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PINTURA

AMADEO DE SOUZA-CARDOSO
C AT Á LO G O R A I S O N N É
C AT Á LO G O R A I S O N N É C AT Á L O G O R A I S O N N É
AMADEO DE SOUZA-CARDOSO

PINTURA | PAINTING | PEINTURE


2.ª edição, aumentada | 2nd edition, enlarged | 2e édition, augmentée

textos | texts | textes


António Cardoso
Catarina Alfaro
Helena de Freitas
Irina Sandu
Leonor de Oliveira
Márcia Vilarigues
Maria João Melo
Sara Babo
PINTURA
| D O C U M E N TA
PINTURA
C AT Á L O G O R A I S O N N É

C AT Á LO G O R A I S O N N É
AMADEO DE SOUZA-CARDOSO
PINTURA
PINTURA
C AT Á L O G O R A I S O N N É

C AT Á LO G O R A I S O N N É
AMADEO DE SOUZA-CARDOSO
PINTURA
C AT Á L O G O R A I S O N N É

PINTURA

| D O C U M E N TA

2.ª edição, aumentada | 2nd edition, enlarged | 2e édition, augmentée

textos | texts | textes

António Cardoso
Catarina Alfaro
Helena de Freitas
Irina Sandu
Leonor de Oliveira
Márcia Vilarigues
Maria João Melo
Sara Babo
Os fundos documentais mais referenciados surgem com as seguintes abreviaturas:
Espólio Amadeo de Souza-Cardoso da Colecção da Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian: Espólio ASC-BA
Colecção do Centro de Arte Moderna, Fundação Calouste Gulbenkian: CAM-FCG
Espólio Paulo Ferreira disponibilizado pela viúva Margarida Ferreira: Espólio M.F.
SUMÁRIO

CATÁLOGO RAISONNÉ AMADEO DE SOUZ A-CARDOSO


MEMÓRIA DESCRITIVA 11
Helena de Freitas

AMADEO DE SOUZ A-CARDOSO – 1887-1918 17


Helena de Freitas

AMADEO, AS RUPTURAS E AS MEMÓRIAS PERSISTENTES 39


António Cardoso

ELEMENTOS PARA A FORTUNA CRÍTICA


DE AMADEO DE SOUZ A-CARDOSO 47
Helena de Freitas

TEXTOS E DEPOIMENTOS DE ARTISTAS PORTUGUESES


SOBRE AMADEO 53

UMA MÃO CHEIA DE CORES –


O SÉCULO XX E O NASCIMENTO DA ARTE MODERNA 81
Márcia Vilarigues, Maria João Melo, Sara Babo
com Helena de Freitas, Catarina Alfaro e Irina Sandu

CRITÉRIOS E METODOLOGIA 105


Catarina Alfaro

CATÁLOGO RAISONNÉ 131

LISTAGEM GERAL DAS EXPOSIÇÕES 387


REPRESENTAÇÃO EM MUSEUS 393
LISTAGEM BIBLIOGRÁFICA GERAL 395
Leonor de Oliveira

TRANSL ATIONS 417


TRADUCTIONS 455
CATALOGO RAISONNÉ
AMADEO DE SOUZA-CARDOSO
MEMÓRIA DESCRITIVA

Helena de Freitas

Este projecto tem um autor, José Sommer Ribeiro (1924-2006) e foi iniciado no final
dos anos 90 do século passado com uma equipa que actualmente já não é reconhecível. Se
juntarmos ao autor o nome de Paulo Ferreira (1911-1999), chegamos ao primeiro núcleo
que deu início aos trabalhos preparatórios e a quem devemos uma etapa decisiva para o seu
desenvolvimento. Foi também a partir do seu empenho e numa acção institucional con-
junta que se tornou possível reunir na Fundação Gulbenkian o mais importante conjunto
de obras e uma significativa parte do espólio documental de Amadeo de Souza-Cardoso.
O projecto chegou a 2008 com uma equipa mais reduzida, mas reorganizada com o
auxílio de um outro modelo operativo. Ao núcleo principal juntou-se o apoio consultivo
de uma Comissão Científica independente na elaboração de pareceres sobre a autentici-
dade de obras em dúvida, de acordo com os conhecimentos existentes sobre a obra de
Souza-Cardoso.
No decurso destes anos, atravessados por múltiplas conjunturas e sucessivas refor-
mulações, em que modelos e objectivos foram sendo transformados, o potencial inter-
pretativo atingido acabou por se revelar decisivo para a realização da exposição Amadeo de
Souza-Cardoso – Diálogo de Vanguardas1, o que provocou a natural suspensão dos traba-
lhos específicos para a edição do Catálogo Raisonné. Se é verdade que esta exposição foi
concebida e mesmo formatada a partir do desenvolvimento dessa pesquisa, ela não esgo-
tou esse material informativo e histórico. Sendo realidades indissociáveis (e com os mes-
mos autores), os objectivos são distintos.
Retomados os trabalhos, foi editado em Dezembro de 2007 o primeiro volume des-
te catálogo, uma Fotobiografia do artista, com vasta informação e documentação inéditas.
Por muito diferenciados que sejam os caminhos e os métodos presentes nos múlti-
plos modelos de catálogos raisonnés existentes, há um princípio que os une: a ambição de
reunir a totalidade da obra de um artista. É este o dado que os distingue e separa de to-
1 Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, Novem-
dos os outros tipos de catálogos2. Assim como a perspectiva de um olhar analítico sobre bro 2006. Nesta exposição a obra de Amadeo de
cada uma das obras apresentadas. Souza-Cardoso constituiu-se como um eixo es-
truturante para uma diálogo plástico com o tra-
O objectivo destas publicações é claro. Para além da inventariação e dos níveis de balho de artistas seus contemporâneos.
2 Todos os dados metodológicos enunciados são am-
profundidade que se queiram apresentar, é de uma necessidade de legitimação que se tra- plamente desenvolvidos no artigo de Catarina Al-
ta. O trabalho do historiador exerce-se portanto em dois níveis transversais: o estimulan- faro, neste catálogo.

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te estudo do trabalho do artista e, articuladamente, a construção e o cruzamento de uma
poderosa malha informativa, que permita filtrar e excluir obras falsas, (que no caso de
Amadeo de Souza-Cardoso começaram a circular com evidência a partir dos anos 70), ou
outras que lhe foram indevidamente atribuídas.
A consciência de que o estudo técnico da obra do artista é um suporte fundamental à
legitimação das suas obras, conduziu a equipa deste projecto a procurar parceiros nestas
áreas de especialidade, no sentido de obter com a precisão possível a expressão física do seu
trabalho como pintor1. Recentemente dotado de equipamentos sofisticados, e com uma
equipa constituída para o efeito, o Núcleo do Departamento de Conservação e Restauro,
FCT-UNL, tornou-se o nosso último parceiro (2008) e o único a propor a realização de
um estudo coerente sobre a paleta molecular de Amadeo de Souza-Cardoso, que se publi-
ca neste catálogo. Esta detalhada análise permitiu não só avançar para um extraordinário
campo de descoberta sobre a consciência moderna do pintor na escolha de pigmentos e
materiais, como fornecer os elementos técnicos essenciais e definitivos que nos confirma-
ram suspeitas e permitiram a exclusão de obras, agora inequivocamente falsas. No caso de
obras que pela sua singularidade foram sujeitas a estudos técnicos mais pormenorizados,
foi assumida a opção de as apresentar como case studies, descriminando todos os seus pa-
râmetros de análise, a fim de que possam contribuir para futuros esclarecimentos.
A ambição totalizadora desta tipologia de catálogos é certamente arrefecida no decur-
so destas investigações. Será esta também a razão porque muitas equipas desistem, ou se
fragmentam, enredadas em processos arrastados e por vezes inconclusivos. Mesmo depois
de longos anos de trabalho a verdade é que algumas dúvidas permanecem e as disponibili-
dades para realizar todas as operações necessárias para o seu esclarecimento têm limites. A
edição do volume Pintura do Catálogo Raisonné de Amadeo de Souza-Cardoso corresponde
à última fase de um ciclo que estabeleceu como prioridade a actualização sistemática na in-
vestigação da vida e da obra do artista e uma estratégia definida de divulgação e comunica-
ção desses conteúdos, em Portugal e no estrangeiro. Este catálogo corresponde afinal a uma
etapa de uma operação mais vasta, já amplamente conhecida, e que inclui um programa de
edições e de exposições com vista à internacionalização de Amadeo de Souza-Cardoso.
Foram vários os níveis de actualização adquiridos. Em primeiro lugar o significativo
alargamento do corpo conhecido da sua obra. Algumas dessas obras, (inéditas umas, re-
cuperadas desde a sua última apresentação expositiva nos anos 50, as outras), estiveram já
presentes na referida exposição Diálogo de Vanguardas, com especial destaque sobre a pin-
tura Avant la Corrida, (c. 1912), sem rasto desde 1913 e que actualmente integra o acer-
vo do museu do Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão. De sublinhar
1 A colaboração mais longa foi estabelecida com o
atelier K4 – Conservação e Restauro, Lda., (Julho também, o inventário e reprodução de pinturas, algumas totalmente desconhecidas, cuja
2001 a Junho 2004) inicialmente prevista para
acompanhar todo o trabalho de elaboração do
existência está documentalmente comprovada mas que permanecem por localizar.
Catálogo Raisonné, mas que acabou por ser inter- Um dos aspectos mais gratificantes desta pesquisa, foi a recuperação de inúmeros tí-
rompida e não concluída, por deliberação do re-
ferido atelier. tulos originais do artista, e a correcção de muitos outros, obtidos a partir do cruzamento

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exaustivo de informações documentais com a própria observação directa das obras. Este
aspecto é tanto mais importante quanto ele incorpora a verdadeira identidade das obras.
A partir dos catálogos que nos chegaram das obras expostas ou divulgadas em tempo de
vida do artista, sabe-se agora com clareza que Amadeo nomeia sempre os trabalhos que
apresenta. Mais do que isso, esses títulos têm muitas vezes uma composição e um grafis-
mo que o artista desenhou e fez reproduzir com fidelidade e que correspondem a uma ati-
tude autoral, explicável pelo contexto futurista ou protodadaísta em que foram
realizados. É importante ter presente que a qualidade experimental e antecipadora da sua
obra passa também por aqui. Daí o empenho em devolver essa parte tão importante aos
seus trabalhos, discriminando metodologias e dúvidas sempre que necessário, na certeza
de que serão dados fundamentais para o desenvolvimento dos estudos sobre o artista.
Um idêntico cuidado de exaustividade foi desenvolvido no sentido da recuperação
do historial das obras. A sua proveniência foi por vezes seguida passo a passo, mas a obri-
gatoriedade de respeitar a confidencialidade de muitas destas informações conduziu-nos
a optar por referir sempre que possível apenas o primeiro dos proprietários localizado.
Quanto ao historial expositivo de cada uma das pinturas, também ele é um indicador de
legitimação importante, sobretudo quando se trata de exposições e dos respectivos catá-
logos realizados sob a atenção de Lucie de Souza Cardoso, viúva do artista. Mas à medi-
da que recuamos no tempo, maiores são as dificuldades de interpretação dessas fontes.
Esses catálogos que poderiam ser os elementos mais úteis para a identificação das obras,
surgem na generalidade parcialmente cifrados pela omissão de dados importantes, como
as dimensões das obras ou a sua própria reprodução. E os títulos das pinturas variam ao
sabor da inspiração dos sucessivos catalogadores.
Se o artista forneceu pistas importantes para a clarificação dos títulos das obras o mes-
mo não se pode afirmar relativamente à sua cronologia, o que por si, este facto não pode
deixar de ser relevante também como elemento interpretativo. Amadeo não apresenta datas
nos catálogos ou documentos que fez publicar em vida, numa atitude também ela geracio-
nal. E se é possível estabelecer uma evolução temporal até 1913-1914, através das datações
que inscreve nalgumas pinturas, a verdade é que a partir de 1914 elas desaparecem total-
mente. No seu lugar, sensivelmente por essa ocasião, surge a assinatura a pochoir, marca de
um pensamento de autor mas também testemunho da sua insubmissão ao tempo.
Não se pode deixar de ter presente este facto, sobretudo quando ao historiador cabe
a tarefa de apresentar em sequência tanto quanto possível cronológica, um conjunto de
obras que melhor se percebem no espaço que no tempo. No entanto e também por ne-
cessidade de uma percepção evolutiva do seu pensamento plástico, foram feitos avanços 1 Por exemplo, as pinturas relacionadas com a Cabe-
relativamente à datação de várias séries de trabalhos1, introduzidas correcções e quando ça Negra e com o Pharol Breton, foram aproxima-
das ao ano de 1914, já que essas obras surgem
necessário estabelecidos arcos cronológicos alargados e aproximados. datadas na revista Portugal Futurista, editada em
tempo de vida do artista.
A obra de Amadeo não se desenvolve linearmente como um rio que corre a direito. 2 Helena de Freitas, in Amadeo de Souza-Cardoso –

Já foi referida a circularidade do seu percurso evolutivo2, e importa reforçar que o artista Dialogo de Vanguardas, FCG, 2006.

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faz avançar a sua pesquisa muitas vezes em várias frentes simultâneas e em espaços de
tempo muito curtos. A sua evolução faz-se por saltos, deriva para bolsas de trabalho ines-
peradas, faz o improvável, volta atrás e nesse aparente retrocesso projecta o futuro de ou-
tras formas. A conhecida frase do artista: «tenho mais fases que a lua» ou a afirmação de
que usa mais de uma maneira no mesmo quadro, ou que pinta vários quadros simulta-
neamente visto lhe ser impossível trabalhar num só quadro ao mesmo tempo1, estabele-
cem o paradigma de instabilidade em que assentou a sua evolução.
O modelo de ordenação das pinturas neste catálogo parte da consciência deste facto.
Acima de tudo prevalece uma perspectiva individual sobre cada uma das obras apresen-
tadas (e seu potencial informativo) sobre qualquer outra interpretação diacrónica. Toma-
da como um todo a pintura de Amadeo oferece uma clara resistência à sua apresentação
bidimensional, fica aprisionada e refém de um formato livro em que as obras se sucedem
inevitavelmente umas às outras. Falta-lhe uma terceira ou quarta dimensão. A riqueza vi-
sual das pinturas, as infinitas possibilidades das suas associações só no espaço se podem
verdadeiramente potenciar. A opção de estabelecer uma ordenação preferencialmente
temática, e de marcada evolução formal e visual, reflecte essa consciência, já que é per-
ceptível no seu trabalho a deslocação no tempo de séries e de percursos narrativos identi-
ficáveis. No entanto também aqui, neste modelo combinado, se deixam transparecer os
acidentes, a surpresa, os pontos de fuga, os retrocessos, os reencontros, as sínteses, as so-
luções de choque que a sua obra comporta. O artista não desenvolve estas séries num sis-
tema fechado, mas na amplitude experimental característica do seu todo. Os motivos
plásticos que as justificam são errantes e permeáveis a outros motivos, tão mutantes como
as violas que se podem transformar em cabeças ou em soluções de planificação espacial.
Talvez também por isto o balanço crítico de Amadeo tem oscilado entre o entusiasmo pe-
rante uma inesgotável e antecipadora energia criativa e uma atitude de reserva perante
este aparente ecletismo.
Esta opção metodológica não invalida outras possibilidades, justificadas pela infini-
ta plasticidade do artista sempre apto a multiplicar combinações e reconfigurar signos.
Estamos na presença de um artista com um tempo de trabalho que pouco ultrapas-
sa uma década e que morreu aos 30 anos, com a idade em que se pode iniciar um ciclo de
maturidade. Não podemos deixar de ter presente que se trata verdadeiramente de uma
obra de juventude.
Amadeo não sentiu necessidade de arrumar ou organizar detalhes sobre o seu traba-
lho e nos seus registos não transparece uma vocação sistematizadora. Todo a documenta-
ção pessoal que nos chegou através dos vários espólios consultados reflectem alguma
desordem juvenil e a urgência do fazer: «a nossa vida é toda para diante», dirá numa co-
1 Carta de Amadeo a Lucie, s/d, c. 1910, Espólio
ASC-BA; entrevista de Amadeo ao Jornal de nhecida entrevista em 19162. A reflexão escrita é episódica e residual, fragmentos de uma
Coimbra, 21 Dez. 1916.
2 Entrevista de Amadeo ao jornal O Dia, 4 Dez.
vida em movimento ainda sem qualquer intenção retrospectiva. Só mesmo a sua estraté-
1916. gia de afirmação e de divulgação de imagem surge como um acto premeditado. Neste as-

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pecto não podemos contar com a memória do artista, nem com a memória dos registos
dos contemporâneos que lhe sobreviveram que, à excepção de Diogo de Macedo, nos
deixaram frágeis testemunhos e um inexplicável silêncio.
Do mesmo modo que o artista não teve tempo para reflectir, também o ritmo que
impôs à realização da sua obra só pode ser interpretado sob a noção da velocidade e da si-
multaneidade, princípios pouco conciliáveis com a natureza desta publicação.
Há um conjunto de circunstâncias que nos leva a pensar que a obra de Amadeo, es-
truturalmente reactiva à rigidez de uma ordem sistematizadora, escapa às cronologias, às
categorias, aos métodos de qualquer ordenação, podendo assumir uma dimensão verda-
deiramente anti-raisonné, num sentido mais ortodoxo. Foi exactamente o enfrentamen-
to desta realidade e a necessidade de a contornar que nos levou a construir uma
meticulosa metodologia para o seu caso específico.
As razões da existência deste Catálogo estão clarificadas e plenamente justificadas e,
depois de concluído o trabalho que o sustenta, fica-nos a certeza de que a obra do artista
se continuará a expandir «à velocidade da alegria»1.

8 Alexandre Melo, «Amadeo à velocidade da alegria»,


in Expresso, 22 Agosto, 1987.

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AMADEO DE SOUZA-CARDOSO
1887-1918

Helena de Freitas

Nota introdutória

Amadeo de Souza-Cardoso nasceu em 1887 em Manhufe, perto de Amarante no


norte de Portugal e morreu precocemente em Espinho no ano de 1918, vítima de «pneu-
mónica» ou gripe espanhola. Com apenas 30 anos e em escassos anos de trabalho experi-
mental, o artista desenvolveu entre Paris e Manhufe, a mais séria possibilidade de arte
moderna em Portugal num diálogo internacional, intenso mas pouco conhecido, com os
artistas do seu tempo.
Em 1906 parte para Paris a fim de estudar Arquitectura, mas rapidamente se afasta des-
se propósito, mais interessado nas energias plásticas emergentes que irradiam desta cidade.
Aqui se reuniram, residentes ou de passagem, os artistas protagonistas dos movimentos de
ruptura que alteraram em definitivo os cânones de representação da arte ocidental. Duran-
te os anos em que viveu em Paris (1906 e 1914) e posteriormente em Portugal, (1914-
-1918), sabe-se que Amadeo desenvolveu laços de convívio e de amizade com muitos des-
ses artistas, chegando mesmo a estabelecer relações sólidas e profundas com alguns deles.
Daquilo que se conhece da sua obra e da sua imensa curiosidade e determinação, não será
difícil perceber a atenção activa que dedicou a esse universo efervescente.
O artista, que não teve tempo para se afirmar com uma obra de plena maturidade,
não deixou por isso de obter em vida um reconhecimento crítico expressivo, com a afir-
mação de um trabalho em permanente diálogo autoral com os movimentos de vanguar-
da internacionais.
Com este texto pretende-se repensar o conjunto da obra de Amadeo de Souza-Car-
doso no contexto das suas «famílias» artísticas mais próximas e repensar também o seu es-
paço de afirmação e de identidade na historiografia de arte contemporânea.

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Os meus destinos só estão bem comigo. Ou por eles triunfo ou por eles sou
esmagado1

Amadeo, em vésperas de partida para Paris, escreve à mãe2 uma carta de despedida,
dolorosa e emocionada, que é claramente a afirmação do seu projecto de vida volunta-
rioso e individual. A palavra destino surge neste documento, como em vários outros,
com toda a dramaticidade que é capaz de convocar. Já de Paris, pouco depois da sua che-
gada, com o coração perdido numa saudade… lhe dirá, pois que trilho o caminho da vida,
por Invernos duros e desolações sem fim3. E poucos dias antes do seu aniversário, em Pont
l’Abbé, anunciara: em breve haverá vinte anos que a vida me deu um destino a cumprir4.
Cartas emocionadas e também esperançosas de uma cumplicidade materna nesse seu
projecto artístico, já que o pai lhe era claramente hostil.
Iludindo as expectativas familiares face ao seu futuro profissional, Amadeo ultrapas-
sa com rapidez o projecto académico da Arquitectura (pretexto para a sua estada em Pa-
ris), assim como o das caricaturas tão apoiado pelo seu amigo e escritor Manuel
Laranjeira5.
Não é por acaso que logo em 1908 confidencia a sua mãe, recordando a grandiosi-
dade das suas montanhas de Manhufe inundadas de luz, que fez umas oito manchas e es-
tava progredindo bastante, começava a interpretar melhor a natureza.
Entre Paris e Manhufe (onde passa alguns longos períodos de férias), Amadeo será o
eterno insatisfeito, vivendo sempre o desejo de estar onde não está. Se o coração lhe pul-
sa forte no centro das suas montanhas, a cabeça orienta-lhe o destino para o centro do
mundo. Aqui respira-se, em Portugal abafa-se6, escreve à sua irmã Helena. Mesmo tendo
sido companheiro de muitas tertúlias parisienses com os compatriotas, e fiel a muitos de-
les, Amadeo tem desde sempre a consciência que o seu caminho é outro. Do mesmo
modo que admira e tem respeito pela geração que lhe fez o berço espiritual e intelectual,
1 Carta de Amadeo à mãe, por ocasião da sua partida (Teixeira de Pascoaes, António Carneiro, Raul Brandão…) um grupo brilhante no seu
para Paris, Outono 1906 (não dat.).
2 As cartas de Amadeo de Souza-Cardoso à sua mãe decadentismo, brumoso e ensimesmado e por isso mesmo condenado à autoflagelação e
(e irmãs), pertencem ao espólio da família, que ao isolamento, também é lúcido sobre essa falha de destino. A propósito de seu tio Fran-
gentilmente nos facilitou o seu acesso e permitiu
a sua divulgação. São documentos preciosos onde cisco, cúmplice das suas ambições artísticas (mas também dessa mesma geração), Amadeo
se sente a cumplicidade espiritual e mesmo artís-
tica entre os dois. sintetiza a ambiguidade dos seus sentimentos: Desgraçadamente ele é uma alma onde já
3 Carta de Amadeo à mãe, n.dat., Novembro(?)

1907.
não entra uma ilusão, nem entusiasmo. Eu ao contrário trago sempre comigo ilusões, uma ju-
4 Carta de Amadeo à mãe , 3 de Outubro 1907.
ventude forte e irrequieta, uma ânsia de impressões sempre novas, de aventuras – em suma
5 Alfaro, Catarina – Amadeo de Souza-Cardoso: Fo-

tobiografia: Catálogo raisonné. Vol. I. Lisboa: Cen- vivo, ao passo que ele passa pelo espectáculo da vida com tédio e aborrecimento7.
tro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão,
Fundação Calouste Gulbenkian; Assírio & Al-
E é como caminheiro que se apresenta à mãe, palavra que por vezes junta ao seu
vim, 2007. Todos os dados biográficos do artista nome quando carinhosamente dela se despede8. A ideia de caminho não é para o artista
estão desenvolvidos neste volume de modo siste-
matizado. um tique ou uma justificação literária. Ela é pelo contrário, e na sua relação imediata com
6 Carta a Helena de Souza Cardoso, Abril de 1907.

7 Carta à mãe, Paris, (Primavera), 1908. a ideia de viagem, um fundamento vital para o seu percurso artístico, como as suas pala-
8 O caminheiro seu filho A.
vras clarificam em definitivo: As viagens, então, são o grande livro do artista. São-lhe tão ne-

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cessárias como a Bíblia e o latim a um padre… Ora em todos os livros é preciso virar de folha,
este virar de folha equivale aqui a uma viagem. Nós os que nos dedicamos à Arte com amor
não viajamos com o intuito de passear, quando passamos de um para outro ponto os nossos co-
nhecimentos avolumam como um rio que toma afluente. Estas coisas não serão sérias para
muita gente, mas para mim são de capital importância1.
Extraordinárias metáforas para um entendimento perspectivado da evolução e da
consciência do seu trabalho, todas estas suas reflexões aqui insistentemente integradas,
ajudam a clarificar a complexidade do seu percurso. Uma obra que não corre a direito
como um simples rio, mas que toma e transforma muitos afluentes que lhe dão um des-
tino circular, mas nem por isso mais superficial2.

Estou convencido que vivo uma profunda vida de arte – e estou contente3

É muito claro, percebe-se na primeira fase da correspondência à família, que Ama-


deo, está desde o primeiro dia da sua estada em Paris, num estado de atenção e de criação
permanentes. Mas 1907 terá sido pelo conjunto de acontecimentos artísticos que se su-
cederam, o ano de choque para o jovem português. É também esta a data apontada pelo
historiador de arte português José-Augusto França para o início do seu percurso como
pintor. O que não estando documentado, é dedutivamente comprovável. Não se irão
descriminar ao longo deste texto os aspectos biográficos relacionados com a vida de Ama-
deo em Paris, mas a retrospectiva de Cézanne no Salon d’Automne assim como a abertu-
ra da galeria Kahnweiler (com obras de Picasso, Braque, Van Dongen, Gris, Derain e
Vlaminck), terão provocado um forte abalo na cultura visual de Amadeo. Simbolica-
mente também não se pode deixar de referir que neste ano Picasso encontra-se no pro-
cesso de realização das Demoiselles d’Avignon.
No ano seguinte instala-se na Cite Falguière4, famoso bairro de artistas em Mont-
parnasse (e onde Modigliani tem atelier). Nas imediações, a Academie Russe com todo o
movimento de artistas russos acolhidos por Marie Vassilief, não deixará de se tornar num 1 Carta à mãe, Paris, Junho, 1907.
importante ponto de trocas culturais. Entre ateliers, academias, bairros, cafés (a incon- 2 … a obra de Amadeo move-se em círculos in Bie-
rens, Cornel – Um deus democrata. Mondrian.
tornável Closerie des Lilás onde le tout Paris se encontra) e tertúlias várias, com portu- Amadeo: da paisagem à abstracção. Porto: Asa,
gueses ou artistas de outras nacionalidades, Amadeo abre decisivamente o seu leque de 2001.
3 Carta à mãe, Paris, 1908.

contactos, sendo que alguns deles, só mais tarde serão aprofundados5. 4 É muito justamente notada por vários autores a

permanente instabilidade geográfica de Amadeo,


Em 1910 escolhe para professor, o pintor espanhol Anglada Camarasa, (Academia com sistemáticas mudanças de ateliers, e que cor-
Vitti) de quem vai receber aulas regularmente e cujo contacto não irá perder. Esta esco- respondem também à sua imensa mobilidade
emocional e artística.
lha, como todas as outras que fez na sua vida, não foi arbitrária. Este mestre era na época 5 É também neste ano que conhece Lucie Pecetto,

uma jovem de origem italiana, com quem mante-


procurado pela audácia na manipulação dos métodos artísticos menos ortodoxos e mais rá uma relação semiclandestina (numa difícil ges-
tão de segredos para com alguns familiares) até se
imediatos. Pintava directamente sobre a tela, com pinceladas livres e exuberantes, temas casarem em 1914 e a quem vai dedicar um amor
preferencialmente urbanos. As suas pochades exerceram um grande fascínio em Amadeo absoluto.

19
e a assimilação de alguns dos seus processos técnicos, são recorrentemente visíveis no de-
curso da obra do artista português.
Mas rápida e fugaz foi também a concentração de Amadeo nestes temas, urbano por
determinação, mas com a alma e os olhos presos ao movimento ondulatório das suas
montanhas. Na vasta correspondência que trocou com Lucie1, são sistemáticas as descri-
ções do seu país, da sua aldeia e das suas gentes. Mas a paisagem é o tema mais sensível
dessas conversas, inspirador das mais inesperadas visualidades: a cada passo parávamos
maravilhados com a beleza grandiosa deste país gigante. As montanhas têm um estilo de linhas
que dá vontade de lhes passar a mão pelo dorso…2.
Pode falar-se aqui de um primeiro feliz encontro artístico, e que a cada passo será re-
novado e actualizado. A lição de Cézanne (mas também a de Derain) está presente nal-
gumas das suas mais bem sucedidas (primeiras) paisagens, concebidas como jogos
geométricos de relevos mais ou menos simplificados, ou como formas diferenciadas e on-
dulantes. Nesta primeira fase de pintura, ainda muito experimental, o verbo que se con-
juga é ainda o procurar, uma procura que é também uma convergência de interesses
comuns mas acima de tudo uma soma de revelações artísticas.
Talvez porque o desenho seja a forma mais iniciática do pensamento plástico e tam-
bém porque o artista se terá sentido à vontade nesta disciplina3, parece evidente que
Amadeo munido dos instrumentos próprios, terá ensaiado no suporte do papel outros
caminhos, paralelos mas alternativos, para uma afirmação mais pessoal e que movimen-
tarão o futuro da sua obra. O que cronologicamente terá coincidido com o convívio mais
estreito com artistas como Modigliani, Brancusi e o Grupo do Delta4.
A sua relação com Modigliani surge bastante documentada. Este foi certamente o
mais importante encontro do artista português com um estrangeiro, os dois curiosamen-
te chegados a Paris no mesmo ano, com o mesmo nome de baptismo e com vários traços
comuns, o porte altivo e aristocrático, a beleza e a determinação. Com destinos artísticos
muito diferentes, ambos morrem com pouco mais de trinta anos. O acontecimento mais
relevante desta amizade é a exposição conjunta que realizaram, já em 1911, no luxuoso
atelier do português, na Rue Colonel Combes (com convidados de honra como Picasso,
Guillaume Apollinaire, Max Jacob e Ortiz de Zararte). Brancusi em carta para Paul Ale-
xandre, confirma a data e o acontecimento, estando também confirmado o envolvimen-
1 Espólio ASC-BA (espólio Amadeo de Souza-Car- to deste escultor na organização e divulgação deste evento.
doso – Biblioteca de Arte da Fundação Calouste
Gulbenkian).
2 Carta de Amadeo a Lucie, Manhufe, c. 1910.

3 Recorde-se a sua actividade inicial de caricaturista,

ainda por várias vezes equacionada como futuro


artístico.
Passo os dias com alguns pintores primitivos que são os meus ídolos5
4 Alfaro, Catarina – Biografia de Amadeo de Sou-

za-Cardoso: 1887-1918. Amadeo de Souza-Car-


doso: diálogo de vanguardas. Lisboa: Fundação Totalmente integrado na dinâmica artística de Paris, como a leitura da sua corres-
Calouste Gulbenkian. Centro de Arte Moderna
José de Azeredo Perdigão, Assírio & Alvim, 2006.
pondência o pode confirmar, Amadeo será naturalmente envolvido na espiral de aconte-
5 Carta de Amadeo ao tio Francisco, Bruxelas, 1910.
cimentos que irá sacudir esta capital a partir de 1909.

20
P1
Sem título, c. 1897
Óleo sobre madeira
1: 44 x 31 cm
2: 45 x 32 cm
Colecção particular
1 2

Comentários
Considerada a primeira pintura de Amadeo, realizada quando era ainda muito jovem, nas por-
tas de um armário da sua casa em Manhufe.
Título atribuído: Portas de armário: Pierrots.

Exposições
20 de Julho de 1987 a 31 de Outubro de 1987: Lisboa, Portugal. 1887-1987 centenário do nascimento de amadeo de
souza cardoso. Fundação Calouste Gulbenkian

Bibliografia
1887-1987 centenário do nascimento de amadeo de souza cardoso. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1987 (p. 90,
rep. color., p. 91)

133
P2
D. MANOEL II REI DE PORTUGAL, n. dat.
Óleo sobre madeira
51 x 38,7 cm
Inscrição a óleo em cima à esquerda: «D. MANOEL II / REI DE PORTUGAL»
Colecção particular. Em depósito no Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso, Amarante
N.º Inv: DEP. N.º 5
Proveniência: Armando José de Sousa Cardoso

Exposições
Maio de 1959: Lisboa, Portugal. amadeo de souza-cardoso. Secretariado Nacional de Informação – Palácio Foz (n.º 7)
Junho de 1959: Porto, Portugal. amadeo de souza-cardoso. Museu Nacional de Soares dos Reis (n.º 7)

Bibliografia
1953: Amarante, Portugal. Inauguração da Sala Amadeo de Souza-Cardoso: Exposição da colecção de Armando Cardoso.
Biblioteca-Museu Municipal
amadeo de souza-cardoso. Lisboa: SNI, 1959 (n.º 7, intitulado Retrato de D. Manoel II )
França, José-Augusto – Amadeo de Souza-Cardoso, 1887-1918. Lisboa: Artis, 1960 (n.º 2, rep. p/b)
Pamplona, Fernando de – Chave da pintura de Amadeo: as ideias estéticas de Sousa-Cardoso através das suas cartas iné-
ditas. Lisboa: Guimarães, 1983 (comentário, p. 20; rep. p/b)
Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso. Amarante: Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso, 1997 (n.º 46)

134
P3
Título desconhecido, c. 1908-1909
Óleo sobre cartão
21,5 x 26,5 cm
Assinada «Amadeo» em baixo à esquerda
Colecção Millennium bcp, Lisboa
Obra adquirida em 2001
N.º Inv.: 1099254

Exposições
20 de Julho de 1987 a 31 de Outubro de 1987: Lisboa, Portugal. 1887-1987 centenário do nascimento de amadeo de
souza cardoso. Fundação Calouste Gulbenkian
5 a 15 de Novembro de 1998: Lisboa, Portugal. 4 Modernistas: amadeo de souza cardoso, eduardo vianna, almada negrei-
ros, mario eloy: na Antiks Design. Antiks Design Galeria de Arte (n.º 2)

Bibliografia
1887-1987 centenário do nascimento de amadeo de souza cardoso. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1987 (p. 94,
rep. color., p. 95)
4 Modernistas: amadeo de souza cardoso, eduardo vianna, almada negreiros, mario eloy: na Antiks Design. Lisboa: Antiks
Design Galeria de Arte, 1998 (n.º 2, rep. color.)

135
P4
Título desconhecido (Mercado em Vila Cardoso), c. 1908-1909
Óleo sobre cartão
18,9 x 24 cm
Assinada «Amadeu» em baixo à direita
Colecção Casa-Museu Almeida Moreira, dependência do Museu Grão-Vasco,Viseu
N.º Inv.: CMV 11531
Proveniência: O espólio da Casa-Museu Almeida Moreira foi doado à Câmara Municipal de
Viseu em 1939, pelo seu proprietário, Francisco de Almeida Moreira

Exposições
Maio de 1959: Lisboa, Portugal. amadeo de souza-cardoso. Secretariado Nacional de Informação – Palácio Foz (n.º 2)
Junho de 1959: Porto, Portugal. amadeo de souza-cardoso. Museu Nacional de Soares dos Reis (n.º 2)
20 de Julho de 1987 a 31 de Outubro de 1987: Lisboa, Portugal. 1887-1987 centenário do nascimento de amadeo
de souza cardoso. Fundação Calouste Gulbenkian
17 de Março a 19 de Maio de 2003: Viseu, Portugal. Arte Privada. A Colecção de Almeida Moreira. Casa-Museu
Almeida Moreira

Bibliografia
Pamplona, Fernando – Um introdutor do modernismo em Portugal: Sousa Cardoso morreu há trinta anos. Diário Po-
pular (27 Out. 1948), pp. 4 e 12
França, José-Augusto – Amadeo de Souza-Cardoso. Lisboa: Sul, 1956 (rep. p/b, n.º 1)
amadeo de souza-cardoso. Lisboa: SNI, 1959 (n.º 2, intitulado Feira em Vila Cardosa [sic])
A.R. – Exposição retrospectiva de Amadeo de Souza-Cardoso. República (14 Maio 1959)
Paes, Sellés – Amadeo de Souza-Cardoso um exemplo e uma lição. O Mundo. N.º 96 (4 Jun. 1959)
1887-1987 centenário do nascimento de amadeo de souza cardoso. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1987 (p. 92, rep.
color., p. 93)
Museu Grão Vasco: roteiro. Lisboa: Instituto Português de Museus; Porto: Edições ASA, 2004 (rep. color., p. 109)

136
P5
Título desconhecido, 1910
Óleo sobre cartão
34,7 x 26,5 cm
Assinada e datada «Amadeo / 1910», em baixo à direita
Assinada «Amadeo de Souza Cardoso» no verso, em cima
à esquerda
Colecção particular, Porto
Proveniência: Família de Amadeo de Souza-Cardoso

Comentários
Vista do altar da Igreja de Mancelos.

P6
(Retrato de Alexandre Ferraz de Andrade), 1910
Óleo sobre tela
73 x 49 cm
Assinatura, local e data em baixo à direita: «Amadeo Car-
doso / Bruxelas, agosto /1910»
Colecção particular. Em depósito no Museu Municipal
Amadeo de Souza-Cardoso, Amarante
DEP. N.º 25
Proveniência: Armando José de Sousa Cardoso (1959)

137
Bilhete-postal com o retrato de Alexandre Ferraz de Andrade por Amadeo. Enviado por Alexandre Ferraz de Andrade a Amadeo, Bruxelas, 21 de Agosto
de 1910. Espólio ASC-BA 13/15

Comentários
Alexandre Ferraz de Andrade (1885-1969), amigo de Amadeo, estabelece-se em Bruxelas como
estudante e aí inicia uma carreira diplomática a partir de 1916. Amadeo e Lucie de Souza
Cardoso viajam para Bruxelas durante o ano de 1910 e ficam alojados em sua casa (n.º 73 da
Rue Wayenberg, em Ixelles).

Referências
Inf. artista: «(…) Quanto à fotografia do retrato de Alexandre não acho bem porque a fotografia
não apanhou a dimensão inteira da tela. Deve-se fazer de modo que fique o retrato inteiro na cha-
pa como fizemos quando eu estava ahi. Este que me mandaste não é assim, sobretudo é muito mais
curto de altura apesar da fotografia não estar mal. Vê se o Alexandre pode fazer um como te digo,
isto é como os primeiros que fez com a differença apenas da qualidade da chapa (…)». In carta de
Amadeo a Lucie, n. dat. (1910), Espólio ASC-BA: ASC 12/05

No Espólio Amadeo de Souza-Cardoso, na FCG-Biblioteca de Arte, encontram-se ainda


vários documentos com referências ao retratado (ASC12/03-05; ASC12/08; ASC12/14-15;
ASC12/19-21; ASC12/23; ASC12/28; ASC12/44; ASC16/09; ASC18/10; ASC03/32).

Exposições
1953: Amarante, Portugal. Inauguração da Sala Amadeo de Souza-Cardoso: Exposição da colecção de Armando Cardoso.
Biblioteca-Museu Municipal
Maio de 1959: Lisboa, Portugal. amadeo de souza-cardoso. Secretariado Nacional de Informação – Palácio Foz (n.º 6)
Junho de 1959: Porto, Portugal. amadeo de souza-cardoso. Museu Nacional de Soares dos Reis (n.º 6)
Abril de 1969: Porto, Portugal. Pintura, escultura, desenho. Escola Superior de Belas-Artes (n.º 4)
Abril de 1969: Amarante, Portugal. Pintura, escultura, desenho. Biblioteca-Museu de Amarante (n.º 4)

Bibliografia
amadeo de souza-cardoso. Lisboa: SNI, 1959 (n.º 6, intitulado Retrato de Ferraz de Andrade)
Pintura, escultura, desenho. Amarante: Biblioteca-Museu de Amarante, 1969 (n.º 4)

138
Alexandre Ferraz de Andrade, Lucie e Amadeo (sentados). Bruxelas, 1910
Espólio ASC-BA: ASC 03/35

Pamplona, Fernando de – Chave da pintura de Amadeo: as ideias estéticas de Sousa-Cardoso através das suas cartas inéditas.
Lisboa: Guimarães, 1983 (p. 27)
Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso. Amarante: Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso, 1997 (n.º 45)
Alfaro, Catarina – Amadeo de Souza-Cardoso: Fotobiografia: Catálogo raisonné. Vol. I. Lisboa: Centro de Arte Moderna José
de Azeredo Perdigão, Fundação Calouste Gulbenkian; Assírio & Alvim, 2007 (p. 119)

P7
(Paris café), c. 1908-1910
Óleo sobre cartão
19 x 23,8 cm
Assinatura e local inscritos no canto inferior
direito «Amadeo de Souza Cardoso / (Paris)»
Colecção Museu do Chiado – Museu Na-
cional de Arte Contemporânea, Lisboa
N.º Inv.: 1003
Proveniência: Obra adquirida pelo Estado a
Alfredo de Artagão (1942)

Comentários
Outras datações propostas pelo Museu do Chia-
do – Museu Nacional de Arte Contemporânea:
1908 d.C.: data atribuída. Em França, 1983;
Lapa, 1994 (v. Bibliografia nesta ficha).

139
P156
(Máscara de áço), c. 1914-1915
Óleo sobre tela
79,7 x 60 cm
Colecção particular, em depósito no Museu Municipal Amadeo de Sou-
za-Cardoso, Amarante
DEP. N.º 18
Proveniência: Armando José de Sousa Cardoso (1959)

Exposições
(?) 1 de Novembro a 12 de Novembro de 1916: Porto, Portugal. Exposição de Pintura (Abstracionismo): amadeo de sou-
za cardoso. Salão de Festas do Jardim de Passos Manoel (pode corresponder ao n.º 1)
(?) 4 de Dezembro a 12 de Dezembro de 1916: Lisboa, Portugal. Exposição de Pintura: amadeo de souza cardoso. Liga
Naval de Lisboa, Palácio do Calhariz (pode corresponder ao n.º 1)
1953: Amarante, Portugal. Inauguração da Sala Amadeo de Souza-Cardoso: Exposição da colecção de Armando Cardoso.
Biblioteca-Museu Municipal
Maio de 1959: Lisboa, Portugal. amadeo de souza-cardoso. Secretariado Nacional de Informação – Palácio Foz (n.º 119)
Junho de 1959: Porto, Portugal. amadeo de souza-cardoso. Museu Nacional de Soares dos Reis (n.º 119)
20 de Julho de 1987 a 31 de Outubro de 1987: Lisboa, Portugal. 1887-1987 centenário do nascimento de amadeo de
souza cardoso. Fundação Calouste Gulbenkian
11 de Setembro a 28 de Novembro de 1999: Washington, Estados Unidos da América. At the edge: a portuguese futu-
rist: Amadeo de Souza Cardoso. The Corcoran Gallery of Art (n.º 36)
20 de Janeiro a 17 de Março de 2000: Chicago, Estados Unidos da América. At the edge: a portuguese futurist: Amadeo
de Souza Cardoso. The Arts Club of Chicago (n.º 36)
15 de Novembro de 2006 a 15 de Janeiro de 2007: Lisboa, Portugal. Amadeo de Souza-Cardoso: diálogo de vanguardas.
Fundação Calouste Gulbenkian (n.º 100)

Bibliografia
(?) Exposição de Pintura (Abstracionismo): amadeo de souza cardoso. Porto: [s.n.], 1916 (pode corresponder ao n.º 1, in-
titulado Máscara de áço)
(?) Exposição de Pintura: amadeo souza cardoso. Lisboa: [s.n.], 1916 (pode corresponder ao n.º 1, intitulado Máscara de áço)
amadeo de souza-cardoso. Lisboa: SNI, 1959 (pode corresponder ao n.º 119, intitulado Máscara de aço)
1887-1987 centenário do nascimento de amadeo de souza cardoso. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1987
(p. 312, rep. color., p. 313)
Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso. Amarante: Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso, 1997 (n.º 72)
At the edge: a portuguese futurist: Amadeo de Souza Cardoso. Lisboa: Ministério da Cultura, Gabinete das Relações In-
ternacionais; Washington: The Corcoran, 1999 (n.º 36, comentário e rep. color., p. 157)
Amadeo de Souza-Cardoso: diálogo de vanguardas. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. Centro de Arte Moderna
José de Azeredo Perdigão, Assírio & Alvim, 2006 (n.º 100, rep. color.)

300
P157
(Cavaquinho), c. 1914-1915
Óleo sobre tela
50 x 50 cm
Assinada «amadeo / de souza / c ardoso» (pochoir) em cima à
direita
Colecção particular, em depósito no Museu Municipal Ama-
deo de Souza-Cardoso, Amarante
DEP. N.º 22
Proveniência: Armando José de Sousa Cardoso (1959)

Exposições
(?) 1 de Novembro a 12 de Novembro de 1916: Porto, Portugal. Exposição de Pintura (Abstracionismo): amadeo de sou-
za cardoso. Salão de Festas do Jardim de Passos Manoel (pode corresponder ao n.º 13)
(?) 4 de Dezembro a 12 de Dezembro de 1916: Lisboa, Portugal. Exposição de Pintura: amadeo de souza cardoso. Liga
Naval de Lisboa, Palácio do Calhariz (pode corresponder ao n.º 13)
1953: Amarante, Portugal. Inauguração da Sala Amadeo de Souza-Cardoso: Exposição da colecção de Armando Cardoso.
Biblioteca-Museu Municipal
19 de Maio a 31 de Maio de 1956: Porto, Portugal. Amadeo de Souza Cardoso. Galeria Dominguez Alvarez (pode cor-
responder do n.º 14 ao 17)
Maio de 1959: Lisboa, Portugal. amadeo de souza-cardoso. Secretariado Nacional de Informação – Palácio Foz (n.º 114)
Junho de 1959: Porto, Portugal. amadeo de souza-cardoso. Museu Nacional de Soares dos Reis (n.º 114)
20 de Julho de 1987 a 31 de Outubro de 1987: Lisboa, Portugal. 1887-1987 centenário do nascimento de amadeo de
souza cardoso. Fundação Calouste Gulbenkian
16 de Janeiro a 1 de Março de 1998: Madrid, Espanha. Amadeo de Souza Cardoso. Fundación Juan March (n.º 30)

Bibliografia
(?) Exposição de Pintura (Abstracionismo): amadeo de souza cardoso. Porto: [s.n.], 1916 (pode corresponder ao n.º 13, in-
titulado Cavaquinho)
(?) Exposição de Pintura: amadeo souza cardoso. Lisboa: [s.n.], 1916 (pode corresponder ao n.º 13, intitulado Cava-
quinho)
Amadeo de Souza Cardoso. Porto: Galeria Dominguez Alvarez, 1956 (pode corresponder do n.º 14 ao 17, rep. p/b n.º 6)
amadeo de souza-cardoso. Lisboa: SNI, 1959 (n.º 114, intitulado O cavaquinho)
1887-1987 centenário do nascimento de amadeo de souza cardoso. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1987
(p. 294, rep. color., p. 295)
Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso. Amarante: Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso, 1997 (n.º 66,
rep. color., p. 25)
Amadeo de Souza Cardoso. Madrid: Fundación Juan March, 1998 (n.º 30, rep. color., p. 52)

301
P158
(Musica surda), c. 1914-1915
Óleo sobre tela
100 x 100 cm
Assinada «amadeo / de souza / c ardoso» (pochoir) em baixo à
esquerda
Colecção particular, em depósito no Museu Municipal Ama-
deo de Souza-Cardoso, Amarante
DEP. N.º 28
Proveniência: Armando José de Sousa Cardoso (1959)

Exposições
(?) 1 de Novembro a 12 de Novembro de 1916: Porto, Portugal. Exposição de Pintura (Abstracionismo): amadeo de sou-
za cardoso. Salão de Festas do Jardim de Passos Manoel (pode corresponder ao n.º 55)
(?) 4 de Dezembro a 12 de Dezembro de 1916: Lisboa, Portugal. Exposição de Pintura: amadeo de souza cardoso. Liga
Naval de Lisboa, Palácio do Calhariz (pode corresponder ao n.º 55)
1953: Amarante, Portugal. Inauguração da Sala Amadeo de Souza-Cardoso: Exposição da colecção de Armando Cardoso.
Biblioteca-Museu Municipal
19 de Maio a 31 de Maio de 1956: Porto, Portugal. Amadeo de Souza Cardoso. Galeria Dominguez Alvarez (n.º 23)
Maio de 1959: Lisboa, Portugal. amadeo de souza-cardoso. Secretariado Nacional de Informação – Palácio Foz (n.º 131)
Junho de 1959: Porto, Portugal. amadeo de souza-cardoso. Museu Nacional de Soares dos Reis (n.º 131)
1965: Rio de Janeiro, Brasil. Arte Portuguesa 1550-1950. Museu Nacional de Belas-Artes (n.º 70)
Dezembro de 1968: Porto, Portugal. Cinquentenário da morte de Amadeo de Souza-Cardoso. Galeria Alvarez (n.º 9)
Fevereiro de 1969: Lisboa, Portugal. Cinquentenário da morte de Amadeo de Souza-Cardoso. Galeria Buchholz (n.º 9)
20 de Julho de 1987 a 31 de Outubro de 1987: Lisboa, Portugal. 1887-1987 centenário do nascimento de amadeo de
souza cardoso. Fundação Calouste Gulbenkian
16 de Janeiro a 1 de Março de 1998: Madrid, Espanha. Amadeo de Souza Cardoso. Fundación Juan March (n.º 33)
15 de Novembro de 2006 a 15 de Janeiro de 2007: Lisboa, Portugal. Amadeo de Souza-Cardoso: diálogo de vanguardas.
Fundação Calouste Gulbenkian (n.º 101)

Bibliografia
(?)Exposição de Pintura (Abstracionismo): amadeo de souza cardoso. Porto: [s.n.], 1916 (pode corresponder ao n.º 55, in-
titulado Musica surda)
(?) Exposição de Pintura: amadeo souza cardoso. Lisboa: [s.n.], 1916 (pode corresponder ao n.º 55, intitulado Musica
surda)
Amadeo de Souza Cardoso. Porto: Galeria Dominguez Alvarez, 1956 (n.º 23, rep. p/b, n.º 15)
amadeo de souza-cardoso. Lisboa: SNI, 1959 (n.º 131, intitulado Música surda)
Arte portuguesa, 1550-1950. Rio de Janeiro: Museu Nacional de Belas Artes, 1965 (n.º 70)
Cinquentenário da morte de Amadeo de Souza-Cardoso. Porto: Galeria Alvarez, 1968 (n.º 9)
Bronze, Francisco – Lembranças de Amadeo. Diário de Lisboa (6 Mar. 1969)
Pernes, Fernando – Sobre Sousa Cardoso. Jornal de Letras e Artes (Jul. 1969)
1887-1987 centenário do nascimento de amadeo de souza cardoso. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1987
(p. 296, rep. color., p. 297)
Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso. Amarante: Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso, 1997 (n.º 67)
Amadeo de Souza Cardoso. Madrid: Fundación Juan March, 1998 (n.º 33, rep. color., p. 56)
Amadeo de Souza-Cardoso: diálogo de vanguardas. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. Centro de Arte Moderna
José de Azeredo Perdigão, Assírio & Alvim, 2006 (n.º 101, rep. color.)

302
P159
PAR IMPAR 1 2 1, c. 1915-1916
Óleo sobre tela
100 x 70 cm
Assinada «amadeo / de souza / c ardoso» (pochoir) em baixo à esquerda
Colecção Rui M. M. Victorino, Lisboa
Proveniência: Armando José de Sousa Cardoso (1959)

Comentários
O título apresentado corresponde ao n.º 74 dos catálogos das exposições realizadas nos últi-
mos dois meses de 1916, no Porto e em Lisboa.

Referências

Fotografia encontrada no Espólio Amadeo ASC-BA

Esta fotografia poderá ter servido de base para a edição das 12 Reproductions, de Amadeo de
Sousa Cardoso [1916]. A obra surge aí reproduzida com o n.º 1 ainda sem assinatura a pochoir.
As inscrições na margem inferior da fotografia não parecem ser da autoria do artista.

303
Comparação: Esta obra pode ser associada a um eventual estudo, um desenho do artista.

Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918)


Ècolier (dessin), c. 1915-1916
Grafite sobre papel
22,1 x 14,2 cm
Assinado «A.S.C.» em baixo à esquerda
Colecção CAM / Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa
N.º Inv.: 86DP336
Proveniência: Obra adquirida a Lucie de Souza Cardoso (1986)

Exposições
1 de Novembro a 12 de Novembro de 1916: Porto, Portugal. Exposição de Pintura (Abstracionismo): amadeo de souza
cardoso. Salão de Festas do Jardim de Passos Manoel (n.º 74)
4 de Dezembro a 12 de Dezembro de 1916: Lisboa, Portugal. Exposição de Pintura: amadeo de souza cardoso. Liga Na-
val de Lisboa, Palácio do Calhariz (n.º 74)
1953: Amarante, Portugal. Inauguração da Sala Amadeo de Souza-Cardoso: Exposição da colecção de Armando Cardoso.
Biblioteca-Museu Municipal
19 de Maio a 31 de Maio de 1956: Porto, Portugal. Amadeo de Souza Cardoso. Galeria Dominguez Alvarez (n.º 9)
Maio de 1959: Lisboa, Portugal. amadeo de souza-cardoso. Secretariado Nacional de Informação – Palácio Foz (n.º 115)
Junho de 1959: Porto, Portugal. amadeo de souza-cardoso. Museu Nacional de Soares dos Reis (n.º 115)
Setembro a Dezembro 1959: São Paulo, Brasil. Artistas Portugueses na V Bienal de S. Paulo. Museu de Arte Moderna
de São Paulo (n.º 35)
8 de Março a 5 de Abril de 1985: Porto, Portugal. Amadeo de Souza-Cardoso: pintura, desenho, aguarela. Galeria Jornal
de Notícias (n.º 11)
20 de Julho de 1987 a 31 de Outubro de 1987: Lisboa, Portugal. 1887-1987 centenário do nascimento de amadeo de
souza cardoso. Fundação Calouste Gulbenkian
15 de Novembro de 2006 a 15 de Janeiro de 2007: Lisboa, Portugal. Amadeo de Souza-Cardoso: diálogo de vanguardas.
Fundação Calouste Gulbenkian (n.º 164)

Bibliografia
Souza-Cardoso, Amadeo de – 12 Reproductions. Porto: ed. de autor, [s.d.] (rep. p/b, n.º 1, intitulado PAR IMPAR
écolier 1 2 1)
Exposição de Pintura (Abstracionismo): amadeo de souza cardoso. Porto: [s.n.], 1916 (n.º 74, intitulado PAR IMPAR
1 2 1)
Exposição de Pintura: amadeo souza cardoso. Lisboa: [s.n.], 1916 (n.º 74, intitulado PAR IMPAR 1 2 1)
Pimenta, Alfredo – N’uma exposição. Diário Nacional (6 Dez. 1916)
Amadeo de Souza Cardoso. Porto: Galeria Dominguez Alvarez, 1956 (n.º 9, rep. p/b n.º 11)
França, José-Augusto – Amadeo de Souza-Cardoso. Lisboa: Sul, 1956 (comentário, p. 38; rep. p/b, n.º 47)
amadeo de souza-cardoso. Lisboa: SNI, 1959 (n.º 115, intitulado Par impar 121)
Artistas portugueses na V Bienal de S. Paulo. São Paulo: Museu de Arte Moderna, 1959 (n.º 35)
França, José-Augusto – Amadeo de Souza-Cardoso. Lisboa: Inquérito, 1972 (comentário, pp. 51-52)

304
Amadeo de Souza-Cardoso: pintura, desenho, aguarela. Porto: Jornal de Notícias, 1985 (n.º 11)
França, José-Augusto – Amadeo de Souza-Cardoso: o português à força & Almada Negreiros: o português sem mestre. Ven-
da Nova: Bertrand, 1986 (rep. p/b, p. 105; comentário, pp. 105-106)
1887-1987 centenário do nascimento de amadeo de souza cardoso. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1987
(p. 360, rep. color., p. 361)
Silva, Raquel Henriques da – Amadeo, 1909-1914. História da Arte Portuguesa: Do Barroco à Contemporaneidade.
Vol. III. Lisboa: Círculo de Leitores, 1995, pp. 369-405 (p. 374)
Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso. Amarante: Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso, 1997 (n.º 68)
Cardoso, António – Sinteses=Arte+António Cardoso. [s.l.]: Gémeo, 2004 (p. 79)
Amadeo de Souza-Cardoso: diálogo de vanguardas. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. Centro de Arte Moderna
José de Azeredo Perdigão, Assírio & Alvim, 2006 (n.º 164, rep. color.)
Molder, Maria Filomena – La Légende de Saint Julien l’Hospitalier e Amadeo de Souza-Cardoso. La légende de Saint
Julien l’hospitalier. Edição fac-similada. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. Centro de Arte Moderna José de
Azeredo Perdigão, 2006, pp. 7-54 (rep. color. e comentário, p. 48)
Porfírio, José Luís – O pensamento plástico. Expresso. Actual (11 Nov. 2006), p. 10

P160
Título desconhecido, c. 1914-1915
Óleo sobre cartão
15,5 x 12,5 cm
Assinada «amadeo / de souza / c ardoso» (pochoir) em cima à esquerda
Colecção Fundação das Casas de Fronteira e Alorna, Lisboa
Proveniência: Obra comprada ao pintor António Soares pelo Arqto Fre-
derico Jorge que a ofereceu ao Dr. Fernando Mascarenhas que, por
sua vez a doou à Fundação das Casas de Fronteira e Alorna

305
P161
Arabesco dynamico = REAL
ocre rouge café
rouge
ZIG ZAG
vibraçoens metalicas
(Esplendor mecano−geometrico)
c. 1915-1916
Óleo sobre tela
100 x 60 cm
Assinada «amadeo / de souza / c ardoso» (duplo pochoir) no quadrante
inferior esquerdo
Colecção particular, Porto
Proveniência: Armando José de Sousa Cardoso (1959)

Comentários
O título desta obra foi retirado da edição de autor de Amadeo de Souza-Cardoso, as 12 Re-
productions [1916] onde surge reproduzida com o n.º 5 e o título acima indicado.
Sendo conhecida a admiração de Amadeo por Fillipo Tommaso Marinetti (vide Amadeo de
Souza-Cardoso: Fotobiografia: Catálogo raisonné. Vol. I., p. 254) é possível que este título seja
inspirado num manifesto da sua autoria, publicado em 18 de Março de 1914, com o título
La Splendeur géométrique et mécanique et la sensibilité numérique.

Referências

Fotografia encontrada no Espólio Amadeo ASC-BA

306
Esta fotografia poderá ter servido de base para a edição das 12 Reproductions, de Amadeo de
Sousa Cardoso [1916]. No verso verifica-se a indicação gráfica do título da obra nesta publi-
cação. A pintura reproduzida nesta fotografia ainda não apresenta o letrismo a pochoir. Estes
elementos pictóricos foram acrescentados à obra numa data posterior. As inscrições na mar-
gem inferior da fotografia não parecem ser da autoria do artista.
Comparação: Esta obra pode ser associada a um eventual estudo, um desenho do artista.

Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918)


Título desconhecido
Grafite e aguarela sobre papel
22,1 x 15 cm
Assinado «A.S.C.» (invertido)
N.º Inv.: 86DP361
Proveniência: Obra adquirida a Lucie de Souza Cardoso (Junho 1986)

Exposições
1 de Novembro a 12 de Novembro de 1916: Porto, Portugal. Exposição de Pintura (Abstracionismo): amadeo de souza
cardoso. Salão de Festas do Jardim de Passos Manoel (n.º 78)
4 de Dezembro a 12 de Dezembro de 1916: Lisboa, Portugal. Exposição de Pintura: amadeo de souza cardoso. Liga Na-
val de Lisboa, Palácio do Calhariz (n.º 78)
1953: Amarante, Portugal. Inauguração da Sala Amadeo de Souza-Cardoso: Exposição da colecção de Armando Cardoso.
Biblioteca-Museu Municipal
20 de Março a 30 de Março de 1955: Amarante, Portugal. Exposição de Arte Moderna. Biblioteca-Museu de Amaran-
te (n.º 1)
19 de Maio a 31 de Maio de 1956: Porto, Portugal. Amadeo de Souza Cardoso. Galeria Dominguez Alvarez (n.º 8)
Maio de 1959: Lisboa, Portugal. amadeo de souza-cardoso. Secretariado Nacional de Informação – Palácio Foz (n.º 128)
Junho de 1959: Porto, Portugal. amadeo de souza-cardoso. Museu Nacional de Soares dos Reis (n.º 128)
Setembro a Dezembro 1959: São Paulo, Brasil. Artistas Portugueses na V Bienal de S. Paulo. Museu de Arte Moderna
de São Paulo (n.º 39)
Maio de 1962: Coimbra, Portugal. Exposição itinerante de arte moderna da Galeria Alvarez. Museu de Machado de Cas-
tro (n.º 2)
Dezembro de 1968: Porto, Portugal. Cinquentenário da morte de Amadeo de Souza-Cardoso. Galeria Alvarez (n.º 13)
Fevereiro de 1969: Lisboa, Portugal. Cinquentenário da morte de Amadeo de Souza-Cardoso. Galeria Buchholz (n.º 13)
Abril de 1969: Porto, Portugal. Pintura, escultura, desenho. Escola Superior de Belas-Artes (n.º 12)
Abril de 1969: Amarante, Portugal. Pintura, escultura, desenho. Biblioteca-Museu de Amarante (n.º 12)
Setembro a Novembro de 1971: São Paulo, Brasil. XI Bienal de São Paulo. Museu de Arte Moderna de São Paulo (n.º 37)
Abril a Maio de 1972: Lisboa, Portugal. Sonia e Robert Delaunay em Portugal e os seus amigos Eduardo Vianna, Amadeo
de Souza-Cardoso, José Pacheco, Almada Negreiros. Fundação Calouste Gulbenkian (n.º 89)
2 de Setembro a 1 de Outubro de 1978: Londres, Reino Unido. Portuguese art since 1910: The Diplome Galleries. Royal
Academy of Arts (n.º 142)
8 de Março a 5 de Abril de 1985: Porto, Portugal. Amadeo de Souza-Cardoso: pintura, desenho, aguarela. Galeria Jornal
de Notícias (n.º 17)

307
20 de Julho de 1987 a 31 de Outubro de 1987: Lisboa, Portugal. 1887-1987 centenário do nascimento de amadeo de
souza cardoso. Fundação Calouste Gulbenkian
17 de Junho a 10 de Julho de 1988: S. João da Madeira, Portugal. De Amadeu aos anos 60. Centro de Arte de S. João
da Madeira
11 de Setembro a 28 de Novembro de 1999: Washington, Estados Unidos da América. At the edge: a portuguese futu-
rist: Amadeo de Souza Cardoso. The Corcoran Gallery of Art (n.º 40)
20 de Janeiro a 17 de Março de 2000: Chicago, Estados Unidos da América. At the edge: a portuguese futurist: Amadeo
de Souza Cardoso. The Arts Club of Chicago (n.º 40)
27 de Outubro a 18 de Novembro de 2001: Moscovo, Rússia. Amadeo de Souza-Cardoso: um pioneiro do Modernismo
em Portugal. Museu Estatal Pushkin de Belas Artes
15 de Fevereiro a 16 de Maio de 2004: Barcelona, Espanha. Cinco pintores da modernidade portuguesa: 1911-1965. Sala
de exposições da Fundació Caixa Catalunya (n.º 14)
24 de Junho a 12 de Setembro de 2004: São Paulo, Brasil. Cinco pintores da modernidade portuguesa: 1911-1965.
Museu de Arte Moderna de São Paulo (n.º 14)
15 de Novembro de 2006 a 15 de Janeiro de 2007: Lisboa, Portugal. Amadeo de Souza-Cardoso: diálogo de vanguardas.
Fundação Calouste Gulbenkian (n.º 163)

Bibliografia
Souza-Cardoso, Amadeo de – 12 Reproductions. Porto: ed. de autor, [s.d.] (rep. p/b, n.º 5, intitulado Arabesco
dynamico Real Ocre rouge café rouge Zig Zag vibrações metálicas [Esplendor mecano-geometrico] cantante couraceiro
Bandolin)
Exposição de Pintura (Abstracionismo): amadeo de souza cardoso. Porto: [s.n.], 1916 (n.º 78, intitulado Arabesco dyna-
mico Real Ocre rouge café rouge Zig Zag vibrações metálicas [Esplendor mecano-geometrico] cantante couraceiro
Bandolin)
Exposição de Pintura: amadeo souza cardoso. Lisboa: [s.n.], 1916 (n.º 78, intitulado Arabesco dynamico Real Ocre rouge
café rouge Zig Zag vibrações metálicas [Esplendor mecano-geometrico] cantante couraceiro Bandolin)
Arade, Maria – O Futurismo: e a exposição de Amadeu de Sousa Cardoso no Porto. A Lucta (17 Nov. 1916)
Exposição de Arte Moderna. Amarante: Câmara Municipal de Amarante, 1955 (n.º 1)
Amadeo de Souza Cardoso. Porto: Galeria Dominguez Alvarez, 1956 (n.º 8, rep. p/b, n.º 21)
França, José-Augusto – Amadeo de Souza-Cardoso. Lisboa: Sul, 1956 (comentário, p. 39; rep. p/b, n.º 48)
amadeo de souza-cardoso. Lisboa: SNI, 1959 (n.º 128, intitulado Arabesco dynamico Real Ocre rouge café rouge cantan-
te couraceiro Bandolin Zig Zag vibrações metálicas Esplendor mecano-geometrico)
Pamplona, Fernando de – Critica de exposições. Retrospectiva de Amadeu de Sousa Cardoso no Palácio Foz. Diário
da Manhã (14 Maio 1959)
Artistas portugueses na V Bienal de S. Paulo. São Paulo: Museu de Arte Moderna, 1959 (n.º 39)
Exposição itinerante de arte moderna da Galeria Alvarez. Coimbra: Museu de Machado de Castro, 1962 (n.º 3, rep. p/b)
Cinquentenário da morte de Amadeo de Souza-Cardoso. Porto: Galeria Alvarez, 1968 (n.º 13)
Bronze, Francisco – Lembranças de Amadeo. Diário de Lisboa (6 Mar. 1969)
Pernes, Fernando – Sobre Sousa Cardoso. Jornal de Letras e Artes (Jul. 1969)
Pintura, escultura, desenho. Amarante: Biblioteca-Museu de Amarante, 1969 (n.º 12)
XI Bienal de São Paulo. São Paulo: Museu de Arte Contemporânea, 1971 (n.º 37, rep. color.)
França, José-Augusto – Amadeo de Souza-Cardoso. Lisboa: Inquérito, 1972 (p. 53)
Sonia e Robert Delaunay em Porugal e seus amigos Eduardo Vianna, Amadeo de Souza-Cardoso, José Pacheco, Almada Ne-
greiros. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1972 (n.º 89, rep. color., p. 85)
Portuguese art since 1910: The Diploma Galleries. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1978 (n.º 142, rep. color.)
Wohl, Hellmut – The short happy life of Amadeo de Souza Cardoso. The man who never was: essays on Fernando Pes-
soa. Providence: Gávea-Brown, Center for Portuguese and Brazilian Studies, 1982, pp. 167-184 (p. 177)
Amadeo de Souza-Cardoso: pintura, desenho, aguarela. Porto: Jornal de Notícias, 1985 (n.º 17)
Ferreira, António Quadros – Amadeo de Souza-Cardoso – Descoberta de Portugal. Jornal de Notícias (18 Abr.
1985)
Wohl, Hellmut – Paris-Lisbon: The cubist work of Souza Cardoso. Persona: Publicação do Centro de Estudos Pessoanos.
N.º 11-12 (Dez. 1985), pp. 36-38
França, José-Augusto – Amadeo de Souza-Cardoso: o português à força & Almada Negreiros: o português sem mestre. Ven-
da Nova: Bertrand, 1986 (comentário, p. 106; rep. p/b, p. 107)

308
Gonçalves, Rui Mário – 100 pintores portugueses do século XX. Lisboa: Alfa, 1986 (rep. color., p. 27)
1887-1987 centenário do nascimento de amadeo de souza cardoso. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1987
(p. 362, rep. color., p. 363)
De Amadeu aos anos 60. S. João da Madeira: Centro de Arte de S. João da Madeira, 1988 (rep. color.)
Gonçalves, Rui Mário – 1910-1918. Humorismo. Futurismo. A ânsia da originalidade. História da arte em Portugal:
Pioneiros da modernidade. Vol. 12. Lisboa: Alfa, 1988, pp. 49-96 (comentário, pp. 79 e 87; rep. color., p. 87)
Ferreira, Paulo – Amadeo de Souza Cardoso: peintre portugais, 1887-1918. Paris: Centre Culturel Calouste Gulben-
kian, 1995 (p. 127)
Silva, Raquel Henriques da – Amadeo, 1909-1914. História da Arte Portuguesa: Do Barroco à Contemporaneidade. Vol.
III. Lisboa: Círculo de Leitores, 1995, pp. 369-405 (p. 374)
At the edge: a portuguese futurist: Amadeo de Souza Cardoso. Lisboa: Ministério da Cultura, Gabinete das Relações In-
ternacionais; Washington: The Corcoran, 1999 (n.º 40, comentário, p. 162; rep. color., p. 163)
Bradley, Kimberly – The Dawn of Abstraction. Artnet. 03-03-2000. [Consult. 25-11-2004]. Disponível na Internet:
http://www.Artnet.com/magazine/features/bradley/bradley7-13-00.asp
Amadeo de Souza-Cardoso: um pioneiro do Modernismo em Portugal. Lisboa: Museu do Chiado, 2001 (rep. color., p. 63)
Cinco pintores da modernidade portuguesa: 1911-1965. Barcelona: Fundació Caixa Catalunya, 2004 (n.º 14, rep. color.,
p. 111)
Amadeo de Souza-Cardoso: diálogo de vanguardas. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. Centro de Arte Moderna
José de Azeredo Perdigão, Assírio & Alvim, 2006 (n.º 163, rep. color.)
Freitas, Helena de – Amadeo de Souza-Cardoso, Diálogo de Vanguardas. Amadeo de Souza-Cardoso: diálogo de van-
guardas. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão, Assírio &
Alvim, 2006, pp. 19-70 (p. 61)
Molder, Maria Filomena – La Légende de Saint Julien l’Hospitalier e Amadeo de Souza-Cardoso. La légende de Saint
Julien l’hospitalier. Edição fac-similada. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. Centro de Arte Moderna José de
Azeredo Perdigão, 2006, pp. 7-54 (rep. color., p. 47; comentário, pp. 47-48)

P162
Título desconhecido (Toros), c. 1914-1916
Óleo sobre tela
49,5 x 39,5 cm
Assinada «amadeo / de souza / c ardoso» (pochoir) em cima à direita
Colecção particular, Porto
Proveniência: Armando José de Sousa Cardoso (1959)

Exposições
1953: Amarante, Portugal. Inauguração da Sala Amadeo de Souza-Cardoso: Exposição da colecção de Armando Cardoso.
Biblioteca-Museu Municipal

309
Maio de 1959: Lisboa, Portugal. amadeo de souza-cardoso. Secretariado Nacional de Informação – Palácio Foz (n.º 127)
Junho de 1959: Porto, Portugal. amadeo de souza-cardoso. Museu Nacional de Soares dos Reis (n.º 127)
Dezembro de 1968: Porto, Portugal. Cinquentenário da morte de Amadeo de Souza-Cardoso. Galeria Alvarez (n.º 20)
Fevereiro de 1969: Lisboa, Portugal. Cinquentenário da morte de Amadeo de Souza-Cardoso. Galeria Buchholz (n.º 20)
Abril a Maio de 1972: Lisboa, Portugal. Sonia e Robert Delaunay em Portugal e os seus amigos Eduardo Vianna, Amadeo
de Souza-Cardoso, José Pacheco, Almada Negreiros. Fundação Calouste Gulbenkian (n.º 86)
8 de Março a 5 de Abril de 1985: Porto, Portugal. Amadeo de Souza-Cardoso: pintura, desenho, aguarela. Galeria Jornal
de Notícias (n.º 14)
20 de Julho de 1987 a 31 de Outubro de 1987: Lisboa, Portugal. 1887-1987 centenário do nascimento de amadeo de
souza cardoso. Fundação Calouste Gulbenkian
15 de Novembro de 2006 a 15 de Janeiro de 2007: Lisboa, Portugal. Amadeo de Souza-Cardoso: diálogo de vanguardas.
Fundação Calouste Gulbenkian (n.º 161)

Bibliografia
amadeo de souza-cardoso. Lisboa: SNI, 1959 (n.º 127)
Cinquentenário da morte de Amadeo de Souza-Cardoso. Porto: Galeria Alvarez, 1968 (n.º 20)
Sonia e Robert Delaunay em Porugal e seus amigos Eduardo Vianna, Amadeo de Souza-Cardoso, José Pacheco, Almada
Negreiros. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1972 (n.º 86, rep. color., p. 84)
Amadeo de Souza-Cardoso: pintura, desenho, aguarela. Porto: Jornal de Notícias, 1985 (n.º 14)
1887-1987 centenário do nascimento de amadeo de souza cardoso. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1987
(p. 356, rep. color., p. 357)
Silva, Raquel Henriques da – Amadeo, 1909-1914. História da Arte Portuguesa: Do Barroco à Contemporaneidade.
Vol. III. Lisboa: Círculo de Leitores, 1995, pp. 369-405 (pp. 373-74)
Amadeo de Souza-Cardoso: diálogo de vanguardas. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. Centro de Arte Moderna
José de Azeredo Perdigão, Assírio & Alvim, 2006 (n.º 161, rep. color.)
Freitas, Helena de – Amadeo de Souza-Cardoso, Diálogo de Vanguardas. Amadeo de Souza-Cardoso: diálogo de van-
guardas. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão, Assírio &
Alvim, 2006, pp. 19-70 (p. 61)

P163
(Fumador de boquilha cabeça), c. 1915-1916
Óleo sobre tela com pequenas colagens de papel
80 x 60 cm
Assinada «amadeo / de souza / c ardoso» (pochoir) em baixo à
esquerda
Colecção particular, Porto
Proveniência: Armando José de Sousa Cardoso (1959)

310
Exposições
(?) 1 de Novembro a 12 de Novembro de 1916: Porto, Portugal. Exposição de Pintura (Abstracionismo): amadeo de sou-
za cardoso. Salão de Festas do Jardim de Passos Manoel (pode corresponder ao n.º 76)
(?) 4 de Dezembro a 12 de Dezembro de 1916: Lisboa, Portugal. Exposição de Pintura: amadeo de souza cardoso. Liga
Naval de Lisboa, Palácio do Calhariz (pode corresponder ao n.º 76)
1953: Amarante, Portugal. Inauguração da Sala Amadeo de Souza-Cardoso: Exposição da colecção de Armando Cardoso.
Biblioteca-Museu Municipal
19 de Maio a 31 de Maio de 1956: Porto, Portugal. Amadeo de Souza Cardoso. Galeria Dominguez Alvarez (n.º 20)
Maio de 1959: Lisboa, Portugal. amadeo de souza-cardoso. Secretariado Nacional de Informação – Palácio Foz (n.º 121)
Junho de 1959: Porto, Portugal. amadeo de souza-cardoso. Museu Nacional de Soares dos Reis (n.º 121)
Setembro a Dezembro 1959: São Paulo, Brasil. Artistas Portugueses na V Bienal de S. Paulo. Museu de Arte Moderna
de São Paulo (n.º 36)
Dezembro de 1968: Porto, Portugal. Cinquentenário da morte de Amadeo de Souza-Cardoso. Galeria Alvarez (n.º 16)
Fevereiro de 1969: Lisboa, Portugal. Cinquentenário da morte de Amadeo de Souza-Cardoso. Galeria Buchholz (n.º 16)
Setembro a Novembro de 1971: São Paulo, Brasil. XI Bienal de São Paulo. Museu de Arte Moderna de São Paulo
(n.º 38)
Abril a Maio de 1972: Lisboa, Portugal. Sonia e Robert Delaunay em Portugal e os seus amigos Eduardo Vianna, Amadeo
de Souza-Cardoso, José Pacheco, Almada Negreiros. Fundação Calouste Gulbenkian (n.º 91)
8 de Março a 5 de Abril de 1985: Porto, Portugal. Amadeo de Souza-Cardoso: pintura, desenho, aguarela. Galeria Jornal
de Notícias (n.º 15)
20 de Julho de 1987 a 31 de Outubro de 1987: Lisboa, Portugal. 1887-1987 centenário do nascimento de amadeo de
souza cardoso. Fundação Calouste Gulbenkian
11 de Setembro a 28 de Novembro de 1999: Washington, Estados Unidos da América. At the edge: a portuguese futu-
rist: Amadeo de Souza Cardoso. The Corcoran Gallery of Art (n.º 41)
20 de Janeiro a 17 de Março de 2000: Chicago, Estados Unidos da América. At the edge: a portuguese futurist: Amadeo
de Souza Cardoso. The Arts Club of Chicago (n.º 41)

Bibliografia
(?) Exposição de Pintura (Abstracionismo): amadeo de souza cardoso. Porto: [s.n.], 1916 (pode corresponder ao n.º 76,
intitulado Fumador de boquilha cabeça)
(?) Exposição de Pintura: amadeo souza cardoso. Lisboa: [s.n.], 1916 (pode corresponder ao n.º 76, intitulado Fumador
de boquilha cabeça)
Amadeo de Souza Cardoso. Porto: Galeria Dominguez Alvarez, 1956 (n.º 20)
amadeo de souza-cardoso. Lisboa: SNI, 1959 (n.º 121, intitulado O fumador de boquilha, rep. p/b)
Artistas portugueses na V Bienal de S. Paulo. São Paulo: Museu de Arte Moderna, 1959 (n.º 36, rep. p/b)
França, José-Augusto – Amadeo / 1959. Colóquio: revista portuguesa de artes e letras. N.º 4 (Jul. 1959), pp. 6-12 (rep.
p/b, p. 10)
Cinquentenário da morte de Amadeo de Souza-Cardoso. Porto: Galeria Alvarez, 1968 (n.º 16)
Exposições. Amadeo de Souza Cardoso, na Galeria Buchholz. O Século (22 Fev. 1969)
XI Bienal de São Paulo. São Paulo: Museu de Arte Contemporânea, 1971 (n.º 38, rep. color.)
Sonia e Robert Delaunay em Porugal e seus amigos Eduardo Vianna, Amadeo de Souza-Cardoso, José Pacheco, Almada
Negreiros. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1972 (n.º 91, rep. color., p. 86)
Amadeo de Souza-Cardoso: pintura, desenho, aguarela. Porto: Jornal de Notícias, 1985 (n.º 15)
1887-1987 centenário do nascimento de amadeo de souza cardoso. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1987
(p. 364, rep. color., p. 365)
At the edge: a portuguese futurist: Amadeo de Souza Cardoso. Lisboa: Ministério da Cultura, Gabinete das Relações In-
ternacionais; Washington: The Corcoran, 1999 (n.º 41, comentário e rep. color., p. 164)

311
P164
Moulins fil télégraphique / Moinhos fio telegráfico,
c. 1915-1916
Óleo sobre tela
52,8 x 39 cm;
(originais: 54,3 x 39,4 cm)
Assinada «amadeo / de souza / c ardoso» (pochoir) em baixo à esquerda
Colecção Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso, Amarante
N.º Inv.: 874M.M.A.S.C.
Proveniência: Obra doada por Lucie de Souza Cardoso

Comentários
Amadeo enviou esta obra por correio, de Manhufe para o Hotel de France, a Sonia De-
launay a fim de ser exibida nas exposições de Lisboa e de Barcelona.

Referências
Numa carta de Amadeo remetida de Manhufe a Robert Delaunay (Vigo), datada de 16
de Maio de 1916, Amadeo afirma ter enviado esta obra para figurar nas exposições de
Lisboa e Barcelona. As obras (esta e outras 4) já tinham seguido viagem por correio e o
seu destino era o Hôtel de France.
Manhufe
Mardi 16 mai 1916
Cher Ami
Avez-vous reçu les cinq toiles que je vous ai envoyées par la poste ? Fait-on l’exposition Barcelone ?
Voci en tout cas, les mesures des toiles, titres et prix.

Titres et mesures
1. Moulins, 40 x 33
2. Moulins fil télégraphique, 54 x 39
3. Moulins roue dentée, 49 ½ x 40
4. Meunier, 34 ½ x 27 ½
5. Fenêtre bleue, 27 x 21

Prix
1 …………………………… 200F
2 …………………………… 200
3 …………………………… 150
4 …………………………… 150
5 …………………………… 100

in Ferreira, Paulo – Correspondance de quatre artistes portugais: Almada-Negreiros, José Pacheco, Souza-Cardoso, Eduardo
Vianna avec Robert et Sonia Delaunay. Paris: Fondation Calouste Gulbenkian, Centre Culturel Portugais; Presses Uni-
versitaires de France, 1972 (pp. 133-134).

312
Exposições
20 de Julho de 1987 a 31 de Outubro de 1987: Lisboa, Portugal. 1887-1987 centenário do nascimento de amadeo de
souza cardoso. Fundação Calouste Gulbenkian
11 de Setembro a 28 de Novembro de 1999: Washington, Estados Unidos da América. At the edge: a portuguese futu-
rist: Amadeo de Souza Cardoso. The Corcoran Gallery of Art (n.º 28)
20 de Janeiro a 17 de Março de 2000: Chicago, Estados Unidos da América. At the edge: a portuguese futurist: Amadeo
de Souza Cardoso. The Arts Club of Chicago (n.º 28)

Bibliografia
Ferreira, Paulo – Correspondance de quatre artistes portugais: Almada-Negreiros, José Pacheco, Souza-Cardoso, Eduardo
Vianna avec Robert et Sonia Delaunay. 1.ª edição, Paris: Fondation Calouste Gulbenkian, Centre Culturel Portu-
gais; Presses Universitaires de France, 1972 (pp. 133-134)
1887-1987 centenário do nascimento de amadeo de souza cardoso. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1987
(p. 282, rep. color., p. 283)
Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso. Amarante: Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso, 1997 (n.º 62,
rep. color., p. 24)
At the edge: a portuguese futurist: Amadeo de Souza Cardoso. Lisboa: Ministério da Cultura, Gabinete das Relações In-
ternacionais; Washington: The Corcoran, 1999 (n.º 28, comentário, p. 148; rep. color., p. 149)

P165
Moleiro, c. 1915-1916
Óleo sobre tela
34,5 x 27,5 cm
Assinada «amadeo / de souza / c ardoso» (pochoir) em cima à
esquerda
Colecção particular, Porto
Proveniência: Família de Amadeo de Souza-Cardoso

Comentários
Amadeo enviou esta obra por correio, de Manhufe para o Hôtel
de France, a Sonia Delaunay a fim de ser exibida nas exposições de
Lisboa e de Barcelona.
O título agora apresentado é o escolhido por Amadeo para as exposi-
ções realizadas nos últimos dois meses de 1916, no Porto e em Lisboa
correspondendo ao número 49, inscrito sobre a camada pictórica
(junto à assinatura a pochoir), tendo o artista atribuído o título
Meunier em Maio desse mesmo ano em carta a Robert Delaunay.

Referências
Numa carta de Amadeo remetida de Manhufe a Robert Delaunay (Vigo), datada de 16
de Maio de 1916, Amadeo afirma ter enviado esta obra para figurar nas exposições de
Lisboa e Barcelona. As obras (esta e outras 4) já tinham seguido viagem por correio e o
seu destino era o Hôtel de France.

313
Manhufe
Mardi 16 mai 1916
Cher Ami

Avez-vous reçu les cinq toiles que je vous ai envoyées par la poste ? Fait-on l’exposition Barcelone ?
Voci en tout cas, les mesures des toiles, titres et prix.

Titres et mesures

1. Moulins, 40 x 33
2. Moulins fil télégraphique, 54 x 39
3. Moulins roue dentée, 49 ½ x 40
4. Meunier, 34 ½ x 27 ½
5. Fenêtre bleue, 27 x 21

Prix
1 …………………………… 200F
2 …………………………… 200
3 …………………………… 150
4 …………………………… 150
5 …………………………… 100

in Ferreira, Paulo – Correspondance de quatre artistes portugais: Almada-Negreiros, José Pacheco, Souza-Cardoso, Eduar-
do Vianna avec Robert et Sonia Delaunay. Paris: Fondation Calouste Gulbenkian, Centre Culturel Portugais;
Presses Universitaires de France, 1972 (pp. 133-134).

Exposições
1 de Novembro a 12 de Novembro de 1916: Porto, Portugal. Exposição de Pintura (Abstracionismo): amadeo de souza
cardoso. Salão de Festas do Jardim de Passos Manoel (n.º 49)
4 de Dezembro a 12 de Dezembro de 1916: Lisboa, Portugal. Exposição de Pintura: amadeo de souza cardoso. Liga Na-
val de Lisboa, Palácio do Calhariz (n.º 49)

Bibliografia
Exposição de Pintura (Abstracionismo): amadeo de souza cardoso. Porto: [s.n.], 1916 (n.º 49, intitulado Moleiro)
Exposição de Pintura: amadeo souza cardoso. Lisboa: [s.n.], 1916 (n.º 49, intitulado Moleiro)
Ferreira, Paulo – Correspondance de quatre artistes portugais: Almada-Negreiros, José Pacheco, Souza-Cardoso, Eduardo
Vianna avec Robert et Sonia Delaunay. 1.ª edição, Paris: Fondation Calouste Gulbenkian, Centre Culturel Portu-
gais; Presses Universitaires de France, 1972 (pp. 133-134)

314
P166
O larapio do quadrado encarnado, c. 1915-1916
Óleo sobre tela
34,5 x 27,5 cm
Assinada «amadeo / de souza / c ardoso» (pochoir) em baixo à direita
Colecção particular, Lisboa
Proveniência: Lucie de Souza Cardoso (1959)

Comentários
O n.º 48 inscrito a lápis no canto superior esquerdo da pintura corresponde
ao título da obra nos catálogos das exposições de 1916.

Exposições
1 de Novembro a 12 de Novembro de 1916: Porto, Portugal. Exposição de Pintura (Abstracionismo): amadeo de souza
cardoso. Salão de Festas do Jardim de Passos Manoel (n.º 48)
4 de Dezembro a 12 de Dezembro de 1916: Lisboa, Portugal. Exposição de Pintura: amadeo de souza cardoso. Liga Na-
val de Lisboa, Palácio do Calhariz (n.º 48)
Maio de 1959: Lisboa, Portugal. amadeo de souza-cardoso. Secretariado Nacional de Informação – Palácio Foz (n.º 75)
Junho de 1959: Porto, Portugal. amadeo de souza-cardoso. Museu Nacional de Soares dos Reis (n.º 75)
20 de Julho de 1987 a 31 de Outubro de 1987: Lisboa, Portugal. 1887-1987 centenário do nascimento de amadeo de
souza cardoso. Fundação Calouste Gulbenkian

Bibliografia
Exposição de Pintura (Abstracionismo): amadeo de souza cardoso. Porto: [s.n.], 1916 (n.º 48, intitulado O larapio do qua-
drado encarnado)
Exposição de Pintura: amadeo souza cardoso. Lisboa: [s.n.], 1916 (n.º 48, intitulado O larapio do quadrado encarnado)
amadeo de souza-cardoso. Lisboa: SNI, 1959 (n.º 75, intitulado O larápio do quadro encarnado)
1887-1987 centenário do nascimento de amadeo de souza cardoso. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1987
(p. 322, rep. color., p. 323)

315
P167
A casita clara paysagem, c. 1915-1916
Óleo sobre tela
30,5 x 40,5 cm
Assinada «amadeo / de souza / c ardoso» (pochoir) em cima à esquerda
Colecção CAM / Fundação Calouste Gulbenkian
N.º Inv.: 77P15
Proveniência: Obra adquirida a Lucie de Souza Cardoso (1977)

Referências
Comparação: Esta obra pode ser associada a um eventual estudo, um desenho do artista.

Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918)


(Maisonette), c. 1915-1916
Aguarela sobre papel
14,7 x 23,8 cm
Colecção CAM / Fundação Calouste Gulbenkian
N.º Inv.: 87DP340
Proveniência: Obra doada por Lucie de Souza Cardoso (Janeiro 1987)

Exposições
1 de Novembro a 12 de Novembro de 1916: Porto, Portugal. Exposição de Pintura (Abstracionismo): amadeo de souza
cardoso. Salão de Festas do Jardim de Passos Manoel (n.º 71)
4 de Dezembro a 12 de Dezembro de 1916: Lisboa, Portugal. Exposição de Pintura: amadeo de souza cardoso. Liga Na-
val de Lisboa, Palácio do Calhariz (n.º 71)
Maio de 1959: Lisboa, Portugal. amadeo de souza-cardoso. Secretariado Nacional de Informação – Palácio Foz (n.º 84)
Junho de 1959: Porto, Portugal. amadeo de souza-cardoso. Museu Nacional de Soares dos Reis (n.º 84)
Julho a Dezembro de 1983: Lisboa, Portugal. Amadeo de Souza-Cardoso: a primeira descoberta de Portugal na Europa no
século XX. Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian (n.º 47)
8 de Março a 5 de Abril de 1985: Porto, Portugal. Amadeo de Souza-Cardoso: pintura, desenho, aguarela. Galeria Jornal
de Notícias (n.º 8)
20 de Julho de 1987 a 31 de Outubro de 1987: Lisboa, Portugal. 1887-1987 centenário do nascimento de amadeo de
souza cardoso. Fundação Calouste Gulbenkian
11 de Junho a 3 de Julho de 1988: Pesaro, Itália. Amadeo. Palazzo Lazzarini (n.º 11)

316
16 de Janeiro a 1 de Março de 1998: Madrid, Espanha. Amadeo de Souza Cardoso. Fundación Juan March (n.º 37)
11 de Setembro a 28 de Novembro de 1999: Washington, Estados Unidos da América. At the edge: a portuguese futu-
rist: Amadeo de Souza Cardoso. The Corcoran Gallery of Art (n.º 37)
20 de Janeiro a 17 de Março de 2000: Chicago, Estados Unidos da América. At the edge: a portuguese futurist: Amadeo
de Souza Cardoso. The Arts Club of Chicago (n.º 37)
28 de Junho a 30 de Setembro de 2001: Porto, Portugal. Mondrian. Amadeo: da paisagem à abstracção. Museu de Arte
Contemporânea de Serralves
15 de Novembro de 2006 a 15 de Janeiro de 2007: Lisboa, Portugal. Amadeo de Souza-Cardoso: diálogo de vanguardas.
Fundação Calouste Gulbenkian (n.º 153)
2 de Dezembro de 2007 a 30 Março de 2008: Hamburgo, Alemanha. Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918): Ein pio-
nier aus Portugal. Ernst Barlach Haus (n.º 42)
5 de Junho a 19 de Outubro de 2008: Lisboa, Portugal. Correspondências. Fundação Arpad Szenes / Vieira da Silva

Bibliografia
Exposição de Pintura (Abstracionismo): amadeo de souza cardoso. Porto: [s.n.], 1916 (n.º 71, intitulado A casita clara
paysagem)
Exposição de Pintura: amadeo souza cardoso. Lisboa: [s.n.], 1916 (n.º 71, intitulado A casita clara paysagem)
amadeo de souza-cardoso. Lisboa: SNI, 1959 (n.º 84, intitulado Casita clara paisagem)
Amadeo de Souza-Cardoso: a primeira descoberta de Portugal na Europa no século XX. Lisboa: Fundação Calouste Gul-
benkian. Centro de Arte Moderna, 1983 (n.º 47, rep. p/b)
Cesariny, Mário – Vieira da Silva, Arpad Szenes ou o castelo surrealista: pintura de Vieira da Silva e de Szenes nos anos
30 a 40 em Lisboa. Lisboa: Assírio & Alvim, 1984 (rep. p/b, p. 41)
Amadeo de Souza-Cardoso: pintura, desenho, aguarela. Porto: Jornal de Notícias, 1985 (n.º 8)
Roteiro do Centro de Arte Moderna. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, Centro de Arte Moderna, 1985 (n.º 15)
1887-1987 centenário do nascimento de amadeo de souza cardoso. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1987
(p. 320, rep. color., p. 321)
Amadeo. Roma: Companhia de Seguros Bonança, 1988 (n.º 11, rep. p/b)
Silva, Raquel Henriques da – Amadeo, 1909-1914. História da Arte Portuguesa: Do Barroco à Contemporaneidade. Vol.
III. Lisboa: Círculo de Leitores, 1995, pp. 369-405 (pp. 373-374)
Amadeo de Souza Cardoso. Madrid: Fundación Juan March, 1998 (n.º 37, rep. color., p. 60)
At the edge: a portuguese futurist: Amadeo de Souza Cardoso. Lisboa: Ministério da Cultura, Gabinete das Relações In-
ternacionais; Washington: The Corcoran, 1999 (n.º 37, comentário, p. 158; rep. color., p. 159)
Mondrian. Amadeo: da paisagem à abstracção. Porto: Asa, 2001 (rep. color., p. 191)
Cardoso, António – Sinteses=Arte+António Cardoso. [s.l.]: Gémeo, 2004 (p. 81)
Amadeo de Souza-Cardoso: diálogo de vanguardas. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. Centro de Arte Moderna
José de Azeredo Perdigão, Assírio & Alvim, 2006 (n.º 153, rep. color.)
Marcadé, Jean-Claude – Souza-Cardoso e o Cubofuturismo vindo da Rússia. Amadeo de Souza-Cardoso: diálogo de
vanguardas. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão, Assírio
& Alvim, 2006, pp. 363-378 (p. 373)
Molder, Maria Filomena – La Légende de Saint Julien l’Hospitalier e Amadeo de Souza-Cardoso. La légende de Saint
Julien l’hospitalier. Edição fac-similada. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. Centro de Arte Moderna José de
Azeredo Perdigão, 2006, pp. 7-54 (comentário e rep. color., p. 27)
Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918): Ein pionier aus Portugal. Hamburg: Ernst Barlach Haus, 2007 (n.º 42, rep. co-
lor., p. 75)
Correspondências: Vieira da Silva por Mário Cesariny. Lisboa: Assírio & Alvim; Fundação Arpad Szenes – Vieira da Sil-
va, 2008 (rep. color., p. 71)

317
P168
(Janellas do pescador), c. 1915-1916
Óleo sobre tela
27,4 x 34,8 cm
Assinada «amadeo / de souza / c ardoso» (pochoir) em baixo, qua-
se ao centro
Colecção CAM / Fundação Calouste Gulbenkian
N.º Inv.: 77P16
Proveniência: Obra adquirida a Lucie de Souza Cardoso (1977)
Exposições
(?) 1 de Novembro a 12 de Novembro de 1916: Porto, Portugal. Exposição de Pintura (Abstracionismo): amadeo de sou-
za cardoso. Salão de Festas do Jardim de Passos Manoel (pode corresponder ao n.º 65)
(?) 4 de Dezembro a 12 de Dezembro de 1916: Lisboa, Portugal. Exposição de Pintura: amadeo de souza cardoso. Liga
Naval de Lisboa, Palácio do Calhariz (pode corresponder ao n.º 65)
Maio de 1959: Lisboa, Portugal. amadeo de souza-cardoso. Secretariado Nacional de Informação – Palácio Foz (n.º 83)
Junho de 1959: Porto, Portugal. amadeo de souza-cardoso. Museu Nacional de Soares dos Reis (n.º 83)
Julho a Dezembro de 1983: Lisboa, Portugal. Amadeo de Souza-Cardoso: a primeira descoberta de Portugal na Europa no
século XX. Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian (n.º 46)
20 de Julho de 1987 a 31 de Outubro de 1987: Lisboa, Portugal. 1887-1987 centenário do nascimento de amadeo de
souza cardoso. Fundação Calouste Gulbenkian
11 de Junho a 3 de Julho de 1988: Pesaro, Itália. Amadeo. Palazzo Lazzarini (n.º 10)
16 de Janeiro a 1 de Março de 1998: Madrid, Espanha. Amadeo de Souza Cardoso. Fundación Juan March (n.º 35)
20 de Dezembro de 2001 a 27 de Janeiro de 2002: Coimbra, Portugal. Pintura Portuguesa séc. [XX]. Museu da Cida-
de, Edifício Chiado
2 de Dezembro de 2007 a 30 Março de 2008: Hamburgo, Alemanha. Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918): Ein pio-
nier aus Portugal. Ernst Barlach Haus (n.º 43)

Bibliografia
(?) Exposição de Pintura (Abstracionismo): amadeo de souza cardoso. Porto: [s.n.], 1916 (pode corresponder ao n.º 65, in-
titulado Janellas do pescador)
(?) Exposição de Pintura: amadeo souza cardoso. Lisboa: [s.n.], 1916 (pode corresponder ao n.º 65, intitulado Janellas do
pescador)
amadeo de souza-cardoso. Lisboa: SNI, 1959 (n.º 83, intitulado Janelas do pescador)
Amadeo de Souza-Cardoso: a primeira descoberta de Portugal na Europa no século XX. Lisboa: Fundação Calouste Gul-
benkian. Centro de Arte Moderna, 1983 (n.º 46, rep. p/b)
Roteiro do Centro de Arte Moderna. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, Centro de Arte Moderna, 1985 (n.º 16)
1887-1987 centenário do nascimento de amadeo de souza cardoso. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1987
(p. 316, rep. color., p. 317)
Amadeo. Roma: Companhia de Seguros Bonança, 1988 (n.º 10, rep. p/b)
Gonçalves, Rui Mário – 1910-1918. Humorismo. Futurismo. A ânsia da originalidade. História da arte em Portugal:
Pioneiros da modernidade. Vol. 12. Lisboa: Alfa, 1988, pp. 49-96 (p. 77)
Silva, Raquel Henriques da – Amadeo, 1909-1914. História da Arte Portuguesa: Do Barroco à Contemporaneidade.
Vol. III. Lisboa: Círculo de Leitores, 1995, pp. 369-405 (pp. 373-74)
Amadeo de Souza Cardoso. Madrid: Fundación Juan March, 1998 (n.º 35, rep. color., p. 58)
Pintura Portuguesa séc. [XX]. Coimbra: Câmara Municipal, 2001 (rep. color., p. 51)
Cardoso, António – Sinteses=Arte+António Cardoso. [s.l.]: Gémeo, 2004 (p. 81)
Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918): Ein pionier aus Portugal. Hamburg: Ernst Barlach Haus, 2007 (n.º 43, rep.
color., p. 76)
Futurismus, Expressionismus, DADA oder alles Souza-Cardoso. Schwarz au Weiss: Das Reisemagazin mit Hintergrund.
17-12-2007. [Consult. 17-12-2007]. Disponível na Internet: www.schwarzaufweiss.de

318
P169
Janellas e postigos, c. 1915-1916
Óleo sobre tela
40,5 x 33,2 cm
Assinada «amadeo / de souza / c ardoso» (pochoir) em baixo à esquerda
Colecção CAM / Fundação Calouste Gulbenkian
N.º Inv.: 91P223
Proveniência: Obra doada pela Família Thepaut (herdeiros de Lucie de
Souza Cardoso) (01-07-1991)

Comentários
O título apresentado é o escolhido por Amadeo para as exposições realizadas nos últimos
dois meses de 1916, no Porto e em Lisboa correspondendo ao número 66, inscrito sobre
a camada pictórica (junto à assinatura a pochoir)

Exposições
1 de Novembro a 12 de Novembro de 1916: Porto, Portugal. Exposição de Pintura (Abstracionismo): amadeo de
souza cardoso. Salão de Festas do Jardim de Passos Manoel (n.º 66)
4 de Dezembro a 12 de Dezembro de 1916: Lisboa, Portugal. Exposição de Pintura: amadeo de souza cardoso.
Liga Naval de Lisboa, Palácio do Calhariz (n.º 66)
2 de Dezembro de 2007 a 30 Março de 2008: Hamburgo, Alemanha. Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918):
Ein pionier aus Portugal. Ernst Barlach Haus (n.º 44)

Bibliografia
Exposição de Pintura (Abstracionismo): amadeo de souza cardoso. Porto: [s.n.], 1916 (n.º 66, intitulado Janellas e postígos)
Exposição de Pintura: amadeo souza cardoso. Lisboa: [s.n.], 1916 (n.º 66, intitulado Janellas e postígos)
Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918): Ein pionier aus Portugal. Hamburg: Ernst Barlach Haus, 2007 (n.º 44, rep.
color., p. 77)

P170
Título desconhecido, c. 1915-1916
Óleo sobre tela
41 x 33 cm
Assinada «amadeo / de souza / c ardoso» (pochoir)
em cima na margem direita
Colecção particular, Lisboa

Comentários
Obra também conhecida como Janelas.

319
Exposições
Abril a Maio de 1972: Lisboa, Portugal. Sonia e Robert Delaunay em Portugal e os seus amigos Eduardo Vianna, Amadeo
de Souza-Cardoso, José Pacheco, Almada Negreiros. Fundação Calouste Gulbenkian (n.º 102)
20 de Julho de 1987 a 31 de Outubro de 1987: Lisboa, Portugal. 1887-1987 centenário do nascimento de amadeo de
souza cardoso. Fundação Calouste Gulbenkian
16 de Janeiro a 1 de Março de 1998: Madrid, Espanha. Amadeo de Souza Cardoso. Fundación Juan March (n.º 36)
15 de Novembro de 2006 a 15 de Janeiro de 2007: Lisboa, Portugal. Amadeo de Souza-Cardoso: diálogo de vanguardas.
Fundação Calouste Gulbenkian (n.º 150)

Bibliografia
Sonia e Robert Delaunay em Porugal e seus amigos Eduardo Vianna, Amadeo de Souza-Cardoso, José Pacheco, Almada Ne-
greiros. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1972 (n.º 102, rep. color., p. 90)
1887-1987 centenário do nascimento de amadeo de souza cardoso. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1987
(p. 318, rep. color., p. 319)
Amadeo de Souza Cardoso. Madrid: Fundación Juan March, 1998 (n.º 36, rep. color., p. 59)
Cardoso, António – Sinteses=Arte+António Cardoso. [s.l.]: Gémeo, 2004 (p. 81)
Amadeo de Souza-Cardoso: diálogo de vanguardas. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. Centro de Arte Moderna
José de Azeredo Perdigão, Assírio & Alvim, 2006 (n.º 150, rep. color.)
Medori, Paula Brito – A vida continua. L+arte. N.º 31 (Dez. 2006), pp. 33-36 (rep. color.)

P171
Fenêtre Bleue / Janela Azul, c. 1915-1916
Óleo sobre tela
27,5 x 21 cm
Assinada «amadeo / de souza / c ardoso» (pochoir) em cima à direita
Colecção particular, Porto. Em depósito no Museu Municipal Amadeo
de Souza-Cardoso
Proveniência: Armando José de Sousa Cardoso (1959)

Comentários
Amadeo enviou esta obra por correio, de Manhufe para o Hôtel de France, a Sonia Delaunay
a fim de ser exibida nas exposições de Lisboa e de Barcelona. A obra tem sido identificada, a
partir de 1959, como O muro da janela. No entanto, o único documento conhecido da res-
ponsabilidade do artista relativo ao seu título é o transcrito nas Referências: Fenêtre bleue.

320
Referências
Numa carta de Amadeo remetida de Manhufe a Robert Delaunay (Vigo), datada de 16 de
Maio de 1916, Amadeo afirma ter enviado esta obra para figurar nas exposições de Lisboa e
Barcelona. As obras (esta e outras 4) já tinham seguido viagem por correio e o seu destino era
o Hôtel de France.
Manhufe
Mardi 16 mai 1916
Cher Ami

Avez-vous reçu les cinq toiles que je vous ai envoyées par la poste ? Fait-on l’exposition Barcelone ?
Voci en tout cas, les mesures des toiles, titres et prix.

Titres et mesures

1. Moulins, 40 x 33
2. Moulins fil télégraphique, 54 x 39
3. Moulins roue dentée, 49 ½ x 40
4. Meunier, 34 ½ x 27 ½
5. Fenêtre bleue, 27 x 21

Prix
1 …………………………… 200F
2 …………………………… 200
3 …………………………… 150
4 …………………………… 150
5 …………………………… 100

in Ferreira, Paulo – Correspondance de quatre artistes portugais: Almada-Negreiros, José Pacheco, Souza-Cardoso, Eduar-
do Vianna avec Robert et Sonia Delaunay. Paris: Fondation Calouste Gulbenkian, Centre Culturel Portugais;
Presses Universitaires de France, 1972 (pp. 133-134).

Exposições
(?) 1 de Novembro a 12 de Novembro de 1916: Porto, Portugal. Exposição de Pintura (Abstracionismo): amadeo de sou-
za cardoso. Salão de Festas do Jardim de Passos Manoel (pode corresponder ao n.º 63)
(?) 4 de Dezembro a 12 de Dezembro de 1916: Lisboa, Portugal. Exposição de Pintura: amadeo de souza cardoso. Liga
Naval de Lisboa, Palácio do Calhariz (pode corresponder ao n.º 63)
19 de Maio a 31 de Maio de 1956: Porto, Portugal. Amadeo de Souza Cardoso. Galeria Dominguez Alvarez (n.º 25)
Maio de 1959: Lisboa, Portugal. amadeo de souza-cardoso. Secretariado Nacional de Informação – Palácio Foz (n.º 126)
Junho de 1959: Porto, Portugal. amadeo de souza-cardoso. Museu Nacional de Soares dos Reis (n.º 126)
Dezembro de 1968: Porto, Portugal. Cinquentenário da morte de Amadeo de Souza-Cardoso. Galeria Alvarez (n.º 14)
Fevereiro de 1969: Lisboa, Portugal. Cinquentenário da morte de Amadeo de Souza-Cardoso. Galeria Buchholz (n.º 14)
20 de Julho de 1987 a 31 de Outubro de 1987: Lisboa, Portugal. 1887-1987 centenário do nascimento de amadeo de
souza cardoso. Fundação Calouste Gulbenkian
16 de Janeiro a 1 de Março de 1998: Madrid, Espanha. Amadeo de Souza Cardoso. Fundación Juan March (n.º 34)
15 de Novembro de 2006 a 15 de Janeiro de 2007: Lisboa, Portugal. Amadeo de Souza-Cardoso: diálogo de vanguardas.
Fundação Calouste Gulbenkian (n.º 149)

321
Bibliografia
(?) Exposição de Pintura (Abstracionismo): amadeo de souza cardoso. Porto: [s.n.], 1916 (pode corresponder ao n.º 63, in-
titulado O muro da janella)
(?) Exposição de Pintura: amadeo souza cardoso. Lisboa: [s.n.], 1916 (pode corresponder ao n.º 63, intitulado O muro
da janella)
Amadeo de Souza Cardoso. Porto: Galeria Dominguez Alvarez, 1956 (n.º 25)
amadeo de souza-cardoso. Lisboa: SNI, 1959 (n.º 126, intitulado O muro da janela)
Artistas portugueses no estrangeiro: Amadeo de Souza-Cardoso. Panorama. III série, n.º 14 (Jun. 1959) (rep. p/b.)
Cinquentenário da morte de Amadeo de Souza-Cardoso. Porto: Galeria Alvarez, 1968 (n.º 14)
Ferreira, Paulo – Correspondance de quatre artistes portugais: Almada-Negreiros, José Pacheco, Souza-Cardoso, Eduardo
Vianna avec Robert et Sonia Delaunay. Paris: Fondation Calouste Gulbenkian, Centre Culturel Portugais; Presses
Universitaires de France, 1972 (pp. 133-134)
1887-1987 centenário do nascimento de amadeo de souza cardoso. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1987
(p. 314, rep. color., p. 315)
Gonçalves, Rui Mário – 1910-1918. Humorismo. Futurismo. A ânsia da originalidade. História da arte em Portugal:
Pioneiros da modernidade. Vol. 12. Lisboa: Alfa, 1988, pp. 49-96 (comentário, pp. 77e 84; rep. color., p. 84)
Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso. Amarante: Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso, 1997 (n.º 73)
Amadeo de Souza Cardoso. Madrid: Fundación Juan March, 1998 (n.º 34, rep. color., p. 57)
Amadeo de Souza-Cardoso: diálogo de vanguardas. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. Centro de Arte Moderna
José de Azeredo Perdigão, Assírio & Alvim, 2006 (n.º 149, rep. color.)
Molder, Maria Filomena – La Légende de Saint Julien l’Hospitalier e Amadeo de Souza-Cardoso. La légende de Saint
Julien l’hospitalier. Edição fac-similada. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. Centro de Arte Moderna José de
Azeredo Perdigão, 2006, pp. 7-54 (comentário e rep. color., p. 27)

P172
Mucha, c. 1915-1916
Óleo sobre tela
27,3 x 21,4 cm
Assinada «amadeo / de souza / cardoso» (pochoir) no quadrante infe-
rior esquerdo
Colecção CAM / Fundação Calouste Gulbenkian
N.º Inv.: 86P21
Proveniência: Obra adquirida a Lucie de Souza Cardoso (1986)

322
PINTURA
C AT Á L O G O R A I S O N N É

C AT Á LO G O R A I S O N N É
AMADEO DE SOUZA-CARDOSO
PINTURA
PINTURA
C AT Á L O G O R A I S O N N É

C AT Á LO G O R A I S O N N É
AMADEO DE SOUZA-CARDOSO
PINTURA
PINTURA
AMADEO DE SOUZA-CARDOSO
C AT Á LO G O R A I S O N N É
C AT Á LO G O R A I S O N N É C AT Á L O G O R A I S O N N É
AMADEO DE SOUZA-CARDOSO

PINTURA | PAINTING | PEINTURE


2.ª edição, aumentada | 2nd edition, enlarged | 2e édition, augmentée

textos | texts | textes


António Cardoso
Catarina Alfaro
Helena de Freitas
Irina Sandu
Leonor de Oliveira
Márcia Vilarigues
Maria João Melo
Sara Babo
PINTURA
| D O C U M E N TA

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