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RESUMO
ocorrência de Pseudosuberites melanos LAUBENFELS, 1934 para o litoral sul-brasileiro (32° 44'
5 - 51° 47'W), o que vem ampliar a distribuição geográfica desta espécie. No presente estudo
são descritas as estruturas esqueletais c outros caracteres morfológicos.
ABSTRACT
(32°44'S - 51°47'W) dredged from south Brazilian to Rio de La Plata coastal waters come to
enlarge original descriptions and geographical distribution for those species. Pseudosuberites
melanos has its first record of occurrencc for thc Atlantic South American coast.
INTRODUÇÃO
Vimos nos dedicando até o presente ao estudo de esponjas marinhas da
no entanto, o encontro de espécimes coletados no litoral
costa sul-brasileira,
do Uruguai e da Argentina, levaram à realização do presente trabalho,
ampliando o conhecimento da fauna bêntica desta porção do litoral sul-
atlântico.
Em 1876, por ocasião da passagem da expedição científica "Challenger"
pelo litoral uruguaio, foram coletados espécimes de Suberites caminatus
RIDLEY & DENDY, 1886 e Tedania massa RIDLEY & DENDY, 1886.
BURTON estudando as esponjas marinhas depositadas no
(1940),
Museu Argentino de Ciências Naturais, registrou a ocorrência de T. massa
para a costa uruguaia e argentina.
Durante a I e II Campanhas Oceanográficas do Museu Rio-Grandense de
Ciências Naturais, atual Museu de Ciências Naturais (1954 e 1964) foram
coletados vários espécimes de T. massa no litoral uruguaio e dois espécimes
MATERIAL E MÉTODOS
Os exemplares estudados estão conservados em álcool 70% e depositados na colcção de
Poriferado Museu de Ciências Naturais da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul.
O método usado nas preparações de dissociação espicular segundo MOTHES DE MORAES
(prelo).
Os desenhos dos espículos foram elaborados em microscópio biológico Zeiss binocular, com
câmara clara.
Abreviaturas usadas no texto: Est., estação oceanográfica; N/Oc, navio oceanográfico;
MCN, Museu de Ciências Naturais da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul.
MATERIAL EXAMINADO: MCN 432 (lote com 2 espécimes). Est. 441, 34° 19'S - 51°42'W.
196m de profundidade, 31 /X/ 1968, N/Oc. "Prof. W. Besnard."
16/VII/1964, navio pesqueiro "Pescai 11"; MCN 170, 35°44'S 33°08'W I44m
- de profund.,
13 /Vil/ 1964 navio pesqueiro "Pescai 11"; MCN 172, Punta Negra (Uruguai), 33m ck profund.,
111/1961, R. Pontes leg.; MCN 405, Est. 1869, 35°43'S - 53°22'W, 99m de profund.,
12/VIII/1972, N/Oc. "Prof. W. Vesnard"; MCN 462, 36''06'S -53°21'W, I44m de profund..
14/VlI/ 1964, navio pesqueiro "Pescai 11".
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA —
Sudeste da Austrália, Uruguai, Argen-
de Magalhães, Oceano Antártico.
tina, Ilhas Malvinas, Estreito
DISTRIBUIÇÃO. BATIMÉTRICA —
Varia de 90 a 1097 de profundidade. m
AGRADECIMENTOS
Deixamos registrado o nosso reconhecimento a Profa. Dra. Cecília Volkmer Ribeiro pela
orientação recebida.
Agradecemos a Fundação de Amparo à Pescfuisa do Estado do Rio Grande do Sul pelo
auxílio recebido para aquisição de bibliografia.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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Figs. 1-2: Pseudosuberites «?í/a«oj LAUBENFELS, 1934 MCN 130: 1. Dois espécimes cm
-
vista dorsal; 2. espírulo»: a-f. tilÔstilos; g-1. extremidade dos tilóstilos; m. malformação na
extremidade de um tilóstilo; n. malformação de um tilóstilo.
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Figs. ò-A:Suberites caminatus RIDLEY & DENDY, 1886 - MCN 432: 2. espécime em vista
lateral, na parte superior uma com um ósculo;
projeção tubular 4. espículos em câmara clara: a-
b. tilóstilos delgados; c-f. diferentes extremidades de tilóstilos' delgados; g-i. tilóstilos robustos>
j. extremidade de um tilóstilo.
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Fig.6
Figs. 5-6: Tedania massa RIDLEY & DENDY, 1886 - MCN 405; 5. conjunto de ósculos
dispostos em série; 6. MCN 159a c 405b.