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UNIP INTERATIVA

Projeto Integrado Multidisciplinar

Cursos Superiores de Tecnologia

PIM I – PROJETO DE TERMINAL INFORMATIVO SOBRE FEBRE AMARELA

São Paulo
2018
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UNIP INTERATIVA
Projeto Integrado Multidisciplinar
Cursos Superiores de Tecnologia

PIM I – PROJETO DE TERMINAL INFORMATIVO SOBRE FEBRE AMARELA

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Semestre: 1º/2018

São Paulo
2018
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RESUMO

Este PIM (Projeto Integrado Multidisciplinar) proposto pela universidade UNIP

Interativa para este bimestre visa aplicar o conhecimento obtido nas aulas de
Fundamentos de Sistemas Operacionais, Lógica, Estatística e Desenvolvimento
Sustentável. Foi proposta a construção e distribuição em escolas da rede pública de
terminais informati vos sobre a Febre Amarela, sendo necessário levantar as
necessidades operacionais dos terminais, tais como seu sistema operacional,
descrevendo vantagens e desvantagens de seu uso, além de pensar na forma de
desenvolver o projeto respeitando as formas de desenvolvimento sustentável ao
pensar no consumo de energia dos terminais. Para entendimento do assunto,
desenvolveremos comparati vos estatísticos sobre o atual surto da doença no país,
elaborando um relatório do crescimento de casos nos últimos meses, criando
tabelas e gráficos comparativos dos casos e efetuando cálculos de crescimento dos
números de registros da doença. Por fim, criaremos argumentos válidos e sofismas
utilizando os dados estatísticos levantados na pesquisa.

Palavras-chave: Febre Amarela, Sistemas Operacionais, Desenvolvimento

Suste ntá ve l, Estatística.
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ABSTRACT

This PIM (Multidisciplinary Integrated Project) proposed by UNIP Interativa University

for this two-month period aims to apply the knowledge obtained in the classes of
Fundamentals of Operational Systems, Logic, Statistics and Sustainable
Development. It was proposed the construction and distribution in public of
information terminals about the Yellow Fever, being necessary to raise the
operational needs of the terminals, such as its operating system, describing
advantages and disadvantages of the system chosen, and to think about how to
develop the project with sustainable development forms, thinking about the energy
consumption of the terminals. To understand the subject, we will develop statistical
comparisons of the current outbreak of the disease in the country, making reports
about the growth of the cases in recente months, creating tables and comparative
charts and performing calculartions over the growth of the numbers records of the
disease. In the end, we’ll elaborate valid arguments and some sophisms using the
collected data in the research.

Key-words: Yellow Fever, Operating Systems, Sustainable Development, Statistics

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................5
2 DADOS ESTATISTICOS DA FEBRE AMARELA NO PAÍS ......................................6
2.1 Relatório estatístico da doença ..................................................................................6
2.1.1 Tabela de dados sazonal de 2016/2017 e 2017/2018 ........................................6
2.1.2 Comparação de letalidade entre os períodos levantados ..................................7
2.2 Cálculo comparativo entre Jan-Fev/2017 e Jan-Fev/2018 ....................................7
2.2.1 Tabela de dados comparati vos entre Jan-Fev/2017 e Jan-Fev/2018 ..............7
2.3 Crescimento de casos – Amostragem: fi nal de 2017 e inicio de 2018 ................8
2.3.1 Tabela de dados da amostragem de final de 2017 e início de 2018 ................8
2.3.2 Média de crescimento da doença entre final de 2017 e inicio de 2018 ...........9
3 CONFIGURAÇÃO E SISTEMA OPERACIONAL DO TERMINAL ........................ 10
3.2 Sistema Operacional ................................................................................................. 10
3.2.1 Vantagens e desvantagens do Sistema Operacional ...................................... 11
3.2.2 Características Técnicas do Sistema Operacional ........................................... 12
4 ESTRATÉGIA DE APRESENTAÇÃO ........................................................................ 12
5 DESENVOLVMENTO SUSTENTÁVEL ..................................................................... 13
5.1 Consumo Sustentável ............................................................................................... 13
5.2 Proposta de economiza de energia ........................................................................ 14
5.3 Diminuição na geração de resíduos ....................................................................... 14
6 LÓGICA ........................................................................................................................... 15
6.1 Argumentações .......................................................................................................... 15
6.2 Sofismas ...................................................................................................................... 15
7 CONCLUSÃO ................................................................................................................. 16
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 17
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1 INTRODUÇÃO

O Brasil está vivendo um de seus maiores surtos de febre amarela observado

em muitos anos. Diferente dos casos antigos, em que todos os casos registrados
eram de residentes de zonas rurais ou que tiveram contato com áreas silvestres,
sendo por lazer ou em funções de trabalho, nos últimos meses, casos de Febre
Amarela têm sido registrados além dos limites da área considerada endêmica
(amazônica).
Com este cenário, é inevitável a difusão de falsas notícias e informações, que
podem causar sérios transtornos à população. A pergunta que muitos se fazem é se
a vacina protege realmente e se é preciso tomar medidas adicionais para evitar a
Febre Amarela. Com isso, boatos terminam circulando nas redes sociais,
questionando a eficácia da vacina e indo na contramão de um movimento importante
de aumentar os índices de imunização da população.
Devido a isso, este projeto tem o objetivo de desenvolver a elaboração e
distribuição de terminais i nformativos sobre a Febre Amarela em escolas da rede
pública, visando disseminar conhecimento claro sobre a doença, as reais formas de
transmissão e os efeitos e benefícios de se tomar a vacina, desmentindo falsas
notícias e evitando outras confusões e suspeitas infundadas sobre a doença, como
forma de transmissão e vacinação.
Para elaborar o conteúdo deste trabalho, utilizaremos os conhecimentos
adquiridos nas disciplinas de Sistemas Operacionais, que nos embasará com
escolhas relativas aos terminais; Desenvolvimento Sustentável, para evitarmos um
gasto excessi vo de energia nos terminais; Estatística, coletando e oferecendo
informações relativas à febre amarela e por fim, Lógica, que apresentará
argumentos válidos e sofismas, de modo a esclarecer ao usuários dos terminais o
que é verdade sobre a Febre Amarela e o que é uma conclusão tirada de maneira
inválida sobre a doença, aumentando assim o raciocínio crítico da população.
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2 DADOS ESTATISTICOS DA FEBRE AMARELA NO PAÍS

2.1 Relatório estatístico da doença

No período de julho de 2017 a março de 2018 foram notificados 3483 casos

suspeitos de Febre Amarela, dos quais 1794 foram descartados, 769 permanecem
em investigação e 620 foram confirmados, sendo que do total de casos confirmados
300 evoluíram para o óbito (dados referentes ao informe do Ministério da Saúde de
13/03/2018). Os estados mais afetados são Minas Gerais e São Paulo.
No mesmo período entre 2016 e 2017, foram confirmados 597 casos e 159
mortes, o que significa que entre 2017 e 2018 houve uma alta de 54.10% no número
de casos confirmados e de 77.51% nos casos resultados em óbito.
O ministério afirma que o aumento de casos de Febre Amarela pode ser
explicado pela ocorrência de casos em áreas com maior contingente populaciona l,
como as regiões metropolitanas de Belo Horizonte e São Paulo.

2.1.1 Tabela de dados sazonal de 2016/2017 e 2017/2018

Tabela 1 - Monit oramento de casos de Febre Amarela jul -17 a m ar-18

Tipo de caso Frequência %

Confirmados sem óbito 620 17,80%
Confirmados com óbito 300 8,61%
Descartados 1794 51,51%
Em Investigação 769 22,08%
Total 3483 100%
Fonte: Ministério da Saúde – Informe nº 17 – 2017/2018 – CGDT/ DEVIT/SVS/MS

Tabela 2 - Monitoramento de casos de Febre Amarela jul -16 a mar-17

Tipo de caso Frequência %

Confirmados sem óbito 438 68,76%
Confirmados com óbito 159 31,24%
Total 597 100%
Fonte: Ministério da Saúde – Informe nº 36 – 2017
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2.1.2 Comparação de letalidade entre os períodos levantados

No levantamento de julho de 2017 a março de 2018, dos 920 casos

confirmados da doença, 300 acarretaram em morte do paciente, ou seja, uma
letalidade de 32,61% (300/920). Já no mesmo período entre 2016 e 2017, dos 597
casos confirmados da doença, 159 levaram ao óbito, uma letalidade de 26,63%
(159/597). Isto demonstra que, além do número maior de casos, a letalidade da
doença também está maior no período atual, apesar da grande campanha feita para
conscientizar sobre a importância da vacinação.

Figura 1 – Gráfico Comparati vo de Letalidade entre os períodos.

Fonte: O Autor, 201 8.

2.2 Cálculo comparativo entre Jan-Fev/2017 e Jan-Fev/2018

Os números de casos de Febre Amarela deste ano já quase dobram os de

2017 no mesmo período. Entre 1 º de janeiro e 20 de fevereiro de 2018, foram
registrados 541 casos da doença, entre os quais 163 levaram ao óbito. No mesmo
período, em 2017 os boletins do Ministério da Saúde indicavam 292 casos da
doença com 97 óbitos.

2.2.1 Tabela de dados comparativos entre Jan-Fev/2017 e Jan-Fev/2018

Tabela 3 - Monitoramento de casos de Febre Amarela jul -16 a mar-17

Período Casos Óbitos

Janeiro e Fevereiro de 2017 292 97
Janeiro e Fevereiro de 2018 541 163
Total 833 260
Fonte: Ministério da Saúde – Informe nº 36 – 2017
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Figura 2 – Gráfico comparativo entre Jan/F ev-2017 e Jan/Fev-2018

Fonte: O Autor, 201 8.

2.3 Crescimento de casos – Amostragem: final de 2017 e inic io de 2018

Até a data de 26 de dezembro de 2017, o Ministério da Saúde i nformava a

existência de 330 casos notificados de Febre Amarela no país, dos quais 4 foram
confirmados, com 1 óbito, 274 descartados e 52 ai nda estavam em investigação.
Já no final de janeiro de 2018, o Ministério da Saúde já informava a existência
de 1080 casos notificados, dos quais 213 confirmados, com 81 óbitos, 432
descartados e 435 ainda estavam em investigaç ão.

2.3.1 Tabela de dados da amostragem de final de 2017 e início de 2018

Tabela 4 - Monitoramento de casos até 26 de Dezembro de 2017

Tipo de caso Frequência %

Confirmados sem óbito 3 0,91%
Confirmados com óbito 1 0,30%
Descartados 274 83,03%
Em Investigação 52 15,76%
Total 330 100%
Fonte: Ministério da Saúde – Informe nº 07 – 2017/2018 – CGDT/ DEVIT/SVS/MS

Tabela 5 - Monitoramento de casos até 30 de Janeiro de 2017

Tipo de caso Frequência %

Confirmados sem óbito 132 12,22%
Confirmados com óbito 81 7,50%
Descartados 432 40,00%
Em Investigação 435 40,28%
Total 1080 100%
Fonte: Ministério da Saúde – Informe nº 11 – 2017/2018 – CGDT/ DEVIT/SVS/MS
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Esses dados mostram um espantoso aumento de 227.27% no número de

notificações de casos, e mais espantoso ainda, o aumento no número de casos
confirmados que passa de 53 vezes o número registrado até o final de dezembro.

Figura 3 – Gráfico de crescimento entre o final de 2017 e início de 2018

Fonte: O Autor, 2 01 8.

2.3.2 Média de crescimento da doença entre final de 2017 e inicio de 2018

Do início de 2017 até o final de janeiro de 2018, o Ministério de Saúde

notificou 750 novos casos suspeitos de Febre Amarela, dos quais 209 foram
confirmados e 80 levaram o paciente ao óbito.
Ou seja, durante o mês de janeiro tivemos uma média semanal de 52,25
(209/4) novos casos confirmados de Febre Amarela, de um total de 187,5 (750/4)
suspeitas e alarmantes 20 mortes decorrentes da doença.

Figura 4 - Gráfico comparati vo de crescimento da Febre Amarela

Fonte: O Autor, 201 8.