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Edgar Morin A Sintese Possivel
Edgar Morin A Sintese Possivel
• In: http://pt.wikipedia.org/wiki/Edgar_Morin
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A Obra de Morin
• In: http://30anos.ipiaget.org/complexidade-
valores-educaocao-futuro-edgar-
morin/programa/conferencistas/edgar-morin/
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Grandes sínteses de Edgar Morin:
• Edgar Morin define o Homem: 1º como unidade
• “Bio-Psico-Sócio-Cultural”.
• O ser humano é Biológico como qualquer outro
animal, mas é também Psicológico (diferente
dos outros animais que conhece) porque pensa,
fala, escreve, troca informação, tem linguagens
de vários tipos como a matemática;
• raciocina, aprende, imita e ensina.
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• O Homem é também “Sócio”, isto é,
vive em Sociedade. Como notou
Bertrand Russell, o Homem não é
gregário como os insetos, nem
solitário: é «semi-gregário», mas é,
sem dúvida, um animal social e a
sociedade humana evolui, não é uma
eterna repetição: por isso
• a Sociedade Humana tem História.*
• *Ver: Mota Carlos, Breve História da Educação no Ocidente: Porto,
2003.
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• O Homem é igualmente “Cultural”. Tudo o que
fazemos e não é apenas Biológico, é também
Cultural. Comemos segundo uma culinária,
temos modos de vestir ditados pela época e
lugar. Não comemos apenas para sobreviver;
não nos vestimos apenas como proteção;
fazemos o que fazemos em função do meio
cultural. Em Portugal não comemos ratos ou
cães. Vestimos sem usar turbante, por exemplo.
Um forte desejo sexual não justifica uma
violação.
• Ian Kershaw, Hitler, Uma Biografia, Dom Quixote, Lisboa 2ª Edição, p. XXIX.
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Edgar Morin e a Educação
• O Homem, pela própria definição de
Morin, é um ser educável.
• O conhecimento, em sentido clássico, é
dividido entre “Ciências da Natureza” e
“Ciências Humanas”. Isto é um problema
que Morin identifica, porque em geral, as
pessoas “pertencem” apenas a um dos
grupos de conhecimento.
• É preciso colmatar essa falha.
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• Outra questão que Morin refere é a
excessiva especialização. Cada vez mais
cedo as pessoas são levadas a um
conhecimento muito especializado,
tornando-se indivíduos que “sabem muito”
sobre “muito pouco”.
• É também necessário ultrapassar este
problema e voltar a uma “visão global”.
• Morin nota que hoje, “Tudo que é local
tem implicações globais e os problemas
“globais” chegam a todos os locais.”
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Os sete saberes necessários
à educação do futuro
• “Há sete saberes “fundamentais” que a
educação do futuro deveria tratar em toda
sociedade e em toda cultura, sem exclusividade
nem rejeição, segundo modelos e regras
próprias a cada sociedade e a cada cultura.
Acrescentemos que o saber científico sobre o
qual este texto se apoia para situar a condição
humana não só é provisório, mas também
desemboca em profundos mistérios referentes
ao Universo, à Vida, ao nascimento do ser
humano. Aqui se abre um indecidível, no qual
intervêm opções filosóficas e crenças religiosas
através de culturas e civilizações.
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Os sete saberes necessários
• Capítulo I: As cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão
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• Capítulo II: Os princípios do conhecimento
pertinente
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• Capítulo V: Enfrentar as incertezas
A fórmula do poeta grego Eurípides, que data de vinte e cinco séculos, nunca
foi tão atual: “O esperado não se cumpre, e ao inesperado um deus abre o
caminho”. O abandono das concepções deterministas da história humana
que acreditavam poder predizer nosso futuro, o estudo dos grandes
acontecimentos e desastres de nosso século, todos inesperados, o caráter
doravante desconhecido da aventura humana devem-nos incitar a preparar
as mentes para esperar o inesperado, para enfrentá-lo. É necessário que
todos os que se ocupam da educação constituam a vanguarda ante a
incerteza de nossos tempos.
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• Capítulo VI: Ensinar a compreensão
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• Capítulo VII: A ética do género humano
A educação deve conduzir à “antropo-ética”, levando em conta o caráter
ternário da condição humana, que é ser ao mesmo tempo
indivíduo/sociedade/espécie. Nesse sentido, a ética indivíduo/espécie
necessita do controle mútuo da sociedade pelo indivíduo e do indivíduo
pela sociedade, ou seja, a democracia; a ética indivíduo/espécie convoca,
ao século XXI, a cidadania terrestre.
A ética não poderia ser ensinada por meio de lições de moral. Deve formar-se
nas mentes com base na consciência de que o humano é, ao mesmo
tempo, indivíduo, parte da sociedade, parte da espécie. Carregamos em
nós esta tripla realidade. Desse modo, todo desenvolvimento
verdadeiramente humano deve compreender o desenvolvimento conjunto
das autonomias individuais, das participações comunitárias e da
consciência de pertencer à espécie humana. Partindo disso, esboçam-se
duas grandes finalidades éticopolíticas do novo milénio: estabelecer uma
relação de controle mútuo entre a sociedade e os indivíduos pela
democracia e conceber a Humanidade como comunidade planetária. A
educação deve contribuir não somente para a tomada de consciência de
nossa Terra-Pátria, mas também permitir que esta consciência se traduza
em vontade de realizar a cidadania terrena.”
• Morin, Edgar, 1921- Os sete saberes necessários à educação do futuro / Edgar Morin ;
tradução de Catarina Eleonora F. da Silva e Jeanne Sawaya ; revisão técnica de Edgard de
Assis Carvalho. – 2. ed. – São Paulo : Cortez Brasília, DF : UNESCO, 2000.
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Bibliografia parcial de Edgar Morin
21
• 1967, Commune en France: la Métamorphose de Plozévet, Fayard,
Paris
• 1968, Mai 68: La Bréche (em colaboração com Claude Lefort e
Cornelius Castoriadis), Fayard, Paris
• 1969, Le Vif du sujet, Le Seuil, Paris
• 1969, La Rumeur d´Orléans, Le Seuil, Paris
• 1973, Le Paradigme perdu: la nature humaine, Le Seuil, Paris. Em
português: Enigma do Homem - Para uma nova Antropologia,
Zahar, Brasil, 1979. Paradigma Perdido: a natureza humana,
Europa América, Portugal
• 1973 "Não se conhece a canção". Petrópolis: 1973. In Linguagem
da cultura de massas: televisão e canção. Petrópolis. Revista Novas
Perspectivas em Comunicação, N° 6.
• 1974, L'Unité de l´Homme (com Massimo Piattelli-Palmieri), Le
Seuil, Paris. Em português: A unidade do homem, Cultrix, Brasil,
1982
22
• La Méthode (6 volumes)
– 1977, La Nature de la nature (t. 1), Paris: Le Seuil, Nouvelle édition, coll.
Points, 1981. Em português: Método I - A Natureza da Natureza. Europa
América: Portugal 1987. Porto Alegre: Sulina, 2003.
– 1980, La Vie de la vie (t. 2), Le Seuil, Nouvelle édition, coll. Points, 1985. Em
português: O Método 2 - A Vida da Vida. Europa América, 1999. Sulina,
2001.
– 1986, La Connaissance de la connaissance (t. 3), Le Seuil, Nouvelle édition,
coll. Points. Em português: O Método 3 - O Conhecimento do
Conhecimento, Europa América, 1996. Sulina, 2002.
– 1991, Les Idées. Leur habitat, leur vie, leurs moeurs, leur organisation (t. 4),
Le Seuil, Nouvelle édition, coll. Points, 1996. Em português: O Método 4 -
As idéias: habitat, vida, costumes, organização. Sulina, 2002. Europa
América, 2002.
– 2001, L’Humanité de l’humanité (t. 5), 1. L’identité humaine, Paris, Le Seuil.
Em português: O Método 5 - a humanidade da humanidade: a identidade
humana. Sulina, 2003. Europa América, 2003
– 2004, L'Éthique complexe (t. 6), Le Seuil. Em português: O Método VI - A
Ética. Europa América, 2005. Sulina, 2005.
• 1981, Pour sortir du XX siècle, Nathan, Paris. Em português:
• Para sair do século XX - As grandes questões do nosso tempo, Nova
Fronteira, Brasil
23
• 1982, Science avec Conscience, Fayard, Paris. Em português: Ciência
com Consciência, Europa América, Portugal, 1984
• 1983, De la Nature de l´URSS, Fayard, Paris. Em português: Da
natureza da URSS - Complexo totalitário e o novo Império, Europa
América, Portugal
• 1984, Sociologie, Fayard, Paris. Em português: Sociologia - A
sociologia do microssocial ao macroplanetário, Europa América,
Portugal
• 1985, O problema epistemológico da complexidade, Europa América,
Portugal (debate realizado em Lisboa, dezembro de 1983).
• 1987, Penser l´Europe, Gallimard, Paris. Em português: Pensar a
Europa, Europa América, Portugal, 1988
• 1989, Vidal et les siens, Le Seuil, Paris. Em português: Vidal e os seus,
Instituto Piaget, Portugal
• 1990, Introduction à la pensée complexe, ESF, Paris. Em português:
• Introdução ao pensamento complexo, Instituto Piaget, Portugal, 1995
• 1991, Un noveau commencement (em colaboração com Gianluca
Bocchi e Mauro Ceuti), Le Seuil, Paris.
• 1993, Terre-Patrie (em colaboração com Anne Brigitte Kern), Paris: Le
Seuil. Em português: Terra-Pátria, Edições Sulinas, Rio Grande do Sul,
1996.
• 1994, Mes Démons, Stock, Paris. Em português: Meus Demônios,
Edição portuguesa, Europa América, 1996. Edição brasileira, Bertrand-
Brasil, 1997
• 1994, La complexité humaine, Flammarion, Paris. 24
• 1995, Une anneé Sysiphe. Paris: Seuil. Em português: Um Ano
Sísifo: Diário de um Fim de Século. Lisboa: Publicações
Europa-América, 1998.
• 1996, Pleurer, Aimer, Rire, Comprendre, Arléa, Paris
• 1997, Amour, Poésie, Sagesse, Seuil, Paris
• 1999, La Tête bien faite, Le Seuil. Em português: A cabeça bem
feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil, 2000.
• 1999), Relier les connaissances, Le Seuil. Em português:
Religando os saberes.(coord.) Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,
2000.
• 1999, L'Intelligence de la complexité, com Jean-Louis Le
Moigne, Éd. l’Harmattan. Em português:A Inteligência da
Complexidade, com Jean-Louis Le Moigne.
• 2000, Les Sept savoirs nécessaires à l'éducation du futur, Le
Seuil. Em português: Os sete saberes necessários à educação
do futuro. Cortez, 2000.
• 2003, Éduquer pour l'ère planétaire, la pensée complexe
comme méthode d’apprentissage dans l'erreur et l’incertitude
humaine (com Raul Motta, Émilio-Roger Ciurana), Balland. Em
português:Educar para a era planetária. Cortez, 2003.
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Bibliografia Fundamental deste
Power Point
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Edgar_Morin
• http://30anos.ipiaget.org/complexidade-valores-educaocao-futuro-
edgar-morin/programa/conferencistas/edgar-morin
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