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Produção de Cloro e Álcalis

Débora Ramos, Edward Marques, Lucas Krul,


Nicolas Magioni
Introdução

• Cloro, soda cáustica e seus derivados são fundamentais


para a cadeia produtiva de diversos segmentos como papel
e celulose, construção civil, alimentos e tratamento de água;

• Indústria considerada como uma das maiores tecnologias


eletroquímicas do mundo;

• Segundo maior processo consumidor de eletricidade, onde a


energia elétrica representa a maior parte do custo total de
produção;
Panorama Nacional
• A produção brasileira de cloro representa 60% do mercado
latino-americano e responde por 1% do PIB nacional;

• No ano de 2016, a produção de cloro e soda cáustica foi de


1,17 e 1,29 milhão de toneladas, respectivamente;

• Atualmente, a escala mínima de produção para este setor


situa-se entre 400 e 500 mil toneladas/ano;

• Estima-se que 70% de todos os produtos químicos e 85%


dos produtos farmacêuticos contêm cloro ou são fabricados
usando reagentes contendo cloro em pelo menos um estágio
da síntese.
• Principais áreas de aplicação do gás cloro no Brasil em
2013:
• Segmentação do consumo da produção nacional de soda
cáustica em 2012:
Panorama Internacional
• Entre os anos de 1991 e 2008 houve um crescimento de
aproximadamente 92% na produção mundial de gás cloro;

• Em 2008 foram produzidos aproximadamente 68 Mt;

• De 1990 a 2012, a região na qual houve maior consumo


de cloro foi Ásia e Oceania;

• Em 2015, somente na Europa, foram produzidos


aproximadamente 9,6 e 9,4 milhões de toneladas de cloro
e soda cáustica, respectivamente
• Consumo internacional de gás cloro nos anos de 1990
e 2012:
Produção
O processo ocorre por eletrólise, com o
uso de três tecnologias:

• Célula de diafragma;

• Célula de membrana;

• Célula de mercúrio.
Célula de Diafragma
Célula de Membrana
Célula de Mercúrio
Fluxograma do Processo
Resíduos
Novas Tecnologias

• Redução do consumo de energia;

• Eletrodos de difusão gasosa: eletrólise de solução de ácido


clorídrico e de cloreto de sódio;

• Utiliza-se o cátodo despolarizado de oxigênio, fazendo com


que as reações anódicas permaneçam idênticas às dos
processos tradicionais de eletrólise e as catódicas são
modificadas para se posicionarem em níveis termodinâmicos
favoráveis;

• Como resultado tem-se uma baixa voltagem da célula e


redução do consumo de energia na ordem de 700 kWh por
tonelada de cloro
Referências

Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados. Disponível em:


<http://www.abiclor.com.br>

FERNANDES, E.; GLÓRIA, A.M.S.; GUIMARAES, B.A. O setor de soda-cloro


no Brasil e no mundo. BNDES Setorial, Rio de Janeiro, n. 29, p. 279-320, mar.
2009.

http://www.eurochlor.org/the-chlorine-universe/
univille.edu.br

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