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E.

E PROFESSOR CLEMENTE QUAGLIO

RAFAEL GOMES TESTI

FONTES GERADORAS DE ENERGIA

SÃO PAULO

2018
RAFAEL GOMES TESTI

FONTES GERADORAS DE ENERGIA

Trabalho desenvolvido na escola


Clemente Quaglio com fundamentos em
pesquisas realizadas na sala de
informática pelo aluno Rafael Gomes.

SÃO PAULO

2018
Sumário
1. INTRODUÇÃO..............................................................................................4

2. HIDRELETRICA........................................................................................... 5

3. GÁS NATURAL............................................................................................ 7

4. PETROLEO..................................................................................................8

5. CARVÃO.......................................................................................................9

6. ENERGIA NUCLEAR................................................................................. 11

7. ENERGIA EÓLICA..................................................................................... 12

8. ENERGIA SOLAR...................................................................................... 14

9. MATRIZ ENERGÉTICA..............................................................................16

10. O GERADOR DE ENERGIA.......................................................................16

11. BIBLIOGRAFIA...........................................................................................18
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1. INTRODUÇÃO

Você sabe o que é energia? Sabe quais e quantos tipos de energia existem em
nosso mundo atualmente? Se você respondeu não para todas essas perguntas
este trabalho irá ajudar você a sanar todas essas entre outras por exemplo
como um gerador de energia funciona e para que serve um matriz energética.
Melhor que só saber o que você saberá também as vantagens e as
desvantagens de cada uma das fontes geradoras de energia!
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2. HIDRELETRICA
O fluxo das águas é o combustível da geração de eletricidade a partir
da fonte hidráulica. Para aproveitar a queda d’água de um rio, por exemplo,
estuda-se o melhor local para a construção de uma usina, levando-se em conta
o projeto de engenharia, os impactos ambientais, sociais e econômicos na
região, além da viabilidade econômica do empreendimento.

As obras de uma usina hidrelétrica incluem o desvio do curso do rio e a


formação do reservatório. A água do rio movimenta as turbinas que estão
ligadas a geradores, possibilitando a conversão da energia mecânica em
elétrica.

A água é o recurso natural mais abundante do planeta. Estima-se que o


potencial hidráulico do Brasil seja da ordem de 260 GW – segundo dados do
Atlas de Energia Elétrica do Brasil, Aneel, 2008.

O porte da usina também determina as dimensões da rede de


transmissão que será necessária para levar a energia até o centro de consumo.
No caso das hidrelétricas, quanto maior a usina, mais distante ela tende a estar
dos grandes centros. Assim, exige a construção de grandes linhas de
transmissão em tensões alta e extra alta (de 230 kV a 750 kV) que, muitas
vezes, atravessam o território de vários Estados.

Instaladas junto a pequenas quedas d’água, as PCHs e CGHs, no geral,


abastecem pequenos centros consumidores – inclusive unidades industriais e
comerciais individuais – e não necessitam de instalações tão extensas para o
transporte da energia.

2.1 PONTOS NEGATIVOS DE UMA HIDROELETRICA


Os impactos da construção de represas são relativamente bem
documentados para muitas bacias hidrográficas. Estes impactos estão
relacionados ao tamanho, volume, tempo de retenção do reservatório,
localização geográfica e localização no continuum do rio. Os principais
impactos detectados são:

- Inundação de áreas agricultáveis;

- Perda de vegetação e da fauna terrestres;


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- Interferência na migração dos peixes;

- Mudanças hidrológicas a jusante da represa;

- Alterações na fauna do rio;

- Interferências no transporte de sedimentos;

- Aumento da distribuição geográfica de doenças de veiculação hídrica;

- Perdas de heranças históricas e culturais, alterações em atividades


econômicas e usos tradicionais da terra;

- Problemas de saúde pública, devido à deterioração ambiental;

- Problemas geofísicos devido a acumulação de água foram detectados em


alguns reservatórios;

- Perda da biodiversidade, terrestre e aquática;

- Efeitos sociais por relocação;

2.2 PONTTOS POSITIVOS DE UMA HIDROELETRICA


Nem todos os efeitos da construção de reservatórios são negativos. Deve-se
considerar também muitos efeitos positivos como:

- Produção de energia: hidroeletricidade;

- Retenção de água regionalmente;

- Aumento do potencial de água potável e de recursos hídricos reservados;

- Criação de possibilidades de recreação e turismo;

- Aumento do potencial de irrigação;

- aumento E melhoria da navegação e transporte;

- Aumento da produção de peixes e na possibilidade de aquacultura;

- Regulação do fluxo e inundações;

- Aumento das possibilidades de trabalho para a população local


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3. GÁS NATURAL
Na geração termelétrica, a eletricidade é produzida a partir da queima de
combustíveis, sendo o gás natural um dos mais utilizados no Brasil. O vapor
produzido na queima do gás é utilizado para movimentar as turbinas ligadas a
geradores.

O gás natural tem elevado poder calorífico e, em sua queima, apresenta


baixos índices de emissão de poluentes, em comparação a outros
combustíveis fósseis. Em caso de vazamentos, tem rápida dispersão, com
baixos índices de odor e de contaminantes. O gás natural é uma mistura de
hidrocarbonetos gasosos, originados da decomposição de matéria orgânica
fossilizada ao longo de milhões de anos.

O desenvolvimento deste tipo de geração é relativamente recente – tem


início na década de 1940. O uso dessa tecnologia foi ampliado somente na
última década do século passado. Atualmente, as maiores turbinas a gás
chegam a 330 MW de potência e os rendimentos térmicos atingem 42%.

3.1 PONTOS POSITIVO


Entre as vantagens adicionais da geração termelétrica a gás natural estão o
prazo relativamente curto de maturação do empreendimento e a flexibilidade
para o atendimento de cargas de ponta. O gás natural é mais seguro que os
combustíveis líquidos. Por ser mais leve que o ar, dispersa-se rapidamente,
evitando o acúmulo de gás em casos de vazamento.A segurança do GNV,
todavia, depende da estrita observância às normas, inclusive na manutenção e
no abastecimento dos veículos. As conversões só podem ser feitas por oficinas
homologadas e os equipamentos, nos veículos e nos postos, também estão
sujeitos a normas estritas. Os cilindros, por exemplo, devem resistir a pressões
elevadas (superiores a 400 bar), a choques, a colisões e até a armas de fogo,
além de ter de passar por revisão a cada cinco anos. O abastecimento só pode
ser feito por pessoal treinado as normas relacionadas com a conversão são
rígidas e seus controles são melhores do que aqueles relacionados com a
maioria das outras partes do veículo. Os componentes do sistema de
conversão são testados exaustivamente pelos fabricantes com a finalidade de
assegurar uma confiabilidade elevada. As normas de projeto e construção dos
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Postos de Serviços são tão ou mais severas do que aquelas empregadas na


conversão dos veículos. O receio em relação ao GNV decorre de o uso de gás
em veículos estar associado aos casos de instalações irregulares e/ou
clandestinas de botijões de GLP, com histórico de acidentes e explosões. Os
poucos casos de acidentes registrados com a utilização do GNV ocorreram no
abastecimento do veículo, por uso de equipamentos inadequados, como
conversões realizadas em oficinas não homologadas ou uso de botijão de GLP
em vez de cilindros adequados-o botijão de GLP não suportam a pressão do
GNV e estoura. É importante que se destaque que o GNV apresenta riscos de
provocar asfixia, incêndio e explosão, esta última em função da sua pressão
elevada de armazenagem.Para utilização como GNV, normalmente é
odorizado, para facilitar a detecção de vazamento.

3.2 PONTOS NEGATIVOS


Os pontos negativos mais citados na decisão de conversão dos veículos, são a
perda de potência dos veículos, a perda de espaço no porta malas e o peso a
mais para o veículo, pois com um cilindro de gás com capacidade para 16m3
pesa 89 kg, o peso resulta num consumo maior de combustível e desempenho
do veículo. O atendimento comercial das convertedoras foi considerado
regular, não sendo esclarecida as dúvidas dos proprietários dos veículos,
quanto aos aspectos negativos da conversão. A obrigatoriedade do CAGN e
outros itens da regulamentação, também, é uma questão polêmica, porém por
trata-se de uma exigência da legislação, para garantir à segurança dos
veículos, é mais bem compreendido pelos usuários. O número reduzido, ainda,
de postos de abastecimento do GNV é um grande entrave ao maior número de
conversões.

4. PETROLEO
O petróleo é o principal responsável pela geração de energia elétrica em
diversos países do mundo. Apesar da expansão recente da hidroeletricidade e
da diversificação das fontes de geração de energia elétrica verificadas nas
últimas décadas, o petróleo ainda é responsável por cerca de 8% de toda a
eletricidade gerada no mundo.
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A geração de energia elétrica a partir de derivados de petróleo ocorre


por meio da queima desses combustíveis em caldeiras, turbinas e motores de
combustão interna. A utilização de caldeiras e turbinas é similar aos demais
processos térmicos de geração e se aplica ao atendimento de cargas de ponta
e/ou aproveitamento de resíduos do refino de petróleo. Os grupos geradores a
diesel são comuns no suprimento de comunidades e de sistemas isolados da
rede elétrica convencional.

No Brasil, onde historicamente a geração de energia elétrica é


predominantemente hidrelétrica, a geração térmica tem desempenhado papel
importante no atendimento da demanda de pico do sistema elétrico e,
principalmente, no suprimento de energia elétrica a municípios e comunidades
não atendidos pelo sistema interligado.

4.1PONTOS POSSITIVOS DO PETROLEO


• conveniente

• alta densidade energética

• Fácil de transportar e de armazenar

• Co-evolução da fonte energética com os equipamentos para seu uso

4.2PONTOS NEGATIVOS DO PETRÓLEO


• fortemente poluidor da atmosfera

• Preços voláteis

• Concentração geográfica das jazidas

• Produto cartelizado e mercado manipulável

• Vulnerabilidade de interrupção de oferta e instabilidade geopolítica

• Riscos de transporte e armazenamento

• Reservas em esgotamento

5. CARVÃO
O carvão, a exemplo do que ocorre com os demais combustíveis fósseis, é
uma complexa e variada mistura de componentes orgânicos sólidos,
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fossilizados ao longo de milhões de anos. Sua qualidade, determinada pelo


conteúdo de carbono, varia de acordo com o tipo e o estágio dos componentes
orgânicos.

A turfa, de baixo conteúdo carbonífero, constitui um dos primeiros estágios


do carvão, com teor de carbono na ordem de 45%; o linhito apresenta um
índice que varia de 60% a 75%; o carvão betuminoso (hulha), mais utilizado
como combustível, contém cerca de 75% a 85% de carbono, e o mais puro dos
carvões; o antracito, apresenta um conteúdo carbonífero superior a 90%.

Da mesma forma, os depósitos variam de camadas relativamente simples e


próximas da superfície do solo e, portanto, de fácil extração e baixo custo, a
complexas e profundas camadas, de difícil extração e custos elevados.

Em participação na matriz energética mundial, o carvão é responsável por


cerca de 8% de todo o consumo mundial de energia e de 39% de toda a
energia elétrica gerada. Para assegurar a preservação do carvão na matriz
energética mundial, atendendo às metas ambientais, têm sido pesquisadas e
desenvolvidas tecnologias de remoção de impurezas e de combustão eficiente
do carvão.

O aproveitamento do carvão mineral para a geração de energia elétrica no


Brasil teve início nos anos 1950. Naquela época, foram iniciados estudos e, em
seguida, a construção das usinas termelétricas de Charqueadas (RS), com 72
MW de potência instalada, Capivari (SC), com 100 MW, e Figueira (PR), com
20 MW.

5.1BENEFICIOS DO CARVÃO
Entre as fontes não renováveis de energia, o carvão é uma das mais
abundantes fontes de energia. É também um dos combustíveis fósseis mais
baratos, tanto na geração de energia está quanto no processo de extração
deste minério. A quantidade de eletricidade produzida a partir do carvão não é
muito grande, mas é considerada muito mais confiável do que as outras formas
de energia. Ao contrário das fontes de energia alternativas, como energia solar
e eólica, esta fonte não é de todo dependente das condições climáticas. Ela
pode ser armazenada com segurança, e, portanto, é possível tomar as
providências em situações de risco e de emergência. Da mesma forma, as
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exigências de infra-estrutura para o processamento e o transporte de carvão


estão em menor grau quando comparadas a outros combustíveis fósseis, como
no caso do petróleo e do gás natural. Existem também duas vantagens
ambientais em relação ao carvão - que tende a produzir uma série de
subprodutos quando entra em combustão, podendo ser usado para outras
atividades. Além disso, também tende a reduzir a dependência do petróleo e do
gás natural, duas fontes que estão se esgotando a taxas alarmantes nos
últimos anos.

5.2MALEFÍCIOS DO USO DO CARVÃO


Como no caso de quase todas as outras fontes de energia, mesmo
carvão tem alguns inconvenientes próprios. Uma das maiores desvantagens do
carvão é a poluição do ar. Numerosos gases nocivos, incluindo o dióxido de
carbono, dióxido sulfúrico e cinzas, são liberados no ambiente quando o carvão
é queimado para produzir energia. Na verdade, ele tende a emitir duas vezes
mais CO2 do que os outros combustíveis fósseis. Outras desvantagens das
usinas de carvão incluem sua tendência de ocasionar poluição sonora e
degradação ambiental. O fato de que os trabalhadores em minas de carvão
estão expostos a todas estas formas de poluição torna-os vulneráveis a uma
série de doenças. O processo de trabalho nessas minas é também muito
perigoso, e o risco de acidentes é bastante elevado. Mesmo que muitos
especialistas digam que o carvão é um dos mais abundantes entre os
combustíveis fósseis, isso não significa que os depósitos de carvão estarão
disponíveis para sempre. A poluição em larga escala atribuída ao carvão,
assim como aos outros combustíveis fósseis, é o maior obstáculo no seu uso.
Nesse caso, as fontes de energia alternativa, portanto, são lançadas como uma
fonte substituta a essas formas tradicionais de energia.

6. ENERGIA NUCLEAR
A energia nuclear ou nucleoelétrica é proveniente da fissão do urânio em
reator nuclear. Apesar da complexidade de uma usina nuclear, seu princípio de
funcionamento é similar ao de uma termelétrica convencional, na qual o calor
gerado pela queima de um combustível produz vapor, que aciona uma turbina,
acoplada a um gerador de corrente elétrica.
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Na usina nuclear, o calor é produzido pela fissão do urânio no reator,


cujo sistema mais empregado é constituído por três circuitos – primário,
secundário e de refrigeração. No primeiro, a água é aquecida a uma
temperatura de aproximadamente 320°C, sob uma pressão de 157 atmosferas.
Em seguida, essa água passa por tubulações e vai até o gerador de vapor,
onde vaporiza a água do circuito secundário, sem que haja contato físico entre
os dois circuitos. O vapor gerado aciona uma turbina, que movimenta o gerador
e produz corrente elétrica.

6.1BENEFICIOS DA ENERGIA NUCLEAR


Vantagens da energia nuclear. A geração de eletricidade através da energia
nuclear pode reduzir a quantidade de energia gerada a partir de combustíveis
fósseis (carvão e petróleo). A redução do uso de combustíveis fósseis envolve
a redução das emissões de gases de efeito estufa (CO2 e outros).

6.2DESVANTAGENS DA ENERGIA NUCLEAR


 O lixo nuclear radioativo deve ser armazenado em locais seguros e
isolados;
 Mais cara, quando comparada a outras formas;
 Risco de acidentes nucleares;
 Problemas ambientais, devido ao aquecimento de ecossistemas aquáticos
pela água de resfriamento dos reatores.

7. ENERGIA EÓLICA
Energia eólica é a energia cinética contida nas massas de ar em movimento
(vento). Seu aproveitamento ocorre por meio da conversão da energia cinética
de translação em energia cinética de rotação, com o emprego de turbinas
eólicas – também denominadas aerogeradores – para a geração de
eletricidade, ou de cata-ventos (e moinhos), para trabalhos mecânicos como
bombeamento d’água.

A energia eólica é utilizada há milhares de anos no bombeamento d'água,


moagem de grãos e outras aplicações que envolvem energia mecânica. A
geração eólica ocorre pelo contato do vento com as pás do cata-vento. Ao
girar, essas pás dão origem à energia mecânica que aciona o rotor do
aerogerador, que produz a eletricidade.
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A primeira turbina eólica comercial ligada à rede elétrica pública foi


implantada na Dinamarca, em 1976. Hoje, existem mais de 30 mil turbinas
eólicas em operação em todo o mundo.

O desenvolvimento tecnológico recente – principalmente no que tange à


melhoria dos sistemas de transmissão, da aerodinâmica e das estratégias

de controle e operação das turbinas – têm reduzido custos e melhorado o


desempenho e a confiabilidade dos equipamentos.

O Brasil é favorecido em termos de ventos, que se caracterizam por uma


presença duas vezes superior à média mundial e por uma volatilidade de
apenas 5%, o que dá maior previsibilidade ao volume a ser produzido.

Além disso, como a velocidade costuma ser maior em períodos de


estiagem, é possível operar usinas eólicas em sistema complementar com
usinas hidrelétricas, de forma a preservar a água dos reservatórios em
períodos de poucas chuvas.

7.1BENEFICIOS
 É uma tecnologia inesgotável;
 Não emite gases poluentes e não gera resíduos;
 Os parques eólicos podem ser utilizados também para outros meios, como
a agricultura e a criação de gado;
 É uma das fontes mais baratas de energia, podendo competir em termos de
rentabilidade com as fontes de energia tradicionais;
 Não requer uma manutenção frequente, uma vez que sua revisão é
semestral;
 Em menos de seis meses o aerogerador recupera a energia que foi gasta
para ser fabricado.

7.2MALEFICIOS
 Como é preciso um fenômeno da natureza para funcionar, às vezes a
energia não é gerada em momentos necessários, o que torna difícil a
integração da produção dessa tecnologia;
 Pode ser superada pelas pilhas de combustível (H2) ou pela técnica da
bombagem hidroelétrica;
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 Os parques eólicos geram um grande impacto visual devido aos


aerogeradores;
 Causa impacto sonoro, pois o vento bate nas pás produzindo um ruído
constante de aproximadamente 43 decibéis, tornando necessário que as
habitações mais próximas estejam no mínimo a 200 metros de distância;
 Pode afetar o comportamento habitual de migração das aves.

8. ENERGIA SOLAR
A energia solar é aquela energia obtida pela luz do Sol que pode ser
captada com painéis solares. É uma fonte de vida e de origem da maioria das
outras formas de energia na Terra. A energia solar chega ao planeta nas
formas térmica e luminosa.

Sua irradiação na superfície da Terra é suficiente para atender milhares de


vezes o consumo mundial de energia. Essa radiação, porém, não atinge de
maneira uniforme toda a crosta terrestre. Depende da latitude, da estação do
ano e de condições atmosféricas como nebulosidade e umidade relativa do ar.

A produção de eletricidade a partir da energia solar vem crescendo nos


últimos anos, e tem ganhado projeção com o desenvolvimento do micro e da
minigeração.

Tradicionalmente, o mais generalizado é o uso da energia solar para a


obtenção de energia térmica. Esta aplicação destina-se a atender setores
diversos, que vão da indústria, em processos que requerem temperaturas
elevadas (por exemplo, secagem de grãos na agricultura) ao residencial, para
aquecimento de água. Outra tendência é a utilização da energia solar para a
obtenção conjunta de calor e eletricidade.

O Brasil é privilegiado em termos de radiação solar. O Nordeste


brasileiro apresenta radiação comparável às melhores regiões do mundo nessa
variável. O que, porém, não ocorre em localidades mais distantes da linha do
Equador, como as regiões Sul e Sudeste.

8.1BENEFICIOS
 Sustentabilidade
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A energia vem de uma fonte inesgotável (o sol) e não-poluente, sem


emissão de CO2.

 Contribuição para o sistema elétrico brasileiro

Ao trazer a geração para mais próximo do consumo, a geração solar


distribuída contribui para o sistema elétrico já que pode evitar a necessidade de
reforços em linhas de transmissão e distribuição.

 Previsibilidade

Como a fonte energética é inesgotável e a durabilidade dos equipamentos


pode chegar a mais de 25 anos, a instalação de um sistema de energia
renovável funciona como uma compra antecipada de energia, permitindo
previsibilidade no custo. Uma vez que o aumento constante dos preços de
energia elétrica é uma realidade, a microgeração de energia se torna a melhor
opção.

 Manutenção mínima

O sistema solar conectado a rede não possui partes móveis, engrenagens


ou motores. Por isso, a manutenção se restringe à verificação de conectores e
equipamentos, e a realização de limpezas anuais, quando houver acúmulo
excessivo de poeira ou resíduos. A própria água da chuva já se encarrega de
uma limpeza recorrente.

 Economia

A partir da instalação de uma planta solar fotovoltaica, a redução na conta


de energia é instantânea.

8.2MALEFICIOS
 Existe variação nas quantidades produzidas de acordo com a situação
climatérica (chuvas, neve), além de que durante a noite não existe produção
alguma, o que obriga a que existam meios de armazenamento da energia
produzida durante o dia em locais onde os painéis solares não estejam ligados
à rede de transmissão de energia.
 Locais em latitudes médias e altas (Ex: Finlândia, Islândia, Nova Zelândia e Sul
da Argentina e Chile) sofrem quedas bruscas de produção durante os meses
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de Inverno devido à menor disponibilidade diária de energia solar. Locais com


frequente cobertura de nuvens (Londres), tendem a ter variações diárias de
produção de acordo com o grau de nebulosidade.
 As formas de armazenamento da energia solar são pouco eficientes quando
comparadas por exemplo aos combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás), e
a energia hidroelétrica (água).
 Os painéis solares têm um rendimento de apenas 25%, apesar deste valor ter
vindo a aumentar ao longo dos anos. Saiba quais os painéis solares
fotovoltaicos mais eficientes do mercado.

9. MATRIZ ENERGÉTICA
Matriz energética é toda energia disponibilizada para ser transformada,
distribuída e consumida nos processos produtivos, é uma representação
quantitativa da oferta de energia, ou seja, da quantidade de recursos
energéticos oferecidos por um país ou por uma região. A análise da matriz
energética é fundamental para a orientação do planejamento do setor
energético, que deve garantir a produção e o uso adequado da energia
produzida, onde uma das informações mais importantes adquiridas é a
quantidade de recursos naturais que está sendo utilizada, para saber se esses
recursos estão sendo feitos de forma racional. O petróleo e seus derivados têm
a maior participação na matriz brasileira, o carvão mineral, assim como o
petróleo são fontes não-renováveis e altamente poluentes. No Brasil, as fontes
não-renováveis representam aproximadamente mais da metade da matriz
energética, já a média mundial é bem mais elevada, com mais de 80% de
participação de fontes não-renováveis. Especialistas fazem a estimativa que o
petróleo continuará a dominar a matriz energética mundial até cerca do ano
2060.

9.1MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA


A matriz energética brasileira é comporta por recursos renováveis,
biocombustível, como madeira e álcool, hidrelétricas, carvão mineral, gás
natural, urânio, petróleo e derivados.O Brasil possui uma das matrizes
energéticas mais renováveis do mundo industrializado, graças aos seus
recursos hídricos, biomassa e etanol, e também graças à energia eólica e
solar.
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10. O GERADOR DE ENERGIA


Os geradores de energia apresentam características que convertem a
energia mecânica em energia elétrica, baseado no fenômeno da indução
eletromagnética o dínamo gerador de corrente contínua, funciona convertendo
a tal energia mecânica contida na rotação do eixo em intensidade de um
campo magnético produzido por um imã, o girar do rotor induz uma tensão nos
terminais dos enrolamentos, onde conectados a cargas levam a circulação de
correntes elétricas.

Existem quatros tipos de geradores que convertem a energia mecânica


em energia elétrica, são eles Gerador de Corrente Contínua, Gerador de
Indução, Gerador Síncrono e Motores Elétricos, eles apresentam voltagens e
tensões diferentes, os mais utilizados são das marcas Stemac, Toyama,
Vonder, Nagano, CSM, Schulz, entre outros, com modelos a base de gasolina,
diesel e opções digitais.
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11. BIBLIOGRAFIA
https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20110602183926AA6KtDG

https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20110920162246AAEyGdE

https://www.ccee.org.br/portal/faces/pages_publico/onde-atuamos/fontes?
_afrLoop=397425821305013&_adf.ctrl-state=cv392ldx5_1#!
%40%40%3F_afrLoop%3D397425821305013%26_adf.ctrl-state
%3Dcv392ldx5_5

https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20110530102016AAPv0Ix

http://www.manutencaoesuprimentos.com.br/conteudo/4303-vantagens-e-
desvantagens-do-carvao/

https://www.infoescola.com/fisica/energia-nuclear/

https://pt.energia-nuclear.net/vantagens-desvantagens-energia-nuclear.html

https://evolucaoenergiaeolica.wordpress.com/vantagens-e-desvantagens/

https://www.enelsolucoes.com.br/blog/2014/12/5-beneficios-da-energia-solar/

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