Você está na página 1de 100

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ

UNIVERSIDADE DO ESTADO PARÁ


CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DE SAÚDE - CCBS
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
DOCENTE: Prof. Marcio Silva
DISCIPLINA: Anatomia Humana I
DISCENTE:
DATA:

Revisão para prova prática Anatomia Humana I


SISTEMA ESQUELÉTICO E ARTICULAR

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


1. CRÂNIO fusões entre os ossos, as quais fazem com que o número de
ossos vá diminuindo. Por exemplo, o osso esfenoide inicia sua
Introdução formação com 14 centros de ossificação, pois ao nascimento, a
O crânio é o esqueleto da cabeça, formado por 22 ossos, fusão ainda não está completa. Além disso, o crescimento dos
sendo que 14 ossos compreendem o esplancnocrânio (esqueleto ossos do crânio é atrasado em relação ao crescimento encefálico,
da face) e oito formam o neurocrânio (caixa craniana). O crânio e ao nascimento, os ossos são interligados por áreas de tecido
abriga e protege o encéfalo, órgãos sensoriais, vasos e nervos. fibroso, sendo chamados de fontículos ou fontanelas. Existem
seis fontículos: fontículo anterior (entre a sutura coronal e
A caixa craniana é composta pelos ossos parietais, frontal,
sagital), fontículo posterior (entre a sutura sagital e lambdoide),
occipital, esfenoide, temporais e etmoide, formando uma
fontículos ântero-laterais (entre a sutura escamosa e a sutura
cavidade que aloja o encéfalo. Os ossos do esplancnocrânio:
parietal) e fontículos póstero-laterais (entre a sutura escamosa
vômer, maxilas, zigomáticos, palatinos, nasais, lacrimais e
e a sutura lambdoidea). Os fontículos moldam o crânio durante
mandíbula, protegem a entrada para os sistemas digestório
o parto, permitem a acomodação do encéfalo enquanto este se
e respiratório, além de fornecerem áreas para inserção de
desenvolve e aumentam a resiliência. A palpação dos fontículos
músculos que são responsáveis pela expressão facial e pela
é útil na verificação do progresso de crescimento dos ossos
mastigação. As margens dos ossos do crânio estão unidas por
frontal e parietal, do grau de hidratação do lactente e da pressão
meio de articulações imóveis (suturas). A sutura lambdoidea
intracraniana.
localiza-se na parte posterior do crânio unindo o osso occipital
aos ossos parietais. A sutura coronal une o osso frontal aos O crescimento do crânio ocorre em sincronia com o

SUMÁRIO
parietais, enquanto que a sutura sagital une os ossos parietais e desenvolvimento do encéfalo. Distorções incomuns do crânio
estende-se da sutura lambdoide até a coronal. A sutura escamosa ocorrem da fusão prematura da sutura frontal e outras, sendo
ocorre em cada lateral do crânio unindo o osso temporal ao osso chamada cranioestenose. O fechamento de todas as estrutura
parietal. A sutura frontonasal marca o limite entre o osso frontal cranianas restringe o desenvolvimento do encéfalo, sendo
e os ossos nasais. necessária a intervenção cirúrgica para evitar o dano encefálico.
O fechamento completo das suturas deve ocorrer na idade
O processo de formação do crânio envolve vários centros
adulta.
de ossificação e, ao longo do seu desenvolvimento, vão ocorrendo

11
1.2 CRÂNIO: VISTA
1.2 CRÂNIO: ANTERIOR
VISTA ANTERIOR - II
a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


b)
c)
d)
e)
b a f)
g)
c h)
i)
d j)
e
f
g
h

i
j

SUMÁRIO
a)
b)
c)
d)
e) 13

f)
g)
1.4 CAVIDADE NASAL EM DETALHE: VISTA ANTERIOR
a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


b)
a b c)
c d)
e)
f)
d g)
h
h)
g
e i)
j)
f i

j
a)
b)

SUMÁRIO
c)
d)
e)
f)
g)
h)
15
i)
j)
1.7 CRÂNIO: VISTA LATERAL DIREITA - I
a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


b)
c)
a d)
e)
b
f)
g)
h)
e i)
k j)
d l k)
f l)
c g

h j

a) i
b)

SUMÁRIO
c)
d)
e)
f)
g)
h) 18
i)
j)
1.8 CRÂNIO: VISTA LATERAL DIREITA - II
a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


b)
b c)
a d)
d
e)
c f)
e g)
h)
i)
g h f
j)
i k)
j
k l)
l m)
n)
m
o)
r
p p)
n o q)
q r)

SUMÁRIO
19
c)
a)
b)
a
1.10 CRÂNIO: VISTA LATERAL ESQUERDA

c
b
c)
a)
b)

SUMÁRIO Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


21
1.11 ABÓBODA CRANIANA: VISTA SUPERO-POSTERIOR
a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


a b)
b c)
d)
e)
c f)
g)

d
e

SUMÁRIO
a)
b)
c)
d)
22
e)
f)
g)
1.14. CRÂNIO: VISTA INFERIOR
1.14. CRÂNIO: VISTA INFERIOR - I
a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


b)
a c)
d)
b c e)
f)
d
g)
e f h)
g i)
j)
h k)
l)
i m m)

l
8

SUMÁRIO
k

25
1.16 CRÂNIO: VISTA INFERIOR
1.16 CRÂNIO: VISTA INFERIOR - III
a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


a b)
c)
b d)
c e)
f)
e g)
h)
f d i)
l j j)
g
k)
k m n l)
i 8 m)
h n)
o
o)
p)

SUMÁRIO
27
1.19 OSSO TEMPORAL: VISTA LATERAL ESQUERDA
1.19 OSSO TEMPORAL: VISTA LATERAL ESQUERDA
a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


b)
a c)
g d)
e)
f f)
b d g)
e h)

i h i)
j)
c k)
j
l)
k
m)
l n)
o)

SUMÁRIO
m

o
30
VISTA SUPERIOR DA BASE DO CRÂNIO
1.20 FOSSAS ANTERIOR, MÉDIA E POSTERIOR: VISTA
SUPERIOR DA BASE DO CRÂNIO a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


b)
c)

SUMÁRIO
a)
b)
c)
31
SISTEMA ESQUELÉTICO E ARTICULAR

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


2. MEMBRO SUPERIOR
Introdução
O membro superior articula-se ao tronco por meio do
cíngulo do membro superior (cintura escapular), composto
pelos ossos clavícula e escápula. A clavícula articula-se com o
manúbrio do osso esterno pela articulação esternoclavicular,
sendo esta a única articulação do membro superior com o
esqueleto axial e, também, articula-se com a escápula por meio
da articulação acromioclavicular.
Os ossos do membro superior compreendem: úmero
(braço), rádio e ulna (antebraço), ossos carpais (punho), ossos
metacarpais e falanges (dedos das mãos). O úmero é um osso
proximal do membro superior e sua extremidade proximal
articula-se com a escápula através da articulação glenoumeral
(articulação do ombro), enquanto que sua extremidade distal
articula-se com o rádio e a ulna, através das articulações úmero-
radial e úmero-ulnar, que compõem a articulação do cotovelo.
O punho é formado por oito ossos carpais agrupados em

SUMÁRIO
duas fileiras, sendo que a fileira distal articula-se com o ossos
metacarpais da mão. Os ossos metacarpais articulam-se com as
falanges proximais formando o esqueleto da mão. O polegar
possui apenas a falange proximal e a distal e os demais dedos
possuem três falanges: as falanges proximal, média e distal.

44
2.1 CLAVÍCULA DIREITA: VISTA SUPERIOR
2.1 CLAVÍCULA DIREITA: VISTA SUPERIOR
a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


c b)
e c)
d)
e)

d
a

SUMÁRIO
a)
b)
c)
d) 45
e)
2.2 CLAVÍCULA DIREITA: VISTA INFERIOR
a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


a b)
c)
f d)
e)
f)

b
e
d
c
a)

SUMÁRIO
b)
c)
d)
e)
f)

46
2.3 ESCÁPULA DIREITA: VISTA ANTERIOR
2.3 ESCÁPULA DIREITA: VISTA ANTERIOR
a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


b)
a
c)
f d)
b e)
f)
g)
c
h)
i)

d
e

g h

SUMÁRIO
i
47
2.4 ESCÁPULA DIREITA: VISTA POSTERIOR
2.4 ESCÁPULA DIREITA: VISTA POSTERIOR
a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


b)
d
c)
a d)
e)
e f)
b g)
h)
f i)

g
c
h

SUMÁRIO
i
48
2.5 ESCÁPULA DIREITA: VISTA LATERAL
2.5 ESCÁPULA DIREITA: VISTA LATERAL
a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


b)
a
c)
d)
e)
f)
b

c
d

SUMÁRIO
a)
b)
c)
d)
e)
f) 49
2.6 ÚMERO DIREITO: VISTA ANTERIOR
2.6 ÚMERO DIREITO: VISTA ANTERIOR
a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


a b b)
d c)
c d)
e
e)
a) f)
b) g)
f
c) h)
d) i)
e) j)
f) k)
g) l)
h) m)
i)
j)
g k)
l)
m)

SUMÁRIO
h j

k
i

m l
50
2.7 ÚMERO DIREITO: VISTA POSTERIOR
2.7 ÚMERO DIREITO: VISTA POSTERIOR
a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


b)
b
a c)
d)
e)
f)
g)
h)
i)
j)

SUMÁRIO
e
g
f
j
h
i
51
2.8 ULNA DIREITA : VISTA LATERAL
2.8 ULNA DIREITA: VISTA LATERAL
a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


b b)
a c)
d)
e)

a)

SUMÁRIO
b)
c)
d)
e)

d
e 52
2.9 ULNA DIREITA: VISTA POSTERIOR
2.9 ULNA DIREITA: VISTA POSTERIOR
a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


a b)
c)
b
d)
e)
f)
g)

d
a)
b)
c)
d)
e

SUMÁRIO
e)
f)
g)

f
g
53
2.10 RÁDIO DIREITO : VISTA ANTERIOR
2.10 RÁDIO DIREITO: VISTA ANTERIOR
a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


a b)
b c)
d)
c e)
f)
g)
d h)

a)
e
b)
c)
d)
e)
f)
g)

SUMÁRIO
h) f

h
g 54
2.11 RÁDIO DIREITO: VISTA POSTERIOR
2.11 RÁDIO DIREITO: VISTA POSTERIOR
a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


a
b)
c)
d)
b e)
f)

a)
b)
c) d
d)
e)

SUMÁRIO
f)

e f
55
2.12. RÁDIO ESQUERDO: FACE ARTICULAR
2.12. RÁDIO ESQUERDO: FACE ARTICULAR DISTAL
DISTAL
a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


b)
c)

SUMÁRIO
b

a)
b) 56
c)
2.13 MÃO DIREITA : VISTA PALMAR
2.13 MÃO DIREITA: VISTA PALMAR
a) y)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


b) z)
a b c) A)
d)
f e)
e f)
c d g)
g
h)
h i)
i
j j)
k)
k l
l)
m)
n o m n)
o)
p)
r q)
p
q r)

SUMÁRIO
s)
s t)
u)
t
w v u
v)
x w)
y z x)
A 57
PALMAR
2.14 FALANGE E METACARPO: VISTA PALMAR
a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


a b)
Falange c)
b distal
c

a a
Falange
b
intermédia
c b

a
c
b Falange
proximal
I METACARPO
c Vista palmar

SUMÁRIO
Falanges do
I metacarpo
(dedo indicador)

a) 58
b)
c)
VISTA PALMAR
2.15 OSSOS DO CARPO MÃO DIREITA: VISTA PALMAR
a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


b)
c)
d)
e)
j f)
g)
h)
a i)
j)
g
l c k)
d
f l)
b
i
e
h k

a)

SUMÁRIO
b)
c)
d)
e)
f)
g)
h) 59

i)
j)
2.16 MÃO DIREITA: VISTA DORSAL
a) y)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


b b) z)
c)
a f d)
d e)
c e f)
h g g)
j h)
i i)
j)
k)
m l l)
o m)
p k n)
n o)
p)
q q)
r)

SUMÁRIO
s s)
t)
r
u)
y z t v)
x w)
u
w v x)
60
2.17 ARTICULAÇÃO GLENOUMERAL: OMBRO
2.17 ARTICULAÇÃO GLENOUMERAL: OMBRO DIREITO -
DIREITO - VISTA ANTERIOR
VISTA ANTERIOR a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


b)
j c)
d)
e h
e)
i f)
g g)
h)
a i)
d
c j)

f
b

SUMÁRIO
a)
b)
61
c)
d)
e)
2.18 ARTICULAÇÃO GLENOUMERAL:
OMBRO DIREITO
2.18 ARTICULAÇÃO - VISTA POSTERIOR
GLENOUMERAL: OMBRO DIREITO -
VISTA POSTERIOR a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


b)
f c)
e d)
b e)
f)
h g)
a
h)
d

SUMÁRIO
a)
b)
c) 62
d)
e)
f)
SISTEMA ESQUELÉTICO E ARTICULAR

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


3. MEMBRO INFERIOR
Introdução
O membro inferior está fixo ao esqueleto axial pelo cíngulo do membro
inferior, o qual é composto pelos ossos do quadril (ossos pélvicos). Cada osso
do quadril é formado pela fusão de três ossos: ílio, ísquio e púbis os quais estão
separados ao nascimento. Os três ossos completam sua fusão em torno dos 25 anos
de idade. O fêmur articula-se ao osso do quadril através do acetábulo, uma cavidade
localizada na face lateral do quadril. A pelve é uma estrutura formada pelos ossos do
quadril e o sacro e o cóccix, posteriormente. A abertura inferior da pelve é fechada
pela musculatura do assoalho pélvico, que durante a vida sustentam os órgãos
intrapélvicos.
O membro inferior é formado pelos ossos fêmur, patela, tíbia, fíbula, tarso,
metatarsos e falanges. O fêmur é considerado o osso mais comprido e pesado do
corpo e articula-se distalmente com a tíbia na articulação do joelho. A patela é um
osso sesamoide, formado no interior do tendão do quadríceps femoral, com a função
de proteger a porção anterior da articulação do joelho.
A tíbia é medial na perna e se articula proximalmente com os côndilos femorais
através dos côndilos lateral e medial. Distalmente, a tíbia articula-se ao osso tálus na

SUMÁRIO
articulação do tornozelo. Além disso, a tíbia articula-se lateralmente com fíbula, o
osso lateral da perna. Embora a fíbula não participe da articulação do joelho, serve
como local para inserção muscular e estabilidade na articulação do tornozelo.
O pé é constituído pelos ossos do tarso, metatarsos e falanges. Os ossos do
tarso são: tálus, calcâneo, cuboide, navicular e cuneiformes medial, intermédio
e lateral. Os ossos cuboide e cuneiformes articulam-se distalmente com os ossos
metatarsais. Os ossos metatarsais articulam-se os ossos das falanges proximais. O
hálux possui apenas as falanges proximal e distal, enquanto que os demais dedos do
pé possuem três falanges. 67
3.1 OSSO PÉLVICO DIREITO: VISTA
LATERAL
3.1 OSSO PÉLVICO DIREITO: VISTA LATERAL
a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


b)
c)
a
d)
e)
b f)
g)
c
h)
i)
j)
k)
l)
o
m)
n)
o)

d e

SUMÁRIO
f g l
m
i
h

j k
n 68
3.2 OSSO PÉLVICO DIREITO:
VISTA
3.2 ANTERIOR
OSSO PÉLVICO DIREITO: VISTA ANTERIOR
a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


a
b)
c)
d)
e)
f)
g)
h)
i)
j)
e g k)
l)
m)
n h b n)
f
c
l i

SUMÁRIO
m
j
k d

69
3.3 FÊMUR DIREITO: VISTA
ANTERIOR
3.3 FÊMUR DIREITO: VISTA ANTERIOR
a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


c a b)
c)
f b
d)
m e)
d f)
g)
h)
i)
j)
k)
l)
e m)

SUMÁRIO
g i j
h

k l
70
3.4 FÊMUR DIREITO: VISTA POSTERIOR
3.4 FÊMUR DIREITO: VISTA POSTERIOR
a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


a b)
c b
c)
d)
e e)
f)
d
g)
h)
i)
j)
k)
g f
l)
m)

SUMÁRIO
l
k
i
j

h 71
3.5 PATELA DIREITA

a a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


b)
c)
VISTA d)
ANTERIOR

SUMÁRIO
VISTA
POSTERIOR
d

a)
72
b)
c)
d)
3.6 ARTICULAÇÃO DO JOELHO ESQUERDO:
VISTA
3.6 ARTICULAÇÃO DOANTERIOR
JOELHO ESQUERDO: VISTA
ANTERIOR a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


b)
c)
d)
e)
f)
g)
h)
i)
d e j)

b c
f g

SUMÁRIO
h

j i 73
3.7 TÍBIA DIREITA: VISTA ANTERIOR
a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


b)
a b
c)
d)
c e)
f)
g)

e
d

SUMÁRIO
f

g
74
3.8TÍBIA DIREITA: VISTA POSTERIOR
3.8 TÍBIA DIREITA: VISTA POSTERIOR
a a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


b)
b c c)
d)
e e)
d
f)
g)
h)

f
g

SUMÁRIO
h
75
3.9 FÍBULA ESQUERDA: VISTA ÂNTERO-MEDIAL
a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


b b)
a c)
d)
c e)
f)
g)

SUMÁRIO
a)
b)
d
c)
e d) 76
e)
f)
g)
3.10 FÍBULA ESQUERDA: VISTA
3.10 FÍBULA ESQUERDA: VISTA POSTERIOR
POSTERIOR
b a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


b)
a c)
d)
c e)
f)

f
e

SUMÁRIO
a)
b)
c)
d)
e)
d
f) 77
3.11 PÉ DIREITO: VISTA DORSAL
3.11 PÉ DIREITO: VISTA DORSAL
a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


k b)
j c)
d)
h e)
g f)
f
i g)
h)
e i)
d j)
k)
c l)
m)
p o n)
n
a o)
m
l p)
r b q)
s r)

SUMÁRIO
v s)
q t)
u)
v)
u
t
78
3.123.12
PÉPÉDIREITO:
DIREITO:VISTA
VISTAPLANTAR
PLANTAR
a) z)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


b) A)
a
b c) B)
d) C)
e e)
f f)
c
g g)
d l h)
i)
i
j)
j k)
l)
h m)
n)
k m
o)
q n
p)
r p
q)
s o
r)

SUMÁRIO
u
s)
z t)
t
x u)
A v)
v
w)
y w
x)
B
C y)
79
3.13 PÉ DIREITO: VISTA MEDIAL
a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


d a b)
o b c)
n c
k d)
l e)
f)
m i g)
j h)
i)
e j)
g k)
h f l)
a) m)
b) n)
c) o)
d)
e)
f)

SUMÁRIO
g)
h)
i)
j)
k)
l) 80
m)
n)
3.14 PÉ DIREITO: VISTA LATERAL
a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


f r
b)
i
h g c)
l s d)
q m
n e)
o p f)
g)
h)
j i)
b j)
c k)
a k l)
d e m)
n)
o)
p)
q)
r)

SUMÁRIO
s)

81
3.15 TORNOZELO DIREITO: VISTA LATERAL
a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


a b b)
c)
g f
d)
e o e)
n f)
g)
c d h)
m i)
j)
k)
l
l)
h m)
n)
i
o)
j k p)
p

SUMÁRIO
82
3.16 TORNOZELO DIREITO: VISTA
POSTERIOR
3.16 TORNOZELO DIREITO: VISTA POSTERIOR
a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


b)
c)
d)
a
e)
d
f)
g)
h)
i)
j)

b g e
c

f
h
j

SUMÁRIO
i

a)
b)
c)
d) 83
e)
f)
g)
3.17 ARTICULAÇÃO COXOFEMURAL DIREITA: VISTA
3.17 ARTICULAÇÃO COXOFEMURAL DIREITA:
POSTERIOR
VISTA POSTERIOR a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


a b)
c)
d)
e)
f)
g)
h)
i)
b k j)
k)
c h

g
e

f j

SUMÁRIO
i

84
3.18 ARTICULAÇÃO
3.18 ARTICULAÇÃO COXOFEMURAL
COXOFEMURAL DIREITA: VISTA
ANTERIOR
DIREITA: VISTA ANTERIOR a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


b)
a
c)
d)
e)
f)
g)
b c h)
i)
j)
d
k)
j l)

e f
i h
g

SUMÁRIO
k l

85
3.19
3.19ARTICULAÇÃO DOJOELHO
ARTICULAÇÃO DO JOELHO DIREITO:
DIREITO: VISTA
VISTAANTERIOR
ANTERIOR
a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


b)
c)
d)
e)

a c
b

SUMÁRIO
a)
b)
c)
d) 86
e)
3.20 ARTICULAÇÃO DO JOELHO
DIREITO:
3.20 ARTICULAÇÃO VISTA
DO JOELHO LATERAL
DIREITO: VISTA LATERAL
a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


b)
c)
d)
e)
f)
b g)
h)
i)

e
a

f
c
g
d

SUMÁRIO
h i

87
3.21 ARTICULAÇÃO DO JOELHO DIREITO:
VISTADO
3.21 ARTICULAÇÃO MEDIAL
JOELHO DIREITO: VISTA MEDIAL
a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


b)
c)
d)
e)
f)
g)
a e

f
d
b
g
c

SUMÁRIO
88
3.22 ARTICULAÇÃO DO JOELHO DIREITO:
VISTADO
3.22 ARTICULAÇÃO POSTERIOR
JOELHO DIREITO: VISTA
POSTERIOR a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


b)
c)
d)
e)
f)
g)
j h)
i)
j)
k)
l)
e a b f

i h

c d k
l g

SUMÁRIO
89
SISTEMA ESQUELÉTICO E ARTICULAR

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


4. COLUNA VERTEBRAL E TÓRAX lombar (lordose lombar). Doenças que afetam as vértebras,
músculos ou nervos podem provocar alterações nas curvaturas
Introdução e comprometer as funções da coluna.
A coluna vertebral faz parte do esqueleto axial juntamente O esqueleto do tórax é constituído pelas costelas,
com a caixa torácica e o crânio. Em adultos é constituída por 26 que formam a parte ântero-lateral, pelo osso esterno, que
ossos com uma extensão aproximada de 71 cm. Suas funções se estende pela linha mediana do tórax e pelas vértebras
estão relacionadas à sustentação do peso da cabeça, pescoço e torácicas, posteriormente. As vértebras torácicas articulam-se
tronco, transferindo este peso aos membros inferiores. Além posteriormente ao esqueleto do tórax através das articulações
disso, a coluna aloja a medula espinal, permite a passagem dos costovertebrais. Existem 12 pares de costelas (I a XII) sendo as
nervos espinais, mantém a postura e movimenta o tronco e sete primeiras classificadas como costelas verdadeiras, pois se
cabeça. articulam diretamente ao osso esterno por cartilagens individuais
As vértebras estão compreendidas em cinco regiões: (cartilagens costais). As costelas VIII, IX e X são classificadas
cervical, torácica, lombar, sacral e coccígea. A região cervical como falsas, pois se fixam ao osso esterno indiretamente, por
é composta por sete vértebras, enquanto que a região torácica meio da cartilagem costal da VII costela. As costelas XI e XII são
é constituída por 12 vértebras. A região lombar é formada por classificadas como flutuantes, por não estarem articuladas ao
cinco vértebras, sendo que a quinta vértebra lombar articula- osso esterno.
se ao sacro (formado por cinco vértebras fundidas) e este ao As partes de uma costela típica são: cabeça, colo, tubérculo
cóccix (formado por três a cinco vértebras fundidas). Quando costal e corpo. O ângulo da costela indica a localização na qual o

SUMÁRIO
se observa a coluna vertebral de um adulto na vista lateral, corpo inicia sua curvatura em direção ao osso esterno. O esterno
visualiza-se quatro curvaturas: duas curvaturas primárias e duas é um osso plano que possui três partes: o manúbrio, que se
curvaturas secundárias. As curvaturas torácica (cifose torácica) articula com a clavícula e com as cartilagens costais do primeiro
e sacral (cifose sacral) são primárias, pois se formam durante par de costelas; o corpo, que representa a maior parte e possui
o desenvolvimento fetal. As curvaturas secundárias aparecem as incisuras costais para o II ao VII par de costelas; e o processo
alguns meses após o nascimento, auxiliando na sustentação xifoide, que é parte mais inferior e menor, servindo para fixação
do peso do corpo e acentuando-se quando a criança começa a do músculos diafragma e reto abdominal.
andar, sendo elas as curvaturas cervical (lordose cervical) e
95
VISTA ANTERIOR
4.1 VÉRTEBRAS CERVICAIS: VISTA ANTERIOR
a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


b)
o c)
d)
e)
l f)
p g)
a i h)
i)
b
j)
h k)
c j l)
m)
d n)
o)
e p)
f k
n

SUMÁRIO
g
m

96
4.2 VÉRTEBRAS CERVICAIS: VISTA LATERAL
a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


b)
c)
d)
e)
f)
g)
a b h)
f
i)
c g j)
d
k)

h
i

SUMÁRIO
e

97
4.3 VÉRTEBRAS CERVICAIS
ATÍPICAS: ATLAS (C1)
4.3 VÉRTEBRAS CERVICAIS ATÍPICAS: ATLAS (C1)
a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


VISTA INFERIOR
f b)
c)
c
d)
e)
a f)
b
g)
d h)
i)

VISTA SUPERIOR h

SUMÁRIO
i

98
ATÍPICAS: ÁXIS (C2)
4.4 VÉRTEBRAS CERVICAIS ATÍPICAS: ÁXIS (C2) - VISTA
PÓSTERO-SUPERIOR
4.4.1 VISTA PÓSTERO-SUPERIOR a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


i b)
c)
d)
a e)
b f)
d e g)
c h)
i)
j)
j
f

h
g

a)

SUMÁRIO
b)
c)
d)
e)
f)
g) 99
h)
i)
4.5 VÉRTEBRAS CERVICAIS
4.5 VÉRTEBRAS CERVICAIS TÍPICAS: DE C3 A C6
TÍPICAS: DE C3 A C6 a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


4.5.1 VISTA SUPERIOR DE C3 b)
4.5.1 VISTA SUPERIOR DE C3 c)
d)
j d f e)

e m f)
g)
a g
h)
c b
i)
j)
l k)
h l)
m)
k

i
a)

SUMÁRIO
b)
c)
d)
e)
f)
g) 101
h)
i)
j)
4.5.2 VISTA INFERIOR DE C3
4.5.2 VISTA INFERIOR DE C3
a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


b)
c)
e
a d d)
e)
f)
b c
h g)
h)

a)
b)

SUMÁRIO
c)
d)
e)
f)
g)
h)
102
4.6 VÉRTEBRAS
4.6 VÉRTEBRAS CERVICAIS
CERVICAIS ATÍPICAS: VÉRTEBRA
PROEMINENTE (C7)
ATÍPICAS: VÉRTEBRA PROEMINENTE (C7) a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


b)
4.6.1 VISTA SUPERIOR c)
4.6.1 VISTA SUPERIOR d)
j e)
i f)
a g)
e h)
i)
c b j)
h

d g

SUMÁRIO
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g) 103
h)
i)
e)
c)
a)

d)
b)
a

e
db
4.6.2 VISTA INFERIOR

c
c)

e)
a)
b)

d)

SUMÁRIO Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


104
4.7 VÉRTEBRAS TORÁCICAS: VISTA ANTERIOR
a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


m b)
a n c)
d)
b e)
f)
c
g)
d h)
i)
e j)
k)
f l)
m)
g
n)
o)
h

SUMÁRIO
j

k
o
l

105
VISTA POSTERIOR
4.8 VÉRTEBRAS TORÁCICAS: VISTA POSTERIOR
a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


a b)
c)
b
d)
e)

c
d

SUMÁRIO
e

106
VISTA SUPERIOR
4.9 VÉRTEBRA TORÁCICA TÍPICA: VISTA SUPERIOR
a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


b)
c)
a d)
e e)
f)
g)
c
b h)
d

f
g

SUMÁRIO
a) h
b)
c)
d)
107
e)
f)
g)
VISTA LATERAL
4.10 VÉRTEBRA TORÁCICA TÍPICA: VISTA LATERAL
a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


d b)
e c)
b d)
c e)
i f)
g)
h)
h i)
j)
a
f
g
k
j

SUMÁRIO
a)
b)
c)
d)
e)
f) 108
g)
h)
4.11 VÉRTEBRAS LOMBARES:
4.11VISTA ANTERIOR
VÉRTEBRAS LOMBARES: VISTA ANTERIOR
a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


a b)
c)
b d)
h e)
f)
c g)
g h)
i)
d j)

SUMÁRIO
j 109
4.12 VÉRTEBRAS LOMBARES E SACRO: VISTA LATERAL

a a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


b b)
c)
d)
e)
f)
g)
j h)
c
i)
j)
k)

d
f
i
e
h

SUMÁRIO
k

g
110
VISTA POSTERIOR
4.13 VÉRTEBRAS LOMBARES E SACRO: VISTA POSTERIOR
a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


f b)
a c)
d)
b e)
f)
g)

c
d

SUMÁRIO
111
4.14 VÉRTEBRA LOMBAR TÍPICA: VISTA SUPERIOR
a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


b)
c)
d)
a e)
f)
g)
c h)
b i)
j)

e
j
i g f
h

a)

SUMÁRIO
b) d
c)
d)
e)
f)
g) 112
h)
i)
VISTA LATERAL
4.15 VÉRTEBRA LOMBAR TÍPICA: VISTA LATERAL
a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


f b)
c)
d d)
e)
f)
g)
a h)

b c
e

g
h

SUMÁRIO
a)
b)
c)
d)
113
e)
f)
g)
4.16 VÉRTEBRAS SACRAIS (SACRO) E
COCCÍGEAS
4.16 VÉRTEBRAS (CÓCCIX):
SACRAIS (SACRO) E COCCÍGEAS (CÓCCIX):
VISTA ANTERIOR-
VISTA FACE
ANTERIOR- FACE PÉLVICA
PÉLVICA a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


g b)
c)
d)
e)
f)
k g)
h)
a i)
j)
k)
h b
l)
m)
i
n)
o)
c
p)

SUMÁRIO
j
e

p
l f
m
n
o 114
4.17 VÉRTEBRAS SACRAIS (SACRO) E
4.17 VÉRTEBRASCOCCÍGEAS
SACRAIS (SACRO) (CÓCCIX):
E COCCÍGEAS (CÓCCIX):
VISTA POSTERIOR-
VISTA FACE
POSTERIOR- FACE DORSAL
DORSAL a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


b)
d c)
e
d)
b e)
f)
c
g)
h)
i)
j)
a h f k)

SUMÁRIO
i
j k

115
VISTA SUPERIOR
4.18 VÉRTEBRAS SACRAIS (SACRO): VISTA SUPERIOR
a)
f

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


b)
c)
e d)
e)
d f)

b c

SUMÁRIO
a)
b)
c)
d)
e)
f) 116
4.19 ARTICULAÇÃO LOMBOSSACRA E
4.19 ARTICULAÇÃO LOMBOSSACRA E SACROILÍACA:
SACROILÍACA: VISTA ANTERIOR
VISTA ANTERIOR a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


b)
f c)
d)
e)
a f)
c g)
e h)
b d i)
j)
k)
n
l)
l m)
n)
g
i
k
m
h j

SUMÁRIO
117
SACROILÍACA: VISTA POSTERIOR
4.20 ARTICULAÇÃO LOMBOSSACRA E SACROILÍACA:
VISTA POSTERIOR a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


b)
f c)
d)
e)
f)
g)
a h)
i)
e j)
b
c k)
l)

g
d

SUMÁRIO
k l
i
h
j
118
4.23 ESQUELETO DO TÓRAX E CINTURA
ESCAPULAR:
4.23 ESQUELETO VISTA
DO TÓRAX ANTERIOR
E CINTURA ESCAPULAR:
VISTA ANTERIOR a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


b)
b k
a c)
d)
I e)
e f)
II
g)
m
III h)
c i)
f h j)
IV
k)
l)
V m)
d
VI
g
l VII
VIII

SUMÁRIO
IX i
XI
XII X

j
121
4.24 ESQUELETO DO TÓRAX E CINTURA
4.24ESCAPULAR: VISTA
ESQUELETO DO TÓRAX POSTERIOR
E CINTURA ESCAPULAR:
VISTA POSTERIOR a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


b)
c)
I
c d)
II e)
T1 a
T2
III T3
IV
T4
V b
T5
VI
T6
d VII e
T7
VIII
T8
IX
T9
X

SUMÁRIO
T10
XI
T11
XII
T12

122
a)
b) d)
4.25 OSSO ESTERNO: VISTA ANTERIOR
4.25 OSSO ESTERNO: VISTA ANTERIOR
a a)

Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético


b b)
c)
d)
e h
e)
f)
g)
c
f

SUMÁRIO
123

a)
e)
A divisão das regiões abdominais é uma referência clínica para
descrever a localização dos órgãos ou patologias relacionadas. As nove
regiões são delimitadas por quatro planos: dois sagitais e dois trans-
3. Regiões abdominais

ANATOMIA NA PRÁTICA
versos. Os planos sagitais usados geralmente são os médio-claviculares
(do ponto médio das clavículas até os pontos medioinguinais). Os planos
3. REGIÕES ABDOMINAIS transversos empregados geralmente são os planos subcostal (atravessa a
margem inferior da décima cartilagem costal de cada lado) e intertuber-
cular (atravessa os tubérculos ilíacos).
A variação ocorre quando são escolhidos os planos semilunares
como sagitais (cruzam os sulcos superficiais das laterais dos músculos
retos do abdome) e os planos transpilórico (entre as margens superiores
do manúbrio do esterno e a sínfise púbica) e interespinal (atravessa as
espinhas ilíacas anterossuperiores) como transversos.

k
a b c a) g)

d e l b) h)
f
c) i)
g h i
d) j)

e) k)
13
f) l)
Quadrante superior direito: lobo direito do fígado, vesícula
biliar, piloro do estômago, duodeno (1ª e 3ª partes), cabeça do pâncreas,
Torso - vista anterior glândula suprarrenal direita, rim direito, flexura hepática direita do colo,
4.

ANATOMIA NA PRÁTICA
quadrantes abdominais parte superior do colo ascendente, metade direita do colo transverso.
4. TORSO - VISTA ANTERIOR – Quadrante superior esquerdo: lobo esquerdo do fígado, baço,
QUADRANTES ABDOMINAIS estômago, jejuno e íleo proximal, corpo e cauda do pâncreas, rim esquer-
do, glândula suprarrenal esquerda, flexura cólica esquerda, parte supe-
rior do colo descendente.
Quadrante inferior direito: ceco, apêndice vermiforme, maior
parte do íleo, parte inferior do colo ascendente, ovário direito, tuba ute-
rina direita, ureter direito parte abdominal, funículo espermático direito
(parte abdominal), útero (quando aumentado), bexiga.
Quadrante inferior esquerdo: colo sigmoide, colo descendente
para inferior, ovário esquerdo, tuba uterina esquerda, ureter esquerdo
(parte abdominal), funículo espermático esquerdo (parte abdominal), be-
xiga (quando muito cheia).

a)

a b
b)

c d
c)

14
d)
III SISTEMA CARDIOVASCULAR

ANATOMIA NA PRÁTICA
1. Coração e vasos da base – vista anterior

2. Coração – vista anterior

3. Coração – vista postero inferior

4. Coração – vista inferior

5. Base do coração com átrio esquerdo removido

6. Coração – vista interna

7. Sistema ventilatório e relações – vista anterior

8. Artérias e veias da cabeça e do pescoço – vista anterolateral

9. Artérias e veias do membro superior I

10. Artérias e veias do membro superior II

11. Artérias e veias da parede abdominal posterior

12. Artérias e veias do membro inferior

41
O coração constitui o órgão central do sistema cardiovascular; lo-
caliza-se no mediastino médio, sendo revestido por um saco fibrosseroso
Coração e vasos da base chamado de pericárdio. É considerado uma bomba muscular autorregu-
1.

ANATOMIA NA PRÁTICA
vista
1. CORAÇÃO anterior
E VASOS DA BASE
ladora capaz de propelir cerca de cinco litros de sangue por minuto. O
tecido cardíaco é formado por uma serosa de revestimento, o epicárdio,
VISTA ANTERIOR uma camada intermediária formada por músculo estriado, o miocárdio e
a camada mais interna que está em contato com o sangue, o endocárdio.
h1 h2 n2 O coração é divido em quatro câmaras: dois átrios e dois ventrícu-
n1 o2 los, apresentando uma base formada principalmente pelo átrio esquerdo
o1 e um ápice formado pelo ventrículo esquerdo. Do coração emergem e che-
i j
m1 gam os grandes vasos que compõem o sistema cardiovascular.
m2
O miocárdio e o epicárido são supridos pelo sistema coronário, cujos
h vasos emergem da aorta ascendente ramificando-se para suprir o tecido.
g2 A drenagem venosa é feita pelas veias cardíacas.
l A aorta emerge do ventrículo esquerdo e divide-se em aorta ascen-
g3
g1 dente, arco da aorta e aorta descendente. Do arco da aorta emergem o
f2 tronco braquiocefálico que se divide em artéria carótida comum direita e
e
f1 artéria subclávia direita e a artéria carótida comum esquerda e artéria
subclávia esquerda. No ventrículo direito destaca-se o cone arterial que
a1 e conduz ao tronco pulmonar. A veia cava superior desemboca no átrio direi-
d a2 to sendo formada pela união das veias braquiocefálicas direita e esquerda.

r
c a1) g1) l)
p
a2) g2) m1)
q
b1) g3) m2)
b1 b2) h)
n1)

b2 n2)
c) h1)
o1)
d) h2)
o2)
e) i) p)
k f1) j) q)
42
f2) k) r)
Na vista anterior do coração encontram-se as aurículas direita e
esquerda, que são evaginações dos átrios, e os ventrículos direito e es-
querdo.
2. Coração - vista anterior

ANATOMIA NA PRÁTICA
2. CORAÇÃO - VISTA ANTERIORObserva-se também o tronco pulmonar que conduz sangue venoso
aos pulmões, o arco aórtico que emerge do ventrículo esquerdo e conduz
sangue arterial para todos os tecidos e a veia cava superior que recebe
sangue venoso da região cefálica e dos membros inferiores.
Da aorta ascendente emergem a artéria coronária esquerda e direi-
ta. A artéria coronária esquerda divide-se em um ramo interventricular
anterior, que percorre o sulco interventricular anterior que supre os ven-
f b trículos e o septo interventricular, e um ramo circunflexo que percorre o
sulco coronário esquerdo e que distribui sangue para o átrio e ventrículo
g c esquerdo.

d
e

l j a) g)

h
b) h)

k
c) i)

i d) j)

e) k)
43
f) l)
Coração O coração adulto pesa cerca de 300 gramas e apresenta o formato
3.

ANATOMIA NA PRÁTICA
de um cone invertido disposto obliquamente com o ápice voltado para o
vista postero inferior lado esquerdo. Na vista posterior do coração visualiza-se os átrios direito
e esquerdo, que são as câmaras cardíacas que possuem parede delgada.
O átrio esquerdo recebe as veias pulmonares que trazem sangue
3. CORAÇÃO - VISTA POSTERIOR arterial dos pulmões. O átrio direito recebe a veia cava inferior que drena
a parte inferior do corpo e a veia cava superior.
O seio coronário é uma veia coletora situada na parede posterior do
átrio esquerdo e desemboca no átrio direito pelo óstio do seio coronário.

a c2
b
d2
c1
d1 e
a)

b)
g f c1)

c2)

d1)

d2)

e)

f)
44
g)
Na vista posterior do coração o ramo interventricular posterior da
artéria coronária direita distribui-se para os ventrículos e septo inter-
ventricular, enquanto o ramo marginal direito distribui-se pelo ventrí-
4. Coração – vista inferior

ANATOMIA NA PRÁTICA
culo direito e ápice do coração.
A veia cardíaca magna é a principal veia para a drenagem venosa
cardíaca. A veia cardíaca média (ou interventricular posterior) situa-se
4. CORAÇÃO - VISTA INFERIOR no sulco interventricular. A veia cardíaca parva localiza-se na margem
direita e no sulco coronário direito, desembocando no seio coronário.
A obstrução súbita de uma artéria coronária é a principal causa a
morte da região do miocárdio suprida por esta artéria, o que caracteriza
o infarto do miocárdio. A principal causa é a doença arterial coronariana,
que resulta da aterosclerose das artérias coronárias. A aterosclerose é
c um processo gradual no qual ocorre uma lesão no endotélio (camada in-
a terna de revestimento dos vasos) pela deposição de lipídios e macrófagos
dos vasos, junto com a adesão plaquetária e culminando com a formação
b do ateroma, que diminui e obstrui o fluxo sanguíneo.
d g

e
h
f
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
45
h)
Internamente, as valvas atrioventriculares localizam-se nos óstios
atrioventriculares do septo atrioventricular. Os átrios são separados in-
Base do coração com átrio
ASE 5.
DO CORAÇÃO COM ÁTRIO ESQUERDO ternamente pelo septo interatrial e os ventrículos pelo septo interventri-

ANATOMIA NA PRÁTICA
esquerdo removido cular.
REMOVIDO Defeitos congênitos de formação do septo interatrial são chamados
de defeitos do septo atrial (DSAs) e geralmente estão associados ao fe-
chamento incompleto do forame oval. Defeitos pequenos não provocam
alterações hemodinâmicas significativas, entretanto, grandes alterações
provocam desvio de sangue do átrio esquerdo para o direito, gerando

k j dilatação atrial e ventricular direita.


l O defeito de septo ventricular é uma anormalidade congênita car-

h díaca comum caracterizada pela permanência de uma abertura no septo


interventricular que pode variar de um a 25 mm. Em alguns casos, a
i abertura é pequena e fecha espontaneamente na idade adulta; nos ou-
m tros casos em que o defeito é maior, causa desvio de sangue do ventrículo
esquerdo para o direito, aumentando o fluxo sanguíneo pulmonar e pro-
vocando hipertensão pulmonar e insuficiência cardíaca.
A veia ázigo inicia junto à veia lombar ascendente, desembocando
na veia cava superior a altura das 4ª e 5ª vértebras torácicas.
g
f
c a
d e a) h)

b) i)
b c) j)

d) k)

e) l)

f) m)
46
g)
As valvas atrioventriculares são formadas por tecido conjuntivo
fribroso revestido pelo endotélio e servem para impedir o refluxo de san-
gue dos ventrículos para os átrios durante a sístole ventricular. A valva
Coração
6. 6. CORAÇÃO – vistaINTERNA
- VISTA interna

ANATOMIA NA PRÁTICA
atrioventricular esquerda (bicúspide ou mitral) está localizada entre o
átrio e o ventrículo esquerdo e é formada por duas partes (a válvula
anterior e a válvula posterior) que se originam do anel fibroso e estão
fixadas por meio das cordas tendíneas aos músculos papilares anterior e
c posterior na parede do ventrículo esquerdo.
A valva atrioventricular direita (tricúspide) está localizada entre o
átrio e ventrículo direito. É formada por três válvulas (válvula anterior,
válvula posterior e válvula septal) fixadas pelas cordas tendíneas aos mús-
culos papilares anterior, posterior e septal na parede do ventrículo direito.
a d As valvas semilunares são a aórtica e a pulmonar. A valva aórtica
controla a passagem de sangue do ventrículo esquerdo para a aorta, sen-
b
e do formada por três válvulas semilunares (direita, esquerda e posterior).
A valva pulmonar controla a passagem de sangue do ventrículo direito
para o tronco pulmonar e é formada por três válvulas semilunares (an-
g terior, direita e esquerda).

f Defeitos nas válvulas cardíacas podem ser congênitos ou adquiri-


dos, podendo levar à perda de função da válvula e, consequentemente,
h a sua substituição por uma prótese. Alguns defeitos valvulares comuns

i são: estenose valvar aórtica, onde a valva aórtica não consegue se abrir,
o prolapso da valva mitral, no qual as cúspides da valva mitral estão
j maiores provocando a eversão da válvula para dentro do átrio esquerdo
durante a sístole ventricular e a insuficiência mitral, que é caracterizada
pela inflamação das cúspides, que engrosssam tornando a valva infle-
xível e, consequentemente, impedindo o seu fechamento por completo
durante a sístole ventricular.

a) d) g)
h)
b) e)
i)
47
c) f) j)
V SISTEMA DIGESTÓRIO

ANATOMIA NA PRÁTICA
1. Face e pescoço – corte sagital

2. Esôfago in situ com coração, fígado e estômago removidos - vista anterior

3. Estômago in situ com fígado removido - vista anterior

4. Vísceras abdominais – vista anterior

5. Transição íleo-cecal – vista anterior

6. Fígado – vista anterior

7. Fígado – vista postero inferior

8. Pâncreas – vista anterior interna

9. Duodeno em corte – vista anterior

63
O alimento que é deglutido passa da cavidade oral para a parte
oral da faringe e após para a parte laríngea da faringe. Estas duas por-
ções servem como uma passagem comum aos sistemas digestório e venti-
1.1. Face
FACE Ee PESCOÇO
pescoço-–CORTE
corteSAGITAL
sagital

ANATOMIA NA PRÁTICA
latório. A principal função da faringe está relacionada com as contrações
musculares envolvidas na deglutição. Após deixar a parte laríngea da
faringe, o alimento entra no esôfago.
Palato duro é uma fina camada óssea do crânio, localizada no teto
da boca, que separa a cavidade oral da porção nasal da faringe. Palato
mole, véu palatino ou palato muscular é a parte posterior do palato que
a é importante para a fonação.
A língua é formada essencialmente de músculo esquelético e, en-
contra-se fixada à cartilagem hioide, à mandíbula e aos processos esti-
b loides do osso temporal. A parte dorsal pode ser dividida em uma porção
oral, que se encontra dentro da cavidade bucal, e uma porção faríngea
(terço posterior da língua). As duas partes são separadas por um sulco
c em forma de “V”, o sulco terminal. O lado dorsal dos 2/3 anteriores (parte
oral) da língua é revestido de papilas gustatórias. Posterior à parte oral
da língua há de três a 14 papilas arranjadas em formato de “V” em frente
ao sulco terminal. Não há papilas linguais na parte inferior da língua,
d que é revestida por membrana mucosa que aloja o frênulo da língua. A
parte mais acima da língua posterior (parte faringeal) não possui pa-
f e g pilas gustatórias visíveis, mas é áspera devido à presença de folículos
linfáticos, as tonsilas linguais.

a) f)

i b) g)

h
c) h)

d) i)

64
e)
O esôfago é um tubo muscular contínuo com a parte laríngea da
Esôfago in situ com coração, faringe na junção faringoesofágica; consiste em músculo estriado em seu
terço superior, músculo liso em seu terço inferior e uma mistura de mús-
2. fígado e estômago removidos

ANATOMIA NA PRÁTICA
culo estriado e liso na região intermediária.
vista anterior Pirose ou azia, é o tipo mais comum de desconforto esofágico ou dor
subesternal. Esta sensação de queimação na parte abdominal do esôfago
geralmente é causada pela regurgitação de pequenas quantidades de ali-
mento ou líquido gástrico para a parte inferior do esôfago (distúrbio de
refluxo gastroesofágico, DRGE). A pirose também pode estar associada
à hérnia de hiato.
O esôfago é formado por três porções:
• porção cervical que está em contato íntimo com a traqueia;
• porção torácica que passa por trás do brônquio esquerdo (mediasti-
a no superior), entre a traqueia e a coluna vertebral e
• porção abdominal, que repousa sobre o diafragma e pressiona o
fígado.

b
a)

c
b)

d c)

65
d)
O estômago está situado assimetricamente na cavidade abdominal,
à esquerda da linha mediana e geralmente, no quadrante superior es-
Estômago in situ com fígado querdo. A parte abdominal do esôfago entra na cárdia, e a parte pilórica
3.

ANATOMIA NA PRÁTICA
removido - vista anterior do estômago leva à saída para o duodeno. O esvaziamento gástrico é
controlado pelo piloro.
Hérnia de hiato é a protrusão de uma parte do estômago para o
mediastino através do hiato esofágico do diafragma. As hérnias são mais
frequentes após a meia idade, possivelmente devido ao enfraquecimento
da parte muscular do diafragma e alargamento do hiato esofágico, geral-
mente causando dor e desconforto.
a

c
d
a)

b)

c)

66
d)
As úlceras duodenais são erosões inflamatórias da mucosa duode-
nal. A maioria das úlceras duodenais ocorre na parede posterior da parte
Vísceras abdominais – superior do duodeno, a 3 cm do piloro. Ocasionalmente, uma úlcera per-
4.

ANATOMIA NA PRÁTICA
Vista anterior fura a parede duodenal, permitindo a entrada do conteúdo na cavidade
peritoneal e causando peritonite. Como a parte superior do duodeno está
4. VÍSCERAS ABDOMINAIS – VISTA ANTERIOR
intimamente relacionada ao fígado, vesícula biliar e pâncreas, qualquer
uma dessas estruturas pode aderir ao duodeno inflamado e também so-
frer ulceração enquanto a lesão continua para o tecido que a circunda.

a b O intestino grosso pode ser distinguido do intestino delgado por


apêndices omentais do colo, que são pequenas projeções adiposas, seme-
c lhantes ao omento.
Existem três tênias do colo: a mesocólica, a omental e a livre e sa-
culações da parede do colo entre as tênias.
O intestino grosso mede cerca de 6,5 cm de diâmetro e 1,5 m de

d comprimento.

g a) f)
f
b) g)

i c) h)

h
d) i)

67
e)
O ceco é a primeira porção do intestino grosso. É uma bolsa in-
testinal cega, com aproximadamente 7,5 cm de comprimento e largura,
Transição íleo-cecal – localizada no quadrante inferior direito, na fossa ilíaca, inferiormente à
5.

ANATOMIA NA PRÁTICA
5. Vista anterior
TRANSIÇÃO ÍLEO-CECAL – VISTA ANTERIOR junção com o íleo terminal.
O divertículo ileal (de Meckel) é uma anomalia congênita que ocor-
re em 1 a 2% da população. Um remanescente da parte proximal do pe-
c
a dículo vitelino embrionário, o divertículo geralmente apresenta-se como
uma bolsa digitiforme. O divertículo geralmente está localizado de 30 a
60 cm da junção ileocecal em lactentes e a 50 cm em adultos. Pode estar
livre (74%) ou fixado ao umbigo (26%). Embora sua mucosa seja princi-
palmente ileal, também pode incluir áreas de tecido gástrico produtor de
ácido, tecido pancreático ou mucosa jejunal ou colônica. Um divertículo
b ileal pode inflamar e causar dor semelhante àquela produzida por apen-
dicite.

d
e a) f)

b) g)

c) h)
g
f d) i)
h
68
i e)
O fígado apresenta uma face diafragmática convexa que possui o
ligamento falciforme, dividindo essa face em lobo direito e lobo esquerdo.
A face visceral relativamente plana, ou mesmo côncava, apresenta qua-
6. Fígado – Vista anterior

ANATOMIA NA PRÁTICA
tro lobos. São eles:
• Lobo esquerdo – porções à esquerda do ligamento venoso;
6. FÍGADO – VISTA ANTERIOR • Lobo direito – localiza-se à direita da veia cava inferior e da vesícu-
la biliar;

a
• Lobo caudado – situa-se entre o ligamento venoso, o pedículo hepá-
tico e a veia cava inferior;
• Lobo quadrado – localiza-se entre o ligamento redondo, o pedículo
hepático e a vesícula biliar.

O fígado é facilmente lesado porque é grande, tem posição fixa e é


friável (se fragmenta facilmente). Frequentemente, uma costela fratura-
da que perfure o diafragma pode causar sua laceração. Devido à grande
vascularização e friabilidade do fígado, as lacerações frequentemente
causam hemorragia considerável e dor no quadrante superior direito.

b
a)

c e d
b)

c)

d)

69
e)
A face diafragmática do fígado é coberta por peritônio visceral, ex-
ceto posteriormente, na área nua do fígado, onde está em contato direto
Fígado – com o diafragma. A área nua é demarcada pela reflexão do peritônio do
7.

ANATOMIA NA PRÁTICA
Vista postero inferior diafragma para o fígado como as lâminas anterior, superior e posterior
7. FÍGADO – VISTA POSTERO-INFERIOR do ligamento coronário. Essas lâminas encontram-se à direita para for-
mar o ligamento triangular direito e divergem para a esquerda para
envolver a área nua triangular.
O fígado é o local primário de desintoxicação das substâncias ab-

a sorvidas pelo sistema digestório, e assim é vulnerável à lesão celular e


consequente fibrose, acompanhadas de nódulos degenerativos. Há des-
b truição dos hepatócitos na cirrose hepática e sua substituição por gordu-
ra e tecido fibroso.
Embora muitos solventes industriais, como o tetracloreto de car-

c
bono, causem cirrose, o distúrbio é mais frequente em pessoas que so-
frem de alcoolismo crônico. A cirrose alcoólica, a mais comum de mui-
tas causas de hipertensão porta, é caracterizada por aumento do fígado.
d Este órgão tem grande reserva funcional, o que protela o surgimento de
insuficiência hepática.

f a) e)
e g
h
b) f)

c) g)

70
d) h)
O pâncreas é uma glândula acessória da digestão, alongada, de
localização retroperitoneal e transversa na parede posterior do abdome,
Pâncreas – posterior ao estômago, entre o duodeno à direita e o baço à esquerda.
8.

ANATOMIA NA PRÁTICA
Vista anterior interna O mesocolo transverso fixa-o à sua margem anterior.
No tratamento de alguns pacientes com pancreatite crônica, é re-
8. PÂNCREAS – VISTA ANTERIOR INTERNA
movida a maior parte do pâncreas, a pancreatectomia. As relações ana-
tômicas e o suprimento sanguíneo da cabeça do pâncreas, ducto colédoco
e duodeno tornam impossível retirar toda a cabeça do pâncreas. Geral-
d e
mente é preservada a margem do pâncreas ao longo da margem medial
do duodeno, garantindo o suprimento vascular.
a

c
b

h g

f a) f)

i b) g)

c) h)

d) i)

71
e)
O duodeno pode ser dividido em: parte superior (primeira) que tem
aproximadamente 5 cm de comprimento e localizada antero lateralmen-
Duodeno em corte –
9. 9. DUODENO EM CORTE – VISTA te ao corpo da vértebra L1; parte descendente (segunda), mais longa,

ANATOMIA NA PRÁTICA
Vista anterior
ANTERIOR de 7 a 10 cm de comprimento que desce ao longo das faces direitas das
vértebras L1 e L3; parte horizontal (terceira), com 6 a 8 cm de compri-
mento, que cruza a vértebra L3; parte ascendente (quarta), com 5 cm de
comprimento, começando à esquerda da vértebra L3 e elevando-se supe-
riormente até a margem superior da vértebra L2.

a No duodeno desembocam dois canais:


o do pâncreas, chamado de canal de Wirsung, que conduz o suco

b pancreático e o canal colédoco, que é uma união do canal hepático do


fígado com o ducto cístico da vesícula biliar, que conduz bile.

c
d
e
f

g h a) f)

b) g)

c) h)

d) i)

i e)
72
Anatomia na prática: Sistema Musculoesquelético / Adriane Pozzobon, Gabriela Augusta Mateus Pereira, Leonardo Jung - Lajeado : Ed. da
Univates, 2015.

Anatomia na prática: testes / Gabriela Augusta Mateus Pereira, Adriane Pozzobon, Vera Cristina Brandão Diniz de Oliveira - Lajeado : Ed. da
Univates, 2012.

Você também pode gostar