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identificadas sete espécies do gê- camente(Isótoposde O e C e FRX em rocha total) as

foram
das quais três são novos camadas carbonáticas lacustres da Formação Aliança
Argentina. Hartmann,
da Nodoconcha foram realocadas em Nodoconcha (Bacia de Jatobá) na localidade de Mudobim4bimirim
destas
três
giStros, de algumas espécies descritas para a (Estado de Pernambuco). A seção estratigráfica exa-
f e
como "Cytherura?" "Wolburgia"; e minada neste trabalho (6,25 m) é composta de uma
Neuquén nomenclatura aberta. Atra- sucessãode folhelhos e argilitos vermelhos a marrons
de
eixada em
o foi possível estender a distribuição intercaladoscom camadas centimétrtcas de calcários
estud
deste deste género Nodoconchapara o Maas- bioclásticos,margas e folhelhos Cinza esverdeados.
estratigráfica identificação de três espécies, onde da qual foram coletadas 12 amostras dos níveis car-
coma
tichtiano, tenha surgido, se diversificado, sobre- bonáticosfossilíferos Os valores de e variam,
possivelmente
m do limite K-Pg e se diversificado no respectivamente,de -1,22a -0,89 0160
passage e de -1.48 a 0.97
vividoà reconhecidas quatro espécies; (V-PDB). Os valores negativos de "C são interpre-
onde foram
representado até
declinando no Oligoceno, sendo tados como produto da liberação de pela oxidação
Este gênero per-
presente pela espécie N. minuta. de matéria orgânica, enquanto a flutuação dos valores
no Cytheridae e apresenta uma carapaça de '80 correspondeà variação da taxa de precipitação
à família
tence
ornamentada com tubérculos e fortes sulcos, o que o relacionadaao ciclo da água meteórica em um lago
dos demais membros desta família. Este
diferencia
hidrologicamentebalanceado.Com relação à Fauna
novoregistrofortaleceos indícios de que a Bacia de de ostracodes,neste trabalho o género Bisulcocyp•is
Neuquén tenhasido um centro de especiaçãoe rota foi consideradosinônimo do género Theriosyncecum.A
muitas espécies, principalmente no espécieTheriosynoecum
demigraçãode priceifoi registrada em grande
Mesozoico.[UNISINOS; CAPES - Proc. BEX 2696/14-2; abundância em todas as amostras estudadas. A fauna
UBACYTN0200201101001701 associada,em diferentesníveis, é representada por
Theriosynoecum uninodosaPinto & Sanguinetti, 1958:
Theriosynoecumquadrinodosuyr Kroemmelbein
O ANDAR DOM JOÃO NA BACIA DE JATO- ber, 1971; Reconcavona?jatobaensis Kroemmelbein
BÁ: OSTRACODES, QUIMIOESTRATIGRAFIA Weber,1971e duas espécies da família Darwinulidae
EPETROCRAFIA que, em trabalhos anteriores realizados no Andar Dom
João de outras bacias, foram denominadas Danvinulg
JULIANACUZMÁN G' ENELISE KATIA PIOVESAN2
gr. oblonga Roemer, 1839 e Darwinula leguminellü For-
EDISONVICENTE OLIVEIRA 2, ALCIDES NÓBREGA
bes, 1885.As espécies registradas na Formação Alian-
SIAF, CELSON LUís FAMBRlN1 4 1. Programa de
Pós-graduação
ça, neste trabalho, podem ser correlacionadas com a
em Geociências, Universidade Federal de
Pernambuco.
fauna de ostracodes provenientes das formações Breio
2. Laboratório de Paleontologia, Universidade
Federalde Pernambuco. 3. NEG-LABISE, Universidade Fede- Santo,da Baciado Araripe,e Bananeiras»da Bacia de
taldePernambuco.4. Laboratório de Geologia Sedimentare Sergipe-Alagoas, as quais são datadas como Jurássico
Ambiental,Universidade Federal de Pernambuco Superior? do Nordeste do Brasil. [CN Pg 480275/2012-21
julita-
guzmang@gmail.com, katiapiovesan@gmail.com, vicen-
teedi@gmail.com,sial@ufpe.br,
gelson.fambrini@ufpe.br
O GÉNERO XESTOLEBERIS SARS, 1866 (CRUSTA-
OAndarlocalDom João
Ourássico Superior?) écaracte- CEA, OSTRACODA) NAS PLATAFORMAS NORTE,
rizadopela
associação de várias espécies de ostracodes NORDESTE E LESTE DO BRASIL
nãomarinhos,
bem como palinomorfos, em diferen-
tesbacias NATHALIA CARVALHODA CARLOS
tipo rifte do Brasil. A
NRT-OOI biozona de ostracodes
que corresponde BRA 1. laboratório de MicrofósseisCalcários/LMC. Uni-
belecida ao referido andar foi esta-
versidade Federal do Rio CrandedoSul ncarwlhuluz-@
informalmente pela Petrobras nos anos 60;
em1971,
Viana et at.
formalizaram esta biozona como
Bisulcocyppis
pricei Pinto & A plataforma continental brasileira estende-se por
trabalho, Sanguinetti, 1958. Neste
foram analisadas P
bio- e quimioestratigrafi- cercade 8.000 km, do Cabo Orange (-4 N) ao Chuí

Brasileiro de Paleontologia
(-330S), e abrange diferentes zonas climáticas, que sul-americano. Limita-se ao
exercem grande influência no aporte da rede hidro- Itapuã, com a sub-baciado
gráfica. As descargas concentram-se principalmente da Barra e da zona de
ao Norte (Rio Amazonas) e ao Sul (Rio da Prata), onde a bacia do Recôncavo.Seu limite
a plataforma atinge suas maiores larguras. O presente do Alto de Itacaré, que a separa
da
trabalho visa contribuir para o conhecimento dos os- A Formação Algodões, da qual
tracodes na plataforma continental do Brasil através amostras deste estudo, está
do estudo do género Xestoleberis,revelando o número Cermânia (constituído por calcarei'
de espécies, identificando e descrevendo novos taxa, oolíticos/oncolíticos) e Quiepe
além de discutir sua distribuição geográfica. Este gê- cilutito). Foram realizados trabalhcs
nero é bastante diversificado e amplamente distribuí- de Quiepe para obtenção de dados
do em todos os oceanos, e, no Brasil, ocorre ao longo de amostras de rochas carbonátjas
de toda a plataforma, além das ilhas oceânicas.A aná- da Formação Algodões. As amostras
lise de 359 amostras, provenientes de três regiões da das segundo a metodologiatradiciczt
plataforma (Norte, Nordeste e Leste), resultou no re- ração de microfósseis carbonáticosA
conhecimento de seis espécies, dentre as quais uma já realizada no Instituto de Ceociêncas
havia sido previamente descrita, quatro são espécies de Federal da Bahia (UFBA).Foram
novas e uma foi mantida em nomenclaturaaberta, exemplares de Brachyrytheregr.
como segue: XestoleberisumbonataWhatley et al., Xes- outras espécies da família
toleberis SP. nov. A, Xestoleberis SP. nov. B, Xestoleberis SP. as últimas ocorrendo em menorabundi-czh
nov. C, Xestoleberis SP. nov. D e Xestoleberis SP. A espécie cythere gr. sapucariensis indica uma
XestoleberisSP. nov. A está amplamente distribuída na roniana ao intervalo estudado.o que
área estudada, ocorrendo em todas as três regiões, en- dados de amonoides e foraminíferos
quanto XestoleberisSP. nov. B é restrita à região Norte. foram encontrados nos mesmos
Xestoleberis SP. nov. C, Xestoleberis SP. nov. D e Xestolebe- te trabalho. Em termos paleoeco!ágicos
ris SP. ocorrem nas regiões Nordeste e Leste. Xestolebe- raz
gr. sapucariensis é indicativo de ambiente
ris umbonatafoi registrada somente na porção sul da plataforma rasa e de águas mornas,
região Leste, em torno do município de Cabo Frio, no foraminíferos e amonoides que foram
Rio de Janeiro. [CNPq 132753/2013-8) Dentre as faunas de ostracodesmarinhos
do gênero Brachycythere Alexander,1933
mente B. sapucariensis) desempenharam
OCORRÊNCIA DE BRACHYCYTHERE GR. SAPUCA- importante no reconhecimento da coneüohS
RIENSIS (TRACHYLEBERIDIDAE, OSTRACODA) entre a América do Sul e a Áfricae
DO CRETÁCEOSUPERIOR DA BACIA DE CAMA- bioprovíncias no Cretáceo Superior
MU,BAHIA
GRACE BATISTA CARNEIRO MASCARENHAS', ENE- d
OS FORAMINíFEROS DA PLATAFORMA
LISE KATIA PIOVESAN2, ALTAIR DE JESUS MACHA-
NENTAL DE ITAMARACÁ,PE-BRASIL
DO 1. Universidade Federal da Bahia. 2. Universidade
OLIVEIRA:
Federal de Pernambuco, gracemascarenhas@yahoo.com.br, RILDA V.C. ARARIPEI , DAVID H.
B ASIS'
katiapiovesan@gmail.com,altair@ufba.br CARDO S LóB01, HORTÊNCIA M.
MAGNÓLIA FRANCA BARRETO' :
Este estudo refere-se ao primeiro registro de Brachy-
leontologia, Universidade federalde
cytheregr. sapucariensis Krómmelbein, 1964 em aflora- Universidade
tamento de Ciências Biológicas,
mentos da Ilha de Quiepe, FormaçãoAlgodões, Bacia rildacg
raíba,3Serviço CeológicodoBrasil
de Camamu, Bahia, Brasil. Esta bacia situa-se na cos- exina
com, davidholanda@gmailcom,
ta leste brasileira, entre os paralelos 130 e 140Sul e foi
hortencia.assis@cprm.gov.br; alcinabarre
gerada pela separação dos continentes sul-africano e

Paleontologidé
104 Boletim de resumos:

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