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Formas Farmacêuticas

Semi-sólidas
INTRODUÇÃO

Géis

“São formas farmacêuticas que


possuem capacidade de adesão à Espumas
Cremes
rígidas
superfície de aplicação por um
Semi-sólidos
período razoável de tempo antes
de serem removidos por lavagem
Pastas Pomadas
ou devido ao uso.”
INTRODUÇÃO  PELE
ESTRUTURA DA PELE

Epiderme Derme Hipoderme


• Estrato Córneo
• Camada Basal • Vasos • Isolamento
Sanguíneos Térmico
• Matriz Extra • Nutrientes
Celular (MEC)
• Atuação da
maioria dos
fármacos
PASSOS SEQUENCIAIS NA
ABSORÇÃO PERCUTÂNEA

DIFUSÃO OU TRANSPORTE DO FÁRMACO – SUPERFÍCIE DO ESTRATO


CÓRNEO

PARTILHA DO FÁRMACO PARA O ESTRATO CÓRNEO

DIFUSÃO ATRAVÉS DO ESTRATO CÓRNEO

DIFUSÃO PARA O ESTRATO CÓRNEO LIPOFÍLICO E PARA A EPIDERME


AQUOSA

DIFUSÃO ATRAVÉS DA EPIDERME E DERME - REMOÇÃO DO


FÁRMACO PELA CIRCULAÇÃO
INTRODUÇÃO – PELE
VIAS DE PENETRAÇÃO
AGENTES PROMOTORES:
Estrato Folículo
• Dimetilsulfóxido (DMSO)
Hidratação Poro Córneo Piloso
• Dimetilformamida (DMF)
Cutânea Sudoríparo
• Dimetilacetamida (DMA)
• Uréia
• Propilenoglicol
Solubilidade do • Agentes tensoativos
fármaco em água

Coeficiente de
partição
FATORES QUE INTERFEREM NO
FLUXO DE UM ATIVO - PELE

• Concentração
• pH
• Ativo
• Complexação
• Coeficiente de partição
• Modificação da barreira cutânea
• Hidratação
• Promotores de penetração
• Surfactantes
• Procedimentos elétricos e físicos
aniônica
Não iônica iônica
catiônica
h i p
Oil free emulsões
o
a
shampoos Bases dermatológicas l
e
r
géis Gel creme g
ê
n
Não iônicos iônicos i
c
o
LIBERAÇÃO E PERMEAÇÃO DE
FÁRMACOS DE
BASES DERMATOLÓGICAS X
CARACTERÍSTICAS DO FÁRMACO
Bases derma- Fármaco Fármaco Permeação em
tológicas lipofílico hidrofílico função da base
Gel hidrofilico ↓interação- ↑interação – ↓permeação
liber. rápida liber. Rápida ou
lenta
Emulsão O/A Incorp.na FI – Incorp.na FE – ↑ permeação
Lib. lenta Lib. rápida
Emulsão A/O Incorp.na FE – Incorp.na FI – Permeação
Lib. rápida Lib. lenta intermediária
Pomada ↑interação - ↓interação- Permeação >
liber. lenta liber. rápida gel hidrófilo
Introdução
Preparações semi-sólidas incluem:

 Pomadas
 Pastas
 Géis
 Emulsões

Lachman et al., 2001


POMADAS
 São formas farmacêuticas semi-sólidas compostas de
hidrocarbonetos líquidos em uma matriz de hidrocarbonetos sólidos
de elevado ponto de fusão, preparadas por fusão simultânea dos
componentes.

Componentes:

Parafina ou vaselina líquida,


polietileno, mistura de
polietilenoglicóis (PEGs), óleo
mineral
PREPARAÇÃO DE POMADAS
 INCORPORAÇÃO
 Componentes são misturados por vários meios,
até a obtenção de um composto uniforme;
 FUSÃO
 Alguns ou todos os componentes são
misturados ao serem fundidos e resfriados;
 CONSERVAÇÃO
 Envolve antimicrobianos e antioxidantes;
 ACONDICIONAMENTO
 Potes, frascos e principalmente bisnagas.
CLASSIFICAÇÃO
• a) Sob o ponto de vista terapêutico e
dermatológico:

• - pomadas de recobrimento -
aplicação em pele sã para proteger
de substâncias nocivas.
• - pomadas curativas (processos
crônicos ou agudos) - penetram nos
extratos superficiais da pele para
agir.
• - pomadas de absorção - destinados
a absorção na pele.
CLASSIFICAÇÃO

• - Epidérmicas: possuem pouco ou


nenhum poder de penetração.
• - Endodérmicas: possuem poder de
penetração na epiderme, atuando nas
camadas mais profundas, mas sem que
atinja a corrente circulatória.
• - Diadérmicas: pomadas de penetração tão
profunda que os fármacos ingressam na
corrente circulatória.
CLASSIFICAÇÃO
• b) Segundo ao modo de incorporação
do medicamento na base:

• pomada suspensão
• pomada de emulsão
• pomada de solução
 Excipientes para Pomadas

 Vaselina
• É contituída por uma mistura de
hidrocarbonetos da série parafínica e
oleofínica;
• A vaselina é untuosa e destituída de cheiro
e sabor;
• Funde-se entre 38º a 60º;
• A vaselina é um excipiente com poucas
incompatibilidades.
 Lanolina

• É o segundo componente da pomada simples,


é extraída da lã do carneiro.
• Quando adicionada a pomada , facilita a
penetração cutânea por sua ação emoliente.

 Antioxidantes

• BHT, BHA, Acido Ascórbico


 Pomada de Lanovaselina

Lanolina..........................30%
BHT................................0,02%
Vaselina Líq....................5%
Vaselina q.s.p................100%
POMADA
OROBASE

• Fase aquosa
- Pectina.........................10%
- CMC.............................0,5%
- Gelatina........................0,5%
- Nipagin.........................0,15%
- Água destilada...qsp....100mL
 Pomada PEG ( Polietilenoglicóis )

 Os polietilenoglicóis são substâncias que


apresentam características tipicamente
hidrofílicas;
 São excelentes emulsivos de óleo em
água, pois apresentam atividade sobre a
tensão superficial;
 Pomada de PEG pode causar ardência,
principalmente quando aplicada em mucosas.
 Possue imcompatibilidades com algumas
substâncias ( bacitracina e clorafenicol ).
PASTAS

 São suspensões semi-sólidas.

 Alta viscosidade  baixa sedimentação

 A preparação requer subdivisão de partículas sólidas,


seguida por incorporação na base semi-sólida.

 A incorporação dever ser feita de forma gradativa.


PASTAS
o Possuem uma elevada porcentagem de sólidos, de 20 a 60%;

o São mais firmes e espessas que as pomadas, sendo menos gordurosas;

o Importantes barreiras protetoras da pele (eritema, protetor solar para os


lábios);

o Preparadas pela incorporação direta da substância sólida num sistema


solidificado por levigação com a base.

 Podem ser preparadas com excipientes gordurosos (vaselina sólida,


líquida e lanolina ) e excipientes hidrófilos ( pectina e glicerina )

 Exemplos ( Pasta d água simples e Pasta de lassar ).

Lachman et al., 2001


PASTAS

• Pasta de óxido de zinco


é preparada por pulverização e mistura de 25% de ZnO e
de amido com vaselina branca e mole. É capaz de
absorver umidade em grau muito maior do que a pomada
de ZnO e é empregado como adstringente e protetor.
PASTAS

PASTA D’ÁGUA
•ZnO..............................50
•Talco............................50
•Glicerina.......................50
•Água de cal..................50

•Indicações: irritações cutâneas,


queimaduras, assaduras,
etc.
PASTAS
 PASTADE LASSAR
 ZnO.........................25g

 Amido.....................25g

 Vaselina.................50g

 Indicações:dermatosespruriginosas.
GÉIS
 São sistemas semi-sólidos em que uma fase líquida está confinada
dentro de uma matriz polimérica tridimensional.

 Formam dispersões de pequenas partículas encerradas e


interpenetradas em um líquido (0,5-10μm).

Gomas naturais
Natural adraganta, pectina,
carrageno, agar,
ácido algínico.
Malha
polimérica
Sintética/ Metilcelulose,
Semissintética hidroxicelulose,
carboximetilcelulose
GÉIS

 A consistência dos géis decorre do forte entrelaçamento


da fase dispersa que retém e segura o meio de
dispersão e sua rede. Uma mudança na temperatura
pode fazer certos géis recobrarem seu estado líquido.

 Além disso, alguns géis podem torna-se fluidos após a


agitação, reassumindo seu estado sólido ou semi-sólido
só depois de repouso  fenômeno de tixotropia
GÉIS
•Espalhabilidade
•Toque seco Sérum

Fluido •P.A. hidrossolúvel:


Transparência, brilho;
•P.A. lipossolúvel:
Aspecto opaco.
Gel

•Viscosidade Goma
•Sensorial pegajoso
% de agentes gelificantes
GÉIS
 Os géis manipulados, em geral, são aquosos maior
contaminação microbiana
 Menor permeabilidade (exceto géis transdérmicos)

 Oil-free  exceção oleogéis

Agentes Gelificantes:
Gel Natrosol
Gel Carbopol
GÉIS
Géis de natureza não-iônica (ex.: Hidroxietilcelulose - Natrosol®,
Hidroxipropilmetilcelulose - Methocel®)
 Estabilidade em ampla faixa de pH
 Possível à veiculação de substâncias de caráter ácido
 Possui sensorial pegajoso (geralmente associa-se modificadores de
sensorial)

Géis de natureza aniônica (Carbopol®, Pemulen®, Plurigel®)


 São pH dependentes, ou seja, apresentam estabilidade em pH
neutro ou próximo do neutro
 Podem ser incompatíveis com princípios ativos ácidos e eletrólitos.
GÉIS

 Gel Natrosol  hidroxietilcelulose


 Concentração: 0,1% a 2%

 pH aplicável: 2 a 12

 Caráter não-iônico

 Sendo solúvel em água fria ou quente (+)

 Ideal para fármacos com características ácidas: ácido


glicólico.
 Forma filmes não-oclusivos e de fácil remoção com a
água.
GÉIS
 Gel de Carbopol  Carbômero
 Existem vários tipos, depende do atributos desejado.

 Formam géis aniônicos

 Estabilidade depende do tipo de carbopol

 Faixa de pH com máxima viscosidade: 6 a 11

 Concentrações usuais: 0,5 a 2%

 Para atingir a viscosidade ideal é necessário neutralizar


com uma base: ex.: trietanolamina, NaOH diluido.
DEFINIÇÃO
“Dispersão de pequenas gotículas de um líquido
em um outro líquido, com o qual seja imiscível. Este
sistema é estabilizado pela presença de um
tensoativo.”
O/A OU A/O

 Possibilidade de administração numa única


mistura, de substância hidro e lipossolúveis.
VANTAGENS

 Administração de óleos que seriam “intragáveis” caso


não estivessem na forma de emulsão;

 Biodisponibilidade e absorção elevados;

 Administração endovenosa de nutrientes lipidicos;

 Custo reduzido se comparado as soluções.


CARACTERÍSTICAS
o O/A
o A/O
o Múltiplas: A/O/A
O/A/O

Sistema de
liberação
controlada

o Microemulsões

 Sistemas homogêneos e transparentes


 Estáveis (Requerem maior quantidade de tensoativo)
 Gotículas de 5 a 140 nm
Aulton et al., 2005
EMULSÕES
TIPOS & CARACTERÍSTICAS

OBS: Microemulsões estabilizadas com fosfolipídeos são


denominadas emulsões submicrômicas.
Quando óleo, água e o agente emulsificantes são agitados, o que determina se a
emulsão será O/A ou A/O?
FATORES RELACIONADOS:

• Formação de gotículas

n° gotículas colisão probabilidade fase contínua

volume das fases

• Agregação e coalescência

• Formação do filme interfacial


Comprimento cadeia hidrocarbônica emulsificante coalescência
N ° de moléculas presentes por unidade de área

Aulton et al., 2005


O predomínio das características polares e
apolares dos emulsificantes determinam o
tipo de emulsão produzida

REGRA DE BANCROFT

Aulton et al., 2005


TENSOATIVOS
EHL: Método para determinar características hidrofílicas
ou lipofílicas de um composto;

EHL (1 – 20)  aumenta à medida que a substância se


torna hidrófila!

Comportamento em água Faixa de EHL


Emulgente A/O 4-6
Agente umectante 7-9
Emulgente O/A 8-18
Detergentes 13-15
Solubilizantes 15-18
EMULSÕES
 Qual a quantidade ideal de tensoativo utilizado?

Espuma

Separação de fases
TENSOATIVOS
Na ausência dos tensoativos:

 Sistema termodinamicamente instável → associação


das móleculas ( área de superfície);
 Resistência a fragmentação em pequenas gotículas
(tensão interfacial);

Tensoativos →  tensão interfacial

“O tensoativo estará preferencialmente solúvel em


uma das fases e será mais profundamente aderido
numa fase do que na outra.”
TENSOATIVOS

O agente tensoativo deve:

 Ser compatível com os outros componentes da fórmula;


 Ser estável;
 Não ser tóxico;
 Ter a capacidade de promover a emulsificação e manter
a estabilidade de uma emulsão durante toda vida de
prateleira do produto;

Tensoativo → via de administração


TENSOATIVOS
Tensoativos Sintéticos:

 ANIÔNICO: Em solução aquosa este composto dissocia-se


formando uma carga negativa, o qual é responsável por sua
capacidade emulsificante.

Ex.: Dietanolamina, Trietanolamina, Doctilsulfossucinato de sódio

Lauril Sulfato de Sódio: * São utilizados para o meio externo.


TENSOATIVOS
Sintéticos:
 Catiônico: São agentes emulsivos O/A
dissociam-se formando cátions positivos,
responsáveis pela propriedade tensoativa, onde o
amônio quaternário é o grupo mais importante.
Brometo de Hexadecil-trimetilamônio:
- Muito usados como desinfetantes e conservantes;
- Pouco utilizados como emulsificantes;
- Tóxicos;
- Empregados na formulação de cremes antissépticos.

* São incompatíveis com as substâncias aniônicas.


TENSOATIVOS

Sintéticos:
 Não-iônico: substâncias lipossolúveis compostas em sua
maioria por um ácido ou álcool graxo, e um álcool ou
grupamento óxido de etileno.
Polissorbato 20:
- Muito utilizados para estabilizar emulsões A/O;
- Pouco sensíveis as alterações de pH;
- Baixa toxicidade;
- Usados em formulações orais e parenterais.

Ex.: Ésteres de sorbitol (Spans), Polioxietilenossorbitanos (Tweens)


TENSOATIVOS

Tensoativos Sintéticos

 Anfóteros:
Comportam-se como bases ou ácidos de
acordo com o pH onde se encontram.

Ex.: Dodecil-diamino-glicola (DAG)


TENSOATIVOS
Tensoativos Naturais:

 Polissacarideos;
 Goma arábica

 Lanolina;

 Lecitina.

*Por serem bastante susceptíveis ao ataque de fungos e


bactérias, são mais utilizados em preparações extemporâneas.

 Sólidos Finamente Divididos: Formação de filme que previne a


coalescência ( hidróxido de magnésio, argilas coloidais).
MICELAS

 Agregados de tensoativos usualmente esféricos de


dimensões coloidais

 Se formam quando a concentração de tensoativos


é maior que a tensão superficial existente

 A razão primária para formação de micelas é


atingir um estado mínimo de energia livre
(termodinamicamente estável) sendo facilmente
reprodutíveis
MICELAS
 Concentração Micelar Crítica (CMC):

- São destruídas pela diluição com água quando a


concentração do tensoativo ficar abaixo da CMC
MICELAS

Fonte: MANIASSO, Nelson. Ambientes micelares em química analítica. Quím. Nova, São Paulo, v. 24, n. 1, Feb. 2001 .
MICELAS

 Possíveis interações :

- A: Polar
- B: Levemente Polar
- C: Anfipático
- D: Apolar
Emulsão

Fase aquosa Fase lipofílica


• Umectantes • Antioxidantes
•Espessantes de fase •Emolientes
aquosa •Espessantes de fase
•Conservantes oleosa
•Corantes •Essência
•P.A.** •Excipientes oleosos
•P.A. **
EMULSÕES
ASPECTOS TÉCNICOS

 Escolha da fase oleosa

 Viscosidade/Espalhabilidade
Sensorial
Biodisponibilidade Leites
Loções
Cremosas

Cremes

% Cera
Adjuvantes de formulação

Tampões

 Estabilidade química
 Controla tonicidade
 Compatibilidade fisiológica
 Tampão fosfato, etc.

Espessantes

 Permite a mesma densidade das fases dispersas e contínuas


 Evita coalescência e outras instabilidades
 Sacarose, dextrose, glicerina, propilenoglicol
Aulton et al., 2005
Adjuvantes de formulação

Agentes Umectantes

 Glicerina, propilenoglicol e polietilenoglicol


 Concentração de aproximadamente 5%
 Previnem secagem após aplicação na pele
 Reduzem evaporação da água

Antioxidantes

 BHT , ésteres propílico, octílico e dodecílico do ácido gálico


 Garantir que não tenha uso restrito nos países que pretende
comercializar

Aulton et al., 2005


Adjuvantes de formulação

Conservantes

 Escolha através de “Testes desafio”

 Amplo espectro de atividade Propilparabeno


(NIPAZOL)
 Bactericida
 Não tóxico, irritante ou sensibilizante

 Hidrossolúvel

 Baixo coeficiente de partição


Metilparabeno
 Metil e propil-p-hidroxibenzoatos (10:1)
(NIPAGIN)

 Incompatibilidades

Aulton et al., 2005


Adjuvantes de formulação

Escolha da fase oleosa

 Interfere na viscosidade
 Sensorial da formulação

 Biodisponibilidade

 Estabilidade (viscosidade)

Lachman et al., 2001


Fase Oleosa
INSTABILIDADE

 FLOCULAÇÃO: Reunião de flóculos da fase


interna que sedimentam ou sobem à superfície da
emulsão, e que posteriormente pode vir a originar a
formação de creme.
 Perda do aspecto homogêneo e possibilidade de
doses sub-terapêuticas
 Lei de Stokes

V= d² (1 - 2) g
18
INSTABILIDADE
 Emulsões O/A: Quando 1 < 2 = Formação de creme
na superfície da emulsão.
 EmulsõesA/O: Quando 1 > 2 = Formação de creme
na parte inferior da emulsão.

 Homogeneização garante um maior fracionamento dos


glóbulos maiores em partículas menores, levando a
uma menor velocidade de sedimentação e
conseqüentemente melhor estabilidade.

 Modificação temporária ( presença do ag. Tensoativo).


INSTABILIDADE
 COALESCÊNCIA E SEPARAÇÃO DE FASES:

 Processo irreversível;
 Separação das duas fases e formação de duas
camadas distintas;
 Aproximação das gotículas com conseqüente
aumento do tamanho das mesmas.
 A estabilidade de uma emulsão depende do agente
emulsivo utilizado.
INSTABILIDADE
COALESCÊNCIA E SEPARAÇÃO DE FASES:
INSTABILIDADE
INVERSÃO DE FASES: Transformação de uma emulsão
A/O em O/A e vice-versa;

Esquema de inversão de fases de uma emulsão A/O em O/A


ETAPAS DE PREPARAÇÃO
 Escolha do tensoativo ( EHL adequado);
 Incorporação de adjuvantes nas fases oleosas e
aquosas;
 Incorporação das fases oleosa e aquosa(controle
da temperatura);
 Homogeneização (moinho coloidal);

 Controle de qualidade;

 Envase;

 Controle de qualidade.
Fase
Fase dispersa
dispersante

Agitação,
aquecimento, Homogeneização
arrefecimento
Importância da homogeneização em moinho

Emulsão
 Garante a estabilidade da formulação
 Evita “quebra” com separação das fases oleosas e
aquosas

Pomadas (contém apenas fase oleosa )


 Garante a redução das partículas dos componentes,
conferindo aspecto homogêneo ao produto

Paula & Ribeiro, 2001


 Tubos de estanho
 Tubos de alumínio
 Latinhas de metal
 Potes plásticos (polietileno,
polipropileno)
 Bisnagas plásticas
CONTROLE DE QUALIDADE
 Teor
 Características organolépticas

 Conteúdo de envase (volume médio)

 Análise do tamanho das gotículas

 Viscosidade

 pH

 Avaliação da liberação in vitro


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 ANSEL, H.C.; POPOVICH, N.G.; ALLEN, L. V. Farmacotécnica: formas farmacêuticas &


sistemas de liberação de fármacos. 6.ed. São Paulo: Premier, 2000. 568 p.

 AULTON, M.E. Delineamento de formas farmacêuticas. Artmed, 2ª ed., 2005.

 LACHMAN, L., LIEBERMAN, H., KANIG, J. L. Teoria e prática na Indústria Farmacêutica.

Lisboa: Calouste Gulbekian, v.2, 505 p, 2001.

 Paula, I. C.; Ribeiro, J. L. D. Problemas de scaling up no desenvolvimento de produtos

farmacêuticos em indústrias brasileiras. Produto & Produção, v. 5, n. 3, p. 17-32, 2001.

 BRASIL, Resolução RE nº 01, de 29 de julho de 2005. Agência Nacional de Vigilância

Sanitária, Autoriza ad referendum, a publicação do Guia para a Realização de Estudos de

Estabilidade. Diário Oficial [da] União, Poder Executivo, Brasília, DF, 01 ago. 2005.

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