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Ao longo dos séculos, têm sido produzidos animais, plantas e alimentos com novas
combinações genéticas por meio de métodos reprodutivos convencionais e da seleção
cuidadosa de determinados animais. Entretanto, o número de novas combinações genéticas
que podem ser alcançadas dessa maneira é limitado, já que elas só podem ser realizadas com
os seres da mesma espécie ou de espécies muito parecidas.
Transgênese é uma tecnologia radicalmente nova que altera as características de um animal ao
promover modificações diretamente em seu material genético. Uma vez que o DNA contém
um código genético universal, ele pode, a princípio, ser transferido entre organismos
completamente distintos, permitindo a produção de organismos com características
particulares vantajosas que, de outra forma, não existiriam.
Atualmente já foram caracterizados muitos genes diferentes e as suas funções. Este
conhecimento abriu novas possibilidades de se procurar realizar combinações e modificações
genéticas mais vantajosas e úteis. Por exemplo, as que podem promover a cura de doenças ou
introduzir genes desejáveis em um animal por uma variedade de razões.
Objectivos
Geral
Conhecer a Transgênese
Específicos
Metodologia
Na realização deste trabalho baseou-se na consulta de livros de formatos electrónicos, sem
deixar de fora a internet para o desenvolvimento do mesmo.
Revisão bibliográfica
Transgênese
Os genes podem ser isolados em tubos de ensaio e caracterizados como sequências específicas
de nucleotídeos. O conhecimento de uma sequência geralmente é apenas o começo de uma
nova rodada de manipulação genética. Quando caracterizada, uma sequência pode ser
manipulada com o propósito de alterar o genótipo de um organismo. A introdução de um gene
alterado em um organismo é importante sob o ponto de vista da genética básica, e é um tópico
que tem ampla aplicação comercial.
O uso das técnicas de ADN recombinante para alterar o genótipo e o fenótipo de um
organismo é chamado de engenharia genética. As técnicas de engenharia genética
originalmente desenvolvidas em bactérias foram estendidas aos eucariotos, especialmente
àqueles empregados como modelo em pesquisas. Sendo assim, genes de um eucarioto são
introduzidos em outro, da mesma espécie ou não. O gene transferido é chamado de transgene
e o organismo modificado é chamado de transgênico.
O transgene pode ser introduzido em uma célula eucariótica por uma variedade de técnicas,
incluindo transformação, microinjeção, infecção bacteriana ou viral, ou bombardeamento com
partículas de ouro ou de tungstênio revestidas de ADN (Fig. 1).
Figura 1. Métodos diferentes utilizados para introduzir um ADN exógeno em uma célula.
Breve Histórico dos Animais Transgênicos
Pouco antes da década de 70, o termo transgênico começou a ser utilizado na literatura
científica em inúmeros estudos mostrando a introdução de fragmentos de ADN in vitro em
células procarióticas e eucarióticas e indução da expressão de genes em vários tipos celulares.
Embora o protocolo de microinjeção em células vivas tenha sido descrito no final dos anos
60, os animais transgênicos só foram criados 15 anos depois. Seguindo o processo de
microinjeção descrito por Lin em 1966, a primeira mudança tecnológica no que se refere à
produção de um vertebrado transgênico ocorreu em 1977, quando Gurdon transferiu RNAm e
DNA para embriões de Xenopus e observou que os ácidos nucleicos transferidos podiam ser
funcionais. Em 1980, Brinster e colaboradores descreveram estudos similares em
camundongos, observando que um produto de tradução compatível era produzido quando
seguido da transferência de um RNA mensageiro (RNAm) específico nos embriões. Em
consequência, esses estudos foram a base para o desenvolvimento do primeiro mamífero
transgênico. Seis grupos de pesquisa obtiveram sucesso na transferência gênica e no
desenvolvimento de camundongos transgênicos do final de 1980 a 1981.
O termo “Transgênicos” foi inventado por Gordon e Ruddle em 1981, para animais que, na
transferência gênica, recebem novos genes (sequência de DNA exógeno integradas em seu
genoma). Desta forma, animais transgênicos são reconhecidos como linhagens específicas, ou
ainda, espécies variantes, seguindo a introdução e integração de novos genes (ou transgenes)
em seus genomas. Ultimamente, o termo transgênico tem-se estendido para a tecnologia de
células tronco-embrionárias, incluindo camundongos knock-out, nos quais um ou mais genes
são removidos do genoma hospedeiro. O termo transgênico, portanto, engloba animais que
tiveram genes adicionados (transgênicos por adição), modificados (knockin) ou retirados
(knock-out).
A partir dos avanços obtidos com camundongos, cada vez mais surgiram relatos (a uma
velocidade surpreendente) sobre modificações genéticas em animais de produção como
bovinos, ovinos, suínos e caprinos. Essas modificações surgiram, em primeira instância, com
o intuito da utilização desses animais como biofábricas para produzir, em larga escala e a
baixo custo, substâncias com princípios farmacológicos de alto valor no mercado
internacional.
A Federação Europeia das Associações de Ciência em Animais de Laboratório denomina
como transgênico "um animal que possui seu genoma modificado artificialmente pelo
homem, quer por meio da introdução, quer da alteração ou da inativação de um gene (uma
sequência definida de DNA).
Esse processo deve culminar na alteração da informação genética contida em todas as células
desse animal, até mesmo nas células germinativas (óvulos e espermatozoides), fazendo com
que essa modificação seja transmitida aos descendentes." O gene modificado pode ser
originário da mesma espécie, de uma espécie diferente ou mesmo de bactérias ou plantas. Em
qualquer dos casos, ele é denominado transgene e o processo de manipulação das técnicas
envolvidas nesse processo é chamado transgênese.
Para a geração de um animal transgênico existem vários métodos disponíveis e o seu emprego
depende do tipo de modificação genética que se deseja realizar: introdução, modificação ou
inativação de um gene. O método mais utilizado na introdução de genes é a transgenia por
adição, onde são inseridas no genoma uma ou várias cópias de um gene de interesse,
endógeno ou exógeno. O primeiro tipo já existe no genoma do animal, sendo usado quando se
quer produzir uma quantidade maior da proteína codificada já existente, aumentando a
quantidade de cópias dele no genoma. Genes exógenos, como o nome sugere, pertencem à
outra espécie e são usados para fazer um animal produzir uma nova proteína, ausente na
forma desejada na espécie receptora. Dentre as técnicas de adição utilizadas estão a
microinjeção pronuclear de embriões, a transferência de DNA mediada por espermatozoides,
a infecção de embriões por vetores retrovirais, a transferência de DNA mediada por
transposons (segmentos de DNA capazes de inserir cópias de si mesmos em outro local do
cromossomo), a agregação ou injeção de células-tronco embrionárias geneticamente
modificadas, a transferência nuclear de células geneticamente modificadas e a transferência
de segmentos de cromossomos (cromossomos artificiais).
Construção de um transgêne
Ainda que o código genético seja essencialmente o mesmo para todos os organismos, existem
pequenas diferenças no controle de genes. O gene de uma bactéria, por exemplo, nem sempre
funcionará corretamente se esse for introduzido em célula animal sem certas modificações.
Em primeiro lugar, o engenheiro genético constrói um transgêne que contém um gene de
interesse associado a uma porção de ADN extra que irá controlar corretamente sua expressão
no novo animal. Só depois disso o transgêne pode ser inserido dentro do genoma do novo
animal.
Muitos genes são expressos somente em certos tecidos e são controlados por um segmento
especial de ADN que fica próximo a ele, denominado de sequência promotora. Durante a
construção de um transgêne, os cientistas em geral substituem a sequência promotora do gene
de interesse por uma outra especialmente desenhada, assegurando assim que o gene atue
corretamente nos tecidos do animal receptor. Tal substituição é crucial quando, por exemplo,
a proteína precisa ser secretada com as proteínas do leite.
Para funcionar corretamente, além da sequência promotora do ADN, o transgêne requer uma
sequência específica, denominada sequência Poli-A.
Inserção do transgêne
Microinjeção
Neste método os óvulos são coletados de animais que foram “superovulados” e fertilizados in
vitro. Uma micropipeta ultrafina de vidro é usada para manter o óvulo fertilizado imobilizado
enquanto uma segunda micropipeta extremamente fina é usada para injetar uma pequena
quantidade de solução, que contém muitas cópias do DNA exógeno (transgene), no pronúcleo
masculino. Esses óvulos são então introduzidos cirurgicamente nas tubas uterinas de fêmeas
pseudográvidas (mães adotivas).
Esse é o principal método utilizado atualmente para produzir animais geneticamente
modificados e consiste na injeção de 200 a 300 cópias do gene exógeno em óvulos recém
fertilizados seguido da implantação posterior dos mesmos em mães de aluguel. Apenas uma
pequena porcentagem dos animais nascidos é transgênica (ou seja, carrega o gene adicionado
de uma geração para a outra) e apenas uma porção deles expressa o gene adicionado a um
nível suficientemente detectável. Genes só podem ser adicionados (não eliminados) pelo
método atual.
Esses primeiros animais nascidos, denominados animais fundadores, podem ser acasalados
com animais não-transgênicos para produzir animais que são heterozigotos
(híbridos) para o gene (ver ilustração).
Em seguida, os animais heterozigotos (Aa) podem ser acasalados entre si para a obtenção de
animais denominados homozigotos (AA) para o gene exógeno.
Em seguida, os animais heterozigotos (Aa) podem ser acasalados entre si para a obtenção de
animais denominados homozigotos (AA) para o gene exógeno.
Figura 3. Microinjeção. Fonte: Adaptado de EIBE (1998).
Utilização de retrovírus como vetores
Os retrovírus podem ser usados como veículos para transportar a sequência genética
(transgene) de interesse para dentro de uma célula embrionária. No entanto, assim como na
microinjeção, o gene é inserido de forma aleatória no genoma. Visto que o DNA pode se
localizar em regiões diferentes e em diversas células, os descendentes são muitas vezes
mosaicos genéticos.
Desse modo é necessário fazer vários acasalamentos de indivíduos geneticamente
independentes para se obter indivíduos de linhagem pura.
Figura 4. Utilização de retrovírus como vetor. Fonte: Oliveira & Balderramas (2013).
Figura 7. Etapas de transformação de cana-de-açúcar via biolística. (A) Extremidades de plantas de cana-de-açúcar que
darão origem aos explantes. (B) Discos de folhas jovens de cana-de-açúcar. (C) Calos embriogênicos de cana-de-açúcar
produzidos por meio de sub-cultivos dos discos foliares em meio contendo reguladores de crescimento. (D) Bombardeamento
de partículas contendo ADN adsorvido utilizando o equipamento – Biolistic® PDS-100/He Bio Rad. (E) Regeneração de
calos embriogênicos transformados.
Dentre as principais aplicações de plantas transgênicas para a área da saúde, pode-se citar a
produção de vacinas. Inúmeras pesquisas vêm sendo desenvolvidas, tanto no enfoque da
produção e purificação de antígenos produzidos a partir de plantas quanto da administração
direta de alimentos transgênicos, sem a necessidade de purificação e processamento.
Uma vacina é baseada em um antígeno que induz o organismo receptor a aumentara
produzir anticorpos específicos contra uma determinada doença. Ao se produzir uma vacina
em plantas, exclui-se o risco, por exemplo, de vacinas formuladas a partir da atividade
patogênica atenuada ou inativada de vírus, pois para a produção recombinante do antígeno,
utiliza-se somente uma porção do organismo que se acredita ser capaz de induzir a produção
de anticorpos. Além disso, em relação aos métodos tradicionais de produção de antígenos em
bactérias, leveduras e células de mamíferos, as plantas apresentam a vantagem da produção
em larga escala, reduzido custo de produção e possibilidade de administração oral de
alimentos contendo a concentração suficiente de antígenos59.
Zheng-jun Guan e colaboradores (2010) apresentaram uma revisão de pesquisas relacionadas
à produção de um antígeno em plantas transgênicas para o posterior desenvolvimento de
vacinas contra a Hepatite B. Trata-se da produção de um antígeno de superfície (HBsAg) do
vírus HBV, causador da hepatite B. HBsAg desempenha papel crucial na montagem e
liberação do vírus completo, de forma que é utilizado na detecção da infecção e é o principal
componente de vacinas preventivas. A vacina recombinante contra HBV existente é
principalmente expressa em leveduras, porém o custo final é elevado e não pode ser utilizada
para vacinação em larga escala. O gene que codifica o antígeno de superfície foi
eficientemente integrado e expresso em tabaco, batata, tomate, banana, soja, cenoura, alface,
maçã, dentre outras plantas, porém, a quantidade do antígeno HBsAg produzida é insuficiente
para que ocorra imunização.
Enriquecimento de alimentos
Transgênicos (ou organismos geneticamente modificados) são seres vivos criados pelo
homem em laboratório a partir de cruzamentos que jamais aconteceriam na natureza
Os alimentos transgênicos são organismos geneticamente modificados (OGMs), ou seja, os
alimentos transgênicos são aqueles que sofrem algum tipo de modificação em seus genes. Em
seu processamento recebem parte de ADN do outro sofrendo alterações para favorecer a
característica desejada, como cor ou tamanho por exemplo. Esses alimentos podem ser
utilizados para o consumo direto, como insumo ou ingrediente na cadeia de produção de
outros alimentos.
Determinação de risco
O impacto de um transgêne no ambiente e na saúde humana deve ser criteriosamente avaliado
via análise de risco. “Risco é tecnicamente a probabilidade de um evento danoso multiplicado
pelo dano causado”. Então, se o dano é grande, mesmo uma baixa probabilidade pode
significar um risco inaceitável.
Riscos à saúde humana
A maioria das plantas transgênicas de primeira geração contém genes de resistência a
antibióticos. Qual a relação destes genes com a saúde humana? Nos últimos 20 anos, surgiram
mais de 30 doenças na espécie humana (AIDS, ebola e hepatites, entre outras). Além disso,
houve o ressurgimento de doenças como a tuberculose, malária, cólera e difteria com muito
mais agressividade por parte dos microrganismos patogênicos. Paralelamente, houve um
decréscimo na eficiência dos antibióticos. Na década de 40, um antibiótico tinha uma vida útil
de 15 anos. Na década de 80, a vida útil passou para cinco anos, ou seja três vezes menos.
Segundo comprovam estudos, tanto a recombinação como a transferência horizontal entre
bactérias aceleraram a disseminação contínua de regiões genômicas na natureza e, por isso,
também entre os organismos causadores de doenças. O mesmo pode ocorrer com os genes de
resistência a antibióticos. É conhecido o exemplo da estreptomicina em suínos; após um ano
de aplicação nos animais (1983), genes de resistência a estreptomicina estavam presentes nos
plasmídeos de bactérias que viviam na garganta e estômago dos suínos.
Uma das implicações disto é que, embora a frequência de transformação e, consequentemente,
a transferência horizontal em bactérias sejam extremamente baixas, os genes de resistência a
antibióticos inseridos em plantas transgênicas poderão ser transferidos para bactérias
humanas, constituindo-se um risco a ser considerado.
Um segundo tipo de risco relaciona-se às reações adversas dos alimentos derivados de OGM,
os quais, de acordo com os efeitos, podem ser classificados em dois grupos: alergênicos e
intolerantes. Os alimentos alergênicos causam a hipersensibilidade alérgica. O segundo grupo
responde por alterações fisiológicas, como reações metabólicas anormais ou idiossincráticas e
toxicidade. Existe ainda uma série de outros riscos à saúde humana que devem ser analisados
com os protocolos adequados.
No caso da variedade transgênica Soja Roundup Ready, os testes realizados não foram
suficientes para discriminar as possíveis variações nas 16 proteínas alergênicas presentes na
soja, compararam os perfis protéicos de variedades transgênicas e não transgênicas de soja e
observaram, in vitro, um aumento de 26,7% no teor do inibidor de tripsina, considerado
alergênico.
No ano de 2000, foram identificados nos Estados Unidos e em outros países produtos
alimentícios contendo derivados de uma variedade de milho Bt liberada somente para
consumo animal devido ao seu potencial alergênico. Um Comitê Científico (SAP) atuando
como parte do Federal Insecticide, Fungicide, and Rodenticide Act (FIFRA), reunido pela
Environmental Protection Agency (EPA, EUA), analisando 34 casos, concluiu que entre 7 e
14 pessoas provavelmente manifestaram reações alérgicas a alimentos contendo derivados da
variedade de milho Bt StarLink (Federal Insecticide..., 2000). A comprovação definitiva
dependeria da identificação de anticorpos IgE nestas pessoas, resultante da presença da toxina
Cry9C produzida por este milho, bem como da sensibilização de outras pessoas.
Riscos ao meio ambiente
A ameaça à diversidade biológica pode decorrer das propriedades intrínsecas do OGM ou de
sua potencial transferência a outras espécies.
A adição de novo genótipo em uma comunidade de plantas pode proporcionar efeitos
indesejáveis, como o deslocamento ou eliminação de espécies não domesticadas, a exposição
de espécies a novos patógenos ou agentes tóxicos, a poluição genética, a erosão da
diversidade genética e a interrupção da reciclagem de nutrientes e energia.
Entre os riscos ambientais, a transferência vertical e a transferência horizontal são muito
importantes. Aquela refere-se ao acasalamento sexual entre indivíduos da mesma espécie
enquanto esta está relacionada à transferência de ADN de uma espécie para outra, aparentada
ou não. Outros riscos referem-se à ação direta destas novas proteínas sobre os componentes
do ecossistema, sejam organismos não-alvo ou outros como solo, rios ou processos
ecológicos.
A introdução em plantas de genes de resistência a insetos e a herbicidas isolados de bactérias
ou outras fontes levanta questões relativas à probabilidade e às consequências de esses genes
serem transferidos pela polinização cruzada a espécies aparentadas, principalmente plantas
daninhas que competem com as variedades cultivadas.
Conclusão
A utilização da transgênese em animas, alimentos e plantas, têm trazido inúmeros benefícios,
dentre os quais os mais ambicionados envolvem a construção de modelos genéticos para o
estudo de doenças, a utilização de mais animais como biorreatores pelas indústrias
farmacêuticas e o aumento da eficiência pecuária, sendo considerada uma poderosa
ferramenta de pesquisa, representando uma importante aplicação biotecnológica no tocante à
produção de proteínas de interesse comercial em grande escala, que resultam na melhoria da
qualidade de vida humana. Contudo, todas estas questões são circundadas quanto à
viabilidade e segurança desta técnica considerada nova, envolvendo aspectos éticos e legais
que ainda requerem melhores esclarecimentos por meio da comunidade científica (através de
mais pesquisas) aos consumidores finais, cabendo a eles optar ou não pelo consumo de tais
produtos.
Para uma maior eficiência de transformação e expressão de proteínas heterólogas em plantas,
deve-se levar em consideração a planta na qual será produzida a proteína recombinante, a fim
de se trabalhar com a que apresentar as características mais favorávies ao objetivo final.
A saúde, o bem-estar e a qualidade de vida de uma população decorrem da quantidade e
qualidade dos alimentos consumidos por uma população, assim como de seu estilo de vida. A
integridade e a biodiversidade da flora e fauna subterrânea dispõem para as plantas uma
variedade de nutrientes, o que acarreta melhor qualidade dos alimentos que ingerimos.
Entretanto, a nutrição e o resultado da interação entre o alimento que ingerimos e o nosso
organismo, isto e, o mesmo alimento pode ter efeitos distintos em pessoas diferentes.
O alimento consegue exercer totalmente sua função quando o organismo esta em condições de
assimila-lo, separar o que e aproveitável do que e dispensável, transforma-lo e transporta-lo
aos tecidos que dele necessitam.
Bibliografia