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Anatomia e Fisiologia
Estágio de Quinta
Capitão Leandro Saraiva
Soldado Leonardo
Definição
• Os odores são detectados pelos receptores olfatórios localizados na porção alta do nariz. O paladar é
relativamente simples, ele diferencia somente o doce, o azedo, o salgado e o amargo. O olfato é muito mais
complexo e identifica muitas variações sutis. Os alimentos são fragmentados em partículas mais facilmente
digeríveis ao serem cortados pelos dentes anteriores (incisivos) e a mastigação com os dentes posteriores
(molares), enquanto que a saliva oriunda das glândulas salivares envolve as partículas com enzimas
digestivas, dando início à digestão.
• Entre as refeições, o fluxo de saliva elimina as bactérias que podem causar cáries dentais e outros distúrbios.
A saliva também contém anticorpos e enzimas (p.ex., lisozima), que quebram as proteínas e atacam as
bactérias diretamente. A deglutição (ato de engolir algo) começa voluntariamente e continua
automaticamente. Para impedir que os alimentos passem à traquéia e atinjam os pulmões, uma pequena
lingüeta muscular
A língua e as glândulas salivares
• A presença de alimento na boca, assim como sua visão e cheiro,
estimulam as glândulas salivares a secretar saliva, que contém a enzima
amilase salivar ou ptialina, além de sais e outras substâncias. A amilase
salivar digere o amido e outros polissacarídeos (como o glicogênio),
reduzindo-os em moléculas de maltose (dissacarídeo). Três tipos de
glândulas salivares lançam sua secreção na cavidade bucal; parótida,
submandibular e sublingual.
• É um órgão muscular oco, grande, em forma de feijão e que é dividido em três partes: a
cárdia, o corpo (fundo) e o antro. A partir do esôfago, o alimento entra no estômago
passando por um músculo aneliforme (esfíncter), que abre e fecha. Normalmente, o esfíncter
impede que o conteúdo gástrico (do estômago) reflua ao esôfago. O estômago serve como
uma área de armazenamento para os alimentos, contraindo ritmicamente e misturando o
alimento com enzimas. As células que revestem o estômago secretam três substâncias
importantes: o muco, o ácido clorídrico e o precursor da pepsina (uma enzima que quebra as
proteínas).
• O muco reveste as células de revestimento do estômago para protegê-las contra lesões
causadas pelo ácido e pelas enzimas. Qualquer rompimento dessa camada de muco – (p.ex.,
causada por uma infecção pela bactéria Helicobacter pylori ou pela aspirina) pode acarretar
um dano que leva a uma úlcera gástrica. O ácido clorídrico provê o meio altamente ácido
necessário para que a pepsina quebre as proteínas.
• As túnicas do estômago: o estômago compõe-se de quatro túnicas; serosa (o peritônio),
muscular (muito desenvolvida), submucosa (tecido conjuntivo) e mucosa (que secreta o suco
gástrico). Quando está cheio de alimento, o estômago torna-se ovóide ou arredondado. O
estômago tem movimentos peristálticos que asseguram sua homogeneização.
O estômago e suas válvulas
Parede do estômago
Estômago
• A alta acidez gástrica também atua como uma barreira contra
infecções, matando a maioria das bactérias. A secreção ácida
é estimulada por impulsos nervosos que chegam ao
estômago, pela gastrina (um hormônio liberado pelo
estômago) e pela histamina (uma substância liberada pelo
estômago). A pepsina é responsável por aproximadamente
10% da degradação das proteínas. Ela é a única enzima capaz
de digerir o colágeno, que é uma proteína e um constituinte
importante da carne. Somente algumas substâncias (p.ex.,
álcool e aspirina) podem ser absorvidas diretamente do
estômago e apenas em pequenas quantidades.
Estômago
• O reto é uma câmara que inicia no final do intestino grosso, logo após o
cólon sigmóide, e termina no ânus. Comumente, o reto encontra-se
vazio, pois as fezes são armazenadas mais acima, no cólon descendente.
• Finalmente, o cólon descendente torna-se cheio e as fezes passam para o
reto, causando a urgência para evacuar. Os adultos e as crianças maiores
podem controlar essa urgência até chegarem a um banheiro.
• Os lactentes e as crianças mais jovens não possuem o controle muscular
necessário para retardar a defecação. O ânus é a abertura localizada na
extremidade distal do trato digestivo, através da qual o material inútil
deixa o organismo. O ânus é parcialmente formado por camadas
superficiais do corpo, inclusive a pele, e, em parte, pelo intestino. O ânus
é revestido por uma continuação da pele externa. Um anel muscular
(esfíncter anal) mantém o ânus fechado..
INTESTINO GROSSO
• É o local de absorção de água, tanto a ingerida quanto a das secreções digestivas. Uma
pessoa bebe cerca de 1,5 litros de líquidos por dia, que se une a 8 ou 9 litros de água das
secreções. Glândulas da mucosa do intestino grosso secretam muco, que lubrifica as fezes,
facilitando seu trânsito e eliminação pelo ânus.
• Mede cerca de 1,5 m de comprimento e divide-se em ceco, cólon ascendente, cólon
transverso, cólon descendente, cólon sigmóide e reto. A saída do reto chama-se ânus e é
fechada por um músculo que o rodeia, o esfíncter anal.
• Numerosas bactérias vivem em mutualismo no intestino grosso. Seu trabalho consiste em
dissolver os restos alimentícios não assimiláveis, reforçar o movimento intestinal e proteger o
organismo contra bactérias estranhas, geradoras de enfermidades.
• As fibras vegetais, principalmente a celulose, não são digeridas nem absorvidas, contribuindo
com porcentagem significativa da massa fecal. Como retêm água, sua presença torna as fezes
macias e fáceis de serem eliminadas.
• O intestino grosso não possui vilosidades nem secreta sucos digestivos, normalmente só
absorve água, em quantidade bastante consideráveis. Como o intestino grosso absorve muita
água, o conteúdo intestinal se condensa até formar detritos inúteis, que são evacuados.
GLÂNDULAS ANEXAS
Pâncreas
• O pâncreas exócrino produz enzimas digestivas,
em estruturas reunidas denominadas ácinos. Os
ácinos pancreáticos estão ligados através de
finos condutos, por onde sua secreção é levada
até um condutor maior, que desemboca no
duodeno, durante a digestão.
Pâncreas
• O pâncreas é um órgão que contém dois tipos básicos de tecido: os ácinos,
produtores de enzimas digestivas, e as ilhotas, produtoras de hormônios. O pâncreas
secreta enzimas digestivas ao duodeno e hormônios à corrente sangüínea. As
enzimas digestivas são liberadas das células dos ácinos e chegam ao ducto
pancreático por vários canais. O ducto pancreático principal une-se ao ducto biliar
comum no esfíncter de Oddi, onde ambos drenam para o interior do duodeno.
• As enzimas secretadas pelo pâncreas digerem proteínas, carboidratos e gorduras. As
enzimas proteolíticas, que quebram as proteínas em uma forma que o organismo
possa utilizar, são secretadas em uma forma inativa. Elas são ativadas somente
quando atingem o trato digestivo. O pâncreas também secreta grandes quantidades
de bicarbonato de sódio, que protege o duodeno neutralizando o ácido oriundo do
estômago. Os três hormônios produzidos pelo pâncreas são a insulina, que reduz o
nível de açúcar (glicose) no sangue; o glucagon, que eleva o nível de açúcar no
sangue; e a somatostatina, que impede a liberação dos dois outros hormônios.
Fígado
• É um órgão grande que possui várias funções e apenas algumas delas estão
relacionadas à digestão. Os nutrientes dos alimentos são absorvidos pelas paredes
intestinais, que são supridas por uma grande quantidade de pequenos vasos
sangüíneos (capilares). Esses capilares conectamse a veias que se conectam com
veias ainda maiores e, finalmente, penetram no fígado através da veia porta.
• No interior do fígado, esta veia dividese em vasos diminutos no interior do fígado,
onde o sangue que chega será processado. O sangue é processado de duas formas:
as bactérias e outras partículas estranhas absorvidas do intestino são removidas e
muitos nutrientes absorvidos do intestino são ainda mais metabolizados para que
possam ser utilzados pelo organismo.
• O fígado realiza o processamento necessário em uma alta velocidade e retorna o
sangue carregado de nutrientes para a circulação geral. O fígado produz
aproximadamente metade do colesterol do organismo. O restante é oriundo dos
alimentos. Cerca de 80% do colesterol sintetizado pelo fígado é utilizado na
produção da bile. O fígado também secreta bile, que é armazenada na vesícula
biliar até ser necessária.
Fígado