Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O Motor Elétrico É Um Dispositivo Usado para Converter A Energia Da Rede Elétrica em Energia Mecânica
O Motor Elétrico É Um Dispositivo Usado para Converter A Energia Da Rede Elétrica em Energia Mecânica
trifásicos de C.A, e dos motores de C.C. com enrolamentos em Derivação (Shunt), em Série
e coumpond
Motor Eléctrico
Aplicado em:
Motor eléctrico de corrente alternada: é aquele que precisa ser conectado a uma fonte de
alimentação alternada (corrente eléctrica que varia durante o percurso), sendo o tipo mais usado,
já que geralmente a forma de distribuição de energia eléctrica é em corrente alternada. Ele é
empregado na indústria, pois é possível controlar e variar a sua velocidade.
Principais tipos de Motores de Corrente Alternada
Motor síncrono: funciona com velocidade fixa ou constante, ou seja, sem interferência do
escorregamento; utilizado normalmente para grandes potências (devido ao seu alto custo em
tamanhos menores) é utilizado tambem em relógios, gravadores e sistemas de transmissão de
energia.
Motor de indução (Assícronico): funciona normalmente com uma velocidade constante, que
varia ligeiramente com a carga mecânica aplicada ao eixo. Devido a sua grande simplicidade,
robustez, manutenção reduzida e baixo custo, é o motor mais utilizado de todos, sendo adequado
para quase todos os tipos de máquinas acionadas, encontradas na prática (usado em ventiladores,
bombas, máquinas de lavar e outros dispositivos domésticos). Atualmente, é possível o controle
da velocidade dos motores de indução com o auxílio de inversores de frequência.
Motor eléctrico de corrente contínua: é aquele que precisa ser conectado a uma fonte de
alimentação contínua (corrente eléctrica que não varia durante o percurso), podendo demandar
um circuito retificador que transformará a corrente alternada em corrente contínua. São
amplamente utilizados em equipamentos que requerem controle de velocidade variável, como
trens eléctricos, elevadores, e em processos industriais. Ele é empregado também em carros
eléctricos e em eletrônicos portáteis, por conseguir ter uma partida ou ligação rápida.
Este é o tipo mais comum de motor CC. O torque aumenta linearmente com o aumento na
corrente da armadura, enquanto a velocidade cai ligeiramente à medida que a corrente da
armadura aumenta. O ajuste de velocidade é feito inserindo-se uma resistência no campo usando
um reostato de campo. Deve-se tomar cuidado para não se abrir o circuito do campo de um
motor em derivação que está rodando sem carga, porque a velocidade do motor aumenta
descontroladamente até o motor queimar.
Motor Série
A velocidade varia de um valor muito alto com uma carga leve até um valor bem baixo com a
carga máxima. O motor série é conveniente quando parte com cargas pesadas ligadas a ele
(guindastes e guinchos), porque com altas correntes na armadura ele produz um torque elevado e
funciona em baixa rotação. Sem nenhuma carga, a velocidade de um motor série aumentará
ilimitadamente até o motor se destruir.
Este tipo de motor CC associa as características operacionais dos motores shunt e dos motores
série. O motor composto funciona com segurança sem carga. À medida que se adicionam as
cargas, a sua velocidade diminui, e o torque é maior se comparado com o do motor shunt.
Motor eléctrico de corrente universal: é aquele que pode ser conectado em uma fonte de
alimentação alternada ou contínua."
Ajustes no motor CC
É nesse instante que devemos desligar a fonte de alimentação da armadura para inverter a
polaridade no comutador, evitando, assim, a geração de faíscas (arco elétrico) no comutador e o
desgaste prematuro das escovas.
A maneira simples de fazer esse ajuste consiste em aplicarmos uma tensão alternada nas bobinas
da armadura, cerca de 50% da tensão nominal do motor, e medirmos a tensão induzida na bobina
do estator (shunt). Dessa forma, a armadura se assemelharia ao primário do transformador e
o shunt, ao secundário.
A posição ideal do ajuste é obtida quando ocorrer o valor zero da conversão de energia, ou seja,
quando posicionar as escovas na região onde o campo magnético gerado na armadura induza a
menor corrente no shunt. A representação esquemática desse circuito pode ser vista na fihura
abaixo.
Torque
Para que o torque desenvolvido seja unidirecional (e, assim, o rotor gire continuamente), cada
polo indutor deve interagir sempre com o mesmo fluxo produzido pela corrente nos condutores
da armadura, o que significa dizer que as correntes nos condutores sob uma determinada região
polar devem ter sempre o mesmo sentido. O torque eletromecânico “Tem” desenvolvido se
inverte quando somente a corrente de excitação ou a corrente de armadura é invertida: no
primeiro caso, os polos do campo indutor são invertidos e, no segundo caso, invertem-se os polos
da armadura. Se, por acaso, os dois fluxos são invertidos, o sentido do torque se mantém.
𝑇 = 𝐾⋅ 𝜙⋅ 𝐼𝑎 (𝑁⋅𝑚) 𝑁𝑒𝑤𝑡𝑜𝑛𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜,
Onde:
Onde:
O valor de “𝑎” depende do tipo de enrolamento. Para motores com o enrolamento imbricado
(empilhado), o valor de “a” é igual ao do número de polos.
Atividade 01
1. Calcule o torque desenvolvido por uma máquina CC de quatro polos, com 400
condutores ativos, 1800 RPM e corrente aplicada na armadura de 31,4 A (do tipo
imbricado), com um \fluxo magnético na máquina de 0.05 Wb.
Correção:
P = 4 polos 𝑇 = 𝐾⋅ 𝜙⋅ 𝐼𝑎
Controle de velocidade
Tensão na armadura
O valor da tensão gerada na armadura pode ser calculado pela seguinte equação:
Earm = K⋅ ϕ⋅ ω
Onde:
Atividade 02
1. Calcule a tensão induzida na armadura para uma máquina CC de quatro polos, com 400
condutores ativos, (do tipo imbricado), com uma velocidade de 1800 rpm e um fluxo
magnético de 0.05 Wb.
Correção:
Dados: Fórmula/Resolução
Φ = 0,05Wb Ea = K⋅ ϕ⋅ ω
Uma das técnicas usadas para a regulação de velocidade em motores CC depende diretamente da
tensão aplicada à armadura (ver Figura abaixo). Nessa técnica, a tensão e a corrente são mantidas
constantes no campo, o que faz o fluxo também permanecer constante. Já na armadura, a tensão
é variada, fazendo com que a velocidade no eixo do rotor acompanhe a variação da tensão numa
relação direta entre a tensão e a velocidade, de forma que o torque permaneça constante e a
potência varie proporcionalmente com a velocidade.
A segunda maneira de controlar a velocidade é mantendo a tensão constante na armadura e
diminuindo a corrente no campo (ver Figura abaixo). Assim, o fluxo diminuirá, aumentando a
velocidade no rotor. Nessa técnica, a potência é que permanece constante enquanto a velocidade
aumenta. Já o torque diminui, devido ao aumento da rotação do eixo. Esse modelo de aumento
de velocidade do motor pela redução do fluxo é denominado “enfraquecimento de campo” e
deverá ser utilizado em máquinas que não necessitem de torque constante ao longo de sua faixa
de variação da velocidade.
Uma terceira técnica empregada no controle da velocidade associa as duas citadas anteriormente,
ou seja, o controle da tensão aplicada na armadura e nas bobinas de campo. Por sua vez, essa
técnica proporciona um controle integral do torque e a da velocidade do rotor (Figura abaixo).
Diz se que o motor CC apresenta uma boa regulação de velocidade quando está operando para
diferentes cargas e não varia sua velocidade.
Potência mecânica
No modo motor, a “Pem” é determinada, se as perdas no ferro forem ignoradas. Assim, ela é
estabelecida a partir da subtração da potência eléctrica de entrada da armadura menos as perdas
no cobre de armadura, isto é:
Onde:
Os anéis coletores e as escovas tem a função de ligar o rotor com as resistências variáveis
externas, que possuem o objetivo aumentar a resistência do rotor durante a sua partida. Além
disso, as resistências variáveis permitem o controle de corrente no rotor e a velocidade do motor.
Ao atingir a sua velocidade normal, os enrolamentos são curto-circuitados e então, o
funcionamento passa a ser semelhante ao de um rotor tipo gaiola. Por essas razões, o motor
possui um conjugado de partida elevado e baixa corrente de partida.
Neste tipo de motor, a gaiola é composta por barras geralmente de alumínio, latão ou cobre, e
anéis de curto circuito. As barras e os anéis formam uma peça única, ligadas com o pacote
magnético do rotor. Por causa destas características, a união entre as barras e os anéis acabam
formando uma espécie de gaiola, justificando a referência de sua denominação. Não há
necessidade de isolamento entre as barras e o núcleo pois as tensões induzidas nas barras do rotor
são muito baixas.
RA2: Colectar informação e efectuar cálculos para selecção de motores para uma aplicação
definida (instalação predial). Distingue os tipos de carcaças de motores, bases de aperto,
ambientes de trabalho, e modos operativos
Caracaça
É a protecção do motor contra a entrada de corpos estranhos (poeira, fibras, etc.), contato
acidental e penetração de água.
Carcaça de alumínio: Mais leve que o ferro fundido, as carcaças de alumínio são cada
vez mais populares, especialmente em veículos de alta performance. Elas dissipam
melhor o calor, mas podem ser menos duráveis em comparação com as de ferro fundido.
Proteção: Uma das funções primárias da carcaça é proteger os componentes internos do motor
contra danos externos, sujeira e outros contaminantes.
Dissipação de Calor: O motor produz uma grande quantidade de calor durante a operação. A
carcaça ajuda a dissipar esse calor, protegendo os componentes internos de danos causados pelo
superaquecimento.
Integração de Componentes: A carcaça serve como a base na qual todos os outros
componentes do motor são montados e integrados. Ela garante que tudo esteja alinhado
corretamente, permitindo que o motor funcione de maneira eficiente.
Podemos observar que se trata de um motor IR3 (motor Premium), nesse caso com 83% de
rendimento. A seguir são descritas as nomenclaturas utilizadas.
ISOL: Tipo de isolação utilizado nas bobinas do estator. A isolação F significa que suporta
155°C de temperatura no isolante.
Ip/In: Indica quantas vezes a corrente de rotor bloqueado ou de partida, é maior que a corrente
nominal.
CAT: é uma classificação segundo as suas características de torque de partida que é dividida em
cinco categorias: N, H, D, NY e HY. É definida a partir da variação do torque do motor desde a
velocidade zero até a velocidade máxima. Os valores mínimos desse parâmetro são definidos
pela NBR 7094.
REG: é o ciclo de operação para qual o motor foi dimensionado, neste caso S1, que é o regime
contínuo de trabalho.
IP: apresenta o grau de proteção do motor, que nesse caso é o IP 55 indicando proteção contra
poeira e jatos de água.
FS: é o fator de serviço que representa o quanto se pode sobrecarregar o motor em relação a
potência nominal. O fator de 1,25 quer dizer que se pode adicionar 25% a mais de carga no
motor. Porém, a utilização do Fator de Serviço em regime contínuo implica na redução da vida
útil do sistema de isolação (50%), comparado a condição de carga nominal. É recomendável a
utilização deste fator em regimes variáveis, esporádicos ou intermitentes.
COS φ: é o fator de potência nominal, conhecido como deslocamento em ângulo de fase entre a
tensão e a corrente.
Rolamentos: é indicado por LA/LOA, em que LA significa lado do acoplamento e LOA é o lado
oposto ao acoplamento. Desta forma é identificado o tipo de rolamento usado nos mancais do
motor.
Diagrama de ligação: mostra o tipo de ligação referente a tensão nominal, juntamente com sua
respectiva corrente.
Existem três factores principais que precisa-se levar em consideração quando for a selecionar um
Motor são: tipo de carga acionada, potência nominal, tensão nominal, velocidade nominal.