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São Paulo, 15/05/2024

RESPOSTA DA CRUZ VERMELHA AO VEÍCULO METRÓPOLES

Reportagem: Polícia abre inquérito para investigar filial da Cruz Vermelha em SP

A CRUZ VERMELHA SÃO PAULO informa que as denúncias contra a organização são
frutos de movimentação persecutória do ex-presidente da CRUZ VERMELHA ÓRGÃO
CENTRAL, Sr. Julio Cals de Alencar, que foi EXPULSO do cargo pela Comissão Nacional
de Ética da organização, por denúncias de fraude, corrupção, assédio e falta de
transparência.

Ele foi AFASTADO do cargo pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios
em março de 2024 para o cumprimento da decisão da Comissão.

A expulsão de Julio Cals de Alencar foi motivada por dezenove denúncias feitas pelas
afiliadas da Cruz Vermelha de SP, MG, RN, RS e AL em 2023.

As denúncias agora apresentadas na reportagem contra a CRUZ VERMELHA SÃO PAULO


são tentativas do ex-presidente da CRUZ VERMELHA ÓRGÃO CENTRAL de manchar a
reputação da Cruz Vermelha São Paulo, pelos motivos expostos acima.

A CRUZ VERMELHA SÃO PAULO beneficiou mais de um milhão e meio de pessoas nos
últimos três anos, passa por procedimentos de Compliance de diversas multinacionais,
recebeu diversos prêmios no período, destacando-se estar entre as 100 melhores ONGs do
Brasil em 2023.

As auditorias contábeis anuais (feitas pela BDO Auditores) dão transparência e comprovam
a perfeita execução das doações aos beneficiários.

RESPOSTAS ÀS INFORMAÇÕES CONTIDAS NA REPORTAGEM:

1 - Sobre a afirmação da reportagem “A Polícia Civil de São Paulo abriu um inquérito para
investigar a denúncia de supostos crimes que teriam sido cometidos na filial da Cruz
Vermelha em São Paulo, o órgão informa:

a) A CRUZ VERMELHA SÃO PAULO desconhece o inquérito policial referido na


matéria, pois nunca foi notificada de sua existência e que, caso o fosse, prestaria
todas as informações cabíveis

2 - Sobre a afirmação da reportagem “O delegado Tiago Fernando Correia, que assinou a


portaria de abertura do inquérito no último dia 12 de abril, citou que a denúncia trata de 23
supostas ‘violações gravíssimas’ como ‘superfaturamento de contrato de fornecimento de
oxigênio’, ‘falsificação de assinaturas em prontuários médicos’, ‘desvio de medicamentos da
farmácia do Hospital da Filial de São Paulo’ e ‘desvio de finalidade na utilização do terreno
doado’, a CVSP informa:

a) A gestão dos contratos com a Prefeitura de São Paulo tanto na área da saúde
como de assistência foram exemplares, com todas as contas devidamente prestadas
ao Poder Público, tendo inclusive a CVSP recebido um reconhecimento público da
Secretaria de Direitos Humanos pelos bons serviços prestados.

3 - Sobre a afirmação da reportagem “A Cruz Vermelha São Paulo entrou na Justiça, no


ano passado, contra o presidente nacional para afastá-lo do cargo por não realizar a
assembleia deliberativa anual. Júlio Cals nega irregularidade no processo”, a A CRUZ
VERMELHA SÃO PAULO informa:

a) As dezenove denúncias à Comissão Nacional de Ética da CRUZ VERMELHA


ÓRGÃO CENTRAL foram feitas juntamente com as afiliadas da Cruz Vermelha de
SP, MG, RN, RS e AL em 2023;

b) Alencar (CRUZ VERMELHA ÓRGÃO CENTRAL) foi acusado de fraude, corrupção,


assédio e falta de transparência em relação à situação financeira da Cruz Vermelha
Brasileira, que por meio de seu Comitê de Ética determinou sua suspensão em
diversos processos e, posteriormente, sua EXPULSÃO foi confirmado em março de
2024, por decisão da Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios.

4 - Sobre a afirmação da reportagem “A ex-funcionária da filial em SP listou uma série de


supostas irregularidades na entidade, incluindo o pagamento de salário de R$ 64,5 mil e 5%
de toda arrecadação ao diretor-executivo da filial, Bruno Semino”, a CVSP informa:

a) Não é verdade a informação de que Bruno Semino ficaria com 5% de todas as


doações recebidas pela entidade. A Cruz Vermelha São Paulo contrata Bruno
Semino pelo serviço da direção-executiva da entidade, por meio de contrato
empresarial (CNPJ). Não há qualquer repasse de valores de doação para
pagamento de remuneração de qualquer profissional da Instituição; ;

b) A Cruz Vermelha São Paulo conta com fontes de custeio próprias - todos os seus
custos operacionais são pagos por essas fontes;

c) As doações são encaminhadas exclusivamente em sua totalidade para os


beneficiários. Conforme seus demonstrativos financeiros, auditados por empresa
independente, garante-se que nem o presidente nem nenhum membro do Conselho
da CVSP, todos voluntários, recebem qualquer tipo de remuneração da Instituição;

d) As auditorias contábeis anuais (feitas pela BDO) dão transparência e comprovam a


perfeita execução das doações aos beneficiários.
4 - Sobre a afirmação da reportagem: “O delegado da Polícia Civil de SP também
determinou o acionamento do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) para
apurar ‘possíveis movimentações financeiras atípicas’ nas contas da Cruz Vermelha São
Paulo, do presidente da entidade, Jorge Wolney Atalla Júnior, e de Semino, a CVSP
informa: .

a) Mais uma vez a CVSP informa que CVSP desconhece o inquérito policial referido na
matéria, pois nunca foi notificada de sua existência e que, caso o fosse, prestaria
todas as informações cabíveis;

b) Caso seja notificada prestará toda e quaisquer informações possíveis para


esclarecimentos;

c) Conforme seus demonstrativos financeiros, auditados por empresa independente,


garante-se que nem o presidente nem nenhum membro do Conselho da CVSP,
todos voluntários, recebem qualquer tipo de remuneração da Instituição;

d) As auditorias contábeis anuais (feitas pela BDO) dão transparência e comprovam a


perfeita execução das doações aos beneficiários.

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