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Desafios dos jovens no mercado de trabalho

No Brasil, existe até mesmo uma lei que incentiva a inclusão desses profissionais. É a chamada Lei do Jovem
Aprendiz, publicada em 2000. De acordo com a legislação, empresas de médio e grande porte podem contratar
jovens de 14 a 24 anos em um regime especial. Mesmo assim, o grupo ainda enfrenta graves dificuldades para
encontrar emprego.

Além das altas taxas de desemprego, há mais alguns desafios que dificultam a inserção dos jovens no mercado de
trabalho. Conheça os principais a seguir e preste atenção para diminuir essas dificuldades na sua empresa.

Falta de experiência
A falta de experiência é o maior obstáculo relatado pelos jovens que buscam emprego. Muitas organizações exigem
experiência mesmo para vagas de aprendiz, estagiário ou assistente. Isso dificulta muito a jornada de quem está em
busca do primeiro emprego. Além de afastar talentos que poderiam contribuir muito com a empresa de outras
maneiras.

Dificuldade de conciliar trabalho e estudos

Outra questão que aparece bastante é a dificuldade de conciliar trabalho e estudos. Quando estamos falando sobre
menores de idade, a Lei do Jovem Aprendiz exige que os adolescentes tenham uma carga horária reduzida e que isso
não atrapalhe as aulas.

Mesmo assim, muitos têm dificuldade de fazer atividades extraclasse, como trabalhos e estudar para provas. Por
isso, quem contrata jovens nessa faixa etária precisa ter muita flexibilidade e garantir que eles estejam tendo
condições próprias para estudar.

Já quando falamos de jovens que estão na faculdade, os desafios são maiores ainda. Pois há menos restrições legais
quanto ao regime de trabalho. Por isso, é importante que as empresas estejam atentas e apoiem os profissionais
durante esse período. Seja oferecendo benefícios especiais para quem está estudando, horários flexíveis ou até
mesmo folga em épocas de prova.

Conflito de gerações

Outra dificuldade séria é o conflito de gerações entre os jovens e os profissionais mais velhos. Muitas vezes, a
opinião dos mais novos não é levada em conta ou tratada como menos importante.
É claro que a experiência deve ser considerada, mas é válido saber que esse não é o único fator relevante para a
tomada de decisões. Por isso, é fundamental incentivar um espaço confortável, onde todos possam contribuir e
sentir que estão sendo levados em consideração.

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