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MISSÃO

Ser a melhor solução de educação para a construção da sua própria história.

VISÃO
Ser líder nas regiões onde atua, referência de ensino para a melhoria de vida dos
nossos alunos, com rentabilidade e reconhecimento de todos os públicos.
VALORES
Ética e Respeito: Respeitar as regras sempre, com transparência e respeito, é a base do nosso
relacionamento com alunos, funcionários e parceiros.
Valorização do Conhecimento: Não basta saber, é preciso saber fazer. Valorizamos o conhecimento
como forma de inspirar e aproximar as pessoas.
Vocação para Ensinar: Nossos profissionais têm prazer em educar
e contribuir para o crescimento dos nossos alunos.
Atitude de Dono: Pensamos e agimos como donos do negócio.
Simplicidade e Colaboração: Trabalhamos juntos como um time, com diálogo aberto e direto.
Foco em Resultado e Meritocracia: Nossa equipe cresce por mérito através da superação de metas e
dedicação de cada um.
PRÁTICAS DE
CONSTRUÇÃO CIVIL
UNIDADE 3 – PRÁTICAS APÓS EXECUÇÃO/FUNCIONAMENTO
DOS PROJETOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL

Tópico 1 – Atividades de finalização para entrega da obra

Tópico 2 – Atividades de diagnóstico em obra

Tópico 3 – Atividades de reparação de algumas patologias


UNIDADE 3 – PRÁTICAS APÓS EXECUÇÃO/FUNCIONAMENTO
DOS PROJETOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL

Tópico 1 – Atividades de finalização para entrega da obra


Neste tópico serão vistas práticas de finalização:

Prática nº 1: Pintura de paredes.


Prática nº 2: Instalação de forro.
Prática nº 3: Instalação de aparelhos sanitários.
Prática nº 4: Instalação de aparelhos elétricos.
Prática nº 5: Instalação de sistemas de segurança e proteção.
Prática nº 1: Pintura de paredes.
Independentemente do tipo de pintura ou tinta, é indicado um
certo procedimento e cuidados na execução:

1) A superfície de aplicação deve estar seca e limpa;


2) É realizada a aplicação de uma camada de pintura à base de
material aglutinante, que uniformiza a absorção e a tonalidade
do elemento a ser pintado;
3) Aguarda-se a secagem da primeira camada;
4) É feita uma segunda aplicação de pintura que pretende
finalizar a peça;
5) Pode ser aplicado algum tipo de verniz ou a composição da
pintura (se for a óleo) terá o mesmo efeito.
O objetivo da atividade é reconhecer técnicas de aplicação e de
habilidade na mão de obra associado ao processo de pintura.
Prática nº 2: Instalação de forro.
O forro é uma estrutura que reveste o teto, mas não é um
componente obrigatório.

Tem a finalidade de isolar termicamente e esconder as


tubulações que não conseguiram ser absorvidas pela laje, além
de resolver problemas de vigas aparentes e rebaixamentos.

Existem três tipos de forro comumente usados, que variam


segundo o mecanismo de instalação: suspensão, taruga ou
colagem.
Prática nº 3: Instalação de aparelhos sanitários.
O sistema de rede hidráulica de qualquer projeto, da mesma
forma que a rede de energia, são essenciais para o
desenvolvimento de qualquer projeto.

A água circula na rede dentro das tubulações, nos reservatórios,


durante o sistema contra incêndio e durante a queda de água da
chuva.

Em geral o sistema é controlado por níveis de armazenamento e


pontos de pressão de chegada ou saída nos pontos de abertura
ou válvulas, as quais obedecem a normas de segurança para os
usuários.
Prática nº 4: Instalação de aparelhos elétricos.
Da mesma forma que o sistema das instalações hidráulicas, as
instalações elétricas devem ser entregues em condições de
serem utilizadas pelos usuários e com a indicação de voltagem
específica da região, de modo que possa ser garantida a
segurança do usuário.
Antes da instalação ou criação de circuitos elétricos devem existir
os eletrodutos que protegem os condutores do ambiente.

Com frequência os eletrodutos são instalados dentro de paredes,


então eles estão contemplados durante o levantamento das
paredes até ter pontos expostos (interruptores ou tomadas) com
as devidas alturas.
Uma vez que as paredes já foram levantadas e outros
componentes estão em andamento, é necessário identificar,
baseados nas plantas, os tipos de eletrodutos e quantidade de
condutores a ser inseridos.

O quadro de distribuição faz a conexão até a fonte de


alimentação.

Os circuitos sempre devem contar com um condutor fase, um


neutro e um terra.

Assim a instalação elétrica residencial é feita de forma adequada,


segura e eficaz.
Prática nº 5: Instalação de sistemas de segurança e proteção.
O sistema contra incêndio é um componente importante em
projetos que contemplam uma concentração alta de pessoas e
exige um desenho prévio em função deste número.

Em geral, quando a área do empreendimento é destinada para a


moradia de uma única família, não é necessária a implementação
do sistema de prevenção e combate contra incêndio (SPCI).
Além dos dispositivos e as sinalizações dentro das edificações, é
importante a criação de rotas de fuga e a extensão dessa rota aos
usuários, sempre indicada em portas ou zonas comuns.
UNIDADE 3 – PRÁTICAS APÓS EXECUÇÃO/FUNCIONAMENTO
DOS PROJETOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL

Tópico 2 – Atividades de diagnóstico em obra


É com o passar do tempo que as estruturas começam a
evidenciar se durante a concepção e execução foram
contempladas todas as possibilidades de cargas e procedimentos
de cuidados.

Se não for assim, surgirão certas “reações” nos componentes


estruturais e não estruturais, sendo estes os primeiros a indicar
se alguma patologia estaria acontecendo.
No final, quando as manifestações não conseguem passar
desapercebidas, será necessário realizar uma inspeção total, que,
em algumas ocasiões, obrigará o uso de ensaios não destrutivos.

Posteriormente, com as respectivas análises, permitirá a emissão


de diagnóstico e indicação de soluções de intervenção.
Estas práticas serão compreendidas nos próximos subtópicos:

Prática nº 6: Inspeção periódica – laudo técnico.


Prática nº 7: Uso de ensaios não destrutivos.
Prática nº 6: Inspeção periódica – laudo técnico.
A inspeção corresponde ao primeiro passo para se realizar um
diagnóstico.

A inspeção deve ser realizada por um profissional que possua


experiência na área, que compreenda o comportamento das
estruturas e os materiais que as compõem em diferentes
ambientes.
No Brasil existe uma única referência normativa (NBR 13752),
que indica atividades básicas para realizar perícia e a informação
que deve constar em um laudo técnico, deixando em “aberto” as
técnicas ou metodologias de levantamento e emissão do mesmo.
Prática nº 7: Uso de ensaios não destrutivos.
Com frequência a reparação de certas estruturas obriga a
conhecer o seu estado ou sua composição.

Este fato motiva a realizar ensaios destrutivos, quando é


necessário intervir na peça, ou não destrutivos, quando podem
ser feitas leituras sobre a peça sem extraí-la do lugar para
caracterizar propriedades.

Isso se aplica para os diferentes materiais, concreto, madeira ou


estruturas metálicas, ou até mesmo patrimônio histórico.
A extração de amostras é uma prática comum para conhecer as
características do material colocado na obra.

Estas podem ser retiradas com ajuda de extratores de núcleo,


tomando o diâmetro ou o tamanho mais representativo, que não
danifique o componente que faz parte.
UNIDADE 3 – PRÁTICAS APÓS EXECUÇÃO/FUNCIONAMENTO
DOS PROJETOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL

Tópico 3 – Atividades de reparação de algumas patologias


As edificações têm a capacidade de manifestar anomalias ou
falhas só depois de certo tempo, geralmente após sua execução.

É por isso que uma simples avaliação periódica permitirá


identificar essas anomalias ou falhas, podendo ser corrigidas.
Neste tópico serão vistas as seguintes atividades:

Prática nº 9: Tratamento de fissuras.


Prática nº 10: Reforço em membros estruturais.
Prática nº 11: Técnicas de recuperação no piso cerâmico.
Prática nº 12: Atividades de manutenção.
Prática nº 9: Tratamento de fissuras.
As fissuras são produto da retração da massa de concreto
durante seu endurecimento e pode ser dito que são uma
manifestação comum.

Não obstante, o seu diâmetro de abertura, posição e número


podem manifestar uma anomalia em algum membro estrutural.

Em função das características de sua abertura pode ser indicado


se existe forma de ser reparada ou deve ser feito uma reforma
parcial ou integral do sistema.
Os cuidados no tratamento posterior à colocação do concreto,
também podem causar patologias no concreto curado.

Podem existir diferentes tipos de fissuras ou trincas.


No momento de serem reparadas, o primeiro e mais importante
passo é identificar se a fissura é do tipo ativa ou passiva, ou seja,
se selando a fissura não serão evidenciadas novas aparições em
outros lugares (problemas estruturais).

Em vista dessa complexidade serão indicados possíveis


tratamentos segundo a natureza das fissuras, pois não se pode
apontar um simples preenchimento das fissuras sem fazer um
diagnóstico correto, que levará à redução de manifestação de
novas fissuras.
Prática nº 10: Reforço em membros estruturais.
Em ocasiões após a realização de uma avaliação estrutural, pode
acontecer da estrutura não estar acondicionada o suficiente para
a aplicação de cargas, que, com frequência, já estão sendo
aplicadas.

Isto pode acontecer devido a alguma mudança na finalidade da


estrutura. É por isso que é realizado o reforço estrutural.
Existem várias formas de aplicar um reforço adicional nos
membros estruturais, com aumento nas seções existentes ou a
instalação de novos membros estruturais, através das seguintes
técnicas:

• ancoragem de barras de aço;


• instalação de fibra de carbono;
• colagem de chapas de aço;
• acréscimo da seção superior.
Prática nº 11: Técnicas de recuperação no piso cerâmico.
O revestimento cerâmico na fachada é um dos sistemas que fica
com maior exposição a condições climáticas externas, desgaste
contínuo – pela variação de temperatura e umidade – e ao
movimento estrutural. Assim, é normal que alguma anomalia se
manifeste facilmente.
A prática de recuperação da fachada é muito importante pelo
componente de risco de queda de material associado a possíveis
destacamentos, que pode produzir acidentes fatais.
Prática nº 12: Atividades de manutenção.
A manifestação da deterioração dos sistemas construtivos e seus
componentes obriga os proprietários de imóveis a realizarem
recuperações, que, com frequência, são urgentes.
Seja qual for o procedimento de manutenção, em vista desta não
ser obrigatória, é importante ter registros fotográficos para ver o
avanço das estruturas com o tempo.

Sabe-se que ambientes expostos obrigam a realizar manutenção


com maior frequência.

É o caso para estruturas que se encontram em locais com


mudanças climáticas mais agressivas, como próximos à costa
marítima, onde o salitre e a presença de cloretos podem acelerar
a degradação da estrutura.

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