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Emprego e Desemprego

Ter um emprego não só constitui o principal recurso com que conta a maioria das
pessoas para suprir suas necessidades materiais como também lhes permite plena
integração social. Por isso, a maior parte dos países reconhece o direito ao trabalho
como um dos direitos fundamentais dos cidadãos.

Emprego é a função e a condição das pessoas que trabalham, em caráter temporário ou


permanente, em qualquer tipo de atividade econômica, remunerada ou não. Por
desemprego se entende a condição ou situação das pessoas incluídas na faixa das
“idades ativas” (em geral entre 14 e 65 anos), que estejam, por determinado prazo, sem
realizar trabalho em qualquer tipo de atividade econômica, remunerada ou não.

Denomina-se emprego à relação contratual estabelecida entre duas partes, um


empregador e um empregado. O empregado contribui com
seu trabalho e conhecimento a favor do empregador em troca de uma compensação
monetária. O emprego pode ser revestido de diversas circunstâncias como estar ou não
registrado, cobrir ou não as necessidades básicas, etc. É por isso que se
formaram organizações como os sindicatos, cujo objetivo é velar pelos interesses dos
trabalhadores.

As possibilidades de emprego que os sistemas econômicos podem oferecer em certo


período relacionam-se com a capacidade de produção da economia, com as políticas de
utilização dessa capacidade e com a tecnologia empregada na produção.

Os economistas clássicos entendiam que o estado de pleno emprego dos fatores de


produção (entre eles o trabalho) era normal, estando a economia sempre em equilíbrio.
John Stuart Mill dizia: “Se pudermos duplicar as forças produtoras de um país,
duplicaremos a oferta de bens em todos os mercados, mas ao mesmo tempo
duplicaremos o poder aquisitivo para esses bens.” Dentro dessa linha de ideias, o
aparecimento de desempregados em certas épocas era explicado como a resultante de
um desajustamento temporário. O ajustamento (ocupação da força de trabalho
desempregada) ocorreria quando os trabalhadores decidissem aceitar voluntariamente os
salários mais baixos oferecidos pelos empresários.
Tipos de emprego
CLT

A CLT é bastante rica em opções de contratação para o trabalhador, mas a principal é a


prestação de serviços por tempo indeterminado. A característica principal dessa
modalidade é a previsão de condições mínimas no contrato de trabalho, como salário-
mínimo, férias, décimo terceiro salário e aviso prévio.

Normalmente, os empregos têm uma jornada de trabalho fixa e duração até que uma das
partes queira romper o contrato. Entre as exceções, a mais importante é o home office,
em que o funcionário atua a distância por meio da internet.

Temporário

O temporário é contratado quando a empresa precisa aumentar o número de


profissionais rapidamente. O emprego, nesse caso, pode durar até 2 anos, mas nem
sempre isso acontece. Por exemplo, as lojas varejistas costumam contratar pessoas para
o fim de ano, com o objetivo de atender a demanda do Natal; outro caso é o profissional
contratado para cobrir férias, que fica por 30 dias.

Autônomo

O profissional autônomo é aquele que exerce seu o trabalho sem um vínculo de


emprego formal, vendendo produtos ou prestando serviços. São os casos de quem
empreende por conta própria, mas ainda não organizou uma empresa, e dos
profissionais liberais, como advogados, dentistas e contadores.

Empresário

Já o empresário se diferencia do profissional autônomo pela organização do


empreendimento. É muito comum, por exemplo, que a pessoa inicie como autônomo,
criando uma empresa com o crescimento do negócio e a necessidade de contratar
pessoas.

Também é comum que o trabalho seja realizado por meio de uma organização,
normalmente em sociedade com outras pessoas. O empresário reúne pessoas, recursos
materiais, tecnologia e dinheiro para montar uma estrutura complexa e administrar um
negócio.

Tanto empresários como autônomos assumem os riscos de suas atividades. Logo,


dependem do desempenho da atividade para lucrarem e terem renda.

Estagiário

O estágio é um ato educacional no ambiente de trabalho. O objetivo é que a pessoa


aprenda com a prática, aplicando o que viu ao longo do curso em suas tarefas e
recebendo a supervisão de profissionais mais experientes. A maioria dos estágios exige
a matrícula no ensino superior, e a remuneração é feita por bolsa-auxílio e vale-
transporte.

Freelancer

O freelancer é um tipo de profissional autônomo. Normalmente, esse profissional tem


alguma habilidade, como produzir logotipos, textos, editar vídeos e programar
softwares, recebendo de acordo com as tarefas adquiridas pelo contratante.

Uma característica comum aos trabalhos desse tipo é seguir orientações detalhadas do
cliente, como prazos de entrega, características, conteúdo e informações necessárias.

Voluntário

O trabalho voluntário é realizado com fins beneficentes ou para adquirir experiência,


porque não conta com remuneração. É bastante comum como forma de melhorar o
currículo para os primeiros empregos e desenvolver competências comportamentais,
como liderança, comunicação e trabalho em equipe.

Contratação PJ

A contratação como PJ ocorre quando o empresário ou o autônomo formalizam suas


atividades e criam uma Pessoa Jurídica, mas trabalham sob a direção de um
empregador. O modelo mais comum é o Microempreendedor Individual (MEI), em que
a pessoa consegue manter a regularidade dos impostos e contribuição do INSS pagando
um pequeno valor.

Os diferentes tipos de emprego


A escolha do funcionamento adequado- e modelo de trabalho contribui de forma
decisiva para o sucesso da compatibilidade da família e carreira também. O número de
mecanismos flexíveis para famílias é grande. Aqui nós explicamos dez modelos atuais e
dizer-lhe, o que suas características são.

• Alta performance individual;

• O encurtamento do trabalho diário aumenta a produtividade;

• Grande flexibilidade;

• Horários de funcionamento serão utilizados variavelmente. Flutuações de ordem pode


ser compensada.

Alta motivação

Necessidades pessoais, como equilíbrio trabalho-vida, ser tomados em consideração.


Em seguida, horas de trabalho coordenado, aumentar a rotatividade operacional e
reduzir o absentismo

Tempo parcial

Em horas de trabalho tradicional a tempo parcial é, em princípio de menor. benefício:


Ele pode ser organizado de forma flexível, seja na forma de horas de trabalho fixos ou -
dependendo da carga de trabalho - sob a forma de horários de trabalho flexíveis. Neste
modelo, por exemplo, um número mínimo de horas semanal é negado. É igualmente
possível, para reduzir o número de dias de trabalho, para trabalhar nos dias de presença,
mas em tempo integral. A distinção entre tempo inteiro mais e trabalho a tempo parcial
totalmente oportuna (a partir de uma duração média do trabalho semanal de 30 horas).
Em última análise, o acordo com o empregador para o projeto da part-time é crucial.
Detrimento do trabalho a tempo parcial: Ao encurtar o tempo de trabalho é menos
digno.

Empregos a tempo parcial para as mães em tempo integral

Porque mesmo trabalho profissional e reconhecimento é importante e um monte de


mulheres têm de prosseguir por razões financeiras um trabalho, estar lá empregos a
tempo parcial, onde as responsabilidades familiares e trabalho coordenado.

Flextime
flexitime simples, a forma original de modelos de tempo de trabalho flexível, permite
que o empregado, para escolher o início eo fim do dia de trabalho livre. Com
empregado horário flexível qualificado pode também decidir sobre a duração da jornada
de trabalho. Principalmente o horário flexível é enrolado em torno de um núcleo de
tempo. A vantagem deste modelo é o maior auto-determinação temporais, que é, no
entanto, dependente das horas de trabalho do núcleo. não existe deficiências específicas
deste modelo.

Teletrabalho / Escritório em casa

O empregado pode trabalhar através das modernas tecnologias de informação parcial ou


totalmente em casa. A vantagem é a grande autodeterminação espacial. Embora: Para
trabalhar sem colegas e escritório atmosfera, não é qualquer.

Trabalhando contas de tempo

Trabalhando contas de tempo são a base para a transferência de crédito e gestão do


trabalho realizado pelos funcionários do horário de trabalho. Como pode ser recolhido e
quantas horas e decomposto, é determinada pelo modelo de tempo de trabalho de
acompanhamento. Há relatos tempo de trabalho anual, Longo tempo de trabalho contas
e contas da vida de trabalho. Quando aplicado no curto período de tempo para trabalhar
contas horas sabáticos ou quebra As crianças não podem ser acumulados. Trabalhando
contas de tempo pode dependendo, portanto, após consulta com os superiores mais ou
menos ser flexível. A possibilidade de sobre- e redução do tempo de trabalho é sempre
estreitamente relacionada com a respectiva carga de trabalho. Também neste modelo
existe nenhum betão atrás- e desvantagens. A regra básica: Quanto mais tempo a
maturidade, quanto maior for a flexibilidade.

Conta Vida no Trabalho / Conta de trabalho a longo prazo

O modelo é a variedade mais longo prazo das contas de tempo de trabalho. A


Companhia determina a vida útil total de, direito dos trabalhadores realizada de forma
flexível. O modelo dá muita liberdade e requer um gerenciamento de tempo autônomo.
Ele apenas permite que os pais uma fase de entrada deslizante ao trabalho após férias
em família.

Sistema modular
O modelo modular é uma combinação de diferentes modelos de tempo de trabalho em
uma empresa. É, portanto, não tem basicamente seu próprio conceito do tempo de
trabalho e, portanto, esclarece, que não pode ser a única abordagem válida para uma
empresa.

Noite / turnos

Enquanto o trabalho por turnos, dependendo do ritmo camada de operação em


diferentes momentos falhar, é o trabalho nocturno, o tempo de trabalho dos 23 sou a 6
De manhã. Se um empregado funciona, pelo menos, duas horas nesta janela de tempo,
aplica todo o seu trabalho como o trabalho nocturno. Uma desvantagem: O trabalho
nocturno está a ter uma vida familiar muitas vezes não é tão fácil chegar a acordo. É,
portanto, precisa ser bem organizado.

Sabático

A designado como um ano sabático no regime alemão é um modelo de horário de


trabalho, o que é particularmente interessante para os jovens pais. Dependendo do
tempo de serviço e acordo, pode significar uma verdadeira ruptura ou um ano um ano de
tempo parcial. Neste último, a re-entrada pode mandar carreiras complexos e seus.
Benefícios: Durante o ano sabático do salário continua a ser pago consoante o regime
de, e também o direito a férias pagas de restos mortais.

Compartilhamento de trabalho

O modelo de trabalho do trabalho partilhado muitas liberdades, mas também exige um


monte de consulta com os respectivos homólogos, com quem compartilha o trabalho.
Além da partilha do trabalho de dois colegas, há também a "divisão do trabalho”, em
que um trabalho é dividido entre vários trabalhadores.

Minijob

Um emprego de baixa remuneração está presente, quando o trabalho regularmente


Entgeld 400 O euro não exceder um mês. A baixa renda possam satisfazer, e um mini
trabalho oferece a oportunidade de qualquer maneira, encontrado, por exemplo, após
uma licença parental de volta para a vida activa. Para a curto prazo o emprego mini-
trabalho a menos de dois meses, ou, em geral, 50 dias úteis do ano civil limitada. A
quantidade de mérito não importa.

Emprego regular

um emprego regular é uma relação de trabalho, em que dois funcionários compartilham


um trabalho de tempo integral. Ciclo (4 – 6 semanas) é um período fixo de tempo em
que tem lugar uma troca regular.

Emprego auto-dirigida
No emprego auto-dirigida é um emprego exercido profissionalmente e os funcionários
podem determinar suas próprias horas de trabalho ou de acordo com as necessidades da
família em grande parte auto.

Ele está disponível para as pessoas, que seria esmagada em consequência de sua
estrutura familiar com a inclusão de um emprego regular. pais solteiros, Mães ou pais
em licença parental ou reforma antecipada / aposentado, caracterizado existe, como
parte de uma parte do tempo de trabalho menor /, tomar um emprego em grande parte
auto-dirigida. Além disso, este tipo de emprego adequado para profissionais, que
querem trabalhar como parte de um emprego marginal além.

Teorias

John Maynard Keynes contestou essas afirmações, negando que haja um ajustamento
automático para o pleno emprego no regime da propriedade privada dos meios de
produção. Afirmam os keynesianos que a lei do mercado dos clássicos, segundo a qual
“a oferta cria a sua própria procura”, é ilusória e que o pleno emprego é uma situação
excepcional, de pouca duração e raramente atingida. Para Keynes, é a procura efetiva
que determina a maior produção e em consequência o mais alto nível de emprego,
enquanto a produção global nem sempre encontra procura efetiva. “Quando a procura
efetiva é insuficiente, o sistema econômico se vê forçado a contrair a produção”, o que
resulta no desemprego. “Não há meio de assegurar maior nível de ocupação, a não ser
pelo aumento do consumo.” A procura efetiva estaria na dependência da renda real, ou
seja, do efetivo poder de compra da comunidade, e o subconsumo, causador do
desemprego, seria consequência do fato de que “uma parte excessivamente grande do
poder de compra fica com os beneficiários de rendas importantes”, como disse Bertrand
de Jouvenel.

Marx também formulou uma lei da população para explicar o desemprego. Chamou-a
de “lei capitalista do desemprego”, e a considerou uma consequência da propriedade
privada dos meios de produção. Segundo ele, na sociedade burguesa a acumulação do
capital faz com que uma parte da população operária se torne inevitavelmente supérflua.
É eliminada da produção e condenada à fome. Essa “superpopulação relativa” toma
diferentes nomes, segundo os aspectos que apresenta:

(1) Superpopulação flutuante, constituída pelos operários que perdem seu trabalho por
um certo tempo, em consequência da queda da produção, do emprego de novas
máquinas, do fechamento de empresas. Com o incremento da produção, uma parte
desses desempregados volta a se empregar; e também consegue emprego uma parcela
dos novos trabalhadores que alcançaram a idade produtiva. O número total dos
operários empregados aumenta, mas numa proporção decrescente em relação ao
aumento da produção.

(2) Superpopulação latente, constituída pelos pequenos produtores arruinados e


principalmente pelos camponeses pobres e pelos operários agrícolas que estão ocupados
na agricultura somente durante parte do ano. Ao contrário do que ocorre no setor
industrial, o progresso técnico na agricultura provoca uma diminuição absoluta da
demanda de mão-de-obra.

(3) Superpopulação estagnada, constituída pelos grupos numerosos de pessoas que


perderam definitivamente seu emprego e cujas ocupações irregulares são pagas muito
abaixo do nível habitual de salário. Encontram-se entre esses os trabalhadores
domésticos e os que vivem de trabalho ocasional.

Tipos de desemprego

1. Desemprego estrutural, característico dos países subdesenvolvidos, ligado às


particularidades intrínsecas de sua economia. Explica-se pelo excesso de mão-de-obra
empregado na agricultura e atividades correlatas e pela insuficiência dos equipamentos
de base que levariam à criação cumulativa de emprego.

2.  Desemprego tecnológico, que atinge sobretudo os países mais adiantados. Resulta


da substituição do homem pela máquina e é representado pela maior procura de técnicos
e especialistas e pela queda, em maior proporção, da procura dos trabalhos meramente
braçais.

3. Desemprego conjuntural, também chamado desemprego cíclico, característico da


depressão, quando os bancos retraem os créditos, desestimulando os investimentos, e o
poder de compra dos assalariados cai em consequência da elevação de preços.

4. Desemprego friccional, motivado pela mudança de emprego ou atividade dos


indivíduos. É o tipo de desemprego de menor significação econômica.

5. Desemprego temporário, forma de subemprego comum nas regiões agrícolas,


motivado pelo caráter sazonal do trabalho em certos setores agrícolas.

Exército de reserva

Thomas Robert Malthus, economista inglês do século XVIII, atribuiu o desemprego a


leis eternas da natureza. De acordo com a sua “lei da população”, desde a origem da
sociedade humana a população aumenta em progressão geométrica (1, 2, 4, 8, 16, 32…)
e os meios de subsistência, dado o caráter limitado das riquezas naturais, aumentam em
progressão aritmética (1, 2, 3, 4, 5, 6…). Esta, segundo Malthus, é a causa original dos
excedentes de população, de fome e de miséria. Segundo Malthus, para se libertar da
miséria e da fome o proletariado deveria reduzir artificialmente os nascimentos.

A desocupação de uma percentagem de três por cento da força de trabalho é considerada


nos países capitalistas como desemprego mínimo ou normal e só acima desse índice é
que se fala em desemprego. Há quem considere essa quota como necessária ao
desenvolvimento da indústria. Os defensores dessa tese afirmam que uma certa
porcentagem de desemprego é salutar à economia, por constituir uma reserva de mão-
de-obra para a expansão industrial. E alegam que nos períodos de recuperação e avanço
industrial, quando o crescimento rápido da produção se impõe, uma quantidade
suficiente de empregados estará à disposição dos empresários.

Desemprego na América Latina

O potencial de mão-de-obra latino-americano está longe de seu pleno aproveitamento.


Há na economia agropecuária um desemprego latente, disfarçado e, embora
generalizado, dificilmente mensurável em termos estatísticos. O mesmo ocorre nas
camadas economicamente marginais da população urbana. É também cada vez maior o
desemprego nos subgrupos secundário e terciário das atividades econômicas no setor
citadino. Observam-se na América Latina os diversos tipos de desemprego comuns à
economia capitalista. Como nessa região do mundo coexistem formas de exploração da
terra em regime semifeudal pré-capitalista até atividades em centros altamente
industrializados, aí estão também desde o subemprego rural, decorrente da concentração
da propriedade da terra, até o desemprego tecnológico, consequência da maior procura
de mão-de-obra especializada em lugar de simples trabalhadores braçais.

Estanislau Fischlowitz chama a atenção para o denominado “fator de patologia social do


mercado do trabalho”, ou seja, o desemprego de preponderante origem populacional,
que se delineia claramente na América Latina. A população cresce num ritmo tal que os
contingentes de pessoas a alcançar a idade de trabalho é maior do que a capacidade de
absorção de mão-de-obra. Dada a alta frequência de adolescentes e a melhora nos
índices de sobrevivência, esse sociólogo calcula em vários milhões o número de jovens
que, a cada ano, entram no mercado de trabalho, em busca do primeiro emprego
remunerado. Em vários países sul-americanos, a situação seria menos sombria se não
fosse a altíssima taxa de aumento demográfico, calculada em 2,7% ao ano. A situação é
particularmente grave em El Salvador, o país latino-americano de maior densidade
populacional.

No Brasil, um estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, com base na


Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), de 1990, concluiu que o Brasil
tinha 62 milhões de pessoas com algum tipo de ocupação, dos quais 40 milhões
empregadas; a proporção de desempregados (2,4%) era relativamente baixa. Esses
números escondiam acentuadas disparidades regionais, como a proporção de crianças de
10 a 13 anos que trabalhavam: 7,3% em São Paulo, 28,4% no Piauí.

Calcula-se que nos países menos desenvolvidos de 25 a 30% do potencial de trabalho


seja perdido por meio do desemprego e do subemprego. No entanto, a taxa de
crescimento demográfico extremamente alta não é a principal causa de subutilização da
força de trabalho. O problema se deve basicamente a graves desequilíbrios e
inadequações nos sistemas econômicos e sociais desses países. Entre esses fatores,
aponta-se a má distribuição de renda.

Taxa de desemprego 
A taxa de desemprego é uma porcentagem da População Economicamente Ativa que
pode ser calculada com base em diferentes metodologias. No Brasil, além do IBGE, a
Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e o Departamento Intersindical
de Estatística e Estudo Sócio-Econômicos (Dieese) medem a taxa de desemprego. O
IBGE utiliza o critério de desemprego aberto, no qual somente as pessoas que no
período de referência estavam disponíveis para trabalhar e realmente procuraram
trabalho são consideradas desempregadas. O cálculo é feito com base em dados de seis
regiões metropolitanas: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre,
Salvador e Recife. O Seade e o Dieese - que realizam a pesquisa no Distrito Federal e
nas regiões metropolitanas de São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador e
Recife - adotam o critério de desemprego total, que engloba também o desemprego
oculto. Nessa categoria estão aqueles que não procuraram emprego por desalento ou
porque estavam exercendo um trabalho precário. Esses cálculos levam a resultados
muito diferentes. Na região metropolitana de São Paulo, por exemplo, enquanto o IBGE
aponta em agosto de 2000 uma taxa de desemprego aberto de 7,55%, a Fundação Seade
e o Dieese chegam a uma taxa de desemprego total de 17,7%.

4 Tipos de Desemprego

• Desemprego friccional

• Desemprego estrutural

• Desemprego sazonal

• Desemprego cíclico

O Centro de Profissionalização e Educação Técnica (CPET) elaborou esse artigo para


que possamos entender os tipos de desemprego que existem e, com isso, pensar também
em estratégias diferentes e eficazes para combatê-los.

Um dos indicadores que auxiliam os analistas a avaliar a economia é o População


Economicamente Ativa (PEA), que mostra a quantidade de adultos ocupados e
desempregados que procuram o primeiro emprego. Como dito, as razões para o
desemprego podem ser diferentes. Existem pelo menos 4 (quatro) tipos de desemprego,
obviamente causados motivos diversos.

Desemprego friccional
O primeiro dos tipos de desemprego é o chamado desemprego friccional (ou
desemprego natural), que consiste em indivíduos que estão temporariamente
desempregados, seja porque estão mudando de emprego, ou porque foram demitidos, ou
porque ainda estão procurando trabalho pela primeira vez.

A razão dessa nomenclatura é que o mercado de trabalho opera em fricção, ao invés de


combinar trabalhadores com empregos disponíveis, e sua duração dependerá dos
benefícios dos desempregados, como o seguro-desemprego.

Desemprego estrutural

O segundos dos tipos de desemprego é chamado de desemprego estrutural é o resultado


de mudanças estruturais na economia, tais como mudanças na tecnologia de produção
ou nos padrões de demanda do consumidor (porque mudanças no gosto podem tornar
certas ocupações obsoletas).

Em termos de mudança tecnológica, tomemos como exemplo os fabricantes de


automóveis que, ao avançarem na automação de sua produção, eliminaram inúmeros
trabalhadores que agora são desnecessários devido às capacidades dos robôs.

Em relação à mudança no padrão de demanda do consumidor, pensar na profissão de


um velho técnico de conserto de máquinas de escrever – equipamentos absolutamente
desatualizados – perderá sua função na era do computador sem a reciclagem
profissional.

Existem ainda, ao menos, duas outros tipos de desemprego que veremos na segunda
parte desse artigo. Por isso, esperamos que tenham uma boa leitura e reflitam sobre
essas questões.

O CPET pretende demonstrar os diversos tipos de desemprego existentes no Brasil e


suas causas. Com isso, podemos pensar as formas diferentes de combatê-los.

Uma delas é a educação que permite aperfeiçoar a formação de seus indivíduos e não
deixar que novas tecnologias afetem negativamente o mercado de trabalho. Vamos,
então, ao terceiro tipo de desemprego.

Desemprego sazonal
O terceiro dos tipos de desemprego é chamado de desemprego sazonal. Esse tipo de
desemprego ocorre devido à sazonalidade de certos tipos de atividades econômicas
(como agricultura e turismo), o que acaba levando a mudanças na demanda por
empregos em diferentes épocas do ano.

Um bom exemplo são os trabalhadores rurais da cana-de-açúcar, que migram de uma


região (como o nordeste do Brasil) para outra (como o sudeste) durante a colheita e
voltam na entressafra.

Desemprego cíclico

O quarto e último tipo é o desemprego cíclico (desemprego involuntário ou indireto).

Nessas crises econômicas recentes, um dos eventos mais assustadores que destruíram a
Europa e os Estados Unidos ocorreu durante uma recessão econômica, o que significou
uma contração da produção. A empresa foi obrigada a despedir pessoal para cortar
despesas.

Portanto, estar desempregado significa encontrar-se em uma situação em que você não
tem contato oficial com nenhuma agência de emprego e nenhuma outra fonte de renda,
mas como mencionado acima, os fatores que causam esta situação podem ser diferentes.

Portanto, a título de observação, é importante lembrar que mesmo os trabalhadores


urbanos que conseguem sobreviver como vendedores ambulantes não são oficialmente
considerados como empregados, mas como integrantes do trabalho e da economia
informal por não terem carteira de trabalho assinada. Em breve, eles estarão
oficialmente desempregados.

Visto esses tipos de desemprego, podemos pensar as estratégias para combater o


desemprego. A educação profissionalizante e técnica são excelentes formas de combater
esse mal que atinge a sociedade.

Isso porque elas permitem que o profissional se atualize constantemente e não fique
para trás de novas tecnologias. O CPET se compromete com essa formação e considera
que a educação é a grande aliada para os avanços sociais e profissionais.
As 6 principais causas do desemprego e como fugir delas

1. Crise econômica

Sem dúvida, a crise econômica é um dos principais motivos que levam as pessoas ao
desemprego. Afinal, quando a economia não está bem, fica difícil para as empresas
manterem seu funcionamento e pagarem os funcionários.

Com isso, muitas realizam demissões ou até mesmo fecham as portas diante de uma
recessão. As crises econômicas podem ser setoriais, isto é, atingir mais fortemente uma
área específica, ou gerais.

Além disso, as crises também podem acontecer na sua cidade, no Estado ou até mesmo
no país inteiro. Não podemos esquecer, ainda, que crises internacionais podem ter
efeitos fortes no Brasil.

A dica para fugir do desemprego nesses casos é avaliar o mercado e buscar qualificação
em áreas estratégicas. Sendo assim, não deixe de sua atualizar, fazer cursos, participar
de eventos e conhecer novas pessoas.

2. Crise política

Crises políticas também geram efeitos negativos relacionados ao desemprego. Isso


porque, em geral, elas causam instabilidade na economia. Um exemplo é quando o
receio pelas decisões políticas faz com que investidores deixem de injetar dinheiro no
país.

Assim, a economia pode ficar mais difícil, e a crise no setor político acaba sendo uma
das causas do desemprego. Para se prevenir e não ter que sair da empresa, vale a pena
mostrar valor. A tendência é que não haja corte de emprego de bons profissionais, que
fazem a diferença no local de trabalho.

3. Exigência de profissionais qualificados

O mercado de trabalho vem se tornando mais especializado e isso gera exigências


diferentes. Se, há alguns anos, o diploma do Ensino Médio era requisito para a maioria
das vagas e a graduação era um diferencial, hoje, isso mudou bastante.
Agora, para manter seu trabalho ou para conquistar um novo emprego é preciso se
qualificar. Em momentos críticos, as empresas precisam manter uma visão estratégica.
Ou seja, geralmente há maior corte em setores de menor qualificação.

Isso acontece porque normalmente os profissionais qualificados estão em cargos de


gestão — que são essenciais para o funcionamento do negócio. Então, aproveite
oportunidades para se qualificar e se tornar indispensável no seu trabalho.

4. Redução de custos

A redução de custos é uma das causas do desemprego, pois vem como um efeito dos
demais motivos que citamos até aqui. Em outras palavras, os empreendedores veem a
necessidade de reduzir custos em períodos de crise.

Além disso, pode haver a busca por diminuir os gastos da empresa para aumentar a
margem de lucro. Em ambas as situações, a dica para fugir do desemprego é a mesma:
ser um profissional estratégico.

5. Substituição de mão de obra

Por fim, a modernização da indústria leva a uma dificuldade conhecida por muitos
profissionais — a substituição da mão de obra humana por máquinas. De fato, alguns
programas de computador e equipamentos tecnológicos são vantajosos para as
empresas.

Logo, o que os profissionais devem fazer para evitar a substituição é se manterem


atualizados no mercado. Fique atento às mudanças na sua área de atuação, conheça as
inovações e se prepare para lidar com elas.

Planejar a carreira de acordo com as novidades do mercado também é um ponto


interessante para diminuir sua vulnerabilidade diante das causas do desemprego.
Profissões ligadas à tecnologia estão em alta e podem ser boas opções. Além disso, abrir
o próprio negócio é mais uma estratégia interessante para encontrar satisfação
profissional.

6.Crises nacionais ou mundiais

Por fim, temos as crises nacionais e as crises mundiais, como a covid-19 que também
são causas para desemprego. Entretanto, não são apenas pandemias que afetam países.
Em 2008, tivemos a crise do dólar. E embora o Brasil não fizesse uso dessa moeda,
todas as transações financeiras utilizam essa moeda.

Ou seja, em momentos como esse, não há para onde correr. Por isso, caso você esteja
desempregado, não se sinta culpado. Existem momentos em que realmente não há o que
fazer. Mas, caso você encontre uma brecha para se recolocar no mercado de trabalho,
invista nessa oportunidade!

AS 6 PRINCIPAIS CAUSAS DA DESMOTIVAÇÃO DO EMPREGO

1.Um salário baixo

Com efeito, a primeira ideia que vem à mente quando se pensa nas possíveis causas da
desmotivação do emprego é ter um salário baixo. É importante notar que dinheiro não é
uma fonte infinita de motivação. Há estudos que mostram que, a partir de certo ponto, o
aumento salarial não é mais motivador. Mas esse mínimo deve ser alcançado se
quisermos evitar que o trabalhador caia em uma espiral de desmotivação.

Pode significar complementar um salário baixo com algum outro incentivo, mas, no
médio prazo, se esse salário ficar em uma faixa inferior ao que a pessoa acha que
merece, logo será uma das principais causas do trabalho de desmotivação. Portanto, se o
empregador deseja evitar uma alta rotatividade entre seus empregados e objetiva obter o
máximo de produtividade com isso, deve cobrir a parcela salarial. Ao contrário, espera-
se que o trabalhador saia da empresa assim que tiver oportunidade.

2. Falta de reconhecimento

Outra das causas mais comuns de desmotivação no trabalho é simplesmente a falta de


reconhecimento. Se uma pessoa se esforça em seu local de trabalho para dar a melhor
versão de si mesma e, assim, proporcionar uma produtividade admirável, mas apenas
encontra indiferença e até mesmo uma atitude negativa em relação a ela, é muito
provável que a motivação dessa pessoa entre em colapso.

Não basta que nosso trabalho seja remunerado por um salário justo. As pessoas também
precisam ver outras necessidades atendidas, e o reconhecimento é uma das mais
importantes. O sentimento de injustiça que pode surgir caso isso não aconteça pode
desencadear uma perda de interesse no trabalho que está a ser realizado., E, portanto,
gerar uma queda na produtividade e, portanto, eficiência.
3. Falta de plano de carreira

Estagnação do emprego, crença de que atingiu o limite ou que não pode mais evoluir no
ambiente de trabalho, O que não é nem mesmo uma responsabilidade, é outra causa de
desmotivação do trabalho. A conhecida pirâmide de Maslow nos diz que o auge da
necessidade é a autoatualização. Portanto, se pensarmos que podemos ir mais longe,
realizar tarefas mais complexas ou mais satisfatórias, mas não temos a oportunidade de
fazê-lo, é razoável pensar que a motivação diminuirá.

Se, como empregadores, queremos ter funcionários com alto nível de motivação, uma
boa estratégia é traçar planos de carreira com critérios claros e definidos, e torná-los
conhecidos de todos. Com este método, um trabalhador que tem a ambição necessária
de querer desenvolver-se profissionalmente e aceder a cargos superiores na empresa,
saberá exactamente qual o caminho a seguir e as acções a tomar para avançar nesta
corrida, e portanto a sua motivação será aumentar. .

4. Dissonãncia cognitiva

Um problema que também pode ser uma das causas da desmotivação no trabalho é a
dissonância cognitiva que pode surgir entre os ideais do trabalhador e os
comportamentos que ele é forçado a cumprir em seu trabalho do tabaco. Em caso de
conflito entre essas duas variáveis, o funcionário terá cada vez menos vontade de
realizar suas tarefas. É um fenômeno muito poderoso, porque ataca diretamente os
valores da pessoa.

Portanto, para superá-lo e ter uma forte motivação, os outros fatores devem ser
particularmente poderosos, porque se não, é muito provável que sejam as crenças do
trabalhador que vencem a batalha, i. opte por abandonar o seu emprego em busca de
outro que não te cause este infortúnio. As causas podem ser muito pessoais, pois
dependem de cada indivíduo.

5. Monotonia

Pode acontecer que uma pessoa receba um salário razoavelmente bom, se sinta
valorizada pelos responsáveis e não tenha conflito moral sobre as tarefas
desempenhadas. Porém, seu trabalho pode ser particularmente tedioso e monótono, seja
pelas ações repetitivas que tem que realizar, por períodos de baixíssima carga de
trabalho que o obrigam a ficar muito tempo sem fazer nada em particular, ou outras
situações semelhantes.

Essa monotonia seria adicionada à lista de causas de desmotivação no emprego. E é


isso a falta de variedade de tarefas, um ambiente de trabalho sem dinamismoOu ter
longas horas em que literalmente não há trabalho a fazer, é um tédio para o trabalhador
que resulta, claro, numa percepção mais negativa do seu trabalho e, portanto, uma
motivação para o mesmo.

6. Má comunicação

A última das causas da desmotivação do trabalho é aquela que afeta a comunicação na


empresa, fator fundamental. É possível para o trabalhador ver que a maioria dos
critérios que observamos foram atendidos, mas mesmo assim tê-los sérios problemas de
comunicação com seus superiores. As informações que você recebe em suas atribuições
podem ser incompletas, contraditórias ou, pior, nem mesmo fornecidas com essas
informações.

O problema também pode surgir na outra direção. Suponha que o trabalhador observe
um incidente dele e tente comunicá-lo aos gerentes, mas não há uma maneira definida
de fazer isso, ou relata mas não recebe resposta. Todas essas situações podem deixar o
funcionário frustrado, isolado ou privado das ferramentas necessárias ao bom
desenvolvimento de suas funções, o que reduz sua motivação.

O Desemprego em Moçambique

O nível de desemprego actual

A sociedade moçambicana é banhada por chuvas torrenciais de lágrimas de gente que,


dia e noite, gasta assuas energias à procura de emprego,porque o desemprego em
Moçambique, hoje, é uma realidade e um problema bastante sério.

De acordo com o IV Censo de 2017, Moçambique tem uma população de cerca de


28.861.863 habitantes, sendo que 15.061.006 são mulheres, representando 52%, e
13.800.857 homens, correspondentes a 48%. Deste universo, a Organização dos
Trabalhadores de Moçambique (OTM), em 2019, atesta que o índice do desemprego no
nosso país é bastante alto, situando-se em cerca de 24% e atingindo principalmente a
camada juvenil. No entanto, a dificuldade de acesso ao emprego formal não é motivada
apenas pelas exigências do mercado (como fraca qualificação, empregos limitados), mas
também pela falta de transparência no processo de absorção da força de trabalho
(corrupção: contratos via familiares ou amigos, exigência de pelo menos cinco anos de
experiência, língua inglesa, etc).

Políticas públicas de Moçambique

O facto curioso é que o emprego é uma palavra chave nas políticas públicas de
Moçambique. Como se pode constatar, um dos objectivos da Política de emprego em
Moçambique consiste na promoção da criação de emprego contribuindo para o
desenvolvimento económico e social do país e bem-estar dos moçambicanos . Além
disso, o Plano Quinquenal do Governo 2015-2019 enfatiza a prioridade de criar
emprego como caminho para redução da pobreza .

Outrossim, o primeiro número do artigo 122 da CRM reza que “o trabalho é a força
motriz do desenvolvimento e é dignificado e protegido”. Ora, na realidade, vê-se que o
emprego é uma palavra frequentemente usada para justificar políticas, estratégias e
defender projectos de investimento e quaisquer que sejam as decisões; os mecanismos
de criação de emprego decente, mais produtivo e que promove o desenvolvimento da
sociedade e das pessoas, permanecem não descutidos.

Consequências do desemprego

Desta maneira, a falta de emprego propicia o aumento de criminalidade, o consumo de


álcool e drogas, o aumento de marginalidade, a prostituição e os casamentos prematuros
. Estudos feitoscomprovam também que o desemprego aumenta osproblemas
relacionados com a saúde física e mental do trabalhador; impulsiona a radicalização
política, tanto à direita como à esquerda, bem como a desorganização familiar e social;
faz aumentar os divórcios, etc .
Referências bibliográficas:

Além disso, JL (2005). Motivação profissional e gestão de recursos humanos na teoria


de Frederick Herzberg. Gestão no terceiro milênio.

Rodríguez Wilches, VD (2018). Desmotivação, uma questão crítica para o atendimento


ao cliente. Câmara de Comércio de Bogotá. Centro de informações comerciais.

Salazar, M.; Northía, AG (2016). Motivação profissional na indústria de serviços O que


leva um trabalhador a fazer mais do que o esperado? Revista de negócios.

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