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Arquivos de Zoologia
ARQ. ZOOL., S. PAULO, VOL. 20 (3): 191-223 15. VI .1971

CAMARÕES DA LAMA DO GÊNERO CALLIANASSA LEACH DO


COSTA BRASILEIRA (CRUSTACEA, DECAPODA)
SÉRGIO DE ALMEIDA RODRIGUES

ABSTRATO
Callianassa branneri Rothbun foi a única espécie do gênero registrada para a costa
atlântica da América do Sul. No presente trabalho são registradas outras cinco espécies.
Callianassa guassutinga, C. guara e C. mirim são consideradas novas para a ciência.
Callianassa major Say, 1818 e C. jamaicensis Schmitt, 1935, eram anteriormente
conhecidos da costa atlântica da América do Norte.
A variedade louisianensis de Callianassa jamaicensis é considerada sem valor
sistemático, pois o material presente preenche a maioria das lacunas entre a cárie e a
forma típica.
as espécies aqui descritas (ou redescritas) enquadram-se perfeitamente no
subgênero Callichirus, além de possuírem a mesma fórmula branquial e número de
pleópodes, características também consideradas significativas para sua taxonomia.

INTRODUÇÃO

O gênero Calliancssa Leach contém mais de 90 espécies, mas, até agora,


apenas C. branneri (Rathbun, 1900) havia sido registrada na costa atlântica da
América do Sul. Esta falta de informação deve-se, em parte, ao facto de estes
animais viverem em galerias bastante profundas, o que dificulta bastante a sua
captura.
Um método de coleta, semelhante ao descrito por Hailstone & Stephenson
(1961), permitiu o levantamento de várias praias do Estado de São Paulo e
uma da Bahia. Cerca de 90 exemplares, pertencentes a cinco espécies
diferentes, foram capturados.
A subdivisão de Callianassa estabelecida por Borradaile (1903) foi abandonada
pela maioria dos autores posteriores após as críticas de Gurney (1944). No
entanto, o grande número de espécies do gênero exige o uso de categorias
infragenéricas.
As espécies aqui descritas se encaixam perfeitamente no subgênero
CaUichirus conforme definido por Borradaile (1903) e De Man (1928b). Além
disso, todos possuem a mesma fórmula branquial e número de pleópodes,
características possivelmente mais significativas para a taxonomia, segundo Gurney (1944).
Tendo também em conta que C. major, espécie-tipo de Callichirus, pode agora
ser considerada como bem conhecida na sua morfologia e desenvolvimento,
este último assunto em breve publicado, decidi fazer uso
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desta unidade subgenérica. Como minha experiência está restrita a Callichirus, vou
não tente julgar a validade dos subgêneros restantes.

Departamento de Zoologia, Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo.


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Callianassa (Callichirus) major Say, 1818


(Figs. 1-20)

Calliancssc moior Say, 1818: 238; Gibbes, 1850: 194; Stimpson, 1871: 122;
Schmitt, 1935: 3, 8; Lum, 1937: 1-15, figs. 1-4; Willis, 1942: 2; Pearse, Hum &
Wharton, 1942: 153, 155, 156, 185, figs. 10, 14; Gurney, 1944: 83; Pohl, 1946:
71-80, figs. 7-28; Hoyt & Weiner, 1963: 10; Williams, 1965: 100-102;
Frankenberg, Coles & Johannes, 1967: 113-120.

C'aUianassa (Callichirus) major; Borradaile, 1903: 547; De Man, 1928a: 30, pls. 7,
8; 1928b: 29, 91, 111.
Cuichirus major; Stimpson, 1871: 122; Hay & Shore, 1918: 407, pl. 29:
10.
EXAME DE MATERIAL BD

Espírito Santo: Praia da Piúma, Colônia E. Cabral, IV. 1966, um homem jovem, 90
milímetros.

São Paulo: Ubatuba, praia, MP Sawaya col., 1952, uma fêmea adulta, 100
mm; TKS Björnberg col., I. 1964, uma fêmea jovem, fêmea
63 mm,
ovígera,
um abdômen
42 mm; de uma
Caraguatatuba, praia, JA Petersen col., XI. 1964, um macho adulto, 95 mm, uma
fêmea ovígera, 82 mm, um abdômen de uma fêmea ovígera, 42 mm; São Sebastião,
várias praias, SA Rodrigues col., VIl . 1965, seis machos, 54-86 mm, 16 fêmeas,
45-98 mm; Santos, praia, LR Tommasi col., 111.1954, um macho adulto, 102 mm;
SA Rodrigues col., V11.1965, um macho adulto, 121 mm, três fêmeas ovígeras,
122-150 mm; XI .1965, uma fêmea ovígera, 130 mm; XII .1965, quatro fêmeas
ovígeras, 125-140 mm, um macho, 120 mm; III .1966, duas fêmeas ovígeras,
130-135 mm, três fêmeas, 120-130 mm, um macho, 135 mm; VIl .1966, duas
fêmeas ovígeras, 122-125 mm, dois machos, 115-140 mm; Suarão, praia, SA
Rodrigues col., VIII. 1965, um macho adulto, 103 mm; Itanhaém, estuário, SA
Rodrigues col. VIII .1965, um macho adulto, 81 mm.

REDESCRIÇÃO

A margem anterior da carapaça termina em três ângulos obtusos. Não há


espinhas. Do ângulo externo, a margem anterior da carapaça se curva para trás
até a linha thalassinica, de onde se volta para a frente até os ângulos anterolaterais
arredondados da carapaça que estão situados aproximadamente no nível da base
dos pedúnculos oculares. A linha
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thalassinica é distinta e corre paralela ao eixo longitudinal do corpo. O sulco cervical é


profundo e define a parte posterior da área oval que também é distintamente delimitada
na parte anterior da carapaça.
O esterno é expandido como uma placa em forma de losango entre as quartas pernas.
(3),

O segundo segmento abdominal é um pouco mais longo que o primeiro e quase


duas vezes mais longo que o terceiro. O terceiro, o quinto e o sexto segmentos são
aproximadamente do mesmo tamanho e ligeiramente mais longos que o quarto. O
primeiro e o segundo segmentos são lisos e macios. O sexto segmento se estreita em
direção ao telson. Os demais segmentos apresentam o tergo peculiarmente esculpido
com sulcos simétricos e uma faixa lateral mediana de pêlos situada transversalmente
atingindo as margens da pleura. O telson é mais largo que longo e tem 2/3 do
comprimento do sexto segmento. Há um lobo mediano anterior e dois lobos médio-
laterais posteriores separados por um entalhe profundo no meio da margem posterior.
A posição desses três lobos é um pouco variável. As margens laterais são anteriormente
sinuosas e posteriormente convexas. O lobo anteromediano possui um tufo de pêlos de
cada lado e os lobos laterais médios apresentam um tufo de pêlos ou às vezes dois em
espécimes grandes.

Os pedúnculos oculares quase atingem o final do segmento basal do pedúnculo


antenular. São lisos, achatados, com pontas pontiagudas e quase 2,5 vezes mais
compridos que largos. Eles se tocam nas margens internas, exceto na ponta, onde
divergem. As córneas são pequenas e ficam próximas à parte distal das margens
externas dos pedúnculos oculares.
Na antênula, o terceiro segmento é quase 2,5 vezes mais longo que o primeiro e
o segundo. O flagelo antenular é ligeiramente mais longo que o último segmento do
pedúnculo.
O pedúnculo antenal quase atinge o meio do último segmento do pedúnculo
antenal. A última articulação é tão longa quanto a penúltima. O flagelo é quase quatro
vezes mais longo que o pedúnculo.
A mandíbula é fornecida com dez pequenos dentes afiados. O palpo mandibular é
bem desenvolvido e triarticulado. A maxila tem a coxa trapezoidal provida de cerdas
simples; a base tem a parte distal expandida em um lóbulo triangular cujo ápice possui
cerdas serrilhadas. O palpo é delgado e uniarticulado. A maxila tem a coxa e a base
bem separadas e bilobadas. A margem interna da base é provida de cerdas serrilhadas.
O palpo é delgado, atingindo quase a extremidade distal da base. O exópode é largo e
agudamente produzido posteriormente. O primeiro maxilípede tem uma base unilobada
contendo, na borda mesial, cerdas serrilhadas. A coxa é triangular. O palpo é curto e
rudimentar. O exópode não possui o flagelo, mas é um pouco articulado na parte distal.
O epípodo é bem desenvolvido e expandido posteriormente em uma fina projeção
laminar. No segundo maxilípede, a ponta do dáctilo é provida de cerdas serrilhadas. O
própodo é cerca de três vezes. enquanto o dátilo
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e carpo, enquanto o mero é mais longo do que as três últimas articulações juntas.
O exópode é quase tão longo quanto o mero e tem margens minuciosamente
crenuladas. A coxa tem um epípodo em forma de folha e um artrobrânquio rudimentar.
O terceiro maxilípede tem um dátilo delgado com cerca de 2/3 do comprimento do
própodo. O própodo é um pouco mais largo que longo e 2/3 do comprimento do
carpo. O mero é tão longo quanto o própodo e o ísquio.
Coxa e base não possuem exópodo ou epípodo.
A fórmula branquial está representada na Tabela 1.

tabela 1

Fórmula branquial de C. major

Maxilípedes Pereiópodes

1 2 3 1 2 3 5
Pleurobrânquios

Artrobrânquios 2 2 2 2

Podobranchs

Epípodes

Exópodes
1 1
1 1
rudimentar

Os primeiros pereiópodes são muito desiguais na forma, principalmente nos


machos. A perna maior dos machos alcança com parte do mero além do pedúnculo
antenular. A forma concorda estreitamente com a descrição dada por De Man
(1928a:31). Os dedos estão abertos. O dactylus é curvo e provido de um dente
proximal e um subterminal em sua borda cortante. A borda superior do própodo é
tão longa quanto o me.rus e o ísquio. O carpo é cerca de duas vezes mais largo
que o largo e 1,5 vezes mais comprido que o mero. Este último possui um dente
granulado forte próximo à extremidade proximal da borda inferior. O ísquio é cerca
de quatro vezes mais comprido do que largo; sua borda superior é lisa e a inferior
é granulada. Nas fêmeas, o quelípodo maior chega até a ponta do flagelo antenal.
Difere dos machos principalmente no mero, onde o dente granulado é completamente
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desapareceu ou é rudimentar e suave. Os dedos estão menos abertos. O


carpo é apenas 1,5 vezes mais comprido do que largo. O mero e o ísquio são
completamente lisos. A primeira perna menor tem a mesma forma em ambos
os sexos. Os dedos quase alcançam a extremidade do flagelo antenular. O
dáctilo é quase reto, tão longo quanto o mero, e tem muitos dentes minúsculos
na borda preênsil. A palma é tão longa quanto larga. O carpo e o mero são
lisos e cerca de duas vezes mais compridos do que largos. O ísquio é um
pouco mais comprido que o mero e mais de três vezes mais comprido que
largo.

As segundas pernas são iguais e alcançam parte do carpo além do


pedúnculo antenular. Os dedos são aproximadamente do mesmo tamanho,
não são abertos e com muitos dentes pequenos nas bordas cortantes.

O dáctilo é cerca de três vezes maior que a palma. O carpo é duas vezes
maior que o dátilo.
O mero é um pouco mais longo que o carpo e cerca de

(3),

três vezes maior que a largura. O ísquio é tão largo quanto o mero e quase tão
longo quanto largo.
As terceiras pernas alcançam com uma pequena parte do carpo além
do pedúnculo antenular. O dáctilo é tão comprido quanto largo e tem dois
pequenos entalhes na borda superior. O própodo é um pouco mais longo que
o dátilo e seu lobo posterior é tão longo quanto o mero. O carpo é cerca de
2,5 vezes mais longo que o dátilo. O mero é duas vezes maior que o própodo
e cerca de três vezes maior que a largura. O ísquio é duas vezes mais
comprido que largo.
As quartas pernas alcançam com a extremidade distal do dedo fixo a
extremidade do pedúnculo antenular. Eles têm um chela imperfeito. O dáctilo
é tão longo quanto a palma, com dois entalhes na borda superior. O dedo
fixo é pequeno, arredondado na ponta e menos da metade do comprimento
do dátilo. A mão é densamente coberta por pêlos. O carpo é cerca de duas
vezes maior que o dátilo. O mero é um pouco mais longo que o carpo e quase
duas vezes mais longo que o ísquio.
As quintas pernas alcançam com o dáctilo além dos pedúnculos oculares.
Eles têm um chela perfeito com dedos em forma de colher com as bordas
cortantes minuciosamente denticuladas. A parte distal da quela é extremamente
pilosa. A palma é duas vezes maior que o dáctilo. O carpo é cerca de 1,5 vezes
maior que a palma e se estreita em direção ao mero. O mero é cerca de cinco
vezes mais largo e duas vezes mais comprido que a palma. O ísquio é tão longo
quanto largo.
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No macho, os primeiros pleópodes são delgados, unírmicos e com duas


articulações igualmente longas. A última articulação se estreita em direção à
ponta. Os segundos pleópodes são birramous. O proto- e o endopod têm
aproximadamente o mesmo comprimento e o exópode é 2/3 do endopod. Nas
fêmeas os primeiros pleópodes são mais longos que nos machos. A articulação
proximal é curta e em forma de martelo, a distal tem a ponta (pelo menos nas
fêmeas ovígeras) produzida lateralmente em um processo delgado e achatado.
Ambas as articulações são cobertas por muitas cerdas plumosas longas. Os
segundos pleópodes têm o protópode também em forma de martelo, o exo- e o
endópode são delgados, uniarticulados e com o mesmo comprimento. O endópodo
tem a extremidade distal provida de um apêndice interno. Os pleópodes do terceiro
ao quinto segmentos são bem desenvolvidos e semelhantes a folhas. Os urópodes
são cerca de 1,5 vezes mais longos que o telson. O protópode possui uma
pequena espinha pontiaguda produzida sobre a superfície dorsal do endópode. O
exópode é triangular com a lâmina superior mais curta que a inferior. A borda
distal é densamente coberta por pelos e na proximal há um pequeno espinho
rombudo. O endópode é estreito, cerca de quatro vezes mais comprido que largo.
A extremidade proximal é blindada com uma pequena espinha pontiaguda.
COLORAÇÃO

A carapaça, télson e extremidades são esbranquiçadas. As glândulas


digestivas amareladas são vistas através do primeiro e segundo segmentos
abdominais. Da mesma forma, as gônadas aparecem através do tegumento como
vermelho nas fêmeas e laranja nos machos.
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CaUiana.ssa major Say. 1, parte anterior do corpo em vista dorsal; 2, terceiro segmento abdominal
em vista dorsal; 3, mandíbula; 4, maxila; 5, maxila; 6, primeiro maxillipado; 7, segundo maxilípede;
8, terceiro maxilar; 9, primeira perna menor da fêmea; 10, primeira perna maior da fêmea; 11,
primeira perna maior do macho; 12, segunda mão; 13, terceira mão; 14, quarta perna; 15, quinta
perna; 16, primeiro pleópode do macho; 17, segundo pleópode do macho; 18, primeiro pleópode
da fêmea; 19, segundo pleópode da fêmea; 20, telson e urópode esquerdo em vista dorsal.
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OBSERVAÇÕES

Embora C. major tenha sido a segunda espécie de Calliancssa descrita, o


conhecimento morfológico desta espécie foi bastante insatisfatório.
Lunz (1937:3) examinou mais de 20 espécimes, mas sua descrição se encaixa
nos padrões clássicos. De acordo com Gurney (1944) todas as descrições
conhecidas são inadequadas. Considerando que no sistema estabelecido por
Borradaile (1903) C. major é a espécie-tipo do subgênero CclLichirus Descrevi
meus espécimes da forma mais completa possível para preencher as lacunas
dos relatos anteriores e fornecer mais informações para uma futura revisão
genérica proposta por Gurney (1944) •.90) .
Meus espécimes discordam em alguns pontos de alguns dos relatos
anteriores. Os machos têm dois dentes na aresta cortante do dáctilo da primeira
perna grande como nos espécimes de Lunz (1937, fig. 1) em vez de um como
descrito por De Man (1928a). Em espécimes grandes, a ponta do dáctilo
engancha-se sobre a parte externa do dedo fixo, como nos relatos de De Man
(1928a) e Willis (1942); em espécimes pequenos, ele se engancha por dentro,
conforme descrito por Lunz (1937). Hay & Shore (1918) apontaram que a quarta
e quinta pernas são subcilíndricas e Willis (1942) diz que apenas as quintas
pernas são verdadeiramente subcilíndricas. Nos presentes espécimes, a quarta
perna tem todas as articulações achatadas, exceto o carpo, que é mais ou
menos cônico; as quintas pernas são realmente subcilíndricas. Os segundos
pleópodes dos machos são semelhantes aos descritos por Stimpson (1871),
diferindo dos figurados por Pohl (1946, fig. 14).
HABITAT

T encontrou esta espécie em ambientes de várias exposições. No Canal de


São Sebastião foi capturado na Praia do Aracå, um local muito protegido e
também nas praias mais expostas ao sul do Canal. Ocorre também na Praia
Grande (Santos), uma margem bastante aberta. A captura de um exemplar no
estuário do Rio Negro, Itnhaém, a cerca de 500 metros da foz do rio, sugere
tolerância às variações de salinidade.

Todos os crustáceos escavadores macroscópicos que vivem em Beaufort


em praias arenosas com C. major (Pearse et al., 1942, fig. 10) também foram
encontrados aqui, com exceção de Calappa e Ovalipes.
C. major parece estar confinado ao nível médio da maré baixa (mlw ) ,
possivelmente não ocorrendo em níveis permanentemente imersos. As faixas de
praia que ficam imersas em marés extremamente baixas são habitadas por
outras espécies de Callianassa, por exemplo C. mirin na Baía de Santos.
As tocas concordam em geral com as descritas por Lunz (1937) e Pohl
(1946). A estrutura chaminé da abertura (Say. 1818; Pohl, 1946) e o forro
marrom das galerias (Pohl, 1946) também foram observados.

Um ou dois espécimes de caranguejo (Pinnixa angeloi) descritos por Righi


'(1967:110) são freqüentemente encontrados na parte superior estreita da toca.
Vários espécimes de um bivalve (Ceratobornia cema) descrito por Narchi
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(1966:513) e um copépode avermelhado (Hemicyclops sp.) habitam as porções


mais profundas da galeria.
DISTRIBUIÇÃO

C. major foi gravado em Beaufort, Carolina do Norte (Hay & Shore, 1918); foz
do rio St. John, Flórida (digamos, 1818); Grand Terre, Grand Isle e Timbalier,
Louisiana (Willis, 1942). Os registros atuais estendem o alcance desta espécie
consideravelmente ao sul.

Callianassa (Calichirus) jamaicensis Schmitt, 1935 (Figs.


21-40)

CaUinanassa iamaicense Schmitt, 1935: 9, pl. 1 : 1, pl. 2: 6, 8, pl. 4:1.


Calliana.ssc jamaicense var. Louisicnensis Schmitt, .1935: 12, pl. 1 : 2, pl.

Caitianassc iamaicense louisicnensis; Willis, 1942: 2; Wass, 1955: 148; Dawson,


1967: 224.

MATERIAL EXAMINADO

Para: Marapanin, praia, PE Vanzolini col., IX. 1965, dois homens, 56, 60
milímetros.

Bahia: foz do Rio Caravelas, SA Rodrigues col., IX. 1965, dois machos adultos,
40, 42 mm, uma fêmea ovígera, 47 mm, quatro fêmeas, 49-
51 mm, uma fêmea incompleta, carapaça e primeiro segmento abdominal
17 milímetros.

REDESCRIÇÃO

Margem frontal com espinho rostral longo e pontiagudo atingindo dois terços
do comprimento do pedúnculo ocular e levemente projetado para cima. Em cada
lado da margem frontal, entre a extremidade anterior da linha thalassinica e a
espinha rostral, há uma pequena projeção arredondada. A linha thalassinica é
profunda na metade posterior paralela ao eixo longitudinal da carapaça;
anteriormente é raso e ligeiramente divergente. A área oval é fracamente delimitada
anteriormente. O sulco cervical é profundo, O esterno é semelhante ao de C. maior.

O segundo segmento do abdômen é o mais longo. É 1,3 vezes mais longo


que o primeiro e o quinto. A sexta é um pouco mais curta que a segunda, mas mais
longa que a terceira. O quarto é o mais curto sendo 2/3 do segundo.
O terceiro e quarto segmentos mostram um tufo de pelos nos ângulos póstero-
laterais. O quinto segmento possui um tufo menor e semelhante colocado no meio
da margem lateral. Os segmentos restantes apresentam alguns pelos dispersos ao
longo das margens laterais. Em outros aspectos, eles são bastante suaves.
O telson é mais largo que longo e tem metade do comprimento do sexto somito
abdominal. As margens laterais são retas. A margem posterior apresenta uma leve
protuberância mediana. Há um longo tufo de pêlos na lateral
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ângulos posteriores e um menor no meio das margens laterais. Dorsalmente o


télson apresenta uma ligeira elevação em sua área mediana e uma depressão em
sua metade posterior.
(3),

Os pedúnculos oculares atingem o terço distal do segmento basal do


pedúnculo antenular. As margens laterais externas são convergentes e as internas
são paralelas. As córneas são ovais e ocupam a parte mediana da superfície dos
pedúnculos oculares. Alguns espécimes mostram um tubérculo arredondado na
frente das córneas.
O primeiro segmento do pedúnculo antenular é praticamente tão longo
quanto o segundo. O terceiro segmento é cerca de 2,5 vezes mais longo que o
segundo. O flagelo antenular é quase tão longo quanto o pedúnculo.
O pedúnculo antenal atinge a metade distal do último segmento do pedúnculo
antenal. As juntas finais e penúltimas são aproximadamente do mesmo tamanho.
O flagelo antenal é cerca de quatro vezes mais longo que seu pedúnculo.

As partes orais até o segundo maxilípede são quase como em C. major.


Apenas as diferenças são mencionadas aqui. Na mandíbula existem 13 dentes e
o mediano é nitidamente mais forte que os outros. A maxila, a maxila e o dátilo do
segundo maxilípede apresentam cerdas simples e fortes.
O exópode do segundo maxilípede ultrapassa a extremidade distal do carpo. O
epípodo é alargado na parte mediana e possui um pequeno lobo provido de
cerdas. O artrobrânquio rudimentar é tão longo quanto o epípodo.
O terceiro maxilípede tem um dactylus delgado que é quatro vezes mais longo
que largo. O própodo é tão longo quanto largo e mais longo que o dátilo. O carpo
e o ísquio são 1,5 vezes mais longos que o dáctilo e mais compridos que o
própodo. O merus é tão longo quanto o própodo. A face interna do ísquio tem
cinco espinhos minúsculos perto da margem inferior.
A fórmula branquial é como em C. major.
No macho, o quelípodo maior ultrapassa o flagelo antenular pelo. quela e
carpo. Quando fechados, os dedos deixam três pequenos espaços.
O dátilo é tão longo quanto o carpo e um pouco mais longo que o dedo fixo.
Possui borda preênsil lisa no terço distal, amplamente curvada para dentro; o terço
mediano mostra dois, às vezes três dentes fortes com pontas arredondadas; o
terço proximal tem um ou dois dentes obtusos menores. Na parte distal da borda
superior há um longo tufo de pêlos. A margem preênsil do dedo fixo mostra um
único dente grande que está sob o segundo dente distal do dáctilo. Perto da
articulação do dáctilo existem dois dentes: o inferior é triangular e fica exatamente
entre os dedos, o superior é arredondado e pequeno. O própodo apresenta uma
depressão triangular bem marcada que atinge o meio de sua face lateral. O ângulo
anterossuperior do própodo apresenta um longo tufo de pêlos. O carpo, um pouco
mais comprido que a palma, tão comprido quanto largo, apresenta um pequeno
dente no ângulo anteroinferior. O mero é tão longo quanto o carpo, duas vezes
mais comprido que largo, e tem
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cinco a sete espinhos rombos na metade distal inferior; proximalmente tem um único
dente peculiar apontado agudamente para a frente; próximo à borda espinhosa a
face externa tem uma crista bem marcada. A borda superior mostra um entalhe
próximo à extremidade proximal. O ísquio é um pouco curvado, três vezes mais
comprido que largo. Sua borda inferior apresenta cerca de 16 espinhos, mas apenas
os três distais são de tamanho regular. Na fêmea o grande quelípodo atinge com
metade do mero a extremidade do pedúnculo antenular. O dáctilo é mais longo que
o dedo fixo. Os dedos não estão abertos e as arestas de corte têm pequenos dentes
arredondados, exceto nas pontas curvas. Em torno da articulação do dáctilo existem
entalhes irregulares. A palma é tão longa quanto o dáctilo e tão longa quanto larga.
O mero difere dos machos por sua menor largura e pela ausência de um entalhe
bem marcado na borda superior. O ísquio é um pouco mais longo que a palma e
quase tão longo quanto o mero e o carpo. A borda inferior mostrava dois grandes
espinhos pontiagudos posicionados distalmente e uma fileira de pequenos espinhos.
O quelípede menor dos machos atinge com todo o carpo a extremidade do pedúnculo
antenular. O dátilo é ligeiramente curvo, sua borda preênsil é lisa, exceto no quarto
distal onde mostra uma fileira de minúsculos dentes arredondados. O dedo fixo
chega até o dáctilo e sua ponta é lisa, deprimida e provida de pelos. Os dedos estão
abertos. A palma é 1,5 vezes mais larga que o comprimento e um terço do
comprimento do dátilo. O carpo é duas vezes maior que a palma. O mero é
ligeiramente mais longo que o carpo e mais de duas vezes mais largo que o largo.
A extremidade proximal de sua margem inferior pode ter uma coluna curvada para
frente. O ísquio é quase tão longo quanto o mero e tem uma borda inferior serrilhada.
Nas fêmeas o quelípodo menor atinge com todo o mero a extremidade do pedúnculo
antenular. É bem parecido com o do macho. O dáctilo tem o terço distal de sua
aresta de corte provido de dentes curtos e rombos. O mero é um pouco mais curto
que o carpo e duas vezes mais comprido que largo. O ísquio é tão longo quanto o
carpo.

As segundas pernas são iguais e atingem com todo o mero a extremidade do


pedúnculo antenular. Os dedos têm o mesmo tamanho e arestas de corte laminadas.
O dáctilo é quatro vezes maior que a palma. O carpo é cerca de 2,5 vezes mais longo
que o dátilo. O merus é três vezes mais comprido que largo. O ísquio tem metade do
comprimento do carpo e pouco mais do que largo.

A terceira perna atinge, com todo o própodo, a extremidade do pedúnculo


antenular. O dáctilo é ligeiramente mais longo do que largo. O própodo é quase tão
longo quanto o dáctilo e duas vezes mais largo que longo. Sua margem anterior é
irregularmente ondulada. O carpo é 1,5 vezes maior que sua largura distal. O merus
é três vezes maior que o própodo. O ísquio é metade do comprimento do carpo.

A quarta perna alcança com a ponta do dátilo até a extremidade do pedúnculo


antenular. O chela é imperfeito. O dedo fixo tem menos de 1/3 do comprimento do
dáctilo. O dáctilo é metade do comprimento da palma. O própodo é 1,3 vezes mais
longo que largo. O carpo é 3,/4 de
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202 Arquivos de Zoologia

o comprimento do mero, que é 3,5 vezes mais longo que largo. O ísquio é
um pouco mais curto que o carpo.
A quinta perna atinge com a ponta do dáctilo a extremidade distal do
segundo segmento do pedúnculo antenular. A chela é perfeita. Os dedos
são em forma de colher. O dedo fixo é ligeiramente mais curto que o dáctilo.
A palma é duas vezes maior que o dáctilo e metade do comprimento do
carpo. O merus é cinco vezes mais comprido que largo. O ísquio é quase
tão largo quanto longo.
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volume 1971 203


20

2 milímetros
5 milímetros

Callianassa jamaicensis Schmitt. 21, parte anterior do corpo em vista dorsal; 22, mandíbula; 23,
maxila; 24, maxila; 25, primeiro maxilípodo; 26, segundo maxilípodo; 27, terceiro maxilar; 28, menor
primeira perna da fêmea; 29, primeira perna maior do macho; 30, primeira perna maior da fêmea;
31, perna de fogo menor do macho; 32, segunda mão; 33, terceira mão; 34, quarta perna; 35,
quinta perna; 36, primeiro pleópode do macho; 37, segundo pleópode de Maie;
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204 Arquivos de Zoologia


38, primeiro pleópode da fêmea; 39, segundo pleópode da fêmea; 40, telson e urópode esquerdo
em vista dorsal.

Os primeiros pleópodes dos machos são unírames e biarticulados. A


articulação distal tem 2/3 do comprimento da proximal e sua ponta se assemelha a
uma quela provida de pelos longos e simples. Os segundos pleópodes são
birramous. O endópodo é mais curto que o exópodo e possui um apêndice interno bem marcado.
Nas fêmeas os primeiros pleópodes são mais longos que os dos machos. A última
articulação é simples, 2,5 vezes mais longa que a basal; a metade distal é estreita
e tem margens crenuladas. Os segundos pleópodes são birramous e três
articulados. O endópodo é mais longo que o exópodo e possui um apêndice
interno. O primeiro e o segundo pleópodos da fêmea são providos de longas cerdas
plumosas. Os urópodes são mais longos que o telson. O exópodo é mais largo que
comprido, com contorno irregularmente oval. A lâmina superior ocupa menos da
metade da largura do exópode. A metade distal de sua margem inferior possui seis
cerdas moles muito maiores que as usuais. Em sua superfície proximal dorsal há
um pequeno tubérculo e abaixo deste, na lâmina inferior, há um tubérculo maior que
termina em um pequeno espinho apontado para o endópodo. O endópodo é oval e
um pouco menos que o dobro do comprimento. Suas superfícies são bastante lisas
com cerdas delgadas na margem posterior.
COLORAÇÃO

O corpo é amarelado nos machos e nas fêmeas; o telson é mais amarelo


que o corpo. O grande quelípede é levemente rosado.
OBSERVAÇÕES

Schmitt (1935) descreveu C. jamaicensis, a partir de dois espécimes de


Jarnaica; ele também descreveu a variedade Louisianensis com base em um
espécime de Grand Isle, Louisiana, que tinha um dáctilo incompleto no quelípodo
maior, além de algumas outras diferenças morfológicas menores, Willis (1942),
coletando na localidade-tipo de louisianensis, relatou que o dáctilo é idêntico à
forma típica, mas confirmou as outras diferenças.
Autores subsequentes (Wass, 1955; Dawson, 1967) não mencionam variações
morfológicas.
Meus exemplares apresentam as peculiaridades da forma típica e da
variedade, com caracteres intermediários também (Tabela 2). Isso leva à
rejeição da var. Louisianensis como o presente material claramente se
sobrepõe entre as duas formas.
HABITAT

Na foz do Rio Caravelas a espécie está confinada a uma faixa de


areia com cerca de três metros de largura submersa nas marés baixas normais.
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1971 205
As galerias são semelhantes às de C. major, embora com regiões menos
distintas.

DISTRIBUIÇÃO

Golfo do México, de Alligator Harbour, Flórida (Wass, 1955) a Grand


Ilha, Louisiana (Schmitt, 1935); Montego Bay, Jamaica (Schmitt,
ÿÿÿ. 20
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206 Arquivos de Zoologia

1935). Os registros atuais estendem o alcance desta espécie para o sul.

Callianassa (Callichirus) guassutinga, sp. n.


(Figs. 41-60)
TIPO-LOCALIDADE

Praia do Aracå, São Sebastião, Estado de São Paulo.


MATERIAL EXAMINADO

Bahia: estuário do Rio Caravelas, SA Rodrigues & E. Cabral col., IX


.1965, um macho adulto, 90 mm, sete fêmeas, 71-94 mm.
São Paulo: São Sebastião, praia, AL Castro col., XII. 1959, uma fêmea
adulta, 130 mm (Paratype; n.0 93/61, Museu Nacional); JA
Petersen col., VIll. 1962, duas fêmeas adultas, 130, 136 mm; SA Rodrigues
col., IX. 1965, um macho adulto, 98 mm (Holótipo), seis fêmeas, 125183 mm;
EU . 1966,
um um
macho,
macho110adulto,
mm. 108 mm; VII. 1966, quatro fêmeas, 130135 mm,

HOLOTIPO

No Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (MZUSP 2.728) .


Medidas (em milímetros) . — carapaça e tribuna 27 de comprimento; abdome (incluindo
telson) 71 de comprimento; telson 6 de comprimento, 10 de largura. Primeira perna grande: ísquio
12 de comprimento; mero 14 de comprimento; carpo 8 de comprimento, 15 de largura; própodo,
borda superior 15, borda inferior 24, maior largura 15; dáctilo 16 de comprimento. Primeira perna
pequena: ísquio 11 de comprimento; mero 10 de comprimento; carpo 11 de comprimento, 5 de
largura; própodo, borda superior 6, borda inferior 12, largura 5; dactylus 7,5 de comprimento.

DESCRIÇÃO

A margem frontal da carapaça é trispinose. A espinha rostral atinge 1/3


dos pedúnculos oculares. Os espinhos frontais laterais são delgados, afiados
e um pouco encurvados. Eles não são móveis e ficam do lado de fora dos
pedúnculos oculares. A partir da margem externa das antenas, a margem
anterior da carapaça curva-se para trás um pouco além da extremidade anterior
da linha talassinica, depois para frente até os ângulos ântero-laterais da carapaça. O
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1971 207
linea thalassinica é profunda e converge para a margem posterior da carapaça.
A área oval é delimitada pela frente por um sulco raso.
A partir do nível dos espinhos frontais laterais este sulco se curva para trás quase
unindo a linha thalassinica e o sulco cervical profundo próximo ao nível das
segundas pernas. O esterno é muito largo. entre a quarta e a quinta patas e
apresenta duas carenas longitudinais que convergem para a quinta patas.
O segundo segmento do abdômen é o mais longo. A primeira é ligeiramente
mais curto que o segundo e 2,2 vezes mais longo que o quarto.
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volume 20 1971 208

O terceiro e quinto segmentos são 1,3 vezes mais longos que o quarto. O sexto é 1,5
vezes mais longo que o quarto. Um tufo de pêlos está presente nos ângulos póstero-
laterais do terceiro segmento, nos ângulos médio-laterais do quarto e próximo aos
ângulos anterolaterais do quinto. Em outros aspectos, esses segmentos são suaves.
O telson tem cerca de metade do comprimento do sexto abdominal. somito e
distintamente mais largo do que longo. Estreita-se fortemente para a margem posterior
que mostra uma forte depressão mediana. Dorsalmente há um grande lobo
anteromediano e dois pequenos lobos anterolaterais. Em ambos os lados do lobo
anteromediano e em cada ângulo formado pela união das margens lateral e posterior
há um longo tufo de pêlos.
Os pedúnculos oculares atingem o final dos segmentos basais do pedúnculo
antenular. Eles são cerca de duas vezes mais longos que largos. O externo e o interno
as margens correm paralelas em 5/6 do comprimento total. Perto da extremidade
distal eles convergem terminando em um pequeno espinho ou rombudo ou pontiagudo
ou mesmo dividido como em um espécime. Esses espinhos não estão alinhados com
o ponto médio das córneas. As córneas são pequenas e ficam próximas às margens
externas dos pedúnculos oculares além do meio de seu comprimento.
O primeiro segmento do pedúnculo antenular é um pouco mais curto que o
segundo e o terceiro. O flagelo antenular é cinco vezes mais longo que o último
segmento de seu pedúnculo.
O pedúnculo antenal alcança com metade de seu segmento terminal além da
extremidade distal do pedúnculo antenal. O último segmento é um pouco mais curto
que o penúltimo. O flagelo antenal é cerca de três vezes mais longo que seu pedúnculo.

As partes orais diferem das de C. major e C. iamaicensis em alguns detalhes. A


mandíbula é provida de quatro dentes no processo molar.
A maxila tem a margem interna da base provida de cerdas fortes, curtas e curvas em
sua parte inferior e cerdas com ápice serrilhado em sua extremidade distal; a coxa
apresenta cerdas de duas pontas em alguma margem.
A maxila tem a coxa e a base com fortes cerdas simples. O exópode tem uma margem
frontal arredondada minuciosamente crenulada. O escafognatito é subquadrado. O
primeiro maxilípede tem a base provida de cerdas de duas pontas. O epípodo é
produzido anteriormente e posteriormente em uma projeção delgada. O segundo
maxilípede tem o dáctilo, carpo e ísquio de aproximadamente o mesmo tamanho. O
propcdus é mais de três vezes mais longo que o dactylus; o merus é duas vezes maior
que o própodo. A ponta do dáctilo apresenta um grupo de cerdas com uma dupla
fileira de dentes pontiagudos. O exópode tem margens minuciosamente crenuladas e
é quase tão longo quanto o mero.
O epípodo é rígido, menor que o artrobrânquio rudimentar e com poucas cerdas. O
terceiro maxilípede tem o própodo tão longo quanto o dáctilo e o carpo. Sua margem
distal é levemente trilobada. O carpo é 1,5 vezes mais comprido que largo. O mero e
o ísquio são achatados com aproximadamente o mesmo comprimento e mais longos
que o carpo. Na face interna do ísquio há
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volume 20 (3), 197] 209

uma fileira curva de cerca de 18 espinhos onde os proximais e distais são mais
desenvolvidos e pontiagudos.
A fórmula branquial é a mesma que em C. major.
As primeiras pernas são muito desiguais em forma e tamanho. O grande
quelípede dos machos alcança com os dedos a extremidade do flagelo antenal. O
dáctilo se engancha nitidamente sobre o ápice do dedo fixo e é apenas um tom mais
longo que a palma. Sua margem preênsil possui, próximo à articulação, um grande
dente subquadrado com borda lisa e um dente triangular quase no meio do dedo,
seguido por um grupo de quatro dentes curtos e pouco afiados. O dedo fixo é mais
curto que o dátilo. Sua aresta de corte é lisa com uma elevação mediana. A palma é
um pouco mais longa que o mero, cerca de 1,7 vezes mais comprida que o carpo e
1,2 vezes mais comprida que o ísquio.
É tão comprido quanto largo. A borda superior é lisa, a ventral é serrilhada; a
articulação com o dáctilo é serrilhada em ambas as faces; próximo ao seio entre os
dedos, a face externa apresenta três pequenos espinhos pontiagudos direcionados
para a frente. O carpo tem metade do comprimento do dáctilo e quase tão largo
quanto o própodo. Estreita proximalmente. A margem dorsal é reta e lisa; o ventral é
crenulado. O merus é duas vezes maior do que largo.
Na extremidade proximal de sua borda inferior há dois ou três espinhos
moderadamente longos seguidos por cinco espinhos curtos irregulares e cerca de
oito grânulos arredondados. A borda superior é lisa. O ísquio tem uma borda inferior
crenulada e é três vezes maior que a largura. Nas fêmeas, a primeira perna grande
chega com metade dos dedos além da extremidade do flagelo antenal. Com exceção
dos dedos, sua forma é semelhante à dos machos. O dáctilo é um pouco mais curto
que a palma e às vezes seu dente subquadrado é serrilhado; entre o dente triangular
e a extremidade distal existem oito a dez espinhos, sendo o proximal mais forte. Na
borda proximal da borda preênsil do dedo fixo há uma elevação serrilhada, não.
claramente definido como um dente, seguido por sete espinhos agudos de tamanhos
diferentes. A palma é tão longa quanto o mero e o ísquio e 1,5 vezes mais longa que
o carpo. Na borda inferior do mero existem dois grandes espinhos proximais seguidos
por cinco a oito menores. O ísquio tem uma borda inferior lisa em algumas fêmeas e
é crenulado em outras. A primeira perna menor dos machos alcança com a
extremidade distal do mero até a ponta do flagelo antenal. O dáctilo é 1,2 vezes
maior que a palma. Ambos os dedos têm arestas de corte ligeiramente serrilhadas.
A palma é um pouco mais longa do que larga. O carpo é cerca de duas vezes maior
que a palma, um pouco mais longo que o mero e quase tão longo quanto o ísquio. O
merus é pouco mais que o dobro do comprimento. O ísquio é cerca de cinco vezes
maior que sua menor largura. Todas as articulações, exceto os dedos, são lisas e
desarmadas. Nas fêmeas a primeira perna menor alcança com o carpo
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210 Arquivos de Zoologia

além do flagelo antenular. Não há diferenças importantes entre os quelípedes


menores de machos e fêmeas.
As segundas pernas alcançam com o dáctilo até a extremidade do flagelo
antenular. O chela é triangular, os dedos são mais de três vezes mais longos que
a palma. Têm as arestas cortantes minuciosamente denticuladas. O carpo é cerca
de duas vezes maior que o dátilo.
O mero é 1,2 vezes mais longo que o carpo. O ísquio é um pouco mais largo que
longo.
As terceiras pernas alcançam com o dáctilo o meio do pedúnculo antenal. O
dactylus é triangular no contorno com ângulos ligeiramente arredondados.
O própodo tem a borda superior tão longa quanto o dátilo. A margem distal de seu
lobo posterior é levemente recortada. O carpo é 2,5 vezes mais comprido do que
largo perto da extremidade distal. O mero é 1,2 vezes maior que o carpo. O ísquio
é quase três vezes mais curto que o mero.
As quartas pernas alcançam com o dátilo além do própodo das terceiras
pernas. Eles carregam uma quela imperfeita densamente coberta por pêlos na
face externa. O dáctilo é quase tão longo quanto a palma. O dedo fixo é curto e
sem corte. A palma é cerca de duas vezes maior do que a largura perto do carpo.
Internamente, apenas a parte inferior de sua extremidade distal e o dedo fixo são
cobertos por cabelos. O carpo é quase 2,5 vezes mais comprido que os própodos
e três vezes mais comprido que o dactilogo. O mero é mais longo que o carpo.
O ísquio é duas vezes mais longo que largo.
As quintas pernas alcançam com o dátilo além do ísquio das segundas
pernas. Possuem uma quela pequena, mas perfeita. Os dedos são em forma de
colher com dentes pequenos e densamente cobertos por pêlos. A face externa do
própodo é coberta por pelos apenas na metade distal; a face interna é
completamente nua, exceto ao longo dos dedos e parte da margem inferior.
O carpo é 1,5 vezes maior que o própodo. O mero é duas vezes maior que a
palma. O ísquio é um pouco mais longo que grande.
Os primeiros pleópodes dos machos são curtos, unírames e biarticulados.
A última articulação é a mais curta e tem a extremidade distal levemente bilobada.
Os segundos pleópodes são birramous. O exópode é mais longo que o endópode.
Os primeiros pleópodes das fêmeas são longos, unirâmicos e biarticulados. A
articulação proximal é curva, a distal é mais longa que a proximal e tem o ápice
expandido lateralmente em uma longa projeção achatada. Os segundos pleópodes
são birramous e mais longos do que o primeiro. O endópodo é tão longo quanto o
exópodo e sua extremidade distal é provida de um apêndice interno e um lobo
longo achatado. Os outros pleópodes são como nas espécies usuais do gênero.
Os urópodes são mais longos que o telson. O exópode é mais longo do que largo
com a lâmina superior distintamente mais curta que a inferior. Uma forte carina
corre ao longo de sua superfície ventral. Na parte posterior da margem externa
existem vários espinhos minúsculos escondidos entre os cabelos. tem
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volume 20 (3), 197] 211

também dois fortes espinhos na extremidade proximal da superfície dorsal. O


endópodo é amplamente triangular com extremidades arredondadas. Possui uma
carena mediana dorsal. A superfície ventral é lisa. Perto da extremidade distal há
dois fortes tufos de pelos.
COLORAÇÃO

Quando vivas as fêmeas são esbranquiçadas. Através do tergum do primeiro


e segundo segmentos abdominais os ovários aparecem em laranja
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212 Arquivos de Zoologia

CaUianassa guassutinga, sp. n. 41, parte anterior do corpo em vista dorsal (masculino); 42, margem
frontal da carapaça e pedúnculos oculares (fêmea); 43, mandíbula; 44, maxila; 45, maxila; 46, primeiro
maxilípodo; 47, segundo maxilípede; 48, terceiro maxilar; 49, dedos da primeira perna maior do macho;
50, primeira perna maior da fêmea; 51, menor primeira perna de macho e fêmea; 52, segunda mão; 53,
terceira mão; 54, quarta perna; 55, quinta perna; 56, primeiro pleópode do macho; 57, segundo
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volume 20 (3), 197] 213

pleópode do macho; 58, primeiro pleópode da fêmea; 59, segundo pleópode da fêmea; telson
e urópode esquerdo em vista dorsal.
massas. Nos machos a área oval e o abdome são rosados; a grande primeira perna é
rosa-amarelada e os pedúnculos oculares têm uma mancha quadrangular preta
ocupando a maior parte da superfície dorsal.

OBSERVAÇÕES

Esta nova espécie se assemelha muito a C. rathbunae Schmitt, 1935, da Jamaica.


Além de pequenas diferenças no tamanho dos espinhos frontais, as proporções das
articulações do pedúnculo antenular, armadura do
dactylus, merus e ischium do grande quelípodo, as duas espécies podem ser
facilmente distinguidas pelos urópodes externos, que em rathbunae consistem em
duas lâminas do mesmo tamanho, enquanto em guassutingc a lâmina superior é muito
mais curta que a inferior.
O nome gunssutingc é composto de duas palavras aborígenes (Tupf):
guassu (grande) e tinga (branco).
HABITAT

Na Praia do Aracå, uma praia muito abrigada perto de São Sebastião, C.


guassutinga encontra-se desde a baixa-mar normal até a extrema baixa-mar. Esta
parte da praia também é ocupada por Balanoglossus gigcs (Spengel, 1893) e Eunice
sebastiani Nonato, 1965, ambas espécies escavadoras de areia com mais de um
metro de comprimento. Além dos poliquetas Arenicola sp., Glycero sp., Amnotripane
sp. e os crustáceos Albunea paretii Guérin, 1853 e Accnthosquillc floridensis (Manning,
1962). O gastrópode OliveUo verreauæii '(Ducros, 1857) é muito abundante próximo à
superfície do sedimento. Cautionassc major e Coronis sp. estão presentes nesta praia
um pouco acima do nível normal da maré baixa.

A galeria de C. gucssu.tingo abre-se na superfície através de um tubo estreito


com cerca de 0,5 cm de diâmetro. Este tubo corre quase verticalmente ao longo de 30
a 35 cm de profundidade no sedimento e abre-se na extremidade de uma câmara
horizontal mais larga, normalmente em forma de Y ou com a extremidade dilatada. A
partir da "junta do Y" a galeria corre verticalmente cerca de 60 cm dentro do substrato
e então vira abruptamente. As paredes não são marrons como em C. major, mas têm
um revestimento de barro duro compactado.
Alguns espécimes coletados na foz do Rio Caravelas apresentavam copépodes
Clausidiidae de padrão vermelho e vermes avermelhados dentro das galerias, muitas
vezes em contato com o decápode. Esses vermes são Coenemertes caravelas,
descritos por Correa (1966:365), e uma espécie não descrita de Stylochoplana.
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214 Arquivos de Zoologia

DISTRIBUIÇÃO

Até agora C. guassutinga foi encontrada na foz do Rio Caravelas, Estado


da Bahia e São Sebastião, Estado de São Paulo (localidade-tipo).

Callianassa (Callichirus) . guara, sp. n. (Figs.


61-76)
TIPO-LOCALIDADE

Enseada de Santo Amaro, Guarujå, Estado de São Paulo.


MATERIAL EXAMINADO

São Paulo: São Sebastião, praia, SA Rodrigues col., VIl .1966, um macho
adulto, 82 mm; Guarujå, draga, TKS Björnberg col., X. 1961, um macho adulto,
62,5 mm (Holotype).
HOLOTIPO

No Museu de Zoologia da Universidade de Säo Paulo (MZUSP


2 . 729)
Medidas (em milímetros). — carapaça e tribuna com 16 de comprimento; abdome (incluindo
telson) 46,5 de comprimento; telson 4 de comprimento, 5,5 de largura. Primeira perna grande:
ísquio 9 de comprimento; mero 10 de comprimento; carpo 16 de comprimento, 9 de largura;
própodo, borda superior 10, borda inferior 15 .perna
Primeira 5, maior larguraísquio
pequena: 14; dactylus
5,6 de 8,4 de comprimento.
comprimento; mero 5
longo; carpo 7 de comprimento, 2,8 de largura; própodo, borda superior 3,2, borda inferior 6,5,
largura
4,5; dactylus 4.2 de comprimento.
DESCRIÇÃO

A margem frontal é produzida em uma projeção rostral muito curta e não


possui projeções laterais próximas à inserção das antenas. Em outros aspectos,
assemelha-se ao de C. major. A linha thalassinica é rasa, sendo muito débil
perto da extremidade anterior. A área oval é mal delimitada anteriormente.
O sulco cervical é distinto e quase se une à linha thalassinica no terço posterior
da área oval. O esterno é semelhante ao de C. guassutinga.

O segundo segmento do abdome é o mais longo, sendo um pouco mais


longo que o primeiro e o sexto segmentos. O quarto segmento é o mais curto
sendo quase metade do comprimento do segundo. O terceiro segmento tem 2/3
do comprimento do segundo e o quinto é apenas um pouco mais longo que o terceiro.
Uma faixa de pêlos cobre as margens laterais do terceiro segmento dos ângulos
mediano aos póstero-laterais. No quarto e quinto segmentos, ao nível dos
ângulos laterais médios, há uma faixa de pêlos cobrindo transversalmente as
partes laterais do tergo. Em outros aspectos os segmentos abdominais são lisos.
O telson tem metade do comprimento do sexto abdominal
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volume 20 (3), 197] 215

segmento, mais largo que longo e sua margem posterior apresenta uma pequena
depressão mediana. Há um tufo de pêlos próximo ao meio da superfície dorsal e também
em cada ângulo lateral da margem posterior.
Os pedúnculos oculares chegam quase ao final dos segmentos basais do pedúnculo
antenular. São subtriangulares, com margens internas contíguas, exceto perto das pontas.
As córneas arredondadas são convexas em vista lateral e situam-se perto das extremidades
distais das margens externas.
O primeiro e o segundo segmentos do pedúnculo antenular têm aproximadamente o
mesmo comprimento, o terceiro é um pouco mais longo. O flagelo antenular é quase cinco
vezes mais longo que a última articulação de seu pedúnculo.
O pedúnculo antenal é semelhante ao de C. guassutinga. O flagelo antenal é cerca
de três vezes mais longo que as duas últimas articulações de seu pedúnculo.

As peças bucais diferem das de C. guassutinga em alguns detalhes. A mandíbula é


provida de cerca de oito dentes grandes; três deles são agrupados distalmente e os demais
são separados por grupos de dois dentes menores.
A maxila tem a extremidade distal da base provida de cerdas que apresentam pequenas
denticulações no ápice; a coxa apresenta cerdas plumosas na base e dupla fileira de
dentes arredondados no ápice. A maxila apresenta cerdas simples com ápice arredondado
ou com dupla fileira de dentes pontiagudos.
No primeiro maxilar as cerdas da coxa são simples com ápice arredondado ou levemente
serrilhado. O segundo maxilípede tem o própodo 2,5 vezes mais comprido que o dátilo; o
carpo é menor que o dáctilo, o mero é duas vezes maior que o própodo. O terceiro
maxilípede tem o própodo tão largo quanto longo e mais longo que o dátilo. O carpo tem
contorno triangular e sua largura distal é 2/3 do seu comprimento. O merus é um pouco
mais largo do que longo. O ísquio é quase duas vezes mais longo que largo e possui uma
fileira de 16 pequenos espinhos na face interna.

A fórmula branquial é a mesma que em C. major.


A grande primeira perna do macho atinge com parte do carpo a extremidade do flagelo
antenal. O dáctilo tem a extremidade distal agudamente enganchada e possui quatro fortes
dentes irregulares na ponta cortante; próximo à articulação a borda superior mostra alguns
pequenos nódulos. O própodo apresenta margem superior lisa, margem inferior serrilhada
e oito dentículos em sua articulação com o dátilo. O dedo fixo é mais curto que o dáctilo e
sua borda cortante é discretamente serrilhada. A palma é aproximadamente tão longa
quanto o carpo, mero e ísquio e um pouco mais longa que o dáctilo. O carpo é ligeiramente
mais longo que largo. Sua margem superior é lisa e a metade proximal de sua margem
inferior é serrilhada. O mero tem um forte dente serrilhado próximo à extremidade proximal
da margem inferior que é denticulado. Apenas a margem lateral proximal do dente é lisa. A
parte proximal da borda superior é discretamente serrilhada. Ao nível do dente, o mero é
duas vezes mais comprido do que largo. O ísquio é cerca de três vezes mais comprido do
que largo perto da extremidade distal. A borda superior é lisa e a borda inferior
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216 Arquivos de Zoologia

tem nove pequenos dentes afiados na metade proximal. A primeira perna pequena alcança
com o quela além do flagelo antenular. Os dedos, com quase o mesmo comprimento, têm
arestas cortantes serrilhadas. O carpo é duas vezes mais comprido que a palma e quase 1,5
vezes mais comprido que o mero. O ísquio é um pouco mais longo que o mero. Todas as
articulações são lisas, exceto os dedos.
As segundas pernas alcançam com a ponta do dáctilo até o meio do flagelo antenular.
As arestas de corte dos dedos são laminadas.
A palma é quase três vezes mais larga que longa. O

carpo é duas vezes mais longo do que largo perto da extremidade distal. O mero é duas
vezes mais comprido que o dáctilo e cerca de três vezes mais comprido que largo. O ísquio
é três vezes mais curto que o mero.
As terceiras pernas alcançam com o dátilo o segmento distal do pedúnculo antenular.
O dáctilo é mais longo do que largo e pontiagudo.
O própodo em sua margem distal tem sete entalhes côncavos, dos quais os proximais são
menores. O carpo é cerca de duas vezes maior que o própodo.
O mero é três vezes mais comprido que largo, um pouco mais comprido que o carpo e duas
vezes mais comprido que o ísquio.
As quartas pernas chegam até a extremidade distal do primeiro segmento do
pedúnculo antenular. Eles carregam uma quela imperfeita densamente coberta por pêlos.
A palma é 1,5 vezes maior que o dátilo. O carpo é duas vezes maior que a palma. O mero
é 1,5 vezes mais comprido que o própodo e duas vezes mais comprido que o ísquio.

As quintas pernas quase alcançam a extremidade do pedúnculo ocular e apresentam


uma pequena quela semelhante à de C. guassutinga. A palma é duas vezes maior que a
largura. O carpo é um pouco mais longo que o chela. O mero é duas vezes maior que a
palma. O ísquio é tão longo quanto o dátilo.
Os primeiros pleópodes dos espécimes, dois machos, terminam em dois dentes
desiguais e consistem em duas articulações com aproximadamente o mesmo comprimento.
Os segundos pleópodes são biarticulados, birramosos e mais longos que o primeiro. O
exópode é delgado. O endópodo tem a extremidade distal um pouco lobada e provida de
um apêndice interno rudimentar. Os urópodes são mais longos que o telson. O exópodo,
mais largo que comprido, possui uma carena ventral longit.udinal e tem a lâmina superior
mais curta que a inferior. Perto de sua base há um dente projetado para trás. O endópodo
é mais comprido que largo e de contorno quase triangular; as superfícies dorsal e ventral
são lisas. Perto de sua extremidade distal há um forte tufo de pêlos.

COLORAÇÃO

As extremidades anteriores são amareladas. A área oval é esbranquiçada no contorno


e roxa na parte central e nas partes laterais da carapaça
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volume 20 (3), 197] 217

são avermelhados. Os dois primeiros somitos abdominais são roxos profundos e os


restantes são roxos claros.

OBSERVAÇÕES

Esta nova espécie está intimamente relacionada com C. bra,nneri (Rathbun, 1900) .
As diferenças são as seguintes: ausência de projeções subagudas acima da inserção
das antenas; própodo do terceiro maxilar com margem distal lobada; grande quelípede
com carpo mais alongado e um dente serrilhado na margem inferior.

C. siquanensis (Boone, 1927), espécie considerada por Schmitt (1935) como


provavelmente idêntica a C. branneri, apresenta a margem frontal da carapaça
semelhante à atual espécie nova. Em outros caracteres C. siquanensis difere de C. guara
da mesma forma que C. branneri.
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Camanasso guara, sp. n. 61, parte anterior do corpo em vista dorsal; 62, mandíbula; 63, maxila; 64, maxila;
65, primeiro maxillipado; 66, segundo maxilípede; 67, terceiro maxilar; 68, primeira perna maior do macho;
69, menor primeira perna do macho; 70, segunda mão; 71, terceira mão; 72, quarta perna; 73, quinta perna;
74, primeiro pleópode do macho; 75, segundo pleópode do macho; 76, télson e urópode esquerdo em vista
dorsal..
CC
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volume 20 1971 219

C. grandimana Gibbes, 1850, segundo Schmitt (1935) parece estar bastante próximo
de C. branneri, podendo também estar relacionado a esta nova espécie à qual o nome
grandimana é muito adequado considerando o quelípodo maior que é quase tão longo quanto
todo o animal. Pela descrição de Gibbes (1850) o quelípodo maior da grandimana se
parece com o do guara, exceto o carpo, que é mais longo no guara e serrilhado na margem
inferior, ao invés de liso como nas espécies de Gibbes. No entanto, de acordo com Schmitt,
devemos ter muito cuidado ao usar o nome específico de Gibbes, já que sua descrição é
baseada apenas na primeira etapa,

O nome guara (da língua tupi) refere-se à cor roxa do animal.

HABITAT

O espécime de Sä(Y Sebastiäo foi coletado em areia lamacenta durante uma maré
muito baixa. A parte superior estreita da galeria tinha cerca de 50 cm de comprimento.
O animal do Guarujå foi dragado de um fundo lamacento a uma profundidade de 12
metros.
Esta é provavelmente uma espécie sublitoral.

DISTRIBUIÇÃO

C. guara é até agora conhecido apenas de duas localidades no Estado de Säo


Paulo: São Sebastião e Guarujå (localidade-tipo) .

Callianassa (Callichirus) mirim, sp. n.


(Figs. 77-98)
TIPO-LOCALIDADE

Baía de Santos, Estado de São Paulo.

MATERIAL EXAMINADO

Bahia: foz do Rio Caravelas, SA Rodrigues col., IX. 1965, um


fêmea, 28mm.
São Paulo: São Sebastião, praia, SA Rodrigues col., X. 1963, um jovem macho, 39 mm;
EU . 1965, uma fêmea ovígera,
SA Rodrigues
50 mm; VII.
col.,
1966,
XI. 1965,
uma fêmea
uma fêmea
adulta,ovígera,
73 mm;91Santos,
fêmeas
mm, duas
praia,
adultas, 84-95 mm; Eu vou . 1966, dois machos adultos, 81,5 (Holótipo), 84 mm, três fêmeas
adultas, 85-100 mm; VII. 1966, quatro fêmeas adultas, 70-92 mm.

HOLOTIPO

No Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (MZUSP 2.730).


Medidas (em milímetros) . -- carapaça e rostro 20,5 de comprimento;
abdome (incluindo telson) 61 de comprimento; telson 7 de comprimento, 9 de largura. Grande primeiro
(3),
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220 Arquivos Zoologia

perna: ísquio 17 de comprimento; mero 18,5 de comprimento; carpo 14 de comprimento, 11 de largura;


própodo, borda superior 24, borda inferior 33, largura 15; dáctilo 12 de comprimento. Primeira perna
pequena: ísquio 11 de comprimento; mero 10 de comprimento; carpo 9 de comprimento, 6 de largura;
própodo, borda superior 8, borda inferior 14, largura 2; dactylus 7,5 de comprimento.

DESCRIÇÃO

Margem frontal com um rostro largo que pode atingir o 1/3 proximal dos pedúnculos
oculares e uma pequena projeção obtusa em ambos os lados das margens externas dos
pedúnculos oculares. Em outros aspectos a margem anterior da carapaça assemelha-se à de
C. guassutinga. A linha thalassinica e o sulco cervical são como em C. guara. O esterno, ao
nível do. quartas pernas, é uma placa bastante quadrada com duas carenas laterais que são
mais fortes posteriormente.
O sexto segmento do abdome é 1,6 vezes mais comprido que o quarto, 1,5 vezes mais
comprido que o terceiro, 1,4 vezes mais comprido que o primeiro, 1,2 vezes mais comprido
que o segundo e 1,1 vezes
. apresentam
mais comprido quemediana
uma faixa o quinto.transversalmente
O tergo do quartode
e quinto segmentos
pilosidade
delicada. O telson é mais largo que longo e tem metade do comprimento do sexto segmento.
As margens laterais são um pouco onduladas. A margem posterior mostra uma incisura
mediana profunda armada com um dente central distinto aproximadamente tão longo quanto
a incisura é profunda.
Os pedúnculos oculares são semelhantes em contorno aos de C. guara. As córneas
estão próximas ao meio das margens externas; são bem desenvolvidos e convexos em vista
lateral.
O segundo segmento do pedúnculo antenular é um pouco mais curto que o primeiro. O
. vezes
terceiro segmento é cerca de 1 5 vezes mais longo que maior
o segundo.
que seu
O flagelo
pedúnculo.
antenular é duas

As antenas são como em C . guassutinga.


Como as partes orais se assemelham muito às de C. wu,assutinga; apenas as diferenças
são descritas aqui. A mandíbula é provida de 14 dentes bastante afiados. A maxila tem a
margem interna da base provida de fortes cerdas espiniformes curtas em sua extremidade
proximal. A coxa é provida de cerdas plumosas. A maxila tem coxa e base com a margem
interna com cerdas com dupla fileira de dentes pontiagudos. O escafognatito é triangular. O
primeiro maxilípede tem a base provida de cerdas serrilhadas no ápice. O segundo maxilípede
tem o própodo 2,5 vezes mais comprido que o dátilo. O carpo é mais curto que o dáctilo e é
praticamente tão longo quanto largo. O merus é duas vezes mais longo que o própodo. O
terceiro maxilípede tem o própodo um pouco mais largo que longo e com a margem distal
quase reta. O carpo é ligeiramente mais longo que o própodo, tão longo quanto o mero e
nitidamente mais curto que o ísquio. O mero é um pouco mais largo que comprido.

O ísquio é quase tão longo quanto largo. Nos animais jovens sua face apresenta uma fileira
curva de 13 espinhos agudos e nos adultos há apenas três espinhos e alguns nódulos. A
fórmula branquial é como em C'. jn.ajcr.
de

Os primeiros pereiópodes são consideravelmente diferentes apenas nos machos


totalmente crescidos. Nestes os grandes quelípedes atingem com metade do própodo a extremidade
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volume 20 1971 221

do flagelo antenal. O dáctilo se fecha sobre a face interna do dedo fixo. Sua margem
preênsil apresenta duas depressões: uma próxima à articulação e outra na metade
distal. Fora dessas depressões a borda é denticulada. A margem preênsil do dedo fixo
possui um dente mediano agudo e liso. As faces interna e externa são granuladas ao
longo da metade superior. A palma tem quase o dobro do comprimento do dátilo, 1,3
vezes o comprimento do mero e 1,5 vezes o comprimento do ísquio. Sua face externa
apresenta uma pequena depressão próxima ao dedo fixo e um dente granulado
triangular entre os dedos. A face interna possui alguns grânulos mais densos e menores
próximos aos dedos. As margens superior e inferior são serrilhadas.

O carpo é tão longo quanto o dáctilo e tão longo quanto largo. O mero tem uma borda
superior serrilhada, uma crista granulada longitudinal ao longo do meio da face externa
e a borda inferior produzida em um dente laminar serrilhado. O ísquio é quatro vezes
mais comprido que largo, serrilhado na margem inferior e com alguns nódulos na
margem superior. O grande quelípede dos machos jovens é muito semelhante ao das
fêmeas. Nas fêmeas o grande quelípodo atinge com a extremidade distal do mero a
extremidade do flagelo antenular. Os dedos não estão abertos. O dactylus tem uma
aresta de corte denticulada. No dedo fixo esta borda é rebaixada e provida de uma
dupla fileira de dentes.
A palma é 1,3 vezes mais longa que o dáctilo e o carpo, ligeiramente mais longa que o
mero e tão longa quanto o ísquio. Há dentículos perto de sua articulação com o dáctilo.
Sua borda superior é lisa e a inferior é serrilhada. O carpo é tão longo quanto sua
largura distal e tem margens lisas. O mero é duas vezes mais comprido que largo. Sua
borda superior é lisa e a inferior é serrilhada.
O ísquio é menos de quatro vezes mais longo que largo. Os quelípodos menores dos
machos adultos atingem com a ponta do dáctilo a extremidade distal do carpo, do
quelípodo grande. Em animais jovens, os primeiros pereiópodes têm aproximadamente
o mesmo tamanho. O dáctilo é delgado e um pouco mais longo que o dedo em pífaro.
As bordas cortantes dos dedos são serrilhadas na metade proximal. A palma é cerca
de 1,5 vezes mais longa que larga. O carpo é quase duas vezes mais comprido que a
palma, 1,3 vezes mais comprido que o mero e um pouco mais comprido que o ísquio.
O mero é 2,5 vezes mais comprido que largo e tem uma borda inferior ondulada. O
ísquio é liso. Na fêmea, o quelípodo menor atinge com o ápice de seu dáctilo o meio do
dáctilo do quelípodo grande. É semelhante ao quelípodo menor dos machos as
diferenças referentes apenas à borda inferior do mero que possui ondulações menos
distintas.

As segundas pernas alcançam com metade do carpo a extremidade do pedúnculo


antenular. Os dedos não estão abertos e são mais de duas vezes mais longos que a
palma. A borda cortante do dátilo é lisa e afiada, a do dedo fixo é serrilhada na
extremidade proximal. O carpo é tão longo quanto a mão. O mero é no máximo 1,5
vezes mais comprido que o carpo e 2,5 vezes mais comprido que o ísquio.

(3),
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222 Arquivos Zoologia

Cantanassc mirirn, sp. n. 77, parte anterior do corpo em vista dorsal; 78, margem frontal da carapaça e
pedúnculos oculares de um animal jovem; 79, mandíbula; 80, maxila; 81, maxila; 82, primeiro maxillipado;
83, segundo maxilípede; 84, terceiro maxilar; 85, primeira perna menor do macho adulto; 86, primeira
perna maior do macho adulto; 87, primeira perna menor da fêmea adulta; 88, primeira perna maior do
macho jovem; 89, dedos da primeira perna maior da fêmea adulta;
90, segunda mão; 91, terceira mão; 92, quarta perna; 93, quinta etapa; 94, primeiro pleópode de
macho;
95, segundo pleópode do macho; 96, primeiro pleópode da fêmea; 97, segundo pleópode de, fêmea;
98, télson e urópode esquerdo em vista dorsal.
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volume 20 1971 223

de

As terceiras pernas alcançam com todo o carpo a extremidade do pedúnculo antenal. O dáctilo
é duas vezes mais comprido que largo. O própodo é tão longo quanto o dátilo e sua margem inferior
é levemente ondulada. O carpo é distalmente duas vezes mais longo que largo. O mero é 1,2 vezes
maior que o carpo. O ísquio é 1,5 vezes mais longo que largo.

As quartas pernas chegam até as segundas pernas. Eles têm uma quela imperfeita O dáctilo é
cerca de 1,5 vezes mais curto que a palma. O dedo fixo é rombudo e curto, com menos da metade
do comprimento do dáctilo. A palma é duas vezes mais longa que larga. O carpo é ligeiramente mais
longo que o ísquio, nitidamente mais curto que o mero e tão longo quanto o

mano.
As quintas pernas alcançam com o dátilo a extremidade distal do mero da quarta perna. Tem
um chela perfeito. Os dedos têm metade do comprimento da palma e são em forma de colher. O
carpo é cerca de 1,5 vezes maior que o própodo. O mero é distintamente mais longo que o carpo e
cerca de quatro vezes mais longo que o ísquio.

Nos machos os primeiros pleópodes são curtos e com dois segmentos. O terminal é o mais
curto e possui um ápice levemente bilobado provido de cerdas longas. Em um macho de 39 mm de
comprimento, esses pleópodes estão ausentes. Nos primeiros pleópodes das fêmeas a última
articulação é a mais longa e termina em uma projeção achatada. Os segundos pleópodes do macho
consistem em um protópode estreito, um exópodo delgado e um endópodo largo. O exópode é quase
tão longo quanto o protópode. O endópode mostra um apêndice interno muito pequeno. Nos machos
jovens este pleópode não difere dos adultos. Na fêmea os segundos pleópodes são semelhantes aos
dos machos, mas o apêndice interno é mais desenvolvido. Os urópodes são mais longos que o
telson. O endópode é quase duas vezes mais comprido que largo e quase oval em contorno. Na base
há um dente sem corte. O exópode é ligeiramente mais longo que largo e formado por duas lâminas,
a superior muito mais curta que a inferior. Sua margem posterior é convexa e blindada com três
espinhos pontiagudos. Perto da base do exópode existem dois dentes direcionados para trás.

COLORAÇÃO

Tanto o macho quanto a fêmea são levemente rosados quando vivos.


OBSERVAÇÕES

Esta nova espécie é facilmente distinguida pelas peculiaridades do télson, que é mais largo
que longo e exibe um único dente mediano na margem posterior. Muitas outras espécies de
CaUicnassa exibem um dente mediano posterior no télson, mas têm dentes adicionais nas margens
laterais ou o télson é distintamente mais longo do que largo. O nome mirim é um aborígene

(Tupi) palavra que significa pequeno.


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224 Arquivos Zoologia

HABITAT

C ,mirim é uma espécie bastante comum ao longo da Baía de Santos, vivendo em um


nível inferior ao ocupado por C. major.
A abertura da galeria tem 5 mm de diâmetro e é seguida por um túnel de 20 a 30 cm de
comprimento, sendo até aqui bastante semelhante ao das espécies descritas neste trabalho.
Depois disso, há um alargamento do túnel e a galeria torna-se bastante irregular, lembrando
a galeria de C. californiensis (MacGinitie, 1934 : 168). Suas paredes carecem do forro marrom
encontrado nas galerias de C.maior e são menos consistentes que as de guassutinga e major.

Uma espécie de Hemicyclops, provavelmente a mesma encontrada em C. major, ocorre


nas galerias de C. mirim.
DISTRIBUIÇÃO

Até nov,7 C. mirim foi registrada em Caravelas, no Estado da Bahia e em São Sebastião
e Santos (localidade-tipo), no Estado de São Paulo.

RECONHECIMENTOS

Desejo expressar minha sincera gratidão àqueles que gentilmente colocaram à minha
disposição os poucos exemplares disponíveis em coleções brasileiras. Seus nomes são
mencionados com as listas de materiais referentes a cada espécie.
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volume 20 1971 225

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