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Missões Espaciais
Missões Espaciais
Messenger
A sonda MESSENGER é uma missão não tripulada da NASA, gerida pelo Jet
Propulsion Laboratory - JPL, destinada a estudar as características e o ambiente do
planeta Mercúrio. Especificamente, a missão tem como objetivos: caracterizar a
composição química da superfície de Mercúrio, a sua história geológica, a natureza do
campo magnético, o tamanho e o estado do núcleo planetário, pesquisar os seus polos
e a natureza da sua exosfera e da sua magnetosfera (região envolvente, que constitui a
parte exterior da atmosfera de um astro, em que o campo magnético controla os
processos eletrodinâmicos da atmosfera ionizada e de plasmas), numa missão orbital
de um ano terrestre de duração.
Em julho de 2008, os cientistas da missão foram surpreendidos com a
descoberta de água na exosfera do planeta, através da análise de dados enviados pela
sonda, quando esta fez a sua primeira passagem próxima a Mercúrio em janeiro. Além
disso, MESSENGER enviou provas de vulcanismo na superfície devido à existência de
lava vulcânica, através das imagens de alta definição da sonda e a evidência da
existência de um núcleo líquido em Mercúrio.
Venus Express
A Venus Express é a primeira missão da
Agência Espacial Europeia (ESA) ao planeta Vénus. A missão foi proposta em 2001
como forma de reutilização do desenho da sonda Mars Express, tornando esta missão
mais rápida e barata. Contudo, algumas características da missão levaram a mudanças
no desenho, principalmente em áreas de controlo termal, comunicações e
eletricidade. A missão Venus Express também utiliza instrumentos desenvolvidos para
a missão da sonda Rosetta.
O objetivo da missão é fazer observações globais da atmosfera venusiana, das
características da superfície e da interação do ambiente do planeta com o vento solar.
Com a Venus Express, Mars Express e BepiColombo, a ESA torna-se na única
agência espacial no mundo com missões programadas para visitar cada planeta no
Sistema Solar interior.
Curiosity
A missão Mars Science Laboratory é parte do Programa de Exploração de Marte da
NASA, um esforço a longo prazo de exploração robótica do planeta vermelho. O
Curiosity foi desenhado para avaliar se Marte já teve um ambiente capaz de sustentar
pequenas formas de vida. Noutras palavras, a sua missão é determinar a
"habitabilidade" do planeta.
Para o descobrir, o veículo transporta a maior e a mais avançada panóplia de
instrumentos para estudos científicos já enviados à superfície marciana. Este vai
analisar amostras do solo retiradas de rochas. O laboratório a bordo da sonda vai
estudar rochas, solos e do ambiente local geológico, a fim de detetar blocos químicos
de construção de vida (por exemplo, formas de carbono) em Marte e vai avaliar como
era ambiente marciano no passado. Mars Science Laboratory contará com novas
inovações tecnológicas, especialmente para a aterragem. Esta representa um grande
passo na ciência de superfície de Marte e capacidade de exploração porque vai:
demonstrar a capacidade de aterragem de um grande robô, muito pesado para
a superfície de Marte;
demonstrar a grande mobilidade na superfície do planeta vermelho para a
recolha de amostras mais diversas e elaboração de estudos.
A missão MSL tem quatro objetivos científicos: determinar o local de aterragem de
“habitabilidade”, incluindo o papel da água, o estudo do clima e da geologia de
Marte . Também é útil para a preparação de um futuro missão tripulada a Marte.
Objetivos
A nível biológico:
-Determinar a natureza e fazer um inventário de compostos de carbono orgânico
-Identificar os recursos que podem representar os efeitos dos processos biológicos;
A nível geológico e geoquímico:
-Investigar a composição mineralógica, química, isotópica da superfície marciana e
perto da superfície materiais geológicos;
-Interpretar os processos que formaram e modificaram rochas e solos;
A nível de processos planetários:
-Determinar estado presente, distribuição e ciclos de água e dióxido de carbono;
A nível de emissão de radiações na superfície:
-Caracterizar o amplo espectro de radiação de superfície, incluindo radiação galáctica e
cósmica.
Mars Odyssey
2001 Mars Odyssey é uma sonda robótica na órbita do planeta Marte. O projeto foi
desenvolvido pela NASA e a sua missão é usar espectrómetros e geradores de imagens
eletrónicas para detetar sinais de água e atividade vulcânica em Marte, no passado ou
no presente. É esperado que a Odyssey obtenha dados que ajudem a responder à
questão de saber se a vida já existiu em Marte. Ele também funcionou como
intermediário nas comunicações entre o Mars Exploration Rovers e Mars Science
Laboratory com a Terra.
Odyssey foi lançada a 7 de abril de 2001 e chegou a Marte em março de 2006.
Odyssey tem servido como o principal meio de comunicação entre a superfície de
Marte e a NASA. Uma grande percentagem das imagens e de outros dados que
chegaram à Terra resultaram da transmissão de comunicações pela Odyssey que
continua a receber transmissões da sonda Opportunity. A sonda ajudou a analisar
potenciais locais de aterragem para potenciais sondas. Odyssey foi auxiliado pela NASA
Mars Reconnaissance Orbiter, através do monitoramento das condições atmosféricas,
podendo a sonda alterar a órbita consoante as mesmas.
Missão
NASA estendeu esta missão por mais dois anos com o intuito de observar as diferenças
nos fenómenos atmosféricos e realizar um mapeamento muito mais sensível dos
minerais do solo marciano. A NASA voltou a estender esta missão não só pelo facto de
estar a ser bem-sucedida mas também porque a sonda ainda possui combustível
suficiente para mais alguns anos.
Houve de facto alguns problemas com a sonda, nomeadamente problemas do foro
mecânico, no entanto tudo pôde ser resolvido.
MRO
Mars Reconnaissance Orbiter é uma sonda norte-americana cuja finalidade é procurar
evidências da existência de água, num passado remoto de Marte. Esta sonda, enviada
pela NASA, é controlada pelo Jet Propulsion Laboratory (JPL).
A sonda foi lançada em 10 de agosto de 2005.
Mars Express
A Mars Express é uma missão espacial não tripulada da Agência Espacial Europeia - ESA
e da Agência Espacial Italiana, destinada a estudar o planeta Marte. A sonda (Beagle 2)
foi lançada a 2 de junho de 2003 e chegou a Marte a 25 de dezembro de 2003 e Em 19
de setembro de 2005 a ESA decidiu prorrogar a missão por mais um ano marciano
Mars Express representa a primeira visita da ESA a outro planeta do Sistema
Solar. A missão ajuda a responder questões fundamentais sobre a geologia, clima,
meio ambiente da superfície e existência de água essencial para a vida em Marte.
Objetivos
Num contexto mais amplo de ciência planetária, Marte representa uma
importante transição entre o exterior volátil e os interiores.
A posição especial de Marte e as suas características nomeadamente o seu
tamanho, o grau de atividade interna, a idade das suas características de superfície, e
da densidade da sua atmosfera, o que permite que sejam intermediárias entre os
planetas rochosos (Terra, Vénus) e os corpos planetários mais pequenos (Mercúrio, a
Lua, os asteroides). A exploração de Marte é fundamental de uma perspetiva de
planetologia comparativa para uma melhor compreensão da Terra.
-Mapear toda a superfície marciana incluindo composição mineralógica;
-Caracterizar a circulação atmosférica global, mapeamento em alta resolução da
composição atmosférica;
-Caracterizar a estrutura do subsolo;
-Estudar a interação entre a superfície e a atmosfera e entre a atmosfera e o meio
interplanetário;
-Estudar a estrutura do interior do planeta, a atmosfera e ambiente através de
medições científicas via rádio;
-Conhecer a geoquímica de superfície e exobiologia (estudo da origem, distribuição,
evolução e futuro da vida no Universo);
-Procurar a existência de água à superfície ou abaixo dela;
-Estudar a possibilidade da existência de vida em Marte.
Juno
Cassini
New Horizons
New Horizons é uma nave robótica espacial da NASA, que foi lançada a 19 de
janeiro de 2006, com o objetivo de chegar ao planeta anão Plutão. Espera-se que seja a
primeira nave espacial a sobrevoar e estudar Plutão e as suas respetivas luas, Caronte,
Nix, Hydra, S/2011 P 1 e S/2012 P 1, com chegada prevista em julho 14, de 2015. NASA
pode ter ainda a possibilidade de observar alguns corpos da cintura de Kuiper.
Júpiter serviu de cobaia para estudo desta nave com fim de perceber se a nave
conseguiria captar imagens e observar um planeta que está em constante mudança.
Aliás acabou por observar-se mais de Júpiter do que se espera observar de Plutão. Os
objetivos primários incluíam a dinâmica das nuvens Jovianas e leituras de partículas da
cauda magnética da magnetosfera Joviana. A trajetória da nave espacial voou
consecutivamente a cauda magnética durante vários meses.
Observações de Plutão, com mais Lorri Ralph, começará cerca de 6 meses antes da
maior aproximação. As metas serão apenas alguns pixels de largura. 70 dias fora, a
resolução irá exceder o Telescópio Espacial Hubble resolução, [ 38 ] com duração de
mais de duas semanas após a passagem. Isso deveria detectar qualquer anéis ou
qualquer luas adicionais (eventualmente até 2 km de diâmetro), para evitar manobras
e segmentação, e agendamento de observação. Long-range de imagem irá incluir 40
km (25 milhas) de mapeamento de Plutão e Caronte 3,2 dias fora. Trata-se de metade
do período de rotação de Pluto-Charon e irá permitir imagens do lado de ambos os
corpos, que será de costas para a sonda em maior aproximação. Cobertura vai repetir
duas vezes por dia, para pesquisar alterações devido à neve ou criovulcanismo . Ainda
assim, devido à inclinação e rotação de Plutão, uma porção do hemisfério norte estará
na sombra em todos os momentos.
Durante o sobrevôo, lorri deve ser capaz de obter imagens selecionadas com resolução
tão alta como 50 m / px (se menor distância é de cerca de 10.000 km), e CIVM deve
obter 4 cores dayside mapas globais de 1,6 km de resolução. Lorri e CIVM tentará se
sobrepõem suas áreas de abrangência para formar pares estéreo. LEISA obterá
hiperespectrais do infravermelho próximo mapas a 7 km / px globalmente e 0,6 km /
pixel para áreas selecionadas. Enquanto isso, Alice vai caracterizar o ambiente, tanto
pelas emissões de moléculas atmosféricas ( airglow ), e pelo escurecimento de estrelas
de fundo ao passar por trás de Plutão ( ocultação ).
Durante e após a maior aproximação, SWAP e PEPSSI vai provar a alta atmosfera e
seus efeitos sobre o vento solar . VBSDC irá procurar poeira, inferindo taxas de colisão
de meteoros e quaisquer anéis invisíveis. REX vai realizar ciência de rádio ativa e
passiva. Estações terrestres na Terra irá transmitir um sinal de rádio poderoso como a
New Horizons passa por trás do disco de Plutão, em seguida, surge do outro lado. O
prato de comunicações irá medir o desaparecimento e reaparecimento do sinal. Os
resultados vão resolver o diâmetro de Plutão (por o seu calendário) e densidade
atmosférica e composição (por seu enfraquecimento e fortalecimento padrão). (Alice
pode executar ocultações semelhantes, usando a luz solar em vez de sinais de rádio.)
Missões anteriores tinham a espaçonave transmitir através da atmosfera, a Terra
("downlink"). Baixa potência e distância extrema significa New Horizons será o
primeiro como "uplink" missão. A massa de Plutão e distribuição em massa serão
avaliados por sua puxão na nave espacial. Como a nave acelera e desacelera, o sinal de
rádio vai experimentar uma mudança Doppler . O efeito de Doppler será medido pela
comparação com o oscilador ultra-na electrónica de comunicações.
Luz solar refletida de Caronte vai permitir algumas observações de imagem do
noturno. Retroiluminação pelo Sol irá destacar os anéis ou névoas atmosféricas. REX
irá executar radiometria da noturno.
Mapear o terminadores (dia / noite fronteira) de Plutão e Caronte com alta resolução
Espera-se, mas não exigido, que a maioria destes objetivos serão cumpridos.
Esses objetivos podem ser tentados, embora possam ser ignoradas em favor dos
objectivos acima referidos. Um objetivo para medir qualquer campo magnético de
Plutão foi abandonada. Um magnetômetro instrumento não poderia ser
implementado dentro de um orçamento razoável massa e cronograma, e SWAP e
PEPSSI poderia fazer um trabalho indiretos detectar algum campo magnético em torno
de Plutão.
Voyager 2
A Voyager 2 é uma nave robótica norte-americana lançada pela NASA a 20 de Agosto
de 1977 da Estação da Força Aérea de Cabo Canaveral, na Flórida. Aproximou-se dos
quatro planetas gigantes do Sistema Solar, produzindo valiosíssimos resultados
científicos e as melhores fotografias daqueles corpos e dos seus satélites obtidas até
então. Tornou-se o quarto artefato humano a ultrapassar a órbita de Plutão em 1989,
e em 2005 encontrava-se a uma distância de cerca de 75 UAs da Terra.
Utilizou uma técnica de auxílio à navegação que utiliza a atração gravítica dos planetas
aos quais se aproxima. Esta técnica permite às sondas receberem uma aceleração e
uma alteração de direção por forma a serem colocadas numa nova direção que as leve
a um novo destino. Desta forma, as sondas podem ser construídas de forma mais leve
(não necessitam de tanto combustível para aceleração e mudanças de direção) mas
implica uma grande precisão nas aproximações aos planetas a visitar.
A sonda deverá ainda percorrer um grande espaço vazio antes de chegar a outros
corpos celestes. Em torno de 14 mil anos ou mais, a exemplo da sua sonda-irmã
Voyager 1, ela emergirá da Nuvem de Oort em direção ao espaço interestelar absoluto
(totalmente fora da influência do campo gravitacional do Sol), desde que não haja
nenhum anteparo físico (detritos ou corpos celestes) para impedi-la. Em torno de
296.000 anos, ela passará a 4,3 anos-luz da estrela Sirius, a estrela alfa da constelação
de Cão Maior.
Kepler
A sonda Kepler consiste em um observatório espacial projetado pela NASA que deverá
procurar por planetas extrasolares. Para esta finalidade, a sonda deverá observar as
100 000 estrelas mais brilhantes do céu por um período de quatro anos, a fim de
detectar alguma ocultação periódica de uma estrela por um de seus planetas.
Kepler não deverá permanecer em órbita da Terra, mas sim em uma órbita de
perseguição à órbita solar da Terra, a fim de que a Terra não oculte estrelas que
estejam sendo observadas pelo observatório, além de este ficar distante das luzes da
Terra. O observatório foi lançado em 6 de março de 2009.
A sonda tem uma massa estimada de 995 kg, e seu principal instrumento é um
fotômetro de 0,95 metro de diâmetro. Ele tem um campo de visão aproximado de dois
punhos fechados, na distância de um braço esticado. Deverá bater uma foto a cada
três segundos e deverá custar em torno de 467 milhões de dolares.
(*) Região habitável, é uma faixa de distância em torno de uma estrela onde um
planeta possa a vir desenvolver alguma forma de vida, sem ser muito quente e nem ser
muito frio. Os planetas Mercúrio e Netuno são exemplos de planetas que estão fora da
região habitável, por apresentarem temperaturas extremas.
A maioria das estrelas como o Sol tem planetas como a Terra, dentro ou próximo da
região habitável.
Uma média de dois planetas do tamanho da Terra situados a uma distância entre 0,5 e
1,5 UA, baseado no nosso Sistema Solar e nas teorias de Wetherill (1996).
A missão Kepler também fornecerá dados para futuras missões da NASA semelhantes
como a missão Space Interferometry Mission (SIM) e a missão Terrestrial Planet Finder
(TPF), pois ela permitirá que:
Sejam identificadas estrelas que tenham características comuns e que possam ser
hospedeiras de planetas, e assim submetê-las a uma pesquisa mais profunda.
a futura sonda SIM seja apontada para os sistemas estelares dos quais já se saiba que
tenham planetas do tipo da Terra em suas órbitas.
Resultados esperados
Baseado no que foi acima apresentado e admitindo que seja comum a existência de
planetas orbitando em torno de estrela, assim como no caso de nosso Sol, espera-se
que sejam detectados os seguintes dados:
É esperado que a detecção de planetas gigantes de período curto deverá ocorrer logo
nas primeiras semanas da missão.
Resultados já obtidos
Também foi anunciado que foram encontrados 1235 candiatos a planetas sendo que
54 estariam em zonas habitáveis.Veja um resumo das descobertas anunciadas dia
02/02/2011 pela equipe do telescópio Kepler:
Estes dados são baseados nos resultados das observações realizadas de 12 Maio até 17
de Setembro de 2009, de mais de 156.000 estrelas no campo de visão do Kepler, que
abrange cerca de 1/400 do céu.