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Raciocínio Lógico Quantitativo Digital
Raciocínio Lógico Quantitativo Digital
A C F J O U
Observe que foram saltadas 1,2,3,4 e 5 letras e
esses números estão em progressão.
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTU
(2) B1 2F H4 8L N16 32R T64
Nesse caso, associou-se letras e números
(potências de 2), alternando a ordem. As letras saltam
1,3,1,3,1,3 e 1 posições.
SEQUÊNCIA DE PESSOAS
(3) Na série a seguir, temo sempre um homem
seguido de duas mulheres, ou seja, aqueles que estão
em uma posição múltipla de três (3º, 6º, 9º, 12º, ...)
serão mulheres e a posição dos braços sempre
alterna, ficando para cima em uma posição múltipla de
dois (2º, 4º, 6º, 8º, ...).
(4) Sendo assim, a sequência se repete a cada seis
termos, tornando possível determinar quem estará em
qualquer posição.
4
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- RACIOCÍNIO LÓGICO QUANTITATIVO -
SEQUÊNCIA DE FIGURAS
Esse tipo de sequência pode seguir o mesmo
padrão visto na sequência de pessoas ou
simplesmente sofrer rotações, como nos exemplos a
seguir.
Como o modelo tem um quadrado preto em cada
um de seus lados, você só pode construir uma figura
com "quadrados-pretos em cada um de seus lados."
Somente a forma "d" é uma figura com estas
características.
Exercício 3
Ao sobrepor as duas figuras, são eles exatamente
iguais?
RACIOCÍNIO ESPACIAL
E RACIOCÍNIO TEMPORAL
Raciocínio Espacial
O raciocínio espacial é uma habilidade importante
que gera conceitos e soluções para problemas que
surgem em áreas como arquitetura, engenharia, Sim ou Não
ciências, matemática, arte, jogos, e também no
cotidiano. É preciso um bom raciocínio espacial para As duas figuras têm o mesmo número de cubos,
navegar pelas ruas, usar mapas, resolver quebra- mais não encaixam exatamente, porque esses blocos
cabeças ou jogar sinuca, decorar a casa, estudar estão localizados em posição diferente.
geometria e física, ou simplesmente decidir se é
possível fazer um sofá passar pela porta. Então vá em Exercício 4
frente e pratique a manipulação de representações Se dobro a figura pela linha tracejada, como a
mentais: gire, reflita, inverta, dobre e desdobre. figura vai ser (a, b, c)?
a: b: c:
Exercício 5
Qual figura não pertence ao grupo?
Exercício 2 d: e:
Qual das Figuras (a, b, c, d) pode ser montada ao
dobrar o modelo: Se sobrepomos as figuras, a forma marcada com
"d" não encaixa com as outras.
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NUMERAÇÃO opções de refrigerante pelas opções de cerveja. O
que devemos fazer aqui é apenas somar essas
A convivência em sociedade provocou na possibilidades:
humanidade, a necessidade da criação de um (3 x 2 x 3) x (2 + 3) = 90
mecanismo capaz de gerenciar numerais. Resposta para o problema: existem 90
Para expressarmos quantidades ou para possibilidades de pratos que podem ser montados
enumerarmos objetos, por exemplo, utilizamos um com as comidas e bebidas disponíveis.
sistema de numeração. Outro exemplo:
Existem vários sistemas de numeração, mas o No sistema brasileiro de placas de carro, cada
mais comum e que é frequentemente utilizado por placa é formada por três letras e quatro algarismos.
nós, é o sistema de numeração decimal. Quantas placas onde o número formado pelos
Neste sistema os números são representados por algarismos seja par, podem ser formadas?
um agrupamento de símbolos que chamamos de Primeiro, temos de saber que existem 26 letras.
algarismos ou dígitos. Segundo, para que o numero formado seja par,
O sistema de numeração decimal possui ao todo teremos de limitar o último algarismo à um numero
dez símbolos distintos, através dos quais se par. Depois, basta multiplicar.
utilizarmos apenas um dígito, podemos representar 26 x 26 x 26 = 17.576 -> parte das letras
quantidades de zero a nove. 10 x 10 x 10 x 5 = 5.000 -> parte dos algarismos, note
Dígitos ou algarismos são símbolos numéricos que na última casa temos apenas 5 possibilidades,
utilizados na representação de um número, por pois queremos um número par (0 , 2 , 4 , 6 , 8).
exemplo, o número 756 é composto de três dígitos: 7, Agora é só multiplicar as partes: 17.576 x 5.000 =
5 e 6. 87.880.000
No sistema decimal contamos com dez símbolos Resposta para a questão: existem 87.880.000
distintos: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9. placas onde a parte dos algarismos formem um
número par.
Ordens e Classes
As casas das unidades, das dezenas e das SIMETRIA
centenas são chamadas de ordens.
No sistema de numeração decimal a cada três A palavra Simetria tem sua origem no grego
ordens posicionadas da direita para a esquerda temos "medida". A simetria é uma característica que pode
uma classe. ser observada em algumas formas geométricas,
A primeira classe, também da direita para a equações matemáticas ou outros objetos, ou
esquerda, é a das unidades, na sequência temos a entidades abstratas, relacionadas com a sua
classe dos milhares, dos milhões, bilhões e assim por invariância sob certas transformações, movimentos ou
diante conforme a figura abaixo: trocas. O seu conceito está relacionado com o de
isometria (e às operações geométricas associadas:
Bilhões Milhões Milhares Unidades reflexão, reflexão deslizante, rotação e translação).
centenas dezenas unidades Neste artigo serão consideradas apenas a reflexão
e a reflexão deslizante, que, na maioria dos textos,
CONTAGEM, MEDIÇÃO, são as operações da isometria que estão diretamente
AVALIAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO. relacionadas com a simetria.
Através da reflexão, uma imagem é invertida em
O princípio fundamental da contagem nos diz que relação a um eixo, formando-se uma imagem
sempre devemos multiplicar os números de opções espelhada da original.
entre as escolhas que podemos fazer. De forma mais lata, existe simetria se uma
Por exemplo, para montar um computador, temos mudança num dado sistema mantém as
3 diferentes tipos de monitores, 4 tipos de teclados, 2 características essenciais do sistema inalteradas; e.g.,
tipos de impressora e 3 tipos de “CPU”. Para saber o num determinado arranjo de cargas eléctricas, se
numero de diferentes possibilidades de computadores trocarmos o sinal de cada uma das cargas eléctricas
que podem ser montados com essas peças, somente aí presentes, o comportamento eléctrico do sistema
multiplicamos as opções: permanecerá inalterado.
3 x 4 x 2 x 3 = 72 A simetria ocorre ou é aplicada em várias das
Então, têm-se 72 possibilidades de configurações vertentes da ação humana: na geometria, matemática,
diferentes. física, biologia, arte e até na literatura (nos
Um problema que ocorre é quando aparece a palíndromos), etc. Ainda que dois objetos
palavra “ou”, como na questão: semelhantes pareçam o mesmo, eles são,
Quantos pratos diferentes podem ser solicitados logicamente, diferentes. De fato, a simetria refere-se
por um cliente de restaurante, tendo disponível 3 tipos mais a semelhanças que a igualdades.
de arroz, 2 de feijão, 3 de macarrão, 2 tipos de A dificuldade que a nossa capacidade perceptiva
cervejas e 3 tipos de refrigerante, sendo que o cliente tem em diferenciar imagens que à partida parecem
não pode pedir cerveja e refrigerante ao mesmo ser iguais (o que se percebe nas crianças que têm
tempo, e que ele obrigatoriamente tenha de escolher dificuldade em desenhar figuras geométricas a partir
uma opção de cada alimento? de um eixo) será, provavelmente, responsável pela
A resolução é simples: 3 x 2 x 3 = 18 , somente ligeireza e ameno estado de consciência alterada
pela comida. Como o cliente não pode pedir cerveja e provocado pela observação de padrões geométricos
refrigerantes juntos, não podemos multiplicar as intrincados baseados na simetria.
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Simetria na geometria 5. Ou Socorro será Bancária, ou Sônia será
Em termos geométricos, considera-se simetria Médica, ou Graça será Enfermeira. Se Ana for
como a semelhança exata da forma em torno de uma Repórter, então Graça será Enfermeira. Se Sônia for
determinada linha reta (eixo), ponto ou plano. Médica, então Ana será Repórter. Ora, Graça não
Se, ao rodarmos a figura, invertendo-a, ela for será Enfermeira. Então:
sobreponível ponto por ponto (segundo os princípios A) Socorro será Bancária e Sônia não será
da geometria euclidiana), ela é simétrica. Médica.
Para a maioria das pessoas, a ideia de simetria B) Sônia não será Médica e Ana será Repórter.
está ligada mais a pensamentos sobre arte e natureza C) Sônia será Médica ou Ana será Repórter.
do que sobre matemática. D) Sônia será Médica e Graça não será
De fato, nossas ideias de beleza estão Enfermeira.
intimamente relacionadas a princípios de simetria, e E) Socorro não será Bancária e Ana não será
simetrias são encontradas por todo o mundo. Repórter.
É esse o caso das imagens refletidas por um
espelho. 6. – Uma professora de matemática faz as três
Efetivamente, se no meio da letra O colocarmos seguintes afirmações:
um espelho exatamente ao meio da figura, na vertical, "X > Q e Z < Y";
a mistura das duas imagens (a real e a refletida) "X > Y e Q > Y, se e somente se Y > Z";
forma um novo O já que a letra referida tem esse eixo "R ≠ Q, se e somente se Y = X";
de simetria.
Dada uma imagem, a sua simétrica preservará o Sabendo-se que todas as afirmações da
comprimento e o ângulo, mas nem sempre mantém a professora são verdadeiras, conclui-se corretamente
direção e sentido das várias partes da figura (embora que:
isso possa acontecer em alguns casos). A) X > Y > Q > Z B) X > R > Y > Z
C) Z < Y < X < R D) X > Q > Z > R
Exercícios de Lógica: E) Q < X < Z < Y
1. Admita verdadeira a declaração: “se gato é
felino, então cachorro não é felino”. Nestas condições, 7. Homero não é honesto, ou Júlio é justo. Homero
concluímos corretamente que, é honesto, ou Júlio é justo, ou Beto é bondoso. Beto é
A) se cachorro não é felino, então gato não é bondoso, ou Júlio não é justo. Beto não é bondoso, ou
Felino. Homero é honesto. Logo,
B) se cachorro não é felino, então gato é felino. A) Beto é bondoso, Homero é honesto, Júlio não é
C) se gato não é felino, então cachorro é felino. justo.
D) se cachorro é felino, então gato é felino. B) Beto não é bondoso, Homero é honesto, Júlio
E) se cachorro é felino, então Gato não é felino. não é justo.
C) Beto é bondoso, Homero é honesto, Júlio é
2. Mário é mais velho que Marcos, que é mais justo.
novo que Leandro; Júlio é mais velho do que Leandro, D) Beto não é bondoso, Homero não é honesto,
que é mais novo do que Mário. Júlio não é mais novo Júlio não é justo.
do que Mário. Sabendo-se que todos os quatros têm E) Beto não é bondoso, Homero é honesto, Júlio é
idades diferentes, podemos dizer que: justo.
A) Mário é o mais velho.
B) Leandro é mais velho do que Júlio. 8. Durante uma conversa de bar, seis professores
C) Marcos é mais velho do que Leandro. discordaram sobre quais times foram campeões
D) Marcos é o mais jovem. cariocas em três anos remotos (A, B, C). Seus
E) Leandro é o mais jovem. palpites estão na tabela a seguir:
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9. Ronaldo brincava distraído com dois dados que 14. Considere uma pergunta e duas informações
planificados ficavam da seguinte forma: as quais assumiremos como verdadeiras.
Pergunta: Entre João, Nuno e Luís, quem é o mais
baixo?
Informação 1: João é mais alto do que Luís.
Informação 2: Nuno é mais alto do que Luís.
Diante desses dados conclui-se que:
A) a primeira informação, sozinha, é suficiente
para que se responda corretamente à pergunta, e a
segunda, insuficiente.
Marcelo seu primo, observava e imaginava quais B) a segunda informação, sozinha, é suficiente
seriam as possíveis somas dos resultados dos dois para que se responda corretamente à pergunta, e a
dados, se esses, quando lançados sobre a mesa, primeira, insuficiente.
ficassem apoiados sobre as suas faces sem C) as duas informações, em conjunto, são
numeração. O resultado da observação de Marcelo suficientes para que se responda corretamente à
corresponde a: pergunta, e cada uma delas, sozinha, é insuficiente.
A) 3, 4, 6 e 8. B) 3, 4, 8 e 10. D) as duas informações, em conjunto, são
C) 4, 5 e 10. D) 4, 6 e 8. insuficientes para que se responda corretamente à
E) 3, 6, 7 e 9. pergunta.
E) cada uma das informações sozinha é suficiente
10. O rei ir à caça é condição necessária para o para que se responda corretamente à pergunta.
duque sair do castelo, e é condição suficiente para a
duquesa ir ao jardim. RESPOSTAS:
Por outro lado, o conde encontrar a princesa é 1) E 2) D
condição necessária e suficiente para o barão sorrir e 3) E 4) A
é condição necessária para a duquesa ir ao jardim. 5) A 6) B
O barão não sorriu. 7) C 8) A
9) D 10) C
Logo: 11) D 12) D
A) A duquesa foi ao jardim ou o conde encontrou a 13) E 14) C
princesa.
B) Se o duque não saiu do castelo, então o conde CALENDÁRIO
encontrou a princesa.
C) O rei não foi à caça e o conde não encontrou a Vamos supor que eu lhe peça para escolher nove
princesa. dias quaisquer de um determinado mês. Podemos
D) O rei foi à caça e a duquesa não foi ao jardim. usar como exemplo o mês de junho de 2010. Veja que
E) O duque saiu do castelo e o rei não foi à caça. temos nove dias destacados no calendário abaixo:
Mês de Junho de 2010.
11. A negação de “Todos os caminhos levam a
Roma” é:
A) “Todos os caminhos não levam a Roma”.
B) “Nenhum caminho leva a Roma”.
C) “Pelo menos um caminho leva a Roma”
D) “Pelo menos um caminho não leva a Roma”.
E) “Não há caminhos para Roma”.
Denomina-se proposição a toda sentença, Uma proposição é dita proposição simples quando
expressa em palavras ou símbolos, que exprima um não contém qualquer outra proposição como sua
juízo ao qual se possa atribuir, dentro de certo componente. Isso significa que não é possível
contexto, somente um de dois valores lógicos encontrar como parte de uma proposição simples
possíveis: verdadeiro ou falso. alguma outra proposição diferente dela.
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Não se pode subdividi-la em partes menores tais Operações com proposições
que alguma delas seja uma nova proposição.
Assim como na Álgebra tradicional existem as
Exemplo: operações com números (adição, subtração etc.), na
A sentença “Júlio gosta de esporte” é uma Álgebra Booleana existem operações com as
proposição simples, pois não é possível identificar proposições.
como parte dela qualquer outra proposição diferente. O valor lógico (verdadeiro ou falso) de uma
proposição composta depende somente do valor
Outros exemplos: lógico de cada uma de suas proposições
“Júlio fala inglês” componentes e da forma como estas sejam ligadas
“Laranja é uma fruta” pelos conectivos lógicos utilizados.
“Todos os ricos são homens”
Exemplo
Proposição composta
Exemplo:
A sentença “Paulo é irmão de Ana e de César” é
uma proposição composta, pois é possível retirar-se
dela outras proposições: “Paulo e irmão de Ana” e
“Paulo é irmão de César”.
Exemplo: Exemplo:
Dadas as proposições simples:
A sentença “Se Talita não bebe, então Carlos vai A: Marta é mãe de Beto.
ao clube ou Bruna toma café”. B: Marta é mãe de Carlos.
É uma proposição composta na qual podemos
observar alguns conectivos lógicos (“não”, “se..., A conjunção “A e B” pode ser escrita como:
então” e “ou”) que estão agindo sobre as proposições
simples “Talita não bebe”, “Carlos vai ao clube” e A B : Marta é mãe de Beto e de Carlos.
“Bruna toma café”.
2º- Disjunção: “A ou B” (Representação:
CONECTIVOS A B ).
LÓGICOS
Denominamos disjunção a proposição composta
Os conectivos são símbolos que irão comprovar a formada por duas proposições quaisquer que estejam
veracidade das informações. ligadas pelo conectivo “ou”.
Eles serão utilizados na formação de proposições
compostas, ou seja, eles vão ligar uma proposição a Exemplo:
outra ou então vão transformar as proposições numa Dadas as proposições simples:
terceira proposição. A: Tiago fala Francês.
B: Tiago é universitário.
Λ=e
V = ou A disjunção “A ou B” pode ser escrita como:
→ = se…então A B : Tiago fala Francês ou é universitário.
↔ = se e somente se
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3º- Disjunção exclusiva: “ou A ou B” Modos de Negação
AB ). de uma Proposição Simples
(Representação:
1) Antepondo-se a expressão “não” ao seu
Denominamos disjunção exclusiva a proposição verbo.
composta formada por duas proposições quaisquer
em que cada uma delas esteja precedida pelo Exemplo:
conectivo “ou”. “Beto gosta de futebol”.
“Beto não gosta de futebol”.
Exemplo:
Dadas as proposições simples: 2) Retirando-se a negação antes do verbo.
A: O número 7 é par. Exemplo:
B: O número 7 é ímpar. “Ítalo não é irmão de Maria”.
“Ítalo é irmão de Maria”.
A disjunção exclusiva “ou A ou B” pode ser escrita
como: 3) Substituindo-se um termo da proposição por
AB : Ou o número 7 é par ou o número 7 é um de seus antônimos.
Exemplo:
ímpar. “n é um número ímpar”.
“n é um número par”.
4º- Implicação (Condicional): “Se A, então B”
(Representação: A B ). Observação
Denominamos condicional a proposição composta “Este lápis é verde” contradiz, mas não é a
formada por duas proposições quaisquer que estejam negação de “Este lápis é azul”, porque a negação
ligadas pelo conectivo “Se..., então” ou por uma de desta “Este lápis não é azul” não obriga a que a cor
suas formas equivalentes. do lápis seja verde. Poderia ser de qualquer outra cor,
diferente das citadas.
Exemplo:
Dadas as proposições simples: Tautologia
A: Lucas é goiano.
B: Lucas é brasileiro. Uma proposição composta é uma tautologia se
ela for sempre verdadeira independentemente dos
A condicional “Se A, então B” pode ser escrita valores lógicos das proposições que a compõem.
como:
A B : Se Lucas é goiano, então Lucas é Exemplos
brasileiro.
1º- A proposição “ A A ” é uma tautologia,
pois é sempre verdadeira, independentemente dos
5º- Dupla Implicação (Bicondicional): “A se e valores lógicos de A. Veja na tabela-verdade a seguir:
somente se B” (Representação: A B ).
Denominamos bicondicional a proposição
composta formada por duas proposições quaisquer
que estejam ligadas pelo conectivo “se e somente
se”.
2º- A proposição “ A B A B ” é uma
Exemplo: tautologia, pois é sempre verdadeira,
Dadas as proposições simples: independentemente dos valores lógicos de A e de B.
A: Sérgio é meu tio. Veja na tabela-verdade a seguir:
B: Sérgio é irmão de um de meus pais.
Definição Contradição
Uma proposição é a negação de outra quando: se
uma for verdadeira, então a outra é obrigatoriamente Uma proposição composta é uma contradição se
falsa e, se uma for falsa, então a outra é ela for sempre falsa independentemente dos valores
obrigatoriamente verdadeira. lógicos das proposições que a compõem.
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Exemplo k) P
1º- A proposição “ A A ” é uma contradição,
l) Q
pois é sempre falsa, independentemente dos valores
lógicos de A. Veja na tabela-verdade a seguir: m) P Q P
h) P Q
como verdadeira (V) ou falsa (F) quando são
atribuídos valores às variáveis e um significado ao
>
0
j) P Q
x , tem-se que x 2 ” possui interpretação V
quando x é um número real maior do que 2 e possui
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interpretação F quando x pertence, por exemplo, ao há um número ímpar em uma face, então, na outra
conjunto 4, 3, 2, 1, 0 . Com base face, há um quadrado”. Para comprovar se essa
afirmação é verdadeira, será necessário olhar a outra
nessas informações, julgue os próximos itens. face
a) apenas dos cartões A e B.
1º- A proposição funcional “Para qualquer x , tem- b) apenas dos cartões A, D e E.
se que
2
x >x” é verdadeira para todos os valores c) apenas dos cartões B, C e E.
d) de todos os cartões.UESTÃO 8
de x que estão no conjunto
5 3 1 12- Em determinada escola, ao organizar as salas
5, , 3, , 2, . de aula para o ano letivo de 2010, diretor e
2 2 2 professores trabalharam juntos no sentido de se obter
2º- a melhor distribuição dos espaços. A escola tem três
3º- A proposição funcional “Existem números que blocos: norte, central e sul, e o problema maior estava
são divisíveis por 2 e por 3” é verdadeira para na localização dos ambientes da biblioteca, do
elementos do conjunto {2, 3, 9, 10, 15, 16}. laboratório de informática, do laboratório de português
e da sala de educação física. Chegou-se às seguintes
09- Considere a afirmação P: conclusões:
P: “A ou B”
Onde A e B, por sua vez, são as seguintes Ou o laboratório de português e a biblioteca
afirmações: ficariam no mesmo bloco ou a sala de educação física
A: “Carlos é dentista” e o laboratório de informática ficariam no mesmo
B: “Se Enio é economista, então Juca é arquiteto” bloco;
Se a biblioteca ficar no bloco central, o
Ora, sabe-se que a afirmação P é falsa. Logo: laboratório de informática ficará no bloco sul.
a) Carlos não é dentista; Enio não é economista;
Juca não é arquiteto. Considerando que cada bloco tenha ficado com
b) Carlos não é dentista; Enio é economista; Juca pelo menos um desses 4 ambientes e que, entre eles,
não é arquiteto. apenas o laboratório de informática tenha ficado no
c) Carlos não é dentista; Enio é economista; Juca bloco norte, então a sala de educação física e o
é arquiteto. laboratório de português ficaram
d) Carlos é dentista; Enio não é economista; Juca a) ambos no bloco sul.
não é arquiteto. b) ambos no bloco central.
e) Carlos é dentista; Enio é economista; Juca não c) nos blocos central e sul, respectivamente.
é arquiteto. d) nos blocos sul e central, respectivamente.ÃO 20
10- Considere as três informações dadas a seguir, 13- Para julgar os itens de 01 a 05, considere as
todas verdadeiras. seguintes informações a respeito de estruturas
Se o candidato X for eleito prefeito, então Y será lógicas, lógicas de argumentação e diagramas
nomeado secretário de saúde. lógicos.
Se Y for nomeado secretário de saúde, então Z
será promovido a diretor do hospital central. Uma proposição é uma frase a respeito da qual é
Se Z for promovido a diretor do hospital central, possível afirmar se é verdadeira (V) ou se é falsa (F).
então haverá aumento do número de leitos. Por exemplo: “A Terra é plana”; “Fumar faz mal à
saúde”. As letras maiúsculas A, B, C etc. serão
Sabendo que Z não foi promovido a diretor do usadas para identificar as proposições, por exemplo:
hospital central, é correto concluir que A: A Terra é plana;
a) o candidato X pode ou não ter sido eleito B: Fumar faz mal à saúde.
prefeito.
b) Y pode ou não ter sido nomeado secretário de As proposições podem ser combinadas de modo a
saúde. representar outras proposições, denominadas
c) o número de leitos do hospital central pode ou proposições compostas.
não ter aumentado. Para essas combinações, usam-se os
d) o candidato X certamente foi eleito prefeito. denominados conectivos lógicos: significando “e” ;
e) o número de leitos do hospital central significando “ou”; significando “se ... então”;
certamente não aumentou. significando “se e somente se”; e significando
“não”.
11- (Cespe – SEBRAE –) Por exemplo, com as notações do parágrafo
anterior, a proposição “A Terra é plana e fumar faz
mal à saúde” pode ser representada, simbolicamente,
por A B .
“A Terra é plana ou fumar faz mal à saúde” pode
Considere que cada um dos cartões acima tenha ser representada, simbolicamente, por A B .
um número em uma face e uma figura na outra, e que “Se a Terra é plana, então fumar faz mal à saúde”
alguém fez a seguinte afirmação: “se, em um cartão, pode ser representada, simbolicamente, por A B .
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“A Terra não é plana” pode ser representada, Paulo e Sidnei nasceu na Bahia” pode ser simbolizada
simbolicamente, por A . como P Q R e é valorada como V.
Os parênteses são usados para marcar a
pertinência dos conectivos, por exemplo: 14- Maria tem três carros: um gol, um palio e um
A B A , significando que “Se a Terra é uno. Um dos carros é branco, o outro é preto, e o
plana e fumar faz mal à saúde, então a Terra não é outro é azul. Sabe-se que: 1) ou o gol é branco, ou o
plana”. uno é branco, 2) ou o gol é preto, ou o palio é azul, 3)
Na lógica, se duas proposições são tais que uma é ou o uno é azul, ou o palio é azul, 4) ou o palio é
a negação de outra, então uma delas é F. Dadas duas preto, ou o uno é preto. Portanto, as cores do gol, do
proposições em que uma contradiz a outra, então uma palio e do uno são, respectivamente:
delas é V. a)Branco, preto, azul b) Preto, azul, branco
c) Azul, branco, preto d) Preto, branco, azul
Para determinar a valoração (V ou F) de uma e) Branco, azul, preto
proposição composta, conhecidas as valorações das
proposições simples que as compõem, usam-se as 15- As afirmações que podem ser julgadas como
tabelas abaixo, denominadas tabelas-verdade. verdadeiras (V) ou falsas (F), mas não ambas, são
chamadas proposições. As proposições são
usualmente simbolizadas por letras maiúsculas: A, B,
C etc. A expressão A B , lida, entre outras
formas, como “se A então B”, é uma proposição que
tem valoração F quando A é V e B é F, e tem
valoração V nos demais casos. Uma expressão da
forma A , lida como “não A”, é uma proposição que
Uma proposição composta que é valorada sempre tem valoração V quando A é F, e tem valoração F
como V, independentemente das valorações V ou F quando A é V. A expressão da forma A B , lida
das proposições simples que a compõem, é como “A e B”, é uma proposição que tem valoração V
denominada tautologia. Por exemplo, a proposição apenas quando A e B são V, nos demais casos tem
A A é uma tautologia. valoração F. Uma expressão da forma A B , lida
como “A ou B”, é uma proposição que tem valoração
Tendo como referência as informações F apenas quando A e B são F; nos demais casos, é V.
apresentadas no texto, julgue os seguintes itens. Com base nessas definições, julgue os itens que se
Raul, Sidnei, Célio, João e Adélio, agentes seguem.
administrativos do MS, nascidos em diferentes
unidades da Federação: São Paulo, Paraná, Bahia,
- Uma expressão da forma A B é uma
Ceará e Acre, participaram, no último final de semana, proposição que tem exatamente as mesmas
de uma reunião em Brasília – DF, para discutir valorações V ou F da proposição A B .
projetos do MS. Raul, Célio e o paulista não
- Considere que as afirmativas “Se Mara acertou
conhecem nada de contabilidade; o paranaense foi
na loteria então ela ficou rica” e “Mara não acertou na
almoçar com Adélio; Raul, Célio e João fizeram duras
loteria” sejam ambas proposições verdadeiras.
críticas às opiniões do baiano; o cearense, Célio, João
Simbolizando adequadamente essas proposições
e Sidnei comeram um lauto churrasco no jantar, e o
pode-se garantir que a proposição “Ela não ficou rica”
paranaense preferiu fazer apenas um lanche.
é também verdadeira.
- A proposição simbolizada por
Com base na situação hipotética apresentada
acima, julgue os itens a seguir. Se necessário, utilize A B B A possui uma única valoração
a tabela à disposição. F.
- Considere que a proposição “Sílvia ama Joaquim
Raul Sidnei Célio João Adélio ou Sílvia ama Tadeu” seja verdadeira. Então pode-se
S.Paulo garantir que a proposição “Sílvia ama Tadeu” é
Paraná verdadeira.
Bahia
Ceará 16- Há três suspeitos de um crime: o cozinheiro, a
Aere governanta e o mordomo. Sabe-se que o crime foi
efetivamente cometido por um ou por mais de um
1º- A proposição “Se Célio nasceu no Acre, então deles, já que podem ter agido individualmente ou não.
Adélio não nasceu no Ceará”, que pode ser Sabe-se ainda que: a) se o cozinheiro é inocente,
simbolizada na forma A B , em que A é a
então a governanta é culpada; b) ou o mordomo é
culpado ou a governanta é culpada; c) o mordomo
proposição “Célio nasceu no Acre” e B, “Adélio não é inocente. Logo:
nasceu no Ceará”, é valorada como V. a) A governanta e o mordomo são os culpados
2º- Considere que P seja a proposição “Raul b) O cozinheiro e o mordomo são os culpados
nasceu no Paraná”, Q seja a proposição “João nasceu c) Somente a governanta é culpada
em São Paulo” e R seja a proposição “Sidnei nasceu d) Somente o cozinheiro é inocente
na Bahia”. Nesse caso, a proposição “Se Raul não e) Somente o mordomo é culpado
nasceu no Paraná, então João não nasceu em São
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- RACIOCÍNIO LÓGICO QUANTITATIVO -
17- Ou A B , ou B C , mas não ambos.
20- Se o jardim não é florido, então o gato mia. Se Estão certos apenas os itens
o jardim é florido, então o passarinho não canta. Ora, a) I e II b) I e IV c) II e III
o passarinho canta. Logo: d) III e V e) IV e V
a) O jardim é florido e o gato mia
b) O jardim é florido e o gato não mia 2 A B C
c) O jardim não é florido e o gato mia
d) O jardim não é florido e o gato não mia D E F 4
e) Se o passarinho canta, então o gato não mia G H 1 I
a) b)
pq p q
~
c) d) Regras
e)
p p de equivalência
A B A A
08- Errado, Errado
09- B 1º-
10- C
11- B
2º- A B A A
12- C
13- Errado, Certo Equivalências da Condicional:
14- E
15- Certo, Errado, Certo, Errado 1º- A B A B
16- B
17- A 2º- A B B A (Contrapositiva)
18- A
19- C
20- B EXERCÍCIOS
21- B 01- Do ponto de vista lógico, se for verdadeira a
22- D proposição condicional “se eu ganhar na loteria, então
23- B comprarei uma casa”, necessariamente será
24- D verdadeira a proposição:
25- A a) se eu não ganhar na loteria, então não
26- B comprarei uma casa.
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- RACIOCÍNIO LÓGICO QUANTITATIVO -
b) se eu não comprar uma casa, então não ganhei d) Se Bernardo é engenheiro, então André é
na loteria. artista;
c) se eu comprar uma casa, então terei ganho na e) André não é artista e Bernardo é engenheiro.
loteria.
d) só comprarei uma casa se ganhar na loteria. 08- Admita que, em um grupo: “se algumas
e) só ganharei na loteria quando decidir comprar pessoas não são honestas, então algumas pessoas
uma casa. são punidas”. Desse modo, pode-se concluir que,
nesse grupo:
02- Dizer que “Beto é paulista ou Paulo não é a) as pessoas honestas nunca são punidas.
carioca” é do ponto de vista lógico, o mesmo que dizer b) as pessoas desonestas sempre são punidas.
que: c) se algumas pessoas são punidas, então
a) Se Beto é paulista, então Paulo não é carioca algumas pessoas não são honestas.
b) Se Beto não é paulista, então Paulo é carioca d) se ninguém é punido, então não há pessoas
c) Se Paulo não é carioca, então Beto é paulista desonestas.
d) Se Paulo é carioca, então Beto é paulista e) se todos são punidos, então todos são
e) Se Beto é paulista, então Paulo não é carioca desonestos.
03- Considere verdadeira a declaração: “Se durmo 09- Dizer que “Ana não é alegre ou Beatriz é feliz”
cedo, então não acordo tarde”. Assim, é correto é do ponto de vista lógico, o mesmo que dizer:
concluir que a) se Ana não é alegre, então Beatriz é feliz.
a) Se não durmo cedo, então acordo tarde. b) se Beatriz é feliz, então Ana é alegre.
b) Se não durmo cedo, então não acordo tarde. c) se Ana é alegre, então Beatriz é feliz.
c) Se acordei tarde, é porque não dormi cedo. d) se Ana é alegre, então Beatriz não é feliz.
d) Se não acordei tarde, é porque não dormi cedo. e) se Ana não é alegre, então Beatriz não é feliz.
e) Se não acordei tarde, é porque dormi cedo.
10- Um renomado economista afirma que “A
04- Uma proposição logicamente equivalente a inflação não baixa ou a taxa de juros aumenta”. Do
“Se eu me chamo André, então eu passo no ponto de vista lógico, a afirmação do renomado
vestibular.” é: economista equivale a dizer que:
a) Se eu não me chamo André, então eu não a) se a inflação baixa, então a taxa de juros não
passo no vestibular. aumenta.
b) Se eu passo no vestibular, então me chamo b) se a taxa de juros aumenta, então a inflação
André. baixa.
c) Se eu não passo no vestibular, então me chamo c) se a inflação não baixa, então a taxa de juros
André. aumenta.
d) Se eu não passo no vestibular, então não me d) se a inflação baixa, então a taxa de juros
chamo André. aumenta.
e) Eu passo no vestibular e não me chamo André. e) se a inflação não baixa, então a taxa de juros
não aumenta.
05- Dizer que “Pedro não é pedreiro ou Paulo é
paulista” é do ponto de vista lógico, o mesmo que 11- Um economista deu a seguinte declaração em
dizer que: uma entrevista: “Se os juros bancários são altos,
a) Se Pedro é pedreiro, então Paulo é paulista então a inflação é baixa”. Uma proposição
b) Se Paulo é paulista, então Pedro é pedreiro logicamente equivalente à do economista é:
c) Se Pedro não é pedreiro, então Paulo é paulista a) Se a inflação não é baixa, então os juros
d) Se Pedro é pedreiro, então Paulo não é paulista bancários não são altos
e) Se Pedro não é pedreiro, então Paulo não é b) Se a inflação é alta, então os juros bancários
Paulista são altos
c) Se os juros bancários não são altos, então a
06- Dizer que “Antônio é carioca ou José não é inflação não é baixa
baiano” é do ponto vista lógico, o mesmo que dizer d) Os juros bancários são baixos e a inflação é
que: baixa
a) Se Antônio é carioca, então José não é baiano e) Ou os juros bancários são baixos, ou a inflação
b) Se Antônio não é carioca, então José é baiano é baixa.
c) Se José não é baiano, então Antônio é carioca
d) Se José é baiano, então Antônio é carioca 12- Com relação a lógica sentencial e de primeira
e) Antônio é carioca e José não é baiano ordem, julgue os itens que se seguem.
1º- As proposições “Se Mário é assessor de
07- Dizer que “Andre é artista ou Bernardo não é Pedro, então Carlos é cunhado de Mário” e “Se Carlos
engenheiro” é logicamente equivalente a dizer que: não é cunhado de Mário, então Mário não é assessor
a) André é artista se e somente se Bernardo não é de Pedro” são equivalentes.
engenheiro; 2º- Se A, B, C e D são proposições, em que B é
b) Se André é artista, então Bernardo não é falsa e D é verdadeira, então, independentemente das
engenheiro; valorações falsa ou verdadeira de A e C, a proposição
c) Se André não é pedreiro, então Paulo é A B C D será sempre verdadeira.
pedreiro;
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- RACIOCÍNIO LÓGICO QUANTITATIVO -
13- Considerando que os números naturais x e y Justificando que a negação de “ A B” é
sejam tais que “se x é ímpar, então y é divisível por 3”,
é correto afirmar que “ A B ”.
a) se x é par, então y não é divisível por 3.
b) se y é divisível por 3, então x é ímpar.
c) se y = 9, então x é par.
d) se y = 10, então x é par.
14- Um dos novos funcionários de um cartório,
responsável por orientar o público, recebeu a seguinte
instrução:
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- RACIOCÍNIO LÓGICO QUANTITATIVO -
07- Sejam p e q proposições simples e ~p e seu horário de aplicação não será alterado.
~q , respectivamente, as suas negações. Os
13- (FCC – TRT) A negação da sentença “A Terra
conectivos e e ou são representados, é chata e a Lua é um planeta.” é:
respectivamente, por e . A negação da a) Se a Terra é chata, então a Lua não é um
proposição composta p ~q é planeta.
b) Se a Lua não é um planeta, então a Terra não é
a)
~p q b)
~p ~q c)
p ~q chata.
~p q ~p ~q c) A Terra não é chata e a Lua não é um planeta.
d) e) d) A Terra não é chata ou a Lua é um planeta.
e) A Terra não é chata se a Lua não é um planeta.
08- Maria foi informada por João que Ana é prima
de Beatriz e Carina é prima de Denise. Como Maria GABARITO
sabe que João sempre mente, Maria tem certeza que 01-
a afirmação é falsa. Desse modo, e do ponto de vista a) O flamengo é um bom time.
lógico, Maria pode concluir que é verdade que: b) Os cariocas não são chatos ou os baianos não
a) Ana é prima de Beatriz ou Carina não é prima são preguiçosos.
de Denise. c) As morenas são convencidas e os brancos não
b) Ana não é prima de Beatriz e Carina não é são almofadinhas.
prima de Denise. d) É flamenguista e não é cardíaco.
c) Ana não é prima de Beatriz ou Carina não é e) Eu não estudo ou não aprendo
prima de Denise. f) O Brasil não é um país e a Bahia não é um
d) se Ana não é prima de Beatriz, então Carina é estado.
prima de Denise. g) Eu estudo e não aprendo.
e) se Ana não é prima de Beatriz, então Carina 02- E
não é prima de Denise. 03- D
04- A
09- A negação de “O gato mia e o rato chia” é: 05- A
a) O gato não mia e o rato não chia 06- B
b) O gato mia ou o rato chia 07- D
c) O gato não mia ou o rato não chia 08- C
d) O gato e o rato não chiam nem miam 09- C
e) O gato chia e o rato não mia 10- A
11- Errado, Certo
10- A negação de: Milão é a capital da Itália ou 12- D
Paris é a capital da Inglaterra é: 13- A
a) Milão não é a capital da Itália e Paris não é a
capital da Inglaterra. QUANTIFICAÇÃO
b) Paris não é a capital da Inglaterra.
c) Milão não é a capital da Itália ou Paris não é a
A quantificação é uma forma de estabelecer uma
capital da Inglaterra.
relação entre sujeito e predicado de uma proposição.
d) Milão não é a capital da Itália.
As quantificações podem ser universais ou
e) Milão é a capital da Itália e Paris não é a capital
particulares, cada uma destas subdividindo-se em
da Inglaterra.
afirmativa ou negativa.
11- Julgue os itens que se seguem, acerca de
proposições e seus valores lógicos.
1º- A negação da proposição “O concurso será
regido por este edital e executado pelo CESPE/UnB”
estará corretamente simbolizada na forma
A B , isto é, “O concurso não será regido Ou ainda,
por este edital nem será executado pelo
a) Universais
todos são ... qualquer um é ...
CESPE/UnB”. 2º-A proposição A B A B
nenhum é ... todos não são ...
é uma tautologia.
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- RACIOCÍNIO LÓGICO QUANTITATIVO -
b) Quase todos os jogadores do Estrela Futebol LÓGICA
Clube não são craques. DA ARGUMENTAÇÃO
c) Existe algum jogador do Estrela Futebol Clube
que não é craque. Argumentos Verdade X Validade
d) Apenas alguns jogadores do Estrela Futebol
Clube são craques. Vamos discutir um dos pontos mais importantes
da lógica. A lógica não estuda a verdade ou a
10- A negação da proposição “Todos os homens falsidade das idéias, isso é tarefa da ciência. A lógica
são bons motoristas” é: verifica a validade ou não dos argumentos. É
a) Tidas as mulheres são boas motoristas importante entendermos que verdade e validade não
b) Algumas mulheres são boas motoristas têm o mesmo sentido. Também não podemos
c) Nenhum homem é bom motorista confundir uma sentença falsa com um raciocínio
d) Todos os homens são maus motoristas inválido!
e) Ao menos um homem não é bom motorista
Argumento lógico
11- Pedro, após visitar uma aldeia distante,
afirmou: “Não é verdade que todos os aldeões
daquela aldeia não dormem a sesta”. A condição Denomina-se argumento a relação que associa
necessária e suficiente para que a afirmação de Pedro um conjunto de proposições P1 , P 2 ,..., P n ,
seja verdadeira é que seja verdadeira a seguinte chamadas premissas do argumento, a uma
proposição: proposição C a qual chamamos de conclusão do
a) No máximo um aldeão daquela aldeia não argumento.
dorme a sesta.
b) Todos os aldeões daquela aldeia dormem a
sesta. P1, P2 ,..., Pn C
c) Pelo menos um aldeão daquela aldeia dorme a
sesta. Premissa
d) Nenhum aldeão daquela aldeia não dorme a
sesta. Premissa é cada uma das proposições que serve
e) Nenhum aldeão daquela aldeia dorme a sesta. de base à conclusão. Quando falamos em premissas,
não vamos discutir sua verdade ou falsidade, e sem
12- Considere a seguinte proposição: “Ninguém verificar a qual conclusão nós podemos chegar
será considerado culpado ou condenado sem através delas.
julgamento.” Julgue os itens que se seguem, acerca
dessa proposição. SILOGISMO
1º- A proposição “Existe alguém que será
considerado culpado ou condenado sem julgamento” Argumento estudado por Aristóteles estruturado
é uma proposição logicamente equivalente à negação com três premissas. A primeira premissa denomina-se
da proposição acima. premissa maior, a segunda, premissa menor e a
2º- “Todos serão considerados culpados e terceira, conclusão.
condenados sem julgamento” não é uma proposição
logicamente equivalente à negação da proposição
acima. P1, P2 C
Exemplo
GABARITO Premissa 1: Todos os artistas são apaixonados.
01- Premissa 2: Todos os apaixonados gostam de
a) Universal; Afirmativa flores.
b) Particular; Afirmativa Conclusão: Todos os artistas gostam de flores.
c) Universal; Negativa
d) Universal; Negativa Quanto à validade de um argumento
e) Particular; Negativa
02- 1º- Argumento válido
f) Algum animal não é quadrúpede Dizemos que um argumento é válido ou, ainda,
g) Algum homem é covarde que ele é legítimo ou bem construído quando a sua
h) Todas as mulheres são loiras conclusão é uma consequência obrigatória do seu
i) Nenhum músico é matemático conjunto de premissas;
03- B Em outras palavras: quando um argumento é
04- B válido, a verdade das premissas deve garantir a
05- D verdade da conclusão do argumento.
06- C Isso significa que jamais poderemos ter uma
07- C conclusão falsa quando as premissas forem
08- C verdadeiras e o argumento for válido.
09- C É importante observar que o estudo dos
10- E argumentos não leva em conta a verdade ou a
11- C falsidade das proposições que compõem os
12- Certo, Certo argumentos, mas tão-somente a validade destes.
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- RACIOCÍNIO LÓGICO QUANTITATIVO -
Desse modo, ao se discutir a validade de um PROPOSIÇÕES CATEGÓRICAS
argumento, o valor de verdade de cada uma de suas Certos enunciados se apresentam frequentemente
premissas é irrelevante. na Lógica Clássica e tradicionalmente são chamados
de Proposições Categóricas. São proposições em
Exemplo que existe uma relação entre atributos que denotam
Considere o silogismo: conjuntos ou classes com as próprias proposições.
Premissa 1: Todos os elefantes adoram fumar. Relacionaremos as quatro proposições mais comuns:
Premissa 2: Nenhum fumante gosta de futebol. Todo S é P.
Conclusão: Nenhum elefante gosta de futebol. Nenhum S é P.
Esse silogismo está perfeitamente bem Algum S é P.
construído, sendo, portanto, um argumento válido, Algum S não é P.
muito embora a verdade das premissas seja
questionável. CARACTERIZAÇÃO DE UMA PROPOSIÇÃO
2º- Argumento inválido (falacioso) CATEGÓRICA
Dizemos que um argumento é inválido, também Quantificador + classe de atributos + elo de
denominado ilegítimo, mal construído ou falacioso, ligação + classe de atributo.
quando a verdade das premissas não é suficiente
para garantir a verdade da conclusão. DIAGRAMAS DE VENN
C C
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- RACIOCÍNIO LÓGICO QUANTITATIVO -
REPRESENTAÇÃO DOS ENUNCIADOS
CATEGÓRICOS
Os enunciados categóricos podem ser
representados como segue:
Exemplo II.
Todos os brasileiros são felizes.
VALIDADE DE ARGUMENTO Todos os paulistas são brasileiros.
No início deste roteiro, mencionamos que nosso Todos os paulistas são felizes.
principal objetivo é a investigação da validade de
ARGUMENTOS: conjunto de enunciados dos quais
um é a CONCLUSÃO e os demais PREMISSAS.
Vamos verificar como podemos proceder na
investigação de certos argumentos de modo formal.
DEFINIÇÃO:
Chamamos ARGUMENTO uma sequência A1, A2,
A3, ... , An , B (n 0) de fórmulas onde os Ai (0 i n)
chamam-se premissas e a última fórmula B,
conclusão.
Vemos que o argumento é válido pelo diagrama
DEFINIÇÃO: acima.
Um ARGUMENTO A1, A2, A3, ... , An , B é
VÁLIDO se e somente se, sendo as premissas Exemplo III.
verdadeiras a conclusão B também é verdadeira, ou (1) Nenhum estudante é velho .
ainda, se e somente se, a fórmula “A1, A2, A3, ... , An (2) Alguns jovens não são estudantes.
acarretam B” ou, “B decorre de A1, A2, A3, ... , An” (3)Alguns velhos não são jovens.
ou, “B se deduz de A1, A2, A3, ... , An” ou ainda, “B
se infere de A1, A2, A3, ... , An.”
ARGUMENTOS CATEGÓRICOS
VALIDADE DE ARGUMENTOS CATEGÓRICOS
POR DIAGRAMAS DE VENN
Para verificarmos a validade de um argumento
categórico procedemos como segue:
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- RACIOCÍNIO LÓGICO QUANTITATIVO -
EXERCÍCIOS 06- (Cespe) Na lógica sentencial, denomina-se
01- Todos os bons médicos são pessoas proposição uma frase que pode ser julgada como
estudiosas. Assim sendo: verdadeira (V) ou falsa (F), mas não, como ambas.
a) Alguma pessoa estudiosa não é um bom Assim, frases como “Como está o tempo hoje?” e
médico “Esta frase é falsa” não são proposições porque a
b) O conjunto dos bons médicos contém o primeira é pergunta e a segunda não pode ser nem V
conjunto das pessoas estudiosas nem F. As proposições são representadas
c) Toda pessoa estudiosa é um bom médico simbolicamente por letras maiúsculas do alfabeto —
d) Nenhuma pessoa estudiosa é um bom médico A, B, C etc.
e) O conjunto das pessoas estudiosas contém o Uma proposição da forma “A ou B” é F se A e B
conjunto dos bons médicos forem F, caso contrário é V; e uma proposição da
02- Todo baiano gosta de axé music. Sendo forma “Se A então B” é F se A for V e B for F, caso
assim: contrário é V. Um raciocínio lógico considerado
a) Todo aquele que gosta de axé music é baiano correto é formado por uma sequência de proposições
b) Todo aquele que não é baiano não gosta de tais que a última proposição é verdadeira sempre que
axé music as proposições anteriores na sequência forem
c) Todo aquele que não gosta de axé music não é verdadeiras.
baiano Considerando as informações contidas no texto
d) Algum baiano não gosta de axé music acima, julgue os itens subsequentes.
e) Alguém que não goste de axé music é baiano - É correto o raciocínio lógico dado pela sequência
de proposições seguintes:
03- Considere verdadeira a declaração: “Nenhum Se Antônio for bonito ou Maria for alta, então José
dos alunos que fizeram uma determinada prova tirou será aprovado no concurso.
mais do que 7”. Diante disso, qual a conclusão Maria é alta.
correta? Portanto José será aprovado no concurso.
a) Todos os alunos tiraram menos do que 7 na - É correto o raciocínio lógico dado pela sequência
prova. de proposições seguintes:
b) Todos os alunos tiraram 7 na prova. Se Célia tiver um bom currículo, então ela
c) Algum aluno tirou 7 na prova. conseguirá um emprego.
d) Algum aluno tirou menos de 7 na prova. Ela conseguiu um emprego.
e) Algum aluno tirou 7 ou menos na prova. Portanto, Célia tem um bom currículo.
04- Considere que os argumentos seguintes são 07- Com relação à lógica formal, julgue os itens
verdadeiros: subsequentes.
Todo comilão é gordo. 1º- A frase “Pedro e Paulo são analistas do
Todo guloso é comilão. SEBRAE” é uma proposição simples.
Com base nesses argumentos, é correto afirmar 2º- Toda proposição lógica pode assumir no
que mínimo dois valores lógicos.
a) Todo gordo é guloso. 3º- A negação da proposição “ 2 5 9 ” é a
b) Todo comilão não é guloso.
proposição “ 2 5 7 ”.
c) Existem gulosos que não são comilões.
d) Existem comilões que não são gulosos. 4º- A proposição “Ninguém ensina a ninguém” é
e) Existem gulosos que não são gordos. um exemplo de sentença aberta.
5º- A proposição “João viajou para Paris e
05- Sabe-se que existe pelo menos um A que é B. Roberto viajou para Roma” é um exemplo de
Sabe-se também, que todo B é C. Segue-se, portanto, proposição formada por duas proposições simples
necessariamente que: relacionadas por um conectivo de conjunção.
a) Todo C é B 6º- A negação da proposição “Ninguém aqui é
b) Todo C é A brasiliense” é a proposição “Todos aqui são
c) Algum A é C brasilienses”.
d) Nada que não seja C é A
e) Algum A não é C 08- Admita serem verdadeiros os seguintes fatos:
Considere as seguintes proposições: Alguns fumantes não tomam café.
I. Todos os cidadãos brasileiros têm garantido o Todos os cariocas tomam café.
direito de herança.
II. Joaquina não tem garantido o direito de Pode-se concluir, corretamente, que:
herança. a) Nenhum carioca é fumante.
III. Todos aqueles que têm direito de herança são b) Nenhum fumante é carioca.
cidadãos de muita sorte. c) Alguns cariocas não são fumantes.
Supondo que todas essas proposições sejam d) Alguns fumantes não são cariocas.
verdadeiras, é correto concluir logicamente que e) Alguns fumantes são cariocas.
1º- Joaquina não é cidadã brasileira.
2º- Todos os que têm direito de herança são 09- Em uma pequena comunidade, sabe-se que:
cidadãos brasileiros. "nenhum filósofo é rico" e que "alguns
3º- Se Joaquina não é cidadã brasileira, então professores são ricos". Assim, pode-se afirmar,
Joaquina não é de muita sorte. corretamente, que nesta comunidade
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- RACIOCÍNIO LÓGICO QUANTITATIVO -
a) Alguns filósofos são professores a) todas foram à festa de Aninha e algumas não
b) Alguns professores são filósofos foram à festa de Betinha.
c) Nenhum filósofo é professor b) pelo menos uma não foi à festa de Aninha.
d) Alguns professores não são filósofos c) todas foram à festa de Aninha e nenhuma foi à
e) Nenhum professor é filósofo festa de Betinha.
d) algumas foram à festa de Aninha mas não
10- Todos os que conhecem João e Maria foram à festa de Betinha.
admiram Maria. Alguns que conhecem Maria não a e) algumas foram à festa de Aninha e nenhuma foi
admiram. Logo: à festa de Betinha.
a) Todos os que conhecem Maria a admiram.
b) Ninguém admira Maria 14- Todos os alunos de matemática são, também,
c) Alguns que conhecem Maria não conhecem alunos de inglês, mas nenhum aluno de inglês é aluno
João de história. Todos os alunos de português são
d) Quem conhece João admira Maria. também alunos de informática, e alguns alunos de
e) Só quem conhece João e Maria conhece Maria informática são também alunos de história. Como
nenhum aluno de informática é aluno de inglês, e
11- O silogismo é uma forma de raciocínio como nenhum aluno de português é aluno de história,
dedutivo. Na sua forma padronizada, é constituído por então:
três proposições: as duas primeiras denominam-se a) pelo menos um aluno de português é aluno de
premissas e a terceira, conclusão. As premissas são inglês.
juízos que precedem a conclusão. Em um silogismo, a b) pelo menos um aluno de matemática é aluno de
conclusão é consequência necessária das história.
premissas. Assinale a alternativa que corresponde a c) nenhum aluno de português é aluno de
um silogismo. matemática.
a) d) todos os alunos de informática são alunos de
Premissa 1: Marcelo é matemático. matemática.
Premissa 2: Alguns matemáticos gostam de física. e) todos os alunos de informática são alunos de
Conclusão: Marcelo gosta de física. português.
b)
Premissa 1: Marcelo é matemático. 15- Considerando as seguintes proposições:
Premissa 2: Alguns matemáticos gostam de física. “Alguns filósofos são matemáticos” e “não é verdade
Conclusão: Marcelo não gosta de física. que algum poeta é matemático”, pode-se concluir
c) apenas que:
Premissa 1: Mário gosta de física. a) algum filósofo é poeta.
Premissa 2: Alguns matemáticos gostam de física. b) algum poeta é filósofo.
Conclusão: Mário é matemático. c) nenhum poeta é filósofo.
d) d) nenhum filósofo é poeta.
Premissa 1: Mário gosta de física. e) algum filósofo não é poeta.
Premissa 2: Todos os matemáticos gostam de
física. 16- Em uma pequena comunidade sabe-se que:
Conclusão: Mário é matemático. “Nenhum filósofo é rico” e que “alguns professores
e) são ricos”. Assim pode-se afirmar, corretamente, que
Premissa 1: Mário gosta de física. nesta comunidade;
Premissa 2: Nenhum matemático gosta de física. a) Alguns filósofos são professores.
Conclusão: Mário não é matemático. b) Alguns professores são filósofos.
c) Nenhum filósofo é professor.
12- Considere que as seguintes afirmações são d) Alguns professores não são filósofos.
verdadeiras: e) Nenhum professor é filósofo.
“Todo aluno da Universidade de Fortaleza é
inteligente.” 17- Numa empresa de nanotecnologia, sabe-se
“Existem alunos da Universidade de Fortaleza que que todos os mecânicos são engenheiros e que todos
não são estudiosos.” os engenheiros são pós-graduados. Se alguns
Assim sendo, com relação aos alunos da administradores da empresa também são
Universidade de Fortaleza, pode-se concluir engenheiros, pode-se afirmar que, nessa empresa:
corretamente que, com certeza, a) todos os administradores são pós-graduados.
a) alguns não são estudiosos e nem inteligentes. b) alguns administradores são pós-graduados.
b) alguns são estudiosos e inteligentes. c) há mecânicos não pós-graduados.
c) alguns são estudiosos e não inteligentes. d) todos os trabalhadores são pós-graduados.
d) todos são estudiosos e inteligentes. e) nem todos os engenheiros são pós-graduados.
e) todos os não inteligentes são estudiosos.
18- A forma de uma argumentação lógica consiste
13- Todas as amigas de Aninha que foram à sua de uma sequência finita de premissas seguidas por
festa de aniversário estiveram, antes, na festa de uma conclusão. Há formas de argumentação lógica
aniversário de Betinha. Como nem todas amigas de consideradas válidas e há formas consideradas
Aninha estiveram na festa de aniversário de Betinha, inválidas.
conclui-se que, das amigas de Aninha,
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- RACIOCÍNIO LÓGICO QUANTITATIVO -
A respeito dessa classificação, julgue os itens Diferencia-se da enumeração com paralelismo
seguintes. pois, no paralelismo, não existe a obrigatoriedade de
- A seguinte argumentação é inválida. atender às regras que definem uma taxonomia, como
Premissa 1: Todo funcionário que sabe lidar com conter todos os elementos do universo considerado e
orçamento conhece contabilidade. não haver interseção de domínios.
Premissa 2: João é funcionário e não conhece
contabilidade. PRINCÍPIO DA CASA DE POMBOS
Conclusão: João não sabe lidar com orçamento.
- A seguinte argumentação é valida. Ideia principal: Se existirem pelo menos K+1
Premissa 1: Toda pessoa honesta paga os pombos, e somente K casas, pelo menos uma casa
impostos devidos. vai ter mais do que um pombo.
Premissa 2: Carlos paga os impostos devidos. A afirmação acima é bem simples, porém tem
Conclusão: Carlos é uma pessoa honesta. muitas aplicações na matemática.
Exemplos:
19- Todos os advogados que trabalham numa A maneira com que justificamos o Princípio das
cidade formaram-se na universidade X. Sabe-se ainda Casas de Pombos nos dá uma estratégia para utilizá-
que alguns funcionários da prefeitura dessa cidade lo na resolução de problemas: a partir dos dados do
são advogados. A partir dessas informações, é correto problema a ser resolvido, devemos:
concluir que, necessariamente, - identificar quais são as “casas” e quais são
a) existem funcionários da prefeitura dessa cidade os “pombos”,
formados na universidade X. - distribuir os pombos nas casas,
b) todos os funcionários da prefeitura dessa - determinar a relação existente entre ambos:
cidade formados na universidade X são advogados. pombos e casas.
c) todos os advogados formados na universidade
X trabalham nessa cidade. Exemplo 1: Qual o número mínimo de pessoas
d) dentre todos os habitantes dessa cidade, somente que devemos reunir para que tenhamos certeza de
os advogados formaram-se na universidade X. que duas entre elas fazem aniversário no mesmo
e) existem funcionários da prefeitura dessa cidade mês?
que não se formaram na universidade X. Resposta: O número mínimo de pessoas é 13.
Justificativa: Para este problema temos:
GABARITO: - casas: meses do ano (12);
01-E 02-C 03-E 04-D 05-C - pombos: pessoas (13);
06-Certo, Errado, Errado - relação: associamos cada pessoa ao seu mês de
07-Certo, Errado nascimento.
08-Certo, Errado, Errado, Errado, Certo, Errado Pelo Princípio das Casas de Pombos, como temos
09-D 10-D 11-C 12-E 13-B 14-B 12 casas e 13 pombos, uma das casas receberá, pelo
15-C 16-E 17-D 18- B 19-E menos, 2 pombos, ou seja, um dos meses terá dois
aniversariantes.
ENUMERAÇÃO POR RECURSO
Exemplo 2) Existem N pessoas em uma sala.
Enumeração é a sequência de pelo menos dois Quantas pessoas são necessárias para se ter certeza
elementos de mesmo status sintático no discurso. Há de que 3 nasceram no mesmo mês?
três tipos de enumeração: Resposta: Pelo princípio da casa dos pombos:
Aditiva - representada pelo conetivo ‘e’. (12*2)+1 = 25 pessoas.
Optativa exclusiva - representada pelo conetivo Existem 12 meses, então se pegarmos 24 pessoas,
‘ou’. pode ser que não existam 3 pessoas que nasceram
Optativa não exclusiva - representada pela no mesmo mês. Ao adicionar mais uma pessoa,
conexão ‘e/ou’. termos certeza de que ela nasceu no mesmo mês que
Geralmente os elementos de uma enumeração pelo menos outras 2 presentes na sala.
são comuns a uma classe.
Quando isso ocorre temos uma enumeração com Exemplo 3) Quantas rolagens de dado (um dado
paralelismo de similaridade. de 6 faces) são necessárias para se ter certeza que
Hipoteticamente pode-se supor uma enumeração um mesmo número vai cair duas vezes?
caótica, aquela em que os elementos são totalmente Resposta: Bem, vamos ver pela "pior" das
disjuntos. hipóteses: na "pior" das hipóteses, se jogarmos o
dado 6 vezes, teremos os números (não
Enumeração ordenada: é aquela em que a necessariamente nesta ordem): 3, 5, 6, 1, 2 e 4.
disposição dos elementos na sequência admite algum O que acontece se jogarmos o dado mais uma
tipo de ordem. vez?
Enumeração na enumeração: há casos em que Vai cair um número igual a outro já rolado.
um ou mais elementos da enumeração são Conclusão: Como temos 6 possibilidades, se
enumeração. jogarmos o dado 6+1 vezes, teremos um número que
Enumeração classificada: ocorre quando os se repete mais do que uma vez. Esse processo pode
termos da enumeração são classes de uma ser simplificado se você se lembrar do princípio da
taxonomia. casa dos pombos.
26
26
RACIOCÍNIO LÓGICO
NÚMEROS RELATIVOS NÚMEROS PRIMOS:
Sejam os subconjuntos lineares dos números re- DECOMPOSIÇÃO EM FATORES PRIMOS,
ais, cuja representação através da reta geométrica se MÁXIMO DIVISOR COMUM,
faz por intermédio de intervalos. Sendo a e b dois nú- MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM
meros reais tais que a < b, podemos definir: E SUAS PROPRIEDADES.
1º) Intervalo fechado de extremos a e b é o conjunto:
[a, b] = {x R / a x b} cuja representação na reta Múltiplos e divisores de um número: Um número
é: "A" é múltiplo de um número "B" (B 0) se a divisão
de "A"por "B" for exata e inteira.
b IR Obs.:
2º) Conjunto do intervalo aberto de extremos a e b: a) Todo número tem uma infinidade de múltiplos,
]a, b[ = {x R / a < x < b} isto é, o conjunto dos múltiplos de um número é infinito.
b) Excluindo o zero, que é múltiplo de todo número,
a b IR o menor múltiplo de um número é ele próprio.
3º) O conjunto do intervalo semi-aberto à direita: Ex.: Montar o conjunto dos múltiplos de: a) 7 e b) 5
[a, b[ = {x R / a x < b} a) Vamos procurar todos os números que divididos
por 7, dão resultado exato e inteiro, são eles:
a b IR
{0, 7, 14, 21, 28, ...}, ou {x / x = 7n e x Z +}
4º) Conjunto do intervalo semi-aberto à esquerda:
b) Vamos procurar todos os números que divididos
]a, b] = {x R / a < x b}
por 5, dão resultado exato e inteiro, são eles:
a b IR {0, 5, 15, 20, 25, ...}, ou {x / x = 5n e x Z +}
OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS: "Um número A (A 0) é divisor de um número B,
ADIÇÃO, SUBTRAÇÃO, MULTIPLICAÇÃO
se a divisão de B por A for exata e inteira".
E DIVISÃO DE NÚMEROS INTEIROS.
Obs.: a) Todo número inteiro é diferente de 1, admite
pelo menos, dois divisores.
Adição e Subtração: a adição e subtração de nú-
b) O número de divisores de um número inteiro e
meros seguem duas regras básicas a saber:
diferente de zero é limitado, isto é, o conjunto dos
1ª) Se dois números têm sinais iguais (ambos po-
divisores de um número, é finito.
sitivos ou ambos negativos), somamos os seus valo-
c) O número que admite apenas a unidade e ele
res absolutos e conservamos o sinal. Ex.: 7 + 3 = 10 e
próprio como divisor é chamado número primo.
5 + 12 = 17.
Ex.: 1) Montar o conjunto dos divisores de: a) 8 e b) 20.
Obs.: Lembrar que se um número não é precedido
Resolução:
de sinal, ele é positivo: (7 + 3 = +7 + 3 = + 10).
a) Vamos procurar todos os números que dividem
2ª) Dois números com sinais diferentes, subtraí-
o 8 de forma exata e inteira. São eles: {1, 2, 4, 8};
mos sempre, e damos o sinal daquele que possui
b) Vamos procurar todos os números que dividem o
maior valor absoluto.
20 em forma exata e inteira. São eles:{1, 2, 4, 5, 10, 20}.
Ex.: -7 + 4 = -(7 - 4) = -3 maior valor absoluto (no caso -
2) Montar o conjunto dos números primos até 50:
7) e 3 - 8 = - (8 - 3) = -5 maior valor absoluto (no caso - 8).
Resolução:
Multiplicação e divisão: na multiplicação e divisão
Vamos procurar os números menores que 50, que
de números, seguimos também duas regras básicas:
admitem apenas a unidade e ele próprio como fator
1ª) Se dois números têm sinais iguais, o produto
(fator é sinônimo de divisor), são eles: {2, 3, 5, 7, 11,
ou a divisão entre eles, será sempre positivo, assim:
13, 17, 19, 23, 29, 31, 37, 41, 43, 47}
(+) . (+) = (+) e (+) : (+) = (+) ou (-) . (-) = (+) e (-) : (-) = (+).
2ª) Se dois números têm sinais diferentes, o produto
REGRAS DE DIVISIBILIDADE
ou a divisão entre eles, será sempre negativo, assim:
(+) . (-) = (-) e (+) : (-) = (-) ou (-) . (+) = (-) e (-) : (+) = (-).
Divisibilidade por 2: "um número admite o 2 como
Obs.: Nas expressões numéricas, onde ocorrem
fator, quando seu último algarismo for { 0, 2, 4, 6, 8} isto
várias operações, devemos seguir a seguinte hierarquia.
é, se ele for par". Ex.: O conjunto dos números menores
- Primeiro: resolvemos as multiplicações ou
que 20, que admitem o 2 como fator são: {0, 2, 4, 6, 8,
divisões;
10, 12, 14, 16, 18}
- Segundo: resolvemos as somas ou subtrações.
Divisibilidade por 3 ou 9: "um número admite o 3
Se nessas expressões aparecerem parênteses,
ou o 9, como fator, quando a soma de seus algarismos
colchetes ou chaves, a hierarquia de resolução será:
for divisível por 3 ou por 9 respectivamente".
- Primeiro: resolvemos as operações entre parênteses;
Ex.: a) 345 é divisível por 3 pois: 3 + 4 + 5 = 12 e 12
- Segundo: resolvemos as operações entre colchetes;
é divisível por 3. Sendo assim a divisão de 345 por 3
- Terceiro: resolvemos as operações entre chaves.
será exata e inteira:
a) 3 - 5. (-4) + 7
Ex.: Efetuar: Resp.: 30 345 3 quociente: 115
3 + 20 + 7 = 30 resto: 0
04 115
Efetuar: b) [5 - 3 - (4 : 2 + 5) . 3] =
Resolução: [5 - 3 - (2 + 5) . 3] = [5 - 3 - 7 . 3] = [2 - 21] = 15
Resp.: -19 0
Conseqüências:
Dízima Periódica Simples: a fração geratriz da dízima a) Potência com expoente zero: toda potência com
periódica simples, é obtida da seguinte maneira:
n
- Numerador: constituído pelo período da dízima 0 n-n a
expoente zero é igual a 1 (um). a = a = n
=1
(parte que se repete na dízima); a
- Denominador: é formado por tantos noves quanto Ex.: 50 = 1
são os algarismos do período. b) Potência com expoente negativo: é equivalen-
Ex.: Calcular a geratriz das dízimas seguintes: te a uma fração cujo numerador é 1(um) e o denomi-
a) 0,3737... b) 2,4242... nador é a base com o expoente positivo. Equivale ao
37 inverso da base elevado a um expoente de mesmo
Solução: a) 0,3737... =
99 módulo e sinal diferente.
42 240 a0 1
b) 2,4242... = 2 = a -n = a 0 - n = 1 1
99 99 n
= Ex.: 2 -3 = =
a an 23 8
Dízima Periódica Composta: a fração geratriz da dízima 3ª) Potência de Potência: Para se elevar uma po-
periódica composta é obtida da seguinte maneira. tência a um expoente, conserva-se a base e multipli-
- Numerador: é formado pela diferença entre o nú- cam-se os expoentes.
mero formado pela parte não periódica seguida de um m
período, e o número que constitui a parte não periódica. Genericamente: (a n ) = a n.m
- Denominador: constituído por um número forma- 2
3 3.2 6
do por tantos noves quantos forem os algarismos da Ex.: (2 ) = 2 = 2 = 64
parte periódica, seguidos por tantos zeros quantos fo-
rem os algarismos da parte não periódica. 4ª) Potência de um Produto: Para se elevar um
Ex.: Calcular a geratriz das dízimas seguintes: produto a um expoente, eleva-se cada fator a este
a) 0,325757... b) 2,323444... expoente.
Solução: Genericamente: (a . b)n = a n . b n
a) 0,325757... parte periódica = 57 2 2 2
parte não periódica = 32 Ex.: (3 . 10) = 3 . 10 = 9 . 100 = 900
A geratriz da dízima dada é:
5ª) Potência de Ordem Superior: É a potência cujo
3257 - 32 3225 43 expoente é outra potência.
= =
9900 9900 132 3 4
Genericamente: a mn Ex.: 3
4
=3
6
b) 2,213444... parte periódica = 4
parte não periódica = 213
6º) Multiplicando-se ou dividindo-se o índice e o
A geratriz da dízima dada será: expoente do radicando por um mesmo número, o va-
2134 - 213 1921 19921 lor da raiz não se altera.
2 =2 =
9000 9000 9000
Ex.: Seja: 6
43 = 2
POTÊNCIAS E RAÍZES Dividindo-se o índice e o expoente do radicando por 3:
6:3 4.3.3 = 2 4 = 2
DEFINIÇÃO: Dado um número real a e um número
inteiro n, (n > 0) sabe-se que: Multiplicando-se o índice e o expoente do radican-
a, a, a... = an do por 2:
n vezes
a é a base; n é o expoente e an é a potência. 6x2 4. = 12 4 6 = 2
c
b
Obs.: a (a b ) c
Ex.: 53 = 5 . 5 . 5 = 125
5 - base; 3 - expoente; 125 - potência 3 3
Ex.: 21 = 2 e (21) = 8
Ex.: 1) 4
2) 3
3) 2 13 .53 .60 3
81 = 3 -64 = -4 16 = 4 9
Observações: 453
1) Não existem raízes de índice par de números 4º) Dobra-se a raiz e separa-se o último algaris-
negativos no campo dos números reais.
13 .53 .60 3
2) Quando o índice for igual a 2, poderá ser omiti- 9
mo à direita do resto parcial 2 .3 = 6
do e neste caso, diz-se que a raiz é quadrada. 45 .3
Ex.: 2 64 = 64 = 8 5º) Divide-se a parte que sobrou à esquerda pelo
3) Quando o radicando não apresentar sinal, ou dobro da raiz, multiplicando-se o número formado pelo
se for positivo as raízes de índice par serão conside- acréscimo do quociente obtido à raiz pelo mesmo co-
radas positivas. eficiente. Se o produto acima for maior que o resto
parcial subtrai-se uma unidade ao quociente e repe-
Exs.: 1) 4 16 = 2 2) 6 +64 = 2
4) Quando o índice for ímpar, a raiz terá o sinal do te-se a operação 13.53. 60 3
radicando. 9 2 .3 = 6
45. 3 45:6 = 7
3 5
Exs.: 1) -8 = -2 2) 243 = 3 67:7 = 469
Como 469 é maior que 453, reduz-se uma unida-
Propriedades: de do quociente e repete-se a operação:
1ª) O produto de duas ou mais raízes de mesmo
índice é a raiz do produto dos radicandos. 13.53.60 3
9 2. 3 = 6
4 4 4
Ex.: 16 . 81 = 16.81 45. 3 45:6 = 7 6
66:6 = 396
2ª) O quociente de duas raízes de mesmo índice é
6º) Subtrai-se o resultado do primeiro resto parci-
igual à raiz do quociente dos radicandos. Genericamente:
al, acrescentando-se ao lado do mesmo os próximos
3 3 dois algarismos à direita, dobra-se a nova raiz (36) e
n a n a 125 125
= = repete-se os passos anteriores
Ex.: 3
n b b 64 64
13.53.60 367
3ª) A raiz de uma raiz é igual a uma raiz cujo índice é o 9 2.3 = 6
produto dos índices relativos a cada raiz. Genericamente: 45.3 45:6 = 7 6
396 66:6 = 396
m n m.n 57. 60 2.36 = 72
a = a
5089 576:72 = 8 7
3 2.3
Ex.: 64 = 64 = 6 64 = 2 671 727.7 = 5089
4ª) A potência de uma raiz é igual à raiz da potência A raiz procurada é 367 e 671 é o resto final.
de mesmo expoente do radicando. Genericamente:
PROVA: (367)2 + 671 = 134689 + 671 = 135360
(n a )m = n
a m
Ex.: (3 27 )4 = 3
27 4 raiz = 21,6; resto = 2,44
2 2 2
EXERCÍCIO (a - b) a - 2ab + b
1) Calcule os valores de m, n e t para os quais o 3 3 2
(a + b) a + 3a b + 3ab + b
2 3
km 2 hm 2 dam 2 m2
kl hl dal l
¦ fi
i 1
Assim, no exemplo apresentado no início deste
capítulo, a freqüência acumulada correspondente à
terceira classe é:
É evidente que:
k
¦ fi
i 1
n o que significa existirem 24 alunos com estatura
inferior a 162 cm (limite superior do intervalo da ter-
Para a distribuição em estudo, temos: ceira classe).
6 Freqüência acumulada relativa(Fri) de uma clas-
¦ fi
i 1
40 se é a freqüência acumulada da classe, dividida pela
freqüência total da distribuição:
INTRODUÇÃO: equação é uma igualdade entre 2 Definição: São sistemas cujas equações possu-
expressões aritméticas onde existe um fator (termo) em incógnitas elevadas a expoente 1 e em nenhuma
desconhecido. equação ocorre o produto de duas incógnitas.
Os termos que estão à esquerda do sinal de igual-
dade constituem o primeiro membro e os que estão à Resolução de um Sistema do Primeiro Grau: Re-
direita do sinal de igualdade constituem o segundo solver um sistema do primeiro grau consiste em de-
membro da equação. terminar os valores das incógnitas que satisfaçam
O termo desconhecido é denominado incógnita. simultaneamente as duas equações do sistema. Um
Quando o expoente máximo da incógnita é igual a sistema do primeiro grau pode ser resolvido por um
1, a equação é do primeiro grau. dos três métodos a seguir:
O valor da incógnita que satisfaz a equação é de-
nominado raiz da equação. a) Método da Substituição: consiste em colocar
Uma equação do primeiro grau admite somente uma das incógnitas em função da outra incógnita em
uma raiz, ou seja, seu conjunto verdade é unitário. uma das equações e substituir na outra. Este método
conduz a uma equação do primeiro grau com uma
Ex.: x + 3 = 9 incógnita. Encontrando o valor de uma incógnita, o
1º membro 2º membro valor da outra é facilmente encontrado.
2x + 3y = 7 . (4) 8x + 12y = 28
Então: 9 (5x + y) = 4 45 + 9y = 4 (1ª equação)
5x - 4y = 6 . (3) 15x - 12y = 18
7 (5x + 2y) = 9 35x + 14y = 9 (2ª equação)
Somando membro a membro as equações resul-
tantes: 45x + 9y = 4
O novo sistema será: 35x + 14y = 9
46
8x + 12y + 15x - 12y = 28 + 18 23x = 46 x = =2
23 O sistema acima será resolvido por um dos três
métodos estudados.
X=2
INEQUAÇÕES DO 1º GRAU
Escolhendo uma das equações originais do sis-
tema dado, encontra-se o valor de y: Ex.: Dê o conjunto solução da inequação 2x - 4 > 0.
1ª equação: Solução:
Resposta: x = 2 e y = 1
EXERCÍCIO
c) Método da Comparação: consiste em colocar
uma incógnita em função da outra nas duas equa- Dê o conjunto-solução de cada uma das
ções e igualar as expressões obtidas, resultando uma inequações abaixo:
equação do 1º grau a uma incógnita. a) x - 3 0
b) -3x + 9 0
2x + 3y = 7 c) x + 4 2x - 1
Ex.: Resolver o sistema:
5x - 4y = 6 d) 3x + 1 < 2x + 20
1) Notação de Função:
f : A B lê-se: f é uma função de A em B, ou ainda:
f:x f(x) lê-se: a função f é definida por y = f(x).
Ex.: 1) f : A B definida por f(x) = x+1 ou y = x+1
A B 2) f : x y definida por y = 2x + 3
f(-3) = (-3) + 2 = -1
f(-1) = (-1) + 2 = 1
A B f(0) = 0 + 2 = 2
f(2) = 2 + 2 = 4
Diagrama Diagrama
A B A B
A B
6)
D = A e I m = B D = A e Im = B
Observe que não sobra nenhum elemento em B.
D=R Im = {a}
FUNÇÃO LINEAR
Observe que para cada elemento de B só conver-
ge uma flecha.
DEFINIÇÃO:
Dado um número real não-nulo a, a função f : R R,
Função Bijetora:
tal que f(x) = ax é denominada função linear, f(x) = ax.
É a função sobrejetora e injetora simultaneamente.
Ex.: a) f(x) = -3x b) y = x (função identidade)
Diagrama
GRÁFICO:
A B O gráfico da função linear f(x) = ax é uma reta que
passa pelo ponto (0, 0), origem do sistema.
f(x) = ax f(x) = ax
(a > 0) (a < 0)
y y
D=A Im = B
D=R Im = R
DEFINIÇÃO:
A função f : R R, tal que f(x) = ax + b, onde a e b,
são constantes reais, a 0, é chamada Função Afim.
f (x) = ax + b
Ex.: a) f(x) = x + 1 b) y = -x + 2c) y = 3x - 4
Observe que não sobra nenhum elemento em B
GRÁFICO:
e que, para cada elemento de B, só converge uma
O gráfico da função afim f(x) = ax + b é uma reta
flecha.
que intercepta o eixo y no ponto (0, b) e cuja inclina-
ção é dada pelo coeficiente a.
NOTA: nem toda função se enquadra num dos três
f(x) = ax + b
tipos. Uma função pode ser não-injetora e também
não-sobrejetora. y a>0 y
Ex.: f : A B tal que f(x) = x2 a<0
(0, b)
FUNÇÃO CONSTANTE 0 (0, b) x 0 x
DEFINIÇÃO:
Dado um número real a, a função definida por f (x) =
ZEROS DA FUNÇÃO DO 1º GRAU:
a, para todo x R , é denominada função constante. Denomina-se zero ou raiz da função f(x) = ax + b,
f(x) = a x R o valor de x que anula a função, isto é, torna f(x) = 0.
Ex.: a) f(x) = 3 Ex.: Calcular o zero da função f(x) = -3x + 6
b) y = 4 Solução: -3x + 6 = 0 -3x = -6 .(-1)
c) f(x) = -1/2 6
d) f(x) = 3x = 6 x x=2
2 3
e) y = -1,5 Portanto, o zero da função dada é x = 2.
-2 -
DEFINIÇÃO:
É a função f : R R definida por f(x) = ax2 + bx +
Pelo esquema, podemos dar a seguinte resposta c, com a, b e c reais e a 0.
ao problema:
Ex.: a) f(x) = x2 - 4x -3 a =1 , b = -4, e c = -3
f(x) = 0 para x=2
b) f(x) = x2 + 3 a = 1, b = 0 e c = 3
f(x) > 0 para {x R / x > 2}
c) y = 4x2 - 10x a = -4, b = -10 e c = 0
f(x) < 0 para {x R / x < 2}
GRÁFICO DA FUNÇÃO QUADRÁTICA:
Ex.: Dada a função f(x) = -2x - 4, determinar os
Seu gráfico é uma parábola que terá concavidade
valores reais de x para os quais:
voltada "para cima" se a > 0 ou voltada "para baixo"
a) f(x) = 0 b) f(x) > 0 c) f(x) < 0
se a < 0.
Ex.: a) f(x) = - x2 - 6x + 8 a=1>0
Solução: Podemos notar que a função é decres-
2 y
cente, pois: x f(x) = - x - 6x = 8
a = -2 < 0 (0, 8)
-1 15
O zero da função é: 0 8
-2x - 4 = 0 -2x = 4 2x = -4 x = -2 1 3
(1, 3)
Logo: a reta intercepta o eixo x no ponto de abcissa 2 0 (5, 3)
x = -2. 3 -1
4 0
Pelas considerações feitas, fazemos um esboço 5 3 (2, 0) (4, 0) x
do gráfico da função: (3, -1)
a>0
a<0
x =2
1
2
x - 5x + 6 = 0
x =3
2
e B.
Observe: O número b não pode ser zero.
Exemplos de números racionais: A B x / x A e x B
10 18 Exemplo: a) A = {1, 2, 3, 4} B = {1, 3, 5, 7}
a) 2,5 Q b) 6 Q
4 3 A .1 .5 B
A B {1, 3}
.2
c)
10
3,333. . . Q .4 .3 .7
3
Obs.: Quando A B = , os conjuntos A e B são
Atenção: Vemos que a representação decimal de chamados DISJUNTOS.
um número racional:
3ª) Diferença de Conjuntos:
7
1º) ou é exata 1,75 A diferença de dois conjuntos A e B é o conjunto
4 formado pelos elementos que pertencem a A mas não
pertencem a B.
7 A - B = {x / x A e x B}
2º) ou é periódica 0,636363. . .
11 Exemplo: Sendo A = {1, 3, 5, 7} e B = {2, 3, 5}, te-
Quer dizer: na divisão de 2 inteiros, ou a conta mos
termina ou prolonga-se repetitivamente (dízima pe- A .1 .3 B
riódica). A - B = {1, 7} .7 .5 .2
Conjunto dos números reais: R
Existem números cuja representação decimal não
4ª) Complementar:
é exata e nem periódica, não sendo, portanto, números
Se B A, a diferença A - B denomina-se comple-
racionais. São chamados irracionais.
mentar de B em relação a A e indica-se por:
1,4142135624... = 2 Q
AB A B
3,1415926535... = Q Exemplo: Sendo A = {0, 1, 2, 3, 4, 5} e B= {2, 3},
então:
Unindo o conjunto de todos esses números com o
conjunto dos racionais, formamos o conjunto R dos nú-
C A B = A - B = {0, 1, 4, 5}
meros reais.
A . 0 .2 B
Note que todo número natural é também inteiro, todo .1
inteiro é também racional e todo racional é também real,
portanto: AB
.4 .3 . 5
Obs.: O complementar de A em relação ao conjun-
to Universo, representa-se por:
N U
N ZQR Z
Q
A’ A
R
49
RACIOCÍNIO LÓGICO
b) Quanto à razão, a P.A. pode ser:
PROGRESSÕES ARITMÉTICAS Crescente: r > 0, cada termo é maior que o anterior.
E GEOMÉTRICAS Ex.: (1, 8, 15, 22, 29, 36)
Constante: r = 0. todos os termos são iguais. Ex.:
SEQÜÊNCIA (Sucessão) (3, 3, 3, ...)
Decrescente: r < 0, cada termo é menor que o ante-
Definição: É um conjunto de coisas, objetos, nú- rior. Ex.: (5, 2, -1, -4)
meros, dispostos ordenadamente.
Ex.: - sucessão dos meses do ano: (janeiro, feve- Fórmula do Termo Geral: É a fórmula que relacio-
reiro, março, ... , dezembro) na o termo de ordem n(an) com o primeiro termo (a1), o
- sucessão dos números pares positivos: (2, 4, 6, 8, número de termos (n) e a razão (r).
10, ...). 1º termo a1 = a 1
Se a ordem for invertida, temos uma nova suces- 2º termo a2 = a1 + r
são.
3º termo
Em uma sucessão ou seqüência o primeiro termo
chamamos de a1 (a índice 1), onde o índice indica a 4º termo
posição do termo. Uma sucessão de n termos seria:
(a1, a2, a3, a4, ..., an) .
As seqüências a serem estudadas são aquelas que .
obedecem uma lei de formação. .
As seqüências podem ser definidas:
a) pelo termo geral; nésimo termo
b) por um termo qualquer em relação ao anterior.
Portanto:
a) Pelo termo geral: Neste caso, determinamos
qualquer termo sem necessidade de calcular o seu an-
terior. Conhecidas três das quatro grandezas relaciona-
Ex.: an = n - 2 para n = 1 | a1 = 1 - 2 = -1 das, calcula-se a quarta.
para n = 2 => a2 = 2 - 2 = 0 Ex. Na P.A. em que a4 = -7 e r = 3, calcular o pri-
para n = 3 => a3 = 3 - 2 = 1 meiro termo e o termo de ordem 10.
A seqüência será (-1, 0, 1, ...) Solução:
a4 = a1 + 3 . r a10 = a1 + 9 . r
b) Por um termo qualquer em relação ao anteri- -7 = a1 + 3 . (3) a10 = (-16) + 9 . (3)
or: Só se determina um termo se calcularmos o anteri- a1 = -7 -9 a10 = 11
or e tivermos um termo da seqüência. a1 = -16 (termo de ordem 10 ou
Ex.: an = an - 1 + 3 e a1 = 2 (primeiro termo) décimo termo)
para n = 2 => a2 = a2-1 + 3 = a1 + 3 = 2 + 3 = 5
para n = 3 => a3 = a3-1 + 3 = a2 + 3 = 5 + 3 = 8 EXERCÍCIO: Determinar o vigésimo termo da P.A.
A seqüência será (2, 5, 8, ...) (3, 8, ...). Resp.98
Obs.: Se quisermos calcular o 20º termo do exem-
plo anterior: PROPRIEDADE:
a) an = n-2 => a20 => 20 - 2 = a20 = 18 Dados três números a, b e c, em P.A., nessa or-
b) an = an-1 + 3 => a20 = a19 + 3, precisamos dem, temos que b é média aritmética de a e c, ou seja:
calcular o 19 anteriores para calcular o 20º.
PROGRESSÃO ARITMÉTICA
Explicação: Por definição de P.A.,
Definição: Progressão aritmética (P.A.) é toda se- r = b - a e r = c - b, ou b - a = c - b => 2b = a + c
qüência na qual cada termo, a partir do segundo, é a
INTERPOLAÇÃO ARITMÉTICA:
soma do termo anterior com uma constante (razão).
Neste item vamos aprender a intercalar números
Sendo a1 o 1º termo e r a razão da P.A. pela defini- reais entre dois números dados, de tal forma que todos
ção, podemos escrever: passem a construir uma progressão aritmética.
Ex.: 1) Interpolar cinco meios aritmético entre 6 e
30. / Resolução: 6, - , - , - , - , - , 30
a1 an
Resolução:
Resolução:
an = a1 + (n - 1)r
124 = 100 + 4n - 4
28 = 4n
Cálculo de an
n=7
Como n = 7 é o número total de termos, devemos
interpolar 7 - 2 = 5 meios.
Resposta: 5 meios
EXERCÍCIO: Interpole 11 meios aritméticos entre 1
e 37. Resp. r = 3
Cálculo de Sn
FÓRMULA DA SOMA DOS n TERMOS DE UMA
P.A. FINITA:
Propriedade: Consideremos a P.A. finita (6, 10, 14, Resposta: S30 - 1.365
18, 22, 26, 30, 34) e nela podemos destacar: 6 e 34 são
os extremos: EXERCÍCIO:
Calcule a soma dos 50 primeiros termos da P.A. (2,
6,...). Resp. Sn = 5.000
Solução:
Resp. 9/2
3º lançamento =
n( A ) n( A ) n ( U)
n( A ) n( A ) n ( U)
4º lançamento =
n ( U) n(U) n(U)
EXERCÍCIOS:
p(A) + P(A ) 1
01. De um baralho de 52 cartas, tira-se ao acaso
Exemplo: uma das cartas. Determine a probabilidade de que a
Consideremos um conjunto de 10 frutas, das quais carta seja: a) uma dama
3 estão estragadas. Escolhendo aleatoriamente 2 fru- b) uma dama de paus
tas desse conjunto, determinar a probabilidade de que: c) uma carta de ouros
a) ambas não estejam estragadas. 02. Uma urna contém 40 cartões, numerados de 1
b) pelo menos uma esteja estragada. a 40. Se retirarmos ao acaso um cartão dessa urna,
Resolução: qual a probabilidade de o número escrito no cartão ser
a) • Cálculo do número de maneiras que duas um múltiplo de 4 ou múltiplo de 3?
frutas podem ser escolhidas. 03. Numa caixa de 8 peças com pequenos defeitos,
12 com grandes defeitos e 15 perfeitas. Uma peça é
retirada ao acaso. Qual a probabilidade de que esta
seja perfeita ou tenha pequenos defeitos?
04. No lançamento de um dado, determine a proba-
• Cálculo do número de maneiras que duas frutas bilidade de obter:
não estragadas podem ser escolhidas. a) o número 1;
b) um número primo;
c) um número divisível por 2;
d) um número menor que 5;
e) um número maior que 6.
05. Retiramos 4 bolas de uma caixa contendo 3 bo-
las amarelas, 4 bolas vermelhas e 5 bolas pretas. De-
b) A_ é o evento: pelo menos uma fruta está termine:
estragada. P(A) + P( A_ ) = 1 a) a probabilidade de que, pelo menos, uma das 4
bolas retiradas seja amarela;
b) a probabilidade de que nenhuma das 4 bolas re-
tiradas seja amarela.
Respostas:
01.a)1/13 b)1/52 c)1/4
MULTIPLICAÇÃO DE PROBABILIDADES 02. 50%
Em análise combinatória, vimos o princípio funda- 03. 65,71%
mental da contagem; em probabilidade, há uma regra 04. a)1/6 b)1/2 c)1/2 d)2/3 e)0
análoga, denominada regra do produto. 05. a)41/55 b)14/55
No exemplo anterior:
Observações Importantes:
Ex.: Calcular a área do quadrado de lado igual a 10m.
S = l 2 = 102 = 100 m2 - Triângulo Isósceles -
Resposta: S = 100 m2 possui 2 lados iguais e 2
ângulos da base também
Área do Retângulo:
iguais.
b = base
h = altura
S=b.h - Triângulo equilátero -
possui 3 lados e 3 ângulos
iguais
Área do Triângulo:
b = base
h = altura Triângulo retângulo - pos-
sui 1 ângulo reto
a - hipotenusa (lado
- oposto ao ângulo reto).
Ex.: Calcule a área de um triângulo de base igual a b, c - catetos (lados que
4m e altura igual a 5m. formam o ângulo reto).
v=a.b.c
V = volume
p = 3,14 (aproximado)
R = raio da base
Ex.: Calcular o volume do paralelepípedo cujas di- h = altura
mensões (comprimento, largura e altura), são respec-
tivamente 5m, 3m e 2m.
V = a . b. c = 5 . 3 . 2 V = 30m3
Ex.: Calcular o volume de um cone sendo o raio da
Volume do Cubo: base igual a 3m e a altura 12m.
O cubo é um paralelepípedo cujas dimensões são
todas iguais.
V = a3
a = aresta do cubo Volume da Esfera:
V = volume
Se quisermos saber a quantidade de carros Voyage Como o quadro A é bastante extenso, a matriz m X n
vendidos em janeiro, iremos procurar o número que será representada abreviadamente por:
está na quarta linha e na primeira coluna desta tabela. A (a ij ) m x n
No quadro indicado, o snúmeros colocados nas
disposições horizontais formam o que denominamos Os elementos da matriz A são indicados por aij, em
linha e os colocados nas disposições verticais cha- que:
mamos de coluna. i ^1, 2, 3, ... , m` e j ^1, 2, 3, ... , n.`
O conjunto ordenado dos números que formam a
O elemento aij possui dois índices: o primeiro i,
tabela é denomado matriz e cada número é chamado
representa a linha, e o segundo, j, indica a coluna.
elemento da matriz.
Com essas duas informações (linha e coluna) pode-
mos localizar o elemento.
20 18 25
Assim, temos:
12 10 15
a11 (lê-se: a um um) o elemento localizado na 1ª
15 9 20
18 15 21 linha e 1ª coluna
a32 (lê-se: a três dois) o elemento localizado na 3ª
Neste exemplo, temos uma matriz do tipo 4 x 3 (lê- linha e 2ª coluna
se: quatro por três), isto é, uma matriz formada por 4
linhas e trêr colunas. Exemplo: Achar os elementos da matriz A = (aij)3 x 2
Representa-se uma matriz colocando-se seus ele- em que aij = 3i - j.
mentos entre parênteses ou entre colchetes.
Resolução: A representação genérica da matriz é:
1ª coluna
2ª coluna
3ª coluna a ij 3i - j a 11 3 .1 - 1 2
§ 20 18 25 · 1ª linha ª20 18 25º a12 3 .1 - 2 1
¨ ¸ «12 10 15 »
¨12 10 15 ¸ 2ª linha ªa 11 a12 º a 21 3 . 2 - 1 5
« » « »
¨15 9 20 ¸ 3ª linhaou «15 9 20 » A «a 21 a 22 » a 22 3. 2 - 2 4
¨¨ ¸¸ « » «¬a 31 a 32 »¼ a 31 3 . 3 - 1 8
4ª linha
© 18 15 21 ¹ ¬18 15 21 ¼
a 32 3.3 - 2 7
Uma matriz do tipo m x n (lê-se: m por n), com m,
n t 1 , é uma tabela formada por m . n elementos dis-
postos em m linhas e n colunas.
ª2 1º
A «5 4»»
Observação: «
Resposta:
Para indicar a ordem de uma matriz, dizemos primeiro «¬8 7 »¼
o número de linhas e, em seguida, o número de colunas.
C «190 »
Se X - A B X A - B « ».
«¬340 »¼
§ 3· § 1 · § 4·
¨ ¸ ¨ ¸ ¨ ¸
X A (-B) ¨ - 2 ¸ ¨ 4 ¸ ¨ 2¸ Podemos obter a matriz C, denominada matriz pro-
¨ 5¸ ¨- 2¸ ¨3 ¸ duto de A por B, da seguinte forma:
© ¹ © ¹ © ¹
§ 4· ª5 8 º ª410º
¨ ¸ « » ª50 º «
X ¨ 2¸ A . B C «3 2 » . « » «190 »»
Resposta: 20
¨3 ¸ «¬4 7»¼ ¬ ¼ «¬340 »¼
© ¹
Cada elemento da matriz C é a soma dos produtos
Multiplicação de um número real por uma matriz
ordenados de uma linha da matriz A pela coluna da
Para multiplicar uma matriz por um número real
matriz B, isto é:
basta multiplicar todos os seus elementos pelo nú-
410 = 5 . 50 + 8 . 20
mero, e o resultado é uma matriz de mesma ordem.
190 = 3 . 50 + 2 . 20
Dada uma matriz A = (aij) e um número real k, cha-
340 = 4 . 50 + 7 . 20
ma-se produto de K por A a matriz B = (bij), em que bij =
Observe que a multiplicação de matrizes só é pos-
k . aij.
i ^1, 2, 3, ..., m` sível quando o número de colunas da 1ª matriz é igual
° ao número de linhas da 2ª matriz.
B k . A b ij k . a ij ® Podemos definir:
° j ^1, 2, 3, ..., n` Dada uma matriz A = (a ij ) m x n e uma matriz B =
¯
(b jk ) n x p , denomina-se produto de A por B a matriz C
= (c ik ) m x p, tal que o elemento cik é a soma dos produtos
ª 2 -1 0 º da i-ésima linha de A pelos elementos corresponden-
Exemplo: Calcular: 5. « »
¬- 4 3 6 ¼ tes da j-ésima coluna de B.
C A . B Cij a il b lk a i2 b 2k ... a in b nk
ª 2 - 1 0 º ª 10 - 5 0 º
Resolução: 5. « » « » Exemplo: Dadas as matrizes
¬- 4 3 6¼ ¬- 20 15 30¼ ªa 11 a 12 º
Multiplicação de matrizes « » ªb b º
A «a 21 a 22 » e B « 11 12 »
Exemplo prático: uma doceira produz dois tipos de
«¬a 31 a 32 »¼ ¬b 21 b 22 ¼ ,
doces, A e B. Para a produção desses doces são utiliza-
dos os ingredientes X, Y e Z, conforme indica a tabela.
determine a matriz C = A . B.
¨¨ ¸ ¨¨ ¸¸
Se A é de ordem 3 x 2 e B é de ordem 2 x 2, © a 5c b 5d ¸¹ © 0 1¹
então A . B é de ordem 3 x 2.
Pela igualdade de matrizes, temos os sistemas:
Se A é de ordem 5 x 3 e B é de ordem 3 x 1,
então A . B é de ordem 5 x 1. 2a 4c 1 5 1
Se A é de ordem 3 x 4 e B é de ordem 2 x 5, (1) ® a ec -
então não existe A . B. ¯ a 5c 0 6 6
2b 4d 0 2 1
Propriedades: (2) ® b ed -
A multiplicação de matrizes possui as seguintes ¯ b 5d 1 3 3
propriedades, se existirem os produtos envolvidos:
1ª) A . (BC) = (AB) . C (associativa)
2ª) A . (B + C) = AB + AC (distributiva à direita)
3ª) (B + C) . A = BA + CA (distributiva à esquerda) Resposta:
Observações:
1ª) A multiplicação de matrizes não é comutativa,
isto é, existem matrizes A e B tais que AB z BA . Exercícios propostos:
2ª) Se ocorrer AB = BA, dizemos que as matrizes A e 1) (Cescem-SP) O produto M . N da matriz M =
B comutam. pela matriz N = ( 1 1 1):
3ª) Na multiplicação de matrizes não vale a lei do a) não se define
anulamento do produto, isto é, podemos ter AB = 0, b) é uma matriz identidade de ordem 3
mesmo com A z 0 e B z 0 . c) é uma matriz de cada linha e uma coluna
4ª) Não vale também a lei do cancelamento, isto é, d) é uma matriz quadrada de ordem 3
e) não é uma matriz quadrada.
podemos ter AB = AC, mesmo com A z 0 e B z C .
§ 9 7 · §1 2 3 ·
Exemplo: Efetuar: ¨¨ ¸¸ . ¨¨ ¸¸
©0 8 ¹ © 4 5 6¹ 2)
Resolução:
§ 9 7 · §1 2 3 · § 9 .1 7 . 4 9 . 2 7 . 5 9 . 3 7 . 6· então a matriz Y = At . B será nula para:
¨¨ ¸¸ . ¨¨ ¸ ¨ ¸
©0 8¹ ©4 5 6 ¸¹ ¨© 0 .1 8 . 4 0 . 2 8 . 5 0 . 3 8 . 6 ¸¹ a) x = 0 b) x = -1 c) x = -2 d) x = -3 e) x - 4.
§ 9 28 18 35 27 42 · § 37 53 69 · 3) (FEI-SP) As matrizes abaixo comutam.
¨¨ ¸ ¨¨ ¸¸
© 0 32 0 40 0 48 ¸¹ © 32 40 48 ¹
O valor de a é:
8 - MATRIZ INVERSA
Sejam dois números reais, a e b, com a z 0 e b z 0. a) 1 b) 0 c) 2 d) -1 e) 3
Se a . b = b . a = 1, dizemos que a e b são inversos, ou,
ainda, que b é o inverso de a e vice-versa. Respostas: 01 - D 02 - E 03 - A