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SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

1. GENERALIDADES

- de maneira geral o sistema simpático atua mais que o parassimpático (+ elevado)

- quando aumenta a diferença entre simpático e parassimpático (desequilíbrio) ocorre um


estado patológico

- SNV inerva os órgãos internos e seus envoltórios

- coordena a atividade dos órgãos da nutrição e controla a vida vegetativa

- manutenção das constâncias biológicas (homeostase)

- regulação da função dos órgãos

*nutrição: muito importante para o tratamento

- mantém a homeostase, é autônomo e muito relacionado ao SNC

- 2 sistemas complementares:

- ortossimpático (simpático)

- parassimpático

2. Sistema Simpático

- atua nas situações de emergência e stress

- há um trabalho importante durante a estimulação simpática

- várias funções

- facilitador das transmissões nervosas

- freia a cicatrização dos tecido

- controla a vascularização arteriovenosa de todo o corpo (oxigenação dos tecidos)

- influencia a hipófise (chefe da orquestra do sistema neuro-endócrino) e a pineal


(relógio biológico interno)

- dividido em 2 partes:

ORTOSIMPÁICO SOMÁTICO: a inervação difusa para a pele, vasos e músculos de um


mesmo metâmero (ação não equilibrado pelo parassimpático)

ORTOSIMPÁTICO VISCERAL: sua ação está equilibrada pelo sistema parassimpático craneal
e pélvico.

- O simpático está ativo permanentemente: pode estar ativo na totalidade durante as


reações de stress. Sua meta é trazer um máximo de energia ao organismo sem tomar em conta um
eventual desequilíbrio

3. SISTEMA PARASSIMPÁTICO

- favorece o metabolismo, a regeneração dos tecidos, a construção de reservas corpóreas

- modera a atividade do simpático visceral

- constituído anatomicamente por 3 partes:

PARASIMPÁTICO VISCERAL: constituído pelo X par craneano – nervo vago

PARASIMPÁTICO FASCIAL: inclui os VII, VII bis e IX pares craneanos

PARASIMPÁTICO PÉLVICO: constituída pela medula espinhal sacra

 Atua mais durante a noite (insônias, desconforto) – sistema parassimpático


desequilibrado

4. FISIOLOGIA

Os reflexos neurovegetativos se devem a estímulos exteroceptivos (frio, calor, stress físico


e psíquico) ou interoceptivos.

Podem ser reflexos conscientes ou não:

REFLEXOS CONSCIENTES: sensações gustativas, olfativas, reflexos gástricos e salivares,


micção e defecação.

REFLEXOS INCONSCIENTES: tensão arterial, ritmo cardíaco, motricidade intestinal.

Circunstâncias de ativação:

SIMPÁTICO: adapta o organismo aos estados de urgência de uma maneira difusa.

PARASIMPÁTICO: tem uma ação mais localizada sobre cada órgão que se adapta as
variações do meio interior.

5. DIVISÃO SIMPÁTICA DO SNA

- maior das divisões do SNA


- função de preparar o corpo para a urgência: aumenta a FC, redistribui o sangue da pele e
intestino para o cérebro, coração e músculo-esquelético, aumenta a PA, dilata pupila, inibe
o músculo liso bronquial, intestino e parede visceral.

- provoca eresão pilosa e sudorese

- Sistema Simpático consiste:

- eferências desde a medula

- troncos simpáticos com gânglios

- plexos

- Fibras Nervosas Eferentes

- sai da coluna intermédio lateral (T1 a L2)

- vai até o gânglio latero-lateral (inerva pele, glândulas sudoríparas)

- vai até o gânglio pré-vertebral (vísceras)

- ou até outros níveis

- Fibras Nervosas Aferentes

- vai das vísceras até o corno posterior (sem fazer sinapse) – zona viscero-somática

- fibras mielínicas

- Troncos Simpáticos

- 2 troncos simpáticos nervosos com gânglios que se estendem em toda medula


espinhal (T1 a L2 – emergência medular – demais são anastomoses)

- Cadeia Latero-vertebral Simpática

- 3 cervicais

- 11 ou 12 torácicos

- 4 a 5 lombares

- 4 a 5 sacrais

- 1 cóccix

* gânglio ímpar: junção dos gânglios latero-vertebrais (região inferior)

- Cadeia Pré-vertebral (pré-aórtica)

- relação com o coração


- simpaticotomia

6. DIVISÃO PARASSIMPÁTICA

- conservar energia e restabelecer a energia

- diminui FC, pupilas se contraem, aumenta o peristaltismo e atividade glandular,


esfíncteres se abrem e contrai a parede vesical.

- Fibras Nervosas Eferentes

- tronco cefálico

- segmentos sacrais

- Fibras Nervosas Aferentes

- mielínicas

- das vísceras para corno posterior (sem sinapse)

- Controle Arterial

- as artérias da extremidade superior têm controle simpático de T2-T8

- artérias da extremidade inferior têm controle simpático de T10-L2

- Miótomo

- fibras simpáticas junto com o nervo: tônus

- fibras simpáticas junto com a artéria (periarterial): metabolismo

ÓRGÃO ESTIMULAÇÃO SIMPÁTICA EST. PARASSIMPÁTICA


Olhos – pupila e m. ciliar Dilatação Contração
Glândula nasal, lacrimal, Inibição das secreções Estimulação
gástricas e pancreáticas
Glândulas sudoríparas Suor grande Nenhuma
Coração Aumenta FC e força Contrário
Pulmão Dilatado Contraído
Esfíncteres Aumenta o tônus Diminui tônus
Estômago e intestino Diminui o tônus e Aumenta tônus e
peristaltismo peristaltismo
Fígado Liberação Nenhuma
Vesícula biliar Inibe Excita
Rim Diminui a diurese Nenhuma
Bexiga
1. Detrusor 1. Inibe 1. Excita
2. Trígono 2. Excita 2. Inibe
Pênis Ejaculação Ereção
Pele Vasoconstrição Vasodilatação
Útero Dilatação Contração (cólicas)
Sangue Aumenta Nenhum
Secreção corticosuprarrenal Estimula Nenhuma
Atividade mental Aumenta Nenhuma

7. MEDIADORES QUÍMICOS

Pré-ganglionar:

Simpático e Parassimpático: acetilcolina

Pós-ganglionar:

Simpático: adrenalina (liberada ao nível das supra renais)

Parassimpático: acetilcolina

8. ADAPTAÇÕES NEUROVEGETATIVAS FISIOLÓGICAS

- sucessão de stress: não realiza a correção; entra em um estado de simpaticotonia ou


hiper-parassimpaticotonia.

- Centros de direção neurovegetativa

- 2 caminhos:

- central que vem do corpo caloso, da comissura... e vai até a víscera

- outro que faz sinapse antes da víscera

- Reflexo da Micção

- ↑ 400 ml - ↑ pressão – estimula receptores de estiramento (próximos ao ureter)


– nervo pelviano – parassimpático sacral – relaxamento do trígono e contração do detrusor

- inervação somática (nervo pudendo) – controle do esfíncter externo (quando


segura a urina)

- Reflexo da Defecação

- quando o bolo fecal chega no reto, há uma ativação do sistema parassimpática


que faz a contração do cólon ascendente, sigmóide e reto.

* tomar um copo de água ao acordar: estimula o reflexo de defecação


* sempre ir no banheiro quando tiver vontade.

9. GÂNGLIOS SIMPÁTICOS

- duas cadeias latero-vertebrais (direita e esquerda) com 23 gânglios simpáticos

- cadeia vai desde a base do crânio (gânglio de Ribs) até o cóccix (gânglio ímpar)

1. Gânglios cervicais

- o centro cérvico-mediastinal anterior está localizado contra a aponeurose paravertebral

1.1. Gânglio cervical superior

- inerva as artérias carótidas (vascularização cerebral, cefaléias, zumbidos, vertigem), a


faringe, o esôfago, o coração (↑PA)

- acompanha a inervação de C1 a C4

1.2. Gânglio cervical médio

- localizado na frente da apófise transversa de C6

- inerva a artéria tireóidea inferior e o coração (↑PA)

- raízes espinhas de C5 e C6

1.3. Gânglio estrelado

- 8 mm

- localizado a frente da transversa de C7 e corpo da 1 costela***

- relação com a pleura (ligamentos)

- raízes espinhais de C7 e C8

- inerva a artéria subclávia e vertebral, o coração, brônquios, pulmões e esôfago

* Klein positivo: pode ser por simpaticotonia (avalia de T1 a T4 – pode manipular a região e
retesta)

* Disfunção aguda: ↑ simpático

* Disfunção crônica: ↓ simpático

* os 3 gânglios cervicais + T1 a T3 (T4) formam o Nervo Esplânico cardio-pulmonar


2. Simpático Craneal

Está constituído por uma rede de fibras simpáticas nascidas dos 3 gânglios cervicais: estas
fibras estão dispostas numa rede de malhas amplas que cobre as artérias carótidas. Estas
fibras vão formar os plexos:

2.1. Plexo carotídeo externo

2.2. Plexo carotídeo interno

Estes plexos são responsáveis pela inervação vasomotora cerebral, e inervam mais 4
gânglios:

- gânglio de Ribs

- gânglio ciliar

- gânglio pterigopalatíneo

- gânglio ótico

GÂNGLIO DE RIBS

Está localizado na zona do polígono de Willis: é o ponto de união superior das 2 cadeias
simpáticas direita e esquerda.

GÂNGLIO CILIAR

É o centro pré-visceral do olho; está localizado 7 mm a frente do forame óptico: está ligado
ao nervo óptico.

Recebe:

- fibras motoras do plexo


- fibras iridodilatadores do nervo oftálmico originando-se no centro cílio-espinhal de Budge
em D2-D3 e no gânglio cervical superior.

- fibras simpáticas iridoconstrictoras do III par craneano – motor ocular comum


Este gânglio dos nervos ciliares curtos que inervam:
- a coróide
- a esclerótida
- a córnea
- a íris

GÂNGLIO PTERIGOPALATÍNEO
Localizado sobre o nervo vidiano (V2) que está formado pelos VII e IX pares cranianos, na
fossa pterigomaxilar.
Está ligado ao V2 – nervo mandibular superior
É o centro pré-visceral faríngeo superior das mucosas nasais e lacrimais
Se anastomosa com:
- nervo vidiano formado pelos nervos petrosos parassimpáticos e por uma rama simpática
nascida da carótida interna.
- nervo maxilar superior
- gânglio de MECKEL (V – trigêmio)
Inerva:
- glândula lacrimal e a mucosa das fossas nasais

GÂNGLIO ÓTICO
Ligado ao V3 (nervo mandibular), está localizado por baixo do forame oval da asa maior
dos esfenóides.
Está contra a trompa de Eustáquio: em caso de inflamação deste gânglio podem existir
sinais de otalgia ou de parotalgia.
É o centro pré-visceral da glândula parótida
Se anastomosa com:
- o petroso maior profundo nascido do IIXX par craneano (glossofaríngeo)
- as fibras simpáticas do gânglio cervical superior
Inerva:
- a corda do tímpano (repercussões sobre o ouvido médio)
- a glândula parótida (repercussões sobre o primeiro tempo da digestão)

Gânglios Torácicos
Existem 11 gânglios torácicos localizados a frente das articulações costo-corpóreas e por
trás da fáscia endotorácica.
Destes gânglios nascem os Nervos Esplânicos Abdominais e Torácicos.
Os esplânicos torácicos estão formados pelos 5 primeiros gânglios torácicos.
O nervo esplânico maior nasce dos gânglios T5 a T10, atravessa o diafragma para terminar
nos gânglios semilunares do plexo solar.
O nervo esplânico menor nace dos gânglios T10 e T11, atravessa o diafragma para ir até os
gânglios mesentéricos superiores.
Os gânglios de T2 a T5 mandam fibras para:
- os nervos sinus vertebrais de T2 a T5
- a parede torácica (músculos, pêlos, pele)
- ao sistema arteriovenoso do metâmero
- aos brônquios e pulmões
- ao coração
Os gânglios de T6 a T9 mandam fibras para:
- os nervos sinus vertebrais de T6 a T9
- as artérias do metâmero
- aos nervos esplânicos que atravessam o diafragma a altura de T12 na zona da arcada do
psoas
Termina nos gânglios semilunares que inervam:
- estômago, duodeno, fígado, vesícula biliar, cólon e reto
Gânglios de T10 a T12 dão ramas para:
- os tegumentos de T10 a T12
- rins e aorta abdominal

Inervação:

1. Gânglio celíaco: estômago, baço, pâncreas, fígado, vesícula, D1 e D2

2. Gânglio Mesentérico Superior: D3, D4, intestino delgado até flexura esplênica

3. Gânglio Intermesentérico: ureteres, ovários ou testículos

4. Gânglio Mesentérico Inferior: cólon descendente, sigmóide e reto

5. Hipogástrico inferior: vísceras pélvicas

Localização:

1. Celíaco: T12

2. Mesentérico Superior: L1

3. Mesentérico Inferior: L3

4. Hipogástrico Superior: L3
5. Hipogástrico Inferior: L4-L5

6. Plexo intermesentérico: L2

Gânglios Lombares

Existem 5 gânglios lombares que caminham atrás do psoas e que mandam fibras:

- aos nervos sinus vertebrais de L1 a L5

- aos tegumentos da região

- as artérias dos angiotomos de L1 a L5

- aos nervos esplânicos PÉLVICOS OU LOMBARES¿¿¿ (parassimpático) que descendem na


parte anterior de L5 para formar o nervo hipogástrico

Gânglios Sacros

Há 4 gânglios sacros que formam os Nervos Esplânicos Pélvicos: estes dois nervos se unem
a altura de L5 para formar o Nervo Pré-sacro, que logo se divide para ir até o Plexo
Hipogástrico na pelve.

Os gânglios sacros localizados na face anterior do sacro, dentro dos forames sacros
anteriores, recebem fibras do parassimpático pélvico medular (S1 a S5).

Suas fibras participam da formação do plexo Pudendo Interno, que inerva:

- o reto, a bexiga e o sistema genital.

10. PARASSIMPÁTICO CRANEAL


III PAR CRANEANO – NERVO ÓCULO-MOTOR

- pode apresentar neuropatia de compressão em certos níveis

- Reflexo óculo-motor:

- luz lesa a retina – captada pelo II – mesencéfalo – núcleo de Edinger Westphal (III)
– informações parassimpáticas com contração da pupila

X PAR CRANEANO – NERVO VAGO

- Raíz parassimpática: vísceras torácicas e abdominais

- Raíz sensitiva + glossofaríngeo: conduto auditivo externo, laringe

- Raíz motora: músculos da laringe

- Aferência Vagal (sensitiva): víscera – tronco cefálico – tálamo contralateral – córtex

- Eferência Vagal (motora): córtex – tronco cefálico – gânglio visceral

- Nervo laringo-recorrente: vago volta para fazer inervação das vísceras cervicais

- Alteração do X par craneano: úvula está deslocada para o lado oposto

- este nervo é o principal antagonista do simpático visceral

- Nível craneal: o nervo nasce do núcleo cardio-pneumo-gastro-entérico a nível da base do


4 ventrículo. Repercussões ++ da técnica do 4 ventrículo.
Sai do crâneo pelo forame rasgado posterior. Importância das lesões da sutura
occiptomastoidea e de C0-C1.
Logo se dirige verticalmente para o abdômen.
- Nível cervical: o nervo está localizado no espaço maxilo-faríngeo de onde desce por via
vascular. Importância das lesões cervicais sobre o nervo vago, assim como as tensões fasciais
cérvico-maxilo-faríngeas.
Inerva sobre o seu trajeto:
- os músculos e a mucosa da faringe
- a laringe e a base da língua
- a artéria carótida
-Nível Torácico: desce verticalmente e inerva:
- o coração (ramos superior, médio e inferior do plexo cardíaco)
- os pulmões e os brônquios
- o esôfago
Os vagos logo se encontram para atravessar juntos o diafragma e ir para dentro do
abdome.
O espasmo do diafragma tem repercussões sobre o Vago.
- Nível Abdominal: o vago se anastomosa com os gânglios semilunares e participa da
constituição do plexo solar inervando:
- fígado e vesícula biliar
- estômago
- duodeno
- pâncreas e baço
- intestino delgado
- rins e cólon (exceto o reto)
O vago inerva os ovários com o simpático. Importância das repercussões dos espasmos do
diafragma sobre o plexo solar.

PLEXOS NEUROVEGETATIVOS
Noções sobre os Plexos: os plexos estão constituídos pelas anastomoses de fibras nascida do
simpático e parassimpático; estas fibras inervam diferentes órgãos, distribuindo-se na parede das
vísceras.
Todos os tecidos apresentam inervação neurovegetativa (*nem todos)
Os órgãos digestivos estão inervado por um plexo intramural situado entre as diferentes
capas musculares, com 2 partes:
- O Plexo submucoso de Meisner: é uma rede tridimensional localizada na capa
submucosa, responsável pelas secreções da mucosa em todos os níveis.
- O Plexo Mientérico de Auerbach: se encontra no espaço que separa as capas musculares
longitudinais e circulares. É responsável pela inervação das fibras musculares lisas.
Os diferentes nervos que seguem e penetram nas artérias nascem dos plexos viscerais.
Estas fibras orto e parassimpáticas se anastomosam antes de repartirem-se no órgão. Deste nível
não há diferença entre as fibras orto e simpáticas. Se sabe a nível terminal se a secreção é
adrenalina, o que corresponde a informações ortossimpáticas.
O lugar de anastomoses é o plexo.
Os principais plexos são:
- cardiopulmonar, solar, hipogástrico e mediastínicos.
PLEXOS TORÁCICOS
São intra-torácico, é onde se unem as fibras do orto e parassimpático.

Plexo Cardíaco
Está formado por anastomoses de fibras nascidas do simpático através dos 3 gânglios
cervicais, e dos 3 ou 4 primeiros gânglios torácicos.Se anastomosam também ramas
parassimpáticas que nascem do vago. Os metâmeros enviados para o simpático são basicamente
de D2 a D4 com importância particular em D3.
Portanto, as lesões altas, as baixas e da charneira cérvico-torácica podem afetar o plexo
cardíaco. Como a inervação parassimpática depende do vago, as lesões no occiptal, CO, C1 e do
forame rasgado posterior podem interferir.
As tensões fasciais mediastinais tem importância, já que o coração está suspenso por
ligamentos que se inserem nas dorsais altas e o pericárdio tem uma inserção no diafragma. Isto
corresponde ao que se chama em osteopatia de Tendão Central. Para equilibrar se deve trabalhar
o diafragma, cintura escapular, costelas, base do crâneo e as fáscias anteriores do pescoço.
As fibras nascidas desse plexo inervam:
- coração, cajado da aorta e artérias coronarianas.

Plexo Pulmonar
Constituído pela anastomose do simpático a partir dos nervos pulmonares de D2 a D5 que
vinculam a informação simpática. As fibras simpáticas que saem desde o gânglio estrelado
participam na inervação do pulmão. Para o parassimpático as fibras provem do nervo vago. Nos
processos respiratórios se deve tratar o diafragma, costelas, sistema pleural, ligamentos costo-
vertebrais, também lesões de C7, T1, 1 costela e fixações dorsais entre D2 e D5.

Plexo Esofágico
Aporta parte o nervo glossofaríngeo e outra parte o hipoglosomaior (que passa por um
canal situado pela frente do côndilo occiptal). Existe também uma inervação simpática, a qual
depende do gânglio estrelado e dos 4 a 5 primeiros níveis torácicos.
Nas patologias do esôfago, depois de equilibrar a caixa torácica há que trabalhar sobre as
fáscias do mediastino.
A inervação parassimpática depende do vago.

Plexo Solar Abdominal


Está formado pela união de nervos simpáticos (esplânicos maior e menor). O maior nasce
de gânglios entre T5 e T10, o menor de gânglios de T10 e T11. A inervação parassimpática depende
do vago.
Existem vários gânglios:
- Semilunares ou celíacos: que inervam o estômago, vias biliares, baço, pâncreas e
duodeno.
- Mesentérico superior: que inerva o cólon e intestino delgado aórtico renal.

Plexo Diafragmático: inerva o diafragma

Plexo Suprarrenal: inerva a cápsula supra-renal que se encontra num alojamento fibroso,
está fixa nas fáscias e na respiração não segue os movimentos do rim ao longo do psoas. É um
centro neurovegetativo autônomo.
Tem 2 partes: medula suprarrenal e cortico suprarrenal.
- Medula Suprarrenal: segrega adrenalina e é ativada no caso de Stress, em cujo momento
a medula suprarrenal segrega adrenalina e o sujeito se põe num estado de simpaticotonia.
- Córtico Suprarrenal: segrega vários hormônios como: cortisol (ação antiinflamatória que
permite neutralizar o stress por uma ação de feedback que faz parar a secreção de adrenalina),
aldosterona (permite a regulação eletrolítica que regula os sistema de bomba de Na), andrógenos
(com ação progestática e estrogênica, servem para o desenvolvimento dos caracteres sexuais)
* A secreção de adrenalina nos pode interessar quando temos um paciente fadigado e
depressivo. O Toggle Recoil (manipulação direta) sobre T12 estimula a suprarrenal, favorece a
secreção de adrenalina e do cortisol.

Plexo Celíaco
Rodeia o tronco arterial celíaco e inclue 4 subplexos. As fibras nascem entre T5 e T10,
portanto esta zona tem uma ação digestiva alta.
- Plexo coronariano estomático (inerva a curva menor do estômago)
- Plexo hepatogástrico (inerva piloro e D1)
- Plexo esplênico (inerva baço e curva maior do estômago)
- Plexo colédoco (fígado, vias biliares e vesícula)
Recordar o papel digestivo importante dos espasmos do diafragma, assim como as fixações
vertebrais entre T5 e T10. Quando há uma afecção destas zonas se apresentam sintomas do tipo
de Síndrome Hepatobiliar, com náuseas, vertigens, dificuldade de digestão, gastrites, etc.

Plexo Mesentérico Superior


Nasce do nervo esplânico menor, que nasce das fibras do gânglio de T10 a T11. Se
anastomosa com fibras do vago. Inerva os intestinos, exceto o reto. As lesões vértebro-costais de
T10 e T11 podem provocar sintomas do tipo colites, diarréias, prisão de ventre.

PLEXO AÓRTICO RENAL


As fibras simpáticas vem dos gânglios semilunares e mesentéricos superiores, assim como
os nervos esplânicos abdominais e pélvicos.
Os gânglios latero-vertebrais dão fibras simpáticas que saem dos níveis de T11 e T12.
Portanto há repercussões renais importantes nas lesões de T11, T12, L1 e L2 costais. Se remarca a
importância do diafragma pelas relações do plexo solar e do psoas já que serve de “riel” na
respiração para o rim.

PLEXO ESPERMÁTICO OU OVÁRICO


Recordar que os ovários são extraperitoniais, recebem inervação parassimpática, pelo
vago, e pelo plexo celíaco, ao mesmo tempo que as vísceras digestivas.

PLEXO HIPOGÁSTRICO
Situado acima do períneo, porém por baixo do peritônio. Está constituído por filetes que
emergem dos gânglios sacros, das anastomoses como o nervo pudendo interno (2 a 3 raízes
sacras) e pelo parassimpático pélvico. O nervo mesentérico inferior participa na inervação
simpática das vísceras pélvicas.
Recordar que o nervo mesentérico inferior nasce dos gânglios lombares. O plexo
hipogástrico apresenta relações anatômicas íntimas com os músculos do períneo, sendo que o
primeiro trabalho é liberar o mesmo.
Este plexo inerva:
- o reto, parte inferior dos ureteres e bexiga, próstata e útero, ovário e testículos em parte,
vagina.
A bexiga está inervada pelo parassimpático, porém o musculatura uterina só recebe
inervação simpática.
Na inervação do sistema genital da mulher há uma diferença dis gânglios torácicos, por
meio dos diferentes gânglios latero-vertebrais pelo plexo solar para os ovários; há também fibras
que vem dos gânglios lombares através do nervo mesentérico inferior. E por último a influência dos
gânglios simpáticos sacros, e as informações parassimpáticas que correspondem aos últimos níveis
medulares sacros, de S1 a S4 que se encaminham pelas raízes sacras.
O tratamento ginecológico e as técnicas intravaginais devem ser utilizadas, além de tratar a
pelve e dorsais baixas.
Se considera que há uma repercussão importante de L3 nos ovários. L5 tem repercussão
sobre o útero. T12 e L1 é uma zona importante nos problemas de dismenorréia.

Cadeia Latero-vertebral Torácica


- fibras pré-ganglionares curtas
- fibras pós-ganglionares longas
Cadeia Pré-visceral (vertebral)
- fibras pré-ganglionares longas
- fibras pós-ganglionares curtas
* se o estímulo é pequeno a função simpática é seletiva (víscera)
* se o estímulo é grande a função simpática é difusa (estimula a suprarrenal que libera adrenalina
na corrente sangüínea)
Núcleos Parassimpáticos
- Tronco Encefálico
- Edinger Westphal (III)
- Salivar Superior
- Salivar Inferior (IX)
- Vago (X)
- Sacral: S2-S4

CENTROS SUPERIORES (MEDULARES) NEUROVEGETATIVOS


Os centros simpáticos segundo Bourret e Louis nascem dos cornos laterais da medula espinhal.

C8 a L2: inervação difusa (centros pilomotores, sudoríparas e vasomotoras)


C8 a T3: centro iridodilatadores
T1 a T4: centro cardio-aceleradores
T3 a T5: centro bronco-pulmonares
T6 a L2: centros esplânicos (fígado, estômago, vesícula biliar, duodeno, intestinos, rins,
ureteres, baço e pâncreas)
L1 a L2: centro da contenção ano-retal e vesical
L2 a L3: centro da ejaculação
Estes diferentes centros estão unidos a cadeia latero-vertebral por ramos comunicantes.

A NÍVEL CORTICAL: ZONAS AUTÔNOMAS CORTICAIS


As zonas principais são:
O córtex infra-orbitário e pré-frontal que podem estar afetados por lesões esfeno-frontais++
O córtex límbico
A NÍVEL SUBCORTICAL
Tálamo
Em relação com o sistema neurovegetativo pelo feixe hipotálamo-talâmico (sensibilidade
vegetativa), chegando dos núcleos médio-dorsal e para-ventriculares.
O feixe anterior recebe pelo feixe de Vicq D´azyr os influxos hipocâmpicos.

Hipotálamo
Possui uma açãoneuroendócrina. Pode estar afetado por lesões da sincondrose esfenobasilar: está
fortemente influenciado pela técnica do 4 ventrículo via reflexa.
O hipotálamo anterior possui uma função simpática (tireotrópica).
O hipotálamo posterior uma função parassimpática (gonodotrópica).
Papéis:
- chefe da orquestra do sistema endócrino+++
- influencia todos os centros interferindo na manutenção da constância do meio interno e
na adaptação dos órgãos as necessidades do corpo.
Controla:
- as mudanças térmicas, hídricas e eletrolíticas
- o funcionamento cardiocirculatório (PA, FC) e respiratório
- o metabolismo
- o ritmo do sono e do acordar
- a alimentação, trato gastrointestinal (defecação), a micção
- mecanismos de reprodução e da sexualidade (libido)
- componente no afeto: desejo, rechaço, medo e ira

Sua estimulação produz:


- reações trofotrópicas (parassimpático)
- estimulação dos processos de regeneração e metabólicos
- contração pupilar
- bradipnéia e hipotensão arterial
- micção e defecação
- reações ergotrópicas (simpático)
- aumento do rendimento do organismo em relação às mudanças do meio interno
- midríases
- taquipinéia
- hipertensão arterial
Conexões
Envia mensagens para a hipófise, a substância reticulada e ao córtex frontal.
Recebe informações do tálamo, da substância reticulada e do rinencéfalo.
Recebe influxos olfativos, gustativos, viscero-sensitivos e somatomotores.

Hipófise
É a glândula mais importante, o chefe da orquestra do sistema endócrino.
Está vascularizada por uma rama da artéria carótida interna, inervada por uma rama simpática do
plexo perivascular carotídeo e por filetes parassimpáticos nascidos do gânglio esfenopalatino.
Papel das lesões da sincondrose esfenobasilar sobre o compartimento pituitário +++.
AS COMISSURAS INTER-HEMISFÉRICAS
Nossos hemisférios cerebrais funcionam em sinergia e trocam informações graças a circuitos
específicos, as comissuras inter-hemisféricas.
Em condição normal, um de nossos hemisférios domina o outro: somos canhotos ou destros. É
possível que por uma razão X (stress físico ou psíquico), se produza um bloqueio dessas
informações a nível das comissuras brancas encefálicas. Haverá então o aparecimento de uma
sintomatologia particular:
- depressão e transtornos psíquicos
- insônia ou hipersonia
- enurese na criança
- dislexia, gagueira
- transtornos orgânicos ou dores do aparelho locomotor de um mesmo lado, a direita ou a
esquerda.
- o terreno neurovegetativo está desequilibrado, o paciente desenvolve uma enfermidade
“funcional”.

LATERALIDADE CORTICAL
O cérebro esquerdo é o hemisfério dominante no destro: o cérebro racional.
O cérebro direito é o hemisfério dominante no canhoto: o cérebro emocional e afetivo.

AS FIBRAS DE ASSOCIAÇÃO INTER-HEMISFÉRICAS DA SUBSTÂNCIA BRANCA


A troca de informações entre os dois hemisférios cerebrais se faz pelas fibras da substância branca
cerebral.

Corpo Caloso: as radiações anteriores passam pela “rodilla” do corpo caloso, reúnem áreas
psíquicas dos lóbulos frontais.
As radiações médias passam pelo corpo do corpo caloso, reúnem os lóbulos temporais e
parietais (áreas gnósicas e sensitivas).
As radiações posteriores passam pelo ápice do corpo caloso, reúnem os lóbulos parietais e
occiptais (áreas sensoriais).
Trígono: conecta os dois hipocampos (emoção e comportamento); as fibras do trígono vão
ao septum e hipotálamo.
Levam os influxos neurovegetativos que acompanham as emoções.
As comissuras anteriores e posteriores: a comissura anterior é um feixe horizontal que
conecta os dois lóbulos temporais, porém também os dois bulbos olfativos (afeto, memória e
olfato).
Hipocampo: o rinencéfalo inclui uma parte olfativa e uma parte límbica que só possui um
controle sobre o sistema neurovegetativo.
O sistema límbico (septum, amígdala e hipocampo++) associado ao hipotálamo determina
nosso comportamento.
Papel:
- integração das funções sensoriais e emocionais que põe função o hipotálamo e o
hipocampo com meta de tirar um comportamento neurovegetativo.
A NÍVEL DO TRONCO CEREBRAL

Formação reticulada: é uma vasta zona de substância cinzenta localizada a nível do 3


ventrículo.
Papéis:
- é um centro cardíaco e respiratório
- participa do comportamento
- assegura a transmissão de dor (papel de filtro)
Existem 2 porções:
- descendente ativadora (adrenérgica)
- descendente inibidora (colinérgica)
Conexões:
- cerebelo, córtex, tálamo e hipotálamo++
A técnica do 4 ventrículo possui um impacto maior sobre a formação reticulada++++.

OS NÚCLEOS DOS NERVOS CRANIAIS


- núcleo neumo-gasto-entérico do X – Nervo Vago
- núcleo do IX (glossofaríngeo), do VII (facial) e do VII bis intermediário de Wrisberg
- núcleos do III (óculo-motor), IV (nervo “patético”), VI (nervo óculo-motor externo).

Las Patología Neurovegetativas

CONCEPTO DEL STRESS SEGÚN HANS SELYE


“El stress es una tensión latente para luchar contra un desequilibrio producido por una
agresión"
Este desequilibrio se materializa sobre 3 planos:
o Músculo-esquelético y fascial.
o Neurovegetativo.
o Neuro-psíquico : el stress puede ser experimentado por un órgano cuando
algo externo o interno varía en su alrededor; la reacción al stress es
general, hay reacción de las glándulas adrenérgicas.
TRIADA DE HANSE SELYE:
o Lesión del timo.
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169
o Estimulación de las suprarrenales.
o Trastornos del estómago.
ETAPA 1: EUSTRESS
o El eustress es la reacción fisiológica que neutraliza el stress: el sistema
biofeedback hipófisis-suprarrenal asegura el retorno a la normalidad.
ETAPA 2: EL DISTRESS REVERSIBLE.
o Produce un" choque" neurovegetativo que incluye:
􀂃 Hipotensión arterial.
􀂃 Taquicardia.
􀂃 Hipotermia.
􀂃 Trastornos metabólicos: hay rápidamente neutralización del stress,
pero producción de síntomas neurovegetativos (tríada de SELYE).
ETAPA 3: DISTRESS DIFICILMENTE REVERSIBLE.
o El sistema neurovegetativo reacciona más allá de lo normal
ETAPA 4: DISTRESS IRREVERSIBLE.
o Es una fase de agotamiento, el desequilibrio neurovegetativo está
completo: hay lesión orgánica real.
GENERALIDADES SOBRE LAS PATOLOGIAS NEUROVEGETATIVAS
Existen casos donde el organismo no puede compensar el stress físico o
psicológico: la perturbación es entonces duradera.
Este desequilibrio puede afectar a cualquier aparato:
o Vascular.
o Respiratorio.
o Digestivo.
o Genito-urinario.
o Glandular.
o Neuro-muscular y fascial.
o Hay aparición de trastornos funcionales orgánicos sin lesión anatómica (los
exámenes para-clínicos son normales). Sin embargo una lesión funcional
crónica acabará produciendo una lesión anatómica ++.
Se puede comparar el equilibrio neurovegetativo con una balanza: sobre una de
las bandejas se encuentra el simpático, sobre la otra bandeja el parasimpático.
A una estimulación del simpático visceral responderá una estimulación secundaria
del parasimpático para compensar el desequilibrado producido, y para producir un
retorno hacia la homeostasis.
El desequilibrio producido será de tipo ortosimpático o parasimpático a pesar de
que todas las patologías funcionales tengan un punto de inicio simpático: en un
primer tiempo el sistema de biofeedback ACTH-cortisol se agotará, luego el tono
de uno de los 2 sistemas se pondrá ya sea demasiado fuerte, o demasiado débil.
La causa de un desequilibrio puede ser una hipertonía o una hipotonía:
o Una clínica ortosimpática puede tener como causa una hipertonía del
simpático.
o Una clínica parasimpática puede tener como causa una hipertonía del
parasimpático.
El desequilibrio producido puede ser global o bien localizado a un órgano.
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LAS CAUSAS DE STRESS NEUROVEGETATIVOS
Las etiologías son múltiples, se trata de todo lo que puede representar una
agresión para el organismo.
LAS AGRESIONES CLIMÁTICAS BRUTALES:
o Frío, viento, humedad, calor, stress psicológico, miedo, pena, cólera: todas
las emociones pueden provocar un bloqueo ínter hemisférico que
desequilibra el sistema neurovegetativo a partir del hipotalámo.
LOS TRAUMATISMOS FÍSICOS:
o Choques, caídas, accidentes de coche (whiplash).
o Las disfunciones somáticas:
􀂃 Vertebrales o craneales.
􀂃 Las lesiones fasciales perturbando el tejido conjuntivo de las
vísceras.
􀂃 Las consecuencias de intervenciones quirúrgicas.
􀂃 La intervención ella misma (craneal, pero sobre todo abdominal).
􀂃 La anestesia general ++.
􀂃 El parto ++.
􀂃 Gravedad +++: concreta un stress permanente sobre la estructura
esquelética (importancia del factor postural).
o LESIÓN OSTEOPÁTICA = DISFUNCIÓN ESTRUCTURAL + DISFUNCIÓN
NEUROVEGETATIVA
o Hay reciprocidad entre disfunción neurovegetativa y disfunción estructural.
OTROS FACTORES:
o Infecciones.
o Alimentación.
o Alergias.
LA LESIÓN OSTEOPÁTICA NEUROVEGETATIVA
LA FACILITACIÓN NERVIOSA:
o Papel de la hiperexcitabilidad nerviosa:
􀂃 Incremento del tono de las fibras musculares posturales.
􀂃 Aumento del tono de las fibras musculares lisas viscerales (visceroespasmo
+++).
􀂃 Angio-espasmo intra-visceral y metamérico.
􀂃 Isquemia.
CAUSAS DE HIPERTONÍA NEUROVEGETATIVA
CAUSAS DE ORTOSIMPATICOTONÍA:
o Disfunciones vertebrales en relación con la metámera.
o Disfunciones C1-C2-C3 (neumogástrico).
o Compresión de la sincondrosis esfenobasilar y lesiones craneales.
o Secuelas de whiplash.
CAUSAS DE VAGOTONIA:
o Disfunciones vertebrales que modifican la propagación del influjo simpático en la
metámera.
o Disfunciones C0-C1-C2-C3 (compresión del X).
o Lesiones de flexión craneal o lesión sacra anterior después del parto.
o Whiplash reciente.
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LAS DISTONÍAS NEUROVEGETATIVAS GLOBALES
Es el incremento o bien la disminución duradera del tono de un de los sistemas
ortosimpático o parasimpático.
Se puede distinguir 2 grandes síndromes descritos por EPPINGER y HESS:
o La ortosimpaticotonía.
o La parasimpaticotonía o vagotonía.
LA ORTOSIMPATICOTONÍA
La ortosimpaticotonia puede resultar o bien de una hipertonía ortosimpática, o de
una hipotonía parasimpática (el simpático es entonces normal).
LAS CAUSAS DE ORTOSIMPATICOTONÍA:
o Disfunciones vertebrales metaméricas.
o Psicológicas.
o Intoxicaciones.
o Hiperactividad hormonal (tiroides, suprarrenales, hipófisis).
o Alcalosis.
o Inhibición parasimpática (CO-C1-C2-C3, sincondrosis esfenobasilar en
compresión).
SIGNOS CLÍNICOS:
Nerviosismo, ansiedad, insomnio.
Trastornos fóbicos.
Temblor.
Cara colorada, piel caliente y seca.
Dermografismo: si se raspa la piel con la uña, se deja una huella blanca, luego
roja.
Midriasis, disminución de la hendidura palpebral, ojos saltones.
Cavidades ORL secas (glándulas lagrimales, fosas nasales, boca).
Estreñimiento por atonía gastro-intestinal.
Palpitaciones, sofocos.
Taquicardia, presencia de una pulsación epigástrica, pulso rápido (100 a 120
pulsaciones/ minuto).
Reflejo oculocardíaco: la compresión de los globos oculares provoca una
aceleración del pulso.
LA PARASIMPATICOTONÍA
La parasimpaticotonia puede resultar de una hipertonía del parasimpático o bien
de una hipotonía del simpático (el parasimpático está normal).
CAUSAS DE PARASIMPATICOTONÍA:
o Insuficiencia suprarrenal, tiroidea o hipofisaria.
o Lesión C0-C1-C2-C3 con compresión del nervio vago.
o Lesiones en flexión del cráneo.
o Disfunciones anteriores del sacro.
o Whiplash.
o Acidosis.
SIGNOS CLÍNICOS:
o Paciente tranquilo, ansioso, tímido.
o Tendencias a las lipotimias.
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o Hipersomnia.
o Tendencias a los catarros nasales y bronquiales.
o Respiración cortada por suspiros.
o Bradicardia, tensión arterial baja, pulso lento.
o Miosis, ensanchamiento de la hendidura palpebral, ojos lagrimosos.
o Sudación +++, piel grasosa, extremidades violáceas y frías.
o Micciones frecuentes, tendencias a los trastornos genitales (dismenorrea).
o Hipersalivación.
o Hiperclorhidria: dolores de estómago, estreñimiento espasmódico con
empujes diarreicos.
o Reflejo oculocardíaco: bradicardia y ralentizamiento del pulso
LA NEUROTONÍA
Estos pacientes presentan la imbricación de los dos cuadros clínicos: esta
patología está relacionada con una hiper-emotividad que desequilibra el sistema
neurovegetativo.
Por la menor emoción el paciente presenta una coloración repentina de la cara y
un " eritema púdico" de la parte anterior del tórax.
El pulso aumenta por el menor esfuerzo.
SIGNOS DE ORTOSIMPATICOTONÍA:
o Sofocos.
o Palpitaciones y dolores precordiales.
o Temblor de las extremidades.
SIGNOS DE PARASIMPATICOTONÍA:
o Digestión lenta con somnolencia.
o Asma.
LA ESPAMOFILIA
Incluye un conjunto de síntomas funcionales cuyo substrato es una
hiperexcitabilidad neuromuscular relacionada con los estados de stress.
Es una inadaptación del sistema neurovegetativo a los stress emocionales
traduciéndose por taquicardias, sensación de opresión de la garganta, vértigos,
trastornos digestivos, cefaleas, angustias, lipotimias.
Está relacionada con:
o Un mal funcionamiento del sistema límbico.
o Un mal funcionamiento endócrino o bien metabólico actuando sobre el
calcio o el magnesio.
o Un mecanismo neurótico o histérico.
PARTICIPACIÓN ADRENÉRGICA:
o Los stress producen reacciones neuro-endócrinas del eje hipotalámohipofisario,
del sistema ortosimpático y de la médula-suprarrenal: la
hiperexcitabilidad resulta de la hiperadrenergia.
FACTORES ETIOLÓGICOS:
o Factores adquiridos:
􀂃 Agotamiento por exceso de trabajo, falta de sueño, problemas
familiares, conyugales, profesionales o existenciales aumentando
de manera duradera el tono:
􀂃 Ortosimpaticotonía : exceso de tono simpático.
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􀂃 Vagotonía: exceso de tono del parasimpático (X).
􀂃 Se produce un síndrome neurovegetativo, un síndrome afectando a
las estructuras, un síndrome psicológico.
o Terreno psíquico:
􀂃 Ansiedad, neurosis, histeria, infancia dificultosa.
􀂃 Trastornos sexuales.
DIAGNÓSTICO:
o Signos clíncos:
􀂃 Los signos más constantes son:
􀂃 Astenia y ansiedad.
􀂃 Signos de SCHVOSTEC positivo.
􀂃 Cefaleas (relacionadas en la mayoría de los casos con una disfunciones
cervical C0-C1, C2-C3 o C1-C2).
􀂃 Trastornos del sueño.
􀂃 Parestesias de las extremidades.
􀂃 Raquialgias ++++.
􀂃 Palpitaciones.
􀂃 Los demás signos son menos constantes: vértigos, frilosidad,
calambres, opresión torácica, tendencia depresiva, sofocos, estreñimiento,
crisis de tetania, lipotimia.
o Electromiografía:
􀂃 Se nota bajo torniquete una actividad espontánea de más de 30
segundos. Después de sacar el torniquete, se nota una actividad
repetitiva en multipletes que está significativa si incluye más de 20
multipletes.

DIAGNÓSTICO NEUROVEGETATIVO
Caderno

PATOLOGIA VISCERAL

Las patologías locales pueden afectar a vísceras abdominales torácicas, los


miembros, esfera cefálica.
Estas disfunciones pueden ser sin substrato anatómico particular, o al contrario
pueden estar en relación con una anomalía psicológica, congénita o adquirida.
En las patologías funcionales, las disfunciones vertebrales parecen tener un papel
muy importante, los reflejos patológicos que parten del cuerno anterior de la
medula hace sinapsis en un ganglio y tienen otro encaminamiento por el cuerno
anterior sin hacer sinapsis.

DISFUNCIONES BRONCO PULMONARES


INERVACIÓN:
Parasimpática: neumogástrico.
Ortosimpática: plexo pulmonar C7 a D5. Incluye ganglio estrellado.
SIGNOS CLÍNICOS
Asma.
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Bronquitis.
Catarro de repetición.
Sensación de opresión toráxica.
Dolores pleurales.
Sujeto ansioso y depresivo.
DOLORES REFERIDOS
Hombro parte posterior (periartritis escapulohumeral).
Cervicalgias bajas C5 C6 C7.
DISFUNCIONES VERTEBRALES
C6 a D3 D4.
Liberar 1° costilla si está fijada para liberar el ganglio estrellado.
DERMALGIAS REFLEJAS
Punto a nivel del manubrio esternal y 2° 3° costilla derecha hacia el esternón.
TÉCNICAS RECOMENDADAS
Liberar diafragma y costillas.
Conjunto tórax.
Equilibración funcional de cada hemitórax.

DISFUNCIONES CARDIACAS
INERVACIÓN
Parasimpática: neumogástrico.
Ortosimpática: nervio cardiaco superior que viene del ganglio cervical superior,
medio del ganglio cervical medio, inferior del ganglio estrellado y D1 D2 D3.
SIGNOS CLÍNICOS
Taquicardia.
Bradicardia.
HTA o hipotensión.
Opresión toráxica.
Dolor precordial.
DOLOR REFERIDO
Dorsalgia.
Periartritis escapulohumeral a la izquierda (tendinitis porción larga bíceps).
Dolor proyectado sobre todo en el esfuerzo a la zona cervico torácica izquierda.
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DIFUNCIONES VERTEBRALES
C1, C2, C7 a D3.
DERMALGIAS REFLEJAS
A nivel pectoral izquierdo, tercio interno a nivel del esternón.
Espacio intercostal 4° 5°.
ZONA NEUROMUSCULAR
Lado izquierdo partiendo de una D1 D2 irradiado hasta D10, banda oblicua, afuera
y abajo.
TÉCNICAS RECOMENDADAS
Equilibración del diafragma escapular.
Equilibración del mediastino.
Técnicas craneales.

DISFUNCIONES ESTOMACALES Y DUODENALES


La innervación es del neumogástrico X, para el parasimpatico y gran esplácnico
mayor a nivel de D5, D6 y D7 para el ortosimpático.
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SIGNOS CLÍNICOS
Gastritis.
Perfil ansioso.
Reflejo gástro esofágico.
Epigastrio anudado.
Dificultades asociadas a la digestión.
Halitosis.
DOLORES REFERIDOS
Dorsalgias a nivel de D5 y D6.
Cefaleas localizadas en el vértex.
Dolores en la parte inferior izquierda de la parrilla costal.
Cervicalgias en relación con el diafragma.
DISFUNCIONES VERTEBRALES
Liberar grupo vertebral D4-D8 (D5 + + + ).
ZONAS CONJUNTIVAS REFLEJAS
Parte inferior dorsal alta, parte del omóplato izquierdo y baja zona dorsal.
Zona de la dermalgia refleja debajo del apéndice xifoides en el epigastrio.
TÉCNICAS ACONSEJADAS
Para la hernia de hiato.
Lift del estómago.
Técnicas funcionales.
Liberación del diafragma.
Puntos Trigger para disminuir el dolor de la contractura.
DISFUNCIONES INTESTINALES
INERVACIÓN
Parasimpática: neumogástrico (pélvico S1 y S2).
Ortosimpática: esplácnico mayor D9, D10, D11 yD12, mesentérico inferior, L1 y
L2.
SIGNOS CLÍNICOS
Estreñimiento, diarreas, colitis; adelgazamiento, aumentó de peso.
ESTREÑIMIENTO
o Es un ralentecimiento del tránsito intestinal, sin detención de gas, ni
materias.
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o Etiología:
􀂃 Desde el punto de vista orgánico puede haber: obstáculos, tumores,
bridas, adherencias, anomalías, congénitas, pólipos. Alteración de
la motricidad, normalmente por insuficiencia tiroidea o por toma de
calmantes.
􀂃 Funcional: De origen espasmódico, el hiperperistalismo obstaculiza
la progresión del bolo fecal, la detención se acompaña de una
deshidratación de las materias y por ello el deslizamiento es menor.
o Síntomas:
􀂃 Dolor abdominal.
􀂃 Meteorismo.
􀂃 Somnolencia.
􀂃 Palpitaciones.
􀂃 Migrañas.
o Diagnóstico diferencial:
􀂃 Pólipos.
􀂃 Divertículos.
􀂃 Cáncer.
􀂃 Hemorroides.
COLON IRRITABLE
o Fisiopatología:
􀂃 Concierne a todo el tubo digestivo. El peristaltismo no está
sincronizado. La concentración de las fibras musculares lisas es de
frecuencia e intensidad variable. La hipertonía provoca una molestia
dolorosa, y estas alteraciones de las fibras musculares lisas provocan
alteraciones del tránsito con alternancia diarrea estreñimiento.
􀂃 Hay presencia de moco en las heces debido a la hiperactividad de
células falciformes. Se encuentra muy frecuentemente stress en los
antecedentes (depresión, afección psicológica).
o Semiología:
􀂃 Cronicidad de los síntomas a pesar del buen estado general
observado.
􀂃 Hay 3 signos fundamentales:
1. Colitis espasmódica, dolores abdominales asociadas a estreñimiento.
2. Diarreas neurotónicas indoloras, hay hipersecreción de moco, agua y
electrolitos.
3. Alternancia de diarrea y estreñimiento. El dolor abdominal baja al
sujetarse los intestinos.
􀂃 Cefaleas. Sudoración. Oleadas de calor vasomotriz. Palpitaciones.
Náuseas. Vómitos.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Infección ulcerosa.
Diabetes.
Intolerancia medicamentosa intoxicación alimentaría.
Cáncer digestivo.
En las patologías funcionales los exámenes de laboratorio son normales.
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DOLORES REFERIDOS
A menudo esta asociada una periartritis escapulohumeral y una epicondilitis.
Cefaleas froto occipitales o parietoescamosa.
Contracturas y dolores del borde interno de lo s omóplatos y en el psoas.
Contractura del cuadrado lumbar lumbalgias y episodios del lumbago.
Cervicalgias.
Dolores de ATM.
Dorsalgias bajas.
DERMALGIAS REFLEJAS
Dos bordes oblicuos que parten de S2-S4 y van al tronco mayor por la parte
posterior.
Borde externo abdominales y región umbilical.
TÉCNICAS ACONSEJADAS
Neuromuscular.
Neurovasculares.
Equilibración funcional.
Puntos Trigger.

DISFUNCIONES HEPATOBILIARES
INERVACIÓN
Parasimpática: neumogástrico.
Ortosimpática: esplácnico mayor D6, D7, D8 y D9.
SÍNDROME HEPATOVESICULAR
Etiología:
o Hipotonía de las paredes de la vesícula biliar.
o Obstrucción parcial de las VÍAS biliares.
o Espasmo del duodeno y esfínter de Oddi.
Semiología:
o Sensibilidad del hígado y de la vesícula biliar.
o Prurito con erupción cutáneo.
o Anorexia.
o Rechazo a los cigarrillos.
o Vómitos de bilis.
o Diarreas.
o Ligera ictericia.
o Astenotopia.
o Vértigos con vista poco clara.
o Dolor en hipocondrio derecho.
o Lengua cargada y amarillenta.
Diagnóstico diferencial:
o Hepatitis viral.
• Vómito cuando come algo.
• Cáncer de VÍAS biliares.
• Cirrosis.
• Intolerancia medicamentosa.
SÍNDROME HEMORROIDAL
Las hemorroides sobrevienen en una paciente fatigado, presentando la asociación
de una estenosis portal, asociado a una ptosis mesentérica del sigmoides.
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Semiología:
o Lengua pastosa.
o Náuseas.
o Alternancia de diarreas y estreñimiento.
o Estómago e intestino delicados.
o Predisposición a las intolerancias hepáticas.
DOLORES FEFERIDOS
Interescapular, contracturas de romboides.
Cervicalgias bajas con contractura del trapecio derecho.
Contractura del bíceps braquial.
Seudo periartritis escapulohumeral derecha.
Calcificación del manguito de las rotaciones en relación con el colédoco.
Epicondilitis en relación con el esfínter de Oddi.
Cefaleas y migrañas temporales y suboccipitales.
Dolores en la sutura occipito mastoides derecha.
DISFUNCIONES VERTEBRALES
Hígado: D8.
Vesícula biliar D4 D9.
DERMALGIA REFLEJA
Zona dolorosa subcostal derecha, más hígado y más hacía el apéndice xifoides
por la vesícula.
ZONA NEUROMUSCULAR
Dolor en el dorso lumbar derecho, punto de omóplato y dorso lumbar.
TÉCNICAS RECOMENDADAS
Sigmoides Lift en caso de hemorroides.
Bombeo hígado.
Liberación duodeno y esfínter Oddi.
Diafragma.

DISFUNCIONES RENALES
SIGNOS CLÍNICOS
Párpados inferiores inflamados.
Cólicos nefríticos, cistitis por infección urinaria que llega al riñón.
Edemas de tobillos bilateral.
HTA.
Dolor de la fosa lumbar y región inguinal.
Puntos reflejos y renales dolorosos al palpar.
DOLORES REFERIDOS
Psoitis.
Lumbalgias tóraco lumbares.
Cruralgias, ciáticas.
Seudo artritis de cadera.
Tendinitis del Aquiles.
INERVACIÓN
Parasimpático: neumogástrico.
Ortosimpático: plexo aórtico-renal D10, D11, D12 y L1.
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DISFUNCIONES VERTEBRALES
Grupo D10 y L2 (D12 L1).
DERMALGIA REFLEJA
Parte anterior y externa de la 10° costilla a ambos lados.
ZONAS NEUROMUSCULAR
Desde D10 D12 bajan dos bordes oblicuos hacia los costados, hacia fuera,
posterior.
TÉCNICAS RECOMENDADAS
Diafragma.
Psoas.
Técnicas renales.
Costillas bajas.
Beber mucha agua.
DISFUNCIONES VESICALES
INERVACIÓN
Parasimpática: plexo pélvico (S2-S3).
Ortosimpática: plexo vesical (D10 D11 D12 L1).
SIGNOS CLÍNICOS
Cistitis.
Anuria.
Dolores suprapúbicos (bajo vientre).
DOLORES REFERIDOS
Ciatalgias.
Dolores en el dermatoma D12 L1 que irradia al pliegue inguinal y a la cara post
interna de los muslos y nalgas.
Lumbalgias.
DISFUNCIONES VERTEBRALES
D10 y D11.
L5 sacro + + +.
Pelvis menor.
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DERMALGIAS REFLEJAS
Punto doloroso al palpar encima de la sínfisis púbica.
ZONA NEUROMUSCULAR
Cóccix y sacro.
TÉCNICAS RECOMENDADAS
Lift de la vejiga.
Equilibración del perine. Después de haber reequilibrado pelvis.
Técnicas por vía vaginal.

DISFUNCIONES GINECOLÓGICAS
INERVACIÓN
Parasimpático pélvico S2 y ortosimpático D10 D11 D12 L1.
SIGNOS CLÍNICOS
Las alteraciones funcionales ginecológicas se acompañan generalmente de
cefaleas o migrañas. En las congestiones pélvicas el papel de los intestinos es
fundamental.
AMENORREA SECUNDARIA
Etiología:
o Cirrosis.
o Insuficiencia tiroidea.
o Quiste ovárico.
o Disfunción hipotálamo-hipofisiaria.
o Desequilibrio entre las secreciones de foliculina y estrógenos.
o Causas funcionales, lesiones craneales, lumbares, pelvis, sacro y útero a
nivel ligamentoso.
Semiología:
o Sensación de congestión de los senos.
o Dolores en pezones asociados a dolores abdominales.
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o Aumento de peso.
o Cefaleas matinales.
o Alteración del carácter.
o Astenia.
o Alteraciones digestivas.
o La llegada de la regla hace desaparecer los síntomas.
DISMENORREAS
Etiología:
o Desequilibrio entre las secreciones de estrógenos y progesterona.
o Lesiones uterinas.
o Espasmos uterinos con desequilibrio del parasimpático pélvico.Causas
infecciosas.
o Causas psicógenas.
o Fijaciones tóraco lumbares.
o Lesiones craneales.
o Disfunciones intestinales.
Semiología:
o Dolor del bajo vientre.
o Reglas irregulares tanto en frecuencia como en cantidad.
o Cefaleas.
o Lumbalgias.
o Dolores de senos y bajo vientre.
o Náuseas.
o Estreñimiento/diarrea.
SÍNDROME MENOPÁUSICO
Mecanismo:
o Disminución de sensibilidad en las gónadas, estímulos que provocan una
disminución del número de ovulaciones en una primera fase y después una
desaparición de los folículos que pasan a cuerpo amarillo, los ovarios
involucionan. La ante hipófisis reacciona subiendo la secreción de FSH que
es responsable de las alteraciones que presenta el paciente.
Semiología:
o Detención de la regla.
o Oleadas de calor vasomotores.
o Agujetas.
o Vértigos.
o Aumento de peso.
o Osteoporosis.
3º AÑO
ESCUELA DE OSTEOPATÍA DE MADRID – Copyright: F.RICARD
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o Modificación de los caracteres sexuales secundarios.
o Modificación del carácter.
El tratamiento médico en la fase premenopausia, se dan estrógenos para
detener la secreción de FSH.
DOLORES REFERIDOS
Migrañas occipitales o frontales.
Hiperestesias de los senos.
Tensión inguinal en forma de slip.
Dolores del vientre.
Lumbo sacralgia que irradian a las nalgas y parte posterior de muslos.
Dolor en cara interna de las rodillas.
DISFUNCIONES VERTEBRALES
D8 - D9 ovarios.
D9 - L1 útero.
L5 y sacro.
ZONA NEUROMUSCULAR
Dolor en banda: cinturón bajo, parte alta pelvis.
TÉCNICAS RECOMENDADAS
Técnicas craneales.
Equilibración funcional del periné.
Liberación lumbar y pelvis.
Liberación de intestinos.
Técnica intra-vaginales para útero y ovarios.
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TRATAMENTO NEUROVEGETATIVO OSTEOPATICO


Objetivo de inibir ou estimular o sistema simpático ou parassimpático, regularizar os influxos inter-
hemisféricos, reequilibrar o eixo hipotálamo-hipotalâmico, suprimir as restrições fasciais geradoras
das lesões estruturais e estase circulatória que causa anoxia e anabolismo dos tecidos orgânicos,
tratar o nível local do metâmero e os órgãos em disfunção.

1. Nível Crânio-Sacro
a. Correção do bloqueio inter-hemisférico
- a manipulação de C0-C1 e C1-C1 libera a passagem de influxos inter-hemisféricos
- a foice do cérebro e a sutura sagital tem uma ação imediatamente sobre os
influxos do corpo caloso
b. Liberação da Sincondrose Esfonobasilar
- a compressão da SEB implica em simpaticotonia por inibição parassimpática
c. Liberação do sacro
- bloqueio do sacro implica numa simpaticotonia por inibição parassimpática
- percussões diretas provocam uma estimulação parassimpática (intestino preso)
d. Equilíbrio da SEB
- lesões em flexão provocam parassimpaticotonia
- lesões em extensão provocam simpaticotonia
e. Harmonização do eixo hipotálamo-hipofisário
- liberação da SEB, o equilíbrio da tenda do cérebro e sobretudo a foice do cérebro
f. Liberação do forame Magno e do forame rasgado posterior
- do forame rasgado saem os nervos PS IX, X e XI que regulam toda a atividade de
tonicidade PS das vísceras tóraco-abdominais
2. Nível Ganglionar
a. Equilíbrio do Gânglio de Ribes
- em casos de PS geral, estimulação por percussões entre a sutura coronal e
vertebral
b. Gânglio Esfenopalatino
- características PS (aumento lacrimal, muco – núcleo mucolacrimonasal)

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