TABERNÁ CULOS

NOSSA PEREGRINAÇAO PARA O LAR.

Introdução

- Estamos aqui nesse mundo mas não pertencemos a esse lugar. Não somos daqui, é por isso
que nosso coração nunca está satisfeito, ansiamos pela eternidade, temos saudades de casa.
Como cristãos caminhamos nesse mundo como filhos de Deus, levando seu nome a todos que
precisam, carregando as marcas de Cristo.

O Autor na introdução ainda nos diz mais que já nascemos distantes de Deus por causa do
pecado e como resultado fomos afastados do lugar que o homem foi colocado para morar.

I- As prescrições da Festa

(tópicos A e B)

- O pano de fundo dessa passagem é a Festa das Cabanas ou dos Tabernáculos, a última
grande celebração judaica do ano
- A Festa das Cabanas acontecia no fim de setembro ou começo de outubro.
- A celebração durava uma semana inteira. Na época de Jesus, eles haviam acrescentado um
oitavo dia: um sábado solene.
- Assim como as demais festas judaicas, a das cabanas tinha aspectos relevantes para o povo:

1. Importância histórica:
- Era um memorial dos dias em que os seus ancestrais peregrinaram pelo deserto
- Durante as festividades, os judeus habitavam em cabanas (estruturas provisórias), armadas
nas ruas, telhados, nas áreas ao redor do templo e nas colinas
-Essa festa tinha diversos significados simbólicos e propósitos religiosos. Em primeiro lugar, ela
lembrava os israelitas da época em que vagavam pelo deserto durante a jornada do Êxodo,
antes de chegarem à Terra Prometida. As cabanas representavam a moradia temporária
durante essa peregrinação.

- Durante uma semana, eles dormiam, comiam, oravam e estudavam ali, enquanto
comemoravam como Deus providenciou tudo para o Seu povo durante quarenta anos de
peregrinação

2. Importância agrícola

-Festa das Cabanas era uma ocasião para expressar gratidão a Deus pelas colheitas e provisões
que Ele havia concedido ao povo de Israel ao longo do ano. Era uma festa de alegria e
celebração, onde as pessoas se reuniam, ofereciam sacrifícios no templo e participavam de
refeições comunitárias

-- A festa não celebrava apenas a provisão de Deus no passado, mas também celebrava Sua
provisão no presente.
- Era uma festa das colheitas que começava 5 dias depois da festa da expiação e durava sete
dias após as principais safras—cevada, trigo e uvas.

Porém aos quinze dias do mês sétimo, quando tiverdes recolhido do fruto da terra,
celebrareis a festa do Senhor por sete dias; no primeiro dia haverá descanso, e no oitavo dia
haverá descanso. Levítico 23:39

- O povo agradecia a Deus pela colheita abundante e pedia que abençoasse as safras do ano
seguinte.

- Sacrificavam 70 bois para as 70 nações da terra. As cerimônias envolviam 446 sacerdotes e

um número correspondente de levitas, e 21 trombetas soavam nos pátios do templo.

- Deus também habitou em uma tenda chamada tabernáculo e era uma estrutura que dava
para desmontar a cada ordem da saída deles para onde Deus os conduzia, um coluna de
nuvem durante o dia e outra de fogo durante a noite apontava o caminho.

- O Templo de Salomão construído após a entrada naterra prometida, simbolizava algo maior
que viria, pois como diz lá em Rs 8.27.

Mas, na verdade, habitaria Deus na terra? Eis que os céus, e até o céu dos céus,
não te poderiam conter, quanto menos esta casa que eu tenho edificado.

Davi Certa vez pediu para contruir o templo

- Mesmo com tão grandes demosntração de zelo e dedicaçãopelas coisas de Deus, o povo de
Israel começou a se esfriar .

-“Deus precisa de alguma coisa de nós? O Criador do mundo depende dos sacrifícios e ofertas
de homens para sobreviver? É claro que não! Asafe escreveu o Salmo 50 durante a vigência da
lei dada por meio de Moisés no monte Sinai, um período no qual Deus exigia dos israelitas
sacrifícios de animais e ofertas dos produtos dos seus campos. Mas, como Deus diz nesse hino,
essas ofertas não foram para sustentar o Senhor, pois ele jamais depende dos donativos dos
homens:

-“Pois são meus todos os animais do bosque e as alimárias aos milhares sobre as montanhas.
Conheço todas as aves dos montes, e são meus todos os animais que pululam [vivem – NAA]
no campo. Se eu tivesse fome, não to diria, pois o mundo é meu e quanto nele se contém.
Acaso, como eu carne de touros? Ou bebo sangue de cabritos?” (versos 10 a 13).

-Esses sacrifícios não garantiam o favor de Deus. Se o homem é incapaz de fornecer algo que
Deus precisa, como seria possível agradar ao Criador e evitar a sua ira?,Deus fala o que ele
realmente deseja receber do homem. Ele não nega a necessidade dos sacrifícios, mas deixa
claro que o homem não pode se justificar por eles. De fato, o homem é incapaz de se justificar
por qualquer obra de mérito. Esse Salmo ajuda a entender que a doutrina da salvação pela
graça não começa com o Novo Testamento.”

-A lei de Deus foi perdida no templo por anos e ninguém maiss se lembrava do que ensinara,
não é o fazer somente que agrada a Deus mas o Por quê, a intenção do coração.

-Deus quer gratidão, fidelidade em nosso compromisso, dependência da sua graça e a honra
que só ele merece.

II- Cerimonias da Festa

A- A coleta da água

- No começo de cada dia, sacerdotes vestidos de branco conduziam uma procissão de

celebrantes que descia do templo até o tanque de Siloé (principal fonte de água da cidade, a
fonte de água potável)

- Quando eles chegavam ao tanque, um dos sacerdotes levantava um jarro de ouro reluzente e
o afundava no tanque, enchendo-o de água. Nisto, o povo exclamava: “Nós, com alegria,
tiramos água das fontes da salvação!” (Isaías 12:3).

- O sacerdote então conduzia a procissão de volta ao templo, segurando o jarro acima da

cabeça enquanto a multidão recitava os Salmos 113-118

- O sacerdote subia a rampa em direção ao altar de ofertas queimadas. Ele segurava o jarro no
alto, enquanto milhares acenavam folhas de palmeiras e de salgueiros.

- Então, ele derramava lentamente a água num funil ou bacia de prata, de onde ela escorria
para a terra.

-e Jesus participou dessa festa onde teve essa cerimônia, no ultimo dia, o grande dia da festa
Jesus revelou que se alguém tinha sede que viesse e tomasse da água quem cresse como diz a
escritura do seu interior fluiria Rios de água Viva e- João 7.37-38

B- a luz do mundo

-Não que precisemos de um dia específico para uma consagração. Afinal, estamos debaixo da
graça de Deus. Mas, trata-se de uma oportunidade na qual podemos celebrar diante de Deus
todos os dias , alegrando-nos coletivamente por termos sido salvos, agradecendo a Deus por
este privilégio, enquanto tantos ainda perecem separados de Deus e da comunidade de Israel.
Apesar de sermos a luz do mundo, vivemos em um mundo que jaz em trevas, que muitas vezes
nos contamina, exercendo sobre nós todo tipo de influência negativa. Podemos dizer ao
mundo que somos livres de qualquer peso e jugo em Jesus.Se meditarmos um pouquinho
sobre quantas vezes pecamos quando comemos, bebemos, ouvimos e vemos o que não
deveríamos, ou quando tocamos em coisas que não deveríamos tocar, etc. Arrependemo-nos,
então, e consagremo-nos ao Eterno de Israel. Deu

Deus nos dá a santidade, mas quem decide manter-se em santidade somos nós.
-Ele á luz que dissipa as trevas, Ele é a nossa luz, é lâmpada para nossos pés, luz que clareia os
caminhos. Depois de 400 de silencio . A luz estava no mundo Cristo.

III- A peregrinação do Lar

-Adão e Eva foram expulsos do Jardim do Éden após desobedecerem a Deus. O

Jardim do Éden era um lugar paradisíaco onde Deus havia colocado o primeiro casal
humano para viver em comunhão com Ele.

-Deus havia dado uma única restrição a Adão e Eva: não comer do fruto da árvore do
conhecimento do bem e do mal. No entanto, eles foram tentados pela serpente, que
questionou a proibição divina e os instigou a desobedecer a ordem de Deus.

-Eva acabou cedendo à tentação e comeu do fruto proibido. Ela também deu a Adão,
que também comeu. Após desobedecerem a Deus, Adão e Eva se tornaram
conscientes de sua própria nudez e sentiram vergonha. Deus, então, pronunciou uma
série de punições e consequências por sua desobediência.

-Eles foram obrigados a deixar o lugar de perfeição e viver fora do Éden, onde
enfrentariam as dificuldades e o trabalho árduo da vida fora do paraíso.

-Além disso, ao longo das Escrituras, é evidente que Deus continuou a se relacionar
com a humanidade e oferecer oportunidades de restauração e redenção.

-A maior demonstração de graça de Deus ocorreu através do envio de Jesus Cristo,

Seu Filho, para morrer na cruz pelos pecados da humanidade. Através do sacrifício de
Jesus, a humanidade tem a oportunidade de receber o perdão e a reconciliação com
Deus.

- No tabernáculo havia o Santo dos Santos.

-No judaísmo, o Santo dos Santos refere-se ao lugar mais sagrado dentro do Templo de
Jerusalém, construído durante o período do Antigo Testamento. Era uma câmara interna,
localizada no Santo Templo, separada do restante do templo por uma cortina chamada véu.
Essa câmara era considerada a habitação especial de Deus na Terra, onde a Sua presença era
mais intensamente sentida.

-O acesso ao Santo dos Santos era restrito apenas ao sumo sacerdote, e somente uma vez por
ano, no Dia da Expiação. Ele entrava no Santo dos Santos para fazer a expiação pelos pecados
do povo de Israel. Essa área era considerada tão sagrada que, antes de entrar, o sumo
sacerdote realizava rituais de purificação e seguia estritas instruções divinas.

- Mas o tabérnaculo e as cerimônias sacrificias apontavam para Cristo.

-No momento da morte de Jesus na cruz, é relatado que houve uma escuridão sobre toda a
terra e que o véu do templo, que separava o Santo dos Santos do restante do templo, se
rasgou de cima a baixo.

-através de Jesus Cristo, todos podem ter uma relação pessoal com Deus, sem a necessidade
de intermediários ou rituais específico
s. Jesus é visto como o Sumo Sacerdote perfeito e o único mediador entre Deus e a
humanidade.

-ele simboliza a reconciliação entre Deus e a humanidade e a abertura de um novo caminho

para a salvação e comunhão com o divino.

- E agora estamos voltando para o lar, para a presença de Deus e ele é o caminho para se
chegar.E agora o tabernaculo que Deus habita é em nós.

-Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de
Deus, e que não sois de vós mesmos?

1 Coríntios 6:19

Leia a conclusão.