação.
 De difícil captura de máquinas.
 Frequentemente tácito.
 De difícil transferência.

Usando a Tecnologia como suporte


Nos dias atuais o mercado empresarial está em constante mudança e, para se
manterem competitivas, as empresas necessitam estar atentas a estas
mudanças e desenvolverem cada vez mais sua capacidade de prever as novas
tendências do mercado onde atuam.
Neste cenário algumas tendências podem ser destacadas, como por exemplo,
o estudo da concorrência, o compartilhamento do conhecimento e a busca de
novas tecnologias que flexibilizem o acesso e compreensão de informações
estratégicas, facilitando a tomada de decisão empresarial.

Tecnologia no Ambiente Empresarial


No ambiente empresarial atual, a tecnologia é essencial tanto para a
comunicação e armazenamento dos dados, das informações e dos
conhecimentos quanto para a integração destes conhecimentos voltados para
os tomadores de
decisão. Isto significa que, quanto maior a capacidade das tecnologias da
informação e da comunicação, maior a capacidade de inter-relacionamentos e
maior a capacidade de aprender e lucrar com o compartilhamento da
informação e do conhecimento.
O executivo do início do século tomava decisões baseado na escassez de
informações. Atualmente, os executivos se deparam com uma quantidade cada
vez maior de informações disponíveis fazendo com que desenvolvam
habilidades e competências para buscar as informações que realmente são
relevantes, uma vez que, para a informação e o conhecimento serem
considerados úteis, devem ser compreendidos e de fácil uso pelo tomador de
decisão.
A Tecnologia da Informação é um recurso que - estando em sintonia com as
necessidades e objetivos dos usuários - possibilita maior eficiência e eficácia
no relacionamento interno e externo das organizações, evidenciando, assim,
agilidade e qualidade no processo da tomada de decisão
“Uma boa utilização da TI permite a minimização dos impactos negativos
de distância e tempo e o compartilhamento mais fluido de conhecimento dentro
e fora da empresa “(Fonte: Vieira, R. P. - Globalização, avanço tecnológico e a
necessidade )
A importância da tecnologia da informação
Podemos considerar a Tecnologia da Informação como um ‘dinamizador’ das
mudanças que ocorrem nas organizações e da maneira como estas
organizações se posicionam para fazer frente à concorrência, desempenhando
um papel fundamental para torná-las mais aptas a responder às mudanças que
ocorrem no mercado e para buscar novos parâmetros de aprendizado,
especialmente no que diz respeito à globalização de mercados.
Atualmente sabe-se que um dos principais papéis da Tecnologia da
Informação é o de fornecer meios para que a organização encontre novas
oportunidades de negócio, além do tradicional papel de oferecer meios para
melhoria da eficiência das operações, através dos Sistemas de Informação
Baseados em Computador.
O uso da tecnologia envolve a necessidade de visão e perspectiva,
observando-se para onde a empresa está caminhando e como suportar a
dinâmica das mudanças, superando restrições e criando oportunidades.
O uso estratégico da Tecnologia da Informação pode, sem dúvida, ser um
facilitador para o alcance de objetivos globais de negócios, ajudando a
administrar fluxos essenciais de modo integrado, compartilhar conhecimento e
transferir habilidades e, ainda, reduzir os impactos de tempo e distância.

AULA 2

Motivação para Inteligência Empresarial


Uma das principais características da sociedade moderna é a dinâmica das
transformações e a globalização dos mercados. A globalização tem forçado as
organizações a se preocuparem com a competitividade e com a colocação no
mercado de produtos com uma melhor qualidade a preços menores.
Nos dias atuais, como consequência do avanço da tecnologia e da economia
globalizada, as empresas têm seus custos, margens e preços afetados
diretamente pelo aumento da competitividade. Para sobreviver diante das
adversidades que se apresentam é preciso que a empresa conheça seu
ambiente e atue com eficácia diante da concorrência.
Os tempos atuais demandam novas teorias, novas capacidades de
pensamento, novas capacidades para transformar dados em informação útil e
novos níveis de inovação capazes de desenvolver aplicações práticas para
estas informações. A capacidade de identificar, e utilizar, os conhecimentos
que são estratégicos para a gestão do negócio tornou-se fundamental para que
a empresa identifique a necessidade de mudanças e atuem de modo positivo
diante destas mudanças canalizando, assim, os recursos da organização para
a produtividade e a competitividade.
As empresas querem ser produtivas para serem mais lucrativas. E lucratividade
e competitividade são as verdadeiras determinantes da inovação tecnológica e
do crescimento da produtividade. Assim, não podemos nos contentar em gerar
novos Conhecimentos, em fazer apenas a pesquisa pela pesquisa, ou
simplesmente em coletar informações e guardá-Ias. Sem capacidade de inovar
– criar novos produtos e serviços - mas também, de criar novos mercados,
exportar e empreender negócios, nenhuma empresa se tornará líder em seu
setor ou mesmo conseguirá sobreviver nesta economia globalizada.
Conhecimento, inovação e empreendedorismo formam, assim, um tripé
indissociável para o sucesso das organizações na nova Economia. A esta
sinergia entre Conhecimento, inovação e empreendimento damos o nome de
Inteligência Empresarial.

“Devido à competitividade dos mercados, já não basta compreender os clientes. As


empresas precisam começar a prestar atenção a seus concorrentes. Empresas bem
sucedidas projetam e operam sistemas para obter informações contínuas sobre seus
concorrentes.”(PHILIP KOTLER)

Informação e conhecimento direta ou indiretamente estão presentes em todos


os processos e atividades organizacionais. Ao utilizar da melhor forma possível
esse recurso as organizações tendem a obter um melhor desenvolvimento e
competitividade frente ao mercado.
A principal função da Inteligência Empresarial é suprir as organizações com
informações, a fim de prepará-las para o acirramento da concorrência e da
globalização dos mercados.
A Inteligência Empresarial diz respeito à capacidade de uma organização em reunir
informações do ambiente interno e do mercado, facilitar o uso destas informações na
criação de conhecimentos e atuar efetivamente com base nestes conhecimentos.
Dizemos, então, que a Inteligência Empresarial está relacionada aos diversos
processos de coleta, organização, análise e utilização de dados e informações que
permitem implementar novas ações de mercado e apoiar a tomada de decisão.

Cabe então à Inteligência Empresarial desenvolver, de forma estruturada, sistemática


e contínua, as fases de coleta, análise e disseminação do conhecimento relevante
para subsidiar o processo de tomada de decisão no que diz respeito aos movimentos
da concorrência e dos mercados, além da busca de novas oportunidades de negócio.

Inteligência Empresarial – Objetivos


A Inteligência Empresarial é a capacidade de uma empresa para capturar,
selecionar, analisar e gerenciar as informações relevantes para a gestão do
negócio com o objetivo de:
 Inovar e criar conhecimento.
 Reduzir riscos na tomada de decisão e evitar surpresas.
 Direcionar, assertivamente, os planos de negócios e a implementação de
ações.
 Criar oportunidades de negócios.
 Gerar valor aos negócios.
 Apoiar o desenvolvimento de produtos/serviços com uma base de
informação confiável, eficiente e ágil.
 Monitorar, analisar e prever, eficientemente, as questões relacionadas ao
core business.

Inteligência Competitiva
Inteligência Competitiva é a utilização de métodos, meios e técnicas para se
gerenciar estrategicamente as informações nas organizações.
Este processo sistemático da busca, análise, estruturação e disseminação das
informações oriundas das várias fontes existentes tanto na empresa quanto no
ambiente externo é de vital importância na gestão e planejamento estratégico. Este
processo é fundamental para a criação do conhecimento e a tomada de decisão, em
qualquer nível da organização.
O atual mercado competitivo fez com que, a Inteligência Competitiva e a gestão dos
sistemas de informação se tornassem uma atividade fundamental para sobrevivência
das organizações. A integração destas atividades possibilitou a mudança de
mentalidade nas organizações, que passaram a tratar conhecimento como um fator de
vantagem competitiva.
O uso da Inteligência Competitiva permite que a organização passe a atuar no sentido
de identificar oportunidades e não se perder em ações de curto prazo destacando-se,
assim, as empresas que trabalhem com cenários de prospecção e analíticos e que
consigam colocar em prática o conhecimento adquirido.
Através da Inteligência Competitiva são identificadas as oportunidades e/ou ameaças
do ambiente externo, que contribuirão na busca das vantagens competitivas,
facilitando à organização alcançar posição de destaque no cenário empresarial.

O Ciclo da Inteligência Competitiva


O ciclo da inteligência competitiva é um ciclo contínuo e se compõe de cinco
fases:
1 Planejar e identificar as necessidades de informação: junto aos tomadores de
decisão são definidas as necessidades de inteligência.
2 Coletar e tratar a informação: de forma ética e legal, são identificadas as fontes e
como as informações serão coletadas e armazenadas.
3 Analisar e validar a informação: especialistas analisam e validam as informações,
fazem a sua interpretação e compilam recomendações;
4 Disseminar e utilizar a informação: os resultados da análise são apresentados aos
tomadores de decisão.
5 Avaliar: a resposta dos tomadores de decisão e suas necessidades de inteligência
são analisadas de modo contínuo.

Inteligência Organizacional
“Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o
resultado de cem batalhas.
Se você se conhece, mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha
sofrerá também uma derrota.
Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as
batalhas...”
(Sun Tzu. A Arte da Guerra)

Ao associarmos esta frase de Sun Tzu aos conceitos que estamos estudando
iremos perceber a importância do conhecimento para que uma organização
possa sobreviver e atingir seus objetivos estratégicos na economia globalizada
atual.
A organização que não conhece o seu ambiente e a sua real potencialidade
neste cenário está sujeita ao insucesso por despender esforços redundantes e,
muitas vezes, de baixa eficácia em suas atividades rotineiras, não estando
preparada para responder com agilidade aos eventuais imprevistos que
possam surgir.
A solução para adquirir o conhecimento de seu ambiente é a implementação de
um sistema de inteligência organizacional que seja capaz de monitorar este
ambiente. Esta solução está associada à capacidade da organização para
reunir informações, inovar, criar conhecimento e atuar efetivamente com base
no conhecimento gerado.
Os sistemas de informação computacionais desenvolvidos para este objetivo
são sistemas complexos, que necessitam de interações entre os usuários finais
e os responsáveis pela análise, desenvolvimento e manutenção, e não são
programas que podem ser comprados, instalados e imediatamente utilizados.
A partir de seu uso é possível encontrar novas formas de entender os dados
disponíveis na organização, gerando informações e novos conhecimentos para
o usuário final que, neste caso, é o tomador de decisão.

AULA 3

Introdução
O conhecimento é fator diferencial na economia globalizada de hoje. Assim, os
principais ativos necessários à criação de riquezas, não são mais bens físicos,
como a terra, equipamentos ou fábricas, mas sim ativos intangíveis originados
pelo conhecimento. Estes ativos são potencializados pelas modernas
ferramentas de Tecnologia da Informação e Comunicação, que viabilizam
sistemas desenvolvidos para apoiar a atividade de tomada de decisão,
permitindo a existência da Inteligência Empresarial na organização.
A Inteligência Empresarial fornece subsídios para os executivos através da
disponibilização de informações estratégicas e relevantes com o objetivo de
minimizar as incertezas associadas ao processo de tomada de decisão
estratégica.
A Inteligência Empresarial pressupõe que os objetivos estratégicos são
previamente definidos e conhecidos pelos tomadores de decisão, tornando
efetiva a ação do Processo Decisório Estratégico. Quanto mais estruturados os
sistemas que suportam o Processo Decisório na organização, mais facilmente
as decisões podem ser disseminadas e, principalmente, retroalimentar este
Processo Decisório com informações relevantes geradas a partir destas
decisões.

Definição
De um modo geral, podemos definir tomada de decisão como um processo de
escolha entre diferentes cursos de ação, com o propósito de alcançar um ou
mais objetivos. Frequentemente a tomada de decisão é considerada o mesmo
que resolver problemas.
Podemos identificar duas abordagens distintas para buscarmos a solução de
problemas:
Reativas: O solucionador espera o aparecimento do problema.
Pró-ativas: O solucionador monitora as atividades procurando e corrigindo
problemas no início.

Toda tomada de decisão sempre envolverá algum grau de risco.


Risco é a medida da probabilidade de que uma alternativa selecionada
resultará em um produto não-esperado ou não-desejado.
Tipos de Riscos:
- à própria decisão (risco da decisão)
- ao processo de estimativa (risco de estimativa)
Quanto mais fatos relevantes o tomador de decisão conseguir obter, menor o
risco da estimativa e melhor a estimativa das probabilidades de resultado.

O que é um problema?
Situação quando o estado atual das coisas é diferente do estado desejado.
Quais as Situações de Alerta que devemos observar para identificar um
problema?
Desvio em relação a experiências passadas:
Padrão anterior quebrado
Queda de vendas
Baixo desempenho
Aumento de turnover

Desvio em relação ao plano traçado:

Projeções e expectativas não alcançados


Estouro de orçamento
Atraso em Projeto

Problemas trazidos por outras pessoas:

Clientes insatisfeitos
Conflitos pessoais no setor ou departamento
Demissão de funcionários do setor ou departamento

Atuação e desempenho de competidores:

Concorrentes com novos e melhores processos


Novos lançamentos
Melhor atendimento / desempenho

Níveis de Tomada de Decisão em uma Organização


Administração Estratégica - normalmente um conselho de diretores e um
comitê executivo do presidente e principais executivos que desenvolvem as
metas globais, estratégias, políticas e objetivos da organização como parte do
processo de planejamento estratégico. As decisões estratégicas determinam
os objetivos da organização como um todo, suas metas, diretrizes, políticas e
critérios gerais para a organização.

Administração Tática : desenvolve planos de curto e médio prazo,


programações, orçamentos e especificam políticas, procedimentos e objetivos
do negócio para as subunidades, como também distribui recursos e monitora o
desempenho. As decisões táticas são mais específicas que as decisões
estratégicas, são normalmente relacionadas com as operações de controle
administrativo e utilizadas para gerar novas regras de decisão que irão ser
aplicadas por parte do pessoal de operação.
Administração Operacional - desenvolvem planos de curto prazo como os
programas de produção semanal. Dirigem o uso de recursos e desempenho
das tarefas de acordo com procedimentos e dentro dos orçamentos e
programações definidos. As decisões operacionais estão associadas à
operação diária da organização como, por exemplo, a definição de um
cronograma para manutenção de equipamentos e a quantidade mínima de
materia-prima em estoque.

Em qualquer um dos níveis da administração buscam-se meios para auxiliar os


executivos na atividade de tomada de decisão. Esta busca vem sendo aperfeiçoada
pelos estudos relacionados aos tipos e respectivas estruturas da decisão. Inicialmente
podemos dizer que existem dois grandes tipos de situação a serem enfrentados pelos
decisores, e a natureza destes tipos influencia os métodos aplicados para auxiliar a
busca da solução mais adequada: decisões estruturadas e decisões não-estruturadas.
A partir da evolução no tratamento destes dois tipos, chegamos ao terceiro tipo:
decisões semi-estruturadas.

Tipos das Decisões


Decisão estruturada
Envolvem situações em que os procedimentos a serem seguidos podem ser
especificados previamente.
*Operações ou transações, cujos processos de recuperação e controle de
dados são repetitivos
 Facilmente automatizados
 Todos os dados relevantes estão disponíveis
 Necessitam de pouco julgamento ou avaliação humana
*Decisor necessita de procedimentos operacionais escritos tendo em vista sua
característica:
 Repetitivas
 Rotineiras
 Padrão pré existente

Decisão não estruturadas


Envolvem situações nas quais não é possível especificar de antemão a maioria
dos procedimentos a serem seguidos. Neste tipo de decisão o tomador de
decisão necessita de algum julgamento, avaliação ou percepção na definição
do problema.
 Situações específicas, frequentemente únicas (ambientes complexos e
dinâmicos).
 Dificilmente automatizados.
 Necessitam muito julgamento humano.
 São originais, não rotineiras e importantes.
Decisor necessita de competências pessoais específicas:
 Capacidade de julgamento
 Senso critico
 Capacidade de reflexão
 Intuição
 Criatividade

Decisão semi-estruturada
Sugerem que alguns procedimentos podem ser especificados, mas não o
suficiente para levar a uma decisão definida recomendada. Neste tipo de
decisão somente parte do problema possui resposta clara e fornecida por um
procedimento já aceito.

Condições de Decisões e Tipos de Problemas


Uma decisão pode ser tomada nas seguintes condições:
Decisão em condições de certeza
Ocorre quando a decisão é feita com pleno conhecimento de todos os estados
da natureza do processo decisório.
Existe a certeza do que irá ocorrer durante o período em que a decisão é
tomada.
É possível atribuir probabilidade de 100% a um estado específico da natureza.

Decisão em condição de risco


Ocorre quando são conhecidas as probabilidades associadas a cada um dos
estados da natureza, ou mesmo a parcela dos estados conhecidos da
natureza possui dados obtidos com probabilidade incerta, ou é desconhecida a
probabilidade associada aos eventos

Decisão em condições de incerteza ou decisão em condições de


ignorância
Ocorre quando não se obteve o total estado da natureza, ou mesmo a parcela
dos estados conhecidos da natureza possui dados obtidos com probabilidade
incerta, ou é desconhecida a probabilidade associada aos eventos

Decisão em condições de competição ou decisão em condições de


conflito
Ocorre quando estratégias e estados da natureza são determinados pela ação
de competidores. Existem, obrigatoriamente, dois ou mais decisores
envolvidos, o resultado depende da escolha de cada um dos decisores.

Processo de Tomada de Decisões – Etapas


Etapa: Inteligência (Compreensão)
Esta etapa refere-se à fase de investigação do ambiente para encontrar
situações que exigem uma tomada de decisão. Nesta fase iremos:
 Encontrar o problema.
 Identificar objetivos e metas organizacionais.
 Determinar se estão sendo alcançados.
 Definir explicitamente o problema.
 Categorizar o problema.
 Programado / não programado.
 Pode ou não ser decomposto em subproblemas.
 Suporte computacional.
 MIS.
 OLAP, Mineração de Dados, Redes Neurais.
 EIS, ERP, ES, SAD.

Etapa: Projeto
Esta etapa refere-se à fase onde o objetivo é o desenvolvimento e análise de
possíveis cursos de ação. Esta etapa inclui o entendimento do problema, o
teste de viabilidade das soluções e a construção de um modelo testado e
validado.
Modelagem
 Conceituação do problema
 Abstração em formas quantitativas e/ou qualitativas
Suporte Computacional
 Modelos Estatísticos, Redes Neurais, Lógica Fuzzy, Algoritmos
Genéticos, Opções Reais
 EIS, ERP, SCM, CRM, ES, GDSS, SAD

Etapa: Escolha
Esta etapa envolve avaliação e recomendação de um determinado rumo de
ação traçado na fase anterior. È importante salientar que o limite entre as
etapas (ou fases ) de Projeto e Escolha é, muitas vezes, impreciso.
Ex: pode-se gerar novas alternativas enquanto se avalia as existentes.
Solução para o modelo: conjunto específico de valores das variáveis
de decisão para a alternativa selecionada.
O problema é considerado resolvido somente depois que a solução
recomendada é implementada com sucesso.
 Suporte Computacional
 Modelos Estatísticos, Redes Neurais, Lógica Fuzzy, Algoritmos
 Genéticos, Opções Reais
 EIS, ERP, SCM, CRM, ES, GDSS, SAD

Etapa: Implementação da Solução (Revisão)


A última etapa refere-se à fase em que se faz a avaliação da solução
escolhida, bem como os rumo e condições que levaram a tal decisão. Nesta
fase ocorre a reavaliação do processo de tomada de decisão.
 Questões importantes
 Resistência à mudança
 Grau de apoio da alta gerência
 Envolvimento e papéis dos usuários no desenvolvimento do
 Sistema
 Treinamento dos usuários
 Suporte Computacional
 EIS, ERP, ES, GDSS, SAD

AULA 4

Introdução
A teoria da decisão não é uma teoria descritiva ou explicativa, já que não faz
parte de seus objetivos descrever ou explicar como e/ou por que as pessoas
( ou instituições) agem de determinada forma ou tomam certas decisões.
A Teoria da Decisão é um conjunto de procedimentos e métodos de análise
que procuram assegurar a coerência, a eficácia e a eficiência das decisões
tomadas em função das informações disponíveis, antevendo cenários
possíveis. Para exercer este papel essa teoria pode usar ferramentas
matemáticas ou não. A teoria da decisão é uma teoria de escolhas entre
alternativas.

Brainstorm ou Brainstorming (tempestade de ideias)


Técnica usada para auxiliar um grupo a imaginar/criar tantas idéias quanto
possível em torno de um assunto ou problema.
Deve ser usada quando for necessário conhecer melhor o universo de uma
situação, colher informações, opiniões e sugestões dos participantes,
identificando problemas existentes e encontrando soluções criativas para o
problema identificado.
O número total de participantes é no mínimo 5 e no máximo 15 .
Normalmente, as reuniões têm duração de 45 a 150 minutos, onde se reserva
30 minutos para a geração de idéias.
Vantagens
- Praticamente todos os problemas podem ter sei estudo inicial conduzido com
uso dessa técnica.
- Não pressupõe a necessidade de especialistas .
Desvantagens
- Se não houver estímulos à participação, poderá ocorrer a inibição de alguns
participantes do grupo.

Matriz de prioridade
Técnica que prioriza alternativas com base em determinados critérios e deve
ser usada quando queremos estabelecer uma entre diversas alternativas por
meio de análise mais criteriosa.
Também chamada de matriz de impacto.
O grupo participante é formado por 10 a 15 componentes.
Vantagens
- Permite a priorização das alternativas á medida que estabelece uma função
objetivo que quantifica em termos numéricos o valor (por vezes subjetivo)
agregado de cada alternativa.
- A posterior analise destas alternativas, dispondo do valor agregado delas,
permite ao decisor examinar de forma mais clara e estabelecer quais serão as
alternativas a serem implantadas.
- Permite a exploração dos efeitos colaterais das alternativas passíveis de ser
implementadas.
Desvantagens
- A comparação paritária dos critérios de priorização das alternativas e a
posterior comparação das alternativas sob a influência desses mesmos
critérios podem acarretar a perda da visão geral do contexto.
- Dificuldade de trabalhar com impactos múltiplos, em que vários eventos
influem simultaneamente uns sobre os outros.

Diagrama de Peixe

Vantagens
Permite a visualização das causas de um problema de forma mais clara e
agrupadas por fatores-chaves.
Desvantagens
Para o correto uso dessa técnica, é necessária a presença de pelo menos um
especialista no problema e um especialista na utilização da técnica.

Árvores de Decisão ou Diagrama da Árvore


Técnica que permite indicar, de forma gráfica, e cronológica, um caminho a ser
seguido em um processo de decisão, explicitando etapas a serem cumpridas
para alcançar o objetivo pretendido.
Representa um processo de decisão em que os nós são os momentos no
tempo em que o decisor deve efetuar uma decisão.
O grupo participante ideal deve ter entre 5 e 8 pessoas.
Vantagens
Permite a subdivisão do objetivo em metas e submetas, indicando o caminho
para alcançá-las.
Orienta o decisor à medida que responde à pergunta: “ O que é necessário
fazer para alavancar a meta pretendida?”
Permite o exame, pelo decisor, de todas as possibilidades
Permite a criação de algoritmos facilmente implementados em computadores.
Desvantagens
O resultado é extremamente dependente dos conhecimentos técnicos dos
participantes.
Este método não deve ser utilizado por pessoas leigas no problema em estudo.

Mapas Cognitivos
Técnica que permite retratar idéias, sentimentos valores e atitudes e seus
inter-relacionamentos, de forma que torne possível um estudo e uma análise
posterior, utilizando para tal uma representação gráfica.
Quando da resolução de um problema complexo é muito importante que antes
ele esteja bem estruturado. Esta estruturação é necessária para que se parta
dos fatores realmente mais importantes relacionados ao problema.
A construção destes mapas originou-se na psicologia.
Segundo Cossette e Audet, o mapa cognitivo é "uma representação gráfica de
uma representação mental que o pesquisador (facilitador) faz aparecer de uma
representação discursiva formulada pelo sujeito (decisor) sobre um objeto
(problema) e obtido de sua reserva de representação Mental”
Formalmente os mapas cognitivos são definidos como grafos, onde cada
conceito é considerado um nó, e uma relação de influência é uma ligação
entre os nós
Possui estrutura hierárquica na forma de meios/fins que pode, por vezes, ser
quebrada devido a laços fechados formados entre os nós.
Vantagens
Em tomadas de decisão em grupo, o processo de construção dos mapas
cognitivos provoca uma geração de conhecimentos, cria uma linguagem
comum para a comunicação e inibe rivalidades pessoais, uma vez que os
conceitos apresentados no mapa são anônimos e, ao mesmo tempo,
pertencem a todos.
Todos os mapas individuais são agrupados em um único, que pertence ao
grupo e não mais a uma pessoa, Essas características vão possibilitar maior
discussão sobre o assunto, melhorando assim a qualidade da decisão tomada.
Possui característica reflexiva: permite aos atores da decisão aprender sobre o
problema, ao mesmo tempo em que “negociam” sua interpretação e percepção.
Desvantagens
Para o correto uso da técnica é necessária a presença de especialistas no
problema que esta sendo discutido, e de especialistas no uso da técnica.

Análise por Multicritério


Técnica de previsão qualitativa na qual um grupo de especialistas avalia
diversas alternativas atribuindo valores numéricos a critérios escolhidos pelo
consenso.
A abordagem de análise multicritério se constitui em formas de modelar os
processos de decisão, onde entram em jogo:
Uma decisão a ser tomada.
Os eventos desconhecidos que podem afetar os resultados.
Os possíveis cursos de ação e os próprios resultados.

Estes modelos refletem, de maneira suficientemente estável, o juízo de valores


dos decisores. Dessa forma, as abordagens multicritérios funcionam como uma
base para discussão, principalmente nos casos onde há conflitos entre os
decisores, ou ainda, quando a percepção do problema pelos vários atores
envolvidos ainda não está totalmente consolidada.
Estas abordagens foram desenvolvidas para problemas que incluem aspectos
qualitativos e/ou quantitativos, tendo como base o princípio de que a
experiência e o conhecimento das pessoas é pelo menos tão valioso quanto os
dados utilizados para a tomada de decisão.
Vantagens
- Apoiada em um consenso geral: com o uso da análise multicritérios, não é
necessário que todos concordem com a importância relativa dos critérios ou o
ranking das alternativas.
- Estabelecer e evidenciar a responsabilidade do decisor, melhorando a
transparência no processo de decisão.
Desvantagens
- Para viabilizar o uso da técnica, são geradas matrizes com diferentes
objetivos, metas e pesos, evidenciando as diferentes perspectivas dos
especialistas envolvidos no processo, o que requer um número expressivo de
informações dificultando a análise e o estabelecimento de metas.

Tecnologia da Informação e a Tomada de Decisão


A informação ocupa lugar importante na formulação dos objetivos estratégicos
das empresas e no acompanhamento dos processos que ela desempenha.
Aliada às diversas tecnologias se tornou o maior ativo da empresa, sendo sua
utilização de vital importância para sobrevivência e manutenção na realidade
de toda e qualquer empresa no mercado competitivo atual.
O processo de tomada de decisões tem como sua referencia e consulta as
informações sobre o mercado, economia, comportamento, entre outros fatores
determinantes para mudança e adaptação do produto ou serviço no mercado
organizacional. A necessidade da utilização dos sistemas de informação surge
devido ao grande número de informações que circulam dentro e fora da
organização e também por viabilizar o uso de técnicas complexas que facilitam
a análise e estudos dos problemas.
O Planejamento Estratégico e as metas globais da empresa estabelecem o
estágio para a adoção dos processos de valor adicionado e da tomada de
decisão requeridos para fazê-los funcionar.
De uma forma geral, os Sistemas de Informação dão o suporte ao
planejamento estratégico e à solução de problemas. Com um sistema de
informação bem estruturado a empresa consegue ter um valioso instrumento
de apoio as sua decisões, garantindo vantagem competitiva com relação aos
concorrentes, pois os gestores podem tomar decisões rápidas e seguras.

AULA 5

Introdução
Para alcançar seus objetivos e metas, a organização depende de uma tomada
de decisão efetiva. Na maioria dos casos, o planejamento estratégico e as
metas gerais da organização determinam o âmbito dos processos que agregam
valor e a tomada de decisão necessária para fazê-los funcionar.
Neste cenário, a estratégia empresarial tem importante papel no processo de
tomada de decisão, pois é através desta estratégia que o ambiente de negócio
é analisado, objetivos são estabelecidos e os planos para alcance destes
objetivos são desenvolvidos. De forma geral, os processos gerenciais são
suportados por sistemas ligados aos indicadores destes processos
empresariais. Estes sistemas devem conter informações precisas no tempo
hábil para tomar ações corretivas e suportar o planejamento estratégico.
As empresas são bem sucedidas em:
Acesso a dados.
Transformar dados em informações para o negócio.
Disponibilizar dados aos usuários.

Visão Geral do SAD – Sistema de Apoio à Decisão


SAD é uma classe de sistemas utilizada para apoiar o processo decisório e a
atividade gerencial. É um sistema construído para capturar, tratar e
disponibilizar informações estruturadas e consolidadas, com o propósito de
auxiliar as empresas no processo decisório e na análise da informação.
Tem como objetivo principal auxiliar na solução de problemas mais complexos
– semi-estruturados ou desestruturados.
A ênfase de um SAD recai sobre os estilos e as técnicas individuais da tomada
de decisão, ou seja, a pessoa ainda toma a decisão, não a máquina.
O SAD deve ser projetado, desenvolvido e utilizado para auxiliar a organização
a atingir suas metas e objetivos. Freqüentemente está associado à tomada de
decisão relativa a processos que agregam valor ao negócio.
Exemplo: estimar o impacto de um aumento no preço do papel nos lucros de
um jornal.
- um SAD pode estimular o aumento do espaço destinado à publicidade em vez
de elevar o preço do jornal
Embora destinado aos níveis mais elevados, são utilizados em todos os níveis,
pois cada vez mais gerentes de diferentes níveis hierárquicos enfrentam
problemas não-rotineiros.
- A quantidade e a importância das decisões aumentam conforme o gerente
ascende profissionalmente.
O SAD é um sistema analítico, e não um sistema transacional.
Um sistema de previsão de estoque é um sistema analítico.
Um sistema de controle de lançamentos de estoque é transacional
Um sistema analítico é desenhado para atender demandas gerenciais e apoiar
o processo decisório.
Um sistema transacional é desenhado para atender as demandas operacionais
e apoiar a execução de tarefas operacionais.
Características de um SAD
 Grandes volumes de dados e de diferentes fontes;
 Flexibilidade de relatórios e apresentações;
 Orientação gráfica e de texto;
 Suporte análise Drill Down;
 Realizar análises complexas e sofisticadas, utilizando pacotes de
software avançados;
 Suporte abordagens de otimização, satisfação e heurísticas;
 Executar análise de sensibilidades, simulação e de atingimento de metas;
 Orientado a processos de negócios;
 Apoiado por tecnologias especializadas.
Abordagens de otimização, satisfação e heurística

Modelo de otimização: Busca a melhor solução para um problema, geralmente a


que mais ajudará a realização das metas empresariais. São utilizados para problemas
que podem ser modelados matematicamente com um baixo grau de risco de
avaliação.
Modelo de Satisfação: Encontrará uma boa solução, não necessariamente a
melhor. Este modelo leva em consideração dentre as soluções possíveis aquelas com
a maior probabilidade de dar bons resultados.
Heurística: Considerada um método empírico, baseado na experiência através de
procedimentos ou diretrizes comumente aceitos e que levam a uma boa solução.
Problemas Típicos que indicam a necessidade de uso de um SAD em uma
organização
 Dificuldade em consolidar informações para tomar decisões;
 Muitos sistemas de informação dispersos na empresa;
 Diferenças e erros nos conceitos de dados;
 Conceitos de dados variando conforme o intérprete;
 Incapacidade de decidir com base em informações confiáveis;
 Dificuldade em compartilhar informações entre as várias áreas da
empresa;
 Problemas de qualidade dos dados;
 Dados chegam atrasados para a tomada de decisão.

Exemplos de perguntas que podem ser respondidas por um SAD


 Qual a relação entre a satisfação dos clientes e os resultados de negócio e a
lucratividade?
 Os clientes mais satisfeitos são os mais rentáveis?
 Os sistemas de incentivo de vendas estão dando resultado?
 Qual a efetividade da estratégia da empresa?
 Que áreas de negócio estão gerando lucro e quais não estão?
 Nossos estoques estão otimizados?
 Qual a posição de contas a receber x endividamento da empresa?
 Qual a perda de faturamento mensal?
 Qual o volume médio de vendas por mês por filial?
 Quais os funcionários mais produtivos.

A Necessidade de Negócio
- Uniformização dos conceitos corporativos
- Integração de dados originários de múltiplos sistemas transacionais
- Recepção controlada / homologação de dados
- Tratamento de dados históricos existentes nos sistemas legados
- Distribuições de informações para usuários com perfis distintos.
- Segurança de dados / controle de acesso
- Acesso a dados sumários e detalhados
- Qualidade e confiabilidade dos dados
Classificação do SAD
SAD é um tipo de sistema que possui diversas espécies. Engloba o conjunto de
potenciais sistemas de suporte à decisão. Principais espécies:
- Sistemas de Suporte à Decisão (DSS);
- Sistemas de Suporte à Decisão em Grupo (GDSS)
- Sistemas de Informação Executiva (EIS)
- Sistemas Especialistas (Expert Systems)
- Sistemas Artificiais / Redes Neurais

Classes de SAD Definição Terminologia típica


Sistemas de suporte a Sistemas interativos que Data Warehouse, Data
decisão (SSD) auxiliam os tomadores Marts, Data Mining
de decisão a utilizarem
dados e modelos para
resolver problemas
Sistemas de informação Sistemas que atende às EIS, Balanced
executiva (SIE) necessidades de gestão scorecard, dashboards,
e tomada de decisão cockpit, CPM, BPM
dos executivos
Sistemas de suporte à Sistemas que auxiliam a Groupware, Sistemas
decisão em grupo tomada de decisão colaborativos, Meetings
(SSDG) coletiva (em grupo) eletrônicos
Sistemas Especialistas Sistemas com Inteligência artificial,
conhecimento para Expert Systems
resolver problemas
específicos, tomar
decisões específicas

em relação ao SAD podemos dizer que:


- São instrumentos que facilitam a tarefa de tomada de decisão e que tentam
otimizar os resultados obtidos melhorando assim a qualidade das decisões
- Utilizados tanto pelo nível tático quanto pelo nível estratégico da organização
Tarefas:
- Produção de informação
- Difusão da informação
Saídas:
- Fornecem relatórios e sumários para a tomada de decisão
- O usuário controla os inputs e outputs (não são pré-definidos)
Ambiente: analítico
O SAD é uma classe de sistema pertencente ao chamado ambiente analítico
(OLAP) da organização.
Vejamos então o que é este ambiente, suas características e diferenças em
relação ao ambiente transacional (OLTP) em uma organização.
OLAP x OLTP: dois ambientes distintos
OLTP – On-Line Transactional Processing
Dão suporte às funções de sistemas administrativos
- controle de estoque
- sistemas associados à execução do negócio da empresa:
- expedição, etc
baseado em transações
voltado para velocidade e automação de funções “repetitivas”
mantém a situação corrente (atual)
atualizações e consultas em grande número
trabalha com alto nível de detalhamento

OLAP – On-Line Analytical Processing


Dão suporte às funções associadas à concepção do negócio da empresa
Necessidade de ver o dado sob diferentes
perspectivas: as aplicações são dinâmicas
Operações de agregação e cruzamentos
Dados Históricos são relevantes
Atualização quase inexistente, apenas novas inserções
Consistência é fundamental

Sistemas do Ambiente
Sistemas do Ambiente Operacional
- Tempo de Resposta
- Segurança
- Recuperação de Falhas
- Muitos usuários concorrentes
Sistemas do Ambiente Analítico ou “Informacionais”
- Flexibilidade, facilidade de navegação
- Consultas complexas, não antecipadas
- Gerenciamento de enormes volumes de dados
- Necessidade de examinar o dado em diferentes níveis de detalhe
- Necessidade de acesso a dados de fontes de dados diversas

AULA 6

Os sistemas de apoio à decisão


Os sistemas de apoio à decisão são sistemas interativos cujo principal objetivo
é auxiliar os tomadores de decisão na utilização de dados e modelos que
permitam não apenas a identificação e solução de problemas, mas também a
tomada de decisões.
Para cumprir este papel, o SAD é constituído por um conjunto de subsistemas,
que têm como finalidade garantir a sua aplicabilidade, desenvolvimento e
funcionalidade.

Subsistema Gerenciamento de Dados ou Subsistema


de Gestão de Dados
A função do subsistema de gerenciamento de dados é receber, organizar e
armazenar uma série de informações numa base de dados bem estruturada e
de fácil captura para utilização por parte dos usuários. Esta base de dados
fornece informações em resposta às consultas dos usuários, dados para o
processamento de modelos assim como armazena os resultados intermediários
e finais das análises efetuadas, quando necessário.
A principal diferença entre esta base de dados e a dos sistemas transacionais está na
acessibilidade de seu conteúdo. As bases construídas para apoiar os sistemas que
auxiliam a tomada de decisão devem apresentar muitas facilidades que possibilitem ao
usuário utilizar dados de diversas fontes com a certeza de que estes dados estão com
sua integridade e coerência asseguradas. Este componente proporciona uma fácil
captura dos dados, bem como a sua atualização, manutenção e segurança.
É composto de:
Módulo Gerenciador de Banco de Dados (SGBD = DBMS)
Módulo Extrator (Data Extraction)
Módulo Facilitador de Consultas (Query Facility)
Banco de dados do SAD (DSS Database)
Diretório de Dados (Data Directory)
Um dos principais componentes deste subsistema é o banco de dados, que
armazena os dados relevantes para os processos de decisão que serão
suportados pelo sistema. Geralmente este banco de dados é projetado de
acordo com o tipo de problema específico para o qual o sistema é projetado.
O subsistema de gestão de dados é constituído ainda pelo sistema de gestão,
diretório de dados (definição e significado dos dados armazenados na base de
dados) e pelo módulo de facilidade de consultas.
As funções deste subsistema são: manipular modelos para testes; armazenar e
catalogar os modelos existentes; registrar a utilização destes modelos;
relacionar os modelos com os dados necessários; manter a base de modelos
(armazenar, atualizar e registrar).
A base de modelos contém uma série modelos rotineiros e especiais como, por
exemplo, estatísticos, financeiros, de previsão, etc., que dão ao SAD
capacidades analíticas. Estes modelos podem ser divididos por categorias, a
saber:

Subsistema Gerenciamento de Modelos


Modelos estratégicos: Apoiam gestores de alto escalão na elaboração de
planos estratégicos, estudos de impacto ambiental, etc. Estes modelos tendem
a ter uma ampla faixa de limites e variáveis agregadas.
Modelos Táticos: Apoiam gestores de nível médio no processo de
distribuição e controle dos recursos da organização. Por exemplo, contém
modelos como planos de promoções, planos orçamentais, etc. Estes modelos
recorrem apenas a dados internos e fazem previsões num horizonte temporal
que não ultrapassa os 2 anos.
Modelos Operacionais: Apoiam as atividades operacionais do dia a dia da
empresa. Por exemplo: empréstimos pessoais solicitados a instituições
financeiras, programação da produção, controle de estoque.
Fazem previsões em um período provisional de dias, no máximo, meses.
Modelos analíticos: São usados para fazer análises sobre os dados contidos na
base de dados da SAD. São compostos por modelos estatísticos, modelos de
gestão científica, algoritmos de mineração de dados e modelos financeiros.
Podem estar associados a outros modelos que fazem parte dos modelos
estratégicos.
A composição deste subsistema é semelhante à do descrito anteriormente, ou seja, é
constituído pela base de modelos, sistema de gestão, diretório de modelos e pelo
módulo processador de comandos.

Os modelos existentes na base de modelos dependerão essencialmente, à


semelhança do que acontecia com os dados, da sua adequação ao tipo de problema
em análise e avaliação. Estes modelos fornecem os recursos para análise do SAD.
Utilizam representação matemática do problema e empregam processos algoritmicos
para a geração de informações que servem de apoio às decisões.
Vantagens do Banco de Modelos
Modelos podem ser construídos à baixo custo para se determinar o impacto de
diversas decisões.
Modelagem costuma ser mais rápida que a experimentação com sistemas
reais.
Apresenta menos riscos e mostra como a decisão pode impactar todo o
sistema.
Excelente experiência de aprendizagem, à medida que, ao realizar
experiências com modelos, podemos conhecer os efeitos de imediato.
Previsão de conseqüências futuras.
Desvantagens do Banco de Modelos
Por definição um modelo requer a simplificação de algumas suposições. Se as
hipótese se desviam muito da realidade, os resultados podem ser bastante
suspeitos.
Com a diversidade de modelos disponíveis, os tomadores de decisão podem
gastar muito tempo para decidir qual modelo usar.
Modelos não prevêem sistemas reais com exatidão.
Alguns modelos exigem alto grau de sofisticação matemática tornando-os
extremamente complexos de se construir e os resultados muito difíceis de se
interpretar.

Subsistema Gerenciamento de Conhecimento


O subsistema de gerenciamento do conhecimento fornece informações a
respeito do problema que se está tratando e, por meio do subsistema de
interface com o usuário, permite ao tomador de decisão comandar o sistema de
apoio à decisão e adquirir novos conhecimentos, melhorando sua capacidade
para a tomada de decisão. Importante ressaltar que o usuário é considerado
parte do sistema.
Outra característica deste componente é que pode ser utilizado de forma
isolada, sem estar associado a um sistema específico.
Embora o usuário não faça parte da arquitetura de um SAD, é ele quem irá
lidar com o sistema em questão e deverá optar entre as diversas questões
existentes nesses programas, tornando-se assim uma parte importante no
conjunto como um todo.
Cada usuário possui um estilo cognitivo, que o diferencia dos outros decisores no que
diz respeito à sua maneira de analisar os dados. Este estilo irá influenciar tanto o
projeto da base de dados quanto da interface que será construída para acesso a esta
base de dados.

Subsistema de Interface com o Usuário


Considerado por muitos autores como o componente mais importante do SAD,
pois permite a comunicação entre os usuários e os demais subsistemas do
SAD. Exige cuidados na apresentação e disposição dos dados, para permitir
uma clara comunicação entre os subsistemas e o usuário. Assim deve-se
utilizar uma linguagem simples, natural e de fácil interpretação.
Da sua qualidade depende em grande parte uma melhor ou pior utilização do
sistema. Se o decisor sentir dificuldade no uso da ferramenta pode
simplesmente não utilizá-la, uma vez que o decisor não está interessado em
conhecer com profundidade os softwares utilizados e os algoritmos
empregados pelos modelos. O que importa para ele é saber como utilizar o
sistema para realizar suas atividades.
Algumas das funções e competências do subsistema de interface com o
usuário são:
 Interagir com diversos estilos de diálogo e de usuários;
 Fornecer ambiente para vários dispositivos de entrada;
 Apresentar dados em grande variedade de formatos e dispositivos;
 Suportar comunicações entre usuários;
 Disponibilizar gráficos e saídas concorrentes;
 Disponibilizar apoio à utilização (help);
 Permitir formatar saídas de dados;
 Fornecer adaptabilidade a novas tecnologias.

AULA 7

Diariamente nas organizações uma grande quantidade de dados sobre as


diversas operações é gerada e armazenada. Os sistemas utilizados no dia-a-
dia das empresas são projetados para permitir o funcionamento da organização
e não são adequados para apoiar a análise destes dados por tomadores de
decisão. Os tomadores de decisão necessitam de informações confiáveis sobre
operações atuais, tendências e mudanças. Além disso, os dados necessários
para a tomada de decisão estão espalhados em diversas áreas da empresa.
Consequentemente, a integração e análise dos dados existentes nestes
diferentes sistemas, é uma tarefa árdua que demanda tempo e recursos. Por
este motivo, surge a necessidade de um ambiente voltado para os tomadores
de decisão, que permita que estes analisem dados confiáveis de forma
eficiente e flexível.
Os bancos de dados que conseguem armazenar tais dados e arquiteturas
computacionais que podem processar estes dados também são diferentes,
assim como também são diferentes as características dos sistemas que
permitem a consulta a estas bases de tomada de decisão.
Data Warehouse
Para suprir as deficiências de inadequação do ambiente operacional para
análise de informações pelos tomadores de decisão, surge o Data Warehouse,
que integra e organiza os dados de modo consistente, confiável e disponível,
sempre que necessário.
Segundo Turban (Turban E., Sharda R., Aronson J.E., King D: Business
intelligence - um enfoque gerencial para a inteligência do negócio) et All, “Um
data warehouse é um conjunto de dados produzido para oferecer suporte à
tomada de decisões; é um repositório de dados atuais e históricos de possível
interesse aos gerentes de toda a organização. Os dados normalmente são
estruturados de modo a estarem disponíveis em um formato pronto para as
atividades de processamento analítico. Portanto, um data warehouse é uma
coleção de dados orientada por asunto, integrada, variável no tempo e não
volátil, que proporciona suporte ao processo de tomada de decisão”
Segundo W.H.Inmon, considerado um pioneiro no tema, um data warehouse é uma
coleção de dados orientada por assuntos, integrada, variante no tempo, que tem por
objetivo dar suporte aos processos de tomada de decisão.

O Data Warehouse é um banco de dados que armazena dados sobre as operações da


empresa como, por exemplo, vendas e compras, extraídos de uma fonte única ou
múltipla, oferecendo enfoque histórico, para permitir um suporte efetivo à tomada de
decisão. Este banco de dados é construído utilizando-se processos de limpeza,
transformação, integração e carga dos dados, e atualizado periodicamente.

Características do Date Warehouse


Integração
Os dados necessários aos tomadores de decisão estão em diversas áreas da
empresa. Geralmente esses dados não estão padronizados e é necessário
integrar antes de serem carregados em um DW de forma que passem a ter um
único significado.
A maior parte do trabalho na construção de um DW está na análise dos
sistemas em operação e dos dados que ele contém.
Como não existem padrões de codificação, cada analista pode definir a mesma
estrutura de dados de várias formas, fazendo com que dados que signifiquem a
mesma informação sejam representados de diversas maneiras dentro dos
sistemas utilizados pela empresa o longo dos anos.
A representação do sexo de uma pessoa pode ter sido definida como um
campo alfanumérico de uma posição: M ou F e em outro sistema a mesma
informação pode ser representada por 1 e 0 ou H e M, e assim por diante.

Volatilidade
Os dados não sofrem atualizações. Eles são carregados uma única vez e, a
partir desse momento, só podem ser consultados, pois representam as
informações em um determinado instante de tempo.
Os dados passam por filtros antes de entrarem no DW; com isso, muitos dados
nunca saem do ambiente transacional e outros são resumidos de tal forma que
não são encontrados fora do DW.

Variantes no tempo
Os dados são armazenados para fornecer informações de uma perspectiva
histórica. A cada mudança ocorrida num dado, uma nova entrada é criada e
não atualizada, como acontece nos sistemas tradicionais.

Localização
Os dados podem estar fisicamente armazenados de três formas: centralizados,
distribuídos e por níveis de detalhes.
Centralizados: solução muito utilizada, mas com o inconveniente de
requerer investimento em um servidor com alta capacidade de processamento
e armazenamento.
Distribuídos: dados armazenados em diferentes locais, chamados
DataMarts, de acordo com áreas de interesse (Exemplo: financeiro, marketing).
Níveis de Detalhes: dados altamente consolidados/resumidos em um
servidor e dados detalhados em outro.

Credibilidade de dados
Para o sucesso de qualquer Data Warehouse é determinante a credibilidade
dos dados. Simples distorções podem causar sérios problemas quando se quer
extrair dados para suportar decisões estratégicas para o negócio das
empresas. Dados não confiáveis podem resultar em relatórios inúteis, sem
importância.
Por exemplo, um simples CEP errado não afetará uma simples transação de
compra e venda, mas poderá influenciar informações referentes a uma
cobertura geográfica ou uma expansão de rede de filiais.

Orientação ao assunto
Um DW sempre armazena dados importantes sobre temas específicos da
empresa de acordo com o interesse das pessoas que irão utilizá-los.
Exemplo: Assunto clientes e faturamento para os setores de marketing e
finanças.
Data Warehouse: Forma de funcionamento
A partir do Data Warehouse é possível a obtenção de modo imediato de
respostas para perguntas que normalmente não possuem respostas em
seus sistemas operacionais, permitindo a tomada de decisão com base em
fatos, não em intuições ou especulações.
Importante ressaltar que o Data Warehouse não é um software que pode ser
comprado e instalado em todos os computadores da empresa em algumas
horas, sua implantação exige a integração de vários produtos e processos.
Além disto, o Data Warehouse não é um fim, mas sim uma facilidade que
permite às empresas analisar informações históricas, podendo utilizá-las para
a melhoria dos processos atuais e futuros.
Principal desafio na construção de data warehouse
Integração de dados, eliminando as redundâncias e identificando informações
iguais que possam estar representadas sob formatos diferentes em sistemas
distintos, uma vez que os dados de origem estão espalhados em diversos
locais, gerados por sistemas diferentes, desenvolvidos em diferentes
ambientes e linguagens.

Principais tarefas efetuadas pelo DW


- Obter dados dos BDs operacionais e externos
- Armazenar os dados
- Fornecer informações para tomada de decisão
- Administrar o sistema e os dados

Principais componentes do DW
- Mecanismos para acessar e transformar dados
- Mecanismo para armazenamento de dados
- Ferramentas para análise de dados
- Ferramentas de gerência

Dados operacionais e dados externos: fontes de dados de origem do Data


Warehouse.
Troca de mensagens: transporta dados pelas camadas.
Gerenc. De Processos: controla as atividades.
Acesso de dados: permite a extração de dados dos BDs.
Data Staging: Auxilia no processo de transformação e carga dos dados.
Data Warehouse Físico: Armazena os dados prontos para apoiar a tomada de
decisão.
Acesso de dados: permite localizar dados para análise.
Acesso à informação: permite a análise de dados.
Granularidade
Outro conceito muito importante quando falamos de Data Warehouse é o
conceito de “granularidade”.
A granularidade diz respeito ao nível de detalhe dos dados existentes no Data
Warehouse. Quanto maior o nível de detalhe, menor o nível de granularidade.
A granularidade afeta o volume de dados armazenados no Data Warehouse e
o tipo de consulta que pode ser suportada por este Data Warehouse.

Definir a granularidade adequada é vital para que o Data Warehouse atenda


seus objetivos:
- Mais detalhes - Mais dados - Análise mais longa - Informação mais
detalhada.
- Menos detalhes - Menos dados - Análise mais curta - Informação menos
detalhada.

Datamarts
Muitas vezes, apesar do Data Warehouse possuir um grande volume de dados
de toda a empresa, é necessário trabalhar apenas com uma parte desses
dados, correspondente a um setor da empresa, ou fazer a implantação do Data
Warehouse de forma fracionada até se formar o sistema corporativo.
O Data Warehouse (armazém de dados) pode ser subdividido em mercados
de dados [Data Marts] que guardam subconjuntos específicos de dados a
partir do repositório original.
Um Datamart é um banco de dados de suporte à decisão construído para
utilização por um departamento ou grupo específico de uma empresa. Pode ser
considerado como um subconjunto de dados que possui regras de negócio e
de cálculo específicas, sumarizados ou agregados de um database maior.

AULA 8

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