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EXERCÍCIO
Sobre uma partícula de 15 kg, movendo-se à 25m/s, passa a atuar uma força
constante de intensidade 5x102 N durante 3s no mesmo sentido do
movimento. Determine a quantidade de movimento desta partícula após o término
da ação da força e assinale a alternativa correta.

a. 1700kgm/s.
b. 1850kgm/s.
c. 1875kgm/s. impulso: variação de quantidade de movimento, logo I = ∆Q
d. 1750kgm/s.
e. 1880kgm/s. Impulso também pode ser escrito como o produto da Força aplicada
num intervalo de tempo, portanto I = F.∆t

LOGO: F.∆t = Qf – Qi = 5.10² N.3s = 15 Kg.vf – 15 Kg.25 m/s


Vf = 125 m/s

A quantidade de movimento final será Qf = m.v = 15.125 = 1875 kgm/s


Exemplo 2- Uma bola de beisebol de 120 g é
arremessada com uma velocidade de 24 m/s
em direção a um batedor. Depois que a bola é
golpeada pelo bastão B, ela passa a ter uma
velocidade de 36 m/s na direção mostrada na
figura. Se a bola e o bastão ficam em contato
por 0,015 s, determine a força impulsiva média
exercida sobre a bola durante o impacto.

Aplicamos o princípio de impulso e quantidade de movimento à bola. Como o peso da


bola é uma força não impulsiva, ele pode ser desconsiderado.

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Exemplo 2- Uma bola de beisebol de 120 g é
arremessada com uma velocidade de 24 m/s
em direção a um batedor. Depois que a bola é
golpeada pelo bastão B, ela passa a ter uma
velocidade de 36 m/s na direção mostrada na
figura. Se a bola e o bastão ficam em contato
por 0,015 s, determine a força impulsiva média
exercida sobre a bola durante o impacto.

Aplicamos o princípio de impulso e quantidade de movimento à bola. Como o peso da


bola é uma força não impulsiva, ele pode ser desconsiderado.

F = 452 N
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Um corpo de massa igual a 1 kg apresenta, em um dado instante, velocidade de 5
m/s, quando passa a atuar sobre ele uma força de intensidade igual a 5N, na
mesma direção e sentido da velocidade, durante 4s. Determine o valor da
velocidade do corpo ao final dos 4s.

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Exemplo 1- Um automóvel de massa 1.800 kg é
conduzido em um declive de 5° a uma velocidade de
100 km/h quando os freios são aplicados, causando
uma força total de frenagem de 7.000 N (aplicada
pela estrada nos pneus). Determine o tempo
transcorrido até o automóvel parar.

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A conservação do impulso linear está implícita nas leis de Newton. Particularmente
são importante não só em mecânica clássica, como em todas as teorias que
estudam a dinâmica de matéria e energia. Também se mantém na relatividade, com
definições apropriadas, na lei de conservação de impulso linear. Suponha que você
seja um maratonista e sua massa seja 85kg. Com que velocidade você teria que
correr para ter o mesmo momento linear que um carro de 1000kg viajando a 2km/h?

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Uma esteira transporta os materiais com velocidade de 3 m/s, de modo que, no final da esteira,
estes materiais são impulsionados para o carro transportador que tem massa de 52 kg em
repouso até receber dois materiais. Por conta da velocidade com que os materiais são
impulsionados no carro transportador, este passa a movimentar-se e deve chegar até o ponto
de embarque dos materiais. Sabemos que a velocidade do carro de transporte, após receber os
dois materiais, foi de 1,2 m/s e que o primeiro material impulsionado no carro transportador
apresentava a massa correta de 10 kg, calcule a massa do segundo material que foi
impulsionado no carro transportador.

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Para este exercício, utilizamos o princípio da conservação do momento para a situação logo
antes de os materiais entrarem no carro transportador e para a situação logo após os
materiais estarem no carro transportador:

Portanto, a massa do material B para a situação analisada foi de, aproximadamente, 24,67 kg.

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Determine a velocidade de recuo de um canhão que possui massa mil vezes maior
que a massa da bala, sabendo que a velocidade de saída do projétil é de 200 m/s.

a) 1 km/h
b) 2,2 km/h
c) 0,80 km/h
d) 0,50 km/h
e) 0,72 km/h
A velocidade de recuo do canhão pode ser determinada por meio do princípio
da conservação da quantidade de movimento. Adotaremos o sentido de
movimento do canhão após o tiro como sendo negativo, assim, teremos:

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Um caixote de massa 2,0 kg, aberto em sua parte superior, desloca-se com
velocidade constante de 0,40 m/s sobre um plano horizontal sem atrito. Começa,
então, a chover intensamente na vertical. Quando o caixote tiver armazenado 2,0 kg
de água, sua velocidade será, em m/s,

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EXERCÍCIO
Uma aeronave não tripulada carrega um sistema de lançamento de projétil, como
exemplificado na Figura abaixo. A aeronave com massa mA = 645 kg está
inicialmente voando em trajetória horizontal, com velocidade de cruzeiro v1 = 42 m/s,
e dispara um projétil de massa mP = 14 kg, com velocidade inicial vP = 640 m/s em
relação à aeronave.

Assinale a alternativa correta com o valor da velocidade v2 da aeronave, após o


lançamento do projétil.
a) 255 km/h.
b) 182,5 m/s.
c) 920,4 m/s.
d) 55,6 m/s.
e) 74,9 m/s.
Uma aeronave não tripulada carrega um sistema de lançamento de projétil, como
exemplificado na Figura abaixo. A aeronave com massa mA = 645 kg está inicialmente voando
em trajetória horizontal, com velocidade de cruzeiro v1 = 42 m/s, e dispara um projétil de massa
mP = 14 kg, com velocidade inicial vP = 640 m/s em relação à aeronave.

Pelo princípio da conservação do momento linear, temos:


EXERCÍCIO
Sabe-se que uma aeronave não tripulada tinha massa de 145 kg e estava em
velocidade de cruzeiro de 230 km/h quando explodiu, gerando duas partes: a parte
recuperada apresentou 60 kg, mas a outra parte ainda não foi localizada. Por meio
da parte recuperada, foi possível determinar que ela se moveu a 43° da trajetória na
qual a aeronave estava seguindo, e a outra parte ainda não localizada seguiu uma
trajetória de 22°.

Levando em conta o eixo horizontal, escrevemos a relação:


Levando em conta o eixo vertical, escrevemos a relação:

Definindo vetorialmente os valores das velocidades das duas partículas, obtemos:


O teste de impacto entre veículos com coeficiente de restituição de 0,75
representado na Figura foi realizado com o veículo A, de massa de 1.200 kg,
movimentando-se a 25 m/s em direção ao veículo B, que tem massa de 1.000 kg
e em repouso. O veículo C, com massa de 950 kg, também se movimentava em
direção ao veículo B, sendo sua velocidade de 18 m/s. Sabemos ainda que,
neste teste, primeiramente, o veículo A colide com o veículo B, então ocorre a
colisão do veículo C com o veículo B e, finalmente, ocorre outra colisão do
veículo A com o veículo B.

Para esse teste de impacto entre veículos, são realizadas as seguintes afirmações:

I. A velocidade do carro A, após todas as colisões possíveis, foi de 8,375 m/s.


II. A velocidade do carro B, após todas as colisões possíveis, foi de 4,341 m/s.
III. A velocidade do carro C, após todas as colisões possíveis, foi de 16,865 m/s.
1- Colisão entre os veículos A e B e depois a colisão entre os veículos C e B,
iniciando com a análise da colisão inicial entre os veículos A e B, pela
conservação do momento para esses veículos e considerando as velocidades
após o impacto como vA1 e vB1, definimos:

EQ. 1

EQ. 2
Definidas as velocidades dos veículos após o primeiro impacto, podemos determinar
as velocidades vB2 e vC2 dos veículos B e C, respectivamente, após o segundo
impacto, pela conservação do momento linear deste novo impacto:
Como após este segundo impacto o veículo B passou a movimentar-se na direção
do veículo A, os dois irão colidir novamente e, portanto, precisamos determinar
estas novas velocidades vB3 e vA3 dos veículos, utilizando novamente o conceito da
conservação do momento angular:
O nosso objetivo é verificar o movimento das partículas antes e após a colisão, e
não descrever o processo de colisão em si.

Não vamos enfocar análises de deformação dos corpos, pois a análise do


período de colisão de corpos, devido à sua complexidade, é normalmente
realizada por meio computacional, com simulações dinâmicas utilizando o
método de elementos finitos.

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Exemplo da colisão de duas partículas deslocando-se sobre uma mesma linha de
trajetória e mesmo sentido

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COEFICIENTE DE RESTITUIÇÃO

No caso em que e = 0, dizemos que o impacto é perfeitamente plástico ou


impacto inelástico, que representa uma condição na qual as partículas ficam
juntas após o impacto, e então a equação para a conservação da quantidade de
movimento linear será:

No caso em que e = 1, temos a condição de impacto perfeitamente elástico, que


representa a capacidade total de recuperação da forma inicial das duas partículas
que entraram em choque. Assim, após o impacto, as partículas movem-se para
longe uma da outra. Neste caso, também, tanto a quantidade de movimento total
quanto a energia total se conservam.
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Numa indústria de bebidas alcoólicas, o envase e embalagem ficam num prédio
separado do prédio de paletização e estocagem. As quatro linhas de produção
enviam seus produtos embalados, através de duas esteiras, até o setor de
paletização. Em um certo momento, na esteira um, a caixa com massa de 12 kg
movendo-se com velocidade de 6 m/s, atinge a caixa com massa de 20 kg que
apresentava velocidade de 4 m/s. Após a colisão, os sensores da esteira marcaram
que a caixa com massa de 20 kg apresentou velocidade de 5,5 m/s. Por conta destes
choques entre as caixas, a engenharia da empresa precisa determinar o valor do
coeficiente de restituição entre as caixas na esteira um.
Um objeto de massa m movimenta-se com velocidade V. Em certo instante, ele
colide contra outro objeto de mesma massa que estava inicialmente em repouso.
Após a colisão, os dois objetos movimentam-se juntos. Marque a opção que indica
a velocidade do conjunto formado pelos dois corpos após a colisão e o coeficiente
de restituição dessa colisão.

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