Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Root, ATL04
Root, ATL04
RESUMO
Esse trabalho apresenta os resultados dos estudos palinoestratigráficos, com ênfase nos miós-
poros e cistos de dinoflagelados. Foram avaliados oito afloramentos de uma seção carbonática
(pedreiras Nassau, Poty, Cipasa, Zebu, Cimepa, Cigra, Engenho Garapu e São Clemente),
localizados entre as cidades de Recife e João Pessoa, na bacia da Paraíba, nordeste do Brasil.
A pedreira Poty é considerada a seção de referência da passagem K-Pg, em baixas latitudes do
hemisfério sul, expondo um registro relativamente completo desse evento. Esses afloramentos
são representantes das formações Gramame (Maastrichtiano) e Maria Farinha (Paleoceno),
essa última caracterizada na pedreira Poty. Foram identificadas a superzonoza Crassitricolpo-
rites brasiliensis e Zona Gabonisporis vigourouxii, de miósporos, além das zonas Dinogym-
nium spp. e Yolkinigymnium lanceolatum, de cistos de dinoflagelados, datando a seção maas-
trichtiana, na área de estudo. Representando o Paleógeno, foram reconhecidas a superzona
Proxapertites operculatus, zona Echitricolpites communis, de miósporos, e zona Cerodinium
diebelii, de cistos de dinoflagelados. A passagem Cretáceo-Paleógeno foi delimitada, na pe-
dreira Poty, entre 16,2 e 17,1 m, no intervalo que corresponde às camadas C a F.
Palavras-chave: Limite Cretáceo-Paleógeno (K-Pg), Bacia da Paraíba, Bioestratigrafia, Pali-
nologia
ABSTRACT
This paper presents the results from palynostratigraphic studies, with emphasis in myospores
and dinoflagellate cysts. Eight outcrops of a carbonate section (Nassau, Poty, Cipasa, Zebu
Cimepar, Cimepar-CD, Cigra, Engenho Garapu and São Clemente quarries) were evaluated,
located between the cities of Recife and João Pessoa, in the Paraíba basin, northeastern Brazil.
The Poty outcrop is a reference section in the Southern Hemisphere low latitudes, exposing a
relatively complete record of this event. These outcrops are representative of the Gramame
(Maastrichtian) and Maria Farinha (Paleocene) formations, the last one characterized in the
Poty quarry. There were indentified the Crassitricolporites brasiliensis superzone and Ga-
bonisporis vigourouxii zone, of myospores, Dinogymnium spp. and Yolkinigymnium lanceola-
tum zones, of dinoflagellate cysts, dating the Maastrichtian section in the studied area. Repre-
senting the Paleogene, the Proxapertites operculatus superzone, Echitricolpites communis
zone, of myospores, and Cerodinium diebelii zone, of dinoflagellate cysts, were recognized.
The Cretaceous-Paleogene boundary was delimited, in the Poty quarry, between 16,2 and 17,1
m, in the range that corresponds to C to F beds.
Keywords: Cretaceous-Paleogene boundary (K-Pg), Paraíba Basin, Bioestratigraphy, Paly-
nology
3
Estudos Geológicos Vol. 29(1) https://periodicos.ufpe.br/revistas/estudosgeologicos
Marcella Andrade de Oliveira Alves et al.
4
Estudos Geológicos Vol. 29(1) https://periodicos.ufpe.br/revistas/estudosgeologicos
BIOESTRATIGRAFIA DO LIMITE CRETÁCEO-PALEÓGENO DA BACIA DA PARAÍBA...
.
5
Estudos Geológicos Vol. 29(1) https://periodicos.ufpe.br/revistas/estudosgeologicos
Marcella Andrade de Oliveira Alves et al.
Figura 2 – Carta estratigráfica da bacia da Paraíba. Destaque para o intervalo avaliado. Souza
(2006).
6
Estudos Geológicos Vol. 29(1) https://periodicos.ufpe.br/revistas/estudosgeologicos
BIOESTRATIGRAFIA DO LIMITE CRETÁCEO-PALEÓGENO DA BACIA DA PARAÍBA...
.
7
Estudos Geológicos Vol. 29(1) https://periodicos.ufpe.br/revistas/estudosgeologicos
Marcella Andrade de Oliveira Alves et al.
8
Estudos Geológicos Vol. 29(1) https://periodicos.ufpe.br/revistas/estudosgeologicos
BIOESTRATIGRAFIA DO LIMITE CRETÁCEO-PALEÓGENO DA BACIA DA PARAÍBA...
.
cam-se as espécies Hafniasphaera fluens, presente estudo. A espécie possui ocorrên-
Cordosphaeridium inodes, Cordosphaeri- cias documentadas nas plataformas conti-
dium exilimurum, Palaeocystodinium spp. nentais do Amapá e Sergipe e bacias de
e Cerodinium diebelii (Figs. 6,7,8 e 9). Sergipe-Alagoas (Regali et al., 1974b),
As unidades bioestratigráficas reco- Pará-Maranhão (Abreu et al., 1986) e San-
nhecidas na seção maastrichtiana correla- tos (Lana & Botelho-Neto, 1989). As zo-
cionam-se às zonas internacionais de nano- nas, acima destacadas, correlacionam-se às
fósseis calcários CC25/CC26 de Sissingh zonas locais Cytherella piaçabucuensis/
(1977), e às biozonas locais Cytherella cf. Soudanella laciniosa, Paracypris jonesi/
ovoidea, de ostracodes (Fauth, 2000), /Cytheropteron sp. 1, Paracosta recifensis,
P.hantkeninoides, de foraminíferos plan- de ostracodes (Fauth, 2000), Pa superior,
ctônicos (Koutsoukos, 1998) e Micula mu- P1a/P1b, P1c e P2, de foraminíferos plan-
rus/Micula prinsii (Grassi, 2000), de nano- ctônicos (Koutsoukos, 1998) e ND4, ND5,
fósseis calcários, propostas para o limite de nanofósseis calcários (Grassi, 2000), e,
K-Pg da Pedreira Poty (Fig. 10). em parte, às zonas internacionais de nano-
O Paleógeno somente foi reconheci- fósseis calcários, Np1/Cp1a (Sissingh,
do na porção superior da pedreira Poty, 1977), conforme a figura 10.
seção essa relacionada às zonas Proxaper- A ausência do Paleógeno nos aflo-
tites operculatus (P-500) e Apectodinium ramentos localizados mais a norte da bacia
homomorphum (P-510) (Regali et al., em estudo sugere, em consonância com os
1974a), Echitricolpites communis (Ferrei- estudos de Barbosa (2004), que os mesmos
ra, 2004), de miósporos, e Zona Cero- estavam localizados em um compartimento
dinium diebelii (Ferreira, 2004), de cistos estrutural mais alto, durante o Paleoceno.
de dinoflagelados (Fig.10), delimitadas, Assim, a não preservação de tais depósitos
respectivamente, pelas ocorrências de é resultado da exposição e erosão diferen-
grãos de pólen Proxapertites operculatus, ciada da plataforma carbonática em decor-
Echitricolpites communis (Figs. 4 e 5), e da rência das características estruturais ine-
espécie de dinoflagelado C.diebelii (Fig. rentes às porções norte e sul da bacia da
8). São citados também os eventos de pri- Paraíba. Na porção sul, a bacia demonstra
meira e última ocorrência, respectivamen- uma subsidência mais efetiva, o que favo-
te, dos táxons Damassadinium californi- receu a preservação de rochas do Paleóge-
cum e Disphaerogena carposphaeropsis no nos baixos estruturais da sub-bacia
(Fig. 6), que são considerados relevantes Olinda (Barbosa, 2004.), conforme foi
na determinação do Paleoceno (Powell, constatado na pedreira Poty, assim como
1992; Hardenbol et al., 1998; Williams et na área da Ponta do Funil, de acordo com
al., 2004; Fensome et al., 2008). O táxon Albertão & Martins Jr.(2006) (Fig.3).
A. homomorphum não foi registrado no
9
Estudos Geológicos Vol. 29(1) https://periodicos.ufpe.br/revistas/estudosgeologicos
Marcella Andrade de Oliveira Alves et al.
Figura 4 – Grãos de pólen e esporos observados na seção em estudo. (A) Ariadnaesporites spinosus,
(B) Aquilapollenites magnus, (C) Gabonisporis aff. vigourouxii, (D) - Callialasporites sp. 2, (E) Cal-
lialasporites sp. cf. Perotrilites sp. sensu Herngreen (1975), (F) Cicatricosisporites sp., (G) Crassitri-
colporites brasiliensis, (H) Crassitriapertites uesugui, (I) Echitricolpites communis, (J) Cicatricosis-
porites spp., (K) Esporo trilete laevigado, (L) Esporo trilete reticulado. Escala 20 µm.
10
Estudos Geológicos Vol. 29(1) https://periodicos.ufpe.br/revistas/estudosgeologicos
BIOESTRATIGRAFIA DO LIMITE CRETÁCEO-PALEÓGENO DA BACIA DA PARAÍBA...
.
Figura 5 - Grãos de pólen e esporos observados na seção em estudo. (A) Sincolporado sp. ,
(B) Esporo trilete foveolado-reticulado, (C) Esporo trilete verrugoso, (D) Gabonisporis vigou-
rouxii, (E) Gnetaceapollenites sp., (F) Grão de pólen triporado, (G) Longapertites proxaper-
titoides, (H) Esporo trilete com perispório, (I) Proxapertites operculatus, (J) Grão de pólen
tricolpado reticulado, (K) Grão de pólen tricolporado-reticulado, (L) Esporo trilete reticulado. Es-
cala 20 µm.
11
Estudos Geológicos Vol. 29(1) https://periodicos.ufpe.br/revistas/estudosgeologicos
Marcella Andrade de Oliveira Alves et al.
12
Estudos Geológicos Vol. 29(1) https://periodicos.ufpe.br/revistas/estudosgeologicos
BIOESTRATIGRAFIA DO LIMITE CRETÁCEO-PALEÓGENO DA BACIA DA PARAÍBA...
.
Figura 7 – Cistos de dinoflagelados observados na seção em estudo. (A) Fibrocysta sp. 1, (B) Fi-
brocysta sp. 2, (C) Glaphyrocysta retiintexta, (D) Hafniasphaera fluens, (E) Hystrichosphaeridium
spp., (F) Impletosphaeridium spp., (G-H) Glaphyrocysta semitecta, (I) Achomosphaera spp., (J) Oli-
gosphaeridium complex subsp. complex, (K) Operculodinium centrocarpum, (L) Operculodinium
centrocarpum. Escala 20 µm.
13
Estudos Geológicos Vol. 29(1) https://periodicos.ufpe.br/revistas/estudosgeologicos
Marcella Andrade de Oliveira Alves et al.
14
Estudos Geológicos Vol. 29(1) https://periodicos.ufpe.br/revistas/estudosgeologicos
BIOESTRATIGRAFIA DO LIMITE CRETÁCEO-PALEÓGENO DA BACIA DA PARAÍBA...
.
15
Estudos Geológicos Vol. 29(1) https://periodicos.ufpe.br/revistas/estudosgeologicos
Marcella Andrade de Oliveira Alves et al.
Cronoestratigrafia
margem sul-sudeste /Lana & Albertão et al .
bacia de Sarkis (2002)
Roesner (2002), margem Regali et al . (1974a), bacias sedimentares (1994c)/ Regali et Fauth (2000), bacia da Koutsoukos (1998), Grassi (2000), bacia
Sergipe/Fauth et al . Sarkis et al . (2002),
equatorial/ Ferreira (2004), brasileiras al . (1974a), bacia Paraíba bacia da Paraíba da Paraíba
(2012), bacia de bacia da Paraíba
sub-bacia de Sergipe/Fauth da Paraíba
Santos
et al . (2012), bacia de
Santos
ZONAS DE
ZONAS DE ZONAS DE
ZONAS DE CISTOS DE ZONAS DE ZONAS DE MIÓSPOROS E CISTOS DE MIÓSPOROS E CISTOS ZONAS DE CISTOS DE
ZONAS DE OSTRACODES FORAMINÍFEROS NANOFÓSSEIS
DINOFLAGELADOS MIÓSPOROS DINOFLAGELADOS DE DINOFLAGELADOS
PLANCTÔNICOS CALCÁRIOS
DINOFLAGELADOS
ND5
P2
Paracosta recifensis
ND4
Paleoceno
P1c ?
Echitricolpites Proxapertites Apectodinium Apectodinium
Cerodinium diebelii operculatus
communis homomorphum homomorphum Paracypris jonesi
Cytheropteron sp. 1 P1a/P1b
Intervalo II
Estéril
C. piacabucuensis
Pa superior
S. laciniosa
Indeterminado
P. hantkeninoides
Proteacidites
Dinogymnium spp. Intervalo I
longispinosus
Maastrichtiano superior
Yolkinigymnium
Tricornites elongatus
lanceolatum
Figura 10 – Zonas de palinomorfos, em destaque, reconhecidas para a seção Maastrichtiano superior-Paleoceno da bacia da Paraíba e a in-
tegração destas com o zoneamento de Regali et al. (1974a), proposto para as bacias sedimentares brasileiras, e zoneamentos locais pro-
postos para a Pedreira Poty.
16
Estudos Geológicos Vol. 29(1) https://periodicos.ufpe.br/revistas/estudosgeologicos
BIOESTRATIGRAFIA DO LIMITE CRETÁCEO-PALEÓGENO DA BACIA DA PARAÍBA...
.
17
Estudos Geológicos Vol. 29(1) https://periodicos.ufpe.br/revistas/estudosgeologicos
Marcella Andrade de Oliveira Alves et al.
Figura 11 – Perfil das camadas limites da passagem K-Pg, mostrando as propostas de locali-
zação desse limite conforme os trabalhos de Albertão (1993) e Albertão et al. (1994c). No
presente trabalho, a transição K-Pg está entre as camadas D e F. Modificado de Albertão
(1993); Albertão et al. (1994).
18
Estudos Geológicos Vol. 29(1) https://periodicos.ufpe.br/revistas/estudosgeologicos
BIOESTRATIGRAFIA DO LIMITE CRETÁCEO-PALEÓGENO DA BACIA DA PARAÍBA...
.
19
Estudos Geológicos Vol. 29(1) https://periodicos.ufpe.br/revistas/estudosgeologicos
Marcella Andrade de Oliveira Alves et al.
20
Estudos Geológicos Vol. 29(1) https://periodicos.ufpe.br/revistas/estudosgeologicos
BIOESTRATIGRAFIA DO LIMITE CRETÁCEO-PALEÓGENO DA BACIA DA PARAÍBA...
.
Natal: aspectos estratigráficos, taceous–Tertiary boundary ostra-
geoquímicos e paleontológicos. codes from the Poty quarry, Per-
Tese de Doutorado, Centro de nambuco, northeastern Brazil.
tecnologia e Geociências, Univer- Journal of South American Earth
sidade Federal de Pernambuco, Sciences, 19: 285–305.
107-114. Fauth, G.; Santos, A. S.; Vieira, C. E.
Barbosa, J.A., Sales Viana, M.S., Neu- L.; Bergue, C. T.; Musacchio,
mann, V.H. 2006. Paleoambientes E.A.; Ferreira, E. P.; Helenes, J.;
e Icnofácies da Seqüência Carbo- Carvalho, M.A; Viviers, M.C.;
nática da Bacia da Paraíba (Cretá- Fauth, S. B. 2012. Bioestratigrafia
ceo-Paleogeno), Nordeste do Bra- integrada do Cretáceo Superior da
sil. Revista Brasileira de Geo- Bacia de Santos: ostracodes, caró-
ciências, 36: 73-90. fitas e palinomorfos. Boletim de
Brinkhuis, H. & Zachariasse, W.J. Geociências da Petrobras, 20
1988. Dinoflagellate cysts, sea (1/2): 229-258.
level changes and planktonic for- Feijó, F. P.1994. Bacia Pernambuco-
aminifers across the Cretaceous- Paraíba. Boletim de Geociências
Tertiary boundary at El Haria, da Petrobrás, 8 (1): 143 – 148.
Northwest Tunisia. Mar. Micro- Fensome R.A.; MacRae R.A.; Williams
paleontol. 13 (2): 153-191. G.L. 2008. DINOFLAJ2, Version
Carvalho, M. A. 2001. Paleoenviron- 1. American Association of Strat-
mental reconstruction based on igraphic Palynologists, Data Se-
palynological and palynofacies ries no.1. Disponível em
analyses of the Aptian – Albian http://dinoflaj.smu.ca > Acesso
succession in the Sergipe Basin, em 23.09.2016.
northeastern Brazil.150f. Tese de Fensome, R.A.; Williams, G.L.; Ma-
Doutorado - Universidade de Hei- cRae, R.A. 2009. Late Cretaceous
delberg, Heidelberg, (Inaugural- and Cenozoic fossil dinoflagel-
Dissertation zur Erlangung der lates and other palynomorphs
Doktorwürde der Naturwissen- from the Scotian Margin, offshore
schaftlich-thematischen eastern Canada. Journal of Syste-
Gesamtfakultät der Ruprecht- matic Palaeontology, 1-79.
Karls-Universität Heidelberg). Ferreira, E.P. 2004. Palinoestratigrafia e
Dino, R.1992. Palinologia, Bioestrati- Caracterização de paleambientes
grafia e Paleoecologia da Forma- da seção Paleocênica-Eocênica da
ção Alagamar-Cretáceo da Bacia Bacia de Sergipe. Tese de Douto-
Potiguar, Nordeste do Brasil. Tese rado, Instituto de Geociências,
de Doutorado, Instituto de Geoci- Universidade Federal do Rio de
ências da USP, 299p. Janeiro, 68-69 p.
Fauth, G. 2000. The Cretaceous- Fischer, T.V.; Souza, P. A.; Helenes, J.;
Tertiary (K-T) boundary ostra- Arai, M. 2013. Associações pali-
codes from the Poty Quarry, Per- nológicas do Paleógeno da Bacia
nambuco-Paraíba Basin, north- de Pelotas (Poço BP-1, Brasil) e
eastern Brazil: systematics bio- seu significado estratigráfico. São
stratigraphy, palaeoecology and Paulo, UNESP, Geociências, 32
palaeobiogeography. Tese de (4): 677-695.
Doutorado, Ruprecht- Karls- Grassi, A.A. 2000. O limite Cretáceo-
Universität, 157p. Terciário nas bacias de Pernam-
Fauth, F.; Colin, J.; Koutsoukos, buco-Paraíba e Campos: um estu-
E.A.M.; Bengtson, P. 2005. Cre- do multidisciplinar com ênfase na
21
Estudos Geológicos Vol. 29(1) https://periodicos.ufpe.br/revistas/estudosgeologicos
Marcella Andrade de Oliveira Alves et al.
22
Estudos Geológicos Vol. 29(1) https://periodicos.ufpe.br/revistas/estudosgeologicos
BIOESTRATIGRAFIA DO LIMITE CRETÁCEO-PALEÓGENO DA BACIA DA PARAÍBA...
.
Lima, M.C.F. & Araújo, M.P. 1993. Rio de Janeiro, Instituto de Geo-
Preparação de amostras para aná- ciências, 245-272.
lises palinológicas. Petro- Sarkis, M.F.R.de. 2002. Palinoestrati-
bras/Cenpes, Rio de Janeiro, 13p. grafia com Base em Dinoflagela-
(comunicação técnica, SEBIPE, dos do Limite Cretáceo-Terciário,
n.34/96). Pedreira Poty, Bacia de Pernam-
Marini, F., Albertão, G.A., Oliveira, buco-Paraíba, Nordeste do Brasil.
A.D., Delício, M.P. 2000. Prelim- Tese de Doutorado, Instituto de
inary SEM and EPMA investiga- Geociências, Universidade Fede-
tions on KTB spherules from Per- ral do Rio de Janeiro, 32 p.
nambuco area (NE Brazil): diage- Sarkis, M.F.R.; Arai, M. & Koutsoukos,
netic apatite and fluorite concre- E.A.M. 2002. Dinoflagelados do
tions, suspected fluorine anoma- limite Cretáceo-Terciário (K-T),
lies. In: Detre, C.H. (ed.). Proc Pedreira Poty, Bacia de Pernam-
Annual Meet TECOS, 1998, Bu- buco-Paraíba, nordeste do Brasil,
dapest, Hungarian Academy of Boletim do VI Simpósio sobre o
Science, pp 109-117. Cretáceo do Brasil (São Pedro-SP,
Powell, A. J. 1992. Dinoflagellate cysts 28- 1/07/02), UNESP-Rio Claro,
of the Tertiary System. In: Powell, 271-277.
A.J. (Ed.). A Stratigraphic Index Schulte, P.; Alegret, L.; Arenillas, I.;
of Dinoflagellate Cysts. Chapman Arz, J.A.; Barton, P.J.; Bown,
& Hall, London, 155-229. P.R.; Bralower, T.J.; Christeson,
Premaor, E. 2011. Palinologia da seção G.L.; Claeys, P.; Cockell, C.S.;
albiana-campaniana da Bacia de Collins, G.S.; Deutsch, A.; Gol-
Pelotas (RS): implicações bioes- din, T.J.; Goto, K.; Grajales-
tratigráficas e paleoambientais. Nishimura, J.M.; Grieve, R.A.F.;
Dissertação de Mestrado, Univer- Gulick, S.P.S.; Johnson, K.R.; Ki-
sidade Federal do Rio Grande do essling, W.; Koeberl, C.; Kring,
Sul, 38-47. D.A.; MacLeod, K.G.; Matsui, T.;
Regali, M.S.P., Uesugui, N., Santos, Melosh, J.; Montanari, J.V. Mor-
A.S.1974a. Palinologia dos sedi- gan, C.R. Neal, D.J. Nichols, R.D.
mentos MesoCenozóicos do Bra- Norris, E. Pierazzo, G. Ravizza,
sil (I). Boletim técnico da Petro- Rebolledo-Vieyra, A. M.; Rei-
bras, 17 (3): 177-191. mold, W.U.; Robin, E.; Salge, T.;
Regali, M.S.P., Uesugui, N., Santos, Speijer, R.P.;. Sweet, A.R; Urru-
A.S.1974b. Palinologia dos sedi- tia-Fucugauchi, J.; Vajda, V.;
mentos MesoCenozóicos do Bra- Whalen, M.T.; Willumsen, P.S.
sil (II). Boletim técnico da Petro- 2010. The Chicxulub asteroid im-
bras, 17 (4): 263-301. pact and mass extinction at the
Santos, M.E.M; Cassab, R.T; Fernan- Cretaceous–Paleogene boundary
des, A.C.S.; Campos, D.A.; Brito, Science, 327: 1214-1218.
I.M.; Carvalho, I.S.; Tinoco, I.M.; Sissingh, W. 1977. Biostratigraphy of
Duarte, L.; Carvalho, M.S & Li- Cretaceous calcareous nanno-
ma, M.R. 1994. The Pernambuco- plankton. Geologie em Mijnbouw,
Paraíba Basin. In: Beurlen, G.; 56: 37-65.
Campos, D.A. & Viviers, M.C. Slimani, H.; Louwyeb, S.; Toufiq, A.
(eds.). Stratigraphic range of Cre- 2010. Dinoflagellate cysts from
taceous of mega and macrofossilis the Cretaceous– Paleogene
of Brazil. Universidade Federal do boundary at Ouled Haddou,
southeastern Rif, Morocco: bio-
23
Estudos Geológicos Vol. 29(1) https://periodicos.ufpe.br/revistas/estudosgeologicos
Marcella Andrade de Oliveira Alves et al.
24
Estudos Geológicos Vol. 29(1) https://periodicos.ufpe.br/revistas/estudosgeologicos