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Centro Universitário de Caratinga – UNEC

FARMACOTÉCNICA II

PASTAS

Prof. MSc. Farm. Herick Campos Ferreira


Mestre em Fisiologia e Farmacologia
Farmacêutico Industrial
Definição
• Pasta é o nome dado a uma forma farmacêutica semi-
sólida, caracterizada pela elevada porcentagem de
sólidos insolúveis em sua constituição. Em geral, formam
um efeito oclusivo, protetor e secante na pele.
• Sólidos: 20-60%
• Mais firmes e espessas que as pomadas
• Características reológicas dilatante
Classificação

• Excipientes graxos:
• Vaselinas, lanolina, ceras, silicone, etc.
• Excipientes hidrofílicos:
• Géis de pectina (orabase), pasta de gelatina-glicerina
Atividade das pastas na pele
• Fase graxa: Funde-se com o calor (inflamação)
• Fase pulverizada: Dispersa o calor absorvido pela fase
graxa
Atividade das pastas na pele

• Contra-indicações: Pela não glabra e removidas com


água morna.
Composição básica das pastas
• Ingredientes ativos

• Excipientes:
• Graxos (Vaselina, lanolina, ceras, silicones)
• Hidrofílicos (Géis de pectina, géis de celulose, gelatina glicerinada)
• Agente levigante
Procedimento geral de preparo
• Pesar
• Triturar componentes sólidos
• Tamisar

• Levigação (vaselina líquida, óleos ou base fundida)


• Incorporação geométrica
• Verter base fundida no frasco antes do resfriamento
• Rotular
Considerações na manipulação
• Alta concentrações de sólido = técnica de fusão
• Calor facilita a manipulação
• As formulações preparadas por fusão devem ser
resfriadas antes de envasadas na embalagem, evitando
assim a sedimentação da fase sólida.
Controle de qualidade
• Peso final
• Aparência final
• Homogeneidade
• Textura
• Consistência
• Cor
• Odor
Embalagem e armazenamento
• As pastas podem ser embaladas em:
• Tubos ou bisnagas de plásticos ou alumínio

• Potes de plástico ou vidro

• Devem ser geralmente conservadas em temperatura ambiente e


longe do calor excessivo
Atenção farmacêutica
• Não aplicar em regiões pilosas
• Remover com compressa de água morna

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