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na Arca
origememrevista.com.br/2017/10/26/atualizacao-sobre-as-especies-de-animais-que-entraram-na-arca/
26 de outubro de
2017
Muitos, ainda hoje, interpretam de forma errada a palavra espécie, mal traduzida nas
versões da Bíblia em português. Porém, o criacionista honesto entende que o termo
bíblico espécie nada tem que ver com a unidade básica de classificação utilizada hoje na
Biologia moderna. Noé não foi instruído a embarcar dois exemplares de cada espécie,
como se ele usasse nosso sistema taxonômico. Em vez disso, o termo correto, concebido
por Frank Marsh em 1941, é conhecido por “baramin” que deriva do verbo hebraico bara
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(criado) e min (tipo) – referindo-se a tipos básicos criados. 2 Portanto, como informa
Gênesis 7:2, Noé deveria levar apenas um casal de todos os tipos básicos de animais
imundos e sete pares de todos os tipos básicos de animais considerados puros. Logo, o
“tipo” bíblico é o equivalente ao nível “família” da taxonomia moderna (veja a Figura 1).
Em 1961, John Whitcomb e Henry Morris publicaram o livro The Genesis Flood onde
calcularam o numero de animais que teriam entrado na arca. Conforme menciona o
reverendo Walter Lang (in memoriam), ex-diretor executivo da Bible-Science Association,
“Whitcomb e Morris excluíram todas as formas de vida marinha e agruparam as demais
em 35.000 espécies, reconhecendo a habilidade de diversificação das espécies
principais. Considerando o tamanho médio dos animais como sendo do tamanho de
uma ovelha, eles calcularam que 240 animais poderiam ter sido abrigados em um
espaço do tamanho de um vagão de trem. A Arca, por sua vez, tinha espaço suficiente
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para abrigar o conteúdo de 522 vagões. Assim sendo, seriam necessários apenas 146
vagões para comportar todas as 35.000 variedades de animais, deixando dois terços da
Arca para armazenamento de comida, água, etc.”.5
Em 1996, um estudo foi desenvolvido por John Woodmorappe e publicado em seu livro
técnico Noah’s Ark: A Feasibility Study.6 Por causa do argumento, Woodmorappe escolheu
o ranking taxonômico logo acima de espécie – o gênero. Ele estimou que
aproximadamente 16 mil animais vertebrados terrestres (que consistiam em quase 8 mil
gêneros de répteis, mamíferos e pássaros) estavam a bordo. No entanto, estudos
recentes no campo de estudo criacionista chamado de Baraminologia indicaram que os
“tipos” equivalem geralmente ao nível de família na taxonomia moderna.7
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Ark Encounter
Na primeira fase do projeto, em 2011, o geólogo Dr. Marcus Ross publicou um estudo na
Journal of Creation Theology and Science, Series C, que apresentou dados preliminares de
estimativa do número de famílias vivas e extintas com base em referências
principais.8 Esse artigo sugeriu 719 tipos totais de mamíferos, répteis terrestres e aves,
porém deixou de fora os anfíbios.
A equipe Ark Encounter apenas começou a publicar a estimativa final dos “tipos” da arca
na literatura criacionista revisada por pares há pouco tempo. Em 2012, Jean Lightner,
especialista em baraminologia e professora adjunta da Liberty University, publicou o
primeiro artigo na Answers Research Journal.9 Esta pesquisa obteve uma estimativa
realista dos tipos de mamíferos (classe mammalia) que teriam sido representados na
Arca. Examinando informações sobre espécies vivas hoje, foi estimado que os
mamíferos representam 137 tipos criados. Dado o número de famílias de mamíferos
extintas conhecidas a partir do registro fóssil, o número real na arca poderia ter sido
facilmente superior a 300.
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Figura 2 – Comparação entre número de espécies vivas e tipos básicos baseados em gêneros e
famílias. Fonte: Ross (2013)
Conforme revela o geólogo Dr. Marcus Ross, “até agora, a estimativa atual de famílias
de vertebrados vivos e extintos encontrada no estudo é de cerca de 950 [ver a figura 2].
Enquanto continuaremos a avaliar essas famílias para ver se elas deveriam ser divididas
ou combinadas com outras famílias para nossa estimativa final dos “tipos”, 950 famílias
são uma boa aproximação. Dado que a maioria dos animais foi trazida para a arca em
dois exemplares, enquanto aves e mamíferos “puros” foram trazidos em sete
exemplares, isso significa que Noé cuidou de aproximadamente dois mil animais
vertebrados.”.4
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Porém, fato é que o estudo ainda não foi concluído e, portanto cabe a nós esperarmos o
número total final. Outros artigos ainda serão publicados e cada artigo discutirá os
métodos, os números resultantes de “tipos” para cada grupo de animais e as descrições
de cada um deles. Combinados, esses trabalhos ajudarão a equipe da Ark Encounter a
representar fielmente essas criaturas na réplica em grande escala da arca de Noé.
Como citar:
Referências:
1. Neto SG, Alves EF, Almeida MC. Speciation in real time and historical-archaeological
and its absence in geological time. Acad. J. Sci. Res. 2017; 5(7):188-196.
2. Frair W. Baraminology: Classification of Created Organisms. CRSQ Quarterly. 2000;
37(2):82-91.
3. Youle O, et al. The animals float two by two, hurrah! Journal of Physics Special
Topics 2013; 12(1):1-2.
4. Ross M. No Kind Left Behind: Recounting the Animals on the Ark. Answers
magazine 2013:8(1):27-29.
5. Whitcomb JC, Morris HM. The Genesis flood: The BiblicalRecord and its Scientific
Implications. Philadelphia: Presbyterian and Reformed Publishing , 1961.
6. Woodmorappe J. Noah’s Ark: A Feasibility Study. Santee, CA: Institute for Creation
Research, 1996.
7. Wood TC, Garner PA. Genesis Kinds: Creationism and the Origin of Species. CORE
Issues in Creation2009; 5:129-161.
8. Beech S, Ross MR. A Preliminary (Re-)estimation of the Ark Kinds. Journal of
Creation Theology and Science, Series C(Geology) 2011; 2:1.
9. Lightner JK. Mammalian Ark Kinds. Answers Research Journal2012; 5:151-204.
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