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Nomenclatura e taxonomia
A espécie foi descrita como Ursus maritimus por Constantine John Phipps, 2º
Barão de Mulgrave, em seu livro "A voyage towards the North Pole"
publicado em 1774.[3] (a) Em 1825, John Edward Gray cunhou o termo
genérico Thalarctos(b) para o urso-polar levando em conta as diferenças na
coloração, formato do crânio, número de pré-molares e nos hábitos.[4] A
taxonomia da espécie passou por mudanças ao longo dos anos, com uma
corrente de pesquisadores sustentando que a espécie merecia gurar em um
gênero distinto, sendo assim utilizando o binômio Thalarctos maritimus,[5][6][7][8]
enquanto outro grupo continuava a usar a combinação original da espécie,
fazendo com que a mesma permanecesse no gênero Ursus.[9][10][11][12][13] A
controversa posição taxonômica da espécie só foi estabilizada na década de
1990, quando análises genéticas, especialmente de sequências de DNA
mitocondrial, comprovaram o parentesco entre o urso-pardo e o urso-polar.[14]
[15]
Filogenia do urso-polar
Ursus arctos
Ursus arctos
Ursus maritimus
DNA nuclear
Ursus americanus
Ursus arctos
Ursus maritimus
Indivíduo sob gelo utuante na baía de Wager (Parque Nacional Ukkusiksalik, Nunavut,
Canadá).
O urso-polar é encontrado no círculo polar ártico e áreas continentais
adjacentes. A área de distribuição inclui territórios em cinco países:
Dinamarca (Groenlândia), Noruega (Svalbard), Rússia, Estados Unidos
(Alasca) e Canadá.[1] Os limites meridionais de sua distribuição são
determinados pela disposição anual do gelo utuante e do gelo permanente
durante o inverno. A espécie têm sido registrada ao norte até 88º e ao sul até
a ilha St. Matthew e ilhas Pribilof, no mar de Bering, e baía de James e ilha
de Terra Nova, no Canadá.[35] Avistamentos esporádicos são relatados em
Berlevåg na Noruega continental e nas ilhas Kurilas no mar de Okhotsk.[26]
Além disso, animais errantes ocasionalmente chegam na Islândia.[1]
Na décadas de 1960 e 1970, os pesquisadores começaram a obter
informações sobre a estrutura das populações de urso-polar dispersas por
todo o Ártico e sobre a movimentação realizada pelos mesmos.[36] Em 1993,
durante o encontro da "IUCN's Polar Bear Specialist Group", a primeira
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tabela o cial da situação dessas populações foi formalizada com
reconhecimento de quinze subpopulações.[37] Em 2009, um total de dezenove
subpopulações foram reconhecidas.[38] Estes grupos reconhecidos devido a
uma delidade sazonal a algumas áreas em particular, são geneticamente
similares,[39] não havendo evidências de que algum grupo tenha evoluído
separadamente por períodos signi cativos de tempo.[36]
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