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Ferramentas Auxiliares Para Preparação de Concursos (Capa)

O medo do desemprego e a promessa de estabilidade profissional e financeira levam milhares de candidatos a se


inscreverem nos mais diversos concursos. Porém, diversas dúvidas o cercam na hora de estudar para as provas.
Como estudar? Como organizar o tempo de estudo? Como fazer para memorizar a grande quantidade de matérias
exigidas nos editais? Existe alguma fórmula perfeita para se conseguir êxito nesta empreitada? O aumento exacerbado
da demanda por concursos tem levado as bancas examinadoras a exigir cada vez mais do candidato, tanto
conhecimento da matéria quanto raciocínio lógico na solução das questões apresentadas. Diante de tantas dificuldades,
como vencer a competitividade e chegar na frente em um concurso público? A equipe do jornal MURAL ouviu
especialistas para tentar auxiliar o candidato nesta hora tão decisiva.
Apesar do aumento exacerbado de candidatos inscritos nos mais variados concursos, o índice de aprovação tem diminuído
consideravelmente, levando algumas instituições a realizarem vários concursos durante o ano como forma de preencher
as vagas existentes. Alguns candidatos optam por cursos preparatórios como forma rápida de adquirir e consolidar a
matéria. Outros preferem o estudo individual, buscando nos livros a compreensão necessária para se fazer uma prova. É
certo que essa escolha dependerá de cada um, e será necessário encontrar a melhor forma de estudo.
É importante o candidato ter em mente que um estudo produtivo não se resume apenas a ler livros e assistir aulas. É
necessário discutir os temas, elaborar redações e resenhas sobre os assuntos estudados. Isso cria intimidade com o
assunto, facilitando tanto na prova escrita quanto na prova oral.
Outro fator importante é o tempo de estudo. Não existe uma quantidade de tempo certo para estudar. Existe, sim, um
aproveitamento total do tempo de estudo. Então, não adianta dispor de uma grande quantidade de horas de estudo
diário se não existe concentração total neste período. William Douglas, no seu best- seller "Como passar em provas e
concursos", explica: "Estudar muito não é uma questão de números de horas, mas de números de horas realmente
aproveitadas".
Algumas ferramentas são aliadas do candidato no que se refere à concentração, absorção e registro das informações
necessárias para a realização das provas. Entre elas podemos destacar: a Leitura Dinâmica, a PNL e a Oratória.
"Leitura dinâmica: objetivo versus envolvimento"
A professora de Leitura Dinâmica Sônia Corujo, explica que a concentração é a principal preocupação dos candidatos que
querem prestar concurso público, sendo importante que o candidato saiba por que está estudando e esteja envolvido
com seu objetivo. De acordo com a professora, "A leitura dinâmica nada mais é do que um processo natural – a
evolução da leitura, o exercício do cérebro, a ligação emocional, profissional e prática com a informação –, como se
fosse arrumar gavetas, ou caixinhas, colocando as informações certas nos lugares certos e de fácil acesso. Para isso,
existe uma técnica reconhecida mundialmente e adaptada com conceitos novos, que faz com que o participante do
Curso LEITDNMCA mude completamente a sua relação com a leitura, mostrando que não existem barreiras entre você e
o livro". A leitura dinâmica propicia uma leitura rápida e quem lê mais rápido, conseqüentemente, envolve-se mais com
a matéria, aumenta a concentração e direciona a mente para organização das informações no cérebro.
Para Fabio Henrique da S. Monteiro, servidor público e bacharel em Direito, a experiência adquirida pelo curso de
Leitura Dinâmica foi bastante positiva: "Fiquei muito satisfeito com os resultados, o investimento teve o retorno esperado.
Estudo para concursos na área jurídica e tenho muito material para ler, daí a necessidade de aumentar a velocidade,
sem perder qualidade".
"PNL aumenta a capacidade de comunicação"
A Programação Neu-rolinguística (PNL) é um campo da psicologia que estuda e atua no desenvolvimento do cérebro e
da mente. Com a PNL o candidato aprende a se comunicar melhor e assim obter grandes resultados na prova de
conhecimentos, pois a comunicação escrita é reflexo da comunicação oral. Esse método estimula o candidato a aprender
mais e melhor. Segundo a Master-Trainer em PNL Carmem Zara os resultados são incríveis, pois o curso não é voltado
somente para o momento da prova, como pode também ser aplicado em diversos segmentos da vida.
"É possível viver o prazer em uma prova oral"
Outra ferramenta importantíssima para o candidato a concurso público é a oratória. A professora Rogéria Guida ministra
cursos de oratória há 28 anos e explica que, no momento da prova oral, o examinador quer saber se o candidato domina
a matéria e se ele organiza o assunto de forma coerente. Para a professora "É possível viver o prazer em uma prova
oral". No curso de oratória o candidato aprende a desenvolver a autoconfiança e a trabalhar suas emoções. A inibição, o
nervosismo e a timidez concorrem para que haja uma desorganização de idéias, fazendo com que muitos candidatos não
consigam alcançar êxito perante a banca.
Segundo a Professora Rogéria Guida, uma recente pesquisa realizada na Universidade da Califórnia – Los
Angeles – mostrou que para se ter êxito em uma apresentação é necessário: 55% de expressão corporal, 38%
de tom de voz e modo de falar e 7% de conteúdo. A professora explica que: "Não que o conteúdo não tenha
importância, o aluno que consegue chegar na prova oral já demonstrou conhecimentos na prova escrita, porém não
adianta ter conteúdo se o candidato não consegue transmiti-lo".
"O examinador quer ver no candidato um potencial colega de trabalho"
O Professor Simon Wajntraub trabalha há 38 anos com pessoas que têm alguma dificuldade na fala e candidatos de
concursos. Durante o curso de oratória, o candidato pratica o treinamento da matéria do edital e a pressão do momento
da prova oral. Com métodos próprios, Simon Wajntraub prepara o aluno para enfrentar adversidades que surjam diante
da banca examinadora. Para o professor, o domínio total de um orador está na prática, por isso ele criou o "Clube da
Fala", onde seus ex-alunos encontram-se regularmente para praticar a oratória de forma provo-cada. Segundo o
professor, "O examinador quer saber se o candidato está preparado para atuar sob pressão, qual a sua reação quando
provocado. Na realidade, o examinador quer ver no candidato um potencial colega de trabalho".
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As ferramentas men-cionadas mostram-se como diferencial para o candidato e tornam-se coadjuvantes para um bom
desempenho na realização das provas em qualquer fase do concurso.
Como se pode ver, não existe fórmula mágica para passar num concurso, porém é preciso que o candidato tenha
método, programação e, claro, muito estudo, dedicação e certeza de onde se quer chegar.
Por Alex Cruz

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