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Pnaisp
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Pnaisp
Expediente
© 2023, Conselho Nacional do Ministério Público
Composição do CNMP
Elizeta de Paiva Ramos
(Presidente Interina do CNMP)
Conselheiros
Oswaldo D’Albuquerque Lima Neto
(Corregedor Nacional)
Secretaria-Geral do CNMP
Carlos Vinícius Alves Ribeiro
(Secretário-Geral)
ISBN 978-65-89260-25-7
1. Ministério Público, atuação. 2. Sistema prisional. 3. Pessoas privadas de liberdade. 4. Direito à saú-
de. 5. Políticas públicas. I. Título. II. Comissão do Sistema Prisional, Controle Externo da Atividade
Policial e Segurança Pública.
CDD – 341.413
Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca do CNMP
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional
Organizadores e
Colaboradores
Organizadores
André Epifanio Martins
Renata Ruth Fernandes Goya Marinho
Colaboradores
Rogério Carneiro Paes
Solange Aguiar Coelho
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional
Lista de
Abreviaturas
CBAF ������������Componente Básico da MP/GO��������Ministério Público do Estado de Goiás
Assistência Farmacêutica
MP/MG���������Ministério Público do
CIB ����������������Comissão Intergestores Bipartide Estado de Minas Gerais
Sumário
APRESENTAÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
4 MATERIALIZANDO A PNAISP. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
4.1 Como funciona a adesão estadual à PNAISP?. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
Apresentação
O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), para além de suas atribuições consti-
tucionais no controle da atuação administrativa e financeira do Ministério Público brasilei-
ro e no cumprimento dos deveres funcionais de seus membros, é importante catalizador
do aprimoramento e da uniformização da atuação institucional, sempre resguardadas a
autonomia de cada um dos seus ramos e de suas unidades, a independência funcional de
seus órgãos e a heterogeneidade das realidades nas quais estão inseridos.
No artigo 196, a Constituição afirma: “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garanti-
do mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de
outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção,
proteção e recuperação.”
Enfim, com o desiderato de aglutinar informações úteis para aqueles membros do Minis-
tério Público brasileiro que desejem ser agentes transformadores da realidade carcerária
local por meio da promoção por meio da atuação que vise à efetiva implementação da
PNAISP em nível nacional é que apresentamos esta publicação, que poderá servir como
um passo a passo para a atuação ministerial na temática.
Com meus cordiais cumprimentos, desejo-lhe ânimo na missão institucional e êxito nas
transformações sociais.
Boa leitura!
1 A SAÚDE NO SISTEMA
PRISIONAL
No que diz respeito à atenção à saúde, as condições desfavoráveis das pessoas privadas
de liberdade (PPL) avocam a responsabilidade do Estado de proteger os direitos da pes-
Programa Nacional de Atenção
Programa Nacional de Integral à Saúde das Pessoas
soa, em especial
Constituiçãodaquelas
Federal (CF/88)
que se encontram impossibilitadas
Programa
Saúde da família
Saúde no Sistema de os praticar.
Privadas ed Liberdade no
Penitenciário (PNSSP) Sistema Prisional (PNAISP)
Programa Nacional
Programa Nacional de Atenção Integral
PASSO
1 PASSO 03
02
PASSO
01
Aprovação
Plano de
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional 12
2 ENTENDENDO A POLÍTICA
NACIONAL DE ATENÇÃO
INTEGRAL À SAÚDE DAS
PESSOAS PRIVADAS DE
LIBERDADE NO SISTEMA
PRISIONAL (PNAISP)
A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sis-
tema Prisional (PNAISP) é uma política de saúde pública brasileira que foi implementada
com o objetivo de garantir e promover a saúde integral da população carcerária. A PNAISP
é baseada no princípio universal da saúde como um direito humano, previsto pela Consti-
tuição brasileira, e reflete o compromisso do
A PNAISP nasceu da avaliação da
país em promover o acesso equitativo aos aplicação do Plano Nacional de Saúde no
serviços de saúde para todos os seus cida- Sistema Penitenciário (PNSSP); quando se
dãos, incluindo aqueles que estão privados constatou o esgotamento desse modelo
de sua liberdade. e a urgência de promover a inclusão das
pessoas presas ao SUS, cumprindo os
A PNAISP enfoca a atenção integral à saú-
princípios de universalidade e de equidade.
de, o que significa que ela busca atender a
todas as necessidades de saúde dos indivíduos encarcerados. Além disso, a PNAISP pro-
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional 13
1. Promoção da cidadania e inclusão das pessoas privadas de liberdade por meio da arti-
culação com os diversos setores de desenvolvimento social, como educação, trabalho
e segurança.
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional 14
3. Controle e/ou redução dos agravos mais frequentes que acometem a população priva-
da de liberdade no sistema prisional.
Por meio dessas diretrizes, a PNAISP busca garantir que as pessoas privadas de liberdade
tenham o mesmo acesso aos cuidados de saúde de alta qualidade que todos os outros
cidadãos brasileiros.
3. Qualificar e humanizar a atenção à saúde no sistema prisional por meio de ações con-
juntas das áreas de saúde e da justiça.
Quantidade
Unidades básicas de saúde no sistema prisional brasileiro
2019* 2020*
Categoria: Módulo de saúde - espaços mínimos
Estabelecimentos com consultório médico 856 924
Estabelecimentos com consultório odontológico 726 760
Estabelecimentos com sala de coleta de material para laboratório 462 517
Estabelecimentos com sala de curativos, suturas, vacinas e posto de enfermagem 785 846
Estabelecimentos com cela de observação 441 503
Estabelecimentos com cela de enfermaria com solário 230 240
Estabelecimentos com sanitário para pacientes 471 491
Estabelecimentos com sanitários para equipe de saúde 723 771
Estabelecimentos com farmácia ou sala de estoque/ dispensação de medicamentos 744 804
Estabelecimentos com central de material esterilizado/ expurgo 328 337
Quantidade
Unidades básicas de saúde no sistema prisional brasileiro
2019* 2020*
Categoria: Módulo de saúde - espaços mínimos
Estabelecimentos com sala de lavagem e descontaminação 271 280
Estabelecimentos com sala de esterilização 290 307
Estabelecimentos com vestiário 225 278
Estabelecimentos com depósito de material de limpeza - DML 489 561
Categoria: Módulo de saúde - espaços complementares
Estabelecimentos com sala de atendimento clínico multiprofissional 554 612
Estabelecimentos com sala de procedimentos 447 489
Estabelecimentos com sala de raio x 95 81
Estabelecimentos com laboratório de diagnóstico 81 62
Estabelecimentos com cela de espera 326 375
Estabelecimentos com solário para pacientes 227 235
Estabelecimentos com outros espaços de saúde 12 10
Estabelecimentos que não possuem módulo de saúde (mínimos e complementares) 369 317
Fonte: SISDEPEN | Dados Estatísticos do Sistema Penitenciário
Data de corte: *JUN/2019, **JUN/2020
Quantidade
Categoria Profissional
2019* 2020*
Assistentes Sociais 1396 1454
Auxiliar e Técnico(a) de enfermagem 2430 2603
Auxiliar ou Técnico(a) odontolóeJico 380 399
Dentista 725 836
Enfem1 eiro(a) 1379 1534
lvlédico(a) - clínico geral 756 868
lvlédico(a) - ginecologista 26 32
lvlédico(a) - outras especialidades 81 71
lvlédico(a) - psiquiatra 232 258
Psicólogo(a) 1239 1207
Terapeuta ocupacional 96 135
Fonte: SISDEPEN | Dados Estatísticos do Sistema Penitenciário
Data de corte: *JUN/2019, **JUN/2020
Programa Nacional de Atenção
Programa Nacional de Integral à Saúde das Pessoas
Política Nacional de Atenção Programa
Constituição Integral à Saúde das Pessoas Privadas
SaúdedenoLiberdade
Sistema no Sistema Prisional 17 no
Privadas ed Liberdade
Federal (CF/88) Saúde da família Penitenciário (PNSSP) Sistema Prisional (PNAISP)
Programa Nacional
Programa Nacional de Atenção Integral
4 MATERIALIZANDO A PNAISP
Constituição Programa Penitenciário no Sistema Prisional
Federal (CF/88) Saúde da família (PNSSP) (PNAISP)
PASSO
PASSO 03
02
PASSO
01
Aprovação
Plano de Encaminhamento
Ação da documentação
ao Ministério da
Elaboração de
Termo de Plano de Ação
Saúde para
aprovação.
Adesão Estadual para
Atenção à Saúde
Assinatura do da Pessoa Privada
Termo de Adesão. de Liberdade.
A ADESÃO é o compromisso que o estado ou o município firmam com a União com o pro-
pósito de implantar a política no seu território, por meio da apresentação de um Plano de
Ação Estadual ou Municipal de assistência à saúde para as pessoas privadas de liberdade
daquela Unidade da Federação. As adesões, tanto estaduais como municipais, só terão
validade após a publicação no Diário Oficial da União por meio de portaria específica.
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional 18
A adesão ocorre por meio da pactuação do Estado e do Distrito Federal com a União, sen-
do observados os seguintes critérios: a) a assinatura de Termo de Adesão; b) a elaboração
de Plano de Ação Estadual para Atenção à Saúde da Pessoa Privada de Liberdade; e c) o
encaminhamento da respectiva documentação ao Ministério da Saúde para aprovação.
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional 19
ANEXO I
E por estar certo e ajustado, firma o presente em 3 (três) vias de igual forma e teor.
Todas as Unidades da Federação aderiram à PNAISP, trazendo avanços no acesso das pessoas
privadas de liberdade ao cuidado integral no SUS.
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional 20
ANEXO II
ANEXO III
1. Apresentação
Apresentar as justificativas para o Plano, a problematização e a análise dos cenários es-
tadual e municipal pertinentes às questões prisionais e sociossanitárias, caracterização das redes
existentes e principais aspectos da sua gestão.
2. Instâncias e responsabilidades
Definição das instituições participantes e de suas responsabilidades pela gestão, opera-
cionalização e apoio, levando-se em consideração as responsabilidades consignadas nesta Portaria.
3. Objetivos
3.1. Objetivo Geral
3.2. Objetivos Específicos
4. Abrangência e Público-alvo
Caracterização e quantificação do público alvo;
Definição das unidades prisionais e territórios de abrangência.
5. Características da PNAISP no Estado e no(s) Município(s) de abrangência
5.1 Contratualização
Definir formas de sensibilização e mobilização de gestores das políticas setoriais do Esta-
do, bem como dos Municípios que possuam prisões em seus territórios. Estabelecer, aqui, a lógica
de pactuação e territorialização, levando em conta as redes prioritárias, as ações da atenção básica
e o compartilhamento de responsabilidades na atenção. Esclarecer, também, quais os critérios
para seleção, pactuação e gestão com os Municípios.
5.2 Constituição de Grupo Condutor Estadual
Definir as instâncias que participarão, bem como a forma de estruturação, gestão e fun-
cionamento do Grupo Condutor Estadual.
5.3 Utilização dos sistemas de informações em saúde
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional 22
Indicar como serão utilizados os seguintes módulos: cadastramento dos usuários, pron-
tuários eletrônicos, sistemas de produção das equipes, epidemiológicos e de gestão.
5.4 Financiamento e Repasse de Recursos
Apresentar quadro com os recursos dispensados para os serviços implantados.
6. Definição de padrões mínimos de qualidade, eficácia e efetividade do Plano de Ação
A - Planejamento e gestão
1) Quanto às perspectivas e modalidades de gerenciamento.
Qual é o ponto de partida: a lógica da justiça criminal ou do SUS? Há coerência com os
princípios do SUS?
2) Quais as responsabilidades pela elaboração dos Relatórios de Gestão? A UF atende aos
prazos e critérios para elaboração e envio do RAG?
3) Verificar Planos de Controle, Regulação, e Avaliação pactuadas - entre os níveis de
governo.
4) Quais os instrumentos existentes?
5) Negociações intergestores para pactuação de ações, agendas e recursos. Como atuam
as Comissões Intergestores Bipartite CIB? Há câmaras temáticas relacionadas ao tema?
6) Quanto à participação das administrações municipais:
- Os gestores municipais contemplam, em suas iniciativas, a política em questão?
- A lógica de contratualização (pactos de gestão) tem sido observada?
- Há esforço orçamentário nesse sentido?
- Há participação direta das equipes de atenção básica?
- Como as ações de média e alta complexidade são tratadas na PPI? Como tem sido a
pactuação de ações de média e alta complexidades, em níveis estadual e local?
7) Há um plano de comunicação no âmbito das administrações prisionais e sanitárias?
Como é realizada tal estratégia?
8) Como são programadas e executadas as agendas das equipes de saúde nas unidades?
As agendas são articuladas aos diversos serviços existentes, no âmbito da unidade, e publicadas?
B - Orçamento e finanças
9) Analisar o fluxo de gestão do incentivo financeiro.
10) Verificar valores anuais e mensais de convênios e repasses fundo-a-fundo.
11) Quando o incentivo financeiro chega ao FES, como e para qual instância é feito o seu
repasse: Secretarias e fundos beneficiários dos recursos - verificar, também, fundo a fundo para os
municípios.
12) Verificar deliberações das CIB, atos deliberativos dos Conselhos Estaduais de Saúde
(CES), Portarias e Resoluções a respeito das prioridades e formas de aplicação dos recursos.
13) Qual o esforço orçamentário das UFs
- Ver planejamento e execução orçamentários;
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional 23
Em resumo:
I. unidades prisionais que contenham até 300 (trezentos) custodiados: serviço de saúde
com funcionamento de 6 (seis) horas semanais;
II. unidades prisionais que contenham de 101 (cento e um) a 1.700 (mil e setecentos) cus-
todiados: serviço de saúde com funcionamento de 20 (vinte) horas semanais; e
III. unidades prisionais que contenham de 1.201 (mil duzentos e um) a 2.700 (dois mil e
setecentos) custodiados: serviço de saúde com funcionamento de 30 (trinta) horas
semanais.
Nº de profissionais 5 4, 5, 6, 7, 8 ou 9 4, 5, 6, 7, 8 ou 9
Os serviços de saúde nas unidades prisionais serão estruturados como pontos de aten-
Secretaria de Saúde
Somente depois de a portaria de habilitação ser publicada no Diário Oficial da União é que
solicitação de
credenciamento
Adequar proposta
o recurso será repassado em forma de custeio mensal pelo Ministério da Saúde. Repasse financeiro na
Publicação do Não
Ministério da Saúde
Fiscalização
O Ministério Público tem o poder de fiscalizar a aplicação das políticas públicas, como a
PNAISP, nas unidades prisionais, para garantir que os direitos básicos de saúde dos deten-
tos estão sendo respeitados.
Articulação
O Ministério Público também pode atuar como um articulador entre diferentes esferas do
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional 29
Tipo Modalidade R$
Vinculada eSF/ eSB 6h 4.000,00
20h 25.000.00
Essencial
30h 35.000,00
20h 30.000.00
Ampliada
30h 40.000,00
20h 1.000.00
Adicional Saúde Bucal
30h 1.500.00
20h 10.000.00
Complementar Psicossocial
30h 20.000.00
Nº de profissionais 5 4, 5, 6, 7, 8 ou 9 4, 5, 6, 7, 8 ou 9
Fluxo de Solicitação de credenciamento:
Secretaria de Saúde
Fiscalização
O Ministério Público tem o poder de fiscalizar a aplicação das políticas públicas, como a
PNAISP, nas unidades prisionais, para garantir que os direitos básicos de saúde dos deten-
tos estão sendo respeitados.
Articulação
O Ministério Público também pode atuar como um articulador entre diferentes esferas do
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional 30
Parâmetros mínimos de
credenciamento
Cadastro no SCNES Validação para pagamento
Portaria de Consolidação
Portaria SAES/ Portaria de Consolidação
02/2017 - Anexo XVIII;
MS n° 37/2021 SAPS/MS n° 01/2021 - Capítulo |
Portaria de Consolidação 06/2017
- Título II, Cap. II, Seção IV
Em resumo:
• A gestão local deverá solicitar a habilitação da(s) equipe(s) de Atenção Primária Prisio-
nal (eAPP) no Sistema de Apoio à Implementação de Políticas em Saúde (SAIPS), em
conformidade com a(s) equipe(s) anteriormente cadastrada(s) no SCNES; e
Será instituído Grupo Condutor da PNAISP no âmbito de cada Estado e do Distrito Federal,
formado pela respectiva Secretaria de Saúde, pela respectiva Secretaria de Justiça ou
congênere, pela Administração Prisional ou congênere, pelo Conselho de Secretários Mu-
nicipais de Saúde (COSEMS) do respectivo Estado e pelo apoio institucional do Ministério
da Saúde, que terá como atribuições:
II. apoiar a organização dos processos de trabalho voltados para a implantação e imple-
mentação da PNAISP no Estado e no Distrito Federal;
III. identificar e apoiar a solução de possíveis pontos críticos em cada fase de implanta-
ção e implementação da PNAISP; e
5 PAPEL DO MINISTÉRIO
Carga Horária Semanal 6h 20h 30h
PÚBLICO PARA O
Nº de profissionais 5 4, 5, 6, 7, 8 ou 9 4, 5, 6, 7, 8 ou 9
FORTALECIMENTO DA PNAISP
Secretaria de Saúde
O Ministério Público, enquanto instituição que tem como função primordial a defesa dos
credenciamento de Adequar
equipe 74, no
eAPP no SAIPS eAPP
municipio em que a Cadastrar eAPP no
eAPP irá atender SCNES, no INE criado
Enviar ofício ao
Nesse sentido, a instituição tem atribuição de atuar em várias frentes fundamentais, com
Solicitação
adequada?
eAPP
adequada?
Publicação do INE em
portaria no DOU
destaque para:
Fiscalização
O Ministério Público tem o poder de fiscalizar a aplicação das políticas públicas, como a
PNAISP, nas unidades prisionais, para garantir que os direitos básicos de saúde dos deten-
tos estão sendo respeitados.
Articulação
O Ministério Público também pode atuar como um articulador entre diferentes esferas do
governo e da sociedade civil, para promover a implementação eficaz da PNAISP e criar uma
cultura de respeito aos direitos dos detentos.
Educação e Conscientização
O Ministério Público pode desempenhar um papel na educação e conscientização dos
detentos, profissionais de saúde e da sociedade em geral sobre a importância da saúde da
população carcerária, contribuindo assim para a desestigmatização dessa população.
Ações Judiciais
Por fim, se forem identificadas falhas na implementação da PNAISP, o Ministério Público
pode ingressar com ações iudiciais contra os responsáveis para corrigir as deficiências
encontradas e garantir a efetividade da política.
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional 35
• Colaborar com os demais entes federativos para a inserção do tema “Saúde da Pes-
soa Privada de Liberdade” nos espaços de participação social, entre os servidores do
sistema penitenciário e entre os privados de liberdade, buscando melhorias contínuas
nessa temática.